terça-feira, 13 de setembro de 2016

Brasil concorre a vaga no Conselho Executivo da OMT




O Ministério do Turismo, representando o Brasil, está concorrendo a uma das cinco vagas da região das Américas no Conselho Executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), para o período de 2018 a 2021. A candidatura foi apresentada ao secretariado da OMT em agosto, e oficializada nesta semana. Em 2017, três vagas serão renovadas, do total de cinco assentos, hoje compostos pelo Equador, Peru, Bahamas, México e Paraguai. Além do Brasil, a Jamaica e a Argentina também já estão confirmados como candidatos ao conselho.

Para a candidatura, o país assume o desenvolvimento de três ações fundamentais para a consolidação de sua política nacional de turismo: fomento do tema da economia colaborativa e mídias digitais; ampliação dos debates sobre a regulamentação da Proteção ao Consumidor Turista e intensificação das discussões sobre o tema da acessibilidade.

O Brasil é membro da OMT desde 1975 e fez parte do Conselho Executivo durante cinco mandatos, além de participar de diversos debates e grupos de trabalho, contribuindo para o alcance das metas da organização. Entre os principais resultados destes grupos de trabalho estão a criação de uma política única de governança entre a OMT e suas entidades externas e a elaboração da Declaração de Facilitação dos Deslocamentos Turísticos em 2009, firmada entre membros da organização para facilitarem os fluxos turísticos internacionais.



ORGANIZAÇÃO - A OMT, agência das Nações Unidas de liderança internacional no turismo, é composta por 157 países, 6 membros associados e 500 membros filiados compostos por representantes do setor privado, instituições de ensino, associação de turismo e autoridades de turismo local.

Já o Conselho Executivo da OMT, responsável juntamente com o secretário-geral da organização pela tomada de decisões para a implementação de resoluções e recomendações da Assembleia Geral, é composto por 31 estados membros da OMT, eleitos para o período de quatro anos, sendo que metade de seus membros é renovada a cada dois anos. A eleição para a renovação dos mandatos no Conselho será realizada no segundo semestre de 2017, durante a 22ª sessão da Assembleia-Geral em Chengdu, na China.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Nordeste: destino número 1 no turismo doméstico




Dos brasileiros que desejam viajar nos próximos seis meses, 79% escolhem o Brasil como destino turístico. Este é o maior percentual de intenção de viagem registrado no mês de agosto nos últimos cinco anos.  Os dados são da pesquisa Sondagem do Consumidor - Intenção de Viagem, divulgada pelo Ministério do Turismo nesta sexta-feira (9).

O levantamento mostra ainda que o avião deverá se manter como principal meio de deslocamento desses viajantes que desejam visitar, preferencialmente, as regiões Nordeste (41%), Sul (26,6%), Sudeste (20,3%), Centro-Oeste (6,6%) e Norte (5,5%).

Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, o período dos Jogos Olímpicos contribuiu para deixar o turismo doméstico ainda mais em evidência.  “Só o Rio de Janeiro, por exemplo, recebeu a visita de milhares de brasileiros que aproveitaram a realização dos jogos para conhecer um pouco mais as atrações turísticas da cidade. A Paralimpíada também é fator importante para o aumento do fluxo de brasileiros pelo país ”, afirmou.

Em relação à hospedagem, mais da metade dos entrevistados (50,4%) deverão optar por hotéis ou pousadas. Já as residências de amigos ou parentes foram escolhidas como meio de hospedagem por 39,5% dos turistas, enquanto 10% afirma que deverá escolher albergues, casas alugadas, entre outros.



ESTUDO – A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem – é realizada mensalmente pelo Ministério do Turismo nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Juntas, as sete capitais brasileiras monitoradas representam 70% do fluxo turístico do Brasil.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Leilão de quatro aeroportos brasileiros terá início em fevereiro de 2017




A onda de concessões aeroportuárias tem dado resultado. Logo após o RIOgaleão assumir as operações do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o GRU assumir as rédeas do Aeroporto Internacional de Guarulhos e o BH Airport controlar as operações do Aeroporto Internacional de Confins, a região Sudeste tem o que comemorar em relação ao desenvolvimento já merecido das grandes portas de entrada do país.

Uma manobra de tanto sucesso precisa ser repetida, tanto é que os aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre já estão com os dias contados para receber a administração de uma nova concessionária. Em entrevista ao M&E, o coordenador geral de Acompanhamento de Mercado da Secretaria de Aviação Civil, Antonio Esposito Neto, acredita que uma série de projetos em conjunto com a iniciativa privada será anunciada nesta terça-feira (13) pelo presidente Michel Temer, inclusive as novas concessões dos aeroportos.

“A partir deste anúncio, a ANAC tem 30 dias para soltar o edital e, deste modo, calculamos que o leilão destes empreendimentos começará em fevereiro de 2017”, disse o executivo, que também acredita na mudança de perfil destes investidores: o recuo de construtoras brasileiras e a chegada de operações experientes internacionais.



(Fonte  : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Rio CVB é eleita a melhor entidade turística da América do Sul




O Rio Convention & Visitors Bureau foi reconhecido como a melhor entidade oficial de turismo da América do Sul de 2016. A nomeação foi concedida pela 23ª World Travel Awards. Seguindo o ranking encabeçado pelo Rio CVB, estão Buenos Aires Turismo, Instituto Distrital de Turismo de Bogotá, Medellin Convention & Visitors Bureau, Quito Turismo e São Paulo Convention & Visitors Bureau.

“A premiação é o reconhecimento da dedicação de toda equipe Rio CVB, que, além de trabalhar na promoção do destino e na captação de eventos, fomenta a economia local, gerando negócios para a cidade e para seus mantenedores, atuando como uma verdadeira câmara de comércio”, explica o presidente-executivo, Alfredo Lopes.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Sebrae aposta em startups para "reavivar" Turismo




O Sebrae quer incorporar e a inovação das startups no Turismo. Enquanto se para atuar em 2017 com as Cidades Inteligentes – ou Smart Destinations, na expressão original, que levam em conta o desenvolvimento sustentável, a instituição dará voz à importância da tecnologia na indústria.
O porta-voz será o gerente nacional de Atendimento Setorial de Serviços, André Spinola, que irá participar da primeira edição do Fórum Turistic Brasil, evento que acontece em Barcelona há quatro anos, e desembarca em Salvador em novembro. O executivo irá mediar o painel intitulado “Tecnologias que agregam valor do Turismo”.

“Aproximar as startups das empresas tidas como tradicionais do Turismo é abrir o olhar do setor para as tendências de mercado. Elas devem ser encaradas como aliadas, provedores de soluções tecnológicas que podem alavancar a competitividade das empresas e dos destinos”, pontuou.

A citada atuação com as Cidades Inteligentes irá reconhecer e introduzir a participação de dez novas empresas disruptivas com soluções nesse segmento. Para ele, o Turismo necessita ser repensado sob a ótica da tecnologia.

“Tivemos a oportunidade de alavancar nossos números com os grandes eventos esportivos, mas não temos certeza se o que entregamos foi satisfatório. Por mais que os resultados não sejam aqueles esperados, podemos aproveitar tudo o que foi realizado”, completou Spinola.

Além de contar com a parceria do Sebrae, o Fórum Turistic Brasil é realizado pelo Eurecat (Centre Tecnològic de Catalunya) e pela Barcelona Media Inovação Brasil, e ainda tem apoio da ABR e Salvador Destination.


FÓRUM TURISTIC BRASIL

Quando: 17 e 18 de novembro

Onde: Sheraton da Bahia Hotel – Salvador

Endereço: Avenidade Sete de Setembro, 1.537



(Fonte: Panrotas / Imagem divulgação)

Em guerra com o Airbnb, Miami Beach desaloja turistas de casas alugadas




Se você pensava em visitar Miami Beach com a família e alugar um apartamento econômico por meio do Airbnb, saiba que não será tão fácil: a cidade está implementando mão firme contra uma "epidemia" de aluguéis de curta temporada.

Miami Beach se tornou centro da polêmica que depois que o governo local multou proprietários e sites como Airbnb, Homeaway e Booking.com, em um total de US$ 1,59 milhão, por alugar ou promover o aluguel de casas por períodos curtos.

A polícia chegou a desalojar turistas que estavam se hospedando em 31 propriedades que foram multadas, de acordo com um memorando de 17 de agosto assinado pelo administrador municipal, Jimmy Morales, e divulgado recentemente.

Os aluguéis por períodos menores que seis meses e um dia são proibidos em boa parte de Miami Beach, ilha de praias com mar turquesa e uma vida noturna dinâmica no sul da Flórida (EUA) que recebe milhões de turistas por ano.

As autoridades argumentam que o ambiente festivo 24 horas por dia é um grande incômodo para os locais. Também asseguram que os locatários não são mais do que sonegadores de impostos.

"Nesses aluguéis de curto prazo, amontoam-se cinco ou dez turistas em um apartamento, que fazem festa a noite inteira", disse à AFP o comissário Michael Grieco. "Não é um assunto para o turismo, mas de qualidade de vida dos moradores. Em segunda instância, se torna um tema de sonegação de impostos."

Desde março deste ano, proprietários e sites de aluguel por temporada foram multados em cifras que vão de US$ 20 mil a US$ 80 mil, de acordo com o memorando divulgado pelo jornal local "Miami New Times".

Dezoito multas foram "para empresas que anunciaram aluguéis de curto período, como Airbnb, HomeAway e Booking.com", segundo o texto.

Atualmente, há "centenas" de investigações sobre "milhares de apartamentos anunciados", segundo Grieco.

O endurecimento das medidas contra a prática começou em março, quando a cidade aumentou de US$ 100 para US$ 20 mil o valor da multa para o aluguel por curta temporada.

"Antes, os proprietários pagavam a multa despreocupados, como se fosse um imposto", diz Grieco, para justificar a razão do grande aumento. "Agora, devem pensar duas vezes antes de anunciar sua propriedade."

Rafael Belisario, venezuelano que vive no sul da ilha, aplaudiu as medidas. "Ninguém tem vontade de ver gente desconhecida o tempo inteiro no seu prédio –especialmente gente que vem a Miami Beach fazer festa e beber até a água dos vasos", diz.



INVESTIDORES

Os proprietários, por sua vez, não estão muito felizes. Argumentam que a cidade está favorecendo as grandes redes hoteleiras e que os setores que sofrerão as consequências serão o turismo e os investimentos.

Ross Milroy, agente de propriedades de luxo em Miami Beach, disse à AFP que estuda apresentar uma ação coletiva defendendo que essas blitze são ilegais.

A base para a ação seria um estatuto de 2011 que proíbe aos governos locais regular a duração ou frequência de aluguéis de férias.

Segundo Milroy, as novas medidas também são um grande problema para investidores internacionais.

"Agora as opções de investimento estão muito limitadas –isso responde por grande parte do mercado imobiliário local", diz. "Por que um comprador europeu ou americano investiria em uma propriedade em Miami Beach se não poderá no futuro alugá-la por menos de seis meses?"

Em relação aos impactos para o turismo, Grieco dá risada. "Se o Airbnb fechasse amanhã, Miami Beach não sofreria nenhum impacto negativo", diz. "A cidade tem sido um foco turístico internacional desde muito antes dessas plataformas existirem."

A terceira parte do conflito, o Airbnb, que foi a empresa mais afetada, com multas que chegam a US$ 80 mil, desconversou.

"Estamos dispostos a trabalhar com líderes comunitários e proprietários nos próximos meses para criar regras justas, que permitam compartilhar um lar", afirmou o porta-voz da empresa, Benjamin Brait.



OUTRAS POLÊMICAS

A disputa de serviços de aluguel por temporada com o governo local não é exclusividade de Miami Beach.

Entre as cidades que já entraram em conflito com esses sites estão Barcelona, Paris, Nova York, Berlim e Amsterdã.

Além de tentar regular o Airbnb, o turismo da região de Miami tem tido que lidar com outro problema sério –o impacto do avanço dos casos de vírus da zika.



(Fonte : Folha de SP / Imagem divulgação)

Cresce visitação a parques temáticos e aquáticos no Brasil




O setor de parques temáticos e aquáticos está em alta no Brasil. É o que mostram os números que, em alguns casos, registram crescimento de até 18% nos primeiros meses de 2016. Dados obtidos pela Agência de Notícias do Turismo mostram que os empresários do setor estão otimistas e apostam em fechar o ano na contramão de outras áreas da economia.

Alain Baldacci, presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), reforça que apesar do momento econômico, o segmento manteve os níveis de visitação de anos anteriores e, em alguns casos, teve aumentos expressivos. “Com a chegada do verão é esperado um aumento de movimento nos parques aquáticos. O Wet n`Wild, por exemplo, registrou 5% de crescimento no número de visitantes de janeiro a julho de 2016, na comparação com igual período de 2015”, afirmou.

Um fator positivo para os próximos meses, de acordo com Baldacci é o fortalecimento da imagem do país no exterior devido ao sucesso dos Jogos Olímpicos rio 2016. “Isso certamente terá reflexo na visitação dos parques, especialmente de turistas de países vizinhos como a Argentina”, complementou.

O Beto Carrero World, em Penha (SC), aposta no segundo ano consecutivo de crescimento acima da média da economia nacional. De 2014 para 2015 o parque teve crescimento de 10% em público, totalizando 2,1 milhões de visitantes. Eleito este ano como melhor parque entre os 25 melhores da América do Sul segundo o site TripAdvisor, o parque aposta que vai manter o crescimento de 10% este ano. Para os próximos anos, o Beto Carrero planeja investimentos de cerca de R$ 60 milhões em duas novas áreas temáticas.

“O Brasil tem muito potencial no segmento de parques temáticos e aquáticos e os números de aumento de visitantes comprova isso. Precisamos apoiar o setor para impulsionar ainda mais essa vocação e estimular o aumento do turismo doméstico com essas atrações”, disse o ministro interino do Turismo, Alberto Alves.

 O Alpen Park, em Canela (RS) registra aumento ainda maior de público: 18% de janeiro a agosto, quando comparado a igual período de 2015. A expectativa dos administradores do parque é de manter este percentual para o resultado consolidado até o fim de 2016. Para isso, já investiu R$ 300 mil na modernização dos atrativos este ano.

Já o Snowland, em Gramado (RS), registrou crescimento de 5% nos primeiros sete meses do ano em relação a igual período de 2015. No mesmo período o parque investiu R$ 2,2 milhões em infraestrutura. A expectativa é de uma visitação de 370 mil pessoas em 2016.



RECONHECIMENTO -  O Brasil é considerado uma referência internacional no setor de parques temáticos, com representantes nacionais nas listas de melhores do mundo. Segundo o site especializado TripAdvisor, o Beto Carrero lidera a lista dos melhores parques da América do Sul, seguido pelo Beach Park, no Ceará, e pelo Hot Park, em Goiás, na segunda e terceira posição, respectivamente. Entre as 10 primeiras posições, nove são ocupadas por estabelecimentos brasileiros. O Beto Carrero aparece ainda entre os 10 melhores parques do mundo.

Para aproveitar todo este potencial, representantes da Embratur se reuniram no fim de agosto com empresários do setor de parques temáticos. Na ocasião se comprometeram a trabalhar em conjunto para a promoção dos parques brasileiros no exterior.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Disney abre inscrições no Brasil para fãs virarem 'tira-dúvidas' dos parques




Os parques da Disney são tão clássicos –o mais antigo deles, na Califórnia, foi fundado em 1955– que conquistaram uma legião de fãs ao redor do mundo.

Muitos deles, apelidados de "Disneymaníacos", são verdadeiros almanaques quando o assunto é o universo da marca –hoje expandida, com parques em mais quatro países, uma companhia de cruzeiros, séries de corridas...

Para ajudar a cultivar essa cultura de fãs e orientar os milhões de turistas que visitam os parques a cada ano, a Disney criou, em 2008, um fórum on-line, batizado de Moms Panel (painel de mães, em tradução livre).

O serviço (controlado não só por mães, mas também pais, avós etc.) foi iniciado como uma sessão de perguntas e respostas, em inglês e espanhol, sobre o Walt Disney World, em Orlando.

Com o tempo, a ferramenta foi fazendo sucesso, ganhando corpo e, em 2015, recebeu uma ampliação para outros idiomas –francês e português. À época, a Folha conversou com uma das duas "moms" brasileiras selecionadas, a carioca Camila R. (o contrato com a empresa não permite a divulgação de seu sobrenome).

Agora, um novo processo seletivo para "moms" foi aberto, inclusive no Brasil –as inscrições podem ser feitas até a próxima quarta-feira (14), no site da empresa.

Segundo a marca, dois brasileiros serão selecionados desta vez –em outros países, o número de "tira-dúvidas" pode variar–, para substituir as que fazem parte do programa desde 2015.

Para ser um dos tira-dúvidas oficial, a Disney exige que, entre outras características, a pessoa tenha visitado ao menos uma vez o Walt Disney World ou a Disneyland nos últimos 12 meses e seja capaz de responder de 10 a 20 perguntas por semana, sempre com a própria opinião.

De acordo com o processo seletivo, os candidatos precisam enviar uma breve autobiografia e passar por provas e entrevistas. Se selecionados, passarão por um treinamento em um dos resorts do grupo nos EUA, em dezembro deste ano.

A Disney afirma que "são garantidos oportunidades iguais a todos os candidatos, sem distinção de raça, religião, cor, sexo, orientação sexual, nacionalidade, idade e estado civil".

A participação no fórum não é remunerada.



(Fonte : Folha SP / Imagem divulgação)