quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Paralisação de funcionários de companhias aéreas afeta voos no país




Terminou às 8h desta quarta-feira (3) a paralisação de trabalhadores do setor aéreo convocada em 12 aeroportos do país. O ato causou transtornos aos passageiros.

Às 9h, em todo o país, dos 527 voos programados (domésticos e internacionais), 170 estavam atrasados e 97 tinham sido cancelados, segundo a Infraero.

Segundo a estatal, a situação deve ser normalizada ao longo do dia, mas não há uma previsão concreta, porque a paralisação impacta toda uma rede.

A paralisação foi convocada por sindicatos dos aeronautas (comissários e pilotos) e dos aeroviários (profissionais que atuam em solo), que cobram reajustes salariais de 11% para repor a inflação.

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, não havia registrado nenhuma decolagem até 7h20. Assim como nos outros aeroportos afetados, a paralisação acabou às 8h, como previsto pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas.

No aeroporto, um grupo segurava, por volta de 6h30, placas com a frase "Nossa segurança é a sua", além de faixas. Membros do sindicato da categoria falavam ao alto-falante com aqueles que aderiram à paralisação.

Entre 6h e 8h20, nove voos estavam atrasados e outros nove haviam sido cancelados. Em alguns casos, os atrasos chegavam a duas horas.

Márcio Guimarães, 56, diz que soube da paralisação na noite anterior, pela imprensa, mas resolveu ir até o aeroporto na expectativa de que a paralisação fosse curta e seu voo fosse remanejado. Mas o voo para Uberlândia (MG), que deveria sair às 6h30 pela TAM, foi cancelado. "Vou pegar o próximo, às 13h30, que ainda me atende, mas já estou remarcando reunião de trabalho para a tarde".

Paulo Salinas, 26, analista de sistemas, estava voltando de Cancún (México) com a noiva e familiares para São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Parou em Congonhas para uma escala e descobriu que o voo das 7h, pela TAM, ficaria para as 11h. " A companhia aérea avisou há dois dias por e-mail que o voo seria remanejado, sem explicar o motivo, mas como estávamos viajando, não vimos", conta.

Maria Solange Rosário, 52, está em trânsito há mais de 24h com o marido, a filha e duas primas. Eles saíram de Fortaleza (CE), onde passavam férias, com destino a Porto Velho (RO). Chegando em Congonhas, descobriram que a conexão que pegariam só iria até Brasília. A família reclama que deveria ter sido avisada da paralisação antes de embarcar em Fortaleza.

"Agora, a companhia prometeu colocar a gente em um hotel, até conseguir outro voo para a gente, amanhã à noite ou ainda na sexta", conta.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, dos 87 voos programados entre meia-noite e 7h, um tinha sido cancelado, duas decolagens tinham atrasos superiores a 30 minutos e dois voos que pousariam no local tinham atrasos de mais de 30 minutos.

Durante as duas horas de greve, a TAM registrou atraso em 46 voos domésticos e 4 internacionais, além de três cancelamentos nos 12 aeroportos impactados.

A companhia aérea informou que passageiros com voos domésticos agendados entre 6h e 18h ou voos internacionais entre 6h e 8h desta quarta estarão liberados das taxas de remarcação e da diferença de tarifas para que antecipem os voos ou adiem viagem em até 15 dias a partir da data do voo original, mediante disponibilidade. A recomendação é para que os clientes entrem em contato com a empresa.

A Gol não informa quantos dos seus voos foram cancelados ou atrasados. A companhia confirma que foi impactada pela greve e diz que os cancelamentos e as reprogramações de voos foram previamente avisados aos passageiros. Durante toda a terça-feira, a empresa contactou clientes por emails, mensagens e telefonemas e afirma que todos foram reacomodados em outros voos, "recebendo toda a assistência necessária".

Os que preferirem, segundo a Gol, podem remarcar suas viagens sem taxas e de acordo com a disponibilidade, ou solicitar reembolso integral de suas passagens.



RIO



A greve promovida por pilotos de avião, comissários e pessoal em terra provocou o cancelamento de dez dos 32 voos que partiriam do aeroporto Santos Dumont, no Rio, na manhã desta quarta-feira.

Após as 8h, com o fim da paralisação, oito voos estavam com embarque imediato e nenhum com status de atraso no monitor do salão de embarque.

Como os funcionários do check-in das companhias aéreas não aderiram à paralisação, o Sindicato Nacional dos Aeroviários chegou a estender faixas entre as filas de passageiros e os guichês, interrompendo o atendimento por dez minutos.

Durante o período de greve, iniciado às 6h, apenas dois voos decolaram com destino a Brasília e São Paulo. Ao longo da manhã, os guichês de check-in das companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e TAM estavam em funcionamento. O ponto de autoatendimento estava operando normalmente.

Mas na entrada da área de embarque do aeroporto cerca de 40 grevistas de diferentes companhias aéreas, entre pilotos e comissários, cruzaram os braços e exibiam placas pedindo a "valorização da profissão".

Segundo Sérgio Dias, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil, apesar de o check in ter ocorrido, a maioria dos voos não decolou por causa da adesão dos pilotos. "Sem piloto o avião não decola, não tem jeito", disse Dias.

Diretor de vendas de uma empresa, Jayme Ribeiro, 45, teve seu voo para Campinas, marcado para 7h30, cancelado pela Azul. Ele foi deslocado para um voo previsto para 9h30.

"Eu perdi uma reunião em São Paulo, mas já sabíamos do risco. Meu cliente estava avisado. Agora é refazer a agenda do dia", disse Ribeiro.

Para a dona de casa Fabiola dos Santos, 43, a greve é um direito dos trabalhadores, mas não pode afetar a vida da população em geral.

Ela aguardava sua vez na fila do check-in da Gol para um voo com destino a Brasília e que acabou atrasando.

"Estamos sem informação sobre o que vai acontecer com o voo. Viemos passear no Rio e coincidiu com essa greve", disse Fabiola.

No aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, oito voos nacionais atrasaram e nenhum cancelamento foi registrado, segundo a concessionária Rio Galeão.

Os grevistas se dividiram entre os dois terminais do aeroporto. A paralisação foi encerrada pontualmente às 8h, informou a concessionária que administra o aeroporto.



BRASÍLIA



Em Brasília, 39 dos 100 voos previstos para partirem até 12h saíram com atrasos superiores a 30 minutos por causa da manifestação dos aeronautas e aeroviários até 10h, segundo informou a concessionária do Aeroporto.

Ao menos 21 voos já foram cancelados. Para o dia todo são esperados 538 pousos e decolagens. O fluxo médio diário do aeroporto é de aproximadamente 54 mil passageiros.



RECIFE



A paralisação dos aeronautas e aeroviários no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre atrasou pelo menos oito voos e cancelou um, nesta quarta. Apesar disso, não houve tumulto no saguão e o clima nos balcões das companhias também foi tranquilo.

A paralisação encerrou pontualmente às 7h, horário do Recife. Funcionários da Gol informaram que cinco voos da companhia para São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro foram afetados pela paralisação. A assessoria da TAM contabiliza três atrasos.

O voo da Azul Linhas Áreas para Maceió foi cancelado, e de acordo com funcionários da empresa os passageiros viajaram de ônibus com tudo pago pela companhia.

As alterações nos voos não foram informadas nos painéis, que são atualizados pela empresas. Com exceção do voo para Maceió, todos os outros apareciam com o status de "Previsto".

Mesmo sabendo com antecedência da paralisação, a vendedora Joelana Cavalcante, 27, se sentiu prejudicada pela paralisação. Ela embarcaria às 5h30 para Guarulhos (SP) e de lá para Uberlândia (MG).

"A Gol mandou e-mail oferecendo a remarcação da passagem para outro dia, mas eu preciso viajar hoje aí me colocaram em um voo que sai às 9h. A previsão inicial era chegar em Uberlândia às 13h, agora devo desembarcar lá por volta das 18h", disse ela, que pretende passar o Carnaval com a família.

Um grupo com cerca de 50 trabalhadores se aglomeraram na área de embarque do aeroporto. Com caixa de som, faixas e apitos os manifestantes faziam panfletagem desde às 5h (horário local). Em Pernambuco são cerca de 1.000 aeroviários.

De acordo com Luiz Pedro de Lucena, presidente do Sindiaero-PE, apenas o trabalho de base como check in e carregamento foi mantido. "Será preciso pelo menos dois dias para normalizar toda a malha aérea", afirmou.

Segundo Luiz Pedro de Lucena, durante o dia serão realizadas assembleias itinerantes para avaliar o movimento. "Vamos nos reunir com os trabalhadores em suas áreas de trabalho. Não está descartada novas paralisações, inclusive no Carnaval", disse o presidente do Sindiaero-PE.



SUL



Passageiros que chegavam para os primeiros voos da manhã no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), nesta quarta (3), se depararam com uma cena incomum no saguão: pilotos de diferentes companhias aéreas juntos protestando.

No Rio Grande do Sul, a adesão da categoria foi total e nenhum voo decolou, segundo o Sindiaero-POA (Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre). Pontualmente, às 8h, os grevistas encerraram a paralisação e voltaram aos seus postos.

"Lamentamos o transtorno, mas os culpados da paralisação são os patrões. Foram quatro meses de tentativas de negociação e a única proposta recebida foi de reajuste parcelado", diz Leonel Montezana, 52, presidente do sindicato.

"Cortam equipes prejudicando a qualidade dos voos. Tiraram comissários de bordo e até o mecânico que faz o check list do avião antes da decolagem. As pessoas não sabem disso", diz Montezana.

Mesmo com o fim da paralisação, que causou atraso de 40 voos de Porto Alegre, haverá um efeito cascata, afirma. "Toda malha aérea fica comprometida", diz o sindicalista.

A maioria dos passageiros entrevistados pela Folha não foi avisada pelas companhias aéreas sobre a paralisação e a possibilidade de remarcar o voo. É o caso da arquiteta Amanda Gehrke, 29, que viajará para Curitiba (PR) a trabalho pela TAM e que ficou sabendo sobre a greve através da imprensa.

"Fiquei acompanhando o site do aeroporto e vi que o despacho das malas estava aberto, daí vim. Mas ninguém avisou nada. Se atrasar mais de uma hora é melhor eu ficar e trabalhar de casa", diz Amanda.

"Não nos disseram nada e o jeito vai ser esperar aqui mesmo", disse a dona de casa Aline Fontana, 24, que vai ao Rio de Janeiro, pela Gol.

Grupos com pacotes turísticos também não foram avisados da greve e vão encarar o atraso.

"Vimos o grupo de pilotos na entrada do aeroporto e aí descobrimos que vai atrasar. Contratamos um pacote de uma operadora e não tem como remarcar", diz Roberto Oliveira, 25, representante comercial, que vai ao Rio de Janeiro, pela Gol, para fazer um cruzeiro.

Há situações mais complicadas como, por exemplo, quando o passageiro tem um outro voo marcado na sequência, por outra companhia. É o caso do construtor naval Antônio Romário, 27, que vai a Congonhas pela TAM para embarcar em outro voo. "Não me avisaram. Se o atraso for de 1h40 como diz o painel perderei a segunda viagem", diz.



SEM MINISTRO



O presidente da Frente Parlamentar dos Aeronautas (FPAer), na Câmara Federal, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), diz que o descaso com o setor é tão grande que a "Aviação não tem sequer um ministro". "O cargo [no Ministério da Aviação] é usado como barganha", disse Goergen à Folha. O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB) deixou o cargo no ano passado por desavenças com o governo e a vaga ainda não foi preenchida.

"A greve é consequência de um descaso que o poder público tem com o setor, justamente em um ano de Olimpíada [quando haverá maior movimentação nos aeroportos]. Há um processo de fadiga humana entre os pilotos e má remuneração. Não podemos transferir os prejuízos aos pilotos", diz o deputado.



(Fonte : J. Folha de SP – 03-02-16 – Imagem divulgação)

Ministério do Turismo prepara Calendário Nacional de Eventos Turísticos




Para conhecer e ajudar a divulgar os eventos turísticos do Brasil, o Ministério do Turismo iniciou nesta semana o processo de cadastramento de informações para atualização do Calendário Nacional de Eventos Turísticos. As ações deverão ser inseridas no formulário eletrônico disponibilizado na página do ministério, localizado no menu horizontal, na aba “Eventos”.

“O Brasil oferece uma grande variedade de atrações de norte a sul do país todos os meses do ano e para todos os gostos. A iniciativa do calendário possibilitará que o Ministério do Turismo tenha um panorama nacional que permita a adoção de ações voltadas para a promoção do turismo de eventos”, afirma o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

A ideia é que as secretarias municipais e estaduais do Turismo e os organizadores de grandes eventos e festivais do país colaborem com o preenchimento do formulário. Deverão ser cadastrados os eventos com notório conhecimento popular e geradores de fluxo de turistas. Os responsáveis pela inclusão no sistema deverão classificar os eventos por tipo e categoria, além de observar critérios como relevância cultural e econômica.

“A divulgação de eventos turísticos é fundamental para incentivar o fluxo turístico, principalmente, em períodos de baixa temporada, pois frequentemente eles são uma das principais motivações de viagens para os destinos brasileiros”, explica o diretor do Departamento de Marketing Nacional, Márcio Nascimento.

Ainda segundo o diretor, além de movimentar a economia local, o calendário fornecerá - aos turistas que desejam planejar as suas viagens -informações de qualidade e integradas sobre os eventos.

Vale ressaltar ainda que o calendário será constituído integralmente de informações enviadas pelos parceiros e secretarias estaduais e municipais. O conteúdo cadastrado via formulário passará por aprovação e edição de equipe técnica antes de ser publicado no calendário.



(Fonte : MTur – 03-02-16 – Imagem David Rego Jr)

Em estudo, CWT alerta viajante corporativo sobre Rio 2016




O Rio de Janeiro receberá aproximadamente 380 mil visitantes na soma dos períodos de 5 a 21 de agosto e 7 a 18 de setembro deste ano, devido a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Os viajantes corporativos devem ficar atentos às regiões da Barra da Tijuca, Copacabana, Deodoro e Maracanã, pois são previstos grandes atrasos causados pelo trânsito nessas áreas, e também nos percursos que ligam o aeroporto a seu destino final e vice-versa. Quem alerta é a Carlson Wagonlit Travel (CWT), que vai além:

"No que diz respeito aos hotéis, a oferta estará muito pressionada durante os jogos. O Rio de Janeiro cumprirá a exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI) de oferecer um mínimo de 40 mil quartos de hotel na cidade, mas o Instituto Brasileiro de Turismo prevê que 380 mil turistas venham para os jogos. Cerca de 80% da capacidade total da cidade será ocupada por equipes, patrocinadores e funcionários. Com isso, a ocupação dos hotéis estará comprometida, dificultando as reservas para o período dos jogos", aponta estudo do CWT Solutions Group, divisão de consultoria da CWT. "As outras cidades-sede das competições de futebol, como Belo Horizonte, Brasília, Salvador, São Paulo e Manaus também poderão sofrer certos contratempos.”

As recomendações gerais da CWT, portanto, são para que os turistas corporativos verifiquem o calendário para conhecer os locais de jogos, datas e horários. Além disso, a empresa sugere que o turista defina um plano de ação para a temporada dos Jogos Olímpicos e divulgue-o internamente em sua empresa. Utilizar métodos alternativos para reuniões, como teleconferência, é outra dica.

"Caso a viagem do empresário seja inevitável, ele deve se planejar com antecedência, para garantir disponibilidade e melhores tarifas. Também vale considerar se os hotéis estarão totalmente bloqueados durante o período de Olimpíada. Além disso, ter um plano B é inevitável", recomenda a CWT. "Por conta da inflação, o custo de hospedagem e outros itens estarão mais caros.”



(Fonte : Panrotas – 03-02-16 – Imagem divulgação)

Estudo revela gasto médio de cruzeiristas na temporada 2015/2016




Até o fim da temporada 2015/2016 de Cruzeiros Marítimos, no próximo mês de abril, as cidades do Rio de Janeiro e Salvador deverão receber, respectivamente, 235 mil e 125 mil turistas de navios. De acordo com levantamento da CLIA ABREMAR BRASIL (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o gasto médio nesse tipo de turismo, considerando a última temporada, é de R$ 438 por cruzeirista/por dia nas cidades escala.
Sendo assim, a capital fluminense terá uma movimentação de R$ 102,9 milhões em seu comércio e serviço. Já a capital baiana deverá fechar a temporada com uma movimentação de R$ 54,7 milhões. As cidades de Ilhabela e Ubatuba, principais destinos dos navios no estado de São Paulo, devem receber – juntas – 203 mil cruzeiristas até o fim desta temporada, o que representará uma movimentação financeira de R$ 88,9 milhões dos turistas no comércio e serviço desses destinos.



(Fonte : Mercado & Eventos – 03-02-16 – Imagem divulgação)

SP: cidades do Litoral Sul têm aluguel diário mais barato para Carnaval




Estão no Litoral Sul as cidades com aluguel diário mais barato para quem deseja passar o feriadão de Carnaval com o pé na areia no Estado de São Paulo. Em Peruíbe, Praia Grande e Itanhaém é possível alugar desde um apartamento de 3 dormitórios por R$ 500 a uma casa de 4 dormitórios por R$ 1.033. Esses mesmos imóveis têm diárias cotadas a R$ 7.300 no Litoral Central e R$ 1.100 no Litoral Norte (apartamento) e R$ 1.300 no Litoral Central e R$ 1.460 no Litoral Norte (casa).

As únicas exceções são os apartamentos de um e dois dormitórios, cujas diárias são mais baratas no Litoral Central segundo pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 30 imobiliárias de 12 cidades do litoral paulista. Os apartamentos de um dormitório estão sendo oferecidos por R$ 235 em cidades como Guarujá e Santos, na faixa central do Litoral, e por R$ 250 no Litoral Sul e R$ 320 no Litoral Norte, em cidades como Ubatuba, São Sebastião e Caraguatatuba.

A diária de R$ 235 é a mais barata encontrada pela pesquisa do Creci-SP. A mais cara é a dos apartamentos de 4 dormitórios no Litoral Norte. Os donos desse tipo de imóvel estão pedindo em média R$ 1.744 por dia de locação, valor que supera em 118% os R$ 800 do feriadão de Carnaval do ano passado.

A comparação da pesquisa deste ano com a do ano passado mostra que oito tipos de imóveis estão com as diárias mais caras este ano e oito estão mais baratas. A diária que mais baixou foi a de apartamentos de dois dormitórios no Litoral Central. A redução foi de 46,42%. Eles eram alugados em média por R$ 700 em 2015 e agora são ofertados por R$ 375 agora.

- Embora o Carnaval esteja próximo, ainda e sempre é possível negociar descontos nesses valores, ainda mais neste ano de crise econômica - afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.

Ele recomenda que não se deixe essa negociação para a última hora e que se procure um corretor credenciado para fazer essa intermediação.

- Os corretores de imóveis são profissionais compromissados com a ética e com o respeito aos direitos de proprietários e veranistas, daí a garantia de se não cair em arapucas - assegura.

A pesquisa do Creci-SP apurou que os proprietários, de forma generalizada, estão exigindo pelo menos cinco dias de locação de seus imóveis, "mas sempre é possível uma negociação, regra que vale também para esse caso", diz Viana Neto.

Os proprietários estabeleceram limites para o número de ocupantes dos imóveis. Nas casas, aceitam de três a cinco pessoas nas de um dormitório; cinco a 12 nas de dois dormitórios; de oito a 16 nas de três quarto de 12 a 20 nas de quatro.

Nos apartamentos, os limites são de três a cinco pessoas para os de um dormitório; quatro a 10 pessoas para os de dois; 6 a 12 para os de três quartos; e de seis a 16 para os de quatro.

As 30 imobiliárias pesquisadas pelo Creci-SP são das cidades de Ubatuba, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Bertioga, Guarujá, Praia Grande, Santos e São Vicente.



Idec alerta sobre cuidados que o consumidor deve ter ao locar e viajar nessa data



Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumir (Idec), verificar a localização, as condições de acesso e a infraestrutura da região (padarias, restaurantes e supermercados) é indicado antes de fechar negócio.

 Ainda é aconselhável, sempre que possível, visitar o local com antecedência para descobrir se a oferta é real.

- As fotografias publicadas em sites de hospedagens, pousadas e albergues ou mesmo por proprietários de casas para aluguel, costumam ser produzidas e mostrar apenas os melhores aspectos do ambiente. Eventuais problemas certamente não serão registrados - explica a advogada do Idec, Claudia Almeida.

 Para evitar transtornos, o consumidor deve ter um contrato que discrimine o que foi combinado entre ele e o locador (data de retirada, entrega das chaves, preço do aluguel e forma de pagamento, por exemplo). A advogada ainda explica que o prazo máximo de uma locação para temporada é de 90 dias e o valor pode ser exigido de forma antecipada. Por isso, é importante solicitar o recibo.

- O prazo para cobrar obrigações relacionadas à hospedagem é de um ano. Portanto, os comprovantes de pagamento com gastos deste tipo devem ser solicitados e guardados por igual período - ressalta Claudia.

 Já para aqueles que forem passar o carnaval em outras regiões, atenção aos atrasos dos voos. Após uma hora de espera, o consumidor deve ter acesso a meios de comunicação para avisar parentes e amigos. Depois de 2h, a empresa aérea é responsável por fornecer alimentação ao passageiro. Depois de 4h do embarque, o transportador deverá oferecer a reacomodação em voo próprio que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino; ou voo próprio a ser realizado em data e horário de conveniência do passageiro ou o reembolso do valor integral pago pelo bilhete de passagem não utilizado, incluindo as tarifas. 

Em relação a viagens de ônibus, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê que, se o atraso passar de uma hora, o consumidor pode embarcar em uma empresa equivalente; solicitar a restituição imediata (se optar em não continuar a viagem), ou prosseguir com a companhia (se as razões do atraso forem solucionadas em até três horas). Claudia explica que o passageiro que se sentir lesado tem o direito de reivindicar indenização no Procon e na Justiça.

A advogada lembra que outro incidente muito comum é o extravio de bagagens.

- De acordo o Código de Defesa do Consumidor, o CDC, a partir check-in, a companhia fica responsável pela malas do passageiro e deve indenizá-lo em caso de extravio ou dano. Mesmo se a viagem tiver sido contratada em uma agência de turismo, ela também responde pelo incidente. 



(Fonte : Monitor Mercantil – 28-01-16 - Imagem divulgação)

United modifica política de embarque para famílias




Segundo a revista Condé Nast Traveler, United Airlines anunciou nesta terça (2) uma mudança na política de embarque para famílias com crianças pequenas, permitindo que entrem na aeronave logo em seguida aos passageiros da primeira classe e de elite da companhia.

O protocolo foi alterado após quatro anos e passará a vigorar a partir do dia 15, sendo válido para famílias acompanhadas por crianças de até dois anos, que não precisarão mais permanecer na fila com os demais passageiros, como era feito até então.



(Fonte : Panrotas – 03-02-16 – Imagem divulgação)