terça-feira, 12 de julho de 2011

CONTRA CAOS EM AEROPORTOS, EMPRESAS VÃO DIVIDIR GUICHÊS


Para tentar impedir o caos nos aeroportos nas férias de fim do ano, as empresas do setor vão compartilhar os guichês de check-in e os totens de autoatendimento. A decisão foi tomada em reunião no ultimo dia 07 entre a Secretaria de Aviação Civil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e as companhias aéreas.
Segundo o ministro da Secretaria de Avião Civil, Wagner Bittencourt, as empresas já estão realizando ajustes no sistema para que, até o final do ano, o compartilhamento seja viabilizado. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., informou que esse processo deve ser iniciado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde há o maior número de conexões do País. Além disso, as negociações sobre outras medidas para o fim de ano continuarão sendo estudadas.

Concessões

Constantino disse que a participação nos leilões de concessão de aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas-SP) e Brasília depende das condições do negócio. A expectativa é de que os editais sejam divulgados em dezembro. "Mas (operar aeroportos) não é nosso foco, não é nosso negócio. A Gol não tem condições hoje de dizer se vai ou não participar, mas temos todo interesse de analisar o negócio", afirmou. Sobre a ameaça de greve dos aeroviários, Constantino disse que não vê ambiente para greves e paralisação. "Não vejo motivos para paralisação", limitou-se a dizer.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias / imagem divulgação)

MEDIDA DO BC TEM POUCO EFEITO NA TAXA DE CÂMBIO


Motivos não faltaram para o mau humor que pautou a abertura da semana nas praças mundiais de negociação. A inflação na China é a maior em três nos, a economia dos Estados Unidos perde força e, depois de um breve período de latência, a crise de endividamento soberano na Europa voltou com força.
Dentro desse ambiente, o que se viu foi o clássico dia de saída de ativos de risco (risk off). Não que os Estados Unidos sejam um bastião de estabilidade, mas ainda guardam a melhor qualidade em momentos de incerteza: a liquidez.
Por isso da corrida ao dólar e aos títulos da dívida americana.
O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, subiu 1,08%, para 75,99 pontos, maior leitura desde meados de maio. E a taxa de retorno do título da dívida de 10 anos voltou para baixo dos 3%.
Já o euro afundou mais de 1%, voltando à linha de US$ 1,40, menor preço desde meados de maio. A bola da vez é a Itália e a desconfiança em relação ao país se traduziu em uma disparada no custo de financiamento e no preço do seguro da dívida.
No mercado local, uma alta no preço do dólar já estava prevista desde a noite de sexta-feira. Reflexo da Circular 3548, do Banco Central (BC), que reduziu a US$ 1 bilhão o limite de posição vendida no mercado à vista isento de recolhimento compulsório de 60%.
No entanto, com tamanha degradação de quadro externo, não se sabe o quanto da alta de 0,95% registrada pelo dólar comercial, que fechou a R$ 1,582, foi resposta ao BC e quanto captou a cena internacional.
Para o economista e professor da PUC-Rio, André Cabus Klotzle, o efeito da medida do BC na formação de preço foi residual, pois a posição vendida dos bancos no mercado à vista está diluída entre diversas instituições, sendo que poucas delas precisarão realizar alguma compra de dólares de grande magnitude até a sexta-feira, prazo limite para o enquadramento à nova regra. Além disso, mesmo aquelas que precisam comprar moeda, não estariam beirando o limite anterior de US$ 3 bilhões.
Ainda de acordo com o professor, consolidado esse ajuste, os impactos de primeira ordem da nova regulação serão anulados. O que se mostra mais perene são os efeitos de ordem prudencial.
Na visão de Klotzle, esse "limite" de US$ 1 bilhão busca evitar um "excesso" de posição vendida em um mercado cambial menos líquido, reflexo da nova metodologia de cálculo da Ptax, que tirou atratividade das operações do mercado de "casado" (pronto contra futuro).
A nova Ptax também tirou de ação as instituições que faziam o "giro da Ptax", buscando influenciar a formação da taxa quando essa era calculada como uma média ponderada pelo volume. Agora, a Ptax é definida como uma média aritmética de quatro consultas efetuadas entre 10 horas e 13 horas.
Na avaliação do professor, como o mercado à vista perdeu liquidez, no caso de agravamento da crise na Europa ou qualquer outro evento imponderável, os bancos levariam mais tempo para zerar essa posição vendida, o que resultaria em maior instabilidade no mercado.
Pelas contas de Klotzle, mantida a regra dos US$ 3 bilhões e assumindo uma posição vendida superior a US$ 14 bilhões, os bancos levariam mais de dez dias úteis para abandonar a posição. Tal conta é balizada pela média do giro diário do interbancário que é de US$ 1,4 bilhão. Com uma posição vendida na casa dos US$ 10 bilhões (montante previsto com a nova regra), esse prazo para zeragem cai para cerca de sete dias úteis.
Se o efeito "preço" da medida do BC pode ser questionada, o impacto no mercado futuro foi inegável. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o cupom cambial (juro em dólar) de curto prazo (janeiro de 2012) saltou mais de 14%, para 3,5%.
Isso é reflexo do aumento da demanda por dólar à vista e crescimento da oferta de dólar futuro. Pois como os bancos não operam descasados, a compra de uma ponta implica na venda de outra.
No entanto, essa alta do cupom cambial, que deixa algumas operações de arbitragem de juros menos atraentes, tem vida curta. Assim que os bancos se ajustarem, a distorção acaba. E mesmo que ela persista, outros agentes, notadamente os exportadores, podem tomar proveito disso.
Concluindo, Klotzle aponta que o efeito da medida sobre o dólar foi de um ajuste residual e temporário no preço, onde o cenário externo foi, certamente, o grande causador da desvalorização do real no dia. E, mesmo assim, com intensidade inferior à de outras moedas, como o euro. Se comparada a outras divisas emergentes, a queda do real foi parecida com a do dólar australiano e a do peso mexicano.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / Por Eduardo Campos)

TAM NEGOCIA TRIP E AZUL PREPARA IPO PARA 2012


Depois da aquisição da Webjet pela Gol e da negociação para a TAM adquirir 31% do capital da regional Trip, restaram a Azul e a Avianca como empresas independentes de médio porte com participação acima de 1% na demanda por voos domésticos.
A Azul, terceira maior empresa aérea com 8,07% do fluxo de passageiros no país em maio, tem planos de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2012, por considerar que o momento economico mundial ainda não é propício. A companhia já contratou os bancos Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander para preparar esse processo.
Segundo fontes do setor, esse caminho foi escolhido após a Azul ter tentado negociações com outras empresas, mas o preço pedido teria sido alto. A Azul foi procurada pela reportagem, mas não tinha porta-voz para se pronunciar.
A negociação da TAM com a Trip, esta última com 3,05% da demanda por voos domésticos em maio, depende de auditoria para apurar o valor da companhia regional. Essa avaliação teve seu prazo vencido no dia 30 de junho. As duas companhias foram procuradas, mas informaram que não havia novidade sobre esse assunto.
A Avianca Brasil, por sua vez, está focada em expansão de frota e malha aérea e não descarta participar de processos de consolidação.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

GOL SE EXPANDE EM AEROPORTOS ESTRATÉGICOS


O novo mapa dos horários de pousos e decolagens (os chamados "slots") nos principais -e congestionados- aeroportos do país revela como a pequena fatia de 5% de mercado da Webjet fará uma grande diferença para a Gol.
A participação da empresa no Santos Dumont, no Rio, vai saltar para 35,7%, ultrapassando os 28,6% da principal concorrente, a TAM.
No Galeão, também no Rio, a hegemonia da Gol vai ser reforçada, passando para 54,9%. A TAM tem 39,6%. E no aeroporto de Guarulhos, SP, a fatia sobe para 36,1%, pouco menor que os 38,7% da TAM. Em Congonhas, não haverá alteração.
O ganho de participação com a compra da Webjet foi destacado ontem por Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol, em conferência com analistas. E foi bem recebido no mercado.
"A empresa vai aumentar presença em eixos estratégicos. Isso é um ativo precioso, mais ainda considerando a Copa, que aumentará o fluxo de passageiros", disse Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos.

PREÇOS DAS PASSAGENS

Quanto aos valores dos bilhetes, Oliveira Júnior afirmou que, com a aquisição da Webjet, a Gol "vai fortalecer o DNA de baixas tarifas".
Mas Almawi, da Lerosa, acha pouco provável que não haja aumento de preços.
"Há muito tempo a Gol deixou de praticar valores similares aos da Webjet, especialmente depois da aquisição da Varig. Hoje, os preços da Gol estão muito mais próximos aos da TAM", disse.
Já Carlos Alberto Esteves, sócio diretor da Go4! Consultoria de Negócios, aposta na manutenção de tarifas.
"Os ganhos da Gol em sinergias com a Webjet devem dar suporte à manutenção dos preços."
Oliveira Júnior disse também que vai se desfazer da marca Webjet, como previam analistas, e que os clientes da companhia comprada poderão aderir ao programa de milhagem da Gol (o Smiles) mesmo antes da unificação total das companhias.
"Na medida em que o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] permita, queremos oferecer o benefício mesmo antes da integração completa das marcas."

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DA WEBJET SERÁ ASSINADO EM ATÉ 10 DIAS


A Gol e a Webjet ainda não assinaram o contrato de compra e venda da empresa. A formalização do negócio, anunciado na última sexta-feira, deve ser concluída nos próximos dez dias, segundo o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior.
Até o momento, a Gol firmou apenas um memorando de entendimentos para a compra de 100% da Webjet pelo valor de R$ 310 milhões. O negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A Gol deverá comunicar o Cade em até 15 dias após o fechamento do negócio. O comunicado depende da assinatura do contrato de compra e venda. Já a Anac não define um prazo máximo para que as empresas a informem sobre aquisições. “Mas a pressa é nossa e queremos iniciar esse processo o quanto antes”, afirma o empresário.
A companhia deve concluir o processo de “due diligence” (análise da contabilidade da empresa) entre 30 e 45 dias. O procedimento é comum em caso de fusões e aquisições para avaliar se há problemas financeiros na companhia adquirida.
A compra da Webjet adicionou 5% de participação de mercado na operação da Gol, que passa e deter cerca de 40% do transporte aéreo regular de passageiros. A Gol deve incorporar as operações da Webjet e extinguir a marca.

GOL VAI ELIMINAR MARCA WEBJET E RENOVAR FROTA DA EMPRESA

A Gol pretende excluir a marca Webjet e incorporar totalmente as operações da empresa. O processo iniciará assim que a aquisição, anunciada nesta sexta-feira, for aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Até lá, as duas companhias continuam a operar separadamente.
A integração de Gol e Webjet deve gerar uma sinergia de R$ 100 milhões em dois anos. Os principais ganhos são os slots (horários de pouso ou decolagem) da Webjet em aeroportos concorridos, como os de Brasília, Guarulhos e o Santos Dumont (Rio).
“Com esses slots, teremos condições de ampliar a nossa oferta de voos diretores entre as principais cidades brasileiras”, disse o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, em conferência à imprensa nesta segunda-feira.
A Gol pretende renovar a frota da Webjet com os modelos padrão da Gol – o Boeing 737-700 e 737-800. Hoje, a Webjet opera 24 aeronaves de uma geração anterior (Boeing 737-300), o que faz com que seu custo de manutenção seja mais elevado. “Temos condições de renovar toda a frota da Webjet em um prazo de 18 a 24 meses”, diz Constantino.
A empresa estuda algumas alternativas de curto e longo prazo para subsituir as aeronaves. No curto prazo, a Gol pode renonar seus contratos de leasing e transferir suas aeronaves para a Webjet ou fazer novos contratos de arrendamento. "A tendência é ampliar nossos pedidos com a Boeing", diz Constantino. O prazo de entrega de uma nova aeronave é de quase cinco anos.
O presidente da Gol evitou informar o prazo esperado pela companhia para a aprovação das empresas pelo Cade. Ele disse, no entanto, que deve solicitar ao órgão que a Gol possa integrar parte das operações da Webjet antes do julgamento.
A meta da Gol é iniciar acordos de code-share com a Webjet, o que permitirá que a aeronave de uma empresa transporte passageiros que compraram a passagem no site da outra. A companhia também vai solicitar ao Cade que os passageiros que voem pela Webjet consigam pontuar no programa de fidelidade da Gol, o Smiles.

Concentração
Constantino afirmou que a aquisição da Webjet faz parte de uma tendência global de consolidação no setor aéreo. Mas, segundo ele, isso não trará um aumento no preços das passagens. “Mesmo quando tivemos 90% do mercado aéreo controlado por duas empresas [TAM e Gol] o preço das passagens não interrompeu sua trajetória decrescente”, disse.
O executivo afirma que a empresa eleva sua capacidade de oferecer preços competitivos ao ampliar sua escala de operação.
Constantino também disse que a incorporação da Webjet à operação da Gol não deve gerar demissões. O motivo é que o quadro da companhia é até mais enxuto que o da Gol e boa parte da mão de obra é terceirizada. A Gol possui 18 mil funcionário e, a Webjet, cerca de 1.600.

(Fonte : Portal iG / Economia / imagem divulgação)

CONCESSÃO DE AEROPORTO NO RN FICA PARA AGOSTO


A primeira concessão de um aeroporto à iniciativa privada no Brasil acaba de ser adiada. Ou seja, o leilão da concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) passou de 19 de julho para 22 de agosto. A decisão foi tomada em reunião da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e divulgada ontem.
De acordo com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, o cronograma para a concessão do complexo precisou de um ajuste de 30 dias, devido aos questionamentos feitos a Anac. O ministro frisou que a providência não se deveu a falta de interessados. "Há muitos grupos interessados", disse ele. "A mudança na data é boa, pois permitirá que outros grupos entrem no processo".
O lance mínimo para participar do leilão de São Gonçalo do Amarante é de R$ 51,7 milhões (valor de outorga). O contrato é de 28 anos, dos quais três serão só para a construção dos terminais de passageiros. O pagamento poderá ser feito parceladamente ao longo dos 25 anos da concessão. A iniciativa privada deve realizar um aporte de R$ 650 milhões no local.
A Anac propôs compartilhamento da estrutura aeroportuária brasileira pelas companhias de aviação no final de 2011. A ideia é utilizar os espaços ociosos nos aeroportos para aumentar o fluxo de atendimento aos viajantes. Os sistemas eletrônicos das empresas aéreas terão de ser adaptados para permitir o uso comum dos guichês onde são feitos os chech-ins, e também os terminais de autoatendimento.

(Fonte : DCI)

6º SALÃO DO TURISMO RENOVA OFERTA DE ROTEIROS TURÍSTICOS E APOSTA EM NOVOS NEGÓCIOS


A 6ª edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil que começa amanhã (13/07) e segue até o próximo domingo (17/07), no Anhembi, em São Paulo, é fundamental para o crescimento do turismo doméstico. Nesta edição, o evento reúne uma oferta de 94 roteiros turísticos. Dez deles acabam de ser formatados e contemplam as cinco macrorregiões brasileiras - Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. "Sintetizamos, neste Salão do Turismo, o melhor da oferta nacional – consolidada pelas políticas e potencializada pelas ações do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo e seus parceiros do poder público, da iniciativa privada e da sociedade organizada", afirmou o Ministro do Turismo, Pedro Novais.
Os novos roteiros são: Observação de Aves em Roraima (RR); Caminhos de Iracema (CE); Roteiro Costa a Costa (CE); Geopark Araripe (CE); Roteiro Cívico (DF); Roteiro Arquitetônico (DF); Percorrendo as Trilhas do Cerrado Mineiro (MG); Circuito Mantiqueira (SP); Curitiba – Cidade Inovadora e Cataratas do Iguaçu (PR) e Roteiro Cultural / Gastronômico – Riquezas de Pernambuco (PE). Ao todo, 394 municípios brasileiros estão incluídos nos roteiros.
"A migração de 30 milhões de brasileiros para a classe C tem feito grande diferença no setor turístico. E ainda há uma enorme massa de pessoas que pode ser trazida para essa nova realidade. Um dos objetivos desta edição é estimular esse movimento – o que significa promover a inclusão social, aquecer o setor, aumentar a oferta de postos de trabalho, além de oferecer a esses brasileiros a chance de conhecer sua pátria e melhorar a qualidade de vida deles e de suas famílias, completou o ministro.
De acordo com Bel Mesquita, secretária Nacional de Políticas do Turismo do MTur, além de auxiliar para a diversificação da oferta de turismo, o Salão do Turismo contribui para a construção de uma nova imagem do Brasil e para a geração de renda. Queremos mostrar ao brasileiro que é possível viajar e que a viagem é, antes de tudo, uma experiência transformadora", afirmou a secretária. A entidade investiu R$ 10,4 milhões no evento. O foco da feira será incentivar o consumidor final a comprar viagens e estimular as vendas de viagens para o segundo semestre e lançar produtos pensando na temporada de verão 2011-2012.

Confira a programação das diversas áreas temáticas do Salão do Turismo:

* ÁREA COMERCIALIZAÇÃO - Esse espaço ocupa 4.680 metros quadrados e reúne seis companhias aéreas (Tam, Gol, Azul, Trip, Webjet e Avianca), seis operadoras de turismo e quatro empresas de transporte rodoviário. São ao todo 80 expositores e 580 cooperados.
* VITRINE BRASIL

1) Lojas de Artesanato - São apresentados e comercializados o artesanato das 26 unidades da Federação e Distrito Federal. O visitante pode comprar peças típicas de qualidade e levar um pedacinho da riqueza cultural e artesanal brasileira para casa. Este é o primeiro ano que a Vitrine Brasil teve uma curadoria para selecionar os produtos.

2) Espaço Saber Fazer e Espaço Vivências - É o espaço para conhecer de perto as técnicas e os processos mais tradicionais usados na produção artesanal brasileira. É lá que os mestres-artesãos transformam, ao vivo, as matérias-primas. No espaço Vivências, quem aprende e cria é o visitante. Quatro mestres-artesãos estão à disposição do público para ensinar o manuseio de matérias-primas, de graça. Tudo o que você produzir pode ser levado para casa.

3) Mercado da Agricultura Familiar e Talentos do Brasil Moda – O espaço é coordenado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e apresenta e comercializa os alimentos e bebidas produzidos e processados por agricultores familiares. Serão 34 empreendimentos entre cooperativas, associações e redes, representando todas as regiões do Brasil. Já no Talentos do Brasil Moda, artesãs e artesãos de 12 estados brasileiros mostram seus produtos. Esta edição, a área mostra uma coleção inspirada nos pássaros.

4) Área Gastronômica – Em parceria com a Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), o Salão traz 27 opções de pratos típicos brasileiros em uma área de três mil metros quadrados.

5) Mostra de Manifestações Artísticas - Todos os participantes foram selecionados pelos curadores dos Ministérios do Turismo e da Cultura e SESC-SP. Este ano são 34 atrações espalhaddas em palcos instalados nas cinco macrorregiões. Além disso, a programação é composta por cortejos culturais que desfilam pelos corredores do pavilhão. Destacam-se: a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (PE), o Grupo de Tradições Marajoara Cruzeirinho (PA), Os Três Reis do Oriente – Tradição Família Gasparello (ES), o Grupo Folclórico Mestre Romão (PR) e o Los Canteiros (SP).

* NÚCLEO DE CONHECIMENTO - Neste ano, as palestras têm como tema "Experiências e Inovações no Turismo". No espaço, acontecem 50 apresentações, entre palestras, oficinas, minicursos e mesas de debates, além de exposições e lançamentos de livros. O evento conta com a participação de palestrantes nacionais e internacionais, que apresentam aos visitantes casos de sucesso, políticas públicas, iniciativas inovadoras e as tendências do setor no Brasil e no mundo. A participação no Núcleo é gratuita. As inscrições estão disponíveis na página do Salão do Turismo: www.salao.turismo.gov.br. O Núcleo funciona entre os dias 13 a 16 de julho. Nos dias 13 a 15, das 14h30 às 21h e no dia 16, sábado, das 11h30 às 21h.

* RODADA DE NEGÓCIOS - Gerar negócios não só com operadores de turismo, mas também com o público final. Essa é uma novidade da Rodada de Negócios. Além dos encontros pré-agendados entre operadores de turismo e fornecedores locais – representados pelos meios de hospedagem e agências de turismo receptivo, a Rodada terá como foco dois segmentos em ascensão: o turismo náutico e o público LGBT. Haverá ainda o Projeto de Integração da Produção Associada ao Turismo, que apresenta seis novos destinos: Aquiraz (CE), Cambará do Sul (RS), Gravatá (PE), Holambra (SP), Mata de São João (BA) e Nova Friburgo (RJ).

Veja a programação da Rodada:

13 de julho – 13 às 18h – Rodada de Negócios dos destinos/roteiros participantes do segmento de turismo náutico

14 de julho – 13h à 18h – Rodada de Negócios dos destinos/roteiros participantes do segmento LGBT

15 de julho – 13h às 18h – Rodada de Negócios de produção assistida


HORÁRIOS – Do dia 13 (quarta-feira) até o dia 15 (sexta-feira) o Salão funciona no horário das 14h às 21h. No final de semana, dias 16 e 17 o evento abre às 11h e tem encerramento previsto às 22h no sábado e 20h no domingo.

INGRESSOS – Para quem não realizou o credenciamento gratuito pelo site com antecedência o ingresso custa R$ 10, sendo que maiores de 60 anos e menores de 5 anos . Estudantes e professores também têm desconto de 50%, bem como pessoas especiais com algum tipo de deficiência física. Há ainda o passaporte para todos os dias que custa R$ 15.

A reportagem do Mercado&Eventos fará a cobertura completa do 6º Salão do Turismo com matérias diárias, galeria de fotos e entrevistas em vídeo. Todas as notícias estarão disponíveis no site http://www.mercadoeeventos.com.br/ .
Além disso, os visitantes terão a oportunidade de conhecer mais dos atrativos dos destinos brasileiros por meio da edição especial da Revista Folha do Turismo. A distribuição dos milhares de exemplares será feita nos cinco dias do Salão.

(Fonte : Mercado & Eventos)

DEPOIS DO FRACASSO, GOVERNO CEDE E ALTERA LEILÃO DO TREM-BALA


O governo cedeu às pressões e mudou o modelo de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala, que deve ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. O leilão será agora dividido em duas etapas - a primeira vai escolher o fornecedor de tecnologia e operador do trem de alta velocidade, e a segunda servirá para contratar o consórcio responsável pela construção civil e manutenção.  A decisão foi anunciada, ontem, pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, após o fracasso da primeira tentativa de licitação do projeto. Das 9h às 14h, o governo esperou pela chegada de propostas, mas nenhum consórcio se apresentou.
A mudança de modelo de concessão acaba, definitivamente, com a possibilidade do trem-bala estar em operação na Olimpíada de 2016 no Rio. Se tudo funcionar como previsto, na melhor das hipóteses a construção do trem só começará em 2013.
A decisão de dividir o leilão em duas etapas pode solucionar um dos problemas que tornaram inviável a atual licitação: a formação de consórcios reunindo fornecedores de tecnologia (estrangeiros) e construtoras (nacionais). A decisão também vai ao encontro dos interesses das construtoras, que não estavam interessadas em entrar como sócias do projeto. Elas pretendiam ser, apenas, contratadas como executoras das obras, situação agora prevista.
Segundo Figueiredo, as empresas estrangeiras detentoras da tecnologia não conseguiram formar consórcios com empreiteiras, o que levou ao fracasso do leilão. Com a divisão do edital, o governo espera aumento de competitividade na licitações, principalmente para a escolha da tecnologia e do operador (primeira etapa).
"As empresas que têm as tecnologias não conseguiram formar alianças com empresas nacionais. Houve fechamento do mercado a essas alianças e isso dificultou o processo. Agora vamos separar a operação das obras", disse o diretor da ANTT.
Na prática, o novo modelo prevê duas concessões pelo período de 40 anos. A primeira licitação irá contratar o grupo, com a tecnologia exigida, que estiver disposto a pagar o maior valor para explorar o serviço. Essa licitação, segundo Figueiredo, vai gerar um "recebível" destinado ao pagamento do vencedor da segunda etapa. Na segunda fase, o consórcio responsável pela infraestrutura poderá ir diretamente ao mercado contratar as empreiteiras que farão a obra.
Essa mudança tem um peso fundamental na nova proposta, já que não exige mais a participação das empreiteiras como sócias do negócio, conforme as regras do edital antigo. Quem assumir o consórcio construtor, poderá escolhe livremente seus prestadores de serviço. Será uma contratação direta entre empresas, ou seja, sem licitação.
A única contrapartida que será exigida pelo governo é que este consórcio divida os 511 quilômetros do projeto em pequenos lotes. Dessa forma, o governo quer ampliar a concorrência, possibilitando que companhias de pequeno porte também entrem no projeto. O concessionário da infraestrutura será um tipo de prestador de serviço do consórcio operador, que irá remunerá-lo conforme o trem entrar em operação.
A primeira etapa da licitação será iniciada em outubro, com o lançamento de novo edital. No início de 2012, está prevista a realização de leilão para contratar o consórcio detentor da tecnologia, que também será responsável pela operação do trem-bala. O grupo vencedor nessa fase será responsável por elaborar o projeto básico e executivo com base na tecnologia adotada.
O segundo leilão deve ocorrer em 2012, com início das obras em 2013, e será conduzido pela ANTT. Nessa etapa será escolhido o concessionário responsável pela execução das obras e a manutenção da infraestrutura. "O operador vai detalhar o projeto executivo, mas o governo pode estabelecer limites para mudanças", disse Figueiredo. Na etapa das obras, o governo deverá dividir o projeto em trechos.
O projeto do trem-bala está orçado em R$ 33 bilhões. Somente o gasto com construção civil corresponde a 70% do custo do empreendimento. O diretor-geral da ANTT afirmou que está mantido o compromisso de governo de oferecer R$ 22 bilhões de financiamento do BNDES. A previsão é que este recurso seja destinado a desapropriação e medidas socioambientais.
Figueiredo não detalhou alguns fatores importantes da nova proposta, como o fatiamento do crédito do BNDES entre as duas concessionárias e a participação de cada uma na Etav, a estatal que terá participação minoritária no projeto, e cuja criação já foi autorizada pelo Congresso Nacional. Ele apenas adiantou que deve constar algum tipo de impedimento para que não haja participação de uma mesma empresa nas duas concessionárias e assim evitar qualquer "vício" na relação.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

SÃO PAULO É A 10ª CIDADE MAIS CARA DO MUNDO PARA ESTRANGEIROS


Com o aumento dos custos e a valorização do real, São Paulo se tornou não apenas a décima cidade mais cara do mundo para estrangeiros como também a mais cara das Américas, superando Nova York, por exemplo.
No ano passado, a cidade aparecia na 21ª colocação entre as mais caras, segundo levantamento anual da consultoria Mercer, que leva em conta uma cesta de produtos e serviços.
O avanço de São Paulo no ranking é um reflexo da aceleração da inflação e também dos ganhos do real em relação ao dólar. Isso porque o estudo tem como referência a cidade de Nova York, então os preços são comparados em relação à moeda americana.
Por isso mesmo, São Paulo não foi a única cidade brasileira que ganhou posições na pesquisa. O Rio de Janeiro agora é a 12ª mais cara do mundo, avançando 17 postos em relação ao levantamento anterior. E Brasília subiu 37 posições, ficando na 33ª posição, logo atrás de Nova York.

EMERGENTES

A perda de valor do dólar ante várias moedas, especialmente de países emergentes, fez com que outras cidades tivessem ganhos no ranking semelhantes aos das brasileiras.
A australiana Sydney, por exemplo, passou da 24ª colocação no ranking do ano passado para a 14ª no deste ano. Kuala Lumpur, na Malásia, ainda que permaneça na parte de baixo da tabela (100ª), ganhou 34 posições.
A desvalorização do dólar é consequência da perda de força da economia dos EUA e também, segundo países como o Brasil, da política adotada pelo BC americano (Fed) de comprar títulos do Tesouro para alavancar a política local.
Segundo críticos, essa política, encerrada no mês passado, permitiu a desvalorização do dólar, o que ajuda as exportações americanas.
Na parte de cima da tabela, não houve alteração nas seis primeiras colocações: Luanda (Angola) permanece como a mais cara, seguida por Tóquio e Ndjamena (Chade). Karachi (Paquistão) também continua como a mais barata no levantamento que analisa 214 cidades.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

OMT E ESPANHA ORGANIZAM CONFERÊNCIA SOBRE ÉTICA E TURISMO


A Organização Mundial do Turismo (OMT) das Nações Unidas e a Espanha organizam o Primeiro Congresso Internacional sobre Ética e Turismo.
Ele está previsto para acontecer em 15 e 16 de setembro, em Madri, capital espanhola.
Entre as questões abordadas, estarão o turismo responsável, redução da pobreza, igualdade e exploração, papel do setor privado e turismo sustentável.
Os organizadores afirmam que, "como um dos maiores setores econômicos do mundo, o turismo cria empregos e riqueza para milhões".
No entanto, o turismo também pode causar malefícios, como danos ambientais, a Patrimônios Mundiais e exploração do trabalho local.
Contra esse tipo de problema, foi criado o Código Global de Ética para o Turismo. Assembleia da OMT o apresentou em 1999 e foi oficialmente reconhecido pela ONU em 2001.

(Fonte : Folha Online)

PRESIDENTE SANCIONA LEI QUE DÁ PROTEÇÃO A EMPRESÁRIO INDIVIDUAL


A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem a lei que cria a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), iniciativa aprovada no Congresso que protege o patrimônio pessoal do empresário individual. O texto será publicado hoje no "Diário Oficial".
A distinção dos bens é considerada um importante redutor de riscos para o empreendedor em casos de eventuais processos contra a empresa.
Pelo novo modelo, o patrimônio do empresário individual não precisa assegurar os débitos contraídos em sua atuação empresarial.
O governo acredita que a nova lei poderá aumentar a formalização.
Dilma vetou apenas um ponto do projeto. Segundo a Casa Civil, trata-se de um "veto técnico", sem mudança no conteúdo ou na efetividade da lei.
(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

HOTÉIS ESTARÃO PRONTOS PARA COPA, DIZEM EMPRESÁRIOS


Projetos estão em andamento para aumentar a oferta de quartos e abrigar os 600 mil turistas estrangeiros

A preocupação sobre o cumprimento de prazos envolvendo estádios e aeroportos para a Copa do Mundo de 2014 passa longe do setor hoteleiro, também diretamente envolvido nos preparativos para o campeonato mundial de futebol. De acordo com a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), vários projetos estão em andamento para aumentar a oferta de quartos e a rede hoteleira do País será capaz de abrigar os 600 mil turistas estrangeiros esperados para o evento, além dos torcedores brasileiros.
O governo federal criou em 2010, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a linha de crédito ProCopa Turismo, com R$ 1 bilhão destinado à construção e ampliação de hotéis em todo o País e condições especiais para empreendimentos localizados nas 12 cidades-sede da Copa. Um balanço de junho, do BNDES, aponta que R$ 211 milhões já foram aprovados para financiar a expansão da rede hoteleira e R$ 132,7 milhões estão em análise.
Entre os financiamentos aprovados, só há hotéis da Região Sudeste. Os demais pedidos são de empresas do Nordeste e do Sudeste. Juntas, as duas regiões têm sete cidades-sede. Embora abriguem as demais cinco sedes, as regiões Centro-Oeste, Norte e Sul não figuram na lista de solicitações ao BNDES.
Para o presidente da ABIH, Enrico Fermi Torquato, a linha de crédito do BNDES está voltada ao grande empresário, que na maioria dos casos investe em redes localizadas no Nordeste e no Sudeste. Ele cita como exemplo o financiamento da reforma do Hotel Glória, na zona sul do Rio, adquirido pelo empresário Eike Batista, maior bilionário brasileiro. O BNDES liberou R$ 146,5 milhões para o hotel. "O médio empresário tem dificuldade de ter acesso ao crédito por conta das garantias exigidas", afirma Torquato, ao lembrar que o banco impõe como condição de garantia de 110% do valor do empréstimo.
A mesma opinião tem a FBHA. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Sampaio, por conta de maus negócios no passado envolvendo o setor hoteleiro, o BNDES passou a ser mais cauteloso nas questões de garantia para hotéis. "Aqueles que investem no Nordeste e no Sudeste são grandes grupos internacionais que têm mais possibilidade de garantir essas exigências. Nas outras regiões há grupos médios, sem tantas condições", diz.
No ProCopa, o BNDES financia projetos nas cidades-sede e capitais a partir de R$ 3 milhões. O BNDES também oferece ao empresário extensão do prazo para o pagamento caso o empreendimento obtenha certificados do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para construções sustentáveis e com eficiência energética.
As duas associações avaliam que não haverá falta de quartos nas cidades brasileiras escolhidas para receber os jogos da Copa. Sampaio diz que hoje, pelos critérios da Fifa, já não há déficit de vagas nas 12 sedes. "A Fifa exige uma reserva de quartos de 30% da capacidade do estádio da cidade, e todas as sedes atingem essa exigência." Além disso, os eventos não relacionados à Copa vão naturalmente diminuir nestes municípios na época do mundial, o que deixará mais quartos à disposição dos torcedores. "As empresas vão evitar mandar funcionários para as cidades da Copa e os turistas que não procuram o mundial vão evitar esses destinos por causa dos preços mais altos", explica.
Para Torquato, da ABIH, os maiores gargalos hoje são verificados em Recife e no Rio, mas boa parte da rede hoteleira dessas capitais recorreu a programas oferecidos desde o ano passado pelas prefeituras para ampliar o número de quartos. De acordo com ele, as iniciativas locais oferecem melhores condições de financiamento para o empresário do que a linha do BNDES.
Cidades próximas às sedes também poderão suprir a demanda por hotéis, como Goiânia, que fica a cerca de 200 quilômetros de Brasília. Segundo Torquato, essa busca por cidades próximas foi verificada nas Copas do Mundo da Alemanha e da África do Sul. "Estamos muito bem servidos com hotelaria. Teremos crescimento nos próximos anos não apenas por conta da Copa, e sim por causa do aumento do mercado interno", diz.

(Fonte : Revista Exame / imagem divulgação)

FBHA APRESENTA PROGRAMA PRÓ HOTÉIS


A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) apresentará no 6º Salão de Turismo de São Paulo o Programa Pro Hotéis, um projeto de economia energética e redução de gastos para hotéis. Serão organizadas três apresentações durante a feira, no dia 14 de julho, às 14h30, 15h e 15h30, no auditório do Estande de Gestão Descentralizada.
O principal objetivo do Programa Pro Hotéis é otimizar o consumo de energia elétrica por meio de troca de equipamentos, instalação de novas tecnologias e mudanças de processos. Com este redimensionamento, é possível para os empreendimentos reduzirem em até 50% seu gasto com energia e água. O projeto foi desenvolvido em parceria com as consultorias Ages e Atlas.
"Estas medidas de redução de impacto são muito comuns em hotéis da Europa e Estados Unidos e já são iniciativas cobradas pelos hóspedes estrangeiros. Temos que nos alinhar com os padrões internacionais de qualidade tendo em vista a Copa do Mundo e as Olimpíadas e o grande crescimento pelo qual o turismo brasileiro passará", comenta Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.

(Fonte : Mercado & Eventos)

MTUR E SEAP VÃO APOIAR TERMINAL PARA CRUZEIROS


O Ministério do Turismo e a Secretaria Especial de Portos vão apoiar a implantação um terminal de passageiros no Porto de Paranaguá.
O custo do investimento é de aproximadamente R$ 150 milhões, e compõe o projeto de expansão da capacidade de operação do Porto de Paranaguá, estimado em R$ 2,5 bilhões.
“Esta iniciativa exige união de esforços em todas as esferas administrativas do poder público e também da iniciativa privada”, afirmou o secretário de Estado do Turismo, Faisal Saleh.
Para ele, algumas alternativas de participação do empresariado no projeto são por meio de aporte direto de recursos públicos, por meio de Parcerias Público-Privadas e por concessão de exploração.
Paranaguá sediou a 15ª Reunião do GT Náutico Brasileiro, realizado em Paranaguá, entre terça e quarta-feira. O encontro reuniu representantes de cinco ministérios, do trade turístico nacional e gestores dos municípios litorâneos paranaenses.
Para o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, é estratégico que o Paraná participe do turismo náutico e marítimo, oferecendo um ponto de embarque e desembarque de passageiros com receptivo e toda a infraestrutura necessária. “O crescimento desse setor está condicionado à oferta de novos pontos de atracação, que permitam o aceso a novos roteiros atrativos ao turista, e Paranaguá tem um grande potencial”, disse. “Hoje não existem alternativas de atracação entre Santos e Buenos Aires.”
O diretor do departamento de estruturação, articulação e ordenamento turístico do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, que coordena o Grupo de Trabalho do Turismo Náutico Nacional, disse que o projeto paranaense de construir um homeport pode ser um “divisor de águas” para o desenvolvimento do turismo regional.
Segundo ele, um terminal no Paraná desafogaria o Porto de Santos, criaria uma alternativa para o embarque e desembarque de passageiros e permitiria captar turistas do Paraná, Santa Catarina e até do Paraguai. “Vamos levar à Associação de Empresas Marítimas uma proposta para que ainda neste ano possa ser feito um experimento com algumas escalas de navios de cruzeiro em Paranaguá”, disse.
Moesch destacou que a área do Santuário do Rocio possui espaço para receptivo de turistas, que podem ser transportados dos navios fundeados na baía por meio de barcos menores (tenders), sem interferir na operação comercial do porto. “A região possui diferenciais excelentes, porque oferece alternativas que independem do clima”, explicou.
Para ele, “a imensa área preservada do litoral paranaense é como uma jóia da coroa”. “Aliado a isso existem componentes históricos, gastronomia regional variada, passeios de barco, proximidade de praias e ilhas, acessos por mar, por rodovia e até o trem”, destacou Moesch.
O superintendente da Administração dos Portos de Paranguá e Antonina (APPA), Airton Maron, disse que o porto tem áreas disponíveis para construir o terminal de passageiros e está aberto a todas as propostas para contribuir com o desenvolvimento da economia do Litoral paranaense. “Já encaminhamos um pedido de recursos ao governo federal e acreditamos que a parceria com a iniciativa privada, por meio das grandes companhias de navegação, pode ser um grande incentivo para que o projeto saia do papel”, disse Maron.

GT NÁUTICO
Durante a 15ª Reunião do GT Náutico Brasileiro foi anunciada a criação de um grupo de trabalho, coordenado pela Secretaria de Estado do Turismo, para promover estudos e medidas de estímulo ao desenvolvimento do turismo náutico no Paraná.
Nos próximos 20 dias deve ocorrer a primeira reunião do grupo, com a participação das secretarias de Infraestrutura e Logística, do Serviço Social Autônomo Ecoparaná e da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), e entidades convidadas. “Vamos estabelecer um planejamento estratégico e um cronograma de ações para acelerar os processos e permitir que no menor tempo possível possamos ter um sistema receptivo atraente, sustentável e economicamente viável, que agrade ao turista e com isso fomente o desenvolvimento regional, melhorando a renda da população do Litoral”, disse Faisal Saleh.
Além da preocupação com a possibilidade de receber navios de cruzeiro, o GT do Turismo Náutico Paranaense vai avaliar questões ligadas à melhoria da estrutura para embarcações menores, de lazer; na capacitação e preparação dos prestadores de serviços de atendimento (gastronomia, hospitalidade etc); no atendimento às questões ambientais, como o ordenamento da ocupação da faixa litorânea, a capacidade de carga dos navios e a destinação de resíduos; nas oportunidades de desenvolvimento do ecoturismo e ainda nos planos de contingência para questões como saúde e segurança públicas.
Para o presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná, Carlos Gnata, a realização da reunião do GT Náutico Brasileiro em Paranaguá e a criação do GT Náutico Paranaense permitirão o desenvolvimento do segmento que faltava para completar o portfólio de opções turísticas no litoral paranaense. “O turismo náutico e marítimo é essencial, porque vai trazer investimentos públicos e privados e promover o desenvolvimento de várias pequenas empresas, responsáveis por complementar a estrutura para o turista, oferecendo passeios de barco, ecoturismo, serviços de marina e de navegação”, disse Gnata. “Além disso, os barcos de navegação de lazer que hoje passam direto pela nossa região, terão uma nova opção para ser melhor atendidos, com o abrigo e a segurança que oferece o mar interior da nossa baía”, afirmou o dirigente da Adetur.

BANDEIRA AZUL

Durante o encontro, em Paranaguá, um grupo de gestores públicos e proprietários de marinas assistiu a uma apresentação do programa de certificação internacional Bandeira Azul, que no Brasil é representado pelo Instituto Ambiental Ratones, de Florianópolis.
A certificação, que é baseada no atendimento a um conjunto de 33 critérios, divididos em quatro grupos (educação ambiental; segurança pública; gestão ambiental e qualidade da água). “Ao cumprir esses critérios, que são aferidos e julgados por um comitê nacional e outro internacional, a praia ou marina que é certificada pelo Bandeira Azul passa a ter visibilidade internacional”, explica Leana Bernardi, do Instituto Ambiental Ratones. “Significa que o local é capaz de oferecer um nível de qualidade a seus usuários, com garantia de ambiente adequado, seguro e saudável, o que leva também a uma valorização imobiliária e da hotelaria”, diz ela.
Ao inscrever-se no programa, a praia ou marina tem um prazo de até dois anos para se enquadrar nos requisitos do Bandeira Azul e depois precisa encaminhar a documentação para receber a certiticação, que precisa ser renovada a cada ano.

(Fonte: Correio do Litoral / imagem divulgação)

ÁGUAS ESTRANGEIRAS

Entre os cerca de 792 mil hóspedes que embarcaram em viagens de navio na última temporada de cruzeiros marítimos, 99.029 eram estrangeiros, segundo a Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos).
O número representa 12,5% dos passageiros.
"Muitos estrangeiros, que não conhecem a infraestrutura turística do Brasil, preferem fazer uma primeira viagem, para conhecer o destino, por meio de uma companhia de cruzeiro internacional", afirma Ricardo Amaral, presidente da associação.
Durante a temporada, de outubro de 2010 a maio deste ano, estrangeiros deixaram R$ 150 milhões nas cidades escala.
Compras para alimentação, transporte e suvenires foram responsáveis por 28% dos gastos.
Para a próxima temporada, a Abremar espera 134 mil turistas estrangeiros, aumento de 35%.

(Fonte : Col. Mercado Aberto)

PARA OS AMANTES DA PESCA



Os polos Rio Negro e Uatumã, no Amazonas, são regiões internacionalmente famosas pela grande quantidade de peixes tucunarés. Vitória (ES) é considerada a capital nacional da pesca de peixes oceânicos. A região pantaneira é, historicamente, um importante polo de turismo de pesca. O Brasil possui diversos cenários para os amantes da pesca, seja no litoral ou nos rios que atravessam o país.
Durante a abertura do 6º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, em 13 de julho, os ministérios do Turismo e da Pesca e Aquicultura assinarão um acordo de cooperação técnica para fortalecer o segmento e a pesca amadora no Brasil. O acordo visa integrar as ações entre os ministérios, fortalecendo a relação entre a pesca amadora, que não possui fins comerciais, e o turismo.
“A pesca tem capacidade de gerar significativos fluxos turísticos e, consequentemente, benefícios econômicos”, explica a secretária Nacional de Políticas de Turismo, Bel Mesquita.
Após a assinatura do acordo, será elaborado um plano de ações e projetos que serão desenvolvidos em parceria pelas duas pastas. Ao Ministério do Turismo caberá formular e acompanhar políticas para o desenvolvimento do segmento, como a promoção de estudos sobre oferta e demanda e divulgação do turismo de pesca no Brasil e no exterior.
A sexta edição do Salão do Turismo acontecerá entre os dias 13 e 17 de julho, no Anhembi, em São Paulo.

Mais informações sobre o evento: http://www.salao.turismo.gov.br/

(Fonte : MTur)

IMB LANÇA NOVOS PRODUTOS DURANTE O SALÃO DO TURISMO


O Instituto Marca Brasil apresentará uma série de novidades durante o Salão do Turismo. Durante o evento, o instituto lançará um blog sobre gestão de destinos, além de apresentar novos serviços no Portal de Hospedagem e, em encontro organizado pelo Ministério do Turismo, fazer o fechamento do Projeto 65 Destinos Indutores do Turismo Regional, que está em implantação há dois anos.
O blog Gestão de Destinos, que será lançado oficialmente no dia 14, foi criado para reunir em um único ambiente informações sobre o trade, para disseminação de conhecimento e práticas do desenvolvimento turístico. O blog vai tratar de temas como gestão, planejamento, mercado, liderança, fará cobertura de eventos, entrevistas e publicação de artigos. Já no seu lançamento vai contar com artigos de especialistas do setor, como José Zuquim, presidente do Instituto Marca Brasil, Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e do professor Mario Beni.
No mesmo dia, o IMB assina uma parceria com o Instituto Estrada Real, de Minas Gerais, que vai garantir a adesão de mais de mil hotéis e pousadas no Portal de Hospedagem. Com este acordo, o site passa a ter sete mil estabelecimentos cadastrados, atingindo mais de mil cidades do país.
No dia 15 de julho, em encontro promovido pelo Ministério do Turismo, serão apresentas as conclusões do projeto 65 Destinos Indutores, que teve a gestão e execução do Instituto Marca Brasil durante dois anos. Ao longo do projeto foram realizadas 260 oficinas com em torno de 1.500 pessoas capacitadas para a gestão de destino.
O estande do IMB fica localizado na rua C, próximo à Rodada de Negócios.

(Fonte : Mercado & Eventos)

ITAÚ ANUNCIA CRESCIMENTO ACIMA DE 120% NO SEGURO VIAGEM

Entre os meses de janeiro a maio deste ano, o total de prêmios diretos do Seguro Viagem teve um crescimento de 59% e a Itaú Seguros foi a empresa que maiores números teve no segmento, com expansão de 123% no período. Os dados são da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
O diretor de Pessoa Física da Itaú Seguros, Luiz Butori, avalia que o crescimento do ramo teve dois fatores: “Além de haver um incremento no mercado de viagens, o brasileiro está mais atento à necessidade do planejamento para imprevistos e tem contratado mais seguros em seus passeios e viagens”.
No caso específico da Itaú Seguros, Butori entende que o crescimento foi graças à facilidade de contratação do produto e seus diferenciais – cobertura para viagens nacionais e internacionais, sem restrição ou diferença de preço por idade do segurado, atendimento emergencial para gestantes até a 28ª semana de gravidez e possibilidade de contratação até por praticantes de esportes radicais.
A Itaú Seguros lançou no ano passado modelo cobertura para viagens nacionais e internacionais, no qual o cliente conta com uma central de atendimento 24 horas e coberturas como assistência médica e odontológica; reembolso de despesas em caso de atraso de voo; indenização por morte ou invalidez; indenização por perda, extravio, roubo, furto ou destruição de bagagem; e passagem e hospedagem para acompanhantes em caso de hospitalização prolongada do segurado no exterior.

(Fonte : Brasilturis Jornal)