quarta-feira, 1 de agosto de 2012

BNDES CORTA TAXA DE JUROS DE CARTÃO DO BANCO


O BNDES reduz de 0,97% para 0,91% ao mês a taxa de juros do cartão do banco a partir de amanhã.
O novo percentual é a menor taxa de juros dessa linha de financiamento desde que foi aberta em 2003.
O primeiro corte da taxa do banco estatal desde outubro de 2011 ocorre três meses depois da pressão do governo federal pela redução de juros no financiamento bancário.
A queda da taxa do cartão BNDES ocorreu devido à diminuição de 0,5% da TJLP (6% para 5,5% ao ano), ocorrida em junho, que é uma das variáveis utilizadas para o cálculo da taxa de juros do cartão do banco de fomento, de acordo com Vitor Hugo Ribeiro, do departamento de operações de internet do BNDES.
"A taxa já estava no piso. Ela é calculada todo dia 21 e passa a valer no mês seguinte", diz Ribeiro.
A previsão de desembolsos para este ano é de R$ 11 bilhões. No primeiro semestre deste ano, o cartão cresceu 49%, em volume de recursos desembolsados, ante igual período de 2011.
O cartão BNDES é usado por micro, pequenas e médias empresas para financiamento de produtos de fornecedores previamente credenciados no site da instituição.
O prazo de pagamento varia de três a 48 meses.
O ticket médio das operações é de aproximadamente R$ 15 mil.

NÚMEROS

0,97% era a taxa de juros do cartão BNDES até ontem

0,91% é a nova taxa, em vigor a partir de hoje

R$ 11 bilhões devem ser desembolsados em financiamentos em 2012

R$ 4,5 bilhões em financiamentos foram aprovados entre janeiro e julho deste ano

49% foi o crescimento no volume de recursos desembolsados no primeiro semestre deste ano, ante mesmo período de 2011

(Fonte : Col. Mercado Aberto / Jornal Folha de S. Paulo - imagem divulgação)

GRUPO DE TRABALHO QUER ACELERAR VOTAÇÃO DO FIM DA MULTA DO FGTS PARA EMPRESAS


Deputados da Câmara de Negociação sobre Desenvolvimento Econômico e Social vão pedir pressa, ao presidente Marco Maia, para pôr em votação no Plenário o fim da multa de 10% que as empresas pagam ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em caso de demissão sem justa causa (PLP 46/11). Eles acreditam que a proposta é consensual e pode ser aprovada antes das eleições municipais.
O parecer do deputado Roberto Santiago (PSD-SP) ao projeto de lei complementar que extingue a multa foi aprovado em julho pela Câmara de Negociação, um grupo de trabalho criado para discutir propostas que interessam à classe trabalhadora e aos empresários, e agilizar sua votação.
Hoje, quando a empresa demite o empregado, ela paga 40% sobre o valor devido do FGTS ao trabalhador e outros 10% para o FGTS. Essa contribuição de 10% foi criada em 2001 para pagar parte das despesas do governo com o ressarcimento aos trabalhadores pelas perdas nas contas do FGTS pelos Planos Verão e Collor 1, em 1989 e 1990 (LC 110/01).
A mesma lei que criou a contribuição para os empresários também estabeleceu uma alíquota de 0,5% para os trabalhadores. Embora ambas as contribuições tenham sido instituídas em caráter temporário, a dos trabalhadores teve seu prazo de exigibilidade fixado em 60 meses. Já a dos empresários ainda permanece em vigor.
Para o deputado Roberto Santiago, a contribuição precisa ser extinta porque já cumpriu o seu papel. "Há um consenso, inclusive na própria Caixa Econômica Federal, que já fez um parecer no ano passado sobre o tema, dizendo que não tinha mais o porquê dessa cobrança, e também acompanhando o que vem fazendo o governo, no sentido de desonerar as empresas, desonerar a folha de pagamento, passar, por exemplo, a cobrança de INSS para o faturamento das empresas.”
Santiago acrescenta que também dessa linha de desoneração, para que as empresas possam ter menores custos no País, há um certo consenso de que é preciso terminar com essa multa de 10% a mais.

CUSTO MENOR

Segundo o gerente-executivo de Relação do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Emerson Casali, a extinção da multa representaria um custo a menos para as empresas em torno de R$ 2,5 bilhões por ano, o que poderia ser revertido em favor dos trabalhadores.
Na opinião de Casali, toda vez que se reduz o custo do trabalho, estimula-se a geração de empregos. “Hoje é uma preocupação mundial a criação de empregos e a redução do custo do trabalho. Um grande desafio do Brasil é promover a redução do custo do trabalho, para não perder a competitividade, não exportar empregos. Diante disso, é preciso encontrar pontos onde se possa desonerar o trabalho, sem que isso signifique prejuízo ao trabalhador."
Ao todo, calcula-se que o ressarcimento ao FGTS tenha custado R$ 55 bilhões. A maior parte, relativa aos trabalhadores que fizeram acordo com a Caixa Econômica Federal, terminou de ser paga em janeiro de 2007.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

UM BOM LEGADO


Salvador, quem diria, vive hoje em ritmo acelerado. Motivo: a preparação para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Até dezembro, deve ficar pronta a Arena Fonte Nova, um estádio monumental com capacidade para cerca de 55 mil espectadores, localizado na região central da cidade, cuja construção envolve diretamente mais de três mil trabalhadores, e que deve consumir perto de R$ 600 milhões. O novo estádio vai subindo a todo vapor, nas proximidades do histórico Dique do Tororó, construído pelos holandeses no século XVIII, com um espelho d'água de cerca de 110 mil m2.
Mas a grande preocupação dos agentes envolvidos na realização do evento (governo, empresários, urbanistas, arquitetos e representantes de entidades de classe e associações comunitárias) é assegurar que o legado de programas e megaprojetos seja permanente, favorecendo uma população de mais de 2,6 milhões de pessoas das quais 30,7% ainda vivem abaixo do nível de pobreza. A ideia é que os jogos estimulem desenvolvimento, com inclusão social, na infraestrutura e mobilidade urbana, valorização cultural e na qualificação profissional.
"Temos duas copas em disputa - a do espetáculo e a do legado. A copa do espetáculo exige prover tudo o que a Fifa nos impõe para que sejamos cidade-sede. A copa do legado, o Estado tem que liderar e protagonizar. Ganhar a copa do espetáculo não depende da gente, mas da Seleção Brasileira de Futebol. Ganhar a copa do legado é obrigação do Estado. Precisamos deixar internalizadas para a população obras que permaneçam", afirma Ney Campello, secretário estadual de assuntos para a Copa do Mundo da Fifa.
Trata-se de uma oportunidade única para a Bahia. Afinal, a expectativa é que o Programa Copa 2014 na Bahia represente um investimento total, público e privado, em torno de R$ 5 bilhões. Segundo José Sérgio Gabrielli, secretário estadual do Planejamento, somente na área de responsabilidade do governo da Bahia, o valor dos projetos relacionados a mobilidade urbana e acessibilidade, requalificação do turismo, fortalecimento da cultura local e obras de infraestrutura está estimado em R$ 1,9 bilhão.
Muitas iniciativas visam a requalificação dos espaços públicos e ligação do centro histórico à Fonte Nova, intervenções nas áreas de saúde, segurança e modernização da infraestrutura de telecomunicações e utilização de redes para instalação de câmaras de monitoramento para segurança e trânsito
O principal investimento, porém, é no estádio de futebol, estimado em R$ 591 milhões. É uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo do Estado da Bahia e a Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), concessionária formada pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos e OAS. O projeto arquitetônico foi inspirado na AWD-Arena, de Hannover, um dos estádios da Copa de 2006 na Alemanha, mas o desenho preserva o formato clássico do velho estádio: a ferradura com abertura para o Dique do Tororó. A gestão é inspirada no modelo multiuso de sucesso na Europa, desenvolvido pela Amsterdam Arena, consultora do projeto da Arena Fonte Nova.
Mais do que um estádio de futebol, a arena deverá sediar grandes shows nacionais e internacionais, além de operar como um espaço cultural, de negócios, entretenimento e gastronomia. Terá dois restaurantes panorâmicos, museu, elevadores inteligentes, quiosques e assentos cobertos.
Até junho, foram gerados mais de 3,3 mil empregos na construção e o nível de execução da obra está acima de 64%, assegurando o término do empreendimento no prazo, em dezembro. Ou seja, estará disponível para a realização dos jogos da Copa das Confederações, em junho de 2013.
Há outros projetos prioritários. É o caso do Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, responsável por um movimento de 8,4 milhões de pessoas em 2011. Serão investidos cerca de R$ 100 milhões na reforma e adequação do terminal de passageiros, ampliação do pátio de aeronaves e construção da torre de controle.
As obras já foram iniciadas e a previsão da Infraero é que tudo esteja concluído entre setembro e dezembro de 2013. Faz parte também das prioridades a construção do novo terminal marítimo de cruzeiros turísticos de Salvador. O investimento é de R$ 30 milhões, recursos sob a responsabilidade da Companhia de Docas do Estado da Bahia (Codeba) e Secretaria Especial de Portos. Prevê a construção de nova área de embarque e desembarque, centro gastronômico, área de convivência e 5,6 mil m2 de área de estacionamento. As obras foram iniciadas em junho e deverão estar concluídas em meados do ano que vem.
O aspecto socioambiental permeia todas as atividades relacionadas com as obras. Isso vai desde os programas de inclusão social desenvolvidos para incorporar ex-moradores de rua e ex-presidiários à mão de obra encarregada de construir a arena, aos critérios de construção de um "estádio verde". "Fizemos roupas e sacolas com as roupas utilizadas pelos operários, e mais de dois mil suvenires com os resíduos dos escombros do estádio demolido, que estão sendo doados às obras sociais da Irmã Dulce", relata Campello. "Além disso, temos projetos para revitalizar o entorno e as encostas da Fonte Nova para beneficiar a população local. E estamos trabalhando com grande preocupação com a sustentabilidade, no reaproveitamento de água, melhor uso da energia e do material demolido na própria obra", informa.
Dificuldades e obstáculos, sem dúvida, existem. O maior deles, aponta Campello, é a questão da mobilidade urbana. Razões para essa preocupação: o principal investimento nesse setor não ficará pronto operacionalmente para a Copa. É a alternativa metroviária, o Sistema Salvador-Lauro de Freitas, que será executado no modelo de PPP, com investimentos estimados em R$ 3,6 bilhões, recursos do Orçamento Geral da União e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade).
A etapa 1, Acesso Norte-Pirajá, com 5,6 quilômetros de extensão, com três estações, está praticamente pronta. O trabalho agora é de implementação da linha 2, Salvador-Lauro de Freitas, com 24,2 quilômetros e 13 estações, previsto para 36 meses, mas que ainda assim não deve aliviar totalmente os constantes engarrafamentos em Salvador.
Outro grande desafio é o da qualificação profissional. A previsão é que durante todo o período da Copa as diversas frentes de atividades abram um total de 50 mil empregos. "Todos estão preocupados e o tempo para qualificar é muito curto", indica Nilton Vasconcelos, secretário estadual do Trabalho. A situação é dramática, segundo ele. "Temos a segunda obra mais avançada de construção do estádio no Brasil, mas pouca gente qualificada. Não é apenas uma questão de qualificação técnica, envolve paradigmas culturais, dificuldade entre hospitalidade e eficiência, o que, em Salvador, se confunde muito. É preciso que toda a sociedade participe no sentido de mudar esse panorama", afirma.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

MUNICÍPIOS QUEREM GANHAR VISIBILIDADE


O governo baiano aproveita o grande evento esportivo para promover desenvolvimento em todas as regiões do Estado. Mais visibilidade é o mínimo o que os municípios baianos esperam ter. Em Mata de São João, por exemplo, no litoral norte da Bahia, onde está instalado o complexo turístico de Sauípe, a 80 quilômetros de Salvador, a expectativa é altíssima. Ali, entre novembro e dezembro de 2013, a Fifa vai realizar a cerimônia de sorteio que vai definir os grupos, datas e horários dos jogos das seleções dos países que vão participar da Copa de 2014.
"Trata-se do evento mais importante depois da abertura e da final da Copa, que será acompanhado por rádio e televisão por milhões de pessoas no mundo inteiro. Pelo menos cinco mil pessoas devem comparecer ao sorteio, 1,5 mil das quais convidados da Fifa que vão se hospedar no complexo de Sauípe. Isso vai trazer grande visibilidade ao município e estimular ainda mais o turismo ao litoral baiano", destaca Marco Costa, coordenador de relações internacionais e esportivas da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014.
A escolha não caiu do céu, segundo Costa. "Esse é o resultado de muito esforço e perseverança no sentido de integrar os diversos municípios da Bahia com os dois eventos programados pela Fifa, a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo em 2014", afirma. O governo estadual tem várias iniciativas nesse sentido. Uma delas, denominada "Interiorização da Copa na Bahia", informa o dirigente da Secopa, pretende despertar os diversos municípios para o megaevento da Copa, convocando representantes dos vários setores das cidades a aproveitarem o momento dos jogos para criar novas oportunidades de negócios.
O programa tem duas vertentes: estimular as cidades indutoras do turismo e apoiar cidades com potencial para ser centro de treinamento de seleções, que são os locais selecionados pela Fifa para o período da chamada "concentração" - a fase dos preparativos que antecedem a realização dos jogos.
O esforço de interiorização da Copa na Bahia, de acordo com a Secopa, passa também pela realização de vários fóruns regionais visando envolver prefeitos, empresários e representantes da sociedade civil a respeito das oportunidades que se abrem para os municípios baianos.
Mais de mil pessoas já participaram dos encontros regionais promovidos pelo programa de interiorização, com participação de empresários, representantes de prefeituras e do Estado, com o objetivo de conhecer o que pode surgir para a indústria, comércio e serviços com o evento.
Alguns municípios, como Morro de São Paulo, por exemplo, não terão centros de treinamento, mas fazem parte do programa de interiorização, recebendo fóruns regionais.
A intenção do governo, segundo Marco Costa, é prestar assistência técnica em várias frentes, entre elas: captação de recursos financeiros para a promoção de investimentos vinculados à Copa do Mundo; organização de eventos do tipo Fan Fests (que são organizados pela Fifa durante os jogos), ou outros, sempre vinculados à competição esportiva; oferta de vagas em programas de capacitação e de preparação e treinamento de voluntários; apoio na implementação de centros de treinamento; promoção do turismo regional; acessibilidade; divulgação de portfólios municipais no exterior; e medidas de segurança e saúde.
"A Copa precisa ser geradora de oportunidades a todos os municípios baianos através de Centro de Treinamento de Seleções, para sediar treinos, hospedar seleções, recepcionar turistas, formação de voluntariado e qualificação profissional", afirma Ney Campello, secretário estadual da Copa.
Para isso, o governo contará também com o apoio do Sebrae, que, a exemplo do que já vem realizando em Salvador, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, vai conduzir um estudo para mapear as oportunidades para a Copa de 2014 no município de Porto Seguro, no sul do Estado.
No caso de Sauípe, a perspectiva é de novos investimentos na região para ampliar o turismo. Com 5,5 mil leitos, distribuídos em cinco hotéis, três pousadas, Costa do Sauípe é hoje um dos maiores complexos turísticos do Brasil, e também sede dos principais eventos corporativos internacionais que ocorrem na Bahia. Mas para receber o sorteio da Copa 2014 adequadamente, o complexo vai ser adaptado e ganhar um centro de convenções.
Os investimentos para ajustar o espaço, que serão feitos pelo setor privado, em parceria com o governo do Estado, estão estimados em R$ 4 milhões. "Será criada uma tenda provisória, com cerca de seis mil metros quadrados, para 2,2 mil pessoas, para a realização do sorteio", destaca.
A mobilização em torno da Copa envolve todas as regiões do Estado, segundo Costa. Vitória da Conquista, distante 500 quilômetros de Salvador, considerada a terceira maior cidade do Estado e do interior do Nordeste, com 310 mil habitantes, criou um movimento "Sou mais Conquista em 2014". Mas algumas cidades precisam realmente de melhoria para conquistar mais espaço, tanto no campo de negócios, como no plano turístico, avaliam os gestores da Secopa.
A expansão dos aeroportos, por exemplo, é considerada um elemento vital para a expansão do desenvolvimento.
Os aeroportos de Feira de Santana, Lençóis, Teixeira de Feitas e Barreiras estão nesse processo e passam por obras de adequação e ampliação. Aliás, já existe até um programa entre a Secretaria de Turismo e a Bahiatur para que as linhas regionais de aviação possam transitar mais frequentemente com os passageiros para conhecer os centros municipais de turismo.
A Trip e a Passaredo já têm rotas para Lençóis, e esperam a conclusão de obras nos aeroportos de Teixeira de Freitas e Barreiras para começar a operar com voos nos dois municípios. E Feira de Santana também deve ter voos regulares da Trip a partir do ano que vem.
Para os empresários, portanto, o programa de interiorização é bem vindo. "É preciso construir na Bahia agendas positivas e aproveitar a Copa do Mundo para aquecer mais a economia baiana, estimular a nossa sociedade no caminho da sustentabilidade e desenvolver as cadeias produtivas do Estado, tanto a que está ligada ao turismo quanto nos demais segmentos", comenta Luiz Caetano, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB).

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

MOBILIDADE URBANA: GOVERNO ATUALIZA MATRIZ E INVESTIMENTO SOBE R$ 698 MI


Dezesseis das 51 obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014 foram modificadas na Matriz de Responsabilidades, documento de referência assinado pelo governo em janeiro de 2010 que define os investimentos na preparação do Mundial. A atualização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Entre as 16 mudanças, 13 foram nos valores das obras. Em comparação com a última atualização de mobilidade feita na Matriz, em abril, o investimento total no setor passou de R$ 11,35 bilhões para R$ 12,05 bilhões - crescimento de mais de 6%.
Ao todo, o aumento em mobilidade urbana foi de R$ 698 milhões. O valor investido pelo governo federal, por meio de financiamento, permanece o mesmo: R$ 7,38 bilhões. No entanto, os investimentos dos governos locais (estaduais e municipais) subiram de R$ 3,96 bilhões para R$ 4,66 bilhões.
A cidade com o maior número de alterações foi Porto Alegre. Das 10 obras de mobilidade urbana previstas na Matriz para a capital gaúcha, oito sofreram mudanças no valor em comparação com o documento de abril. O investimento do governo local no setor passou de R$ 65,8 milhões para R$ 381,1 milhões.
Além das alterações nos custos, as obras de mobilidade em Porto Alegre também sofreram modificações nos prazos de entrega. As oito obras previstas inicialmente para ficarem prontas em dezembro de 2013 agora contam com previsão de conclusão para maio de 2014, apenas um mês antes do início da Copa do Mundo.
Já a obra com maior alteração no valor em relação a Matriz de abril foi a Transcarioca, no Rio de Janeiro. O custo do BRT (Bus Rapid Transit) que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão passou de R$ 1,61 bilhão para R$ 1,88 bilhão - aumento de R$ 271 milhões. O governo local será responsável por arcar com a diferença.
Além das mudanças nas obras de Porto Alegre e do Rio de Janeiro, também foram modificadas na Matriz três intervenções de mobilidade urbana em Belo Horizonte, duas em Curitiba, uma em Cuiabá e uma em Manaus.

(Fonte : Globo Esporte)

PARTE DA INFRAESTRUTURA NÃO ESTARÁ PRONTA PARA COPA DE 2014, DIZ ALDO


O Brasil não terá concluído toda a infraestrutura quando sediar a Copa do Mundo de 2014, mas o país estará em condições de receber centenas de milhares de visitantes para o torneio, disse nesta terça-feira o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Em Londres para as Olimpíadas, Aldo disse que está conversando com patrocinadores e organizadores locais para garantir que os povos indígenas e os pobres não fiquem de fora da Copa no país que já venceu o torneio cinco vezes.
O Brasil sediará os dois maiores eventos do mundo esportivo em um intervalo de dois anos: o Rio de Janeiro será a sede das Olimpíadas em 2016.
"Faremos tudo para garantir que as pessoas que venham à Copa do Mundo tenham uma garantia de segurança, de conforto, de mobilidade dentro dessas 12 cidades sede", disse Aldo à Reuters, falando com a ajuda de um intérprete.
"Parte da infraestrutura não estará completamente pronta porque esse é um processo em andamento. Continuamos construindo o país", acrescentou.
Um relatório do Ministério do Esporte publicado em maio informou que 41 dos 101 projetos ligados à Copa do Mundo ainda não saíram do papel. A preocupação é de que aeroportos, rodovias e outros esquemas de trânsito façam face às multidões.
Aldo afirmou que a empresa francesa Accor está investindo 2,5 bilhões de dólares na construção de hotéis no Brasil até 2015, acrescentando que haverá lugar para todos os torcedores brasileiros e estrangeiros nas cidades sede.
Assumindo o cargo no ano passado, ele afirmou que a cúpula ambiental Rio+20 ocorrida recentemente no Rio de Janeiro mostrou que a cidade pode lidar com eventos de grande escala.

LUGAR PARA OS POBRES

Apesar de sua emergência como uma potência econômica, o Brasil permanece sendo um país onde há uma grande diferença entre ricos e pobres.
Aldo afirmou que é vital que a população diversa do país tenha acesso às partidas da Copa do Mundo, e que os ingressos não sejam monopolizados pela classe média e pelos clientes corporativos.
"Eu já coloquei essa questão com os organizadores, com os patrocinadores; assim, uma solução adequada pode ser encontrada para que essas pessoas possam de fato ter acesso aos estádios", afirmou.
"Em outras palavras, as partes mais pobres da população também têm de participar dessa grande festa. Eles não podem ser excluídos do banquete que será a Copa do Mundo de Futebol."
Aldo rebateu as críticas de que alguns dos estádios virarão um elefante branco após o fim do torneio porque estão em cidades sem times grandes.
"Os estádios não serão usados apenas para a Copa do Mundo", disse. "A maioria dos estádios novos em construção tem propósitos múltiplos, assim o lugar será usado para outros eventos."
Ele fez um paralelo com Wembley, sede da seleção inglesa de futebol e local para finais de torneios anuais.
"Em Londres, você tem um exemplo muito bom, o belo Wembley Stadium, que não tem muitas partidas de futebol durante o ano, mas vive de eventos."

(Fonte : Reuters)

PLANO DE SP PARA COPA 2014 PRIVILEGIA TRANSPORTE PÚBLICO E QUER EVITAR CARROS


O Plano de Mobilidade de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014, que será divulgado em outubro deste ano, prevê que 80% dos deslocamentos de espectadores para os jogos do torneio seja feito por transporte público. A região do Itaquerão, futuro estádio do Corinthians, em que será realizado o duelo de abertura do Mundial, não deverá ter incentivos para a construção de estacionamentos.
"O torcedor não será incentivado a ir de carro. Não haverá estacionamentos na região, somente carros credenciados poderão ir ao estádio", afirmou a coordenadora executiva do Comitê Paulista da Copa, Raquel Verdanacci. Ela ressaltou que as redes do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que atendem a região do Itaquerão, na zona leste de São Paulo, são suficientes para a demanda determinada pela Fifa (Federeção Internacional de Futebol e Associados) para o Mundial.
"As condições mínimas determinadas pela federação, que é a de ter um sistema de transporte que leve ao menos 50 mil passageiros por hora em um sentido, já estão atingidas com o metrô e a CPTM, que atingem a marca de cerca de 100 mil passageiros por hora no sentido", disse Raquel Verdanacci.
Assim mesmo, a coordenadora revelou que estão sendo feitos testes para assegurar que não haverá sobrecarga do sistema em dias de jogos, além de melhoras nas instalações das linhas. Ela citou três áreas onde serão feitas intervenções nos transportes públicos: "Aquisição de novos trens, sinalização e reforma das estações". Raquel Verdanacci contou, no entanto, que essas melhoras já eram planejadas desde antes da escolha do Brasil para a Copa. "Senão, não haveria tempo hábil (para as reformas)", justificou. A melhora na sinalização visa reduzir o tempo de espera entre trens e a reforma das estações busca dar mais comodidade aos usuários, destacou.

Atrasos

Apesar de ainda não terem engrenado, as obras viárias no entorno do Itaquerão, que preveem nova faixa de tráfego na avenida José Pinheiro Borges e dois viadutos entre Itaquera e Guaianases, além de ligações por túneis e canalização de córrego e outros, não estão atrasadas, defendeu Raquel Verdanacci. "Não vejo atrasos nas obras viárias ao redor do Itaquerão", disse. Segundo ela, as obras em execução nas imediações do estádio estão dentro do prazo. "A previsão de conclusão dessas obras é entre abril e maio de 2014. Não há atraso."

(Fonte : iG Esportes, com Ag. Estado)

OLIMPÍADA NO RIO ABRE NOVAS OPORTUNIDADES DE TRABALHO


Em 1896, 241 atletas disputaram a primeira Olimpíada organizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). No entanto, foi apenas quarenta anos atrás, em Munique, na Alemanha, que os Jogos começaram a crescer e a gerar renda e empregos a partir da venda dos direitos de transmissão para a televisão. Em 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos, esse foi um negócio de US$ 160 milhões. Agora, em Londres, o evento contará com 10,5 mil atletas e um público estimado de 450 mil pessoas. Já os direitos para a TV movimentaram US$ 4 bilhões.
A expansão geométrica do negócio "Olimpíadas" promove um crescimento de oportunidades ligadas direta ou indiretamente a ele. No comitê organizador da Rio 2016, por exemplo, 60 mil pessoas entre contratadas e terceirizadas estarão trabalhando no período da realização do evento. Um estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA), realizado com base no orçamento inicial (de 2008) da Olimpíada do Rio de US$ 11,6 bilhões, aponta que serão gerados cerca de 120 mil empregos por ano, entre 2013 e 2016.
Entre os setores mais influenciados pelos jogos estão o de construção civil (10,5% do impacto econômico total), serviços imobiliários e aluguel (6,3%), serviços prestados às empresas (5,7%), petróleo e gás (5,1%), informação (5,0%), e transporte, armazenagem e correio (4,8%). A região metropolitana do Rio de Janeiro deve absorver metade dessas oportunidades.
Uma das empresas privadas que já estão contratando é a Golden Goal, especializada em desenvolver negócios no setor de esportes. Ela teve 60% do seu capital adquirido pela Chime Sports Marketing (CSM), uma multinacional que presta serviços para eventos no setor. Hoje, no Brasil, são 40 funcionários, mas o quadro deve chegar a 200 até 2014, quando será realizada a Copa do Mundo no Brasil. Vão ser abertos escritórios em Porto Alegre e Fortaleza, além dos já existentes no Rio, São Paulo e Porto Alegre. "Além disso, teremos representantes em cada uma das 12 cidades que sediarão a Copa", afirma Mauro Correa, diretor-executivo da empresa.
Ele explica que a maior parte das contratações será no setor de promoção esportiva, mas também haverá vagas para profissionais de tecnologia da informação, administração com especialização em recursos humanos e controladoria. "Muitas vezes, as pessoas querem trabalhar com esporte simplesmente por gostarem do tema. Esse não é um perfil que interessa. É preciso, acima de tudo, demonstrar competência e profissionalismo", explica Carlos Eduardo Ferreira, também diretor-executivo da Golden Goal.
Mas a disputa não será fácil. No ano passado, a Golden Goal abriu um processo seletivo para cinco vagas. Recebeu 1.200 candidatos vindos de 95 diferentes cidades do Brasil. Havia também americanos, portugueses e espanhóis. Só 7% já haviam trabalhado no mercado esportivo, mas 23,7% tinham mestrado ou MBA.
Um bom exemplo de como não é necessário ter uma carreira no setor para trabalhar com Olimpíada foi a mais recente contratação do comitê da Rio 2016: o general de divisão Marco Aurélio Costa Vieira, que ocupava a posição de diretor de educação superior do Exército desde 2009, é o novo diretor de operações dos Jogos. Ele se relacionará com os comitês olímpicos nacionais, administrará a Vila dos Atletas, será responsável pela cerimônia de abertura e encerramento e, ainda, pelo transporte, segurança e tecnologia entre outras funções. Apesar de não ter experiência na área, o general Costa Vieira é doutor em ciências militares com ênfase em logística e gestão.
Os empregos em torno da Olimpíada também aquecem outras áreas como marketing e os relativos à hospitalidade. A CSM, por exemplo, trará para o Brasil todas as suas subsidiárias: a Icon, responsável pelo marketing nas ruas dos jogos de Londres; a iLuka, especializada em hospitalidade; a Fast Track, consultoria de marcas; e a Essencially, que administra a carreira de atletas e também comercializa todas as placas de publicidade da seleção brasileira em estádios no exterior.
Ferreira explica que a realização de uma Olimpíada também traz outros benefícios como a profissionalização de novos esportes. "Hoje, no Brasil, o mercado é muito voltado para o futebol. Realizar os jogos faz com que aumente o interesse das empresas por esportes como vôlei, judô, natação ou atletismo."
O setor de hotelaria é outro que já está criando oportunidades de trabalho. Só no Rio, a rede Accor terá nove novos hotéis, praticamente dobrando sua capacidade atual. No país, estão sendo negociados 90 novos empreendimentos pela empresa. A Accor, no entanto, não está pensando apenas nos Jogos Olímpicos e na Copa, mas no crescimento do país como um todo. "Nosso foco é o turismo de negócios, que está se expandindo cada vez mais em razão da exposição que o Brasil está tendo lá fora", diz o diretor geral da Hospitality América Latina, Roland De Bonadona.
Hoje, o comitê organizador da Rio 2016 opera com 321 funcionários, mas neste ano e no próximo entrarão outros 550. Em 2014, serão mais mil e, no ano seguinte, dois mil. A maior parte das 60 mil pessoas será terceirizada e contratada por patrocinadores que prestarão os serviços.
Atualmente estão sendo contratados profissionais para os cargos executivos, explica o diretor de recursos humanos, Henrique Gonzales - todas as oportunidades do comitê estão disponíveis no site www.rio2016.com . As vagas atuais vão de tradutores, desenhistas e arquitetos a gestores de projetos e de patrocínios. De acordo com Gonzalez, haverá também oportunidades nas áreas financeiras, de tecnologia e de administração. "Nesses casos, buscaremos executivos com experiência em outros eventos esportivos, que saibam lidar com assuntos como patrocínios e licenciamentos."
Uma vez dentro do comitê, o contratado assumirá novas responsabilidades e desafios com o passar do tempo. "Vai chegar um momento em que os profissionais serão deslocados para gerenciar as operações dos jogos. Um técnico de informática, por exemplo, pode chegar a gerenciar uma arena inteira se percebermos que ele tem o perfil necessário", explica.
Gonzalez ressalta, no entanto, que o emprego no comitê organizador não é eterno e, em outubro de 2016, haverá a desmobilização. "Apesar disso, temos recebido um grande número de candidatos do país inteiro. São pessoas que querem contribuir e que sabem que participar desse projeto único pode ser uma grande experiência para a carreira". Além disso, existe a chance de se tornar um profissional de esportes. "Existem muitas pessoas que migram de país em país atuando nos grandes eventos. Aqui no comitê também teremos muitos estrangeiros", prevê.
Falar inglês, portanto, é fundamental e conhecer outra língua adicional ajuda ainda mais. "O francês é muito presente no esporte. Já o espanhol também será importante por se tratar da primeira Olimpíada na América Latina", afirma.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

COM JOGOS, RITMO DE NEGÓCIOS DIMINUI


O recepcionista do Hotel Tudor Court, em Paddington, ainda está esperando um aumento no movimento por conta dos Jogos Olímpicos. O hotel ficou quase totalmente lotado no verão passado, disse Mihai Ghiliciuc. Durante a Olimpíada, porém, as reservas estão registrando uma queda de cerca de 30% em relação ao ano passado.
"[O movimento] caiu abaixo do que esperávamos a partir de 20 de julho. Nossa taxa de ocupação inicialmente esteve mais alta, mas caiu, em alguns dias, durante a Olimpíada - até mesmo para abaixo do normal do verão", diz.
O ânimo de Ghiliciuc é compartilhado por outros empresários no centro de Londres, que registraram pouco aquecimento adicional decorrente da Olimpíada, pois os turistas que tradicionalmente visitam Londres estão ausentes.
O UK Trade and Investment previu uma entrada de 13 bilhões de libras (US$ 20,4 bilhões) na economia ao longo de quatro anos. Mas importantes ministros descartaram um "aquecimento turístico" em curto prazo e, em vez disso, enfatizam - nas palavras do vice-primeiro-ministro Nick Clegg, na semana passada, por exemplo -, o "potencial de crescimento" do Reino Unido.
As previsões sugeriam que os jogos certamente trariam um batalhão de visitantes. A Transport for London previu até 1 milhão de turistas por dia e um acréscimo de 3 milhões de viagens aos habituais 12 milhões de deslocamentos urbanos por transporte público.
Para muitos londrinos, porém, a cidade está parecendo mais vazia do que habitualmente. Tony Travers, um especialista em economia londrina da London School of Economics, disse: "Se isso se confirmar, haverá uma grande queda nos negócios devido às previsões exageradas para a demanda de transportes, o que seria então uma pena, para dizer o mínimo."
A maioria dos economistas mostrava-se cética quanto ao potencial dos Jogos Olímpicos de representar uma grande injeção à produção econômica no terceiro trimestre de 2012. As vendas de ingressos elevarão o crescimento econômico trimestral em cerca de 0,1 ponto percentual, mas outros efeitos são mais difíceis de precisar, e poderão até ser negativos.
O Birô de Responsabilidade Orçamentária (BRO), uma agência fiscalizadora governamental do Reino Unido, não registrou nenhum impacto da Olimpíada no terceiro trimestre, além do efeito das vendas de ingressos.
"Os jogos podem levar alguns trabalhadores a tirar suas férias anuais durante as competições, o que poderá redistribuir a produção do terceiro trimestre para mais cedo ou mais tarde no ano", escreveu o BRO em março. "Também não está claro se a Olimpíada gerará aumento no turismo líquido ou se alguns turistas adiarão ou cancelarão suas viagens para evitar as multidões e os resultantes inconvenientes de viajar nessas circunstâncias."
Jace Tyrrell, diretor de comunicações da New West End Company, que representa os varejistas nas vias Bond Street, Oxford Street e Regent Street, disse que os jogos criaram um padrão de negócios diferente para as lojas de artigos de luxo. "Houve uma guinada do foco de interesse para a Olimpíada e há menos turistas, como esperado, mas houve também uma injeção de atividade proporcionada pela 'família olímpica' [delegações e patrocinadores] que gastam mais", afirmou Tyrrell.
O número de visitantes caiu em pontos turísticos de Londres, disse Bernard Donoghue, diretor-executivo da Association of Leading Visitor Attractions, mas ele acredita que os benefícios serão cumulativos ao longo do tempo: "a cobertura da TV dos jogos e da cerimônia de abertura proporciona a Londres e ao Reino Unido a melhor publicidade em sua história. A longo prazo, a divulgação do Reino Unido será ótima para a atração de turistas".
Tom Jenkins, diretor-executivo da European Tour Operators Association, disse que Londres se deu "excepcionalmente bem" em atrair visitantes olímpicos do exterior, com até 100 mil por dia na capital. Ele acrescentou: "Toda Olimpíada desestimula visitantes habituais: normalmente temos cerca de 300 mil visitantes estrangeiros e 800 mil visitantes nacionais por dia. Esses números estão agora muitíssimo abaixo dos registrados no ano passado. Esse "déficit" ficará na dependência de por quanto tempo a Transport for London manterá a campanha 'Não venha a Londres'." Mas uma cidade menos movimentada traz benefícios.
"Os grandes museus londrinos estão comparativamente vazios, está fácil conseguir uma reserva num restaurante ou uma entrada de teatro. Do ponto de vista individual, nunca houve melhor momento para vir a Londres do que em agosto de 2012."

(Fonte : Financial Times / imagem divulgação)

EMBRATUR LANÇA APP NO FACEBOOK PARA PROMOVER BRASIL NO EXTERIOR


A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) lança nesta quarta-feira (1.º de agosto) um app no Facebook voltado para estrangeiros, com a intenção de promover o turismo no Brasil no exterior. O aplicativo, chamado O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida, poderá ser acessado via computador ou em navegadores de smartphones e tablets.
O app faz parte da campanha lançada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, em Londres, focada em incentivar o turismo no País, usando como chamariz os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos quatro anos: a Copa do Mundo da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Quem tem perfil na rede social, brasileiros ou não, poderá identificar seus amigos mais distantes geograficamente e, a partir daí, propor que todos se encontrem no Brasil.
Quando o estrangeiro clicar em ‘convidar’, será criado um álbum na timeline com imagens das distâncias entre cada amigo encontrado, que será marcado e alertado; estes, por sua vez, também poderão encontrar seus amigos distantes e convidá-los a conhecer o Brasil.
A nova campanha da Embratur irá investir R$ 50 milhões até o fim de 2014, com a expectativa de alcance de 1,2 bilhão de pessoas, diz o diretor de Marketing da Embratur, Walter Vasconcelos.

CIDADES DA COPA

Em março, a Embratur já havia disponibilizado para os sistemas operacionais móveis iOS e Android um jogo interessante e gratuito, o Brasil Quest.
No jogo, o simpático alienígena Yep – que estava triste com a vida em seu planeta de origem, junto com os amigos Stu e Bozzi – vem ao Brasil e visita as 12 cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014.
O seu objetivo é guiar Yep pelos principais pontos turísticos das cidades brasileiras, que ele não conhece, fugindo dos obstáculos e capturando bolinhas. Com elas, dá para comprar souvenires das capitais. As lembranças vão sendo guardadas em uma caixa, o Souvenir Box
Muito bem feito, o game tem gráficos caprichados e chega ao refinamento de ter uma trilha sonora para cada cidade.

(Fonte & imagem : Jornal O Estado de S. Paulo)

PROJETO ISENTA DE ICMS VENDA DE PRODUTOS PARA ESTRANGEIROS


A Câmara analisa o Projeto de Lei Complementar 185/12, do deputado Milton Monti (PR-SP), que isenta do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) a venda, no mercado interno, de mercadoria para estrangeiro que comprove a saída do produto para o exterior.
“A desoneração é uma forma de incentivar as pessoas a comprarem os produtos e/ou equipamentos, modernizando os meios de produção”, justifica o autor. “As exportações precisam passar por um processo urgente de desoneração tributária, para aumentar a competitividade do Brasil no exterior e, ainda, criar mais empregos e renda no mercado interno”, complementa.
O deputado acrescenta que, “com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que trarão certamente um grosso incremento do movimento de entrada de turistas no país, esse mecanismo de isenção vai-se constituir em vigoroso estímulo de produção e de vendas”.
O projeto altera a chamada Lei Kandir (Lei Complementar 87/96). Hoje a lei isenta de ICMS apenas as exportações para empresa comercial exportadora, armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
Pela proposta, os estados e o Distrito Federal firmarão convênio, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), para regulamentar a aplicação da não incidência do imposto no prazo de até 90 dias após a publicação da lei.

TRAMITAÇÃO

O projeto será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

USO DE ENERGIA SOLAR E EÓLICA PODE TER INCENTIVO FISCAL


O deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB) apresentou o Projeto de Lei 3097/12, que permite deduzir, da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), as despesas com aquisição de bens e serviços destinados à geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, como a solar e a eólica.
O projeto beneficia pessoas jurídicas e físicas, e abrange instalações com capacidade instalada de até mil quilowatts. No caso da pessoa jurídica, é permitida a dedução até o limite de 5% do lucro operacional. Para a pessoa física, o limite fixado é de 5% da renda bruta.
Leonardo Gadelha esclarece que sua proposta é similar a projeto da autoria do ex-deputado Marcondes Gadelha (PB), arquivado no início da legislatura.

AQUECIMENTO GLOBAL

O objetivo do projeto, segundo Gadelha, é incentivar o uso da energia solar e eólica, “especialmente neste momento em que vivemos sob a ameaça de aquecimento global, causado pela excessiva utilização dos combustíveis fósseis, e tendo em vista as dificuldades no licenciamento de grandes hidrelétricas”.
O deputado acentua que as ações relativas a energias limpas vêm crescendo em todo o mundo, ao ponto de a Alemanha estar estudando trocar todas as suas usinas nucleares por outros tipos de instalações geradoras de energia menos poluentes.
“O objetivo maior é facilitar a utilização das energias eólica e solar, contribuindo para que tenhamos um meio ambiente mais limpo e equilibrado, reduzindo o número das usinas termoelétricas, que usam combustíveis fósseis: é primordial evitar o lançamento de gases geradores do aquecimento global na atmosfera”, afirma o deputado.

TRAMITAÇÃO

O projeto tramita em conjunto com o PL 2562/11, que propõe incentivos fiscais para a utilização da energia solar em residências e empreendimentos. Os projetos, que alteram a lei 10.925/04, serão votados pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania de forma conclusiva.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / imagem divulgação)

PRIMEIRA POUSADA-ESCOLA DO SENAC É ABERTA EM MG


A cidade histórica de Tiradentes, em Minas Gerais, foi escolhida pelo Senac-MG para receber a primeira pousada-escola da instituição no País. É a Pousada Escola Senac Tiradentes, integrada ao restaurante escola. A unidade já existia, mas era utilizada como espaço pedagógico das áreas de hotelaria e gastronomia.
A abertura ao público faz parte do projeto de interiorização do Senac em Minas Gerais, desenvolvido junto às diretrizes pautadas pelo Sistema Fecomércio Minas.
A pousada escola tem seis quartos com televisor, banheiro, frigobar e armário, sendo dois deles de padrão luxo, com banheira de hidromassagem. A unidade fica na rua São Francisco de Paula, 164, no Bairro Cascalho.

Mais informações pelo telefone (32) 3355-2888 e www.mg.senac.br .

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

EMPREGO NO MAR


Na temporada 2012/2013 de cruzeiros marítimos, com início em novembro, 3.307 tripulantes brasileiros deverão ser contratados, segundo a Abremar.
O trabalho a bordo de 15 navios na costa terá como foco, em sua maioria, jovens entre 18 e 35 anos com inglês fluente, de acordo com a entidade.

(Fonte : Col. Mercado / Jornal Folha de S. Paulo)

AMBEV VÊ ALTA DE 4,5% EM PREÇO DE CERVEJA POR IMPOSTOS


A alta de impostos para o setor de bebidas no Brasil pode resultar em um aumento de até 4,5% nos preços de cervejas e de até 9% no segmento de não-alcoólicos da Ambev.
"Será um repasse para o consumidor, não teremos incremento de receita", afirmou nesta terça-feira o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da empresa, Nelson Jamel.
Ele detalhou que o repasse nos preços da cerveja poderá ficar entre 4% e 4,5%. No caso dos não-alcoólicos, o aumento deve ser de 8% a 9%.
Em maio, o governo reajustou os valores de cerveja, refrigerante, água e isotônicos sobre os quais incide a cobrança dos tributos federais PIS, Pasep, Cofins e IPI. A nova tabela entra em vigor a partir de 1º de outubro, com o repasse sendo realizado ao longo do quarto trimestre.
A Ambev informou nesta terça-feira que, devido a este reajuste, poderá revisar os investimentos planejados para o Brasil em 2012. A previsão atual para este ano é de aporte de R$ 2,5 bilhões.
Até o momento, a companhia não considera nenhum cancelamento ou adiamento dos investimentos previstos.
Jamel afirmou ainda que a Ambev inaugurou duas novas linhas de produção no país - em Pernambuco e no Ceará - no primeiro semestre e que outras seis estão previstas até o final do ano. "Elas estão bem diluídas em todas as regiões do Brasil", disse ele a jornalistas.

(Fonte : Reuters)

SENADORES ESPERAM CONFIRMAÇÃO DE INCENTIVOS DO GOVERNO PARA A AVIAÇÃO REGIONAL


A intenção do governo de anunciar medidas para estimular a aviação regional pode tornar realidade reivindicação recorrente nos debates da Subcomissão Temporária da Aviação Civil, vinculada à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI). Antecipada pela imprensa, a iniciativa foi festejada nesta segunda-feira (30) pelo senador Vicentinho Alves (PR-TO), presidente da subcomissão.
- A aviação regional até aqui sobreviveu sem um plano de vôo, uma falha grave para um país de dimensões continentais como o nosso. É uma excelente notícia, portanto – comentou Vicentinho Alves.
A situação da aviação regional foi tema de audiência específica do ciclo de debates que vem sendo desenvolvido pela subcomissão, instalada em fevereiro, tendo como relator o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Naquela ocasião, o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner Bittencourt, havia antecipado a disposição do governo em investir cerca de R$ 1 bilhão por ano na estruturação da aviação regional. Os trabalhos devem se estender até outubro, quando será apresentado o relatório final.
De acordo com Vicentinho Alves, nenhuma região é hoje bem servida em aeroportos e rotas aéreas regionais. Conforme o senador, o quadro mais crítico é o da região Norte, com áreas ainda isoladas que só podem ser alcançadas por barcos ou aeronaves, muitas impedidas de ter ligação por estradas devido às condições naturais.
Na avaliação do senador, a interiorização da aviação requer solução para três problemas cruciais: carência de infraestrutura aeroportuária (adequação e construção de aeroportos, incluindo pistas), o elevado preço dos combustíveis e o peso excessivo da carga tributária incidentes sobre os serviços.
A integração do país por meio de vôos regionais depende da redução dos custos das passagens, observa o senador. Para isso, afirma que União, estados e municípios precisam agir em conjunto e reduzir os tributos. Ele cita o ICMS, cobrado pelos estados, como um dos custos que mais pesam sobre os combustíveis, com alíquota ao redor de 17%.
- No Brasil, o preço dos combustíveis impede a decolagem do segmento regional – comentou Vicentinho.
O senador cobra ainda a simplificação das exigências para a habilitação de aeroportos para localidades médias e pequenas. Como alternativa, ele sugere critérios do modelo norte-americano – que permite, por exemplo, substituir unidades do Corpo de Bombeiros por brigadas locais de voluntários capacitadas para enfrentar situações de incêndios em aeroportos ou aeronaves.

INTERESSE ESTRATÉGICO

Mesmo sem integrar a subcomissão, diversos senadores acompanham de perto o debate sobre a aviação regional. Entre esses parlamentares, o senador Wellington Dias (PT-PI) defende o estabelecimento do conceito de linhas aéreas regionais que, em paralelo, sejam também caracterizadas como de interesse estratégico nacional.
Para essas linhas, haveria licitação para definir empresa operadora com prazo mínimo de dez anos. Além de incentivos para os combustíveis nos aeroportos regionais que operam esses vôos, ele sugere a garantia de alíquota zero de tributos federais e estaduais para a compra de aeronaves para uso nessas rotas, que seriam ainda financiadas com linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Wellington Dias, que foi governador do Piauí, destacou em Plenário o caso do aeroporto da cidade de Parnaíba. Observou que o equipamento conta com infraestrutura para vôos nacionais e internacionais, mas estava relegado a vôos particulares e táxis aéreos por falta de interesse das companhias em vôos regionais. Então, anunciou a expectativa de início de vôos regulares da empresa Passaredo.

(Fonte : Agência Senado de Notícias)

DEMANDA POR VOOS NO PAÍS CRESCE 7% NO PRIMEIRO SEMESTRE


A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros cresceu 11% em junho de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A demanda acumulada nos seis primeiros meses de 2012 apresentou crescimento de 7% em relação a 2011.
Entre as principais aéreas do País, a Avianca e Trip tiveram as maiores taxas de crescimento da demanda em junho, da ordem de 88% e 58,83%, respectivamente, enquanto TAM registrou aumento de 9,47% e a Gol redução de 0,85% no mesmo período.
A participação das empresas de menor porte no mercado doméstico cresceu no primeiro semestre de 2012, passando de 19,77% para 26,22%. Na comparação de junho de 2011 com junho de 2012, a participação dessas companhias subiu de 21,09% para 25,83%. A fatia da Azul aumentou de 8,56% para 10,17%, enquanto a da Avianca saltou de 2,95% para 4,98%.
TAM e Gol lideraram o mercado doméstico em junho de 2012, com 41,05% e 33,12%, respectivamente. A soma do market share das líderes em junho de 2012 (74,17%) registrou decréscimo em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas juntas tinham 78,91%.
A oferta no mercado doméstico apresentou crescimento de 4,3% em junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2011. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o crescimento foi de 8,46% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. De acordo com a Anac, o resultado de junho de 2012 representou o maior nível de oferta e de demanda do transporte aéreo doméstico para o mês desde o início da série, em 2000.
A taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros foi de 72,63% em junho de 2012, contra 68,06% em junho de 2011. No acumulado dos primeiros seis meses de 2012, houve uma diminuição de 1% na taxa de ocupação quando comparada ao mesmo período de 2011. As maiores taxas de ocupação em junho de 2012 foram alcançadas por Azul e Avianca, com 79,07% e 76,96%, respectivamente.

Voos internacionais

A demanda do transporte aéreo internacional de passageiros cresceu 3,11% em junho de 2012 em relação ao mesmo mês do ano passado. A oferta registrou aumento de 1,01% no mesmo período. De janeiro a junho de 2012, a demanda registrou aumento de 1,15%, e a oferta diminuiu 1,87% quando comparadas com o mesmo período de 2011.
A TAM, com 90,37%, e a Gol, com 9,63%, representaram quase a totalidade da participação das empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em junho de 2012.
A TAM registrou aumento na sua participação em relação ao mesmo mês de 2011, da ordem de 2,88%, enquanto a Gol registrou avanço de 21,46% no mesmo período. A taxa de ocupação dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 79,27% em junho de 2012, contra 77,66% do mesmo mês de 2011. O aproveitamento da TAM em junho de 2012 foi de 81,83%; o da Gol ficou em 61,32%.

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

TAM E GOL PERDEM PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DOMÉSTICO DE AVIAÇÃO


A TAM permaneceu na liderança dos voos domésticos em junho, com participação de 41,05%, com a Gol em segundo, com 33,12%.
Juntas, as duas maiores empresas aéreas do país respondem por 74,17% da demanda por voos nacionais, o recuo foi de 4,74 pontos percentuais na comparação com igual período de 2011.
Os dados foram divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A participação das empresas aéreas de médio porte, considerando-se Avianca, Azul, Trip e Webjet, foi de 25,08%, expansão de 4,31 pontos percentuais em relação ao ano passado.
A TAM respondeu por 90,37% da demanda por voos ao exterior, seguida pelos 9,63% da Gol, em junho.

DEMANDA

A demanda por voos domésticos registrou crescimento de 11,3% em junho em relação ao mesmo mês de 2011. Já a oferta doméstica acumula expansão de 8,4% no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado.
As viagens ao exterior, entre as brasileiras, tiveram expansão de 3,11%, na mesma base de comparação.
A oferta de assentos teve aumento de 4,3% em junho ante igual período do ano passado. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 72,63%, ante 69,06% de junho do ano passado.
No primeiro semestre, o fluxo de passageiros acumula aumento de 7,3%, em relação ao ano passado. A demanda por voos ao exterior, por sua vez, acumula aumento de 1,15% de janeiro a junho, na comparação anual.
A taxa média de aproveitamento dos aviões ficou em 70,03% ante 70,79% de janeiro a junho de 2011.
No mercado internacional, a oferta de assentos acumula recuo de 1,87% de janeiro a junho.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

DESISTIR PODE SER MELHOR QUE CANCELAR PASSAGEM


Para quem compra passagens aéreas a preços promocionais, vale mais a pena desistir de viajar do que cancelar a viagem e pedir reembolso. Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que as taxas cobradas pelas empresas aéreas custam mais do que a tarifa paga na compra da passagem - o consumidor acaba tendo de arcar com diferença de até 252,80% mais para cancelar a compra e ter o dinheiro de volta pelo serviço que não usou.
No levantamento, a entidade consultou o valor mais barato de tarifa no trecho Rio-São Paulo nas cinco empresas que atuam no setor aéreo brasileiro. O menor valor identificado foi de R$ 35,90. Mas o cancelamento dessa mesma passagem, com devolução do dinheiro, pode custar R$ 90,77.
"As empresas alegam que essas taxas não são cobradas para passagens mais caras. Mas, para as promocionais, o valor cobrado é abusivo, pois vai muito além do permitido por lei", afirma Flavio Siqueira advogado do Idec.
Segundo ele, empresas aéreas só poderiam cobrar até 5% do valor da tarifa no caso de cancelamento, como consta no artigo 740 do Código Civil. Além disso, a lei não prevê taxa de reembolso ou remarcação da passagem.
Portaria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de 2000 permite cobrança de até 10%, o que tampouco é feito pelo setor. Empresas também desrespeitam, segundo o instituto, a determinação da agência para que a devolução do dinheiro seja feita no ato de pedido de reembolso do consumidor.
Para Siqueira, empresas aplicam taxas abusivas pois o consumidor não sabe de seus direitos. Enquete feita pelo Idec entre 22 de maio e 26 de junho com 330 internautas mostra que 49,3% desconhecem leis referentes a cancelamento de passagem e pagaram mais do que deveriam.

Abusos

O advogado Franco Mauro Brugioni diz que as taxas cobradas são abusivas e a de reembolso viola do Código de Defesa do Consumidor. "As empresas ainda vão revender essa passagem, pois hoje não há voo vazio, e vão ganhar de novo", diz, lembrando que o lucro é maior porque são poucos os clientes que reclamam.
A recomendação para quem se sentir lesado por taxas acima do permitido por lei é reclamar primeiro com a empresa aérea. Se não houver a devolução do dinheiro, o conselho é procurar o Procon-SP, que pode encaminhar o caso para o Juizado Especial Civil.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

ANAC DIZ QUE ESTÁ REVENDO RESOLUÇÃO



Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a resolução que determina as taxas para cancelamento e devolução do dinheiro, criada pelo antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), está sendo revista. E as empresas dizem seguir as determinações da Anac e do Código Brasileiro de Aeronáutica.
Em nota, a Gol informou que clientes têm acesso a todas as informações de tarifas. A TAM disse que valores de remarcação de bilhetes variam segundo tipo de voo e tarifa. A Azul se pôs "à disposição do Idec". Webjet e Avianca não responderam.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

NÚMERO DE FURTOS EM CUMBICA DISPARA NO PRIMEIRO SEMESTRE



O número de furto no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), disparou no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
Os aeroportos de Congonhas e Viracopos também tiveram alta nesse tipo de crime no semestre, mas Cumbica é o campeão de casos.
Os furtos passaram de 587 no primeiro semestre do ano passado para 845 neste ano, o que representa um aumento de 43,9%. Cerca de 185 mil pessoas passam por Cumbica todos os dias.
Para a polícia, os ladrões aproveitam passageiros distraídos para cometer o crime.
Segundo Raul Machado Tiltscher, delegado da Deatur (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) de Cumbica, 80% dos presos em flagrante por furto em Cumbica são venezuelanos, peruanos ou colombianos.
Com roupas e acessórios de marca, os criminosos chegam até a colocar etiquetas de empresas aéreas em bolsas para fingirem que são passageiros.
No entanto, segundo Tiltscher, "existe uma hipernotificação em Guarulhos que não é verdadeira".
Segundo ele, furtos que acontecem em outros Estados e países acabam sendo registrados em sua delegacia, quando o passageiro se dá conta da falta de um pertence.
No aeroporto de Viracopos, em Campinas (a 93 km de Sâo Paulo), houve um aumento de 440% nos furtos de veículos. Segundo Marcelo Palhares, da Deatur local, os furtos acontecem nas imediações do aeroporto.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)