sexta-feira, 27 de abril de 2012

CIDADES-SEDE DA COPA 2014 TÊM 70% DA OFERTA HOTELEIRA NACIONAL


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (25) os resultados da Pesquisa de Serviços de Hospedagem (PSH) 2011, encomendada pelo Ministério do Turismo. De um total de 7.479 mil estabelecimentos registrados, 70% estão localizados nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014 e suas regiões metropolitanas. São 5.510 mil estabelecimentos em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Porto Alegre.
Segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira, os dados demonstram a agilidade do setor hoteleiro em se preparar para a Copa 2014. Ele citou a linha Procopa Turismo, arquitetada a partir de uma parceria entre o MTur e o BNDES e que prevê financiamentos de mais de R$ 1 bilhão, com juros e prazos especiais, para a hotelaria.
“Pesquisa do Ministério do Turismo durante o mundial da África do Sul revelou que o turista da Copa permanece, em média, três dias em cada cidade. A oferta disponível, os empreendimentos em construção e a rotatividade característica da demanda nos permitem afirmar que o setor dispõe de estrutura suficiente para atender bem aos turistas”, afirma Gastão Vieira.
O levantamento foi feito nos municípios das capitais, regiões metropolitanas e regiões integradas de desenvolvimento – RIDE. Ele identificou 327.678 mil unidades habitacionais (suítes, apartamentos, quartos e chalés) e uma capacidade de hospedagem de 741.303 mil na rede hoteleira nacional. As cidades-sede concentram 254.205 mil UH´s. Nelas, a oferta é de 567.195 mil, 76% do total, o que inclui leitos unitários e duplos.
De acordo com a PSH 2011, São Paulo é a cidade com o maior número de estabelecimentos hoteleiros (1.323), seguida pelo Rio de Janeiro (609) e Belo Horizonte (589). Na média nacional, são 44 unidades habitacionais por estabelecimento. Na capacidade de hospedagem, a média foi de 99 hóspedes. O Rio de Janeiro se destacou, com 137 hóspedes por estabelecimento

VIZINHOS DAS DOZE CIDADES-SEDE DA COPA ATENDEM A 184.295 MIL HÓSPEDES

Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, além da oferta disponível nas regiões metropolitanas, existem 2.484 meios de hospedagem num raio de até 150 quilômetros das cidades-sede. No total, foram pesquisados 86 municípios, que registraram 69.126 leitos capazes de atender a 184.295 hóspedes simultaneamente.
O Rio de Janeiro é a cidade com maior capacidade para receber turistas nos municípios vizinhos fora da região metropolitana. São 964 estabelecimentos, com 23.279 unidades habitacionais capazes de atender a 62.853 visitantes simultaneamente. Na lista estão incluídos municípios como Teresópolis, Petrópolis e os integrantes da Região dos Lagos.
Em segundo lugar estão São Paulo e os municípios de interesse turístico da região. São 343 estabelecimentos e 13.550 unidades habitacionais capazes de atender a 36.202 hóspedes. Entram na lista as cidades de Campinas, Guarujá, Praia Grande, Santos, entre outros. O terceiro estado com mais oferta de meios de hospedagem nos arredores das regiões metropolitanas das capitais é o Rio Grande do Sul, com 279 estabelecimentos e 14.005 unidades habitacionais, suficientes para atender a 35.851 visitantes.
“Os números nos permitem afirmar que o Brasil estará bem preparado para acomodar os turistas durante a Copa do Mundo em 2014”, afirma o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Levando-se em consideração as cidades-sede, suas áreas metropolitanas e os municípios de interesse turístico ao redor, são 7.994 mil estabelecimentos hoteleiros. Eles dispõem de 323.331 unidades habitacionais, capazes de atender a 751.490 hóspedes ao mesmo tempo.

(Fonte : MTur)

FORTALEZA É A QUE MAIS CONCENTRA HOSPEDAGENS


A Capital cearense é a metrópole brasileira onde há a maior concentração de estabelecimentos de hospedagem. Dos 366 locais existentes para essa finalidade na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), 280 estão localizados dentro da Cidade alencarina, o equivalente a 76,5%. São Paulo e Rio de Janeiro vem logo em seguida, com 73,5% e 70,4%, respectivamente.
Os 86 estabelecimentos restantes da RMF, segundo o levantamento, estão espalhados pelos municípios de Caucaia (31), Aquiraz (18), São Gonçalo do Amarante (12), Cascavel (11), Maracanaú (5), Horizonte (2), Maranguape (2), Pacatuba (2), Chorozinho (1), Pindoretama (1), e Pacajus (1). A pesquisa do IBGE não identificou pontos de hospedagem em Itaitinga, Guaiuba e Eusébio.
Os dados foram divulgados, ontem, durante apresentação da Pesquisa de Serviços de Hospedagem 2011, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Resultado normal

Na opinião do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Régis Medeiros, é natural que haja concentração hoteleira e de outros tipos de estabelecimentos destinados à hospedagem nas capitais. De acordo com o representante da ABIH-CE, basicamente dois fatores explicam esse fenômeno.
Primeiramente, o destaque econômico próprio das metrópoles. Em segundo lugar, a localização dos principais atrativos turísticos que, na maior parte das vezes, ficam próximos dos maiores centro urbanos ou neles próprios. "Fortaleza tem a maior economia do Estado, possui ou fica perto dos pontos turísticos mais visitados, tem movimentação, boa gastronomia e animação", justifica.

Impulso industrial

Régis Medeiros lembrou que o fato da Capital alencarina ter sido considerada a Cidade de maior concentração do País em estabelecimentos de hospedagem pode ser modificado com o passar do tempo, especialmente, com a chegada dos investimentos no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
"Veja o exemplo de Pernambuco. Lá, houve uma nítida mudança após a chegada dos empreendimentos. O mesmo deverá ocorrer no Pecém, quando se instalarem refinaria e siderúrgica. Não tenha dúvida disso. Mas vai levar algum tempo. Já existe até um projeto de hotel para lá", declarou Régis.
Conforme o IBGE, Recife foi considerada a capital de menor concentração, com índice de apenas 43,3%, ou seja, 161 estabelecimentos. O município de Ipojuca, localizado na Região Metropolitana da maior cidade pernambucana cravou 94 locais para se hospedar. Uma prova da desconcentração ocorrida, principalmente, em virtude da proximidade do Porto de Suape, que tem estimulado o desenvolvimento de localidades vizinhas.

Hotelaria será gargalo na Copa

A hospedagem será o grande gargalo que o Brasil enfrentará na Copa do Mundo. As 12 cidades-sede têm capacidade para hospedar 416.147 visitantes e, somadas as Regiões Metropolitanas, serão 567.195 hóspedes atendidos, segundo a pesquisa do IBGE. É pouco. A estimativa do Ministério do Turismo é de que 600 mil estrangeiros viajem para o País e 3 milhões de brasileiros se desloquem internamente durante o Mundial.
O Sudeste concentra 40% da capacidade total de hóspedes, com 298.512 vagas. A Grande São Paulo tem o maior número de estabelecimentos: 1323

Recife

O contraponto é Recife. Mais da metade da rede hoteleira está fora da capital e se espalha por outras cidades da região metropolitana (56,7%). "O objetivo da pesquisa é fornecer subsídios para que as autoridades avaliem se essa capacidade está de acordo com o número previsto de ingresso de turistas para esses grandes eventos", afirmou Roberto da Cruz Saldanha, responsável pela pesquisa do IBGE.

Perfil

O Ministério do Turismo já traçou o perfil do turista que vem à Copa, a partir de pesquisa feita durante o Mundial da África do Sul - são homens (83%), com ensino superior (86%) e renda média mensal de R$ 23,4 mil. Mas esse público terá de se acostumar com hospedagens mais modestas ou alternativas. O levantamento do IBGE mostrou que somente 12,6% dos estabelecimentos das Regiões Metropolitanas são considerados de luxo ou superior/muito confortável (939).
Em São Paulo figura a maioria desses empreendimentos: 174. O Grande Rio tem a maior proporção de hospedagem de luxo do País (18,2%).
Novos quartos

O perfil da hotelaria ainda vai mudar até o início dos eventos esportivos. Só no Rio serão construídos 5,2 mil quartos até a Copa e outros 4,8 mil para os Jogos Olímpicos. "(Esses eventos) devem permitir a construção de uma hotelaria de alto nível, mas que seja sustentável. Não se deve construir hotel de maneira exacerbada sem o devido cuidado, se esse projeto não tiver uma perenidade futura", disse Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (Fbha).

Capacidade

567 mil hóspedes é a capacidade da rede hoteleira das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Mas a previsão é que cheguem ao País 600 mil turistas

(Fonte : Jornal Diário do Nordeste)

QUALIFICAÇÃO REFORÇADA


Profissionais dos hotéis Othon no Rio de Janeiro vão se qualificar para atender melhor ao turista. A partir de maio, a sala de aula fará parte da rotina de camareiras, mensageiros e recepcionistas. Um total de 580 vagas em oito modalidades foi solicitado pela rede hoteleira. Os cursos incluem treinamentos práticos e o ensino dos idiomas inglês e espanhol.
“A iniciativa de empresários que qualificam os seus empregados deve ser elogiada e seguida. O Ministério do Turismo oferece apoio total para aqueles que querem melhorar o atendimento nos seus estabelecimentos”, afirma o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério do Turismo vai disponibilizar, ao todo, 240 mil vagas nos cursos de qualificação (Pronatec Copa) até a Copa do Mundo da FIFA 2014. O programa é executado pelo “Sistema S” e institutos federais e contempla 32 atividades características do turismo.
Para a primeira etapa, quando 40 mil vagas serão oferecidas, o MTur registrou mais de 100 mil inscrições. Aqueles que não forem contemplados na primeira etapa irão compor um cadastro reserva para os próximos cursos.

(Fonte : MTur)

ABEOC CRIA CANAL PARA FISCALIZAR CADASTUR


Todo edital de licitação para a contratação de serviços de organização de eventos deve exigir como documento para habilitação das pessoas jurídicas a apresentação do certificado de cadastro junto ao Ministério do Turismo, o Cadastur, como Organizadora de Eventos. Para contribuir com o MTur na fiscalização das medidas, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) lança em seu site um canal (www.abeoc.org.br/cadastur) para receber informações sobre licitações sem exigência de Cadastur e também reforçar a importância do Cadastur para o fortalecimento e organização do setor de eventos. Todos os dados captados serão encaminhados ao Mtur, que promete empenho para abolir a ilegalidade.
“Nosso objetivo é demonstrar que a Lei Geral do Turismo e sua regulamentação não estão sendo cumpridos nas três esferas de governo e nos três poderes. Todo serviço prestado por organizador de evento, seja para universidades públicas, Poder Legislativo, Poder Judiciário, conselhos profissionais, órgãos municipais ou estaduais, do turismo ou não, deve ser exigido o Cadastur, esta é a lei”, afirma a presidente da entidade, Anita Pires.

(Fonte : Panrotas)

GOVERNO DOS EUA ANUNCIA CRIAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO PARA INCENTIVO AO TURISMO


Com muitas menções ao Brasil e à China, o 44º Pow Wow, maior evento de turismo dos EUA, terminou nesta quarta-feira (25) com o lançamento de uma organização público-privada, o Brand USA, cuja missão é, nas palavras do presidente Barack Obama, "transformar os EUA no país que mais recebe turistas em todo o mundo".
Realizada em Los Angeles, na Califórnia, a feira, que reúne toda a indústria do turismo norte-americano - operadores de viagens, companhias hoteleiras, aéreas, de navegação, parques temáticos, órgãos oficiais de fomento turístico de Estados e cidades dos EUA, locadoras de automóveis etc - deve gerar estimados US$ 4,2 bilhões de dólares em negócios.
Cerca de 6.200 pessoas ligadas à indústria do turismo compareceram ao Pow Wow deste ano: entre eles, 1.400 operadores de 72 países, 1.800 expositores norte-americanos e 420 jornalistas internacionais.
Ao todo, em três dias, foram realizadas nesse evento, organizado pela US Travel Association, 85 mil reuniões entre os expositores locais e os compradores internacionais (só do Brasil, vieram 135 compradores).
Embora os EUA já estejam entre os três maiores destinos turísticos do mundo, atrás da França e da Espanha e um pouco à frente da Itália, a criação do Brand USA sinaliza que o governo Obama enxerga o turismo como uma indústria fundamental para o desenvolvimento econômico, mas que, em contrapartida, cobra da iniciativa privada recursos para fomentar o setor.
Começando em junho, ações de marketing em todo o mundo - comerciais de TV, anúncios em revistas e jornais etc - devem mostrar diferentes regiões dos EUA embalados pela trilha sonora "Land of Dreams", composta por Rosanne Cash, que ganhou o prêmio Grammy (www.Youtube.com/DiscoverAmerica ).
A primeira fase da campanha da nova organização Brand USA (TheBrandUSA.com), que deve investir cerca de US$ 60 milhões/ano por ao menos três anos, tem início na Inglaterra, no Japão e no Canadá no dia 1º de maio (e deve custar US$ 12,3 milhões nos primeiros três meses). A seguir será a vez do Brasil e da Coreia do Sul.
Normalmente, as estatísticas sobre visitação turística nos EUA não consideram o Canadá e o México, países que fazem fronteira com os EUA.
Mas mesmo os dados que levam em conta os números desses dois países da América do Norte colocam o Brasil no topo do ranking quando o assunto é a ida de turistas aos EUA.
Consolidados em janeiro e divulgados durante o 44º Pow Wow, os dados da United Nations World Tourism Organization (UNWTO), que podem ser vistos abaixo, mostram que 1,5 milhão de turistas brasileiros foram aos EUA em 2011 (um aumento de mais de 50% com relação ao ano anterior).
Outro indicador que chama a atenção foi divulgado no evento pelo Departamento de Estado dos EUA: o presidente Barack Obama quer aumentar, em 2012, a concessão de vistos para turistas vindos do Brasil e da China em 40%.
No Brasil, nos seis primeiros meses de 2011, foram emitidos 555 mil vistos; já no segundo semestre, esse número cresceu 59% com relação à primeira metade do ano.
O governo norte-americano (www.travel.state.gov ) tambem divulgou que o tempo para a obtenção do visto caiu significativamente no Brasil e que é, hoje, de duas semanas ou menos em cidades como Recife, Rio e Brasília. Em São Paulo, segundo o Departamento de Estado dos EUA, a emissão de visto de turista, que já chegou a ser de mais de cem dias, demora agora 35 dias - ou menos.

(Fonte & imagem : Folha Online)