quarta-feira, 23 de maio de 2012

EMPRÉSTIMOS MENSAIS DA CEF PARA TURISMO SOBEM 2.461%




Em nove anos, o aporte mensal da Caixa Econômica Federal (CEF) para empresas do setor turístico saltou de R$ 18 milhões, em janeiro de 2003, para R$ 443 milhões em março deste ano. O crescimento foi de 2.461%.
A CEF injetou R$ 1,7 bilhão em crédito para o turismo nos quatro primeiros meses do ano. O valor é 19% maior que o verificado no mesmo período de 2011.
Somente no primeiro quadrimestre de 2012, o desembolso médio foi de R$ 414 milhões ao mês, contra R$ 23 milhões, em média, registrados mensalmente em 2003. A expectativa é que em maio essa média supere os R$ 600 milhões.
Nesta segunda-feira (21), durante a 35ª reunião do Conselho Nacional de Turismo, o vice-presidente da CEF, Fábio Lenza, afirmou que “caso a média permaneça, chegaremos ao final do ano com um recorde histórico de aplicações, alcançando os R$ 5 bilhões”. De 2003 até 2011, o banco federal já emprestou R$ 19,1 bilhões a empreendimentos turísticos no Brasil, montante dividido entre capital de giro (97,2%) e investimento (2,78%).

FACILIDADE PARA TURISTAS

Turistas interessados em financiar viagens também têm acesso a empréstimos pessoais concedidos pela Caixa Econômica Federal. Até agora, a CEF já emitiu mais de 2,5 milhões de cartões Turismo que atendem esse público.
Somente em 2012, 251 mil novos cartões foram disponibilizados, 32% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O montante autorizado, neste ano, foi de R$ 58 milhões.
Segundo o diretor do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo (DFPIT) do MTur, Hermano Carvalho, os números confirmam o aumento do poder de consumo do brasileiro e das viagens como hábito de lazer. “Há uma revolução cultural no turismo. As pessoas estão viajando mais, desfrutando o Brasil. Somado a isso, há a aproximação dos megaeventos esportivos que o país vai sediar, e fundamentalmente, o aquecimento do setor como um todo”.
Para o diretor, o resultado mostra que “o MTur e a CEF estão cumprindo seu papel de fomentar o segmento produtivo do turismo e estimular as empresas a procurar os bancos oficiais para incrementarem seu negócio”.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

OMT PARABENIZA CBC&VB POR DESTAQUE DO BRASIL NA ICCA



O presidente da Confederação Brasileira dos Convention & Visitors Bureaux, João Luiz dos Santos Moreira, recebeu os cumprimentos da Organização Mundial do Turismo (OMT) - através do Diretor Executivo da entidade - Marcio Favilla, pelo resultado anunciado pela ICCA do sexto lugar alcançado pelo Brasil como realizador de eventos internacionais.
"O resultado reafirma, mais uma vez, o forte posicionamento alcançado em âmbito internacional por este importante segmento do turismo de nosso país nos últimos anos, contribui para a geração de emprego e renda na economia brasileira e, sem dúvida, fortalece a imagem do Brasil como destino turístico de qualidade internacional", acrescenta Favilla.

(Imagem divulgação)

NOVA PESQUISA DA WYNDHAM OUVIU BRASILEIROS SOBRE OS HÁBITOS DE VIAGENS



Com a chegada da movimentada temporada de verão, viajantes de todo o mundo estão focados em relaxar e passar o tempo com a família, apesar da diferença em algumas preferências e prioridades. As conclusões são de uma pesquisa divulgada pelo Wyndham Hotel Group a desenvolvida para melhor entender as tendências de viagens envolvendo os hóspedes globais do grupo hoteleiro. O estudo ouviu 5.600 adultos nas principais cidades do Brasil, Canadá, China, Reino Unido e EUA.
Veja algumas das conclusões da pesquisa:


· Depois de preço e localização, a qualidade é o fator mais importante para os viajantes dos EUA na seleção de hotéis, seguido de bons comentários e benefícios extras como acesso gratuito à internet e café da manhã incluso. A idade do hotel é o fator menos importante. Para os viajantes chineses, a qualidade é o fator mais importante;

· A maior parte dos viajantes norte-americanos (73%) e brasileiros (70%), esperam viajar de férias entre três e sete dias. Em comparação, os viajantes do Reino Unido planejam as férias mais longas: 25% pretende viajar duas semanas ou mais. Os viajantes chineses são os que tiram férias mais curtas, com a maioria (75%) viajando cinco dias ou menos;

· Pouco menos de um terço (29%) dos viajantes dos EUA e 41% do Reino Unido planejam férias em uma localidade de praia no verão. Ao contrário, apenas 20% dos viajantes chineses pretendem tirar férias na praia, preferindo as excursões;

· Os viajantes chineses são os mais conscientes em termos de hospitalidade. Entre eles, 37% disseram que depois do wi-fi e do café da manhã, o benefício que mais apreciam é a oferta de transporte de e para o aeroporto. Acesso ao concièrge fica em quarto lugar. Já para os norte-americanos, depois do wi-fi e do café da manhã cortesia, a amenitie mais desejada em 3º lugar é a televisão por satélite (cabo), seguida de acesso à piscina;

· Independentemente da nacionalidade, a maioria dos viajantes concorda sobre a necessidade de ter paz e tranquilidade quando estão viajando. Mais da metade (55%) disseram que o relaxamento será a razão primária de suas próximas viagens;

· Mais da metade (59%) de todos os participantes da pesquisa pretendem viajar com suas famílias no verão e 23% de todos os viajantes embarcarão em um grande portão (hub) com suas famílias;

· Quase um terço (29%) de todos os viajantes disseram que o preço é o fator mais importante na escolha de um hotel, seguido pela localização. Adicionalmente, as mulheres são mais conscientes em relação a preços do que os homens. Um terço (32%) das mulheres escolheu o preço como o fator mais importante na escolha de um hotel, contra um quarto (25%) dos homens;


  Entre todas as nacionalidades, os hotéis mid-prices são a escolha mais popular, mas 55% dos viajantes normalmente procuram por acomodações de categorias midscale ou econômicas.

Segundo a Wyndham, com 15 marcas hoteleiras, mais de 7.150 hotéis em 65 países, é importante entender as diferenças culturais e as similaridades que ajudam a moldar as decisões de viagens de nossos consumidores, disse Flo Lugli, vice-presidente executiva de Marketing do Wyndham Hotel Group.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

MINISTÉRIO SUGERE FLEXIBILIZAR LEIS TRABALHISTAS EM GRANDES EVENTOS



O Ministério do Turismo sugeriu flexibilizar leis trabalhistas para incentivar contratações temporárias durante grandes eventos sediados no Brasil. Em audiência pública da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, o diretor do departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, afirmou que uma das maneiras de tornar o setor mais competitivo no Brasil é reduzir os custos da atividade.
Segundo ele, o Ministério tem incentivado a desoneração tributária, principalmente para hotéis. Ele defendeu também regras mais flexíveis para as relações trabalhistas no turismo. "As organizadoras de eventos, por exemplo, têm trabalhadores temporários apenas para alguns eventos. A CLT já previa, em 1940, a condição do 'safrista', ou seja, aquele empregado contratado apenas para uma safra. A safra do turismo às vezes é o verão, às vezes é um evento", afirmou.
O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Abreu, afirmou que o preço das diárias praticado no Brasil não se deve aos altos custos operacionais dos hotéis. "Isso acontece em função do aumento da demanda e pouca oferta, porque grande parte da rede hoteleira em cidades brasileiras tinha problema de mercado. À medida que esses mercados estão se reorganizando, aumentam a demanda e os preços, enquanto a oferta não sobe. Não é uma hotelaria cara, mas adequada à lei de oferta e procura."
O deputado Roberto Santiago (PSD-SP) cobrou do governo uma política efetiva para o Turismo no Brasil e sugeriu a desoneração da tarifa de energia elétrica para o setor. "O culpado não é o trabalhador que, dentro desse processo, é o que menos ganha. Portanto, o Ministério do Turismo está equivocado. Nós queremos e precisamos é que o Ministério tenha um grande projeto para turismo no Brasil. Os culpados não são os que não apresentam um projeto para nação", destacou.
O presidente da Comissão de Trabalho, Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), cobrou do governo programas de qualificação profissional na área de turismo.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

BC TENTA CONTER ALTA, MAS DÓLAR VAI A R$ 2,08



O Banco Central agiu pesadamente ontem para segurar a alta do dólar, mas não conseguiu impedir mais uma forte valorização da moeda.
O BC fez uma operação no mercado futuro equivalente à venda de US$ 2,2 bilhões, valor considerado alto por analistas. Apesar disso, o dólar subiu 1,6%, para R$ 2,08, maior cotação em três anos.
O dólar está em alta em todo o mundo devido às incertezas na Europa. No entanto, a divisa vem subindo com mais força no Brasil por causa das medidas que o governo adotou nos últimos meses para desvalorizar o real.
A taxação de operações de venda de dólar no mercado futuro, por exemplo, intensifica os movimento de alta da moeda americana, dizem analistas. No ano, o real recua 11% ante o dólar, maior queda entre 16 moedas.
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Comércio e Indústria) afirmou ontem que o dólar pouco acima de R$ 2 torna a indústria mais competitiva.
"Temos que assegurar um patamar adequado para o câmbio. Hoje o dólar está pouco acima de R$ 2, quero crer que é um valor adequado para a indústria", disse.
Apesar de reconhecer que o dólar nesse patamar é "preocupante" para as importações, ele frisou que por outro lado beneficia exportações.
Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, "o câmbio está sem teto", ou seja, deve subir mais no curto prazo.
Segundo ele, o contínuo discurso do governo de que o dólar alto é melhor para a indústria deixou o mercado sem parâmetro para o câmbio. "Sem saber se a moeda vai continuar subindo, investidores e empresários antecipam as compras, o que pressiona mais a alta do dólar".
O BC, que vinha comprando dólares e alimentando a alta da moeda, passou a vender a divisa não porque esteja incomodado com a alta, avalia Perfeito, mas porque quer evitar um salto muito rápido da taxa de câmbio.
"Estamos numa zona de incerteza muito grande. Essa instabilidade no dólar afeta o planejamento dos empresários e traz riscos para a inflação", nota Alfredo Barbutti, da BCG Liquidez.
Ontem, também foi um dia de forte instabilidade na Bolsa de São Paulo, que caiu 2,74%. Segundo Perfeito, os investidores reagem ao fraco desempenho da economia e à queda do real, que torna o investimento aqui menos atrativo. Em dólar, a bolsa tem queda de 20% em maio.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo/ imagem divulgação)

CÂMARA BARRA REGRA QUE FLEXIBILIZA LICITAÇÃO



Fracassou a tentativa do governo de aprovar, na Câmara, proposta que flexibiliza regras de licitações de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Um desacordo entre o Palácio do Planalto e os deputados da base e da oposição acabou inviabilizando a votação de outros pontos da medida provisória na qual estava a flexbilização.
A MP "caducará" na semana que vem - 31 de maio.
A flexibilização das licitações seria feita por meio do RDC (Regime Diferenciado de Contratações).
Criado originalmente para ser aplicado nas obras ligadas à Copa e aos Jogos Olímpicos, ele traz uma série de inovações em relação à Lei de Licitações, a 8.666/93.
Um dos pontos mais polêmicos é o "orçamento secreto", em que as empresas só conhecem o valor estimado para uma obra depois que apresentam propostas às licitações.
Diversos grupos políticos ameaçavam votar contra esse e outros artigos da MP se suas demandas não fossem atendidas pelo governo.
A bancada ruralista, por exemplo, não concordou com a ampliação do teto de cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) na cadeia do álcool.
A oposição colocou-se contra o RDC para o PAC.
O PDT, por sua vez, tentou resolver, no plenário, uma divergência com a equipe econômica que prevê isenção de Imposto de Renda no pagamento de participação de lucros e resultados recebida pelos trabalhadores.
Dilma e as centrais sindicais não se entendem em relação ao valor sobre o qual haverá isenção.
A proposta inserida pelo relator Jerônimo Goergen (PP-RS) na MP é a de que o funcionário que recebesse até R$ 12 mil de participação não teria esse montante tributado. Mas o Ministério da Fazenda foi contrário.
Diante de tantos impasses, o Planalto decidiu recuar.
Por ora, a decisão é enviar uma nova MP tratando da Cide e incluir as mudanças no RDC em outra MP.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

OMT DIVULGA DECLARAÇÃO DA REUNIÃO DO T-20



A Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgou o conteúdo da declaração assinada pelos representantes do T-20, as 20 maiores economias do mundo, após reunião realizada no México, na semana passada. A quarta reunião do grupo ocorreu no mesmo país que em junho recebe a reunião do G-20 e, segundo a OMT, a declaração deverá entrar na pauta da reunião dos presidentes e primeiros ministros dos 19 países que lideram a economia mundial, além da União Europeia. “A declaração envia um sinal extraordinariamente positivo à comunidade internacional no sentido de que estamos avançando em relação à flexibilização dos vistos para entrada nos países, uma questão de vital importância para o setor turístico e para a economia mundial”, diz o secretário geral da OMT, Taleb Rifai, a respeito da declaração, que tem como tema central a flexibilização dos vistos.
“Para garantir que o turismo possa desempenhar um papel chave na criação de oportunidades de trabalho, direto e indiretamente, mediante seus vínculos com a economia local, na geração de receita, na melhora da balança comercial e no estímulo ao crescimento econômico, é preciso que a facilitação das viagens e do turismo se transformem em uma prioridade”, diz o documento. As autoridades de turismo reuniram-se com o atual presidente do G-20, o presidente mexicano Felipe Calderón, que se comprometeu em levar a declaração à reunião do G-20. A Rússia, país que terá a presidência do G-20 em 2013, deverá receber a próxima reunião do T-20.

(Fonte : Panrotas)

OBRAS NO AEROPORTO DE CUMBICA TERÃO INÍCIO ATÉ SETEMBRO



A Invepar, empresa dos principais fundos de pensão do país para investimentos em infraestrutura, assina nesta sexta-feira o contrato de concessão do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Entre agosto e setembro, começam as obras do terceiro terminal, com capacidade para 12 milhões de passageiros por ano, diz o presidente da Invepar, Gustavo Rocha.
A previsão é de R$ 4 bilhões a R$ 4,5 bilhões de investimentos nos próximos 20 anos, prazo da concessão, com maior concentração de recursos investidos nos oito primeiros anos.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

GOL SENTIRÁ EFEITO DA ALTA DO DÓLAR, DIZ DIRETOR



Com 55% dos custos vinculados à cotação da moeda norte-americana, a Gol sentirá os reflexos da recente alta do dólar, segundo o diretor financeiro da companhia aérea, Edmar Prado Lopes.
Para Lopes, o impacto só não será mais expressivo porque o preço do petróleo caiu e compensou parcialmente o repique do câmbio e a pressão sobre os preços do combustível de aviação.
Vendido pela Petrobras, o querosene de aviação é reajustado mensalmente e segue o preço do petróleo e a cotação do dólar -é comercializado em reais, mas sua referência é o mercado externo.
Lopes disse que o combustível atingiu, no primeiro trimestre, o recorde de 40% do custo total da Gol, o que levou a companhia a "ajustes".
Diante de despesas maiores, a Gol cortou cerca de 1.200 empregos e passou a operar seus Boeings 737-700.
O diretor disse que as demissões "já são suficientes" e não há no horizonte próximo previsão de novos cortes.
A Gol prevê reduzir em 2% a oferta de voos da empresa para elevar a ocupação das aeronaves (menos ociosidade) e melhorar resultados.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

PASSAREDO RECEBEU O PRIMEIRO DE SEUS 14 ATR 72-600




A Passaredo Linhas Aéreas recebeu ontem, na cidade de Toulouse, França, a primeira das 14 novas aeronaves ATR’s 72-600 que integrarão sua frota, juntamente com dois ATR’s 72-500. A cerimônia que aconteceu na sede da ATR, marca oficialmente a parceria comercial entre as empresas, que prevê a entrega neste ano de 4 ATR’s 72-600, através do contrato de leasing com a empresa americana ALC - Air Lease Corporation, além de duas aeronaves ATR 72-500 negociadas diretamente com a ATR.
Na ocasião, a Passaredo anunciou também a assinatura de um contrato de compra de 10 aeronaves, com opção de mais 10, firmado em 2011, totalizando 20 novas aeronaves ATR’s 72-600 que serão entregues até 2015, com investimento estimado de US$ 450 milhões. “Desta forma teremos ambos os modelos de aeronaves operando de maneira eficiente em relação ao consumo de combustível, que apresenta forte alta de preço desde o final de 2010”, ressalta o comandante Felicio, presidente da Passaredo Linhas Aéreas.

(Fonte : Business Travel Magazine)

PEGAR TÁXI NO AEROPORTO DE GUARULHOS ESTÁ 10% MAIS CARO



Desde o início da semana, pegar um táxi no Aeroporto Internacional de Guarulhos está mais caro. O preço da bandeirada subiu de R$ 4,40 para R$ 4,80 e o valor do quilômetro rodado, de R$ 2,63 para R$ 2,89. Na capital, o valor da bandeirada é R$ 4,10 e do quilômetro rodado, R$ 2,50.
Uma corrida de Cumbica até o Morumbi, na zona sul de São Paulo, saltou de R$ 141,99 para R$ 155,98. Se o destino for a avenida Paulista, na zona oeste, o passageiro pagará R$ 114,97 em vez de
R$ 104,66, preço antigo. Já o valor do trajeto até a Bela Vista, no centro, aumentou de R$ 100,04 para R$ 109,90.
O reajuste de 9,89%, divulgado pela Prefeitura de Guarulhos na sexta-feira, é maior para a frota de 653 carros que operam no aeroporto -exclusivos da cooperativa Guarucoop- do que para o restante dos táxis da cidade, cujo aumento foi de 5,37%.
A justificativa para os percentuais diferentes, de acordo com prefeitura, é que o último reajuste para os veículos que trabalham em Cumbica foi em março de 2010, enquanto os demais tiveram aumento da tarifa em 2011.
O aumento foi baseado em três critérios, diz a prefeitura: no IPCA (índice oficial para medir a inflação no país), na variação dos preços dos combustíveis e no de veículos. "Todo trabalhador tem que repor suas perdas", diz o presidente da Guarucoop e vereador de Guarulhos, Edmilson Sarlo (PHS).
Uma alternativa aos táxis é o Airport Bus Service, com tarifa de R$ 35,00.

ALCKMIN QUER INAUGURAR TREM PARA CUMBICA ATÉ A COPA DE 2014

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou à CPTM que conclua até a Copa de 2014 a linha 13-jade -trem sobre elevado que vai conectar o aeroporto de Cumbica à rede metroferroviária.
É a primeira vez que o Estado fixa um prazo visando o torneio de futebol.
"O governador pediu que a obra seja concluída em 24 meses", disse o presidente da CPTM, Mário Bandeira. Segundo ele, o governo espera encerrar a licitação, em andamento desde 2011, e contratar a obra ainda neste ano.
Se conseguir, o governo poderá viabilizar até o torneio conexões dos dois principais aeroportos do Estado -Congonhas e Cumbica- com a rede sobre trilhos. Hoje, nenhum deles tem ligação com a rede do Metrô ou da CPTM.
No início deste ano, Alckmin deu início, com atraso, às obras da primeira etapa da linha 17-ouro do Metrô, que vai ligar Congonhas à linha 9-esmeralda da CPTM

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

LUFTHANSA TERÁ VOOS DIÁRIOS ENTRE RIO E FRANKFURT A PARTIR DE 28 DE OUTUBRO



A Lufthansa anunciou hoje que aumentará de seis para sete as frequências semanais na rota Frankfurt-Rio de Janeiro, tornando o voo diário. O aumento da oferta ocorrerá a partir do dia 28 de outubro. O diretor de Comunicação Corporativa Joerg Waber esteve no Rio de Janeiro para um bate-papo com a imprensa local a respeito do aumento de oferta que começou com cinco voos por semana a partir do Rio, logo passou para seis e agora chega a diário. “As elevadas taxas de ocupação e a mudança de perfil do mercado carioca foram as razões para o aumento da oferta em tão curto espaço de tempo”, disse Chrstiane Ziemer, responsável pela área comercial e relacionamento com os agentes de viagem da companhia aérea alemã.
Os voos entre o Rio de Janeiro e a Europa são feitos a bordo do Airbus 340-300, equipado com três classes de serviços: Primeira Classe, Classe Executiva e Classe Econômica. Além do voo entre o Rio de Janeiro e a Europa, a Lufthansa oferece duas frequências diárias a partir de São Paulo, uma com destino a Munique e outra para Frankfurt. Dos dois centros de distribuição (hubs), a companhia aérea oferece conexões para toda a Europa, Ásia e Oriente Médio.

Mais informações: www.lufthansa.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

"PLANO DE VOO": GOVERNOS APLICAM APENAS R$ 9,3 BI EM GESTÃO AMBIENTAL



Os recursos aplicados pelas três esferas de governo na função Gestão Ambiental em 2010 somaram R$ 9,3 bilhões, com distribuição equilibrada entre os entes federados. Os gastos da União representaram 38,27% do total, dos estados 34,17% e o conjunto dos municípios contribuiu com 27,56%.
Entretanto, quando essas despesas são comparadas com os gastos orçamentários, os municípios aplicaram apenas 0,82% dos seus recursos na administração de seus ativos naturais; os estados 0,62% e o governo federal 0,14%. Dados que indicam não só a pouca importância dada a essas ações, conforme estudo da ONG Transparência Municipal.
A participação das despesas da União na subfunção Recursos Hídricos, por exemplo, corresponde a 70,53% dos gastos das três esferas de governo.

Baixa prioridade

Ainda de acordo com o estudo do especialista em contas públicas François Bremaeker, da Transparência Brasil, em valores per capita a União aplicou R$ 18,61, enquanto que os estados aplicaram R$ 16,62 e os municípios, juntos, R$ 13,64. Dentre os estados que mais investem na área são Paraíba, Rio de Janeiro, Acre, Ceará (0,91%), Mato Grosso. E entre os que menos investem estão Roraima, Goiás e Maranhão.

(Fonte : DCI)

AUDIÊNCIA DISCUTE CRIAÇÃO DE UNIDADES DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL



A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza audiência pública sobre o Projeto de Lei 3056/08, que prevê a criação das unidades de preservação do patrimônio cultural brasileiro – áreas ocupadas por comunidades que desempenharam papel relevante na formação do País.
Essas comunidades poderão ter seu patrimônio imaterial – como modo de vida, expressões orais e manifestações artísticas – protegidas pelo Estado.
A medida foi proposta pelo deputado Angelo Vanhoni (PT-PR),como objetivo reconhecer segmentos da população que, ao lado de portugueses, índios e negros, foram cruciais na formação populacional e territorial, como os imigrantes europeus e asiáticos.
O projeto já foi aprovado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Educação e Cultura. Atualmente, encontra-se na Comissão de Meio Ambiente, tendo recebido parecer contrário do relator, deputado Irajá Abreu (PSD-TO).
Foi convidado para o debate o diretor do Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Andrey Rosenthal Schlee.
O debate foi proposto pelos deputados Irajá Abreu, Angelo Vanhoni, Leonardo Monteiro (PT-MG), Márcio Macêdo (PT-SE) e Marina Santanna (PT-GO).

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

BRASIL DEVE SER TEMA DO FESTIVAL CULINÁRIO “MADRID FUSIÓN”



O Brasil é o país mais cotado para apresentar sua cozinha de vanguarda na 11ª edição do Madrid Fusión, um dos principais festivais internacionais de gastronomia, realizado todos os anos na Espanha, em janeiro.
"O Brasil está buscando sua própria identidade gastronômica. A riqueza de seus ingredientes e a criatividade dos chefs prometem uma decolagem de sucesso", afirma Esmeralda Capel, uma das fundadoras do festival.
Uma comitiva formada por organizadores do evento chegará ao país nos próximos meses para conhecer chefs, suas cozinhas e tentar traçar ações de apoio com o governo e instituições brasileiras.
"Para que os chefs e a gastronomia do país convidado tirem o máximo proveito, é importante que as instituições apoiem ações pontuais de promoção dentro e fora do Madrid Fusión, pondera.

PROMOÇÃO

"As instituições brasileiras deveriam ajudar a promover sua cozinha fora do país. A presença de chefs em eventos gastronômicos internacionais e a abertura e divulgação de novos restaurantes de cozinha brasileira são armas muito eficazes", ressalta Esmeralda Capel.
Ela evita falar de países que estariam "concorrendo" com o Brasil no festival e detalhes da visita da comitiva.
Mas adianta o que espera encontrar por aqui: "Nós damos muito valor a quem emprega novas ideias, técnicas e matérias-primas".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

A HORA DO ATUM


Era um fim de tarde, já escuro, de uma terça-feira de garoa. Na porta de aço que protege uma peixaria nas redondezas do Mercadão formava-se, por volta das 17h, um burburinho louco.
Eram donos de restaurantes japoneses e sushimen de todos os cantos da cidade.
Estavam a esperar, numa ansiedade sem disfarce, o atum "bluefin", o mais raro e cobiçado do mundo, que estava a caminho.
Nunca nenhum daqueles cozinheiros, muitos deles há 30 anos nesse mercado, havia visto um peixe daquele tamanho: robusto, prateado, brilhante, de 470 kg e quase três metros de comprimento.
Desde a década de 70, diziam, um peixe daquele porte não era pescado no Brasil.
Quando são pegos, geralmente em águas mais profundas e frias (onde acumulam mais gordura, que serve de energia e isolamento térmico), vão direto para o maior mercado de peixes do mundo, em Tóquio, que já foi cenário de leilões milionários.
São os japoneses, fanáticos pela pesca do atum, que observam por imagem de satélite, à exaustão, os padrões migratórios desses animais velozes, que se alimentam de sardinha, lula e arenque.

TECNOLOGIA

Assim, incrementam a busca em alto-mar, em barcos espalhados pelos oceanos, com altíssima tecnologia, que lhes permite "fisgar" os peixes em grandes profundidades.
A disputa era acirrada. Todos estavam a postos para dividir aquele bicho de carne tenra, avermelhada nas proximidades dos músculos, rosada na região da barriga e com filamentos brancos de gordura. Na boca, a carne untuosa desmanchava-se sem esforço.
Após tratado na presença dos sushimen frenéticos, de câmeras em punho, foram aproveitados 380 kg, vendidos por R$ 152 mil (R$ 400 o quilo), preço definido ao final da jornada.

BRIGA DE PEIXE GRANDE

Atum gordo gigante, vendido a R$ 400 o quilo, causa comoção entre chefs japoneses, que o preparam em sushi para o arroz quebrar a untuosidade

Durante os 20 dias em que fica em alto-mar, o atuneiro brasileiro dos irmãos Padilha, que hoje tocam a Natal Pesca -empresa aberta pelo pai em 1996- joga 1.200 anzóis diariamente na água para pescar atum de espinhel.
São ganchos pequenos, "menores que uma mão", mostra Everton Padilha, 29, presos a uma linha firme e resistente, que ganha aparência de um varal, sustentada por um molinete gigante capaz de pegar peixes a cerca de 80 metros de profundidade.
O barco de ferro, de 24 metros de comprimento, com dez tripulantes, sai do porto de Natal (RN) para pescar atuns de outras espécies, mais comuns em águas tropicais, como o "yellowfin" e o "bigeye", ambos menores.
A suspeita é que o "bluefin" que surgiu em seus anzóis estivesse misturado a um cardume de peixes menores, em águas menos profundas.
Mesmo com o auxílio de um guincho hidráulico, que suporta grandes pesos, os tripulantes levaram três horas para trazer o peixe ao barco. O atum-azul foi eviscerado e imerso em gelo para que não perdesse a qualidade.

Chegada

Do porto de Natal, o atum foi para o Recife num caminhão refrigerado. De lá, veio de avião cargueiro, numa caixa compensada de 650 kg.
Ao chegar a São Paulo, o peixe estava como deveria, como ensinam os autores do livro "400 g - Técnicas de Cozinha": apenas refrigerado, praticamente sem cheiro, de textura firme, úmida e escorregadia, com carne bem aderida à espinha.
Quem estava por ali, debruçado sobre o peixe, fisgou um naco da carne com as mãos para provar.
Os dedos brilhavam de gordura, concentrada sobretudo na região da barriga, de onde se extrai o "torô" (parte mais nobre do atum gordo) e na região próxima à cabeça -ambas podem ter até dez vezes mais gordura que os músculos posteriores.
Restaurantes como Aya, Aizomê, Koji, Nagayama, Kosushi e Sushi Lika levaram parte dessa carne valiosa. Ela será servida, até acabar o estoque, a preços que chegam a R$ 100 por dupla de sushi.
A escolha quase unânime entre os sushimen é prepará-lo em forma de sushi: uma fatia do peixe sobre arroz, que quebra a gordura da carne.
Shin Koike, do Aizomê, diz nunca ter visto algo igual, nem em Tóquio.
"Nos melhores restaurantes do Japão, o atum é servido maturado, pois fica mais saboroso", afirma Shin.
"O peixe é cortado em filés com pele e embalado em papel-manteiga, antes de descansar em câmara refrigerada. Vou esperar três dias para ver como a carne fica."
Foi semelhante a reação de todos: a emoção incontida de ter ao alcance das mãos um peixe daquela magnitude e raridade. "Nesta vida eu não vou pegar outro igual, tenho certeza absoluta", diz Koji Yomizo, do restaurante que leva seu nome, no Morumbi.

POPULARIZAÇÃO DO SUSHI LEVOU À ALTA DOS PREÇOS

O primeiro leilão do Tsukiji, o maior mercado de peixes do mundo, também começa o ano cheio de símbolos e presságios.
O melhor "hon maguro" (o atum-azul) leiloado no primeiro dia de abertura do mercado neste ano atingiu o recorde histórico.
Custou R$ 736 mil, o dobro do preço do ano passado. A boa notícia é que ele foi arrematado por uma cadeia japonesa de restaurantes (a Sushi Zanmai). Nos últimos anos, os chineses estavam levando a melhor no primeiro leilão do ano.
Um atum pode atingir esse preço inacreditável quando algumas condições se impõem, como o peso, o tipo, a origem, a época e o método de pesca.

Anzol

O peixe em questão tinha 269 kg, grande para a média pescada no país. Era do tipo "bluefin", o mais apreciado pela sua carne vermelho-escura e por possuir o melhor "torô" (a barriga). Foi pescado com anzol (e não em rede) na parte mais gelada do mar de Aomori, em janeiro.
Graças às técnicas modernas, logo que mordeu a isca foi eletrocutado, sem tempo de se debater (o que formaria hematomas na carne) e soltar adrenalina, hormônio que estragaria seu gosto delicado.
O aumento espetacular dos preços é consequência da popularização do sushi no mundo e da recente entrada dos outros povos asiáticos como grande apreciadores de atum.
Os chineses, que não comiam o atum cru, viraram grandes fãs do produto. O atum é o prato favorito no Japão. Não é à toa que a tecnologia da pesca está cada vez mais avançada no país.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)