segunda-feira, 5 de novembro de 2012

OMT ESPERA UM BILHÃO DE TURISTAS AO REDOR DO MUNDO ATÉ O FIM DO ANO


Com um recorde de 705 milhões de turistas até agosto de 2012, a OMT (Organização Mundial de Turismo) continua confiante de que até o fim do ano, um bilhão de turistas internacionais terá viajado o mundo. O número de turistas internacionais em todo o mundo cresceu 4% entre janeiro e agosto de 2012, em comparação com os mesmos oito meses de 2011 (foram 28 milhões a mais).
"Esse crescimento é um resultado muito positivo tendo em vista a situação econômica global. Devemos manter a cautela, no entanto, como temos observado alguns meses mais fracos durante o ano, uma tendência que pode retornar no restante do ano", disse o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai.
O crescimento desacelerou em junho (2,7%) e julho (1,4%) em comparação aos cinco primeiros meses do ano (média de 5%), mas recuperou em agosto a 4%, um resultado positivo para o mês, que é responsável por o maior volume no Turismo internacional no ano.
A OMT prevê um crescimento de 3% a 4% para o ano como um todo, enquanto a previsão de um ligeiro abrandamento na demanda para 2013 (2% a 4%).

AS ECONOMIAS EMERGENTES RECUPERAM A LIDERANÇA

As economias emergentes (+5%) recuperaram a liderança em comparação aos países desenvolvidos (4%). Por regiões, o crescimento mais forte foi na Ásia, no Pacífico e África, seguida pelas Américas e Europa. O Oriente Médio continua a mostrar sinais de recuperação, com resultados particularmente promissores no Egito.
A Europa (+3%) consolidou o seu crescimento recorde de 2011, apesar de em curso de volatilidade econômica na zona do euro. Os resultados foram acima da média na Europa Central e Oriental (+9%), em linha com a média da Europa Ocidental (+3%), mas comparativamente mais fraco na Europa meridional e mediterrânea (1%), assim como no Norte da Europa (+0,2%).
O sudeste Asiático e sul da Ásia (ambos com +8%) lideraram o caminho na Ásia e no Pacífico (+7%), seguido pelo nordeste da Ásia (+7%), este último refletindo a recuperação clara da entrada e saída do Turismo japonês. O crescimento foi claramente positivo na Oceania (+5%), em comparação com o ano de 2011 (1%).
Nas Américas (+4%), Central (+7%) e América do Sul (6%) continuaram a mostrar os melhoresresultados, com crescimento também significativo do Caribe (5%). A chegada de turistas internacionais cresceu 3% na América do Norte.
Na África (6%), a recuperação da Tunísia é claramente refletida nos resultados do norte da África (10%).

RECEITAS DO TURISMO E OS GASTOS TAMBÉM EM ASCENSÃO

Entre os 10 maiores recebedores no Turismo internacional, as receitas cresceram significativamente durante os primeiros seis a nove meses de 2012 em Hong Kong (China) (17%), EUA (8%), Alemanha (7%), França (5 %) e no Reino Unido (4%). Uma série de outros destinos importantes relatou crescimento de dois dígitos nas receitas, como o Japão (48%), Suécia (26%), África do Sul (26%), República da Coréia (+26%), Índia (+ 23%), Polónia (19%), Tailândia (17%), Rússia (+16%), Egito (13%), República Checa (13%), Taiwan (Pr. da China) (+ 11), Cingapura (10%) e Croácia (10%).
Entre os 10 principais mercados internacionais por despesas em viagens ao exterior, o crescimento foi significativo durante os primeiros seis a nove meses de 2012 na China (+30%), Rússia (15%), EUA (9%), Canadá (6 %), Alemanha (5%), e na Austrália (4%), bem como no Japão, onde um aumento de 7% confirma a recuperação do país. Após um declínio nos últimos anos, o Reino Unido registrou um crescimento modesto de 2% em despesas de Turismo, enquanto a Itália e a França mostraram declínios no nível de despesas em viagens ao exterior.
Outras grandes economias avançadas que apresentaram um crescimento significativo das despesas foram a Áustria (16%), Bélgica (13%), Suíça (+11%) e Noruega (11%). Entre as economias emergentes, além de China e Rússia crescimento de dois dígitos nos gastos foi publicado pela Polônia (22%), Malásia (18%), Argentina (16%), Filipinas (14%), Índia (11%) e Indonésia (10%)

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

TAXAS DE JUROS MENORES BENEFICIAM FINANCIAMENTO DE PROJETOS TURÍSTICOS


As empresas do setor de turismo com interesse em financiar projetos localizados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste serão beneficiadas com redução de encargos financeiros para até 2,5% ao ano. Decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) baixou os juros das operações realizadas com recursos dos fundos constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO).
A Resolução 4.149, do CMN, de 25 de outubro, estabeleceu as menores taxas de juros da história desses fundos. Proposta pelo Ministério da Integração Nacional, a redução teve apoio do Ministério do Turismo.
As novas taxas de juros vigorarão até 31 de dezembro deste ano. Durante esse período, os beneficiados poderão contratar operações de investimento com a taxa nominal de 2,94% ao ano, podendo chegar a 2,5%, se utilizado o bônus de adimplência de 15%, que incide sobre as prestações pagas em dia.
Nas operações para capital de giro ou custeio isolado, os bancos administradores desses fundos continuarão praticando as taxas de juros e bônus de adimplência anteriormente estabelecidos. Para esses empréstimos, a taxa varia de 5,74% a 8,5% ao ano, com bônus de adimplência e de acordo com o porte da empresa.
“Essa ação do Ministério da Integração estimulará, de forma decisiva, os empreendedores com interesse em iniciar ou ampliar o seu negócio no turismo”, afirmou o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota.

(Fonte : MTur)

MAIS R$ 4,57 MILHÕES PARA QUALIFICAR TURISMO BRASILEIRO


O Ministério do Turismo empenhou, no ultimo dia 30, R$ 4,57 milhões para preparar 3.950 profissionais da linha de frente do turismo para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
A ação contempla trabalhadores de diversas categorias do receptivo do setor na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul, estados-sede do campeonato mundial de futebol.
A estratégia é complementar à oferta de cursos do Pronatec Copa (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego voltado para a Copa do Mundo 2014), uma das ações de qualificação profissional do Ministério do Turismo.
Segundo o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, o repasse às cidades-sede integra o pacote de investimentos da pasta para 2014: “Além de ampliar a qualificação de mão-de-obra para a Copa, estamos investindo no legado, que é do povo: a profissionalização, a geração de renda e o desenvolvimento econômico casado com o desenvolvimento social”, afirmou. De acordo com Mota, outros 13 projetos de estados-sede do Mundial estão em análise pelo Ministério do Turismo.

DESTINOS CONTEMPLADOS

Na capital gaúcha, o programa atenderá 2,4 mil profissionais diretamente envolvidos com o receptivo turístico para a Copa do Mundo. O repasse para a Secretaria de Turismo do estado, no valor de R$ 3,09 milhões, será destinado ao aperfeiçoamento dos recursos humanos de diversas atividades de apoio ao turismo: taxistas, guias de turismo, comerciários, trabalhadores da segurança pública (policiais civis, militares e bombeiros) e do transporte público (motoristas e cobradores de ônibus). Segundo estudo encomendado pelo MTur à Fundação Getúlio Vargas (FGV), a estimativa é que a cidade receba 413,4 mil brasileiros e 129 mil estrangeiros durante o mundial.
Já a parceria entre o MTur e a Secretaria de Turismo da Bahia vai oferecer cursos de inglês para 1.020 taxistas em Salvador. O ministério destinou R$ 1,053 milhões à iniciativa. De acordo com projeção do MTur/FGV, a capital soteropolitana receberá 560 mil brasileiros e 148,2 mil estrangeiros durante a Copa.
Em Recife, o projeto pretende qualificar prestadores de serviços da cadeia produtiva do setor e multiplicadores de informações turísticas. O foco do convênio com a Prefeitura da capital pernambucana é aprimorar o atendimento ao visitante em mercados públicos, barracas de coco e Centros de Atendimento ao Turista (CATs).
Ao todo, serão contemplados 530 profissionais que estudarão, entre outras disciplinas, noções de empreendedorismo, segurança alimentar e enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. O investimento do MTur, de R$ 429,8 mil, vai aprimorar o atendimento aos 324 mil estrangeiros e 81,7 mil brasileiros que passarão pela cidade durante os 30 dias da Copa 2014.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

CAIXA PREVÊ R$ 5,8 BI EM CRÉDITO PARA TURISMO


Sinônimo de crédito habitacional, a Caixa Econômica Federal quer agora ser conhecida também como "o banco do turismo". Para isso, colocou no mercado um novo cartão de crédito para turistas, reduziu taxas de empréstimos para viajantes até o final do ano e prometeu ampliar o volume de financiamentos para hotéis, restaurantes e locadoras de carros. A expectativa é direcionar R$ 5,8 bilhões este ano e até R$ 8 bilhões em 2013.
O volume de recursos que promete ser injetado na área em 2012 é mais de 20 vezes a quantia de R$ 244 milhões emprestadas ao longo de todo o ano de 2003, quando a Caixa decidiu oferecer linhas específicas para o setor. A média mensal de financiamento ao setor nos últimos meses já chega a R$ 500 milhões.
No ano, até setembro, o total de empréstimos foi de R$ 4,3 bilhões, 35% a mais do que em igual período de 2011. "Desde 2003, a Caixa se posicionou para ser o banco reconhecido do setor de turismo. Hoje somos o banco que mais atua nesse ramo", afirmou o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza. Dados do Ministério do Turismo revelam que a participação da instituição em agosto no crédito ofertado pelos bancos federais para o setor foi de 53,5%.
Ontem, a instituição também lançou o Cartão Turismo Caixa Platinum, com taxa de juros de 1,85% ao mês no rotativo e que permite o parcelamento de compras em até 48 vezes, com taxa de 0,82% ao mês.
O cartão pode ser usado tanto para produtos e serviços relacionados ao setor como também nas compras e contratações do dia a dia. Quando o gasto é na área de turismo, o usuário obtém pontuação maior para acumular e trocar por outros serviços e produtos. A anuidade é de R$ 307,00.
A Caixa já conta com um cartão de turismo similar, mas de um padrão mais baixo, o Cartão Turismo Caixa, que possui 1,8 milhão de unidades ativas.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

VIAGEM PARA O EXTERIOR SOBE O DOBRO DA INFLAÇÃO


O turista que for viajar para o exterior nestas férias e planeja a compra da moeda em novembro terá uma surpresa: encontrará o dólar cerca de R$ 0,15 mais caro do que a cotação observada no fim de 2011. Neste ano, o dólar já subiu 8,27%, mais que o dobro da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até setembro, de 3,77%. Para fugir dessa surpresa na próxima viagem, especialistas recomendam a compra gradual e antecipada de moeda, hábito que ainda não foi adotado pelos brasileiros.
"Se a pessoa tem uma viagem programada, reserva hotéis, compra passagens e pacotes com bastante antecedência, comportamento que não havia antigamente e mudou com o tempo. A aquisição de moeda, porém, fica sempre para a última hora", diz o presidente do grupo Fitta, Rodrigo Macedo. Ele sugere que as compras comecem a ser programadas pelo menos três meses antes da viagem. Em prazos longos, como uma viagem daqui a seis meses ou um ano, a oscilação da moeda é maior, por isso é importante haver compras periódicas (mensais ou quinzenais).
Acertar o momento em que a moeda estará mais barata quase sempre não dá certo. "A pessoa física não é especialista e dificilmente irá acertar", diz o consultor do Programa Consumidor Consciente, da MasterCard, Conrado Navarro. "O ideal é que o turista compre valores menores de forma parcelada até a data da viagem ao invés de fazer só uma grande compra".
A projeção para o câmbio no fim do ano é de R$ 2,01, segundo o relatório Focus da última semana, com a opinião de cerca de 100 analistas. Os mais pessimistas apostam na cotação próxima a R$ 2,04. O cenário, em todo caso, é de pouca oscilação no curto prazo, principalmente porque o governo, por meio do Banco Central, vem segurando a moeda neste patamar para tornar as exportações mais competitivas.
"Já tivemos o grande salto na cotação, agora a projeção é de estabilidade. Mas, para uma viagem daqui a seis meses, ainda há o risco cambial, de alta do dólar. Por isso, faz sentido fazer compras graduais", diz a planejadora financeira Fernanda Lattari.
"Para viagens nas férias de fim de ano, que estão mais próximas, comprar aos poucos é interessante por questão orçamentária, não cambial. Comprar tudo de uma vez pode pesar no orçamento. Outra sugestão é pesquisar o custo de vida, comida e transporte e de programações, como espetáculos. Comprar antecipadamente pode garantir descontos", diz Fernanda.

DIVERSIFICAÇÃO

Muitos turistas têm adotado o cartão pré-pago para se proteger da oscilação cambial. O produto funciona como um cartão de débito. O turista faz uma recarga e pode usá-lo para saques no exterior e débitos. "A pessoa prefixou a taxa de câmbio no momento da recarga do cartão, diferente de um cartão de crédito, em que ela vai descobrir qual será o câmbio somente quando receber a fatura, no mês seguinte", diz Fernanda.
"Há ainda a economia de imposto", diz a gerente geral da Agillitas, empresa do Grupo Rendimento, Tatiana Ziegler. O Imposto sobre Operações Financeira (IOF) no pré-pago é menor (0,38%) se comparado ao cobrado em cartões de crédito (6,38%). Em relação ao dinheiro vivo, o pré-pago leva vantagem no quesito segurança. "Se a pessoa for assaltada ou perder o cartão, pode bloqueá-lo. Outro cartão será enviado em 24 horas em países como EUA e Austrália e no máximo em 72 horas em locais menos acessíveis", diz.
"O gasto médio do brasileiro no exterior é de US$ 1.500. Sugerimos US$ 1.200 no pré-pago e US$ 300 em dinheiro, para gastos em que não é possível pagar com débito, como um táxi", comenta Macedo, do grupo Fitta.
Ele conta que em 2011 os pré-pagos representavam 18% do total movimentado em moedas; em 2012, o porcentual subiu para 35%. O volume carregado, que foi de R$ 151 milhões no ano passado, deve subir para R$ 250 milhões no fim deste ano.
Até agora, o Grupo Rendimento registrou alta de 40% no volume movimentado nos cartões pré-pagos na comparação com o ano passado e já emitiu 350 mil novos cartões. "O cartão pode ter desvantagens só em países que possuem algum tipo de embargo às principais bandeiras (Visa e Mastercad), como Cuba e Afeganistão", diz Tatiana.

EXPERIÊNCIA

Se planejar uma viagem já complica as finanças de alguns, imagina organizar dez. Esse é o número de vezes que o consultor de negócios Jonas Schwertner, de 31 anos, irá sair do País em 2012. "Já foram oito viagens internacionais nesse ano e faltam duas, para Israel e Caribe", diz. Metade de suas viagens costuma ser a trabalho e a outra parte é turismo.
Ele procura acompanhar sempre a oscilação da moeda. "Como sei quais viagens irei fazer e quanto preciso, acompanho a cotação e a diferença do dólar oficial e o de turismo. Houve dias em que o de turismo estava R$ 0,15 mais caro, então não comprava. Nunca compro em cima da hora", diz.
Schwertner divide as compras entre moeda física e cartão pré-pago. Segundo ele, isso vai depender do local visitado, se é um lugar violento, ou se irá passar por muitos países. Neste caso, a conversão do dólar em diversas moedas não vale a pena. Com o pré-pago, é possível utilizar a função de débito ou sacar em caixas eletrônicos a moeda local.
A experiência mais desvantajosa para o consultor foi a viagem para Los Roques, na Venezuela, que surgiu de última hora. Schwertner ainda não tinha recebido dinheiro para comprar os dólares e acabou fazendo isso no aeroporto, pouco antes de embarcar. "Foi a cotação mais cara que eu poderia ter pago, cerca de R$ 0,05 a mais por dólar. Além disso, algumas casas de câmbio no aeroporto cobram taxa de serviço, de R$ 15. Pode parecer pouco, mas faz diferença."

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

TURISMO SERÁ SETOR MAIS BENEFICIADO COM A COPA


O setor de turismo será o mais beneficiado com o impacto da Copa do Mundo em 2014 na economia local, segundo dados do International Business Report 2012 (IBR), da Grant Thornton International. Cerca de 58% dos empresários entrevistados apostam no turismo, seguido pela construção civil (16%) e infraestrutura (14%).
“O Brasil está perto de um nível de pleno emprego. Certamente, os empresários investirão mais em treinamento da equipe existente e realocação. Além disso, haverá muito mais contratações temporárias”, afirma o managing partner da Grant Thornton Brasil, Paulo Sérgio Dortas.
A experiência da África do Sul comprova que as expectativas no Brasil devem se concretizar. Segundo estudo da Grant Thornton África do Sul sobre o impacto da Copa de 2010 na economia sul-africana, a média de tarifas dos hotéis aumentou 61%, enquanto a ocupação cresceu 18%.
“É preciso maior contribuição da iniciativa privada nos investimentos planejados para o evento, além da imprescindível participação do Estado, garantindo os prazos para finalização das obras. Os investimentos em hotéis, restaurantes e serviços devem naturalmente ocorrer pela iniciativa privada”, completa Dortas.

(Fonte : Panrotas)

A DOIS ANOS DA COPA, BRASIL FALHA NA TRANSPARÊNCIA DOS PREPARATIVOS


Quando o Brasil conquistou o direito de realizar a Copa do Mundo de 2014, autoridades prometeram que seria o melhor e mais transparente torneio já realizado, e que nenhum centavo do dinheiro do contribuinte seria destinado a obras em estádios e infraestrutura. Hoje, a menos de dois anos do jogo inaugural, essas afirmações parecem contestáveis.
Organizadores criaram sites nos quais o público pode monitorar o ritmo das obras e os gastos, um exercício de transparência que as autoridades dizem ser inédito no Brasil.
Mas críticos dizem que a informação costuma ser contraditória ou desatualizada. O custo dos estádios e dos projetos para os transportes públicos disparou, e as autoridades ainda não divulgaram o orçamento para áreas importantes, como telecomunicações e policiamento.
O governo se gabou de que monitorar os gastos seria "tão fácil que qualquer cidadão poderia se sentar no seu sofá e ver onde o dinheiro estava sendo empregado", disse Gil Castello Branco, secretário-geral da organização não-governamental Contas Abertas, que monitora gastos públicos.
"Mas não importa se você está no sofá, na cozinha ou no escritório, ninguém sabe quanto isso está custando", acrescentou.
Os estouros orçamentários são comuns em nações que se preparam para realizar eventos como Copas e Olimpíadas. Mas alguns dizem que as questões de transparência e responsabilidade são particularmente preocupantes no Brasil, que tem um longo histórico de corrupção e mau planejamento.
"A Copa do Mundo reflete o estado do país onde ela acontece", disse Christopher Gaffney, professor norte-americano de arquitetura e urbanismo que vive no Rio e estuda os preparativos brasileiros para os grandes eventos. "E o governo brasileiro não tem um histórico forte de transparência." Além da Copa, o Brasil vai realizar também a Olimpíada de 2016, no Rio.
O custo dos estádios e da infraestrutura de transportes para a Copa está oficialmente estimado em 27,1 bilhões de reais, quase metade dos quais no setor de transportes. A maior parte do restante será dividido em partes quase iguais entre estádios e aeroportos, que precisam desesperadamente de modernização.
A maior parte do dinheiro vem dos cofres públicos, e três sites diferentes monitoram as obras e gastos. Um é mantido pelo Ministério do Esporte, o outro pelo Senado, e um terceiro pela Controladoria Geral da União (CGU). O Tribunal de Contas da União (TCU) também divulga relatórios periódicos. O problema, segundo os críticos, é que os sites não são confiáveis.
"A informação que recebemos é incompleta, contraditória e atrasada", disse Castello Branco. "E frequentemente enganadora."

"A COMUNICAÇÃO PODERIA MELHORAR"

Os dados sobre estádios, por exemplo, diferem de um site para outro. O site do Ministério do Esporte diz que a Arena da Amazônia, em Manaus, vai custar 532,2 milhões de reais; o site do CGU fala em 515 milhões; no do Senado, a cifra é de 505 milhões.
O site do Senado diz que o Maracanã, no Rio, terá capacidade para 79.378 pessoas; o Ministério do Esporte arredonda para 79 mil; o da CGU não cita esse dado. Em outros casos, a informação parece deliberadamente opaca.
O site do Ministério do Esporte diz que o estádio de Itaquera, em São Paulo, terá 65 mil lugares, e custará 820 milhões de reais. O preço, no entanto, é para um estádio de 48 mil lugares.
Os quase 20 mil assentos adicionais serão temporários. O governo paulista vai bancar a instalação e remoção, mas, passado mais de um ano da assinatura do contrato para isso, ainda não revelou o custo.
O governo estadual disse que está "estudando várias formas de resolver a questão", mas não indicou nenhum funcionário para dar entrevista.
"A comunicação poderia melhorar", disse Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte.
Apesar disso, ele defendeu os esforços de transparência do governo federal, e disse que o ministério se baseia em dados das construtoras, prefeituras e governos estaduais para se manter informado - e também para informar o público.

CONFUSÃO EM RECIFE

Um caso notável é o da Arena Pernambuco. O estádio, próximo a Recife, deveria originalmente custar 532 milhões de dólares e ficar pronto seis meses antes da Copa.
Mas as autoridades decidiram construir o estádio de 46 mil lugares em 26 meses, em vez de 36, para poder receber também a Copa das Confederações, em junho de 2013, evento preparatório para a Copa.
Um ano se passou desde essa decisão, e as autoridades ainda não disseram qual será o acréscimo no preço por causa da aceleração nas obras.
"Se houver um aumento no custo da obra, será imediatamente comunicado e colocado online no site da transparência", disse Fernandes.
A construtora Odebrecht, responsável pelo estádio, admitiu que o custo vai subir, mas não entrou em detalhes sobre cifras. "Não posso dizer o quanto", disse Marcus Lessa, diretor-gerente da Arena Pernambuco, consórcio comandado pela Odebrecht. "Mas não é por falta de transparência, os custos serão auditados."
Fernandes alertou que apenas alterações superiores a 20 por cento do custo total são imediatamente registradas nos sites de transparência. Seria demorado demais atualizar cada pequena correção em todos os projetos, segundo ele.
Funcionários da CGU admitiram que alguns dados estão desatualizados ou contraditórios, e disseram estar discutindo uma forma de agilizar o sistema, que funcionaria como uma central de informações relacionadas à transparência na Copa do Mundo.
Pelo sistema proposto, a CGU receberia de Estados e prefeituras dados sobre os gastos e o avanço das obras, e os transmitiria para ministérios e agências governamentais. Assim, os diferentes sites teriam todos a mesma informação, e haveria menor custo para governos estaduais e municipais, que hoje precisam se reportar várias vezes por mês a diversas instituições.
"Além de tornar essa informação disponível no nosso portal, vamos colocar em um banco de dados, e qualquer um poderá acessar", disse Fabio Santana, que assessora a CGU em questões de transparência.
Independentemente das discrepâncias, as autoridades se dizem satisfeitas com os sites e com o avanço que eles representam. A mera introdução desses sistemas numa nação conhecida pela falta de fiscalização nos gastos públicos já representa uma mudança para melhor, segundo Fernandes.
"É um passo positivo para a frente, e eu diria até que é um dos legados da Copa do Mundo."

(Fonte : Reuters / imagem divulgação)

NORDESTE LIDERA PARTICIPAÇÃO DO TURISMO NO PIB ENTRE AS REGIÕES, APONTA PESQUISA


O Nordeste lidera a relação consumo turístico/PIB entre as cinco regiões brasileiras, com 9,8%.
Em segundo lugar vem a região Sul, que registra 4,9%, seguida do Sudeste, com 2,7%.
Os dados estão no Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012, encomendado pelo Ministério do Turismo à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O levantamento também mostra que o número de brasileiros que viajam pelo país nunca foi tão alto: 58,9 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma viagem doméstica no último ano.
Na pesquisa anterior, de 2007, eram 49,7 milhões de viajantes.
De acordo com os dados, o crescimento de 18,5% foi impulsionado pela inclusão do turismo na cesta de consumo da população de baixa renda, faixa que responde pelo maior salto: 21%.

Sul

A receita do turismo doméstico nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná injetou R$ 26,24 milhões no PIB (Produto Interno Bruto) da região Sul em 2009.
Em matéria de número de visitantes, o Sul é a terceira mais importante região receptora de turistas do Brasil, com 18,5% dos viajantes.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E MINAS GERAIS TERÃO UMA NOVA ROTA TURÍSTICA DO CAFÉ


O programa "Café do Brasil - Da História aos Sabores" faz parte do Sudeste Integra, lançado na 40ª edição da Feira de Turismo das Américas, no Rio, e que também conta com a participação do Espírito Santo.
A ideia é propor roteiros turísticos integrados, juntando as peculiaridades de cada Estado e fortalecendo os destinos turísticos da região.
"Os roteiros integrados darão a oportunidade aos turistas de visitar as fazendas cafeeiras dos três Estados e de conhecer todas as fases da cadeia produtiva do produto que impulsionou a economia do país", disse o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro.
Outros roteiros ligados à natureza, como o do Parque Nacional do Itatiaia, estão sendo estudados pelos Estados.
Além deste, o Roteiro de Charme, na Serra da Mantiqueira, envolvendo São Paulo e Minas Gerais, os roteiros do trem Vitória-Minas, que integra Minas e o Espírito Santo, e os Santuários do Sudeste, com os quatro estados da região, também estão nos planos do programa

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

ITAMARATY PROMETE REGULARIZAÇÃO DE PASSAPORTES


O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, que irá solucionar “o mais rapidamente possível” o problema detectado no chip de passaportes entregues pela Casa da Moeda. O Itamaraty destacou que a operação de emissão dos documentos será normalizada em 15 dias.
Brasileiros e estrangeiros que precisarem dos passaportes às vésperas do Natal e das férias escolares não serão prejudicados, de acordo com o texto.
O ministério e a Casa da Moeda estão trabalhando em conjunto para solucionar o problema. O ministério informou ainda que o defeito ocorreu em parte de um lote, e a Casa da Moeda reenviou, em tempo “oportuno”, 8,6 mil documentos ao Itamaraty. Esses passaportes estão sendo distribuídos nos postos onde a necessidade é maior.
A empresa é responsável por ativar o chip para que o Ministério das Relações Exteriores faça a personalização com os dados dos cidadãos que requerem o documento em postos no exterior.
De acordo com o ministério, a Casa da Moeda já reforçou o processo de controle de qualidade para evitar novas ocorrências.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

ADOÇÃO DA FNRH COMEÇA HOJE EM SEIS CAPITAIS


Empreendimentos hoteleiros de Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador têm 60 dias, a contar desta ultima quinta-feira (01.11), para concluir a adaptação ao novo Sistema Nacional de Registro de Hóspedes (SNRHos), do Ministério do Turismo. A plataforma online foi disponibilizada hoje para as seis cidades-sede da Copa das Confederações 2013, as primeiras a começarem a transmissão da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH) por meio do novo sistema.
De acordo com o calendário de implantação do SNRHos, definido pelo governo federal em portaria, as próximas cidades a iniciarem a transição, em março, serão: Cuiabá, Curitiba, Manaus, Natal, Porto Alegre e São Paulo, demais sedes da Copa de 2014. Os demais municípios brasileiros começam a aderir ao sistema em 1º de julho de 2013.
A declaração da movimentação diária de hóspedes no Brasil é obrigatória, de acordo com a Lei do Turismo. Para aderir ao sistema, é necessário que o meio de hospedagem tenha cadastro regular no Cadastur.
Com a medida, o MTur passa a mapear o fluxo de hóspedes no país. As empresas podem escolher a ferramenta de transmissão de dados: online, quando a atualização é feita em tempo real, pelo endereço eletrônico www.hospedagem.turismo.gov.br; offline, por meio de um programa de computador para registro e inserção das informações; ou por sistema próprio de gestão hoteleira, que deve estar integrado ao SNRHos.
De acordo com Jair Neto, coordenador-geral de Serviços Turísticos, o MTur desenvolverá uma campanha de orientação às empresas das seis cidades-sede até o fim do prazo para adaptação. “Depois disso, os estados passarão a fiscalizar esses empreendimentos e todo descumprimento da lei estará sujeito às penalidades previstas”, esclareceu.

O SISTEMA

O SNRHos vai armazenar, em meio eletrônico, as fichas preenchidas pelos hóspedes no check-in. O objetivo é modernizar e tornar mais eficiente o levantamento de estatísticas sobre o turismo no país

(Fonte : MTur)

INFRAERO LANÇA EDITAL PARA HOTEL E CENTRO DE NEGÓCIOS NO RIO


A cidade do Rio de Janeiro, um dos principais destinos turísticos do país, vai ganhar mais uma estrutura de atendimento ao turista de negócios. A Infraero destinou uma área de aproximadamente cinco mil metros quadrados para implantação de hotel e centro de negócios no Aeroporto Santos Dumont (RJ), localizado no Centro da cidade.
O edital de licitação para concessão de uso da área, que compreende os antigos prédios da Varig e da Vasp, foi publicado na quarta-feira (24.10). A licitação inclui também um espaço não edificado de mais de oito mil metros quadrados, além de um balcão para reservas localizado no terminal de passageiros.
O contrato, segundo a Infraero, contempla atividades de hotelaria com oferta de vários serviços, incluindo traslado do hotel para o aeroporto, internet wireless gratuita e outras facilidades. Já o centro de negócios funcionará sete dias por semana e contará com recepcionistas bilíngues e serviços de tradução para os principais idiomas comerciais, entre outros.
O preço mínimo mensal ofertado para a licitação não poderá ser inferior a R$ 764,1 mil. A vigência do contrato será de 25 anos, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço, sendo que o prazo de amortização dos investimentos será no máximo de 16 anos, sem prorrogação. As propostas serão conhecidas em janeiro de 2013.
Mais informações no site: www.infraero.gov.br

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

EMPRESA IRLANDESA DE SERVIÇOS DE PAGAMENTO ABRE NO PAÍS E FOCA TURISMO


A Fexco Financial Services, empresa irlandesa líder no setor de serviços de pagamento global, abriu seu primeiro escritório na América Latina em São Paulo. Com produtos para a conversão de moedas como o DCC (Dinamyc Currency Conversion - sistema de transferência bancária realtime) e o MCP (Multi-Currency Pricing - precificação de produto em diversas moedas ao mesmo tempo), a Fexco vê o Brasil como um país estratégico devido ao crescimento do setor do turismo e por ser o terceiro destino mais popular na América Latina para turistas internacionais.
Comprometida com parceria, inovação e serviço ao cliente, a Fexco tem construído uma duradoura rede internacional de parceiros e consumidores ao redor do mundo. A companhia continuará a acelerar essa política ao se expandir na América Latina.
Em relação à abertura do escritório da empresa no Brasil, Denis Cleary, chefe global em Conversão Dinâmica de Moeda para Fexco, afirma: “estamos muito animados com as oportunidades no mercado brasileiro para a empresa. O forte crescimento do País nos setores de turismo internacional e de viagens de negócios é particularmente atrativo para Fexco. A empresa está bem posicionada nesse setor, oferecendo produtos de conversão de moedas no centro de nosso projeto. O novo escritório regional da empresa servirá de plataforma para nossa expansão na América Latina”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

OUTRAS ÁGUAS


O site de compras coletivas Peixe Urbano irá lançar sua própria agência de viagens nesta semana.
Hoje a empresa fecha parcerias com terceiros, como redes hoteleiras, e disponibiliza as ofertas no site.
"Nós apenas divulgamos serviços, quem entrega a viagem não somos nós, mas outra companhia. Nós só tentamos escolher o melhor parceiro", diz Julio Vasconcellos, CEO da empresa.
Com a agência, a companhia passará a ser responsável pelos pacotes vendidos.
"Tem muita gente que olha as ofertas no site, mas não compra por medo de algum imprevisto. Agora vamos controlar tudo, devolveremos o dinheiro em caso de problema", acrescenta.
"Com isso, pretendemos trazer para a internet os consumidores que só adquirem viagens em lojas físicas."

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

ANAC AUMENTA EM MIL VEZES MULTA MÁXIMA POR ACIDENTES NA AVIAÇÃO CIVIL


O valor máximo da multa que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pode aplicar a empresas do setor aéreo aumentou mil vezes desde a quinta-feira (1º).
A resolução 253 prevê que as autuações poderão chegar a R$ 20 milhões por infração, ante R$ 20 mil previstos até então.
A nova determinação foi publicada no "Diário Oficial da União".
A agência informou, em nota, que as multas máximas poderão ser aplicadas a infrações que causem grave dano à prestação do serviço ou aos usuários.
Os critérios considerados para a definição do valor da multa são a gravidade da infração, a condição econômica do infrator e/ou seus antecedentes.
Com a medida, a Anac espera aumentar a sua capacidade de coibir infrações que causem grandes transtornos à população e garantir aos passageiros um nível cada vez maior de qualidade da aviação civil brasileira, diz nota.

(Fonte : Jornal Valor)

OCUPAÇÃO DE AVIÕES É A MAIS ALTA EM 12 ANOS


Em busca de rentabilidade, empresas diminuem oferta e aumentam taxas de ocupação, mas TAM se sai melhor que a Gol, com expansão da demanda em setembro
Ao dar prioridade à rentabilidade, em busca do melhor equilíbrio entre oferta e demanda, TAM e Gol, aumentam as taxas de ocupação dos aviões. A performance das duas maiores companhias aéreas do país ajudou o setor a registrar taxa média de 75,57% nos voos domésticos e de 82,80% nos voos internacionais em setembro - as maiores taxas para o mês desde 2000, início da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A taxa média de ocupação dos aviões da TAM, em setembro, ficou em 78%, um aumento de 13,59 pontos percentuais ante o mesmo período do ano passado. Na Gol, o aproveitamento das aeronaves foi de 73,31%, uma expansão de 3,4 pontos percentuais.
"Com esses números, com certeza a TAM está registrando os melhores resultados na disputa pelos passageiros. A Gol pode estar sofrendo um impacto de competitividade", diz o especialista em aviação da Coppe/UFRJ, professor Elton Fernandes.
A busca por rentabilidade também afeta a capacidade das companhias aéreas brasileiras em voos internacionais. Na média do setor, o recuo de oferta é de 2,12% de janeiro a setembro, na comparação anual. Apenas em setembro, a oferta de assentos teve redução de 2,66%.
A taxa média de ocupação dos aviões em voos ao exterior, levando-se em conta apenas setembro, é de 82,80%, a melhor performance desse indicador para o período desde 2000.
Os dados da Anac para setembro também mostraram efeitos distintos nas duas maiores aéreas do país, no que se refere à participação de mercado - enquanto a TAM aumentou sua fatia, a Gol viu a sua encolher.
Considerando-se apenas a Gol, a participação encolheu 5,34 pontos percentuais, para 33,55%, ante setembro de 2011. É também a menor fatia da companhia desde junho de 2006, quando a Gol, com cinco anos de atividade até então, ultrapassava pela primeira vez a barreira dos 30%, para 35,05%.
"Se a Gol continuar caindo, o que a gente poderá observar é uma substituição do segundo maior competidor no mercado", acrescenta Fernandes.
Na TAM, a fatia de 40,81% no mercado doméstico no mês passado representou um ganho de 2,55 pontos percentuais ante os 38,26% de igual mês de 2011. Este último foi o desempenho mais fraco da TAM em participação de mercado para um mês de setembro.
As participações somadas das duas no mercado doméstico, de 74,36% - a TAM com 40,81% e a Gol, 33,55% - é a menor para esse mês desde 2006, segundo a Anac, que fornece esse tipo de dado em seu site a partir de 2006. Há seis anos, a fatia combinada das duas rivais era de 87,87% (ou 51,69% para TAM e 36,18% para Gol).
A demanda doméstica da Gol recuou 7,15% e a da TAM teve expansão de 14,83% no mês passado, nas comparações anuais. A oferta de assentos das duas encolheram 11,46% e 5,17%, respectivamente. O setor teve crescimento médio de fluxo de passageiros de 7,65%, com redução de 2,13% na oferta.
Segundo a Anac, a demanda combinada de Gol e TAM mostrou crescimento de 3,84% em setembro, ante igual mês de 2011. Juntas, Avianca, Azul e Trip (estas duas últimas em processo de fusão) mostraram crescimento de 33,7%, na mesma base de comparação.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

AEROPORTOS: GOVERNO COBRA PLANO PARA NATAL


O governo cobrou das companhias aéreas e das concessionárias dos aeroportos planos de contingência para evitar problemas nos aeroportos no fim de ano, quando são esperados 17 milhões de passageiros. As empresas têm até o dia 12 de novembro para encaminhar à Secretaria de Aviação Civil (SAC) propostas emergenciais para garantir o pleno funcionamento dos sistemas eletrônicos de check-in, reforço de pessoal e aeronaves reservas nos principais centros do país, entre o Natal e o Ano Novo.
As concessionárias de Brasília, Viracopos (Campinas) e de Guarulhos, além da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), terão que apresentar um plano operacional, com reforço de equipes nos terminais. De acordo com o ministro da SAC, Wagner Bittencourt, o plano detalhado com todas as medidas de contingência será fechado até o fim deste mês.
- O objetivo é garantir um fim de ano sem sobressaltos nos aeroportos - disse o ministro, depois de se reunir com representantes das empresas, das concessionárias e demais autoridades do setor.

ACORDO SALARIAL PREOCUPA

De acordo com o presidente da Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, as companhias estarão preparadas para evitar transtornos aos passageiros e atentas a erros nos sistemas de check-in, problema que atingiu a TAM e a Gol em outubro, causando atrasos de voo em cascata no país.
Ele informou ainda que as companhias já estão analisando a pauta de reivindicações dos trabalhadores do setor, que estão em campanha salarial, para se antecipar às ameaças de paralisação da categoria durante o período de fim de ano, conforme aconteceu em anos anteriores.
Ao ser perguntado sobre o anúncio de futuras concessões de aeroportos, como Galeão e Confins, Bittencourt disse que o governo ainda discute medidas para aperfeiçoar o modelo (que foi aplicado nos aeroportos de Viracopos, Brasília e Guarulhos).
- Estamos discutindo. O modelo pode ser aperfeiçoado - afirmou o ministro da SAC

(Fonte : Jornal O Globo / imagem divulgação)

TAM DEVE DEMITIR TRIPULANTES DEPOIS DE FEVEREIRO


A TAM estabeleceu uma meta no ano passado: voar com pelo menos 75% dos assentos de seus aviões vendidos. A fórmula para conseguir encher a aeronave virou um mantra repetido inúmeras vezes pelo presidente da companhia, Marco Antonio Bologna: disciplina da capacidade. "Voar com um terço do avião vazio é destruição de capital", disse Bologna, em entrevista ao Estado.
A redução da capacidade foi a fórmula adotada pela TAM e por outras empresas, como a Gol, para recuperar a lucratividade. Só no segundo trimestre, a TAM perdeu R$ 928 milhões, um prejuízo que não deve ser recuperado até o fim de 2012. "Será um ano de perdas", admitiu.
A empresa cortou em 2% sua oferta de assentos em 2012 e prevê uma redução de mais 7% em 2013. Bologna adianta que o corte incluirá a amarga missão de demitir tripulantes.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

A TAM registrou prejuízo líquido de R$ 928 milhões no segundo trimestre. Será possível recuperar essa perda neste ano?

O grande impacto no resultado foi a desvalorização do real. Na nossa indústria, 60% das despesas são indexadas ao dólar. O câmbio que tínhamos no início do ano não volta mais este ano. Será impossível recuperar o prejuízo que tivemos no segundo trimestre. O ano de 2012 será de prejuízo.

Como será 2013?

A nossa visão é de que a indústria vai sofrer por dois anos. Serão anos de vacas magras e teremos de ter mais disciplina de capacidade. Pretendemos que 2013 seja de margem positiva, com mais eficiência na operação.

A TAM anunciou um corte de 2% na oferta em 2012. Vocês pretendem reduzir mais voos?

Ainda estimamos que há um excesso de capacidade no mercado doméstico. Por isso, planejamos uma redução de mais 7% da nossa oferta de assentos em 2013. Isso passa a valer depois do carnaval.

Como será feito esse corte?

Ele é feito em três vertentes. Com redução de frota, horas de voo por avião e mais aeronaves na reserva. Não deixamos de atender nenhum destino, mas cortamos os voos deficitários. Já estamos voando uma hora a menos por aeronave. Também vamos encerrar 2013 com 112 aeronaves para voos domésticos, três a menos do que neste ano. Além disso, vamos aumentar de um para três o número de aviões na reserva.

A TAM reduziu o número de comissários no Airbus A319. Isso provocou demissões?

A nova regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autoriza as empresas a utilizaram um comissário para cada 50 passageiros. Outras companhias, como a Gol, a Webjet e a Azul, já utilizam essa regra. A nossa aeronave A319, que tem 144 assentos, agora pode voar com três comissários. Antes o critério era o número de portas, por isso, precisávamos de quatro comissários. A mudança não provocou ajuste de pessoal porque adicionamos 4 Boeing 777 à frota. Então, em 2012, esse efeito de redução de comissários não levou a uma redução de quadro porque trouxemos novas aeronaves para voos internacionais.

O corte da frota em 2013 provocará demissões?

Devemos ter um ajuste de pessoal depois de fevereiro, quando acabar a alta temporada. Não negamos isso. Ainda não temos um número, estamos fazendo a conta. Vamos considerar o 'turnover' natural e a necessidade de tripulantes para voos internacionais. Vamos receber mais dois Boeings 777 para voos ao exterior em 2013.

A TAM deve perder mercado com a retração na oferta?

Não. Acreditamos que as mesmas condições macroeconômicas da indústria se aplicam aos concorrentes. Gol, TAM, Azul/Trip e Avianca sofrem os mesmos choques de custos e estão com maior disciplina de capacidade. Todo mundo terá um comportamento mais disciplinado de adição de capacidade. A Azul/Trip mudou o discurso e ficou mais conservadora. A única que ainda anuncia um crescimento mais forte é a Avianca. Mas, no caso dela, a maior parte do aumento de oferta se justifica pela substituição de aeronaves menores por outras maiores. O setor é pragmático e busca rentabilidade.

A guerra de preços acabou?

As empresas continuam competindo. Mas o cenário mudou. Até o fim de 2009, se você olhasse o comportamento de custos do setor e o de preços, sempre tinha uma recomposição de preço quando o custo subia, com algum atraso. Desde 2009, houve uma adição muito forte da capacidade, pressupondo um crescimento que acabou não se consumando, principalmente este ano. Agora você nota que a dinâmica de repasse do aumento de custos para o preço não ocorre. Quando isso acontece, volta a racionalidade.

O preço da passagem subirá?

Precisamos de 10% de aumento de preço para atingir o equilíbrio da operação e margens que justifiquem o negócio. Em dois anos, em reais, tivemos um aumento de mais de 50% no preço do querosene de aviação. A economia deverá crescer mais em 2013. Vamos tentar, idealmente, aumentar em 10% os preços, mas não estou otimista de que vamos conseguir.

Por que não?

É difícil aumentar o preço da passagem em uma economia fraca e com os níveis que a indústria opera hoje. As aeronaves das companhias brasileiras voaram no ano passado com uma média de ocupação de 65% a 68%. Isso significa que 35% do avião sai vazio, em média. A nossa aeronave padrão, o Airbus 320, custa em média US$ 60 milhões. Ter um terço do avião vazio é uma destruição muito forte de capital. Tivemos um choque de custo e precisamos repassar ao preço. Mas a economia está fraca e a demanda é extremamente sensível. Se você sobe o preço, a demanda cai. E o nosso produto não tem estoque. Se não vender, é assento vazio e receita perdida.

Qual é a solução?

Queremos trabalhar com o melhor aproveitamento possível da nossa aeronave. Estabelecemos como meta ter uma taxa de ocupação de voos acima de 75% no mercado doméstico. Não queremos mais voltar ao que foi o passado da indústria brasileira. Isso nos leva a uma maior disciplina da capacidade.

Quando vocês estabeleceram essa meta?

Desde o ano passado, quando revisamos as nossas projeções para 2012, prevendo uma redução de capacidade. Mas começamos a ter um sucesso mais significativo nesse sentido este ano. Encher o avião requer ferramentas sofisticadas de gerenciamento de tarifas. Você precisa segmentar preços para atender o cliente corporativo e o que viaja a lazer.

Deu resultado?

Sim. Apresentamos em setembro um aproveitamento de 78% nos voos domésticos.

A alta do dólar afetou a demanda por voos internacionais?

Sim. Já sentimos uma queda na demanda. Hoje, 75% dos clientes dos voos internacionais são brasileiros. Com o dólar alto, a atratividade de viajar ao exterior caiu para os nossos clientes. Não temos um bom tempo no mercado de voos internacionais por conta de uma crise mundial significativa. Estamos cautelosos e vamos revisar até o fim do ano os planos de expansão da Latam neste segmento. Vamos continuar crescendo, mas vamos repensar a que taxa.

Como está a integração de TAM e LAN?

Em outubro completamos 100 dias da fusão. Já integramos todas as áreas comerciais, itinerários e fornecedores. Também temos uma única unidade de negócios para voos internacionais.

O que vem pela frente?

A continuidade disso. Porém, em um mercado mais adverso. A fusão demorou quase dois anos para se concretizar . Quando anunciamos o negócio, no dia 13 de agosto de 2010, o cenário era outro. O dólar estava abaixo de R$ 1,70 e o PIB crescia entre 4% e 5%. As projeções dos economistas eram essas e qualquer coisa diferente que se falasse era um absurdo. Agora, o mundo vive uma crise.

O que muda para a Latam?

Temos uma previsão de sinergias da ordem de US$ 600 milhões a US$ 700 milhões que serão conquistadas em quatro anos. As sinergias de custo não mudam. O impacto da crise é na receita. O número absoluto é o mesmo. Mas o crescimento esperado pode demorar um pouco mais para se concretizar, porque já revisamos a nossa oferta no mercado doméstico brasileiro e vamos revisar um pouco no internacional.

Há previsão de novos aumentos de custos em 2013?

Tivemos 150% de aumento nas tarifas de navegação e controle do Decea (Departamento de Controle de Espaço Aéreo) em janeiro de 2012, e temos previsto mais 83% em janeiro de 2013. Só para a TAM, esse aumento custará R$ 180 milhões ao ano. É exatamente o que vamos economizar com a desoneração da folha de pagamento do setor aéreo. E, considerando a nova tarifa de conexão, vamos devolver em tarifas até mais do que a desoneração que recebemos.

Quanto será o impacto?

É uma tarifa de R$ 7 por passageiro. Isso é uma invenção brasileira, não somos contra. O que pedimos, e não foi permitido, é destacar a tarifa de conexão do preço, como fazemos com a taxa de embarque.

Mas esse valor não está embutido no valor da passagem?

Não em todas. Temos passagens a R$ 70. Uma tarifa de R$ 7 é 10% de aumento. Não estamos conseguindo repassar 10% de aumento. Essa tarifa não é nossa. Só fazemos a coleta.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

TAM AMPLIA OFERTA DE ASSENTOS PARA MIAMI


Enquanto encolhe sua oferta no mercado doméstico -em 2% neste ano e em mais 7% no ano que vem-, a TAM se prepara para ampliar a oferta para os EUA. A partir do dia 12, a oferta de assentos na rota São Paulo-Miami vai aumentar 60%.
O aumento se dará com a entrada em operação dos novos Boeings-777. O jato tem capacidade para 362 assentos, ante 223 do Airbus-330 usado atualmente.
O avião será usado nos dois voos que a companhia oferece por dia entre São Paulo e Miami.
"O mercado internacional, principalmente nas rotas para os EUA, foi menos afetado pela crise, e a demanda continua relativamente alta", diz o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna. "Vamos aumentar a capacidade em rotas já consolidadas, principalmente para os EUA."
Segundo Bologna, o aumento da operação no mercado internacional deverá reduzir o impacto das demissões que devem acompanhar o corte de oferta no mercado doméstico no ano que vem.
Segundo o executivo, ainda é cedo para falar sobre quantos postos de trabalho serão eliminados em 2013.
"Só após avaliarmos os efeitos conjuntos [do aumento da oferta internacional com a redução na doméstica] é que teremos uma figura mais clara da dimensão dos ajustes no quadro de pessoal", disse.
Bologna afirma que o corte de oferta de 7% no mercado doméstico no ano que vem se dará com a redução da frota e também do número de horas voadas por aeronave.

MENOS AVIÕES NO AR

A frota doméstica, que hoje conta com 115 aviões, sendo 1 de reserva, vai encolher para 112 aeronaves -3 de reserva. Cada avião voará 20 minutos menos.
Bologna afirma que a companhia não deixará de atender nenhum destino.

"Vamos reduzir frequências improdutivas."

O ajuste de 2% realizado neste ano já surtiu efeito na ocupação dos aviões da TAM. A taxa, que era de cerca de 60% no começo do ano, alcançou 78% em setembro.
O desempenho ficou acima da média da indústria, superando a Gol (73,31%) e a Azul (77,89%), atrás apenas da Avianca (80,6%).

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

NOVOS VOOS DA AEROLÍNEAS E GOL REFORÇAM A OFERTA ENTRE BRASIL E ARGENTINA


A Aerolineas Argentinas inicia, em janeiro próximo, a operação de dois voos semanais entre Salvador e Buenos Aires. Até março, essa rota ganhará mais uma frequência semanal. Já para Porto Seguro - outro destino muito procurado pelos turistas do país vizinho - serão quatro voos semanais, todos saindo da capital portenha. A GOL Linhas Aéreas também encurtará a distância entre os dois países. Neste mês de novembro, começa a operar voos diários para Córdoba, partindo do Rio de Janeiro, com escala em São Paulo.

(Fonte : Business Travel Magazine)