quarta-feira, 16 de maio de 2012

PELA PRIMEIRA VEZ NÚMERO MUNDIAL DE TURISTAS VAI SUPERAR UM BILHÃO


O número mundial de turistas internacionais superará pela primeira vez a marca de um bilhão este ano, anunciou o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, durante uma reunião dos ministros do setor nos países do G20.
"Este ano teremos mais de um bilhão de turistas. Isto significa um sétimo da humanidade. Isto nunca havia acontecido na história", afirmou Rifai na reunião que acontece em Mérida, leste do México.
Rifai disse que os resultados são mais positivos que os inicialmente previstos e no primeiro trimestre do ano apontam um crescimento de 5,8% no fluxo de turistas, acima das estimativas de entre 3% e 4% para todo o ano. Em 2011, o número de turista chegou a 980 milhões.
O secretário-geral da OMT destacou que o número positivo também representa um desafio para os governos e autoridades, que devem utilizar "o poder e a capacidade da indústria de viagens para expandir o bem-estar entre a população geral".

(Fonte :  Terra Notícias / imagem divulgação)

EXIGÊNCIA DE VISTO, MESMO SIMPLIFICADO, AUMENTA CONTROLE, DIZ MINISTÉRIO


O chefe da Divisão de Estudos do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Aldenor de Souza Silva, destacou os esforços do governo para evitar a aprovação da dispensa de visto para as pessoas que comprovarem a vinda à Copa de 2014. “Trabalhamos para que isso fosse alterado na Lei Geral da Copa por entendermos que essa medida aumenta a segurança sobre quem entra e quem sai”, explicou. A Lei Geral da Copa manteve a exigência do visto, mas de forma simplificada. Silva participou de audiência pública sobre a recepção de estrangeiros para a Copa e as Olimpíadas de 2016.
Ele reforçou a tese de que a integração do sistema Infoseg (nacional) com a Interpol (Polícia Internacional) será fundamental para evitar a entrada no País de estrangeiros inconvenientes. “Já sabemos que isso irá gerar mais demandas relacionadas a medidas compulsórias de deportação mas, por outro lado, será possível evitar o embarque do estrangeiro nessa condição”, afirmou. Mesmo que o estrangeiro consiga entrar no País, segundo ele, o sistema vai facilitar o seu monitoramento.
Silva, no entanto, ressaltou que o clima não é de guerra mas de paz, ao mencionar analogia feita pelo consultor do Senado entre a recepção aos estrangeiros durante os grandes eventos e a Guerra de Tróia. Todas essas medidas são preventivas e nós acreditamos que a grande maioria das pessoas que virão para esses eventos não demandam esse tipo de cuidado.”

Guias

Gomes informou ainda que estão sendo produzidos 100 mil guias práticos de apoio ao turista, em espanhol e em inglês. O conteúdo do guia, segundo ele, servirá também para alertar sobre crimes como tráfico de pessoas, exploração sexual de crianças, trabalho escravo, etc.
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Weber Magalhães, disse que as autoridades brasileiras deverão estar mais atentas a problemas, principalmente nos primeiros 15 dias da competição. “Após esse período, muitos turistas já não estarão aqui, ou pelo fato de seu país ter sido desclassificado ou simplesmente por ter esgotado o período de estada programado", afirmou.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / imagem divulgação)

RECEPÇÃO NA RIO+20 PREOCUPA PRESIDENTE


Preocupada com a recepção e os serviços que serão prestados às autoridades e a todos que desembarcarão para a Rio +20, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião com todos os órgãos envolvidos com o setor na segunda-feira, no Palácio do Planalto para saber do funcionamento de cada um e cobrar providências.
Dilma não quer que os 110 chefes de Estado e de governo que confirmaram presença no encontro tenham qualquer problema na sua chegada ao Brasil.
Dilma chamou todos os representantes da Secretaria de Aviação Civil, Infraero, Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica (Decea) e até o comandante da Base Aérea do Galeão.
Representantes da Receita Federal, Polícia Federal, Anvisa e outros órgãos que atuam nos aeroportos brasileiros também tiveram que dar explicações. A Base Aérea do Galeão será usada pelas autoridades para desembarque, assim como a de Santa Cruz, se houver necessidade.
A Autoridade Palestina ameaça fazer um "boicote velado" à Rio+20, cancelando a vinda do presidente Mahmoud Abbas, caso Ramallah não seja tratada como Estado na cúpula. Essa queda de braço dividiu a ONU em 2011.
O problema de Abbas não é a posição do Brasil - que reconheceu a Palestina ainda no governo Lula -, mas a das Nações Unidas. Sob forte pressão dos EUA e de Israel, a ONU afirma que Ramallah não é membro pleno da Assembleia-Geral e, portanto, não pode ser tratado como Estado na Rio+20.
Ontem, foi lançado o jogo Game Change Rio, no Facebook, com os mesmos princípios dos games que inundam as plataformas sociais - gerenciamento da situação, troca de informações e acompanhamento dos resultados. Nesse caso, o objetivo é fazer do mundo um lugar mais limpo, que cresça sem poluir, onde todos têm o que comer e que, enfim, sobreviva ao desenvolvimento industrial. O melhor pontuador ganha uma viagem para a Rio+20.

(Fonte : Portal iG Notícias)

O DÓLAR FECHA A R$ 2 E COMEÇAM AS PREOCUPAÇÕES COM A VOLTA DA INFLAÇÃO


Depois de atingir R$ 2 e recuar no pregão de segunda feira, ontem o dólar norte americano se valorizou 0,5% e fechou cotado a R$ 1,998 para compra e a R$ 2,00 para venda. É a mais alta cotação desde 10 de julho de 2009. Com o desempenho de hoje a moeda norte-americana acumula ganho de 4,95% em maio e a valorização acumulada no ano de 7,1%. Por outro lado, o Ibovespa caiu 2,25% e chegou ao nível mais baixo do ano, acumulando perdas de 9% no mês e de 0,91% no ano.
Com a alta do dólar, a taxa de inflação deve aumentar - é natural o repasse para os preços. Embora o mercado espere nova queda da taxa Selic (para 8%) na reunião do Copom que acontecerá no final deste mês, se o câmbio se mantiver alto e houver registro de aumento de inflação, a tendência de queda deverá ser interrompida. Por algum tempo o Banco Central poderá administrar a alta da inflação sem elevar os juros, adotando medidas como o aumento do compulsório e/ou a restrição do crédito.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

PREÇO DAS DIÁRIAS DE HOTÉIS DEVE CAIR 30% DURANTE A RIO+20


O preço das diárias dos hotéis do Rio de Janeiro durante a Rio+20 deve cair em torno de 30%. A informação foi divulgada pelo presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Roberto Rotter, ao participar de audiência realizada pela Comissão de Turismo e Desporto nesta terça-feira.
O presidente da comissão, deputado José Rocha (PR-BA), e a presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), sugeriram a reunião para discutir os altos preços das diárias dos hotéis durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, marcada para junho deste ano.
Roberto Rotter culpou a operadora de turismo Terramar pelo alto preço das diárias. A empresa foi contratada por meio de licitação para organizar a hospedagem das delegações estrangeiras na Rio+20. De acordo com o representante do fórum, a Terramar não teria experiência, nem capacidade financeira para organizar um megaevento como esse.
O dirigente hoteleiro afirmou que, por causa dos problemas verificados nas últimas semanas, a Terramar vai mudar a forma de cobrança das tarifas a que teria direito para a Rio+20. Algumas delegações estrangeiras teriam cancelado a vinda ao Brasil por causa do preço das diárias.
Depois de negociações no Palácio do Planalto com a presença de várias autoridades e representantes da hotelaria, a operadora aceitou deixar de cobrar integralmente a taxa de agenciamento, que chegava a 33%. "Foi decidido que a Terramar iria abrir mão do chamado sobrepreço de 25%. Sobre o valor que a Terramar estava cobrando, ela estava incidindo taxa sobre 10% da Taxa de Serviço e 5% do ISS. Sobre esses valores não devem incidir taxas, elas incidem sempre sobre o valor nominal. Com isso, entre os 25%, mais esse percentual sobre as taxas, chega aos 33%." Ele informou ainda que a Terramar vai liberar os apartamentos bloqueados, mas ainda não pagos pelas delegações estrangeiras, para que outros interessados possam também fazer as reservas.
Roberto Rotter afirmou que os hotéis do Rio de Janeiro vão pagar só 10% à Terramar referente a todas as diárias negociadas para a Rio+20. De acordo com ele, a partir desta quarta-feira (16), as delegações poderão negociar suas diárias diretamente com os hotéis.

Leitos garantidos

O diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, disse que não faltarão leitos nos hotéis do Rio de Janeiro para a Rio+20. Além dos hotéis da capital, vão ser utilizados hotéis de cidades que ficam num raio de 100 quilômetros da capital fluminense.
O representante do Ministério do Turismo defendeu os hotéis. Ele destacou que não houve um "conluio" da cadeia hoteleira do Rio para aumentar os preços das diárias dos hotéis durante a Rio+20.

Experiência para outros eventos

José Rocha afirmou que houve um "abuso" por parte da Terramar. Para o deputado, esse fato vai servir para evitar que os mesmos problemas aconteçam, por exemplo, na Copa de 2014. "Nós vamos convidar a Match, que é a empresa escolhida pela Fifa para fazer as reservas dos hotéis, para acertar os preços dos hotéis. Vamos convidá-la aqui para que não ocorra, na Copa do Mundo, o que poderia acontecer na Rio+20."
Em nota, a assessoria de imprensa da Terramar afirmou que não recebeu reclamações “da grande maioria das comitivas internacionais” sobre o valor de hospedagem para a Rio+20. A operadora destaca que os valores de hospedagem não interferiram na confirmação de reservas de 146 delegações.
De acordo com a Terramar, a tarifa média praticada pela operadora, incluindo os impostos e taxas, está em 397 dólares (cerca de R$ 800), enquanto a diária nas Olimpíadas de Londres chega a 520 dólares.

HOTÉIS DO RIO ESTÃO RECUPERANDO VALOR DAS DIÁRIAS, DIZ PRESIDENTE DE ASSOCIAÇÃO

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Enrico Fermi Torquato, afirmou que o Rio de Janeiro está passando por um processo de recuperação do preço das diárias dos seus hotéis. "Num passado próximo, a diária era de 28 dólares, na época em que a cidade vivia o terror urbano da violência'', disse Torquato.
Segundo ele, em 2011, a tarifa média cobrada pelos hotéis foi de R$ 383,70. Para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, a média será de R$ 565,55. "Em 2012, estamos recuperando o patamar de tarifas de 2003", disse o presidente da Abih.
Torquato afirmou que problema da falta de hospedagem na cidade do Rio de Janeiro não são os eventos internacionais. De acordo com ele, é preciso atender os consumidores brasileiros, que estão fazendo cada vez mais turismo pelo País.
O presidente da Abih informou que 36 hotéis estão sendo construídos no Rio de Janeiro - o que vai, segundo ele, diminuir a falta de hospedagem na cidade.
Enrico Fermi afirmou que o Brasil possui a 33ª diária mais cara do mundo. "Somos a sexta economia do mundo. A nossa carga tributária é a mais alta. O setor hoteleiro brasileiro faz milagre num quadro como esse", disse.

PARA DEPUTADA, TARIFAS DE HOTÉIS NO RIO CONTINUAM ALTAS MESMO APÓS REDUÇÃO

A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), afirmou que a redução de 30% nas tarifas hoteleiras após as negociações com a operadora Terramar não vai beneficiar os representantes das entidades da sociedade civil do País que querem participar da Rio+20. De acordo com a parlamentar, os preços das diárias continuam muito altos.
Perpétua Almeida - que solicitou, juntamente com o deputado José Rocha (PR-BA), a audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto para tratar do preço das diárias dos hotéis na Rio+20 - informou que a Comissão de Relações Exteriores está ajudando a coordenar a participação da Câmara na Conferência Rio+20.
"Quando começamos a discutir com as diversas embaixadas sobre a participação das delegações dos países no evento, ouvi dos diplomatas reclamações sobre os altos preços das tarifas nos hotéis", disse.
Ela também contou que, em março, quando tentou fazer as reservas da Câmara para a Rio+20, já não havia mais vagas nos hotéis. "Depois, a Terramar liberou alguns quartos", contou a parlamentar, que disse ter ficado "assustada" com o preço das diárias, que estavam em torno de R$ 1.200.

A audiência ocorreu ontem na Câmara dos Deputados

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

COMISSÃO INCENTIVARÁ CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA COPA


A comissão de Turismo e Desportos realizará audiência pública, ainda sem data marcada, para debater as ações de qualificação e capacitação profissional de mão de obra para a Copa do Mundo de 2014.
Segundo o Ministério do Esporte, a Copa do Mundo vai gerar 330 mil empregos permanentes e 380 mil temporários. Os profissionais serão absorvidos pelo evento nas áreas de hospedagem, alimentação, recepção, segurança e serviços em geral. Isso para atender oito milhões de visitantes no País em 2014, 600 mil somente no mês da competição.
Segundo o deputado José Rocha (PR-BA), que solicitou a realização da audiência, priorizar ações para qualificar a mão de obra no setor do turismo é fundamental para a qualidade do atendimento de turistas nacionais e estrangeiros.
“As grandes competições esportivas que o Brasil sediará nos próximos anos têm o potencial de gerar um grande número de postos de trabalho. Contudo, esses empregos tendem a se extinguir após os jogos, principalmente pela falta de qualificação da massa de trabalho neles usada”, diz o deputado.
Foi criada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, uma subcomissão para avaliar a criação de postos de trabalho com a Copa do Mundo de 2014.

Foram convidados para participar da reunião:
- representantes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em especial do Sistema S (Senac, Sesc, Sesi e Senai);
- representante do Ministério do Turismo;
- representante do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / imagem divulgação)

SEGURANÇA AÉREA: BRASIL PRECISA APERFEIÇOAR FISCALIZAÇÃO E MELHORAR CONDIÇÕES DOS TRABALHADORES, DIZEM ESPECIALISTAS



Se o Brasil quiser garantir a segurança dos passageiros da aviação civil, são necessários o aperfeiçoamento da regulação e fiscalização do setor, além de melhorias nas condições de trabalho, salários e capacitação e treinamento dos trabalhadores. Essa é a conclusão dos senadores que participaram da audiência pública da Subcomissão Temporária sobre Aviação Civil na tarde desta terça-feira (15).
O brigadeiro da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) e ex-secretário-geral da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), Renato Cláudio Costa Pereira, afirmou que o Brasil tem grande tradição em transporte aéreo e sempre foi considerado um país do “primeiro grupo” do setor, tendo sido um dos países fundadores da Oaci, em 1944. Ele disse que o Brasil forma profissionais competentes para a aviação, mas não oferece bom treinamento para as áreas gerenciais, o que leva os trabalhadores a apreenderem “na prática”. Para o brigadeiro, o país precisa estimular a criação de cursos que supram essa carência, investindo na transferência de conhecimento dos mais experientes ou dos estudaram em centros internacionais.
O brigadeiro reclamou que os problemas operacionais dos aeroportos brasileiros “são os mesmos” há mais de vinte anos. Renato Pereira disse ser preciso exigir dos profissionais que ocupam cargos de regulação e fiscalização da aviação civil uma “base adequada de conhecimento de transporte aéreo”.

Monopólios

Já o secretário regional da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF), Antônio Rodriguez Fritz, cobrou das autoridades brasileiras o fomento à “livre concorrência com regras mais claras” na aviação. Ele disse que o “crescimento extraordinário e constante” do transporte aéreo no Brasil, na última década, deve beneficiar principalmente os cidadãos, trabalhadores e empresas do país. Fritz disse ser necessário impedir monopólios que prejudiquem a concorrência. O objetivo, disse, seria aumentar o número de voos e o de cidades atendidas, sem impedir que empresas estrangeiras possam contribuir.
O representante da ITF antecipou aos senadores que um grande estudo sobre a realidade dos trabalhadores brasileiros da aviação civil será concluído em breve pela entidade. Alguns dos dados já finalizados apontam problemas como excesso de jornada de trabalho, baixos salários e falta de condições adequadas. Tudo isso, afirmou Fritz, influencia na segurança dos próprios voos. Ele cobrou condições trabalhistas adequadas e melhor capacitação e treinamento para os trabalhadores aeroviários.

Fiscalização

O diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Carlos Ebner, explicou que uma das prioridades de sua entidade é garantir a segurança e a comodidade do viajantes e um transporte aéreo “seguro e bem sucedido”. A Iata, da sigla em inglês para International Air Transport Association, ressaltou o diretor, tem 243 empresas como membros, abrangendo mais de 80% de todo o tráfego aéreo mundial.
Ele informou que a associação busca regular e regrar o setor instituindo diretrizes para, por exemplo, indenizações a familiares de vítimas de acidentes aéreos, segurança de voos, gerência das empresas e busca de menores preços para os passageiros. Nas duas últimas décadas, afirmou, o preço das passagens áreas teve significativo decréscimo, em virtude de avanços tecnológicos, melhores treinamentos de pessoal, aperfeiçoamento da área gerencial e aumento da produtividade e da eficiência dos trabalhadores.
O representante da Iata avaliou que os níveis de segurança da aviação melhoraram em todo o mundo nos últimos anos, mas, nesse quesito, a América Latina ainda não chegou aos níveis europeus e norte-americanos. Ebner também declarou que a Iata e as empresas aéreas de todo o mundo estão preocupados em diminuir os impactos ambientais da atividade aeronáutica.
A aviação, informou Ebner, gera 1% do PIB nacional, com 684 mil empregos, pagando R$ 5,3 bilhões em tributos por ano. Para ele, os desafios imediatos do Brasil são nos quesitos de segurança operacional, segurança e facilitação dos procedimentos dos passageiros e melhorar a fiscalização do transporte de cargas, inclusive das bagagens pessoais.
Ele também reclamou que o Brasil tem desrespeitado alguns tratados e acordos internacionais que regulam tráfego aéreo internacional de passageiros. E lembrou que o preço do combustível no país é um dos mais caros.
A condução da audiência da subcomissão, que funciona no âmbito da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), foi revezada pelos senadores Vicentinho Alves (PR-TO), que a preside, Valdir Raupp (PMDB-RO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Delcídio do Amaral (PT-MS) também participou dos debates. Na plateia estavam comandantes e pilotos militares e civis, representantes de sindicatos, associações e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi a sexta reunião neste ano do ciclo de debates para subsidiar o aperfeiçoamento da legislação e das políticas públicas para a aviação civil

(Fonte : Ag. Senado de Notícias)

AMERICAN AIRLINES PEDE AUTORIZAÇÃO PARA MAIS 17 VOOS ENTRE EUA E BRASIL



A American Airlines pediu autorização ao DOT - U.S. Department of Transportation para que lhe sejam concedidos direitos de voar 17 frequências semanais adicionais entre os EUA e o Brasil, até o final deste ano. A American disse que utilizará essas frequências para aumentar a oferta entre seus hubs em Miami e Nova York, para cidades no Brasil. “O Brasil é um importante e crescente mercado para a American Airlines”, disse Virasb Vahidi, CCO da companhia aérea.
A American Ailines também propôs converter seu atual voo diário entre Miami e Recife-Salvador, substituindo-o por voos nonstop com cinco frequências semanais em rotas entre Miami e Recife e entre Miami e Salvador. A proposta submetida pela AA ao DOT prevê o início de um segundo voo diário entre Nova York/JFK e São Paulo a partir de 1º de outubro próximo. Os voos entre Miami e Salvador e entre Miami e Recife começariam em 15 de novembro e um segundo voo diário entre Miami e o Rio de Janeiro seria inaugurado no dia 15 de dezembro.
A American atualmente opera voos a partir de Miami para Belo Horizonte, Brasília e São Paulo. De NY/JFK para o Rio de Janeiro; e de Dallas/Fort Worth (DFW) para o Rio de Janeiro e São Paulo. Com mais de 80 frequências semanais, a American opera mais voos para o Brasil do que qualquer outra companhia aérea norte americana. A partir de 14 de junho, a American aumentará o número de voos semanais entre DFW e São Paulo, de sete para doze. No mesmo dia, os voos entre Miami (MIA) e Brasília (BSB) e entre Miami e Belo Horizonte (CFN), que operam 5 e 3 vezes por semana respectivamente, passam a ser diários. Ainda em junho, a AA começa a operar voos entre seu hub em Miami e Manaus (MAO).

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

FEIRA DAS AMÉRICAS PERMANECE EM SP ATÉ 2015 E DEVE ABRIR AO PÚBLICO


Na segunda fase da Reunião Internacional da Abav, realizada na tarde de ontem (15/05) em Portugal, foram definidas uma série de importantes decisões da Abav Nacional. Antônio Azevedo, presidente da Abav Nacional, confirmou que no ano que vem a Feira das Américas será realizada em São Paulo na primeira semana de setembro. O contrato com o Anhembi é de três anos, o que garante o evento até 2015. Segundo Antônio, a decisão foi baseada em um estudo técnico que apontou que o nível de negócios em São Paulo é mais favorável, além da rede hoteleira da capital paulista ter mais disponibilidade do que a carioca.
“Nós queremos fechar a décima edição da Feira das Américas no Rio de Janeiro com a melhor edição de todos os tempos. Uma série de novidades já foram implementadas para o evento deste ano, e o objetivo é que as mudanças se consolidem em 2013 com a realização da feira em São Paulo”, afirmou Antônio.
O presidente adiantou a possibilidade de abrir a Feira das Américas 2013 para o público final no fim de semana . “Nós estamos estudando incorporar, em 2013, o Salão de Turismo como parte da Feiras das Américas”, comentou Azevedo. Já para a edição deste ano da Feira das Américas, será feita uma mobilização de caravanas para levar mais agentes de viagens para o evento. A Abav Nacional programou uma reserva de verbas para que as Abavs estaduais promovam projetos de mobilização de visitantes.
Outra importante novidade é a separação do Congresso da Abav da Feira das Américas. O Congresso, a partir do ano que vem, voltará a ser itinerante. No momento já existem três cidades que demostraram interesse em sediar o evento, mas que ainda não podem ser reveladas. “O objetivo de separar o congresso da feira é para que nós possamos nos aprofundar na discussão de problemas. Além disso, o congresso voltará a cumprir a função de fomentar o destino”, explicou o presidente.
De acordo com Azevedo, o Congresso havia sido engolido pela feira. E portanto, a separação é a resposta a uma demanda reprimida. Existirão também expositores nesse congresso, mas “expositores exclusivamente nacionais. Será um evento do Brasil, para o Brasil”, completou o presidente.
Foram tratados outros assuntos na reunião, como o desenvolvimento da um projeto de Turismo Social da Abav em parceria com a Ministério do Turismo, e a retomada do jantar no Congresso Nacional com o objetivo de conscientizar autoridades parlamentares para a importância do turismo como motor de desenvolvimento socioeconômico.

(Fonte : Mercado & Eventos)

ESPANHA PROMOVE SEUS DESTINOS TURÍSTICOS NO BRASIL


A Espanha tenta promover no Brasil sua oferta turística com mais destinos e propostas que abranjam eventos esportivos, turismo de compras e de gastronomia, além das tradicionais rotas culturais, informaram na última segunda-feira (14) várias fontes do setor.
Representantes de organismos de promoção turística de vários pontos da Espanha participaram em São Paulo de uma jornada de negócios organizada pela Turespaña (Instituto de Turismo da Espanha) com o objetivo de reforçar os laços no setor e aprofundar o conhecimento mútuo.
A responsável do Escritório Espanhol de Turismo em São Paulo, Elvira Marcos, disse à agência Efe que a intenção deste tipo de encontro é que os representantes do setor "possam apresentar sua oferta" e fazer da jornada um momento no qual "a Espanha tenha muita presença".
Elvira destacou o "grande desconhecimento" que ainda existe no Brasil sobre as possibilidades turísticas espanholas e que na maioria dos casos se limitam às grandes cidades como Madri e Barcelona, e por isso os organismos responsáveis estão trabalhando para apoiar "a possibilidade de explorar outras rotas".
Na opinião de Elvira, a imagem que os brasileiros têm da Espanha muda muito quando passam a conhecer o país. Ela ressaltou o estilo de vida do país ibérico como um dos grandes atrativos para o público brasileiro.
Já Carme Casanovas, do departamento de Desenvolvimento de Mercados da agência de Turismo de Barcelona, destacou a importância que os turistas que visitam a capital catalã dão aos hábitos de vida, à gastronomia e à segurança.
Além disso, ressaltou a arquitetura da cidade e as possibilidades de deslocamento a pé de Barcelona como outros dos pólos de atração

(Fonte : EFE / imagem divulgação)

FRANÇA QUER OBRIGAR LEGENDA EM CARDÁPIOS


Ao ouvir o pedido na cozinha de uma brasserie no centro de Paris, o ajudante tira do congelador uma bandeja que vai direto ao forno. Seis minutos depois, o prato vai direto à mesa do cliente.
Se voltar ao mesmo lugar daqui a um ano, o freguês -que não viu a cena- pode ficar sabendo, pelo próprio cardápio da casa, que havia provado, na verdade, uma versão congelada da comida, comprada na indústria que vende pratos prontos a alguns restaurantes franceses.
Um projeto de lei em tramitação no Senado daquele país quer obrigar restaurantes, a partir do próximo inverno europeu, a escrever ao lado de cada opção de seus cardápios se o prato é congelado, foi feito na própria casa com produtos frescos ou é enlatado.
Tudo para "defender a refeição à francesa", de acordo com o texto do projeto. E barrar a tal indústria dos pratos prontos que, segundo dizem os franceses do setor, comprometem a gastronomia local.
"Essa lei será boa porque muitos turistas saem daqui com uma imagem negativa da comida de Paris, sobretudo porque vêm expectativas altas e se frustram", afirma o chef Jean Lesur, do Le Parais, restaurante em frente ao museu Georges Pompidou.
Donos afirmam que os pratos congelados são a única maneira de sobreviver à demanda turística de massa e os altos impostos e fiscalização da prefeitura parisiense.
"Eu não escondo que sirvo pratos congelados, mas claro que, se isso estiver no cardápio, as pessoas vão escolher só as opções frescas", afirma Patrick Lamare, gerente de uma brasserie na Boulevard de Sebástopol.

PÃES

Por outro lado, a lei pode frear a expansão dos congelados e garantir o padrão de qualidade de pratos típicos e até croissants e brioches, diz a confeiteira Marie Le Lou, da pâtisserie Le Lou Gourmand. "O croissant é tradição em Paris. Hoje vem congelado."
Há um ano, uma comissão parlamentar tenta um parecer comum do setor sobre o projeto, já aprovado em primeira instância na Assembleia e no Senado. Falta a segunda votação nas duas Casas.
Enquanto isso, quem serve pratos caseiros já procura mencionar o feito nos menus. O caso mais recorrente é o da batata frita que, quando não é congelada, vem com a descrição "frites maison" (batatas fritas feitas em casa).
"Não é preciso uma lei para isso", diz Valerie Baldran, do Manfred, brasserie de comida caseira no Marrais. "Além disso, há produtos, como as ostras, que temos de ter congelados porque a fiscalização de Paris é muito rígida", completa.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)