Após queda em março, o emprego formal voltou a reagir em abril. Entre
demissões e contratações, foram criadas 59,8 mil vagas com carteira assinada, o
melhor resultado para o mês desde 2014.
Em março, o resultado do emprego havia sido negativo em 63,6 mil vagas
formais, revertendo a melhora em fevereiro, quando pela primeira vez em 22
meses o saldo foi positivo, com a criação de 35,7 mil empregos.
Em abril de 2016, houve perda de 62,8 mil vagas.
No acumulado do ano, foram eliminadas 933 vagas com carteira,
praticamente uma estabilidade em relação ao total de empregos formais
existentes em dezembro de 2016.
O único setor que eliminou postos de trabalho foi a construção civil,
que perdeu 1,7 mil vagas.
O setor que mais criou postos de trabalho no mês passado foi serviços,
com 24,7 mil vagas a mais. O resultado foi puxado por serviços médicos e odontológicos,
transportes e comunicações e ensino.
Em segundo lugar, vem a agropecuária, com 14,6 mil vagas criadas,
desempenho determinado pelos postos de trabalho surgidos nos cultivos de cana
de açúcar e café.
E em terceiro lugar está a indústria de transformação, onde 13,6 mil
postos de trabalho foram criados, com destaque para a indústria química,
produção alimentícia e borracha.
"Esperamos resultados positivos em maio", disse o ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira. "A tendência é que se continue a criar vagas
no Brasil, e esperamos que isso se concretize e se estabeleça", afirmou.
De acordo com Nogueira, "quanto maior o número de pessoas
consumindo, toda a cadeia se fortalece". "A retomada do emprego é
fundamental para a economia, vamos ter uma economia forte no país",
declarou
(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)