terça-feira, 27 de abril de 2010

HOTÉIS BRASILEIROS ESTÃO NA LISTA DAS SENSAÇÕES PARA 2010


Novos hotéis de São Paulo, Bahia e Foz do Iguaçu estrelam lista da publicação americana Condé Nast Traveller

Considerada a bíblia do turismo de luxo do mundo e uma das publicações mais influentes no setor, a revista americana Condé Nast Traveller acaba de anunciar a sua “Hot List Hotels 2010”. O Brasil participa na lista com três dos 15 selecionados da América do Sul e América Central: o Tivoli-Mofarrej, em São Paulo (SP); o Hotel das Cataratas, no Parque Nacional de Foz do Iguaçu (PR); e o Uxua Casa Hotel, em Trancoso, (BA). Os hotéis ganham lugar na lista exclusiva graças à combinação de “estilo, serviço, tecnologia e ambiente especial”.
A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) comemora as novidades. “Dois destinos consolidados, como São Paulo e Foz do Iguaçu, mostram sua capacidade de renovação. E a Bahia, ainda emergente para o mercado internacional, se consolida cada dia mais com produtos diferenciados.
O público de publicações como a Condé Nast é de viajantes experientes, de alto poder aquisitivo e que buscam experiências únicas quando viajam para um país. Hotéis brasileiros presentes de forma tão expressiva na lista são uma demonstração da qualidade crescente dos produtos oferecidos no Brasil, em diferentes regiões, que permitem grande diversidade de experiências”, comenta Jeanine Pires, presidente da Embratur.
Além dos brasileiros, apenas o Peru aparece com o mesmo número de eleitos. Argentina, Belize, Colômbia, Nicarágua e Uruguai têm indicação de um hotel, cada. Chile e Costa Rica participam com dois.

(Fonte – Ministério do Turismo)

OPORTUNIDADE DE PRATICAR


Está aberta a seleção de alunos dos cursos de Eventos, Hotelaria e Turismo, para estágio voluntário no 5ª Salão do Turismo, que acontecerá em São Paulo

Alunos dos cursos de Eventos, Hotelaria e Turismo têm até 7 de maio para se inscrever para estágio voluntário, oferecido durante o 5ª Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, que acontece de 26 a 30 de maio, em São Paulo (SP).
Os alunos inscritos deverão estagiar durante os cinco dias do evento. A carga horária, de seis horas/dia, totalizando 30 horas, não poderá ser ultrapassada. O estágio não será remunerado. A expectativa é selecionar 200 voluntários.
O MTur disponibilizará vale-transporte e voucher para alimentação, além do certificado eletrônico, oferecido ao término do evento. Para a retirada do certificado é necessário que o aluno cumpra a carga horária total de 30 horas.
O estagiário terá 30 minutos de intervalo durante a execução de suas atividades e os voluntários deverão comparecer anteriormente, em data e horário agendado pela Coordenação do Evento, para treinamento sobre as atividades oferecidas pelo Salão do Turismo.


Mais informações, entre em contato: salaotur.estudante@turismo.gov.br

Salão do Turismo


Promovido pelo governo federal, por meio do Ministério do Turismo (MTur), o evento é uma estratégia de mobilização, promoção e comercialização dos roteiros turísticos desenvolvidos a partir das diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil.
O Salão apresenta o turismo brasileiro para quem quer viajar ou fechar bons negócios. Os visitantes podem conhecer os roteiros turísticos das 27 Unidades da Federação e adquirir pacotes, produtos e serviços turísticos para visitá-los nas suas próximas viagens.
O visitante poderá, ainda, ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do país. O público pode também assistir a debates e palestras e ainda conhecer casos de sucesso, trabalhos científicos e projetos relacionados ao turismo.

(Fonte – Ministério do Turismo)

GASTOS DE TURISTAS ESTRANGEIROS EM MARÇO ATINGEM NOVO REORDE,COM US$ 578 milhões


Primeiro trimestre do ano soma US$ 1,655 bilhão em receitas para o país, atinge o maior valor em 63 anos e supera em 16,4% o mesmo período de 2009


Os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em março deixaram US$ 578 milhões no País, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Banco Central (BC). O resultado é 17% superior ao do mesmo mês do ano passado e o melhor já registrado em março em toda a série histórica do BC, iniciada em 1947. O primeiro trimestre do ano – também o melhor da série histórica – já acumula US$ 1,655 bilhão em receitas, superando em 16,4% o mesmo período de 2009.
“A posição de destaque do Brasil no contexto turístico global tem se firmado de forma inquestionável. O setor tem trilhado um caminho ascendente de sucesso que não terá mais volta. Estes números reforçam o valor da indústria turística para a geração de riquezas e o desenvolvimento do país”, avaliou o ministro Luiz Barretto.
“Este resultado é excepcional para o mês de março, o melhor resultado que obtivemos este ano. Com esse quadro, tudo indica que 2010 será um ano excepcional. A entrada de divisas é o principal indicador que levamos em conta para avaliar o desempenho do turismo internacional no Brasil, pois impacta diretamente a economia do país e fortalece o papel do turismo como gerador de receita, empregos e renda para os brasileiros”, avalia Jeanine Pires, presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo).
Comparando o primeiro trimestre de 2010 com o mesmo período de 2003 – quando a Embratur passou a cuidar exclusivamente da promoção turística do País no exterior –, o crescimento na entrada de divisas atingiu 209%.
O cálculo do Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais.

(Fonte – Ministério do Turismo)

MINISTERIO DO TURISMO LANÇA PROGRAMA PARA CAPACITAR 306 MIL PROFISSIONAIS


Bem Receber Copa pretende qualificar profissionais que estarão em contato direto com os turistas da Copa de 2014, no Brasil

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, apresentará na próxima quinta-feira (29), em São Paulo (SP), o programa Bem Receber Copa. A ação pretende capacitar 306 mil profissionais que terão contato direto com os turistas que vierem para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. A qualificação de mão de obra é um dos quatro eixos estratégicos do Ministério do Turismo (MTur), juntamente com a promoção e imagem, requalificação do parque hoteleiro e infraestrutura turística.
O programa será realizado por meio de parcerias com as entidades de classe integrantes do Conselho Nacional de Turismo (CNT). Desde janeiro, cinco entidades já iniciaram a etapa planejamento e o programa piloto, com a qualificação de 24.860 profissionais da área de alimentação, meio de hospedagem, entretenimento, transporte aéreo regional e locadoras de automóveis.
Os participantes terão à disposição mecanismos de ouvidoria que permitirão opinar sobre os processos de qualificação para aprimorar o programa. Os empresários serão responsáveis por estimular os profissionais a se qualificarem, e as entidades de classe serão responsáveis pela execução das ações.

(Fonte – Ministério do Turismo)

PRESTADOR DE SERVIÇO TURISTICO LEGALIZADO TEM BENEFÍCIOS

Visibilidade, facilidade de acesso a linhas de crédito e a cursos de qualificação estão entre os benefícios para os prestadores de serviços turísticos cadastrados no MTur

“Mais que um requisito legal, o cadastro junto ao Ministério do Turismo possibilita, aos prestadores de serviços turísticos, maior visibilidade, facilidade de acesso a linhas de crédito e a cursos de qualificação oferecidos pelo ministério.” A explanação foi dada pela coordenadora-geral de Qualificação dos Serviços Turísticos do Ministério do Turismo (MTur), Rosiane Rockenbach, na palestra Ações de Relacionamento com Prestadores de Serviços Turísticos, durante o 30° Congresso Brasileiro de Guias de Turismo (CBGTUR), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF).
Para Ilse Bruschi, 63 anos, há 12 anos guia de turismo em Santa Maria (RS), “guia que não é cadastrado, não é guia, é ilegal”. A profissional gaúcha conta que se aposentou jovem, então resolveu seguir carreira na área de turismo. “Esse é um campo com o qual tenho bastante afinidade, gosto de conhecer novos lugares e me comunicar com as pessoas”. Bruschi está sempre se atualizando e não perde um congresso. “As palestras, os debates, a oportunidade de trocar figurinhas com guias de outras regiões é bem legal”, ressaltou.
Durante a palestra, Rockenbach disse que, além das ações de cadastro, fiscalização e classificação, o MTur tem intensificado ações de relacionamento, tanto com os prestadores de serviços turísticos como com o público final. “Além das normas legais, temos que trazer o consumidor para o nosso lado e fazer com que ele busque prestadores de serviços cadastrados, pois são mais qualificados e confiáveis”, explicou Rockenbach, para público de cerca de 200 guias de turismo.
Para estimular essa prática, o MTur lançou, em dezembro de 2009, a campanha Viaje Legal. Durante a ação publicitária, que aconteceu de 23 de dezembro de 2009 a 23 de janeiro de 2010, o site com dicas de como evitar problemas e ter uma boa viagem, recebeu mais de 14 mil visitas. O site continua no ar.
Além disso, o MTur conta com ações de campo como o Caminhão Destino Brasil, que visa à divulgação de destinos brasileiros e cadastramento dos prestadores de serviços em 18 cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Trata-se de uma ação piloto prevista para ser realizada em outras regiões do país.
Rockenbach destacou, ainda, que no novo site do Cadastur – que está em construção e com previsão para ser lançado nos próximos meses –, o turista poderá consultar online os prestadores de serviços cadastrados no MTur por atividade, nome e cidade.
O guia de turismo está entre as categorias, cujo cadastro, junto ao MTur, é obrigatório. Hoje, o país conta com mais de 9 mil guias de turismo cadastrados no sistema – www.cadastur.turismo.gov.br. O Rio de Janeiro é a cidade com mais guias cadastrados: 3.365.
Os meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos também devem, obrigatoriamente, cadastrar-se no sistema do ministério.

(Fonte – Ministério do Turismo)

UE RECOMENDA SUSPENSÃO DE PEDIDO DE VISTO


A União Europeia recomendou que seus países-membros suspendam temporariamente a exigência de visto para viajantes afetados pelo apagão aéreo que parou a Europa do dia 15 até a semana passada e ainda atravanca seus aeroportos.
Cidadãos brasileiros não necessitam de visto para entrar nos 25 países do espaço Schengen (a área livre de controle fronteiriço dentro do bloco europeu), mas sua estada como turista é limitada a 90 dias.
Para a Comissão Europeia, quem tinha visto de curta duração que expirou no dia 15 ou logo depois deve ser eximido de apresentar o documento durante a crise aérea. Apesar de a maior parte dos voos ter sido retomada, a situação nos aeroportos ainda é complicada por conta da demanda acumulada.

"Atenção especial"

"Muita gente não conseguiu sair do território de um país-membro antes da expiração do visto de curto prazo", disse a Comissão em comunicado, pedindo atenção especial devido ao "enorme número de envolvidos". O órgão executivo da UE pede ainda que o atraso na saída não seja anotado nos passaportes, como é praxe (o que dificulta viagens posteriores ao continente).Quem não pretendia inicialmente entrar no espaço Schengen -que engloba 25 países europeus- mas precisou fazê-lo por conta do apagão também deve ser eximido. Esses viajantes, no entanto, devem receber vistos provisórios sem precisar pagar taxas.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

SOBE PARA 22 O NÚMERO DE CIDADES EM EMERGËNCIA EM SC; 135 MIL SÃO AFETADOS


Subiu para 22 o número de cidades que decretaram situação de emergência em Santa Catarina em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado desde a última quinta-feira (22). Os temporais também já afetaram cerca de 138 mil pessoas e fizeram 5.500 saírem de casa.
De acordo com o último balanço divulgado pela Defesa Civil, os municípios que estão em emergência são: Anchieta, Bela Vista do Toldo, Caçador, Concórdia, Dona Emma, Leblon Régis, Matos Costa, Nova Itaberaba, Penha, Presidente Castello Branco, Rio das Antas, Rio do Campo, Timbó Grande, Xavantina, Itaiópolis, São José do Cedro, Santa Terezinha, Taió, Palma Sola, Apiúna, Princesa e Barra do Sul.
Ao todo, 51 cidades foram afetadas no Estado e 138,9 mil pessoas. Dessas, mais de 5.500 tiveram que deixar suas casas, sendo 5.131 desalojados - estão em casas de amigos e parentes - e outras 581 desabrigadas, ou seja, dependem de abrigos públicos. Os temporais também já deixaram dez pessoas feridas.
O governador Leonel Pavan anunciou, na tarde de ontem, que encaminhou à Secretaria da Defesa Civil Nacional pedido inicial de R$ 6,5 milhões para atender aos municípios catarinenses atingidos pelas últimas chuvas, que já destruíram 1.634 casas em todo o Estado.
De acordo com o Epagri/ Ciram, as chuvas devem diminuir a partir desta terça-feira, mas as temperaturas devem cair na maior parte do Estado devido a uma massa de ar frio que chega a região. Termômetros devem chegar a marcar temperaturas inferiores aos 10ºC no planalto sul.

Rodovias

As chuvas também provocaram danos em diversas estradas que cruzam o Estado de Santa Catarina, provocando interdições parciais. Na SC-474, o motorista encontrava problema no km 45, em Blumenau, devido à queda de barreira. Já na SC-445, o asfalto cedeu no km 44, em Siderópolis.
Outros trechos com interdições são o km 30 da SC-488, em Lindóia do Sul; o km 62 da SC-466, em Ita; o km 137 da SC-423, em Rio do Campo; o km 1 da SC-457; o km 71 da SC-71, na cidade de Leblon Régis; e o km 161 da SC-422, entre Taió e Salete.
Já nas rodovias federais, as chuvas causaram problemas na BR-280, onde há interdição entre o km 109 e 84. O motorista deve utilizar um desvio pela serra Dona Francisca, devido a queda de barreira. Vários outros pontos da estrada tiveram quedas, mas sem interrupção.

(Fonte – Jornal Folha de SP – Foto Divulgação)

TREMOR NO NORTE É O PIOR NO PAÍS EM 3 ANOS


O tremor de 4,9 graus na escala Richter ocorrido no domingo à noite na Amazônia foi o maior no Brasil desde 2007, quando um terremoto em Caraíbas (MG) causou a primeira morte decorrente de abalos sísmicos no país.Com epicentro no extremo oeste do Amazonas, na divisa com o Peru, o terremoto foi sentido pela população de Cruzeiro do Sul (AC), mas não houve danos materiais ou vítimas.
Segundo o Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), o tremor de Minas é considerado o pior do país devido à morte -o sismo foi também de magnitude 4,9. O mais forte terremoto já registrado no país ocorreu em Mato Grosso, em 1955, com 6,2 graus.
De acordo com o professor Lucas Vieira Barros, o tremor de domingo teve intensidade média, com profundidade de 17 km. Como ocorreu em uma região de floresta densa, não causou danos. Barros afirmou que, se a região fosse urbanizada com moradias precárias, por exemplo, as consequências seriam gravíssimas.
Segundo Barros, tremores de magnitude 5 ocorrem em média a cada cinco anos no Brasil. "O nosso território está localizado no interior da placa tectônica da América do Sul, onde as rochas são favoráveis à propagação de ondas sísmicas. A energia das ondas se perde mais lentamente do que nos limites de placas, onde as rochas são mais quebradas e atenuam mais fortemente essas ondas."
O superintendente do Serviço Geológico do Brasil no Amazonas, o geólogo Marco Oliveira, disse que a profundidade do terremoto de domingo é preocupante por ser pequena.
Segundo a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, moradores da zona central da cidade sentiram o abalo do tremor de domingo por aproximadamente quatro segundos, mas não houve pânico. Também não houve relatos de danos em aldeias indígenas da região, disse a Funai.


(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA EM DEBATE


Oficina do MTur leva debate sobre nova classificação hoteleira às regiões do país

O Ministério do Turismo (MTur) promove em Natal, no Rio Grande do Norte, em 26 e 27 de abril, a oficina para debater a matriz hoteleira para pousadas. Representantes dos governos municipais e estaduais, entidades do setor e a sociedade civil vão sugerir os quesitos que o meio de hospedagem deve seguir.Após a oficina, as sugestões serão publicadas no Portal do Ministério do Turismo, para consulta e colaboração da sociedade.
O novo sistema de classificação hoteleira proposto pelo MTur, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a Sociedade Brasileira de Metrologia, propõe oito matrizes.
Dessas oito, cinco já foram discutidas: Hotel Urbano, Resort, Hotel Fazenda, Cama e Café e Hotel Histórico.
Depois das Pousadas, serão sugeridas as matrizes para Flats, em Vitória, e Hotéis de Selva, em Manaus.

(Fonte – Ministério do Turismo)

SETOR AÉREO QUER RACHAR PREJUÍZOS POR APAGÃO


Enquanto as operações são retomadas nos aeroportos da Europa -ontem mais de 75% dos 28 mil voos programados decolaram -, cresce a briga sobre quem vai pagar a conta. Os cinco dias de apagão aéreo provocado pela nuvem de cinzas expelidas por um vulcão islandês custaram às companhias aéreas cerca de US$ 1,7 bilhão (R$ 3 bilhões), estima o setor.
No cálculo da Iata, principal associação de empresas aéreas, o prejuízo supera o dos dias seguintes ao 11 de Setembro. E, apesar de a nuvem ter se dissipado parcialmente, o horizonte não é animador. "Do ponto de vista da indústria, levará semanas para que as operações voltem ao normal", afirmou à BBC Willie Walsh, executivo-chefe da British Airlines.
Nas regras da UE, as empresas são obrigadas a pagar pela alimentação e a acomodação dos passageiros até que eles possam chegar a seu destino, independentemente de serem responsáveis pela suspensão dos voos.
Também são obrigadas a reembolsar passagens canceladas (o viajante que fizer esta opção perde a outra).
Só que o setor nunca chegou a emergir de sucessivas crises e já previa um prejuízo de US$ 2,8 bilhões para este ano, após perder US$ 9,4 bilhões em 2009. Agora, vê as regras como mais um golpe. A maior empresa europeia em voos internacionais, a irlandesa RyanAir, já anunciou que vai refutá-las e reembolsará só as passagens.
As empresas aéreas acusam as autoridades da UE de ampliar o problema ao agirem com excessiva cautela e lentidão, tomando decisões com base em um modelo de risco falho (algo que depois a UE admitiria).
"Essas regras não dão nenhum alívio em situações extraordinárias e ainda tornam as empresas responsáveis por pagar hotéis, refeições e telefonemas", disse em nota o presidente da Iata, Giovanni Bisignani. "É urgente que a Comissão Europeia ache um meio de reduzir esse fardo injusto."
A única determinação que a UE suspendeu foi a da compensação por inconveniência. A associação estima que entre os dias 17 e 19 seu prejuízo diário tenha batido em US$ 400 milhões e que, ao todo, o apagão tenha afetado 29% da malha global e 1,2 milhão de viajantes.
O fechamento do espaço aéreo chegou a atingir 18 países e alguns dos mais importantes "hubs" europeus, fazendo com que a malha ferroviária e a rede hoteleira de algumas cidades ficassem superlotadas. Sem opção, as companhias foram obrigadas a hospedar passageiros até em resorts cinco estrelas, como a Folha constatou.
Por outro lado, cansados de esperar uma solução, muitos viajantes colocaram a mão na carteira, esperando poder reivindicar o reembolso depois.
Acuadas, as empresas querem repassar parte da fatura aos governos, citando como exemplo a compensação financeira paga pela Casa Branca após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que pararam os aeroportos por três dias. "É uma situação extraordinária amplificada por erros nas decisões", diz Bisignani.
Problema: o episódio pesará também na combalida economia da UE, cujos governos lidam com um deficit já inchado.
Embora a maioria dos economistas diga ser cedo para estimar perdas -para causar um impacto em torno de 1% do PIB o caos aéreo precisaria prosseguir até setembro, segundo análises-, o apagão deve desacelerar a recuperação europeia após a crise global de 2008 e 2009, que já é mais lenta.Salvo por Helsinque, os grandes aeroportos europeus operavam ontem; em muitos a oferta não supria a demanda.

"VIAJANTES SÃO SEMPRE AS MAIORES VÍTIMAS DAS CRISES"


O brigadeiro José Carlos Pereira, presidente da Infraero durante o caos aéreo brasileiro, disse que a maior semelhança entre aquela crise e a atual, na Europa, é o fato de que os maiores prejudicados são os passageiros. "Não interessa se é cinza vulcânica ou sargento rebelado, estoura sempre para o lado do consumidor." Ele prevê uma "confusão jurídica" entre os viajantes em busca de reparação e empresas, que tentam minimizar seu prejuízo.

(Fonte – Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

EUA DESACONSELHAM VIAGEM AO GUARUJÁ


O órgão do governo dos EUA responsável pela segurança de seus cidadãos no exterior recomendou, em comunicado, que os norte-americanos "evitem viajar" para quatro das maiores cidades do litoral paulista -Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande- até que a onda de violência da última semana esteja encerrada.O comunicado do Osac (Conselho Assessor de Segurança no Exterior), ligado ao Departamento da Defesa dos Estados Unidos, é baseado em informações coletadas pelo Consulado em São Paulo.
Em nota, a Prefeitura de Santos afirmou que "a vida na cidade transcorre dentro da normalidade". A Secretaria da Segurança Pública de SP declarou que a situação nas cidades citadas "está sob controle".
Além de ser veiculada no site do Osac, a nota é distribuída a todos os cadastrados no órgão, como agências de viagem.
A última vez em que o órgão fez um alerta semelhante sobre cidades paulistas foi em 2006, após a segunda onda de ataques do PCC, quando recomendou aos americanos evitar "viagens desnecessárias" para o Estado.
O novo comunicado se baseia em informações da polícia e em notícias de jornais sobre a série de mortes ocorridas na semana passada. Seis pessoas foram assassinadas em três dias no Guarujá -para efeito de comparação, a cidade teve 53 vítimas de homicídio em 2009, ou menos de cinco por mês.
Com medo da violência, comerciantes baixaram as portas. Aulas em escolas e em uma universidade foram suspensas.


Hipóteses


Entre as motivações para os crimes investigadas pela polícia, estão ações do PCC e disputa entre gangues locais.
Na primeira hipótese, a suspeita é de que a facção tenha se vingado após a morte de um membro e a prisão de outro, em confronto com a polícia.
Os mortos no Guarujá, a tiros de fuzil e pistola, incluem um policial, o parente de um PM e um mecânico que trabalhava para a Polícia Civil.
Foram mais de 20 assassinatos na região até sexta-feira, alguns com características semelhantes -como autor dos disparos em garupa de moto.
Para o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva Filho, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, o comunicado do governo dos EUA "desmoraliza" o sistema de inteligência do país. "O que ocorreu foi um episódio, nada mais", avalia.

Medo da violência já afeta rede hoteleira

Mesmo antes de o governo dos EUA divulgar comunicado recomendando que os americanos evitem viajar para o litoral paulista, a rede hoteleira do Guarujá já sentia os efeitos da repercussão dos casos de violência na cidade.
Segundo Ricardo Roman Junior, presidente do Guarujá Visitors Convention Bureau, turistas cancelaram reservas e deixaram os hotéis praticamente vazios no último final de semana, apesar do tempo bom.
Ele cita o seu hotel, o Delphin, na praia da Enseada, onde a ocupação dos quartos ficou em 20% -costuma variar entre 40% e 50% nesta época do ano.
Para ele, tanto o temor dos turistas quanto o alerta do governo dos EUA são atitudes tomadas "sem informação". "Os crimes foram na periferia, longe da zona turística", disse. Os seis homicídios ocorridos no final de semana anterior foram em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, distante da orla.
Para Roman Junior, apesar de apenas 10% dos turistas do Guarujá serem estrangeiros, a medida é prejudicial, pois chama a mídia novamente para um fato negativo sobre a cidade.
O alerta feito pelos EUA prejudica o turismo como um todo, na opinião do presidente da Associação Empresarial e Comercial do Guarujá, João Marcelo Stuque. "Turistas podem achar que essa informação tem fundamento, quando não tem."
Entre os moradores das regiões mais turísticas do Guarujá, as reações foram diferentes. A estudante Elizabeth Medeiros, 28, moradora da Enseada, diz que só foi à aula pela presença. "Vários colegas e eu voltamos logo para casa porque havia o boato do toque de recolher. Estávamos com medo."
A também estudante Giovana Mangini, 23, diz que não ficou assustada porque acreditava que a violência não chegaria a seu bairro, o das Astúrias.
O prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa (PMDB), afirmou, por meio de nota oficial, que os casos de violência dos últimos dias não representam risco para moradores ou turistas. "A Prefeitura de Santos entende que a nota divulgada pelo Consulado dos Estados Unidos não se justifica."
Já a prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito (PMDB), não comentou.
Depois do toque de recolher na periferia do Guarujá após as mortes, boatos se espalharam em Santos e Praia Grande na última sexta de que essas cidades também seriam alvo de toque de recolher, o que não ocorreu.De acordo com o delegado titular do 2º DP de Guarujá, Josias Teixeira de Souza, ainda é cedo para estabelecer relações entre os crimes no Guarujá e nas outras cidades.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

OCEANAIR VIRA AVIANCA E USARÁ AIRBUS NA PONTE AÉREA RIO-SP


A companhia aérea OceanAir foi rebatizada de Avianca e se prepara para colocar em operação, nos próximos dias, o primeiro de quatro Airbus A319 que vão compor sua frota.
Não houve mudança no controle acionário. Tanto a OceanAir como a colombiana Avianca pertencem ao grupo Synergy, holding de German Efromovich, empresário brasileiro de origem boliviana.
O investimento neste ano soma US$ 250 milhões, valor que inclui os aviões. De acordo com José Efromovich, presidente da companhia e irmão de German, dois dos quatro aviões serão usados na ponte aérea Rio-São Paulo, a partir de junho.
O avião terá 132 lugares, o que garante uma distância de 81 cm entre as poltronas. Os A319 da TAM são configurados para 144 assentos, com distância de 79 cm -o que garante uma maior rentabilidade. Nos Embraer 190, a Azul opera com uma distância de 79 cm entre as poltronas, mas nas cinco primeiras fileiras o espaço sobe para 86 cm.
De olho no passageiro de negócios, a Avianca vai oferecer entretenimento de bordo com monitores individuais em todos os assentos. O sistema conta com entrada para USB e tomada. Os quatro novos jatos representam aumento de oferta de assentos de 30%. A empresa tem 2,2% do mercado e espera chegar a 4% até o fim do ano.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo - Foto Divulgação)

RECORDE DE PILOTOS INSCRITOS MARCA A 22ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE BALONISMO EM TORRES (RS)


Na próxima semana, de 29 de abril a 02 de maio, será realizado em Torres, Litoral Norte gaúcho, o 22º Festival Internacional de Balonismo, o maior da América Latina e o terceiro do mundo, atrás apenas de Albuquerque, nos Estados Unidos, e Chateaux d´Oeix, na Suíça. Realizado pela Air Show e pela Prefeitura de Torres, com patrocínio da Ultragaz e apoio da Pinho Veículos e Recris Transportes e Logística, o evento bate recorde de participação este ano, com mais de 40 pilotos inscritos do Brasil, Argentina, Bélgica, Chile, Estados Unidos, França, Inglaterra e Suíça.Entre as presenças confirmadas estão a do hexacampeão do Festival de Torres, o paulista Sacha Haim, e a da única mulher a vencer até hoje a competição, a também paulista Gabriela Slavec. Entre os pilotos gaúchos estão Clóvis Kerber Junior, Eduardo de Melo, campeão em 2007, Fernando Hennig e Giovani Schenck Pompermaier. Haverá também representantes dos estados do Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.A Ultragaz, patrocinadora oficial há 20 anos, fornecerá cerca de 20 toneladas de gás propano para as seis provas programadas. Além disso, colocará à disposição da organização o seu balão de passeio, o maior do País, com 27 metros de altura, sete mil metros cúbicos de volume e capacidade para levar até 14 pessoas simultaneamente.Como prêmio, a Pinho Veículos oferece um carro zero quilômetro para o vencedor da prova da chave, a mais disputada do Festival. Os competidores decolam de uma distância de três quilômetros do local onde está o mastro com a réplica de uma chave de carro em papel e o objetivo é pegá-la com as mãos, sem tocar o solo. A façanha é tanta que, até hoje, apenas três balonistas conseguiram realizá-la. Este ano, porém, se o carro não sair na prova, será o prêmio para o grande ganhador do Festival.


BALÕES DE FORMA E ATRAÇÕES PARALELAS


Durante os quatro dias de evento, Torres deverá receber um público de 100 mil pessoas, uma média de 20 mil visitantes por dia. Os balões de forma são uma atração a mais para o evento. Estão programados para este ano a participação de dois deles, um em forma de polvo gigante e outro um simpático palhaço. São balões que não têm condições técnicas de participar das provas, mas chamam a atenção do público, principalmente das crianças. Assim como o Night Glow, este ano programado para as noites de sexta e sábado, quando os balões ancorados sobem 20 metros acima do solo e iluminam todo o Parque do Balonismo apenas com o fogo de seus maçaricos.Outra possibilidade é a de passear de balão mediante agendamento com a Air Show. Haverá ainda diversos shows musicais para assistir, a mostra itinerante Bartolomeu de Gusmão, o cinema 3D, o parque de diversões, a feira de indústria, comércio e artesanato e, claro, a ampla praça de alimentação. Toda a programação e outras informações podem ser acessadas no site http://www.festivaldebalonismo.com.br/


SERVIÇO


22º FESTIVAL INTERNACIONAL DE BALONISMO

Dias 29 e 30 de abril, 1º e 02 de maio de 2010

Local: Parque Municipal de Exposições Odilo Webber RodriguesAvenida Castelo Branco, s/nº - Parque do Balonismo - Torres/RS


(Fonte : R&A Comunicação / Crédito Foto : Lau Polinésio)

CAOS AÉREO LEVA EMPRESAS A PEDIR INDENIZAÇÃO À EU


As perdas das companhias aéreas provocadas desde a semana passada pela fumaça do vulcão na Islândia que paralisa o norte da Europa ultrapassam US$ 1 bilhão e estão levando as empresas a pedir compensações financeiras por terem sido forçadas a cancelar voos.
O executivo-chefe da British Airways, Willie Walsh, lembrou ontem que esse tipo de compensação foi paga após o fechamento do espaço aéreo dos Estados Unidos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Segundo ele, empresas aéreas pediram indenizações à União Europeia e a governos de países cujos aeroportos foram fechados.
" Essa é uma situação sem precedentes que está provocando um grande impacto tanto sobre os passageiros quanto para as companhias " , disse Walsh. " Nós continuamos oferecendo a ajuda que podemos a nossos clientes, no entanto, essas são circunstâncias extraordinárias que estão além do controle das empresas aéreas. "
A BA afirma ter perdas de US$ 30 milhões por dia. Os aeroportos europeus começaram a ser fechados na quarta-feira. Pierre-Henri Gourgeon, o número 2 da Air France-KLM, disse que a empresa está perdendo US$ 47 milhões por dia.
Segundo o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), " a escala do impacto econômico [na aviação] é agora maior do que o do 11 de setembro, quando o espaço aéreo dos EUA foi fechado por três dias " . As empresas estão perdendo juntas US$ 250 milhões por dia, disse ele.
Ontem, a agência de controle aéreo da União Europeia anunciou que a partir de hoje suspenderia algumas das restrições. Os voos numa área no entorno do vulcão permanecem proibidos. Numa área mais distante, onde há menor concentração de cinza, os voos dependerão de avaliações de autoridades locais e do aconselhamento de cientistas.
Para Johannes Braun, analista do Commerzbank em Frankfurt, embora baseada em especulações, as perdas são incontestáveis. " É claro que isso está custando para as empresas e para os aeroportos muito dinheiro todos os dias, não há dúvidas a esse respeito " , disse ele. " Para as empresas aéreas, o impacto nos custos é mais ou menos comparável ao de uma greve. "
O pedido por recursos públicos tornou-se algo quase rotineiro para as empresas do setor, que acumularam US$ 50 bilhões em perdas nos últimos dez anos. Os ataques de 11 de setembro e as epidemia de Sars e de gripe suína provocaram um aumento nas medidas de segurança nos aeroportos. Depois de tudo isso, veio a crise financeira internacional. Todos esses fatores contribuíram para a queda na receita das aéreas.
Depois de 11 de setembro, o Congresso dos EUA aprovou ajuda de US$ 15 bilhões às suas aéreas domésticas - reação que pode ser invocada como exemplo a ser seguido por governos europeus.
Para outra analista do setor aéreo, Helane Becker, da Jesup & Lamont, já é possível imaginar que algumas aéreas europeias venham a pedir falência por causa da nuvem de fumaça do vulcão Eyjafjallajökull. Segundo ela, a BA é a uma das companhias em situação financeira mais difícil.
No caso das aéreas americanas, as perdas devem ser semelhantes às registradas em fevereiro, durante as tempestades de neve.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)