terça-feira, 7 de agosto de 2012

EMPREENDEDOR DEVE INVESTIGAR SETOR ANTES DE ABRIR EMPRESA


Para os empreendedores interessados em iniciar um negócio, o primeiro passo deve ser se informar sobre o setor de atuação pretendido, reunindo informações sobre fornecedores, concorrentes, clientela e outros aspectos relacionados ao funcionamento de uma empresa.
"É essencial um planejamento, estruturar um plano de negócios. É o que chamamos de plano de voo, saber quais os recursos necessários e os riscos na hora de formalizar uma empresa", diz o consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas), Alessandro Leite de Lima.
Ele enumera ainda a contratação de um contabilista e o desenvolvimento de uma mentalidade empresarial como dicas para o empreendedor que quer prosperar.
Segundo levantamento do Sebrae, a "mortalidade infantil" de micro e pequenas empresas já não é mais tão grande. Antes de 2005, de cada dez empreendimentos recém-abertos, metade fechava após os dois primeiros anos de atividade. Atualmente, sete em cada dez empresas conseguem sobreviver.
"O planejamento não deve ser algo que, após a formalização da empresa, fique guardado em uma gaveta. Tem de ficar sempre em cima da mesa, servindo como um guia. Mesmo que se vá adaptando os planos contidos nele", ensina Lima.

ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento de marketing, no qual se apontam estratégias que serão adotadas pela empresa se destacar no mercado, e o financeiro também contam na avaliação das condições para se abrir um negócio.
Para começar a investir, o interessado normalmente busca financiamento e as opções de microcrédito em bancos privados ou públicos. É importante considerar, porém, as vantagens e condições para se tomar dinheiro emprestado das instituições financeiras.
"A pessoa deve ponderar qual a capacidade de pagamento da empresa e pesquisar as melhores linhas de crédito", afirma Lima.
O consultor diz ainda que o empresário deve comparar as taxas de juros e negociar o período de carência (tempo em que se começa a amortizar a dívida acrescida dos juros).
Além de manter um fundo de reserva como precaução, já que os primeiros meses da empresa, muitas vezes, são os mais difíceis devido a despesas que podem ser maiores que as receitas.
"O empreendedor deve saber quais os recursos de que dispõe para a formalização, qual o capital de giro necessário. Nesse ponto, quanto menos ele depender de terceiros, melhor, pois nem sempre o negócio vai gerar retorno imediato", diz o consultor do Sebrae.
Apesar de o Brasil ainda ter problemas, como o fato de o país ser o 179º lugar no mundo em relação à média de tempo para se conseguir abrir uma empresa (de acordo com relatório do Banco Mundial publicado neste ano são 119 dias), esse período vem diminuindo. A queda nos últimos cinco anos foi de 20%.
"Pode-se desistir ou repensar na hora de investir, mas é preciso lembrar que uma empresa formal tem mais chance de crédito, de parcerias, de potencial de crescimento, o que pode fazer o empreendedor aguardar o tempo necessário para abrir o negócio", diz o consultor do Sebrae.

(Fonte : Folha Online)

COM EBP, GOVERNO QUER ACELERAR ESTUDOS DE CONCESSÃO DE RODOVIAS


O governo decidiu recorrer à Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) para preparar os estudos técnicos que vão balizar as novas concessões de rodovias do país, o maior pacote de estradas já planejado pelo governo para migrar para as mãos do setor privado. O Ministério dos Transportes deu 150 dias para que a EBP - empresa privada de engenharia que tem entre os seus sócios o Banco do Brasil e o BNDES - apresente um relatório aprofundado sobre a concessão de cada um dos sete trechos de estradas que, pela avaliação preliminar do ministério, são viáveis para serem concedidos.
Os leilões envolverão 5,7 mil km de estradas federais, conforme adiantado pelo Valor na semana passada. O maior trecho, de 1.423 km, fará a ligação de três rodovias do Mato Grosso do Sul (BRs 163, 267 e 262), até chegar à divisa com o Mato Grosso e São Paulo.
A EBP tem se firmado como opção do governo para realizar estudos sobre viabilidade ambiental, técnica e econômica de novas concessões. No transporte rodoviário, a companhia já foi responsável pelos projetos de concessão da BR-101, entre Espírito Santo e Bahia, e da BR-470, em Santa Catarina. No setor aéreo, respondeu pelos estudos que suportaram a concessão dos aeroportos de Campinas, Guarulhos e Brasília, uma atuação que causou ruídos no mercado.
A EBP presta serviços para o governo federal sem a necessidade de ter de passar por processo de licitação. Criada em 2008 com o propósito de apoiar projetos de infraestrutura do governo, a companhia executa seus serviços apenas por meio de uma "autorização" dada pelo órgão interessado. A partir daí, a EBP assume, por sua conta e risco, o financiamento dos estudos que vai realizar. O governo não faz um repasse direto para bancar esses relatórios. Tudo é financiado com o próprio caixa da EBP. A companhia só recebe pelo trabalho prestado se aquele projeto que estudou for, efetivamente, concedido pelo governo. Além disso, quem paga a conta pelos serviços prestados é o concessionário que vencer o leilão e não o setor público. "Não temos nenhum contrato com o governo, trata-se de uma autorização. Por conta do interesse comum entre o governo e a companhia, nos dispomos a investir parte de nosso capital para realizar esses estudos", diz Helcio Tokeshi, diretor-geral da EBP.
No leilão dos aeroportos, a EBP faturou R$ 17 milhões com as empresas que venceram os leilões. "Não temos o lucro como meta. Temos a missão de viabilizar projetos de infraestrutura do governo e criar oportunidades de investimento privado", diz Tokeshi.
Para atender o prazo de 150 dias estipulado pelo governo, a EBP deverá montar uma "força-tarefa", o que significa subcontratar uma série de empresas que vão a campo coletar informações para os estudos. Como é uma empresa privada, essas contratações também são feitas sem licitação.
A estimativa é de que algo entre 150 e 200 profissionais sejam contratados para levantar as informações. Estão previstas operações como o levantamento detalhado do fluxo de veículos em cada quilômetro das estradas, um processo em que a contagem de tráfego é feita durante uma semana, 24 horas por dia. Recolhida as informações, tudo é consolidado internamente pela EBP, que tem apenas 14 funcionários em seu quadro fixo.
A autorização dos estudos de rodovias dada à companhia pelo Ministério dos Transportes estipula um repasse com teto de R$ 40 milhões para seus acionistas, caso as concessões tenham sucesso. Além das estatais Banco do Brasil e BNDES, a EBP tem outros sete bancos privados entre os sócios Bradesco, Citibank, Espírito Santo, Itaú BBA, HSBC, Santander e Votorantim.
O prazo de 150 dias poderá ser prorrogado, se necessário. "Apesar dessa possibilidade, não trabalhamos com ela, queremos cumprir o cronograma", diz Tokeshi. No caso dos estudos realizados para os aeroportos, por exemplo, o trabalho foi concluído em 120 dias. A previsão é que os relatórios das rodovias fiquem prontos em janeiro de 2013 para, a partir daí, terem seus editais submetidos ao Tribunal de Contas da União. O leilão das rodovias teria condições, portanto, de ser realizada ainda no primeiro semestre do ano que vem.
As concessões rodoviárias fazem parte do pacote de infraestrutura que o governo pretende passar para o setor privado. Outros 5 mil km de malha ferroviária estão nos planos.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

BRASIL PODE ANUNCIAR EM BREVE FÁBRICA PARA ENERGIA SOLAR


O anúncio de uma fábrica no Brasil de purificação de silício, usado na fabricação de placas de energia solar fotovoltaica, pode ocorrer ainda neste ano, afirmou a jornalistas nesta terça-feira o chefe do departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Antonio Tovar.
"Caminha-se para um anúncio, por exemplo, ainda neste ano, de uma fábrica de purificação de silício, integrada, no Brasil. Desde a purificação de silício até a fabricação de painéis", disse Tovar.
Segundo ele, vários empreendedores nos últimos dois anos vêm estruturando planos de negócios e conversando com distribuidoras e potenciais fornecedores de quartzo.
O executivo disse que há grupos interessados em montar uma unidade de purificação de silício e em projetos integrados --que incluem a purificação de silício e a fabricação de painéis-- ou apenas na fabricação das placas solares.
Para Tovar, a regulamentação da Aneel sobre implantação de microgeração de energia, que viabiliza a instalação de sistemas de geração próprios pelos consumidores de energia, foi importante para decisões sobre instalação de unidades de purificação de silício no país.
Para o representante do BNDES, o banco está disposto a financiar toda a cadeia de energia solar no Brasil, que pode atrair grande volume de investimentos.
"Uma planta de purificação de silício é um investimento de mais de 1 bilhão de dólares", disse Tovar.
Atualmente, o BNDES já apoia projeto de pesquisa, com recursos de um fundo tecnológico, de transformação do silício do grau metalúrgico para o grau solar.

(Fonte : Reuters)

GOVERNO FARÁ AUDIÊNCIA SOBRE O USO DE DELEGACIAS MÓVEIS NA COPA


A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) fará no próximo dia 20, no auditório do Ministério da Justiça, em Brasília, uma audiência pública com fabricantes e fornecedores das delegacias móveis. As estruturas serão usadas durante a Copa do Mundo para integrar as ações de segurança.
A audiência promovida pela Sesge, que é vinculada ao Ministério da Justiça, faz parte do processo de especificação e compra dos equipamentos. Segundo o governo, o mesmo procedimento já ocorreu em outras ocasiões, como no caso dos Centros de Comando e Controle.
O objetivo da reunião é, além de esclarecer dúvidas, verificar a adequação do Termo de Referência elaborado pela secretaria para a aquisição das delegacias móveis.

(Fonte : Portal da Copa / imagem divulgação)

SETUR-RS REÚNE-SE COM BANCOS PARA TRATAR DE CRÉDITOS


A secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul (Setur-RS) reuniu-se recentemente com representantes de bancos do Estado para tratar de linhas de crédito para o turismo. A proposta visa estimular a participação de Banrisul, Badesul e BRDE nas jornadas técnicas promovidas pela secretaria no interior gaúcho.
Nos encontros, as instituições poderão apresentar linhas de crédito de acordo com as demandas dos empreendimentos de cada região. O diretor do Departamento de Qualificação dos Serviços Turísticos da Setur-RS, Maximilianus Pinent, apresentou os cinco desafios que compõem o Plano Estadual de Desenvolvimento do Turismo. "Os três bancos mostraram disposição e interesse em levar aos empreendedores conhecimento das linhas de crédito existentes e apresentar melhores oportunidades de crédito."
Pinent mapeou as principais necessidades de investimentos do segmento com ênfase nas áreas de hotelaria, infraestrutura, qualificação e promoção. De acordo com a responsável pelo Programa de Investimentos da Setur-RS, Liane Port, esta é uma demanda recorrente dos empreendedores gaúchos que procuram esse tipo de orientação na secretaria. A maioria busca taxas de juros atrativas e que garantam viabilidade econômica e sustentabilidade aos investimentos.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

HOTELARIA CARECE DE RECURSOS PARA MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO


A falta de linhas de crédito é um dos maiores obstáculos para a ampliação e modernização do parque hoteleiro no Brasil, que necessita destas mudanças para se preparar e atender a demanda de consumo das classes sociais, principalmente a C e D que teve um aumento na renda per capita nos últimos anos e passaram a viajar de avião e se hospedarem em hotéis. Somado a isto, está o aquecimento do turismo internacional que deverá se acentuar nos próximos anos devido a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Se fala tanto no Brasil que existem linhas de crédito para ampliar e modernizar a hotelaria nacional, principalmente de bancos públicos, mas conseguir estes financiamentos é muito difícil em razão da burocracia e das garantias exigidas, algumas absurdas, para se conseguir o crédito. Os bancos privados não se interessam pelo setor hoteleiro e o que sobra de alternativa para o mercado são recursos captados no mercado de investidores, fundos de pensões ou previdências.
É esta linha de crédito que financia a ampliação e modernização da hotelaria nacional que deverá receber cerca de R$ 7,3 bilhões em novos hotéis no Brasil até 2014, conforme pesquisa divulgada recentemente pela BSH Travel Research, divisão estatística da BSH International, empresa especializada em hospitality asset management. A pesquisa ainda mostra que há 198 hotéis previstos para abrir até o final de 2014, totalizando 46.296 apartamentos e geração de 31.729 empregos diretos. Entre os anos de 2011 e 2013 devem se concentrar a maior quantidade destas inaugurações, revela o estudo.
Outro ponto favorável para a hotelaria é apontado em pesquisa realizada pelo FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, onde revela que a taxa de ocupação média nos hotéis do Brasil cresceu 2,7% em 2011 e fechou o ano em 69,14%. Em relação à média do preço da diária no País subiu de R$ 181,36 para R$ 210,11, aumento de 15,9% sobre 2010. Com isso, o FOHB prevê a inauguração de 21.143 quartos de hotéis até 2015 nas cidades-sede da Copa do Mundo – conforme a 4ª edição do Placar da Hotelaria, estudo realizado pela entidade em parceria com o Senac-SP e a empresa de consultoria HotelInvest, - isto representa cerca de 5,4% a mais que a quantidade contabilizada na edição anterior. Os mercados onde houve incremento relevante no número de novas UHs — Unidades habitacionais com expectativa de abertura até 2015 e que não estavam sendo contabilizadas anteriormente foram Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro. Neste último mercado, grande parte da nova oferta hoteleira prevista estará concentrada na região da Barra da Tijuca, local onde há maior disponibilidade de terrenos. Ao mesmo tempo, em outros mercados, como Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Salvador (BA), houve redução no número de projetos hoteleiros em viabilização, de um total de aproximadamente 1.000 UHs.
Se os investimentos em novos hotéis impressionam pela pujança e crescimento em ritmo acelerado da hotelaria nacional para os próximos anos, fica algumas perguntas: Será que somente os investidores privados vão conseguir suprir a demanda de recursos? Porque é tão dificil no Brasil captar recursos em instituições financeiras públicas para se construir ou modernizar hotéis no Brasil? Porque bancos como Bradesco e Itau não possuem linhas de crédito para financiar o setor hoteleiro no Brasil?

LINHAS DE CRÉDITO DISPONÍVEIS NO MERCADO

Para estimular o surgimento e o fortalecimento do segmento hoteleiro que está passando por um dos seus melhores momentos, instituições financeiras federais passaram a oferecer linhas de crédito para a hotelaria, entre elas o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O Banco criou em janeiro de 2010 o programa ProCopa Turismo, visando investimentos de R$ 1 bilhão na ampliação, construção e modernização da hotelaria nacional para receber os visitantes na Copa do Mundo de futebol de 2014. O programa inédito possui vigência até dezembro de 2012, data limite para que os projetos dêem entrada no Banco, mas como se trata de dinheiro público, às exigências devem ser cumpridas à risca. Neste aspecto, algumas críticas são feitas por alguns investidores ou hoteleiros e muitos fazem sem ao menos conhecer a fundo o Programa e outros por não se enquadrarem nas exigências ou não apresentarem garantias.
Podem pleitear financiamento no âmbito do BNDES ProCopa Turismo hotéis de cidades de qualquer região do País, sendo que as cidades-sede e as demais capitais poderão realizar operações diretamente com o BNDES em pedidos a partir de R$ 3 milhões. Para as outras cidades, o financiamento direto será em projetos a partir de R$ 10 milhões. Projetos fora desses patamares serão classificados como operações indiretas, realizadas por meio de um agente financeiro intermediário.
Do montante de empréstimo de R$ 1 bilhão, até agora foram aprovados somente R$ 291 milhões que beneficiaram os seguintes investidores: Eike Batista para a reforma do Hotel Glória no Rio de Janeiro; a Construtora Galwan que conseguiu dois financiamentos para construção de um hotel Ibis, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro e outro Ibis em Copacabana, também na capital fluminense; o Grupo Pontes Hotéis e Resorts para a ampliação e modernização do Mar Hotel e do Atlante Plaza, ambos no Recife, e do Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas (PE). A rede portuguesa Tivoli Hotéis & Resorts conseguiu um financiamento para reforma e modernização do hotel Tivoli Ecoresort, na Praia do Forte, em Mata de São João, região metropolitana de Salvador (BA). A Vitrine Empreendimentos é outra empresa que conseguiu um financiamento para construção de um hotel Ibis em Natal (RN), assim como o hotel Pestana Rio Atlântica (RJ) será modernizado com este tipo de empréstimo. A Aymatec Incorporações conseguiu financiamento para a construção do Hotel Sotero Salvador, assim como o Santuário Nacional Nossa Aparecida. A instituição ligada à Igreja Católica, localizada no interior de São Paulo, obteve um empréstimo para a construção de um hotel popular na “Cidade dos Romeiros” para classes C e D, que deverá ser inaugurado até o final deste ano. Os projetos em consulta ou análise somam R$ 589,8 milhões. O total comprometido pelos projetos aprovados e em consulta ou análise é de R$ 883,4 milhões.

BNDES AUTOMÁTICO

Além do BNDES ProCopa Turismo, a instituição também melhorou, desde 2010, as condições do BNDES Automático para o setor. O produto, que realiza operações indiretas (por meio da rede de agentes financeiros), passou a contar com condições semelhantes às do ProCopa Turismo. Desde então, o BNDES Automático já financiou hotéis e pousadas em R$ 229,4 milhões, totalizando 296 operações até maio deste ano.
Outro produto do Banco que passou por ajustes para se adequar às necessidades do setor de turismo foi o Cartão BNDES. Voltado exclusivamente para micro, pequenas e médias empresas, o Cartão realiza operações pela Internet (www.cartaobndes.gov.br) e incluiu em 2010, entre os itens financiáveis, serviços de qualificação profissional do setor de hotelaria e lazer (cursos relacionados a atividades de recepção, viagens, eventos, alimentação, entretenimento e línguas) e contrapartidas financeiras de programas de qualificação executados pelo Ministério de Turismo e o Sebrae – Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas.
Desde então, o Cartão BNDES financiou o setor em R$ 104,4 milhões, totalizando 7.896 operações até maio deste ano. “O Banco também apoiou o setor hoteleiro, no mesmo período, com 223 operações do Finame, para aquisição de máquinas e equipamentos. O valor financiado foi de R$ 34,3 milhões”, afirma Marcus Vinicius Macedo Alves, Gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo da Área Industrial do BNDES.
Mas na prática poucos meios de hospedagem conseguiram estes empréstimos, entretanto o BNDES, alega que a premissa de “baixa adesão” não se aplica. “Antes do estabelecimento do ProCopa Turismo, nos cinco anos anteriores a ele, o Banco tinha feito apenas quatro operações de financiamento a hotéis, totalizando R$ 41 milhões. Se considerarmos apenas os projetos já aprovados pelo ProCopa Turismo, foram nove operações, beneficiando 11 empreendimentos, com R$ 291 milhões financiados. Esse crescimento expressivo pode ser creditado em boa parte ao trabalho de articulação feito antes do lançamento do programa com o Ministério do Turismo e o próprio setor hoteleiro. Isso permitiu, por exemplo, que o programa atendesse a uma das principais reivindicações dos empresários do ramo, que era o aumento dos prazos de amortização.
O resultado é que o ProCopa Turismo opera com prazos que estão entre os maiores praticados pelo BNDES, comparáveis àqueles que o Banco dedica a empreendimentos muito mais intensivos em capital, como usinas hidrelétricas e projetos de logística, por exemplo. Esse dado aponta para a prioridade com que o tema vem sendo tratado pela instituição. De toda forma, é sempre necessário pôr os fatos em perspectiva, tendo em vista que o BNDES não é a única fonte de financiamento do setor”, ressalta Alves.

GARANTIAS PARA O FINANCIAMENTO

Quanto às garantias para o financiamento, Alves salienta que o índice de garantia real deve corresponder a, no mínimo, 130% do valor da operação de financiamento. O BNDES ProCopa Turismo incorporou também a suas condições a garantia evolutiva, isto é, permite-se somar ao valor do terreno os futuros investimentos em obras civis para se alcançar o citado índice mínimo de 130%. Para pleitear financiamento o hoteleiro deve encaminhar carta-consulta ao BNDES e atender os seguintes requisitos mínimos: estar em dia com obrigações fiscais, tributárias e sociais; apresentar cadastro satisfatório; ter capacidade de pagamento; dispor de garantias suficientes para cobertura do risco da operação; não estar em regime de recuperação de crédito; atender a legislação relativa à importação, no caso de financiamento para a importação de máquinas e equipamentos; e cumprir a legislação ambiental.
Em relação a disponibilidade de mais recursos para o programa ProCopa, Alves revela que por enquanto não há necessidade, pois os projetos aprovados e em consultas ainda não atingiram a dotação do programa. “Mas esse valor poderá aumentar, caso o apetite do setor supere o R$ 1 bilhão previsto”, pontua o gerente do BNDES.

INCENTIVO PAULISTA

O Governo do Estado de São Paulo, através da Desenvolve SP - Agência de Desenvolvimento Paulista, é outra instituição financeira pública que oferece uma linha de crédito para financiar projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014, visando atender as cidades paulistas candidatas a CTS — Centro de Treinamento de Seleções. Com taxa subsidiada pelo Governo do Estado, essa linha especial tem juros de 2% ao ano (+IPC/FIPE) e prazo de até dez anos, com carência de até 24 meses. O objetivo do financiamento é apoiar empresas e municípios na realização de investimentos que melhorem a infraestrutura turística das cidades para a recepção do público e eventuais seleções que se instalarem no Estado.
De acordo com Milton Luiz de Melo Santos, Presidente da Desenvolve SP (antiga Nossa Caixa), a linha de crédito para a iniciativa privada financia a construção, reforma ou ampliação de hotéis e de centros esportivos privados. Para os municípios, as prefeituras poderão financiar a construção, ampliação e reforma de arenas esportivas para receber as eventuais delegações, desde o projeto de topografia até a pavimentação de vias no entorno do empreendimento. “Para a realização dos financiamentos, a Desenvolve SP trabalha com as garantias tradicionais exigidas em toda operação de crédito, como imóveis, máquinas, recebíveis, etc. Aos empresários que encontram dificuldades em apresentar garantias para obter financiamento de longo prazo, oferecemos os benefícios do FDA - Fundo de Aval do Governo do Estado, que funciona como opção às garantias exigidas. O FDA se aplica a todas as linhas da instituição (exceto para operações de capital de giro), desde que o faturamento do empresário seja inferior a R$ 3,6 milhões anuais. Caso o projeto apresentado não se enquadre à linha de investimento esportivo, o empresário pode tirá-lo do papel com taxas a partir de 5% ao ano (+IPC/Fipe), também com prazos e carência estendida. São condições muito especiais e que só a Desenvolve SP oferece”, assegura Melo.
Além disso, Melo destaca que o Desenvolve SP através deste financiamento quer oferecer facilidades e incentivar a construção de novos hotéis, enfrentando assim um grande gargalo da infraestrutura da cidade e do Estado de São Paulo que irá receber milhares de turistas durante a Copa do Mundo de 2014. “Entretanto, é importante ressaltar que todas as linhas de financiamento da Desenvolve SP também atendem o setor hoteleiro. Caso o projeto de investimento que o empresário possua não esteja relacionado à Copa 2014, ainda sim ele conta com taxas de juros muito abaixo do que é oferecido pelo mercado tradicional de crédito”, frisa o presidente da Desenvolve SP.
Como não possui agências bancárias, os interessados podem entrar no site da instituição www.agenciadefomentopaulista.com.br  , realizar uma simulação de empréstimo e obter o financiamento diretamente pelo portal, por meio da ferramenta “Negócios Online”. Se preferir, também pode optar por iraté a sede da Agência de Fomento Paulista, situada na Rua da Consolação, 371, região Central, em São Paulo.
O atendimento também pode ser feito por meio das mais de 50 entidades empresariais parceiras como, o Sebrae, Fiesp/Ciesp, ABIH-SP, FBHA, Facesp, Abimaq, Fhoresp, entre outras. Basta o empresário procurar a entidade de classe a qual é associado e dar início ao processo de encaminhamento da documentação necessária para a obtenção de crédito.
Em pouco mais de três anos de atuação, a Desenvolve SP já financiou R$ 700 milhões para mais de 750 pequenas e médias empresas paulistas, em 180 cidades do estado. “A Copa do Mundo de 2014 será um marco na história do Brasil e deixará legados socioeconômicos, como também relacionados a área de infraestrutura. Somos o Estado com o maior número de cidades candidatas a centro de treinamento e estamos otimistas que teremos muitas seleções treinando em São Paulo, o que torna o momento mais do que propício para que pequenos e médios empresários invistam no setor hoteleiro. Pós mundial, por exemplo, serão centros esportivos, de treinamento, campos de futebol e parte da rede hoteleira à disposição da população. Além de melhorias no transporte público, estradas, aeroportos, etc”, pontua Melo.

LINHAS DE FINANCIAMENTOS ADEQUADAS

Já o Banco do Nordeste coloca a disposição do mercado linhas de financiamentos adequadas às necessidades do setor turístico para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos. Isto se faz mediante o financiamento de investimentos e capital de giro com taxas de juros que variam de 5,06% a 8,5% a.a de acordo com o porte do mutuário — já incluso bônus de adimplência sobre os juros de 15% ou 25%, conforme localização do empreendimento, além de prazo máximo de 15 anos, incluídos até cinco anos de carência. No caso da implantação de hotéis ou outros meios de hospedagem o prazo máximo poderá chegar a 20 anos e limite de financiamento de até 100% do valor pleiteado, estabelecido conforme o porte do empreendimento e sua localização (se dentro ou fora do semiárido). “Contamos também com uma gama de produtos para cobrir eventuais déficits de caixa das empresas com taxas de juros bastante competitivas e prazos adequados à natureza do negócio. Para ter acesso ao financiamento o cliente deverá ter cadastro e limite de crédito aprovados no Banco do Nordeste e apresentar a Instituição o Projeto de Financiamento ou a Proposta de Crédito”, explica Irenaldo Rubens Nunes Soares, Superintendente em exercício da Área de Negócios Empresariais e Governo do Banco do Nordeste.
Em relação às garantias no Banco do Nordeste serão negociadas com cada cliente, conforme o perfil do negócio e características do empreendimento, podendo contemplar hipoteca, alienação de bens, penhor, fiança ou aval; cumulativa ou alternativamente. “O Banco do Nordeste, enquanto instituição oficial de crédito, precisa observar todas as exigências legais no que se refere a documentação e autorizações necessárias ao funcionamento dos empreendimentos financiados, a exemplo de certidões e alvarás de funcionamento, além das questões relativas à sustentabilidade dos empreendimentos, o que é verificado através das licenças ambientais, obrigatória nos financiamentos. Se o empreendedor está regular no que se refere à documentação e autorizações necessárias ao funcionamento do hotel, o empreendimento é viável técnica e financeiramente e apresenta as garantias exigidas pelo agente financiador, não haverá dificuldade na obtenção do crédito”, afirma Soares. O Banco do Nordeste até o momento contratou o volume de R$ 176,4 milhões em operações de crédito realizadas com o setor hoteleiro.

BAIXA TAXA DE JUROS

O Banco do Brasil também está oferecendo aos hoteleiros financiamentos para modernização, ampliação e construção de empreendimentos no País, entre as linhas estão os repasses vindos do BNDES ProCopa Turismo; o BNDES Automático disponibiliza um teto máximo de até R$ 20 milhões para micro, pequenas, médias e médias-grandes empresas e de até R$ 10 milhões para grandes empresas, e as vantagens são a baixa taxa de juros e o longo prazo de financiamento que pode chegar até 18 anos conforme o empreendimento; e o FCO Turismo Regional voltada para financiar a implantação, ampliação e modernização de empreendimentos turísticos, capital de giro associado e aquisição de insumos para as empresas localizadas na Região Centro-Oeste, que oferece a vantagem o longo prazo de financiamento que pode chegar até 20 anos, incluído o período de carência de até cinco anos. “A linha FCO Turismo tem previsão de recursos para aplicação em 2012 na ordem de R$ 469 milhões”, completa Fabiano Macanhan Fontes, Gerente Executivo da Diretoria Comercial do Banco do Brasil.
De acordo com Fontes as garantias que o Banco solicita do hoteleiro no momento de aquisição das linhas de crédito, são analisadas conforme o empreendimento. “Os financiamentos estão disponíveis em todas as agências do Banco do Brasil”, assegura o gerente executivo.

MANUAL PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Para orientar e auxiliar os hoteleiros e investidores no que se refere a financiamentos para modernização, ampliação e construção de novos hotéis no País, o SECOVI/SP – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo, criou recentemente um Grupo de Trabalho para o desenvolvimento de um Manual de Alternativas de Fontes de Recursos para Financiamentos de Hotéis. Foi iniciado um processo de negociação com o setor bancário: ABECIP - Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança e alguns dos maiores bancos particulares e públicos do País, com a finalidade de oferecer ao mercado um modelo inédito de financiamento de hotéis sob enquadramento no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário. “Uma das alternativas que estamos trabalhando é a estruturação de uma linha de financiamento enquadrada no SFI. Este objetivo será alcançado através do mapeamento das principais fontes, da divulgação que ocorrerá com o manual e da interação com as instituições financeiras. Temos a intenção também de promover um evento para discutir o tema aproximando investidores, redes hoteleiras e instituições financeiras. Este processo criará um ciclo virtuoso de entendimento e criação de novas opções que viabilizarão o funding para novos projetos hoteleiros. O prazo para o término do estudo ainda não está fechado, mas deverá ocorrer até o final deste ano”, explica Fernando Vaccari, Diretor Financeiro da rede GJP Hotéis & Resorts e Coordenador do Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro do SECOVI/SP.
Segundo Vaccari o estudo acabou de finalizar o mapeamento das linhas de crédito, mas não existe um financiamento especifico que seja “a melhor” o que há são produtos mais interessantes dependendo do projeto e porte da empresa. “Em linha geral as linhas relacionadas ao fundo constitucional e ao BNDES são as mais vantajosas, pois oferecem as melhores taxas de juros”, salienta Vaccari.

CRÉDITO DE BANCOS PRIVADOS

Em relação às linhas de crédito provenientes dos bancos privados, Vaccari, esclarece que estas instituições têm interesse neste mercado, principalmente devido ao momento que vive a hotelaria com diárias e ocupação em elevação. Mas a pergunta que fica é: Por que eles não são competitivos? “Vejo dois fatores que impende o desenvolvimento deste mercado. O primeiro é o custo de funding dos bancos privados. Para financiar a hotelaria os bancos captam dinheiro a um custo bem superior aos dos bancos que repassam linhas subsidiadas, como os fundos constitucionais (repassado pelo Banco do Brasil, Banco do Nordeste e BASA) e o BNDES. O custo de financiamento na ponta para o hoteleiro é formado por este custo de capitação do banco, mais a taxa de risco e o spread do banco. O segundo fator é o grau de entendimento e experiência das instituições financeiras privadas com o mercado hoteleiro”, frisa Vaccari.
Mesmo havendo estas linhas de crédito de bancos públicos disponíveis no mercado, conseguí-las é sempre burocrático, exige-se muitas garantias e acaba dificultando os interessados. “Mas vejo que o principal entrave é a falta de diálogo entre o setor e os bancos. Os bancos públicos e privados não estão habituados a financiar o setor hoteleiro, isto faz com que muitas exigências tornem o financiamento inviável. Um exemplo é a carência, há dificuldade dos bancos em entender o ciclo de desenvolvimento de um hotel. Os primeiros anos de operação de um equipamento hoteleiro geralmente não são lucrativos, desta forma a linha de financiamento deve prever uma carência maior para início do pagamento do financiamento. Os bancos em geral estão acostumados a financiar indústrias que após uma expansão da fábrica, por exemplo, já estão aptas a iniciar o pagamento das parcelas do financiamento”, conta Vaccari que acrescenta ainda que o setor hoteleiro deve a cada dia estar mais próximo das instituições financeiras, dialogando e mostrando o potencial do mercado. Esta troca de informações permitirá a criação de produtos para alavancar o desenvolvimento de novos hotéis. Estes produtos passam por financiamento bancário, por investimento através de fundo de real estate, fundos imobiliários dentre outros.

PROBLEMA HISTÓRICO DO SETOR

Para Caio Calfat, Vice-presidente do SECOVI/SP do Núcleo Turístico-Imobiliário e Hoteleiro, a falta de várias opções de financiamento para hotéis é ainda o principal problema do setor. Historicamente, os condo-hotéis, nos vários formatos (flats, apart-hotéis) e nas suas épocas (1970 – 1980 e 1990 – 2000) surgiram como alternativas de construção de hotéis em virtude da falta de financiamentos. O setor imobiliário percebeu um nicho de mercado a ser explorado e desenvolveu hotéis no formato de incorporação imobiliária e, a rigor, com sucesso, a ponto de mais da metade do número de quartos de hotéis de São Paulo, por exemplo, terem sido construídos como condo-hotéis. “Mas, agora que vivemos a terceira geração dos condo-hotéis, sabemos que este tem sido o modelo possível, não o melhor, pois mais uma vez há imensas dificuldades em se conseguir financiamentos, o que induz as incorporadoras a desenvolver condo-hotéis. O ideal é que tenhamos o investidor hoteleiro, com bom projeto, sendo financiado por agentes financeiros, como os bancos particulares, e mesmo oficiais, sem a burocracia que trava grande parte dos financiamentos de hotéis em curso no País”, analisa Calfat
Calfat acrescenta também que o Grupo de Trabalho para o desenvolvimento de um Manual de Alternativas de Fontes de Recursos para Financiamentos de Hotéis está alinhado em desenvolver este programa de viabilidade de novos financiamentos, e terá participação dos grandes players do mercado. “Nossa esperança é que ao longo deste ano possamos evoluir, aprimorar e definir os principais tópicos deste programa, que, esperamos, envolva o maior número possível de possibilidades de ferramentas financeiras (financiamento à produção e ao investidor, fundos imobiliários, securitização de recebíveis, built-to-suit, entre outras). Com isso, o objetivo é oferecer ao mercado e os vários tipos de investidores, todas as alternativas possíveis de fontes de recursos para a construção de hotéis”, conclui Calfat.

(Fonte : Revista Hotéis)

ABIH PEDE APOIO DO MTUR PARA PEQUENOS HOTÉIS


A ABIH considerou um sucesso o 54º Conotel, que aconteceu de 26 a 28 de julho, na Fecomercio, em São Paulo, com o tema “Qual a hotelaria que queremos para o Brasil”. E promete novidades para o ano que vem. Segundo o acordo firmado neste último Conotel, em 2013 muda-se a data e formato do evento .O congresso ocorrerá no Teatro Alfa do Hotel Transamérica, em São Paulo, no dia 25 de março, e a feira da hotelaria ocorrerá junto à “Food Hospitaly World”, maior evento de hospitalidade da América Latina, organizado pela Cipa/Fiera Milano, que será inaugurado no mesmo dia, no Center Norte. A previsão é de pelo menos 20 mil visitantes, inclusive do Exterior.

REUNIÃO DO CNT

A nova dimensão prevista para o Conotel foi um dos temas da reunião que o presidente da ABIH, Enrico Fermi Torquato, teve com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, que aceitou o convite para abrir o novo evento em março do próximo ano e disse que estudará a possibilidade de promover na ocasião a primeira reunião do Conselho Nacional do Turismo de 2013, prevista também para março. “A hotelaria brasileira, pela importância na cadeia produtiva do setor, tem um compromisso crescente de organizar e apoiar o debate sobre o turismo brasileiro”, justificou Fermi.

PARA OS PEQUENOS E INDEPENDENTES

Entre os assuntos que já estão previstos para o futuro Conotel, e também levados ao ministro por Fermi, está a proposta de reorientação na política pública de investimentos e linhas de crédito para os hotéis de pequeno e médio portes, atualmente inviabilizada pela cobrança de 130% nas garantias reais exigidas pelos bancos. “Dos 25,5 mil meios de hospedagem do Brasil, 93% são hotéis independentes – fora das redes nacionais e internacionais – e 72% são de pequeno e médio portes, com até 50 unidades habitacionais, e são estes os mais punidos pelo modelo de crédito oferecido, em detrimento de sua importância na promoção e alavancagem de novos destinos, no fortalecimento da economia turística regional, na geração e distribuição de empregos”, reclamou Fermi, ao pedir apoio do ministro apoio para corrigir esta distorção. A sugestão de Fermi é a volta da garantia evolutiva, forma mais equilibrada, no seu entender, de permitir o acesso ao crédito dos empreendimentos menores.

(Fonte : Panrotas)

ACCOR E ODEBRECHT FECHAM PARCERIA PARA HOTÉIS (SP)


A Accor e a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) se uniram e anunciaram o primeiro hotel da marca Ibis Styles em São Paulo e mais duas outras unidades em Santos.
Na capital paulista, trata-se do Ibis Styles São Paulo Barra Funda, que contará com 308 apartamentos. O hotel integra o complexo multiuso Led Barra Funda, da OR, que contará ainda com uma torre de offices, outra residencial, um mall e um boulevard.
A marca Ibis Styles, da família ibis, reúne o melhor da hotelaria econômica em um estilo único aliando modernidade, simplicidade e bem-estar. O empreendimento segue a mesma proposta do projeto homônimo lançado pela OR em Águas Claras, no Distrito Federal.

EM SANTOS

Em Santos, no litoral, as empresas se uniram para dois projetos: Ibis Santos Valongo e Novotel Santos Legend. O primeiro traz 240 apartamentos. O projeto está inserido no Valongo Brasil, complexo multiuso da OR que contará com uma torre de 21 pavimentos, reunindo, além do hotel, 329 salas comerciais e sete lojas.
Já o Novotel Santos Legend conta com 228 apartamentos e inaugura o conceito Next de apartamentos Novotel. O empreendimento contará com quartos de medidas diferenciadas, projetados para dar maior liberdade de movimentos aos hóspedes. Além disso, os apartamentos deste modelo dedicam atenção especial à tecnologia, com televisores de alta definição e acesso à internet por wi-fi ou cabo. O Legend conta ainda com 310 apartamentos residenciais.

(Fonte : Panrotas)

NÚMERO DE HOSTELS CRESCE 170% EM DOIS ANOS EM SÃO PAULO


A SPTuris — São Paulo Turismo divulgou um levantamento o qual aponta um crescimento de quase 170% no número de hostels na cidade de São Paulo. Em 2010 existiam apenas 12 hostels no município. Este número cresceu para 32 em 2012.
De acordo com o proprietário do São Paulo Global Hostel, localizado no bairro Vila Mariana, Rafael Wiedman, o aumento no número de hostels prejudica a qualidade dos serviços oferecidos, além de descaracterizar o conceito deste tipo de hospedagem. “O crescimento desordenado pode descaracterizar o conceito de hostels e fazer reaparecer a ideia de que se trata simplesmente de um lugar barato para se hospedar”, analisa Wiedman.
Este conceito foi criado por Richard Schirmann, na Alemanha, em meados de 1910 e antes era identificado como albergues da juventude. O ideia principal era se ter um ambiente coletivo o qual receberia jovens que viajam a estudo. Já no início da década de 20, o conceito de hostel, caracterizado por albergue se propagou pela Europa, e nos anos seguintes conquistou a maior parte dos países do mundo. “De certa forma, o conceito de hostel permanece até hoje, entretanto, os serviços oferecidos aos estudantes e mochileiros se modificou”, frisa Wiedman.
Atualmente para um hostel se firmar, ele necessita estar bem localizado, sua equipe falar dois idiomas, para que se possa atender melhor os mochileiros. “A verdade é que não basta oferecer hospedagem, os hostels modernos precisam conhecer as necessidades dos mochileiros e oferecer serviços adequados”, garante.

(Fonte : Revista Hotéis)

OLIMPÍADAS: HOTEL.INFO DIZ QUE OS PREÇOS DE HOTÉIS EM LONDRES SÃO RECORDE


Os preços de hospedagem em Londres - normalmente caros para os milhares de turistas que procuram a capital inglesa - estão ainda mais altos devido à grande procura gerada pelas Olimpíadas, segundo release da hotel.info (www.hotel.info), serviço gratuito de reservas de hotéis online que disponibiliza mais de 210.000 hotéis no mundo. Muitos viajantes estão procurando a próxima categoria de estrelas mais barata. Enquanto as reservas nas classes superiores estão diminuindo em relação ao mesmo período do ano anterior, a hotel.info tem registrado um nítido aumento das reservas em hotéis de 2 e 3 estrelas.
Segundo os números atuais de reservas, apesar da categoria 4 estrelas estar sendo menos procurada durante as Olimpíadas, em relação ao mesmo período do ano passado, as despesas médias com hospedagem aumentaram mais de 15%, subindo de US$ 265 para US$ 307.75 (£ 197.44) por quarto. Com um preço médio de US$ 222.74, o valor dos quartos em hotéis 3 estrelas subiu mais de 30% durante os Jogos. Na categoria 2 estrelas, as despesas com hospedagem chegaram a aumentar em média 45,89%, subindo de US$ 103.39 para US$ 150.84. Independentemente da categoria, os preços durante as Olimpíadas em Londres subiram cerca de 22% em relação ao mesmo período do ano passado e apenas 1,78% em relação ao mês anterior de junho.
Além disso, as Olimpíadas parecem repercutir sobre o comportamento dos turistas que visitam Londres. Se no mesmo período do ano passado o período médio de hospedagem era de 2,8 noites, atualmente a plataforma de reservas gratuita tem registrado um período de hospedagem médio de 6,5 noites. Uma dica para quem vai viajar para Londres e quer economizar: é fácil encontrar os hotéis melhor classificados nas imediações do Estádio Olímpico digitando "Olympic Park Londres“ no campo de busca de hotel.info. Na página "Mostrar os resultados“, os hotéis listados também podem ser classificados por avaliação ou preço. Além disso, ampliando o raio de busca, por exemplo, para 15 km, também serão listados hotéis mais próximos do centro da cidade.
Segundo o site de reservas online, ainda há quartos disponíveis para os fins de semana restantes das Olimpíadas, alguns com preços bem inferiores aos preços médios indicados para cada categoria de estrelas.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

SPCVB PROMOVE TREINAMENTOS DE SENSIBILIZAÇÃO DO ROOM TAX


A SPCVB ─ São Paulo Convention & Visitors Bureau, intensificou os treinamentos de sensibilização entre o setor hoteleiro quanto aos benefícios da contribuição do room tax. No primeiro semestre deste ano, a entidade contemplou 20 hotéis, abrangendo 214 profissionais. Os eventos foram distribuídos pelas regiões do projeto Destinos São Paulo: Destino Ibirapuera & Moema (cinco empreendimentos); Faria Lima & Itaim (quatro); Paulista & Jardins (quatro) e Berrini (quatro), além de três no Destino Parceiro de Barueri.
Os recursos coletados pela SPCVB são provenientes das contribuições de seus associados por meio de mensalidades e do repasse do room tax. “Essa prática é internacionalmente conhecida e utilizada com sucesso em centenas de cidades do mundo. É uma contribuição pequena que, somada, é revertida em benefício de toda cadeia produtiva do turismo”, explica Toni Sando, Presidente Executivo da entidade.

(Fonte : Revista Hotéis / imagem divulgação)

TEMPORADA DE CRUZEIROS SERÁ MAIS CURTA


A temporada de Cruzeiros Marítimos 2012/2013, com início previsto para novembro, será mais curta e terá viagens mais longas. Serão cinco meses de duração, ao invés dos sete da estação anterior, com permanência média a bordo de sete noites, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).
“Vínhamos com temporadas repletas de mini cruzeiros, com duração de 3 a 5 noites, mas percebemos que o turista brasileiro prefere passar mais tempo a bordo”, explica o presidente da Abremar, entidade membro do Conselho Nacional de Turismo (CNT), Ricardo Amaral.
A temporada trará 15 navios ao litoral brasileiro. A expectativa da Abremar é atrair 762 mil turistas para os 277 roteiros de viagens. Trata-se de uma oferta 15% menor na comparação com a temporada 2011/12, que foi recorde em número de passageiros transportados, com 805,1 mil. O Brasil ocupa hoje a quinta colocação no ranking mundial do mercado de Cruzeiros Marítimos.

(Fonte : MTur)

RECEITA LANÇA APP DE BAGAGEM PARA APPLE


Chamado de VIAJANTES NO EXTERIOR, o aplicativo, gratuito, esclarece se o passageiro deve preencher a declaração de bagagem e, em caso positivo, de que maneira.
O software também calcula o imposto a pagar. Desde julho, o aplicativo já estava disponível para o sistema Android, do Google.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

ANTIFUMO COMPLETA 3 ANOS COM MÉDIA DE 1,7 MULTA POR DIA EM SP


A lei Antifumo completa três anos neste mês com um total de 1.885 multas aplicadas em todo o Estado de São Paulo. O número corresponde a 1,7 multa por dia, sendo que 88% delas ocorreram devido à presença de pessoas fumando no interior dos estabelecimentos.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, a capital paulista teve o maior número de estabelecimentos multados no Estado, com 570 autuações ao longo de três anos. Em seguida estão as regiões da Baixada Santista (281) e a região de Campinas (153).
Desde o início da fiscalização, três estabelecimentos foram interditados por serem flagrados mais de duas vezes desrespeitando a lei. Na capital paulista, a cervejaria Polo North (zona norte) fechou por 48 horas em abril de 2011 e, novamente, por 30 dias, em março deste ano.
Outros dois estabelecimentos foram fechados por 48 horas em Mogi das Cruzes (na Grande São Paulo). O primeiro foi a choperia Arábica's e ocorreu em novembro de 2009. Já neste ano foi fechada a lanchonete Mega Mogi Pastel no dia 5 de abril.
De acordo com a secretaria, o valor da multa por descumprimento à lei Antifumo é a partir de R$ 922 na primeira infração, dobrando em caso de reincidência. Na terceira vez, o estabelecimento é interditado por 48 horas, e na quarta o fechamento é por 30 dias

(Fonte : Folha Online)

SISTEMA DA AERONÁUTICA PROMETE REDUZIR ATRASOS E MELHORAR DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO AÉREO


Em visita ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão subordinado ao Comando da Aeronáutica, no Rio de Janeiro (RJ), o ministro da Defesa, Celso Amorim, foi apresentado ao futuro sistema de gestão de fluxo de tráfego aéreo brasileiro, Sigma.
A apresentação ocorreu nesta segunda-feira, durante exposição na Divisão de Operações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). O novo sistema visa possibilitar ganhos na gestão das informações de tráfego aéreo e de planos de voos, bem como melhorar o uso da capacidade instalada de aerovias e aeroportos.
A expectativa é de que o Sigma, que disponibiliza suas informações pela internet, ajude a reduzir atrasos, minimizar penalidades e melhorar o atendimento das companhias aéreas, com reflexos positivos no serviço prestado aos usuários.
Segundo o DECEA, a tecnologia deverá estar disponível para uso a partir de janeiro do ano que vem, e poderá ser colocada em teste já na próxima edição da Copa das Confederações, em junho de 2013.

Visita

Além de receber informações sobre a nova ferramenta, Celso Amorim aproveitou a visita ao DECEA para conhecer as instalações do local e inteirar-se, em detalhes, a respeito da estrutura e do funcionamento do órgão.
Criado em 2001, o departamento tem a missão de manter a soberania do espaço aéreo nacional. É sua responsabilidade monitorar, gerenciar e controlar mais de 22 milhões de km² de espaço aéreo, onde ocorre hoje algo em torno de quatro milhões de voos.
O DECEA é dirigido pelo Tenente-Brigadeiro do ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, que até abril deste ano estava à frente da Chefia de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, em Brasília.
Subordinado ao Decea, o órgão tem acumulado experiência no acompanhamento de grandes eventos – entre eles as operações Ágata, de proteção às fronteiras, e, mais recentemente, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Atualmente, o CGNA possui equipes acompanhando o tráfego aéreo em Londres, durante a realização dos Jogos Olímpicos.

(Fonte : Agência Força Aérea)

RITMO DE OBRAS EM AEROPORTOS É 'PREOCUPANTE', DIZ IPEA


O ritmo das obras de ampliação dos terminais de passageiros nos aeroportos das cidades brasileiras que vão sediar a Copa de 2014 é "preocupante". A afirmação é do coordenador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Carlos da Silva Campos Neto, que participa de um evento sobre o setor aeroportuário em São Paulo.
— Em termos de investimento em terminais de passageiros, o que a gente percebe é uma situação preocupante porque a grande maioria ainda está em fase de projeto.
Segundo levantamento por ele apresentado, obras nos aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Confins (MG), por exemplo, ainda estão em fase de projeto básico. O diretor do Ipea também se disse preocupado com o ritmo da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) na execução de investimentos - apesar de, mais cedo, o diretor de Obras de Engenharia da estatal, Jaime Henrique Parreira, ter dito que a expectativa é encerrar o ano tendo sido realizados entre 85% e 90% dos aportes programados.
— Nos seis primeiros meses de 2012, a Infraero só executou 18,4% dos investimentos previstos.
Ele destacou, porém, que no ano passado a maior parte dos investimentos da estatal foi feita nos últimos quatro meses do ano, especialmente no último bimestre. Ainda assim, em 2011 a Infraero só executou 51,2% dos investimentos aprovados.
Sobre a situação dos aeroportos brasileiros, ele disse que 17 dos 20 maiores apresentam problemas - ou operam acima da capacidade, como é o caso dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, ou acima do seu limite de eficiência, como ocorre com o Galeão. O diretor do Ipea participa do Aeroinvest 2012 - 3º Fórum Internacional de Investidores em Infraestrutura Aeroportuária, que está sendo realizado em São Paulo.

(Fonte : Ag. Estado)

AMPLIAÇÃO DE AEROPORTOS VIRÃO COM AS NOVAS CONCESSÕES


As novas concessionárias dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília vão antecipar investimentos e construir terminais maiores do que as exigências contratuais. A informação foi dada pelo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, em audiência pública na Câmara dos Deputados. De acordo com o ministro “todas as obras devem estar prontas até a Copa do Mundo de 2014”. Isso, se não houver atrasos, caso contrário, as concessionárias serão alvo de multas de R$ 150 milhões.

Estados

Em Brasília, onde a operação do aeroporto foi assumida pela Inframérica - consórcio da brasileira Infravix com a argentina Corporación América -, a obrigação contratual era construir um novo terminal com capacidade para 2 milhões de passageiros por ano. Segundo Bittencourt, a ampliação efetiva será quatro vezes maior, de 8 milhões de passageiros por ano.
Em Guarulhos, o novo terminal será para 12 milhões de passageiros por ano, acima dos 7 milhões exigidos pelo contrato de concessão, assumido pela Invepar e que conta com participação da operadora sul-africana ACSA. Já em Viracopos, que tinha uma exigência de novo terminal para 5,5 milhões de passageiros, a nova concessionária - formada por Triunfo, UTC e Egis - pretende construir uma estrutura para 14 milhões.

CAIXA

A partir de 2013, a expectativa de Bittencourt é que o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) tenha R$ 2,6 bilhões em caixa. Seus recursos servirão para sustentar a rede mantida com a Infraero e para investir em aeroportos regionais. Hoje, o governo dispõe de pouco mais de R$ 200 milhões por ano.

(Fonte : Mercado & Eventos, com informações da Câmara dos Deputados)

ANAC ABRE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR ACESSIBILIDADE EM AEROPORTOS


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta segunda-feira que abriu audiência pública para receber críticas e sugestões sobre o acesso ao transporte aéreo de passageiros com necessidade de assistência especial. As contribuições poderão ser enviadas à página na internet da agência até o dia 5 de setembro.
Para tentar melhorar a qualidade do atendimento aos passageiros, a Anac deve exigir a instalação de equipamentos nos aeroportos brasileiros. Segundo a proposta de resolução, o cronograma para a instalação dos aparelhos deve ser cumprido até junho de 2013 nos aeroportos com mais de 7 milhões de passageiros por ano; até dezembro de 2013 para aeroportos com mais de 2 milhões de passageiros por ano; até dezembro de 2014 para aeroportos com mais de 500 mil passageiros por ano; e até dezembro de 2015 para aeroportos que movimentam menos de 500 mil passageiro por ano.
Caso sejam aprovadas, as mudanças ocorrerão na Resolução 9/2007 da Anac. As medidas propostas envolvem procedimentos prévios à viagem, acessibilidade no aeroporto, embarque, assistência durante a viagem e desembarque.
Os passageiros a serem beneficiados são os portadores de deficiência; pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes; lactantes; pessoas acompanhadas por criança de colo; crianças desacompanhadas; ou pessoas com mobilidade reduzida.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

ANAC QUER FIM DE RESERVA DA 1ª FILEIRA PARA GRÁVIDAS E DEFICIENTES


Uma proposta da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quer acabar com a reserva das três primeiras fileiras dos aviões para gestantes, idosos e deficientes.
A minuta da resolução, aberta para sugestões desde ontem no site da agência, libera as companhias aéreas para acomodarem esses passageiros em qualquer área do avião, desde que os assentos fiquem no corredor e tenham braços móveis ou removíveis.
Essa é uma das novidades do texto da Anac, criado para substituir norma de 2007.
A prévia receberá sugestões até 5 de setembro, com direito a duas audiências públicas, ainda sem data marcada. Em seguida, a Anac publicará a resolução, com prazo de seis meses para adaptação.
Concentrar os passageiros com necessidades especiais nas três primeiras fileiras, como se faz hoje, não é a opção mais segura em caso de emergência - daí a mudança. Melhor é espalhá-los pela aeronave, perto de outras saídas.
Também beneficiados pela resolução, bebês de colo, deficientes visuais com cão-guia e pessoas que não possam dobrar o joelho são exceções e terão prioridade em assentos com espaço maior.
A proposta beneficia as empresas, que podem cobrar mais pelos primeiros assentos, mais espaçosos. A TAM faz isso; a Gol também, a partir da segunda fileira na ponte aérea.

O texto propõe ainda que:

1) As empresas serão obrigadas a se justificar sempre que recusarem um passageiro que requer assistência;

2) Nenhum passageiro nessas características poderá ser discriminado e recusado em razão de sua aparência;

3) As companhias terão de ter um responsável por acessibilidade para responder a dúvidas no atendimento;

4) A assistência terá que ser dada também ao passageiro que estiver em conexão;

5) As companhias terão que manter, por três anos, dados que comprovem o atendimento a essas pessoas;

6) Elevadores (ambulifts) terão que ser fornecidos pelos aeroportos, e não pelas empresas; isso já ocorre hoje nos principais aeroportos.

Continuará a valer regra sobre o máximo de passageiros a bordo que não conseguem se mexer sozinhos: dois, para a maior parte da frota doméstica brasileira.

CRIANÇAS

Outra mudança: bebês e crianças entram na resolução. A Anac quer que as empresas forneçam equipamentos como berços, cangurus e bebês conforto a quem precisar.
Crianças desacompanhadas precisam estar em assentos no qual estejam sob vigilância dos comissários, diz a minuta da resolução.
Todos os passageiros que precisarem de apoio precisam pedi-lo com pelo menos 48 horas de antecedência às companhias, o que motivou críticas.
"Na minha vida, acontece toda hora de ter que viajar de uma hora para outra. Imagina ter que avisar 48 horas antes?", disse a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica e viaja duas vezes por semana de avião.
As multas por descumprimento chegam a R$ 25 mil. Azul, Gol e TAM não se manifestaram. A Webjet afirmou que analisará o texto. A Avianca não respondeu.

ANÁLISE

AS INICIATIVAS SÃO FRÁGEIS DIANTE DA DEMANDA DAS 'PRIORIDADES'

Em aeroportos de países onde o atendimento a obesos, gestantes, pessoas mais velhas, com deficiência ou com mobilidade reduzida funciona bem, há sempre um departamento exclusivo e não ligado a nenhuma empresa aérea.
Equipamentos como o famigerado ambulift estão sujeitos a falhas, e é preciso ter pessoas capacitadas para garantir que o embarque ou desembarque ocorra com segurança. Em muitos casos, aliás, isso exige técnica -muito mais do que boa vontade ou força física.
Quando se tem um setor específico, há gente capaz de ter atitudes corretas diante das diversas características físicas e necessidades pontuais -um deslocamento de um acamado, por exemplo.
Delegar às empresas aéreas a obrigação de garantir o direito de ir e vir é criar uma "Geni", e não dar uma solução adequada para uma demanda que só faz crescer: a de deficientes cada vez mais ativos e de uma população que envelhece em ritmo acelerado.
É, sim, urgente debater medidas. Mas as iniciativas apresentadas parecem frágeis diante das demandas.
Do que adianta obrigar aeronaves a terem banheiro acessível, o que seria fantástico, se não há garantias de que a poltrona do velhinho ficará próxima a esse recurso?
Por fim, deixar uma ideia de limitar o número de passageiros "especiais", para usar um velho chavão, deverá pode virar um debate de constitucionalidade.
Sem falar que, em 2016, seremos palco de uma Paraolimpíada. Delegações de atletas cadeirantes e cegos do mundo todo serão proibidas de viajar?
A Anac faz bem em querer acabar com a bagunça e o desrespeito a que as chamadas "prioridades" têm sido expostas. Mas, para que isso seja útil de fato, ela precisa ampliar o espectro de suas fontes.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

REFORMA NO AEROPORTO DE FORTALEZA PODE AFETAR ATÉ 40 VOOS


A última etapa da reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), que teve início nesta segunda feira, provocou a suspensão de dez voos e a mudança no horário de, pelo menos, outros 28 voos por dia. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a pista de pouso e decolagem será fechada entre as 6h e o meio dia, pelo horário de Brasília, para a realização do recapeamento no local.
O trabalho ainda não corresponde à reforma com vistas à Copa do Mundo de 2014, mas trata-se de uma manutenção periódica programada, de acordo com a Infraero. "Essa obra é mais um investimento da Infraero no Aeroporto de Fortaleza para manter a excelência da segurança nas suas operações, bem como continuar a atender os usuários com conforto e presteza", garante o superintendente da empresa em Fortaleza, Wellington Santos.
Os trabalhos têm custo de R$ 8,6 milhões e devem continuar até o final do próximo mês. A Infraero recomenda aos passageiros com viagens marcadas para Fortaleza, entre a faixa de horário da reforma, que entrem em contato com a companhia aérea para evitar surpresas

(Fonte : Terra Notícias)

AZUL LINHAS AÉREAS VOLTA A OPERAR UM VOO DIÁRIO PARA CHAPECÓ NO DIA 13


A partir de 13 de agosto a Azul Linhas Aéreas volta a operar em Chapecó com voos regulares, uma vez que as obras do aeroporto local foram concluídas. Este é o quarto município em Santa Catarina atendido pela companhia, que é a única a oferecer voos diretos para o Estado de São Paulo, com uma frequência diária entre o aeroporto Serafin Enoss Bertaso e Viracopos, em Campinas, operada com aeronave turboélice ATR 72-600 com capacidade para 70 assentos. O voo partirá às 09h22 de Campinas e chegará a Chapecó às 11h30. No sentido inverso o voo partirá 12h00 e chegará em Viracopos às 14h20.
“Estávamos ansiosos para retornar para Chapecó, pois sabemos o quanto essa operação vai facilitar o dia a dia de quem viaja para cidade. O novo voo trará comodidade, pois será possível chegar a São Paulo em menos tempo.” afirma Paulo Nascimento, vice-presidente Comercial, Marketing e TI da Azul. As passagens já estão disponíveis em todos os canais de venda da empresa. De Campinas, a companhia oferece ainda, gratuitamente, linhas de ônibus para São Paulo, Piracicaba, Sorocaba, Barueri e Santa Bárbara D´Oeste.

Mais informações: www.voeazul.com.br .

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

INFRAERO IMPLANTA LANCHONETES “POPULARES” NOS AEROPORTOS DO PAÍS


A Infraero se prepara para implantar, até o fim do ano, lanchonetes “populares” em 11 aeroportos do país - incluindo Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo.
A idéia é criar alternativas aos estabelecimentos dos terminais brasileiros, cujos produtos costumam ser vendidos até pelo triplo do preço, para as classes C e D, que cada vez mais usam o transporte aéreo.
O roteiro das novas lanchonetes prevê a inclusão de cidades-sede da Copa de 2014. No Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, ela já começou a funcionar. Outras estão sendo licitadas em Londrina (PR), Natal (RN), Recife (PE), Fortaleza (CE), Vitória (ES), Porto Alegre (RS) e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro.
Por estarem passando por reformas, os terminais de Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG) só devem receber a lanchonete no ano que vem.

(Fonte : Monitor Mercantil)

A TAM INICIA COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SEUS VOOS DOMÉSTICOS


A TAM iniciou ontem o processo de coleta seletiva em todas as suas rotas domésticas. Para separar os resíduos sólidos passíveis de reciclagem, a companhia equipou as aeronaves com trolleys (carrinhos utilizados no serviço de bordo) adaptados. Agora, os equipamentos usados para recolher o lixo possuem dois compartimentos, um para depósito do descarte orgânico e outro para o reciclável. A iniciativa da TAM faz parte da adaptação necessária para cumprir o novo procedimento de descarte de resíduos implantado pela Infraero no Aeroporto de São Paulo/Congonhas.
O processo prevê a separação e a reciclagem do lixo por parte de todas as empresas que operam no aeroporto paulistano. Além de adaptar os trolleys, a companhia treinou comissários e demais funcionários envolvidos no recolhimento dos resíduos.

(Fonte : Business Travel Magazine)

TÁXIS QUE OPERAM EM CUMBICA TERÃO “TABLETS”


A partir de sexta-feira, os táxis da Guarucoop, que servem o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, começam a ter tablets à disposição dos passageiros. Inicialmente, 30 carros começarão com o serviço. Até o fim deste mês, 500 veículos estarão equipados - os dispositivos vão ficar presos na parte de trás de um dos bancos dianteiros do veículo. O serviço foi custeado pelo Ministério do Turismo, que fechou uma parceria com a prefeitura de Guarulhos.
Nos tablets, passageiros vão poder pesquisar sobre onde ir em São Paulo, como museus, restaurantes e parques, além de ter informações sobre o clima e mapas da cidade. Números de telefone importantes também estarão disponíveis.
Conectado à central da Guarucoop, o GPS do tablet ajudará no envio de informações sobre o trânsito, ajudando os motoristas a desviar de congestionamentos e até a fazer uma previsão de quanto tempo levará até determinado ponto da cidade, como as Avenidas Paulista ou Luís Carlos Berrini, por exemplo. Todas as informações estarão disponíveis em inglês e espanhol, garante a prefeitura de Guarulhos.
Com preço tabelado, os táxis do aeroporto ficaram mais caros desde junho - houve um reajuste de 9,85% no preço das corridas. Com isso, uma viagem do aeroporto para Pinheiros, na zona oeste, passou para R$ 130,23. Antes, o mesmo trajeto era feito por R$ 118,55. Os motoristas continuam proibidos de cobrar bandeira 2 (mais cara do que a 1, praticada à noite, na madrugada e nos fins de semana) ou cobrar pelo transporte de malas.
A prefeitura de Guarulhos informou que o aumento teve por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o valor do combustível. A tabela dos táxis aumentou mais do que a dos veículos de rua porque, segundo a administração, o último reajuste para os veículos do terminal foi em março de 2010 - e para os de rua, em 2011.
No mesmo mês, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a frota do aeroporto passou de 653 carros para 733. Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, as filas para pegar táxi em Cumbica são inaceitáveis.

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)