quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

SP: ARRECADAÇÃO COM TURISMO NA CIDADE BATE QUASE R$ 200 MI


A São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de turismo e eventos da capital paulista, informou nesta quarta-feira (1) que a ocupação dos hotéis e arrecadação com turismo em São Paulo bateram novos recordes desde que começaram a ser medidos, há sete anos.
A arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) com o grupo 13 - que considera o consumo de pacotes, hospedagem e eventos - chegou a R$ 199,6 milhões, um aumento de R$ 40,9 milhões - ou 25,77% - em relação ao ano anterior e 129,77% comparado a 2005.
A ocupação dos hotéis paulistanos em 2011 foi, em média, de 69,29% e chegou a mais de 75% em alguns meses. O valor representa um aumento de 1,41% em comparação com 2010 e de 18% em relação a 2005, quando o índice começou a ser analisado.
O presidente da SPTuris, Marcelo Rehder, comemorou o resultado. "São Paulo conquistou seu lugar entre os grandes destinos mundiais, alcançando ainda a marca de maior destino do País, com estimados mais de 12 milhões de visitantes anuais", disse ele. Rehder acredita que esse período de crescimento ainda será observado pelos próximos anos.
(Fonte : Terra Brasil / imagem divulgação)

NORDESTE PERDE TURISTAS NO FIM DO ANO


O turismo do Nordeste começa a sentir o impacto do aumento das viagens internacionais. Em dezembro, em plena alta temporada, os principais destinos turísticos da região -Salvador, Natal e Recife- tiveram queda no movimento de passageiros.
Enquanto os 66 aeroportos administrados pela Infraero tiveram alta de 9% no movimento em dezembro, ante o mesmo mês de 2010, o aeroporto de Salvador registrou queda de 5,21%.
Em Natal, a queda foi de 7,47%, e, no Recife, de 8,8%. Outro destino importante, Fortaleza cresceu 3,14%.
A queda no movimento de passageiros para o Nordeste afetou até Brasília -terceiro maior aeroporto do país e o segundo maior "hub" (centro de distribuição de voos). O movimento do aeroporto cresceu só 1% em dezembro.
Em contrapartida, Galeão (Rio de Janeiro), Viracopos (Campinas) e Confins (Belo Horizonte) cresceram mais de 20% em dezembro. Guarulhos também avançou acima da média do mercado (9,75%).
No acumulado do ano, todos os aeroportos da rede Infraero cresceram. Mas, enquanto a rede como um todo avançou 15,52%, Salvador, Recife, Natal e Brasília registraram alta inferior a 10%.
Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Snea, o sindicato das empresas aéreas, diz que é a primeira vez nos últimos anos em que o crescimento do Nordeste fica abaixo do resto do país.
CARNAVAL EM ORLANDO
"O Nordeste ficou caro e o exterior está muito barato", afirma. "Hoje você consegue passar o Carnaval em Orlando por R$ 2.000, com carro e hotel. Se quiser ir para Porto de Galinhas [PE], vai gastar R$ 4.000, R$ 5.000."
A expectativa da área técnica do Snea é que essa queda de movimento no Nordeste se repita em janeiro.
Além da concorrência com destinos internacionais, o Nordeste também enfrenta o reflexo do aumento recente no preço das passagens. Analistas do setor aéreo estimam em 20% a elevação do preço médio das passagens em 2011 ante 2010. "Com o aumento das passagens, a classe D, que estava fomentando o crescimento do setor, parou de voar", diz Jenkins.
Para o presidente da Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Enrico Fermi Torquato, há problemas estruturais no turismo de Salvador e Natal, maiores mercados do Nordeste, com a primeira e a segunda maior oferta de hotéis da região.
"Natal teve a pior temporada dos últimos 15 anos, com queda de 20% na ocupação em 2011", diz ele. "Em Salvador a linha amarela já acendeu. Registramos queda de 10% na ocupação."
Há cerca de 20 dias, empresários do setor turístico se reuniram com a Prefeitura de Salvador para cobrar investimentos em limpeza urbana, segurança e divulgação do destino. "Sergipe, Alagoas e Paraíba estão crescendo e apresentando mais novidades do que Bahia e Rio Grande do Norte", diz Torquato.
(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

DIANTE DA CRISE, EUROPEUS QUEREM EMPREGO NO BRASIL


Para fugir de uma taxa de desemprego de 23%, os espanhóis passaram a procurar emprego no Brasil e hoje são umas das principais nacionalidades a enviar currículos.
No início de 2011, eles eram responsáveis por 4,5% do total de cadastros estrangeiros feitos na companhia de recrutamento Monster. Hoje, eles representam 8,2%.
"O número de currículos recebidos de outros países europeus cresceu, mas foi a Espanha que teve um incremento considerável", diz a gerente de marketing da empresa, Andreza Santana.
Grande parte dos trabalhadores espanhóis cadastrada no site é formada em engenharia, ainda segundo Santana. A Espanha sofre hoje as consequência do estouro de uma bolha imobiliária.
A vinda de grandes grupos do país para o Brasil também alavancou a procura por trabalho, de acordo com Rodrigo Vianna, diretor da empresa de recrutamento Hays.
O número de indianos em busca de vagas aqui também cresceu. "É consequência da entrada das companhias da Índia no Brasil, principalmente do setor de tecnologia", afirma Vianna.
Ainda há os franceses, que ampliaram as buscas consideravelmente, e os italianos, que aparecem de forma mais tímida. Os americanos, tradicionalmente os que mais procuram ocupação aqui, reduziram o envio de currículos.
No total, a Monster tem hoje 400 mil currículos de estrangeiros. Durante 2011, cerca de 86 mil pessoas de outros países se cadastraram.

(Fonte : Col. Mercado Aberto)

CONSÓRCIOS ENTREGAM HOJE PROPOSTAS PARA LEILÃO DE AEROPORTOS


Sob o argumento de aumentar a concorrência, o governo montou um modelo de leilão para conceder os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas que é considerado inédito no país por empresas e advogados especializados no assunto.
Os interessados terão até as 16h de hoje para apresentar suas propostas iniciais na Bovespa. Vence quem propuser o maior valor de outorga (prestação mensal pelo uso) para cada terminal. Serão as primeiras concessões de aeroportos da Infraero.
A principal inovação está na seleção das propostas iniciais escritas: só vão para a segunda parte, em que são feitos lances orais, os consórcios que tiverem dado valor de até 90% da proposta do consórcio primeiro colocado.
Se houver duas ou menos empresas nesse intervalo, as três melhores classificadas é que vão para a fase seguinte.
Segundo especialistas, uma proposta muito agressiva de um dos consórcios poderá automaticamente tirar vários de seus adversários da disputa. O normal é todos os que entregaram corretamente as propostas escritas entrarem na fase de lances. 
LANCES SIMULTÂNEOS
Nessa etapa, outras novidades. Em vez de cada lote ser leiloado por vez, as empresas darão lances simultâneos para os três aeroportos.
Caso uma concorrente esteja classificada como primeira em mais de uma unidade, automaticamente a proposta dessa empresa que tiver o menor valor ficará inativa.
Exemplo: o consórcio "X" tem a melhor proposta nos aeroportos de Guarulhos e Campinas. Ele só ficará em primeiro no que tiver dado a proposta de maior valor de outorga. Se for Guarulhos, por exemplo, a proposta do consórcio "X" para Campinas fica inativa e a segunda melhor proposta para Campinas passa a ser a válida.
Mas, se, ao longo das propostas, o consórcio "X" deixar de ser o primeiro em Guarulhos, ele volta a ser o primeiro em Campinas automaticamente. A disputa continua até que ninguém mais dê lances.

SEM PRECEDENTES
A advogada Letícia Queiroz, do escritório Siqueira Castro Advogados, que auxilia um dos interessados e acompanha privatizações pelo mundo, afirma que esse modelo de concessão não tem precedente em nenhum outro país e está exigindo das empresas ainda mais estudos para fazer a apresentação de propostas.
O advogado Robertson Emerenciano, do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, diz que esse modelo carrega um risco jurídico: como é possível que a melhor proposta para cada aeroporto não seja a vencedora, poderá haver questionamentos contra a União dizendo que ela terá prejuízo.
O governo justificou aos órgãos de controle e aos concorrentes que essas medidas buscam aumentar a concorrência pelos terminais.
Ontem, como esperado, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou o edital de concessão dos aeroportos com críticas, sem efeito prático, à grande participação da Infraero na empresa que vai administrar os aeroportos e à falta de exigência de padrões mínimos de qualidade nas construções que serão feitas pelos vencedores do leilão.
(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

NOVO TERMINAL DE CUMBICA ABRE NO DIA 8


O governo federal inaugura no dia 8 de fevereiro o novo terminal de passageiros do aeroporto de internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), o mais movimentado do país. A Webjet vai operar no terminal.
O terminal está pronto desde o dia 24, mas não havia ainda a definição de qual empresa iria utilizá-lo. Agora, a companhia aérea vai instalar seus equipamentos no local. A data e a empresa foram definidas ontem à noite.
No dia 2 de dezembro, parte da estrutura metálica do futuro terminal desabou - dois funcionários ficaram com ferimentos leves. O acidente atrasou a entrega, prevista para 20 de dezembro.
A nova ala fica na antiga área de cargas do aeroporto. O acesso entre os terminais será feito por ônibus que a Infraero colocará à disposição.
O terminal 4 tem capacidade para 5,5 milhões de passageiros anuais. O espaço tem 12,2 mil m², destinados à operação doméstica. Até a definição da Webjet, a mais cotada para operar no terminal era a Gol. A Infraero investiu cerca de R$ 86 milhões.
Além do novo terminal, Cumbica ganhará até o final do semestre um equipamento antineblina para permitir o pouso de aviões em condições climáticas adversas.
Chamado de "ILS Cat-III", o dispositivo permite pousar sem nenhuma visibilidade vertical - e com visibilidade horizontal de 225 metros. A última etapa para implantação irá ocorrer de 6 a 8 de fevereiro. Uma das duas pistas de Cumbica ficará fechada por três horas, à tarde.
Segundo a Infraero, o passo seguinte é a aprovação do equipamento pela Anac (agência reguladora), o que é estimado para junho.
A instalação do equipamento não significa que todos os aviões que operam ali poderão usá-lo para aterrissagens, já que a tripulação precisa estar treinada.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

PASSAGEM BARATEOU, E REFEIÇÕES SE ADEQUARAM AOS NOVOS TEMPOS


A bordo do seu próximo voo, que tal receber, antes da maioria dos passageiros, sua refeição -selecionada e pré-reservada por você com antecedência-, uma bandejinha etiquetada com seu nome?
Para fugir do padronizado e tradicional "chicken or pasta?" (ou "frango ou massa?"), oferecido pela aeromoça, a saída é reservar uma refeição especial, geralmente solicitada por quem tem restrições alimentares, mas quase sempre disponível para qualquer passageiro.
As opções diferem de acordo com a companhia aérea, com alternativas como a vegetariana, a kosher -preparada segundo os preceitos judaicos- e a que leva baixo teor de sódio.
Mas fique atento: as regras para pedir a refeição especial diferem em cada companhia aérea, e os pratos estão disponíveis em quantidades restritas e em voos limitados. No momento da reserva, cheque os regulamentos específicos.
Na Continental Airlines, por exemplo, a refeição diferenciada deve ser solicitada pelo menos 24 horas antes do horário de partida do voo. O mesmo ocorre na British Airways. Já na LAN e na TAM, o prazo mínimo é de 48 horas, e, na Air Canada, o tempo-limite é de 19 horas.
Geralmente, os menus especiais são oferecidos sem custo adicional e estão disponíveis nas classes primeira, executiva e econômica.

POR QUE ESPECIAL?

Pedir refeição vegetariana, mesmo não sendo adepto da dieta, pode ser a saída para evitar uma carne ressecada, comum nas comidas de bordo. Ideais para comer em viagens aéreas, além de mais leves, os legumes têm mais água e suportam melhor longos cozimentos -o que não ocorre com um corte bovino.
"Assim como a pele fica ressecada durante um voo longo, a comida também sofre com a falta de umidade dentro do avião", explica Mauricio Novaes, gerente-geral da LSG Sky Chefs, empresa de catering que atua em 52 países, incluindo o Brasil.
O processo de resfriamento pelo qual todos os alimentos passam depois de prontos também não contribui: realizado para matar micro-organismos, igualmente acaba "assassinando" parte da textura e do sabor das refeições.

PASSAGEM BARATEOU, E REFEIÇÕES SE ADEQUARAM AOS NOVOS TEMPOS

Embora as classes executiva e primeira das companhias aéreas nacionais e internacionais ainda se esmerem em oferecer menus e bebidas chiques, não dá para não lembrar com saudade do tempo as louças eram da marca japonesa Noritake, o café era coado na hora e os menus, que tinham data, eram impressos para cada voo.
Na velha Varig, que afinal faliu, servia-se caviar malossol, "foie gras truffé de Strassbourg" e, nos cardápios transcontinentais, constava que a comida de bordo tinha "a supervisão de chefes (sic) franceses".
A classe econômica no Brasil também teve suas extravagâncias (e mesmo a Transbrasil, em voos domésticos, servia feijoadinhas honestas em alegres tigelinhas coloridas). Os tempos mudaram, e a convicção de que era bom servir feijão a bordo, também.
Mas, antes de apelar para o saudosismo, convém lembrar que uma viagem internacional custava muito mais. Nos idos de 1980, o bilhete de ida e volta em classe econômica da extinta (e ruim) LAP, a Lineas Aereas Paraguayas, saindo de São Paulo, com escala em Assunção e indo até Madri, custava US$ 1.200.
Hoje, passados mais de 20 anos e com toda a inflação do dólar no período, há empresas aéreas europeias de primeira linha cobrando, em tarifas promocionais, menos de US$ 1.000 pela passagem turística até Lisboa, Madri, Amsterdã, Paris ou Londres.
Os voos se popularizaram e, com isso, a comida de avião piorou. De todo modo, há agora consciência do que é mais saudável e, certamente, vale tentar mudar de ares gastronômicos na sua próxima viagem pedindo, sem custos, uma refeição especial.
UPGRADE NA REFEIÇÃO
Escape da comida padronizada de bordo pedindo cardápio especial
Embora nas classes executiva e primeira as refeições ainda sejam chiques, é na econômica que o passageiro sofre e, em voos fora do Brasil, já paga por lanches e bebidas alcoólicas. Esta edição mostra como é um catering, cozinha industrial que faz refeições de bordo, e dá dicas para que o viajante se alimente de maneira mais saudável.
FIGURA ILUSTRE
Quem ouve o nome do norte-americano John Willard Marriott se lembra da rede de hotéis que, hoje, tem cerca de 3.500 propriedades em mais de 70 países e territórios. Mas poucos sabem que foi esse empresário arrojado o inventor do catering e, por extensão, criador dos primeiros menus de avião.
Natural de Utah, de origem mórmon, Marriott abriu, com sua mulher, Alice (foto), em 1927, uma cafeteria perto do aeroporto na cidade de Washington que, nos primórdios da moderna aviação comercial, preparava lanches para serem consumidos a bordo.
Daí, foi um pulo até que o pioneiro construísse um império de restaurantes, em 1932. O primeiro hotel da rede, um "motor hotel", data de 1957.
Ao morrer, em 1985, o empresário tinha 1.400 restaurantes e 143 hotéis em todo o mundo. A empresa continua sendo controlada por J.W. Marriott Jr. e seus familiares.
Veja alguns tipos de dieta :
Diabéticos
Sem açúcar, álcool e produtos panificados. Com pouca gordura
Sem glúten
Sem trigo, centeio, cevada ou aveia
Poucas calorias
Rica em proteínas, pobre em gorduras
Baixo colesterol
Semgordura de origem animal e gemas de ovos
Poucas proteínas
Sem sal, pobre em proteínas
Pouco sódio
Sem sal, sem álcool, baixo teor de gordura
Sem lactose
Sem derivados de leite
Vegan/vegetariana
Sem peixe, carne, álcool, laticínios e ovos
Vegetariana com leite e ovos
Sem carne, mas pode ter ovos e/ou laticínios
Vegetariana asiática
Sem carne, feita de maneira específica
Kosher
Segue preceitos judaicos. Não inclui carne de porco, por exemplo
Halal
Segue os preceitos islâmicos, sem carne de porco, por exemplo
Hindu
Sem carne de vaca/vitela ou vegetariana
SAIBA COMO É O PREPARO DAS REFEIÇÕES DE BORDO
Entre os itens que envolvem uma viagem de avião, a comida da classe econômica não costuma ser a mais elogiada, embora sua preparação envolva muito trabalho.
Quem recebe uma refeição quente durante o voo não imagina o universo por trás das bandejas que acondicionam saladinhas, massa ou frango e sobremesa.
O processo começa na reserva do voo, quando é estimado o número de passageiros que serão servidos. Até a data da viagem, esse número é checado atentamente pelo catering, empresa responsável pelo fornecimento de refeições às empresas aéreas.
No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a LSG Sky Chefs, que produz cerca de 30 mil refeições por dia, faz a comida para 22 companhias de aviação. Apesar da escala industrial, todo o processo é feito de modo individual, com alimentos cortados e embalados à mão, um a um.
Alguns alimentos começam a ser preparados 48 horas antes da viagem: caso das carnes, que são cortadas de acordo com o prato (filé, medalhão, iscas) e assadas ou cozidas com antecedência. Massas, risotos, saladas, sobremesas e pães são preparados no dia da viagem.
Durante o preparo das refeições, dois fatores devem ser bem controlados: tempo e temperatura. Carnes, por exemplo, devem ser cozidas a uma temperatura mínima de 60 °C, que varia de acordo com o tipo e o corte. Logo em seguida, são colocadas em uma câmara que acelera o resfriamento dos alimentos para que atinjam 10 °C, temperatura considerada ideal para que não haja contaminação por micro-organismos.
Todos os alimentos que passam por algum tipo de cozimento, como massas, sopas e molhos, são levados para essa câmara frigorífica e, ao atingir 10 °C, armazenados em uma sala refrigerada, onde aguardam a montagem das refeições. Nenhum alimento deve ficar mais do que 45 minutos sem refrigeração, por isso a comunicação entre o catering e o aeroporto é contínua, para que as refeições sejam embarcadas duas horas antes da decolagem do avião, mesmo em caso de atrasos nos voos.
As refeições das classes econômica e executiva são montadas pelo catering, em recipientes de papel, plástico ou vidro, e armazenadas em carrinhos. Já a comida da primeira classe é embarcada em recipientes maiores, e os pratos são montados durante o voo, poucos minutos antes de servir, garantindo o visual caprichado.
1- NO INÍCIO
O processo começa com a chegada dos alimentos, que passam por uma checagem, onde são avaliados de acordo com especificações como peso, data de validade, origem etc. Ali, podem ser rejeitados ou levados para a próxima etapa
2- SELEÇÃO
Em seguida, os alimentos são armazenados em câmaras refrigeradas e separados de acordo com o tipo (carne, verdura, frutas, massas, produtos kosher etc)
3- NA PANELA
Cada alimento é então preparado de acordo com as receitas de cada companhia aérea. Por exemplo,os pães são assados na padaria e as saladas montadas nos pratos
4- NA GELADEIRA
Os alimentos que passaram por cozimento vão para uma câmara de resfriamento rápido, que mantém a comida a 10°C, e mata micro-organismos
5- NA BANDEJA
Os alimentos são encaminhados para a montagem nas bandejas, do jeito que serão consumidos pelos passageiros, e armazenados em carrinhos refrigerados, em uma sala a 5°C
6- A BORDO
Duas horas antes da decolagem, os carrinhos são levados para os aviões, onde são colocados em fornos ou mantidos sob refrigeração. Alguns minutos antes da refeição, os pratos quentes são aquecidos

(Fonte & foto : Jornal Folha de S. Paulo)

VISITA A FERNANDO DE NORONHA TERÁ COBRANÇA DE TAXA EXTRA



O turista brasileiro que visitar Fernando de Noronha (PE) vai pagar um ingresso extra para entrar na ilha, de R$ 65, ainda neste semestre. Para os estrangeiros, o valor será o dobro: R$ 130.
Até agora, era cobrada apenas uma taxa de preservação ambiental, no valor de R$ 43,20 por dia de visita.
A nova cobrança está prevista no contrato de gerenciamento e exploração turística do Parque Nacional Marinho de Noronha, assinado entre o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e a empresa EcoNoronha.
O ingresso terá validade de dez dias e não será cobrado de idosos e crianças de até 11 anos. Parte da arrecadação será revertida na melhoria da infraestrutura turística, como construção de bases de atendimento, trilhas suspensas, deques e substituição da sinalização. Os trabalhos devem começar neste mês.
Na ilha, o fluxo de visitantes é restrito devido à falta de infraestrutura e às exigências ambientais. Da sua área de 17 km², apenas 30% são controlados pelo governo de Pernambuco. O restante integra o parque nacional.
Cerca de 3.500 pessoas vivem no local e, em média, 5.000 turistas passam pela ilha todos os meses. A taxa de preservação é cobrada pelo Estado e o dinheiro arrecadado é aplicado na manutenção da infraestrutura da área controlada pelo governo.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)