terça-feira, 18 de setembro de 2012

DIFERENÇAS NAS VIAGENS


 
Com maior frequência, o brasileiro tem optado por deixar a cidade de residência por lazer e outros motivos. Nas viagens classificadas como esporádicas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feitas com propósito de passeio, negócios ou visita a parentes, o peso dos gastos com transporte é maior para quem ganha menos. As famílias de baixa renda destinam 70% das despesas com essas viagens para o item transporte. No todo, os dados mostram o grande contraste: as famílias de maior renda gastam 18 vezes mais com viagens do que os de baixa renda.
Os números foram divulgados e fazem parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Entre os principais motivos para gastos em viagens férias ou lazer ficam com 37,9%. "Há um interesse muito grande na conta de turismo", afirmou Edilson Nascimento da Silva, gerente da POF.
Pelo levantamento, para as famílias com renda acima de R$ 3.015,00 por mês, o transporte compromete 43,4% das despesas com viagens esporádicas. Com hospedagem e alimentação, as despesas consomem 13,9% e 21,8%, respectivamente. O gasto médio mensal com essas viagens, para esse público, é de R$ 147,63.
Para as famílias com renda de até R$ 910, o transporte é o item que mais pesa no bolso: 69,6% das despesas de viagens destina-se a esse item. Alimentação consome 22,9% e a hospedagem, 4,7%. O gasto médio com viagens para essas famílias é de R$ 8,46 ao mês
 
(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

BRASIL PERDE POTENCIAL DE CRESCIMENTO APÓS EXPLOSÃO DA CRISE DE 2008


 

O Brasil deve crescer, em média, 3,5% ao ano nos próximos dez anos e perdeu seu potencial de crescimento de 4,5% ao ano, como fez antes da crise econômica estourar em 2008. É o que revelou o economista do Itaú BBA, Caio Megale, em um debate realizado nesta segunda-feira (17) pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
Megale ainda afirmou que um dos principais motivos é justamente o cenário internacional desfavorável. "A demanda global está menor do que era e pode cair consideravelmente em 2013, afetando todos os países", acrescentou o economista chefe da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Carlos Thadeu de Freitas Gomes.
Gomes também prevê ainda que a Europa pode gerar mais estabilidade no mercado e que, portanto, não há uma solução a longo prazo. A solução mais eficiente neste caso, na opinião do economista, é a desalavancagem da economia, como o FED (órgão equivalente ao Banco Central dos Estados Unidos) está fazendo irrigando o sistema americano.
 
ECONOMIA BRASILEIRA
 
No Brasil, a venda de commodities agrícolas deve permanecer como um dos pontos fortes, impulsionando a economia. "A agricultura é um setor que tem dado e deve continuar a dar alegrias", garante a economista da Tendências Consultoria Integrada, Amaryllis Corrêa de Mello Romano.
Amaryllis destaca que o País não passou esses oito anos em branco. "O setor cresceu e investiu em tecnologia, estando preparado para continuar crescendo nos próximos anos. A expectativa é positiva", completa. As vendas de carne e de açúcar devem enfrentar mais dificuldades, dado que os principais mercados importadores desses produtos são países em desenvolvimento que ainda não retomaram os níveis de consumo pré-crise e a Europa.
Os papéis do Brasil no exterior também estão muito valorizados, segundo o economista e conselheiro da Fecomercio-SP, Antônio Lanzana. Contudo, para o País poder crescer, o Governo precisa trabalhar para a desindexação da economia, que alimenta a inflação.
Já o professor da FEA-SP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo), Heron Carlos Esvael do Carmo, afirma que há uma dificuldade crescente em investir e promover desenvolvimento. Ele diz também que a União já não é capaz de atuar nas diversas frentes que o País precisa, já os Estados tem uma carteira de projetos bem definida. O Brasil tem condições de crescer, só falta aproveitar as oportunidades que estão batendo a porta há quase uma década.
 
(Fonte : InfoMoney / imagem divulgação)

FUNDADOR DA CVC VAI INVESTIR R$ 1 BILHÃO EM REDE DE HOTÉIS NO PAÍS


 
Depois de ter feito da CVC a maior operadora de turismo do País - neste ano, deve embarcar quatro milhões de turistas -, o empresário Guilherme Paulus quer reeditar o feito no setor hoteleiro. O Grupo GJP Hotéis & Resorts, comandado por ele e que está hoje em sete destinos, com 12 hotéis, pretende ter presença em todas as capitais do País até 2014.
O plano de expansão prevê investimento superior a R$ 1 bilhão, em todos os modelos de negócios: da construção de hotéis próprios à administração de empreendimentos de terceiros. Metade dessa cifra, R$ 500 milhões, será aplicada em quatro empreendimentos localizados no Rio de Janeiro, Salvador, Aracaju e Ipioca (AL), entre este ano e o próximo.
Desse total, 40% dos recursos são do próprio grupo, e 60% financiados no mercado. "R$ 500 milhões nós já temos", disse Paulus. O restante, segundo ele, poderá vir de investidores, deixando a porta entreaberta a possíveis interessados.
Em 2010, um dos maiores fundos de private equity do mundo, o americano Carlyle Group, comprou 63,3% da CVC. Na semana passada, esse mesmo fundo adquiriu a rede varejista de móveis Tok & Stok. Questionado sobre a possibilidade de ter o mesmo fundo como sócio no setor hoteleiro, Paulus disse que não recebeu nenhuma proposta.
Fundado em 2005 para atender à CVC, o GJP Hotéis & Resorts é 100% de propriedade do empresário, que também é presidente do conselho de administração da CVC. O faturamento previsto para este ano da empresa do setor hoteleiro, que tem como principal cliente a CVC, é de R$ 100 milhões. Para 2013, a perspectiva é atingir R$ 150 milhões.
 
MARCAS
 
Para estruturar a expansão, o grupo criou três bandeiras para os seus hotéis, cada uma voltada para um público específico. A marca Wish, que em inglês significa desejo, vai agrupar os resorts de luxo cinco estrelas. O primeiro empreendimento a ser batizado com essa bandeira será o Serrano Resort Convenções & Spa, que fica em Gramado (RS), e o Iguassu Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
A segunda marca será a Prodigy, que vai reunir hotéis e resorts quatro estrelas. O primeiro empreendimento convertido será o resort de Aracaju (SE), que a empresa assumiu há 15 dias. O grupo está de olho no mercado da capital de Sergipe, que tem empresas como Petrobrás e a Vale, com potencial de realizarem eventos no resort.
A terceira marca, a Linx, destina-se a hotéis econômicos em pequenas e médias cidades. Esses hotéis terão um perfil mais generoso do que o oferecido pelos concorrentes: quartos com 20 metros quadrados, café da manhã e conexão sem fio de internet inclusos no valor da diária. A intenção do grupo é realizar a conversão de todos os hotéis em funcionamento no novo padrão num prazo de seis meses a um ano. A maioria será convertida para a bandeira Prodigy, que é quatro estrelas.
 
CLASSE C
 
Esse movimento contraria, de certa forma, o foco do empresário, que teve o grande impulso no crescimento da CVC baseado na classe C, graças ao parcelamento em prazos dilatados e prestações fixas oferecido pela operadora de viagens.
Paulus explicou que o enfoque de classe C é "muito discutível" no caso do turismo. "A viagem está ligada ao sonho de se hospedar em hotéis cinco, quatro e três estrelas. Procuramos não carimbar uma classe", disse.
Além das três marcas, Paulus terá ainda uma quarta, a Saint Andrews. São residências exclusivas, com todas as mordomias imagináveis. Nesse modelo, o grupo já tem um castelo com 11 apartamentos, em Gramado.
O grupo vai centrar fogo nos destinos nacionais. "Surgiram propostas de negócios em Bariloche, na Argentina, e em Miami e Orlando, nos Estados Unidos. Mas, por enquanto, não temos interesse", contou o empresário. Os focos serão as capitais e as áreas de concessão dos aeroportos. "Onde a Infraero abrir licitação, nós vamos participar - Cumbica, Congonhas", disse, citando os maiores aeroportos do País. No aeroporto do Galeão, no Rio, o grupo está construindo um hotel, de bandeira econômica, com inauguração prevista para o ano que vem.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MOTÉIS ANUNCIA PARCERIA COM EQUIPOTEL 2013


 
A AB-Motéis (Associação Brasileira de Motéis) anuncia sua participação como apoiadora oficial da Equipotel São Paulo 2013. Com o objetivo de unir forças entre os representantes do setor para conquistar junto ao Ministério do Turismo o reconhecimento dos motéis como meios de hospedagem, a entidade foi inaugurada oficialmente nesta sexta-feira, dia 14, durante o 1º Congresso Brasileiro de Motéis, promovido em São Paulo, um dia após o término da Equipotel.
Atualmente, o setor moteleiro emprega cerca de 250 mil funcionários diretos e um milhão de funcionários indiretos no Brasil, entre fornecedores, distribuidores de produtos e prestadores de serviços. “Acreditamos que existam pelo menos cinco mil motéis espalhados em todo o país, considerando o número de municípios brasileiros, que hoje ultrapassa os 5.500”, revela o Diretor Administrativo da AB-Motéis, Antonio Carlos Morilha.
Além de convencer os órgãos públicos a aceitarem a classificação dos motéis como meios de hospedagem, garantindo aos donos desses estabelecimentos os mesmos direitos dos profissionais que atuam à frente das redes hoteleiras, como financiamentos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para construir e reformar, por exemplo, a entidade pretende conscientizar a própria população sobre este novo conceito de motéis.
“Para tanto, estamos criando uma nova classe de motéis, com normas e padrões que devem ser respeitados para que esses estabelecimentos possam ser classificados como meios de hospedagem”, afirma Morilha. A AB-Motéis conta com representantes de 13 estados em sua diretoria, que foram selecionados para lutar pelos ideais da entidade em suas regiões de atuação. A coordenação geral ficará por conta da Apam(Associação Paulista de Motéis).
 
(Fonte : Brasilturis Jornal)

VERSARE HOTÉIS PLANEJA EXPANSÃO NA SERRA GAÚCHA


 
A Versare, rede de hotéis independentes com oito anos de mercado, foca suas ações de expansão na Serra gaúcha. O objetivo é associar três novos hotéis na região até o final do ano.
"A região da Serra é importante para a rede na medida em que pretendemos estar presentes em todo o estado do Rio Grande do Sul", afirma o presidente da Versare, Geovani Gisler, diretor administrativo do Maerkli Hotel, de Santo Ângelo. "Sem contar que é uma região destaque no turismo brasileiro, onde o nosso cliente do Programa Fidelidade Versare poderá trocar seus bônus."
Os estados de Santa Catarina e Paraná também estão no foco de expansão da rede.
 
Hotéis associados
· Bagé/RS - Obino Hotel Bagé
· Balneário Camboriú/SC - Sanfelice Hotel
· Caxias do Sul/RS - Norton Executive Hotel
· Chuí/RS - Bertelli Chui Hotel
· Encantado/RS - Di Marco Hotel
· Foz do Iguaçu/PR - Rafain Centro Hotel
· Giruá/RS - Colinas Hotel
· Jaguarão/RS - Sinuelo Hotel
· Manaus/AM - Krystal Hotel
· Manaus/AM - Lider Hotel
· Passo Fundo/RS - San Silvestre Hotel
· Pelotas/RS - Curi Palace Hotel
· Pelotas/RS - Hotel Curi
· Porto Alegre/RS - Porto Alegre Ritter Hotel
· Porto Alegre/RS - Ritter Hotel
· Santa Maria/RS - Itaimbé Palace Hotel
· Santana do Livramento/RS - Jandaia Hotel
· Santiago/RS - São João Palace Hotel
· Santo Ângelo/RS - Maerkli Hotel
· São Borja/RS - Obino Hotel São Borja
· Soledade/RS - Villablanca Hotel
· Teutônia/RS - Baviera Park Hotel
· Uruguaiana/RS - Monte Carlo Hotel
 
A Versare já nasceu sendo uma das maiores redes nacionais em números de hotéis e tem como meta o trabalho em conjunto de seus associados, em busca de qualificação e fortalecimento do setor. O nome Versare, do latim, significa “voltar” e representa o que a rede espera de todos os que procuram pelo seu serviço.
 
(Fonte : Ascom Versare)

VOOS REGIONAIS PODEM CUSTAR TRÊS VEZES MAIS QUE ENTRE CAPITAIS


 
Se depender dos preços dos voos regionais no Brasil, algumas cidades do interior do país continuarão acessíveis apenas por terra, a não ser que o viajante esteja disposto a pagar caro pela passagem aérea. Levantamento feito pelo O Globo constatou que um bilhete do Rio para Juiz de Fora, no interior de Minas, por exemplo, pode custar o triplo do valor pago por uma passagem da mesma origem até Belo Horizonte, mesmo considerando que a distância entre as capitais carioca e mineira é muito maior.
A pesquisa foi realizada em 10 e 11 de setembro para compra de passagens sem taxa de embarque entre os dias 20 (ida) e 23 (volta) do mesmo mês, mais de uma semana antes da decolagem. Enquanto o passageiro teria que desembolsar no mínimo R$ 758,32 para compra de um bilhete de ida e volta do Rio para Juiz de Fora pela companhia TRIP, o trajeto entre Rio e Belo Horizonte custaria R$ 224 pela mesma empresa.
Os voos operados pela TAM custam ainda mais. No mesmo trecho Rio-Juiz de Fora, os preços podem variar de R$ 1.051 a R$ 2.510, mais caros até que para extremos do Brasil, como Porto Alegre, onde foi possível encontrar, na mesma empresa, tarifas para ida e volta, saindo do Rio, por R$ 366.
Outro trecho que ilustra o custo maior dos voos regionais no Brasil é o que liga Rio a Governador Valadares, também no interior de Minas. O bilhete custa entre R$ 726 e R$ 2.508 pela TRIP e R$ 844 e R$ 3.500 pela TAM.
A relação não se restringe à rota Rio-Minas. Os preços dos voos do Rio para o interior paulista também são altos. Podem valer entre R$ 480 e R$ 654 para Bauru, pela GOL, e R$ 628 a R$ 748 para São José dos Campos, pela TRIP. Já para São Paulo capital, é possível achar voos entre R$ 200 e R$ 250, operados pela maioria das companhias aéreas do país.
A Bahia é outra região que não foge à regra. Saindo do Rio para Ilhéus, os voos de ida e volta somavam, nos dias pesquisados, entre R$ 780 e R$ 2.300 pela Avianca, e R$ 1.305 e R$ 2.007 pela Gol. Para Salvador os preços encontrados foram relativamente menores, podendo ser comprados pelo mínimo de R$ 389,19 pela Webjet.
Segundo o especialista em aviação e regulação Alessandro Oliveira, os altos preços cobrados são reflexo da baixa demanda. Como a companhia regional não consegue, em muitos casos, encher a aeronave, o custo de operação por passageiro-quilômetro é mais alto.
— O voo regional é muito específico. Pelo fato de ser de baixa densidade, concorre com o modal rodoviário. Muita gente faz o trecho de carro ou de ônibus — avaliou.
— Com o custo mais elevado, a companhia acaba repassando os valores para as passagens — acrescentou Oliveira, que também é ex-diretor de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa e presidente-fundador da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA).
Outro problema, segundo o especialista, é a questão monopolista. — Com a baixa demanda, a companhia acaba sendo única e, por não ter concorrência, coloca o preço mais alto — explicou.
O analista em aviação e sócio da consultora Bain & Company André Castellini chama atenção para o tamanho das aeronaves. — As empresas regionais operam em aviões menores que são bem mais caras por assento. É como operar um ônibus ou uma van — exemplifica.
Outro aspecto ressaltado por ele são as promoções. — Dependendo da rivalidade que existe na rota, as empresas têm incentivo para fazer promoções fora do pico — disse ele, alertando, porém, para os resultados negativos que as empresas vêm registrando.
— Tem que tomar cuidado por que tem empresas que estão cobrando barato e não estão conseguindo cobrir os custos. Essa é a realidade da aviação brasileira, as empresas estão tendo prejuízos — disse.
Procurada pela reportagem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou por meio de nota que não se posiciona sobre os preços das passagens devido ao princípio da liberdade tarifária para transporte aéreo doméstico, segundo o qual “as empresas podem estabelecer livremente as tarifas a serem oferecidas ao usuário na prestação de seus serviços”. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) também disse que não se manifesta em relação aos preços. Já Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) se limitou a dizer que os preços dos bilhetes aéreos no Brasil custam em média hoje a metade do valor de dez anos atrás e que as rotas de aviação regional têm apresentado crescimento expressivo
 
INTERIOR DO BRASIL É MAIS CARO DO QUE PASSAGENS ENTRE PAÍSES DA EUROPA
 
Os preços das passagens regionais ficam mais assustadores quando comparados aos praticados para alguns destinos no exterior e na Europa. Com quase o mesmo valor gasto com uma passagem do Rio para Juiz de Fora, cuja distância é de 180 quilômetros, é possível voar da capital carioca até Buenos Aires, dez vezes mais longe. O preço mínimo de voo encontrado para a Argentina nos dias pesquisados foi de R$ 970.
E por muito mais barato é possível viajar entre os países europeus. No continente, compra-se passagens faltando apenas uma semana para o voo por cerca de R$ 300 entre as principais capitais como Paris e Roma, por exemplo, e até para outro continente, no caso de Madri, na Espanha, com destino para Marrakech, no Marrocos, no norte da África. Isso quando não há promoções e os preços caem para R$ 70 ou menos.
Os voos europeus mais baratos são operados pelas companhias Ryanair e Easy Jet que, na avaliação de Alessandro Oliveira, são exemplos no aproveitamento de aeroportos secundários. — As empresas montam operações a preços baixíssimos em aeroportos menores. O que era um deserto explode de tanta demanda — disse.
 
FALTA AEROPORTO TODO, E NÃO PISTA
 
O interior do Brasil carece de aeroportos preparados para operar voos regionais, segundo Alessandro Oliveira.
— Não faltam pistas pelo interior, temos muitas. O que falta é o aeroporto todo. Tem que ter manutenção, terminal, toda certificação garantida. Nem sempre os aeroportos estão preparados para usar jato, que seria o modelo low cost, por exemplo. Jato tem que acomodar, tem que ter o mínimo de requisitos de segurança, são 200 pessoas desembarcando — ressaltou.
Segundo ele, o Brasil só terá um mercado pujante quando tiver mais investimento em infraestrutura, para mais companhias operarem.
— Não tem espaço para algumas empresas e para novos voos. Ou as cidades arrumam novos aeroportos ou vão ter valores cada vez mais altos. É o preço que se paga para desenvolver o interior e integrá-lo ao restante do país — destacou.

(Fonte : Jornal O Globo)

VOOS NA CLASSE ECONÔMICA CRESCEM 3% EM JULHO, INFORMA IATA


 

O número de passagens aéreas adquiridas na classe econômica cresceu 3% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Na mesma comparação, as vendas de assentos 'premium' (primeira classe e executiva) recuaram 0,5%. Os dados foram divulgados nesta manhã pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês Iata).
De acordo com o levantamento da entidade, de janeiro a julho, as vendas de assentos na classe econômica acumulam aumento de 6,5%, ante igual período do ano passado. Já as viagens em assentos 'premium' registram expansão de 4,1%, na comparação anual.
'A queda de confiança das empresas e a desaceleração do comércio mundial reduziram as viagens premium nos últimos meses, particularmente em mercados ligados à Europa', informou a Iata, por meio de comunicado
 
(Fonte : G1 / imagem divulgação)

AVIAÇÃO CIVIL É MOTE DE DEBATE NO SENADO FEDERAL


 
No último dia 12, o diretor do Departamento de Infraestrutura Turística do MTur, Neusvaldo Lima, afirmou que o ministério investiu R$ 13,2 bilhões nos últimos dez anos para melhorar as condições de infraestrutura em municípios de todo o País. A afirmação foi feita durante a subcomissão temporária sobre aviação civil, realizada no Senado Federal.
Entre os projetos contemplados, estão os de construção e ampliação de aeroportos nos principais destinos turísticos nacionais. “No mercado doméstico, a grande expansão da aviação civil, nos últimos anos, provocou uma ocupação de praticamente toda a capacidade operacional da infraestrutura aeroportuária”, apontou o diretor, mostrando que de 2003 até 2012 os desembarques domésticos crescerem 180% e os internacionais, 84,5%.
Para atender a essa demanda crescente, o MTur tem discutido medidas que promovam a expansão da aviação regional, o estímulo à retomada do turismo rodoviário e a criação de ligações intermodais nos principais destinos turísticos. “O apoio do Congresso Nacional é fundamental para o aumento da capacidade de investimento do ministério”, afirmou o diretor.
O debate faz parte do ciclo de audiências públicas promovido pela subcomissão do Senado para discutir políticas públicas para a aviação civil brasileira. Também participaram do encontro o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Pinheiro Silveira, e o professor de Direito Aeronáutico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Georges de Moura Ferreira, além de outras autoridades públicas.
 
(Fonte : Panrotas)

AEROPORTO DE PORTO ALEGRE TERÁ ANEL VIÁRIO


 
O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, vai ganhar um “anel viário” a partir da duplicação da avenida Severo Dullius. Na sexta-feira, a prefeitura publicou aviso de licitação para duplicar 2,4 quilômetros ligando a avenida à zona leste da cidade. Com o prolongamento, que ligará a avenida com a Dona Alzira e dali para a zona leste, o aeroporto ganhará acesso direto para todas as regiões da capital. O projeto também permitirá uma ligação entre o aeroporto e a avenida Assis Brasil.
A obra de ampliação está orçada em R$ 72,7 milhões, mas o projeto deverá custar pelo menos mais R$ 10 milhões devido à situação atual do terreno onde será realizada a ampliação da Severo Dullius. As empresas interessadas têm até às 16h de 17 de outubro para apresentar os documentos necessários à declaração de interesse. Os recursos para a obra sairão por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal.
“Queremos fazer um anel viário para o aeroporto. Todo o trânsito que vem pela BR-116 poderá ter a Severo Dullius como alternativa e, com isso, os motoristas evitariam o trânsito do centro”, explicou o secretário extraordinário da Copa de 2014, Urbano Schimitt. O principal problema do processo está em preparar o solo da região. Em junho, a prefeitura assinou contrato com a BR Sul Serviços para a substituição do piso onde será implantado o prolongamento, que já abrigou um depósito de lixo. “São as mesmas dificuldades que encontramos nas obras do aeroporto. O custo da obra é alto por que é uma intervenção complexa em um terreno bastante irregular”, explica.
As reformas na avenida Severo Dullius integram o projeto de melhorias do Aeroporto Salgado Filho para a Copa de 2014
 
(Fonte : Jornal da Band)

ETIHAD AUMENTA DISPUTA DE AÉREAS ÁRABES NO PAÍS


 
Fundada em 2003, com contribuição de duas aeronaves que eram operadas pela brasileira TAM Linhas Aéreas, a Etihad Airways vai se tornar, a partir de 1º de junho de 2013, a terceira companhia árabe a voar para o país, além de Emirates Airlines e Qatar Airways, aumentando a competição entre as empresas aéreas do Oriente Médio, as que crescem mais rapidamente no mundo, em busca de outros mercados emergentes.
A Etihad pretende estabelecer um elo para os brasileiros voarem para Índia e China a partir de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Serão voos diários a partir do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A empresa já emprega em torno de 50 brasileiros, entre eles 18 pilotos e 27 comissários. No total, são 9,8 mil funcionários.
"Nós temos conectividade com a Índia e com a China, então estamos criando uma ponte aérea entre Abu Dhabi e o Brasil para esses importantes mercados, além do Sudeste Asiático" afirmou ao Valor, o presidente-executivo (CEO) da Etihad Airways, o australiano James Hogan.
Segundo o executivo, negociações já estão em andamento para a Etihad aumentar sua conectividade na América do Sul. O objetivo é firmar acordos de compartilhamento de voos (do jargão em inglês "codeshare"). Atualmente, a Etihad desenvolve 38 acordos de "codeshare", que permitem à companhia oferecer aos seus passageiros 323 destinos espalhados pelo mundo. A empresa não faz parte de nenhuma aliança global aérea.
A Etihad voa para 86 destinos, com frota de 67 aeronaves. Segundo Hogan, a companhia deverá encerrar 2012 com cerca de 70 aviões. A Etihad vai operar o voo diário no país com a aeronave A340-600, para 292 passageiros e três classes de assentos.
Em dezembro de 2011, a Etihad anunciou um pedido de US$ 2,8 bilhões à fabricante americana Boeing para a encomenda de dez modelos 787 Dreamliner e dois 777 versão cargueiro. Até 2020, a companhia árabe vai mais do que dobrar o tamanho da atual frota, para 156 aeronaves.
"Olhando para a América do Sul, estamos convencidos de que poderemos alcançar bons resultados, como a taxa média de ocupação dos aviões que precisamos para tornar nossa operação, no Brasil, rentável. Em três anos, isso deve acontecer", diz Hogan, acrescentando que estima uma taxa média de ocupação no país de 78%, em linha com a sua atual média global.
A projeção de Hogan para a taxa de ocupação da rota brasileira está próxima da média mundial da aviação global, de 78,7% de janeiro a julho, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês Iata).
Neste ano, a Etihad deve faturar US$ 4,9 bilhões. Para 2013, Hogan projeta US$ 6,5 bilhões.
Em nove anos de atividade, a Etihad adquiriu participações em quatro companhias aéreas. Na Airberlin, a empresa árabe tem 29,12% do capital. Também conta com 40% das ações da Air Seychelles, companhia do arquipélago localizado no Oceano Índico.
A Etihad, controlada 100% pelo governo de Abu Dabi, tem, ainda, 2,9% do capital da irlandesa Aer Lingus. Também mantém 10% de participação na Virgin Austrália. Questionado se a Etihad tem interesse em participar de um processo de consolidação na América Latina, especialmente no Brasil, Hogan respondeu: "É muito prematuro. Temos de entrar no mercado primeiro, construir a marca. Os mercados onde já investimos são mercados maduros."
Além da Etihad, a Qatar opera no país um voo diário entre São Paulo e Doha, capital do país árabe Catar. A Emirates opera voos diários para Dubai, um dos sete Emirados Árabes, a partir de São Paulo e do Rio de Janeiro
 
(Fonte : Jornal Valor Econômico)

SECOPA SUSPENDE LICITAÇÃO DE OBRAS EM AEROPORTO DE MT PARA A COPA


 
A Secretaria Extraordinária da Copa em Mato Grosso (Secopa-MT) anunciou que foi suspenso o edital de licitação para a terceira etapa das obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A licitação da obra é realizada por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) e a suspensão deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado que circula nesta segunda-feira (17).
A obra do aeroporto será uma das principais do estado para os jogos da Copa do Mundo 2014 que tem a capital como uma das 12 sedes. O cancelamento foi ocasionado, segundo a Secopa, porque o orçamento do projeto precisava de reparos e de ser revisto pela Infraero. Ainda não há data para que o novo edital seja lançado.
A terceira etapa da obra consiste na ampliação do aeroporto, que deverá passar a receber 5,7 milhões de passageiros ao ano, superando a atual capacidade de 2,6 milhões alcançados em 2011. A obra deve ser concluída até dezembro de 2013, conforme prevê o convênio. Segundo o presidente da Infraero, Antônio Gustavo Mattos, os recursos serão destinados e fiscalizados pela empresa que administra os aeroportos brasileiros.
O governador Silval Barbosa já havia declarado anteriormente em entrevista ao G1, que a obra do aeroporto deve custar cerca de R$ 90 milhões. Explicou, porém, que o valor final deve ser definido somente após o lançamento da licitação da obra por meio do RDC.
No final de novembro do ano passado, foi entregue o Módulo Operacional Provisório (MOP) para desembarque dos passageiros do Aeroporto Marechal Rondon, que foi a primeira etapa da ampliação do aeroporto visando à Copa. A segunda fase é a construção de uma sede administrativa para a Infraero, que deverá ser finalizada em outubro.
 
(Fonte : G1)

QATAR AIRWAYS FAZ SONDAGEM PARA COMPRA DA GOL


 
Segundo a revista Veja, executivos da Qatar Airways tiveram uma reunião com a diretoria da Gol no último dia 4 para uma sondagem de compra da companhia. Os árabes querem utilizar o mesmo modelo empreendido na fusão da Lan com a Tam para criação da Latam. A diretoria da Gol consultada a respeito desse interesse informou que não tem nada a comentar e que não existem propostas concretas para compra da empresa.
 
(Fonte : Mercado & Eventos)

APÓS PERDER TURISTAS, SÃO LUÍS TERÁ OBRAS PARA DESPOLUIR PRAIAS



 
As praias de São Luís, no Maranhão, impróprias para banho devido ao lançamento de esgoto sem tratamento, passarão por um trabalho de despoluição inédito, que deve começar ainda este ano.
Na cidade, as praias são historicamente poluídas, já que apenas 10% do esgoto da capital maranhense recebe tratamento adequado. Ao todo, a cidade tem 1 milhão de habitantes.
Em abril, o governo do Estado foi obrigado pela Justiça Federal a instalar placas nas praias da capital alertando os banhistas sobre as más condições da água do mar.
Conforme a Folha mostrou em julho, a medida afastou os turistas da cidade.
Na semana passada, o Ministério do Turismo empenhou R$ 10 milhões que poderão ser contratados pelo governo estadual para realizar obras de contenção do esgoto despejado nas praias.
Segundo a Caema, companhia ambiental estadual responsável pelo esgoto em São Luís, o dinheiro será usado para despoluir os rios que desembocam nas praias do Caolho e Olho d'Água, região mais frequentada da orla. Ao todo, a ilha tem 14 praias.
As obras deverão ser concluídas até o final de 2013, informou a Caema, em nota.
Segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira, o Estado deverá submeter seu projeto de saneamento à aprovação da Caixa Econômica Federal, que fará o repasse e acompanhará a execução da obra.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

EMISSÃO DE VISTOS DOS EUA NO BRASIL SOBE 6% EM AGOSTO


 
O número de vistos americanos emitidos no Brasil em agosto de 2012 foi de 86.734, 6% a mais do que o registrado em julho. Com relação a agosto do ano passado, o Estado do Rio de Janeiro registrou a maior alta: 73%. Em São Paulo, o aumento de emissões foi de 61% no período. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Em São Paulo, 378.858 vistos foram expedidos nos primeiros oito meses do ano, sendo 47.344 em agosto. Os consulados de Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, além da embaixada em Brasília, totalizaram 734.989 vistos no acumulado de 2012.
O crescente número de emissões se deve à implantação, em maio, dos Centros de Atendimento aos Solicitantes de Visto, destinados a facilitar o processo de autorização para entrada nos Estados Unidos. Segundo a embaixada, o tempo de espera para obter o visto diminuiu de 90 dias, em alguns casos, para um dia no Rio de Janeiro e em Brasília e para dois dias em São Paulo em Recife. Em São Paulo, 2.058 pessoas solicitam o visto por dia; no Rio, são 1.027 pedidos.
Antes, era preciso ir pessoalmente até o consulado dos EUA para entrega de documentos, processo que demorava cerca de três horas, e, só depois, era possível agendar uma entrevista. Desde maio, o solicitante pode agendar duas datas (entrega de documentos e entrevista) indo até um dos Centros. A data da entrevista precisa ser agendada até oito dias após a entrega dos papéis. Para renovação dos vistos, a embaixada informa que em muitos casos tem sido dispensada a necessidade de entrevista.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

SUDESTE INTEGRADO: RJ, SP, MG E ES UNIDOS PARA AMPLIAR FLUXO TURÍSTICO


 
Os quatro estados do Sudeste resolveram juntar forças para ampliar o fluxo turístico intra-regional. Para impulsionar o número de visitantes na região, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo lançam, na Abav, o chamado Sudeste Integrado. O M&E conversou com Silvana Nascimento, subsecretária de Turismo de MG direto de Paris, e revela detalhes do projeto. “Queremos que cariocas, capixabas, paulistas e mineiros circulem pela própria região Sudeste. Essa, infelizmente, ainda não é uma realidade, não é um hábito”, justificou Silvana
 
(Fonte : Mercado & Eventos)

MENOS RODOVIAS, MAIS FERROVIAS: ESTA É A MATRIZ IDEAL


 
O governo deverá utilizar o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para agilizar os processos construtivos no âmbito do Programa de Investimentos em Logística: rodovias e ferrovias, lançado em 15 de agosto pela presidente Dilma Rousseff. A afirmação é do secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, durante participação no debate Os Nós da Infraestrutura da série Fóruns Estadão - Brasil Competitivo.
O RDC foi criado pela Lei 12.462/2011 e permite a flexibilização de licitações e contratos, exclusivamente destinados à realização da Copa das Confederações de 2013, da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Mas, no final de junho, o Senado estendeu o uso do regime para todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Perrupato fez a afirmação após ser concordar que são curtos os prazos estipulados para a apresentação de projetos dos trechos que serão licitados pelo governo federal. No entanto, segundo ele, "como os empreendimentos vão ser dados ao setor privado, eles podem agilizar estes processos construtivos porque não têm nem de passar por órgãos de controles a não ser aqueles que impliquem licenciamentos".
 
Matriz ideal
 
Perrupato também disse que a matriz ideal de transportes para o País nos próximos dez anos seria composta por uma participação de 35% de ferrovias e 29% de rodovias. De acordo com ele, esta é a composição da matriz de transportes a que o Brasil deverá chegar até 2023, se for mantido o fluxo de investimentos programados.
Isso significa dizer que nos dois modais principais, a ferrovia terá de crescer de uma participação atual de 25% no total para 35% em 2023. As rodovias, que hoje beiram os 60%, deverão cair para 29% da matriz.
O secretário destacou que boa parte dos investimentos prevista para as rodovias será destinada a ampliação e duplicação da malha já existente e não só para a construção de mais estradas.
Para ele, são equivocadas as críticas de que o Brasil é um país "rodovianista". "É errado dizerem isso porque, no Brasil, a malha rodoviária não chega a 300 mil quilômetros se juntarmos todas as jurisdições", afirmou, lembrando que nos Estados Unidos a malha rodoviária é de 1,5 milhão de quilômetros. "Se comparar com o Brasil chega a ser ridículo", afirmou.
Estadualização de rodovias
 
Marcelo Ferrupato revelou-se partidário da estadualização da administração das rodovias federais. "Sou partidário da manutenção das redes federais por meio de um repasse de verba para os Estados", explicou, respondendo a uma pergunta da plateia. "Temos duplicidade de administração de estradas federais e estaduais no mesmo espaço."
Lembrou que nos Estados Unidos a gestão de estradas federais pelos Estados já ocorre com sucesso. "Acho que temos bons órgãos estaduais que podem assumir o processo", ponderou, ressalvando que acredita ser ideal que isso se realize de forma gradual. "Sou a favor porque assim eu não precisaria de uma superintendência federal para gerir pedaços de estradas que, muitas vezes, são menores do que a parte que o Estado já administra na sua jurisdição
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

AUMENTA PROCURA DE EMPRESAS POR FINANCIAMENTO


 
A demanda das empresas por crédito cresceu pelo segundo mês seguido em maio em um sinal de retomada mais firme da economia.
A elevação também reflete a preparação das companhias para as vendas de final de ano.
Segundo dados da Serasa Experian, a procura de crédito por pessoas jurídicas cresceu 4,5% na comparação com julho. O nível, contudo, ainda é 4,6% inferior ao registrado em agosto do ano passado.
Os economistas da Serasa esperam novas altas para os próximos meses em resposta à redução das taxas de juros e à tendência de aceleração do crescimento econômico no segundo semestre.
A reativação da demanda por crédito ocorre de forma gradual, conforme indicam as comparações com o ano passado. De janeiro a agosto, a busca das empresas por crédito foi 1,5% inferior à de 2011.
 
(Fonte : Jornal Folha de São Paulo/ imagem divulgação)

CURITIBA QUER RECEBER TURISTAS O ANO TODO


 
Desde 2005, o número de visitantes em Curitiba aumentou 62%. Apenas no dois últimos anos o crescimento foi de 16% - de acordo com os dados do Instituto Municipal de Turismo. “Crescemos acima da média nacional”, garante a presidente do instituto, Juliana Vosnika. “A cidade se beneficia porque os turistas não estão mais apenas buscando só praia e mar, estão mudando para um turismo cultural, religioso, de estilo de vida”, explica.
Ainda assim, metade dos turistas da Capital vem para só para fazer negócios – eles ficam só no meio da semana e nos meses de trabalho. “Fica uma lacuna em janeiro, fevereiro e julho”, diz Vosnika. “O grande desafio que temos para tornar o turismo economicamente viável na cidade é evitar essa sazonalidade”, afirma.
Outro problema local é o aeroporto Afonso Pena, que não recebe voos internacionais. “O padrão de entrada dos turistas estrangeiros é descer em São Paulo ou Rio de Janeiro e depois ir direto para Foz do Iguaçu sem passar por Curitiba”, diz Roberto Bacovis - vice-presidente Abav-PR (Associação Brasileira de Agências de Viagens). “É um gargalo a ser resolvido”, define.
A terceira pista do aeroporto está prevista apenas para 2016 - depois da Copa de Mundo. “Quando ela estiver pronta vai ser mais fácil vender Curitiba no exterior”, diz Vosnika.
 
Negócios
 
De acordo com a Embratur, em 2010 Curitiba foi a terceira cidade que mais recebeu turistas para eventos e negócios no Brasil, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, e ultrapassando polos como Porto Alegre e Belo Horizonte .
De acordo com um estudo de competitividade feito em 2010 pelo Ministério de Turismo, a capital já está no mesmo nível que São Paulo - com “estágio avançado de desenvolvimento para o segmento de eventos, apresentando serviços e equipamentos de destaque”.
“Temos prestadores de serviços e rede hoteleira de qualidade. Agora vemos a necessidade de criar um novo centro de convenções”, diz Juliana Vosnika.
Nos planos do instituto municipal está estimular novos eventos – como por exemplo as recentes Galeria de Luz, no Natal e o Curta Curitiba. “Tivemos 700 mil pessoas durante o Natal. Também temos o festival de teatro e a virada cultural como grandes geradores”, diz Vosnika
 
(Fonte : Jornal Metro Curitiba / imagem divulgação)

O PAPEL DOS NOVOS ESTÁDIOS


 
Os investimentos nos estádios brasileiros terão papel importante no crescimento do PIB do futebol. Além das 12 arenas construídas ou reformadas para o Mundial de 2014, Grêmio e Palmeiras também preparam casas novas. "Essas mudanças indicam um processo forte de modernização e certamente vão aumentar a renda do futebol mesmo depois da Copa do Mundo", analisa o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
O surgimento de arenas com padrão internacional pode alterar a forma como o espectador do futebol é tratado. "O torcedor tem de ser visto como cliente. Ao ir ao cinema, o cidadão estaciona com segurança, compra pipoca e assiste ao filme em um ambiente climatizado. No estádio, desde a compra do ingresso, tudo é um caos. A pessoa precisa ser fanática (para suportar)", aponta Fernando Ferreira, sócio da Pluri Consultoria. Por proporcionarem mais conforto ao público, espera-se que os novos estádios gerem inclusive uma mudança do perfil do público do futebol.
Além do conforto ao torcedor, as novas arenas são capazes de contribuir para a valorização econômica do Campeonato Brasileiro. "Você não pode exportar só jogador, tem de exportar todo o futebol como produto, principalmente a marca dos clubes. Nós importamos futebol muito mais do que o exportamos, isso é incrível", afirma Fernando Blumenschein, coordenador da Fundação Getulio Vargas Projetos.
 
(Fonte : Jornal Correio Braziliense)