quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PACOTE DE AEROPORTOS E PORTOS EM 1 MÊS, DIZ DILMA


As concessões dos portos e de mais aeroportos, dois grandes gargalos da infraestrutura brasileira, serão anunciadas dentro de um mês, prometeu hoje pela manhã a presidente Dilma Rousseff, na solenidade de lançamento do pacote para rodovias e ferrovias. Ela disse que, no caso de aeroportos, o plano (de investimentos) vai contemplar tanto os grandes quanto os pequenos terminais. Segundo interlocutores do Planalto, esse cronograma inclui Galeão e Confins, enquanto os pequenos aeroportos são aqueles que operam a aviação regional. Estes terminais não serão concedidos à iniciativa privada, mas receberão investimentos públicos, a fim de permitir que um maior número de cidades seja atendido pelo serviço de transporte aéreo regular.
- O nosso propósito com este programa e os que anunciaremos na sequência, para aeroportos e para portos, é nos unirmos aos concessionários para obter o melhor que a iniciativa privada pode oferecer em eficiência, e o melhor que o Estado pode e deve oferecer em planejamento e gestão de recursos públicos, e mediação de interesses legítimos - disse a presidente. - Eu diria para vocês que é nas próximas semanas, não vou dizer data exata. Vamos fazer até 15 de setembro - completou.
De acordo com uma fonte do Palácio, Galeão e Confins deverão ser concedidos com a mesma modelagem dos três primeiros já leiloados (Guarulhos, Brasília e Viracopos), mas com regras mais rígidas que atraiam grandes operadores aeroportuários estrangeiros. Para evitar problemas com o Tribunal de Contas (TCU), uma solução seria não limitar o leilão, mas exigir no edital que o vencedor terá que contratar um operador com experiência no processamento em mais de cinco milhões de passageiros por ano.
Também está em estudo outra proposta que mantém a Infraero no negócio, mas como sócio majoritário, ao contrário do modelo em vigor. Não seria uma concessão propriamente dita, mas uma espécie de parceria, que poderia vir associada a empresas com poder para levantar recursos financeiros.
Nesse modelo, entretanto, pesam dúvidas se o investidor vai querer enfrentar as mesmas amarras da gestão pública (lei de licitações, por exemplo). Os defensores do modelo atual alegam que o governo já sabe como fazer, conhece os pontos fracos e pode aperfeiçoar as regras. Um dos problemas do leilão realizado em fevereiro foi que os grandes gestores aeroportuários estrangeiros ficaram de fora do negócio.

(Fonte : Jornal O Globo)

PROGRAMA “DE OLHO NA MALA” SERÁ EXPANDIDO PARA MAIS NOVE AEROPORTOS


O programa “De Olho na Mala” contemplará mais nove aeroportos ainda neste semestre. A iniciativa, que estabelece a implantação de sistemas de monitoramento de bagagens nas áreas de desembarque de aeroportos da Infraero, já está em tratativas para implantação nos aeroportos de Salvador e Ilhéus (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Teresina (PI) e João Pessoa (PB). Os aeroportos de Parnaíba (PI), São Luís (MA) e Belém/Val-de-Cans (PA), por sua vez, aguardam a instalação do “De Olho na Mala” ainda em 2012.
A iniciativa consiste na utilização de câmeras instaladas na área em que as malas dos passageiros são depositadas nas esteiras de restituição, que retransmitem as imagens geradas para monitores dispostos na sala de desembarque. Dessa forma, os passageiros podem ver em tempo real o processo de restituição de bagagens enquanto aguardam o retorno de seus pertences.

(Fonte : Infraero / imagem divulgação)

MEDIDAS INTERNAS LEVARÃO GOL À RECUPERAÇÃO


A recuperação nos indicadores da Gol prevista para o segundo semestre do ano virá de mudanças internas na companhia aérea, e não da recuperação de fatores externos que levaram a empresa ao pior resultado trimestral desde a sua criação.
A readequação da malha e a consequente redução do número de funcionários e estratégias comerciais para atrair tipos específicos de clientes estão entre as medidas que poderão trazer um alívio à companhia, segundo o presidente Paulo Sérgio Kakinoff.
"No segundo semestre os indicadores externos não devem melhorar... temos uma expectativa de mudança no cenário, mas não no curto prazo", disse o executivo em entrevista à Reuters nesta quarta-feira.
Segundo ele, no segundo trimestre a Gol foi negativamente afetada pelos custos das demissões realizadas na primeira metade do ano, "mas os efeitos positivos na redução de custos nós veremos no terceiro e no quarto trimestre."
No final de junho, a Gol anunciou o plano de reduzir 2,5 mil vagas neste ano, com cortes, congelamento e não reposição de vagas. A empresa considerou a medida necessária para "adequar-se à nova realidade do mercado, manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação."
"Essas demissões são o suficiente para alcançar os resultados que projetamos para o ano... o segundo semestre será influenciado pela redução de custos, racionalização da malha, com a redução do número de voos que gerou grande parte das demissões", explicou Kakinoff.
Além disso, o presidente afirmou que o terceiro trimestre, sazonalmente mais fraco para a atração de passageiros de turismo, deve representar a adoção de uma política comercial para viajantes corporativos.
A Gol estuda ainda a possibilidade de novos voos internacionais regulares. "Existem estudos em andamento para a malha internacional dentro da característica da Gol, que é a expansão geográfica dentro do Cone Sul", explicou o executivo, sem dar mais detalhes.
Apesar da perspectiva positiva para a segunda metade do ano, o presidente da Gol evitou traçar uma projeção para 2013. "Nós estamos vivendo um momento de extrema volatilidade... é difícil fazer uma previsão de médio e longo prazo", disse Kakinoff.

PIOR TRIMESTRE

A segunda maior companhia aérea do país encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de 715,1 milhões de reais, praticamente o dobro do resultado negativo apurado um ano antes, de 358,7 milhões de reais.
Analistas consultados pela Reuters estimavam, em média, prejuízo líquido de 292,1 milhões de reais no segundo trimestre.
Os altos custos com combustíveis e a desvalorização do real em relação ao dólar fizeram a Gol marcar o quinto trimestre consecutivo de perdas.
"A gente atribuiu (o resultado negativo) ao combustível a ao câmbio, mas também existem dois freios muito importantes que fizeram esse ser o trimestre mais adverso da história da Gol", disse o presidente, que assumiu o cargo em junho após o então presidente e fundador da companhia, Constantino de Oliveira Junior, deixar o cargo.
Os dois outros fatores negativos, segundo Kakinoff, são a própria desaceleração da economia brasileira, que afeta a demanda por viagens aéreas, e o forte crescimento de 35 por cento nas taxas aeroportuárias no segundo semestre.
"Além disso há a sazonalidade, o segundo trimestre é mais fraco, e isso afetou o setor como um todo."
Quando divulgou seus resultados trimestrais na noite de segunda-feira, a Gol também revisou sua expectativa de demanda no mercado doméstico em 2012 para crescimento entre 6 e 9 por cento, contra expectativa anterior de expansão de 7 a 10 por cento. Além disso, a empresa reduziu sua estimativa de aumento de oferta de assentos este ano.
"Por hora vamos manter o guidance, mas tudo é possível", completou o presidente.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

ANAC ALOCA À TAM 14 FREQUÊNCIAS DE VOO PARA O URUGUAI


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alocou à TAM Linhas Aéreas S.A 14 frequências semanais regionais para a realização de serviços aéreos regulares mistos entre o Brasil e o Uruguai.
A portaria foi publicada nesta qunta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

ENTIDADES ENTREGAM CARTA FAVORÁVEL AO VOO RECIFE-EUA


A Amcham-Recife, o Consulado Geral dos Estados Unidos em Recife e as secretarias de Turismo de Pernambuco e Recife entregarão, nesta sexta-feira (dia 17) uma carta de motivação para que seja criada uma frequência entre a cidade do Nordeste e o país da América do Norte.
Durante o encontro, que acontece a partir das 11h, na sede da Amcham-Recife, o diretor Brasil de Vendas e Marketing da American Airlines, Dilson Verçosa Júnior, encontrará representantes das entidades locais para receber, juntamente com a carta, um dossiê elaborado com informações sobre o desenvolvimento econômico de Pernambuco e sobre o crescimento da presença de brasileiros nos Estados Unidos.
Além de Verçosa Júnior, a reunião contará com as presenças da consulesa dos EUA no Recife, Usha Pitts; do secretário de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa; da diretora comercial da Empetur, Luciana Fernandes; do secretário de Turismo do Recife, Carlos Braga; e do presidente do Conselho Regional da Amcham-Recife, Júlio Gil Freire.

(Fonte : Panrotas)

FUNCIONÁRIOS SÃO CAPACITADOS EM ACESSIBILIDADE NO GALEÃO


A Infraero concluiu a capacitação de mais 120 profissionais no curso de Atendimento às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida. O objetivo do treinamento é garantir a inclusão social e o acesso pleno de todos os usuários e passageiros aos serviços e informações do aeroporto.
Realizado entre os dias 6 e 10 deste mês no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim, a capacitação envolveu empregados da Infraero, companhias aéreas, concessionários e empresas terceirizadas, que receberam aulas teóricas e práticas sobre temas que compreendem desde o atendimento dos usuários à inspeção de equipamentos. Ao final do curso, os participantes passaram pelos principais pontos de acesso do aeroporto, simulando as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência nesses locais.
Desde 2007, o curso de Atendimento às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida é realizado anualmente em diversos aeroportos da Infraero, tendo capacitado, até o momento, quase 12,5 mil pessoas. Até o final do ano, mais sete aeroportos realizarão o treinamento, capacitando outros 600 profissionais.

(Fonte : Panrotas)

CUMBICA TERÁ HOTEL, SHOPPING E MONOTRILHO ENTRE OS TERMINAIS


O novo terminal do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), terá hotel, terminal de ônibus e uma espécie de shopping exclusivo para passageiros.
O terminal 3, com capacidade para 12 milhões de pessoas/ano, não saiu do chão. Por exigência do governo federal, que o concedeu à iniciativa privada, tem de ser estar pronto até a Copa-2014.
A fundação começa nas próximas semanas; o prédio inteiro acaba em março de 2014, segundo a Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que ontem oficialmente passou a fazer parte da administração de Cumbica, com a Infraero. Em fevereiro, a estatal deixará a gestão e a concessionária assume sozinha.
O novo terminal será só para os voos internacionais.
A principal mudança em relação aos terminais 1 e 2 é que as lojas e o hotel ficarão depois da imigração -ou seja, só passageiros terão acesso; quem levar os parentes para se despedir, não.
O conceito é comum no exterior. O modelo para o terminal 3 é o de uma espécie de shopping de luxo, com grifes nacionais e internacionais.
O hotel será destinado aos passageiros em conexão. A operadora não está definida. O terminal de ônibus, uma espécie de rodoviária, servirá a linhas municipais e ao turismo, diz a concessionária.
A inspiração para o projeto sairá de aeroportos como Changi (Cingapura), entre os mais modernos do mundo.
A proposta é que o terminal 3 seja automatizado e que o passageiro faça check-in e despache a bagagem sem ir ao balcão. Poderá fazer a partir do estacionamento, segundo a concessionária, por meio de uma esteira. Outra esteira, de cerca de 500 metros, conectará os passageiros do terminal 3 aos terminais 1 e 2.

MONOTRILHO

O investimento até 2014 será de R$ 2 bilhões. Entre os planos também está um monotrilho entre o terminal 4, hoje usado pela Webjet, ligando-o aos outros terminais, em um trajeto de pouco mais de 1 km. A intenção é levar os passageiros que desembarquem do trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) - haverá uma parada no local; o trem da CPTM está previsto para 2014.

AEROPORTO AMPLIARÁ ESTACIONAMENTO E IRÁ BARRAR PEDINTES

Os terminais 1 e 2 receberão um banho de loja dentro de três meses, segundo a concessionária de Cumbica, que irá administrar o aeroporto nos próximos 20 anos.
Pelos planos, em 2013 as vagas de estacionamento triplicarão. Entre os investimentos estão ampliar as posições de aparelhos de Raios-X, colocar iluminação de LED e substituir as placas de sinalização brancas com fundo preto, de difícil leitura, por amarelas com fundo preto, padrão internacional.
Atualmente há cerca de 5.000 vagas de estacionamento no aeroporto. A idéia é ampliá-lo para 15 mil até agosto de 2013, por meio, por exemplo, da construção de um edifício garagem de sete pisos em frente ao terminal 3.
Assim que o terminal 3 for concluído, a distribuição de voos mudará. O terminal 1, hoje misto, será apenas de voos domésticos. O 2, também misto atualmente, será só para voos internacionais.
O terminal 4, da Webjet, ficará com a companhia e para grande eventos. O local está subutilizado desde a abertura, em fevereiro deste ano.
As lojas também mudarão, com prioridade para opções de alimentação. A idéia, diz o presidente Antonio Miguel Marques, é que os terminais 1 e 2 -que já existem- sejam como o "shopping metrô Santa Cruz. O novo terminal 3, como o "Cidade Jardim".

PEDINTE, NÃO

A segurança será reforçada no estacionamento e nos saguões. Pedintes e vendedores ambulantes não poderão entrar, diz o presidente.
"A idéia é proibir a entrada." Questionado se a medida não é polêmica, Marques disse: "O usuário quer isso, tranquilidade dentro do terminal".

(Fonte & imagem : Jornal Folha de São Paulo)

PESQUISA INDICA HÁBITOS DE BRASILEIROS EM AEROPORTOS


O Skyscanner buscador on-line de passagens aéreas, hotéis e locação de automóveis divulgou um levantamento, realizado durante o mês de julho, para descobrir os principais hábitos dos brasileiros enquanto esperam por voos em aeroportos.
A pesquisa aponta que a maioria dos brasileiros prefere caminhar pelo aeroporto (44,7%) e ler um livro ou uma revista (31%). Apesar da popularização de smartphones e dispositivos de áudio, acessar a internet (9%) ou escutar música (3,9%) tiveram baixa receptividade.
Tirar uma “soneca” (1,2%) e receber massagem (0,4%) ficaram entre as opções menos citadas. De acordo com a pesquisa, apenas 1% dos passageiros sai do aeroporto para fumar enquanto espera por voos.
“Enquanto esperam para viajar, os brasileiros preferem ficar próximos ao portão de embarque. Por isso, optam por caminhar pelo aeroporto ou aproveitam esse tempo para ler”, analisa o diretor geral do Skyscanner no Brasil, Mateus Rocha. “Talvez o fato de a internet em aeroportos ser tão lenta faça com que as pessoas evitem essa alternativa enquanto esperam para embarcar.”

RESPOSTAS

1º – Caminhar no aeroporto: 44,7%

2º – Ler um livro ou revista: 31,4%

3º – Acessar a internet ou wi-fi: 9%

4º – Escutar música ou rádio: 3,9%

5º – Ligar para alguém: 3,8%

6º – Atualizar o status do Facebook/twitter: 2,3%

7º – Fazer uma refeição: 2,1%

8º – Tirar uma soneca: 1,2%

9º – Sair do aeroporto para fumar: 1%

10º – Receber uma massagem: 0,4%

(Fonte : Panrotas)

AVIATION DAY E O LANÇAMENTO DA ABEAR ACONTECEM NO DIA 21 EM BRASÍLIA


No dia 21 de agosto, das 08h30 às 18h30, os líderes da indústria de aviação dos setores público e privado vão se reunir em Brasília, no Centro de Convenções Brasil 21, para participar do primeiro Aviation Day realizado no Brasil. O evento é organizado pela ALTA - Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe, IATA -Associação Internacional de Transporte Aéreo, Jurcaib - Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil e SNEA - Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.
No evento serão abordados, entre outros, temas como segurança, infraestrutura (aeroportos e tráfego aéreo), compromisso da aviação com o meio ambiente e direitos e deveres dos passageiros e das companhias aéreas. Dentro da programação do Aviation Day haverá o lançamento oficial da Abear - Associação Brasileira de Companhias Aéreas.

(Fonte : Business Travel Magazine)

FEIRA EM SÃO PAULO INVESTE NO MERCADO DOS JATINHOS LUXUOSOS



Um mercado que não pára de crescer no Brasil é o do luxo. Começou em São Paulo a Feira Anual de Aviação Executiva, com as mais modernas e confortáveis aeronaves do mundo. Alguns modelos parecem até apartamentos de tão grandes e dá para parcelar em até 60 vezes. Parece que está dando certo, porque o Brasil já é o segundo consumidor mundial de jatinhos.
O jogador Neymar usou um na noite de quarta-feira (15). O jato foi alugado pelo Santos para trazer o jogador, que estava na Suécia com a Seleção Brasileira, para disputar uma partida contra o Figueirense pelo brasileirão.
Ficou animado? Você pode comprar um na Feira Anual de Aviação Executiva, que começou em São Paulo. Ou pode conhecer os modelos na reportagem do Bom Dia Brasil.
São 70 aeronaves, entre jatos, helicópteros e turbohélices, e 130 expositores - canadenses, franceses, americanos, italianos e apenas um brasileiro, a Embraer.
Todos os aviõezinhos são apenas maquetes, modelos, mas no tamanho grande são muito valiosos. O mais barato custa US$ 4 milhões, mas outros modelos chegam a US$ 9 milhões, US$ 16 milhões, US$ 20 milhões, US$ 26 milhões, US$ 32 milhões e até US$ 53 milhões, o avião da presidência da República.
Por dentro, o avião de US$ 53 milhões parece um apartamento de 70 metros quadrados. Sala de estar, de TV, sala de jantar, uma suíte. A autonomia dele é de 10 horas e voa a 850 km/h.
“Nessa feira você inicia as negociações e elas se materializam ao longo do tempo, em dois, três, cinco, seis meses. Nunca na feira você acaba fechando negocio, a não ser que ele já tenha iniciado anteriormente, mas as transações de aviões desse porte não se fazem do dia para a noite”, explica Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente da Operações de Aviação Executiva da Embraer.
O avião mais caro da feira é o Airbus de US$ 68 milhões. Os aviões mais caros são os mais visitados.
Compras mesmo são poucas. Mas o mercado de jatos executivos no Brasil cresceu 15% de 2010 para 2011.
“Empresários, empresas de taxi aéreo, operadoras profissionais, empresas de serviços aeroespecializados, aquele que tem um desenvolvimento novo no seu negócio”, explica Eduardo Marson, presidente da Abag.
O piloto Rubens Barrichello e o ator Jackie Chan têm um jato. Neste mercado milionário, também se compra em prestações a perder de vista. O empresário Edney Viegas, de São Luís no Maranhão, foi até a feira para receber o helicóptero que encomendou um ano atrás. Bancos vermelhos de couro, o helicóptero é da família Esquilo, fabricado na França, custou pouco mais de US$ 2 milhões. E vai ser pago em 60 prestações.
“Um helicóptero diferente, eu vou usar para ir para as minhas fazendas, do centro de São Luís capital para o interior. E para algumas cidades também que eu sempre vou: Fortaleza, Natal, João Pessoa”, conta.
Só no estado de São Paulo são mais de 650 helicópteros.

(Fonte : Bom Dia Brasil – Rede Globo / imagem divulgação)

SEM ACORDO, PF PROMETE PARAR AEROPORTOS


Após novo fracasso em reunião com o governo ontem, policiais federais decidiram realizar hoje protestos nos aeroportos de todas as capitais, portos e fronteiras do país.
Os atos devem dificultar a operação de aeroportos como Cumbica (SP), Galeão (RJ) e Brasília e entrepostos na fronteira, como Foz do Iguaçu.
O horário vai variar segundo o pico de cada aeroporto. "Cada um vai fazer no horário que tiver maior movimento", disse Paulo Paes, diretor da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
Em Porto Alegre, o protesto começa às 6h30. Já em Cumbica, será a partir das 16h30 - à tarde, sai a maioria dos voos para EUA e Europa.
Na semana passada, protesto semelhante causou filas de duas horas em Cumbica e atrasou 30% dos embarques internacionais. Muitos passageiros perderam voos.
A intenção é fiscalizar todo passageiro, carro e embarcação - geralmente, é por amostragem. Os grevistas orientam os passageiros a chegarem duas horas mais cedo que o normal. "É possível que haja um pouco de fila", diz Alexandre Sally, presidente do sindicato em SP.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E A NOVA ECONOMIA


Por Ana Maria Magni Coelho



O ano é 2022. Há no Brasil cerca de 1,8 milhão de micro e pequenas empresas (MPE) do setor de serviços, de um total de cinco milhões de MPEs - isto se considerarmos apenas as empresas participantes do Simples Nacional. De 2012 até aqui, o percentual de crescimento foi de 33%, o que retrata a realidade de um setor que se reinventou. A partir da robustez que já existia há dez anos - com participação em 56,1% do PIB, segundo o IBGE, a dinâmica do setor criou novos modelos de negócios, novas estratégias de atendimento, com espaços cada vez maiores de co-criação com os stakeholders, além de necessidades de consumo difíceis de imaginar há uma década. Quem pensou em uma vida igual à da família Jetson, o famoso desenho futurista, talvez tenha que esperar um pouco mais para ver os carros voando pelas ruas, mas o conceito e a aplicação das smarties cities em 2022 já trazem excelência em mobilidade, segurança, além de diversos e-services que não conceberíamos existir.
O comportamento inovador e participativo no jeito de consumir também criou demandas que exigiram soluções criativas para segmentos como automotivo, beleza, saúde, bares e restaurantes, turismo, economia criativa e digital. Só para citar a vasta diversidade de empresas de serviços atendidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). O setor empregava em 2012 cerca de quatro milhões de pessoas. Sem falar dos Empreendedores Individuais (EI) que chegaram a quase 900 mil, de um total de 2,5 milhões. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais/2010). Em dez anos, as empresas mais competitivas já incorporaram as melhores práticas de negócios sustentáveis - preconizados anos antes na Rio+20 e Rio92 - inovando em processos, produtos e mercado sempre com foco na contínua melhoria de sua produtividade e na qualificação de pessoas.
Aliás, é o fator humano que confere aos serviços a intangibilidade de que tanto se fala. Para se ter ideia do que isso significa há exemplos clássicos: quanto custa um corte de cabelo? Qual o valor de um pacote turístico? Quanto se paga por um almoço em São Paulo? Quanto custa um show de MPB? As respostas dependem da qualidade do serviço prestado, da pessoa por trás da ação, do valor percebido pelo cliente - que participa diretamente no contexto e no ambiente da prestação do serviço - e que pode escolher entre pagar R$ 30 ou R$ 300 para cortar as madeixas, digamos. Agradará mais a empresa que proporcionar ao cliente uma inesquecível experiência de consumo. Relacionamento é a palavra de ordem.
Vale lembrar que muitas vezes a prestação de serviço está associada a um produto. Ao falarmos em serviços, não nos referimos apenas a um setor da economia, mas um valor cada vez mais transversal e determinante na competitividade de vários outros setores. Duvida? Voltemos, então, ao ano de 1961. No clássico americano Breakfast at Tiffany"s, traduzido no Brasil como Bonequinha de Luxo, Audrey Hepburn, a protagonista que vive uma garota de programa, visita a joalheira Tiffany"s nos momentos em que sente que algo não vai bem em sua vida. "Nada muito ruim poderia acontecer com você lá". Na única vez em que entra na loja para comprar, pede ao vendedor algo em torno de US$ 10. Há opções, mas o casal protagonista não encontra "algo romântico" por este valor. A solução vem de um atencioso vendedor: contrariando as regras da empresa, ele grava a inicial dos apaixonados no anel recebido como brinde em um pacote de biscoitos. O vendedor - uma pessoa qualificada, flexível e com capacidade de se adaptar - oferece aos clientes uma experiência única e que atende ao seu desejo. De lá para cá muita coisa mudou: nascida em 1837, talvez a loja ainda exista pela capacidade de inovar no atendimento, no modelo de negócio e de se adaptar às mudanças sociais e tecnológicas das últimas décadas. E essas regras valem para os pequenos negócios também.
O contexto também muda a cada dia. Entretanto, persiste o desafio de integrar os negócios tradicionais ao universo de uma nova economia. De acordo com dados do Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br), 61% das MPEs não têm sítio na internet. O número é mais alarmante quando tratamos exclusivamente das microempresas: 73% estão fora da rede. Quando se fala de presença digital, o setor de turismo é dos que mais avançou. O agente de viagens deixou de ser a única fonte confiável para indicar destinos, viagens, passagens. A maioria das transações pode ser feita on line. Entretanto, quando o cliente decide visitar uma agência física de turismo, ele deseja mais que um roteiro de viagens. Ele quer um serviço. Serão competitivas e diferenciadas as empresas que entenderem que turismo, tecnologia, vendas, qualidade e inovação fazem parte de um novo jeito de empreender: o jeito de servir.
Não dá para colocar o pé no freio e retardar as mudanças experimentadas até aqui. Sairão vencedoras as empresas criativas, inovadoras e que apostarem no capital humano - associado a um cardápio de novas tecnologias disponíveis - como diferencial competitivo capaz de alavancar sua participação no mercado e, por conseguinte, impulsionar a economia nacional. É preciso reconhecer um universo criativo e digital capaz de gerar negócios perenes e de distribuir riquezas. O novo empreendedorismo tem tudo a ver com prototipagem, aceleração, modelos menos rígidos de relacionamento e gestão. As chamadas startups, empresas nascentes intensivas no uso tecnologia, são ótimos exemplos dessa realidade. Estamos prontos! Em dez anos, a economia será completamente transformada por novos modelos de negócio. O ano, na verdade, é 2012. O futuro é agora.

Ana Maria Magni Coelho é gerente do Sebrae Nacional. Pedagoga com especialização em Coaching Executivo, tem MBA em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Também é pós-graduada em gerente de Cidades e Gestão do Conhecimento e Capital Intelectual.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

DILMA PÕE SETOR PRIVADO NO CENTRO DOS GRANDES PROJETOS


O pacote de investimentos em infraestrutura anunciado pela presidente Dilma Rousseff quebra um paradigma dos governos do PT: de agora em diante, o investimento em rodovias e ferrovias será liderado pelo setor privado e não pelo Estado. O pacote de concessões prevê investimentos privados de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos, dos quais praticamente R$ 80 bilhões serão desembolsados nos próximos cinco anos. Ele transfere à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias, com novas regras para o início da cobrança de pedágio, e a construção ou modernização de 10 mil km de linhas ferroviárias - a malha tem hoje 28 mil km.
A reformulação geral que o governo fará no setor ferroviário terá impacto direto nas atuais concessionárias. Nas ferrovias que serão construídas pelas empresas passará a vigorar o modelo de "acesso aberto", que rompe com a regra de exclusividade na operação. Por meio da Valec, a nova malha poderá ser usada por diversas empresas interessadas em transportar cargas, eliminando o monopólio sobre as linhas.
Nas concessões rodoviárias, as empresas que assumirem a administração das estradas só poderão iniciar a cobrança de pedágio quando 10% das obras tiverem sido executadas. Da malha total que será leiloada, 5,7 mil km requerem investimentos em duplicação de pistas, como os trechos da BR-101 entre Porto Seguro e Salvador (BA), da BR-050 entre Cristalina (GO) e Uberlândia (MG) e quase todo o caminho entre Anápolis (GO) e Palmas (TO) pela BR-153. O tráfego nessas rodovias é preponderantemente de cargas.
No pacote anunciado ontem, foi recriada a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, o antigo Geipot, liquidado em 2002, agora com o nome de Empresa de Planejamento e Logística. A medida é fruto da constatação de que não há projetos factíveis, bem feitos e que tenham uma visão ampla de logística, uma das razões para o enorme atraso nos investimentos públicos.
Durante o anúncio das medidas, a presidente Dilma deu o tom do pragmatismo que começa a moldar as decisões oficiais. "Nosso propósito com esse programa e os que anunciaremos na sequência para aeroportos e para portos é nos unirmos aos concessionários para obter o melhor que a iniciativa privada pode oferecer em eficiência e o melhor que o Estado pode e deve oferecer em planejamento e gestão de recursos públicos", disse Dilma. "Investimento é palavra-chave hoje".

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

PROJETO PERMITE PAGAMENTO PARCIAL DE TRIBUTOS POR MICROEMPRESA


Tramita na Câmara o Projeto de Lei Complementar 139/12, do deputado Junji Abe (PSD-SP), que permite o pagamento parcial de tributos das empresas optantes pelo Simples Nacional. Pelo texto, o pagamento parcial dos tributos poderá ser feito no percentual mínimo de 50%, desde que observada a ordem cronológica de geração dos débitos, e os juros e multa de mora serão gerados apenas sobre o valor não recolhido no vencimento.
A proposta altera a Lei Complementar 123/06, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. O autor argumenta que o objetivo do projeto é facilitar o pagamento parcial dos tributos e evitar pendências relativas a débitos de meses anteriores, devido ao esquecimento de pagamento ou erros no pagamento da guia.
Atualmente os tributos devem ser pagos por meio de documento único de arrecadação. “O projeto de lei complementar tem potencial ainda para evitar o abandono do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) por parte das empresas devedoras, que em regra, abrem novas empresas (em nome de laranjas) para participar de licitações e se candidatar a empréstimos do BNDES”, afirma.

TRAMITAÇÃO

A matéria tramita em conjunto com o PLP 25/07 e outros cinco projetos nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois segue para análise do Plenário.

(Fonte : Agência Câmara)

MTUR REALIZA ENCONTRO TÉCNICO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL


O Ministério do Turismo está aperfeiçoando métodos para apresentação, monitoramento e avaliação dos projetos a serem apoiados pelo Departamento de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo (DCPAT). O foco é o financiamento de ações com recursos de transferências voluntárias que priorizem o desenvolvimento e integração da Produção Associada ao Turismo; Fomento ao Turismo de Base Local e a Qualificação Profissional dos Serviços Turísticos. A nova metodologia adotada para a celebração de convênios foi apresentada nesta segunda-feira (13) para representantes de estados e municípios em encontro realizado em Brasília.
“Todos os convênios serão realizados com base nessas novas regras, cujos objetivos são dar transparência e aumentar a eficiência e eficácia das ações financiadas pelo DCPAT realizadas por meio de convênios com outros entes públicos”, disse o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo (SNPDTur), Fábio Mota, na abertura do Encontro Técnico sobre Qualificação Profissional. Segundo ele, todo o processo de avaliação, monitoramento e fiscalização vai garantir maior “funcionalidade” na aplicação dos recursos públicos.
“A partir de agora teremos um sistema padronizado. Na próxima semana lançaremos o manual operacional com as regras para acesso aos recursos de transferência voluntária”, diz o diretor do DCPAT, Leopoldo Alves Júnior. Ele lembrou que o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV) está aberto, até o dia 6 de setembro, para recebimento de propostas de qualificação profissional, entre outros. Durante o encontro, também foi feita uma oficina com a participação de representantes da Controladoria-Geral da União para abordar noções básicas de preenchimento de propostas, de acordo com as portarias que disciplinam os convênios do MTur.
A prioridade do MTur neste ano é qualificar a mão de obra das cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014 e entorno, um total de 117 municípios, pelo Pronatec Copa. Assim, as ações do departamento estão voltadas para as demandas não contempladas pelo programa. Os focos são, por exemplo, cursos de aperfeiçoamento para taxistas, guardas municipais, policiais civis e outras categorias profissionais que trabalham em contato direto com o turista. Em 2013, as ações para o eixo de hospitalidade e lazer atenderão as demais unidades da federação.

(Fonte : MTur)

TUDO PELA SEGURANÇA


A União não vai repassar dinheiro às cidades sedes da Copa das Confederações, em 2013, e do Mundial de 2014, mas vai disponibilizar todo o equipamento necessário para a segurança das competições, além de realizar o Encontro Mundial da Juventude. Esses pontos foram discutidos ontem no 2º Encontro com secretários de Segurança Pública e Defesa Social dos estados-sede da Copa do Mundo, promovido pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça.
No evento, a Sesge apresentou o detalhamento técnico de equipamentos e tecnologias que serão adquiridos pelo governo federal para os dois megaeventos. Valdinho Jacinto Caetano, secretário extraordinário de Grandes Eventos, lembrou que já existe um Centro de Comando de Controle preparado para isso, no Rio de Janeiro. Segundo Caetano, a maior parte das capitais escolhidas para os torneios já estão com patamar avançado em relação à segurança.
"O que queremos fazer aqui é mostrar o patamar em que a secretaria está nessas aquisições e nas oficinas temáticas. É necessário que a gente faça esse alinhamento", disse Valdinho Caetano.
Sobre o debate, o secretário destacou o caráter técnico do encontro em Brasília. "As questões foram colocadas tecnicamente, já que todos eles têm sua equipe técnica, e estão trabalhando junto com a Polícia Federal, com a Defesa Nacional e com os técnicos da Sesge", concluiu.
Até 2014, a União pretende aplicar R$ 1,17 bilhão nas cidades-sedes — só este ano, R$ 714 milhões já foram ou estão sendo liberados, mas os estados ainda não sabem como serão feitas as aplicações. "Queremos saber como o governo federal vai participar. A nossa lição de casa já está pronta", reforça o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. "A lição do Pan-Americano de 2007 nos deixou um legado", acrescentou.

IGUALDADE

Outros estados cobram atenção maior para as regiões fora dos grandes centros, como destaca o secretário de Segurança do Paraná, Reinaldo Almeida César. Ele cita, por exemplo, que há cidades que deverão atrair turistas estrangeiros, principalmente, Foz do Iguaçu. "Tem que haver um olhar diferente para o Paraná. Lá, nós temos Foz do Iguaçu, que poderá ter um grande fluxo de turistas durante os dois torneios", cobrou César.

MONITORAMENTO

O Brasil vai instalar uma rede de comando e controle em segurança pública. Serão implantados 14 centros — dois nacionais e 12 nas cidades-sede — conectados entre si para dar suporte tecnológico e de telecomunicações à integração das forças policiais.

R$ 1,17bilhão

Valor investido pela União, até 2014, nas cidades sedes

"O que queremos é mostrar o patamar em que a secretaria está nessas aquisições e nas oficinas temáticas"
Valdinho Jacinto Caetano, secretário extraordinário de Grandes Eventos

"Queremos saber como o governo federal vai participar. A nossa lição de casa já está pronta. A lição do Pan-Americano de 2007 nos deixou um legado"
José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, ao comentar a importância do encontro

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

SAÚDE DOS OCEANOS DO PLANETA ESTÁ CRÍTICA


Novo indicador sobre áreas costeiras de 171 países dá nota média 60, em 100, para a capacidade de prover serviços e manter a biodiversidade

Um grupo internacional de pesquisadores aliado com algumas das principais organizações ambientais do mundo divulgou ontem o primeiro indicador sobre a saúde dos oceanos. O resultado mostrou que a capacidade de fornecer benefícios aos seres humanos e ao mesmo tempo manter a qualidade de seus ecossistemas é crítica e está bem aquém do que poderia ser.
Foram analisadas as condições de dez objetivos socioecológicos dos oceanos nas zonas econômicas exclusivas de 171 países e territórios costeiros. Com notas variando de zero a cem, chegou-se a uma média global de 60.
O ineditismo do trabalho foi pela primeira vez considerar não apenas a preservação dos mares, mas seu uso sustentável. Os dados avaliados foram desde a capacidade de prover alimentos até a de preservar sua biodiversidade, passando por poluição e uso em turismo. A interpretação é de que, quanto menor a nota, menos o país está sendo capaz de aproveitar os benefícios dos oceanos ou isso está sendo feito de modo insustentável.
O Brasil ficou bem na média, com 62 pontos, atingindo a 35.ª colocação. Serra Leoa, em último, teve nota 36. A mais bem colocada foi a Ilha Jarvis (território dependente dos EUA no Pacífico), com 86 pontos, mas o local é desabitado, assim como os Territórios Desabitados dos EUA no Pacífico, que aparecem em segundo lugar, e a Ilha Clipperton, em terceiro. Só em quarto lugar, com iguais 73 pontos, aparecem as primeiras nações propriamente ditas - Ilhas Seychelles e Alemanha.
Assim como ocorre em outros indicadores globais, há uma diferença clara entre os países desenvolvidos, com melhores notas, e os em desenvolvimento, com as piores. Nações africanas ocupam os dez últimos lugares.
"Sem dúvida nenhuma, os humanos têm impactos substancialmente negativos sobre o oceano, e as pontuações são negativamente correlacionadas com as populações costeiras", escrevem os autores na revista Nature, que traz um artigo nesta semana mostrando a nova metodologia e os resultados.
O trabalho mostrou que entre os tópicos avaliados, a capacidade de prover alimentos é uma das mais críticas, refletindo o colapso dos estoques pesqueiros que já há alguns anos é denunciado pela comunidade científica. A nota média foi 24.
Abaixo dele, só ficou o turismo - com nota 10 -, mas os próprios autores admitem que o dado pode não refletir totalmente a situação dos países. O indicador foi mais complicado de trabalhar por não existirem muitas bases de dados globais com informações sobre turismo.
"O que esses dados mostram é que há muito espaço para melhorar. E a vantagem é que agora o indicador será calculado todo ano, o que vai permitir que saibamos muito rapidamente se as ações humanas estão melhorando ou piorando as condições desses objetivos", explica a bióloga brasileira Cristiane Elfes, que colaborou com o estudo no Centro Nacional de Análise Ecológica e Síntese da Universidade da Califórnia, que liderou o trabalho.
A ideia, diz ela, é a partir de agora aplicar a metodologia em escalas regionais para conhecer melhor os indicadores de cada país e orientar ações mais específicas para melhorá-los. Cristiane está liderando essa iniciativa já para o Brasil, e a expectativa é que os dados sejam divulgados até o final do ano.

Estoque de carbono

No País, os indicadores variaram de zero (para o turismo) a 93 (armazenamento de carbono). O resultado ruim pode significar que o Brasil ainda não tem aproveitado bem esse potencial turístico ou, quando o faz, é de modo insustentável. Já o dado positivo lança um alerta para o futuro. É a análise de Guilherme Dutra, da Conservação Internacional, uma das ONGs que coordenou o projeto.
"Essa capacidade de armazenar carbono se deve particularmente aos enormes manguezais e gramas marinhas presentes na costa brasileira. Eles são capazes de guardar até dez vezes mais carbono que as florestas", explica. "O temor é que os manguezais estão ameaçados pela mudança do Cógido Florestal", alerta. Ele se refere à modificação que permite o uso de até 35% nas áreas remanescentes de manguezais nos Estados, prevista na medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

CTUR DEBATE AVANÇOS EM SETORES DO TURISMO COM CONSELHEIROS


O Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou uma reunião ontem (15/08), na sede da CNC no Rio de Janeiro, para avaliar os avanços do turismo pautados pelos cinco macrotemas definidos pelo conselho em 2008, que são: Política de Concessão de Vistos para os Grandes Países Emissores; O Futuro da Aviação Comercial do Brasil; O Turismo e a Economia do Brasil; Infraestrutura Turística e Megaeventos; e Turismo Náutico.
“Em quatro anos agregamos muito conhecimento com experts do setor de turismo, e os macrotemas são uma compilação de contribuições e propostas desses especialistas, que trazem uma luz às pessoas que estão tratando desses temas”, explicou o presidente do Conselho de Turismo da CNC, Alexandre Sampaio. Que adiantou ao Mercado & Eventos que a ideia agora é discutir quais são os principais projetos para a formação de novos macrotemas que serão trabalhados a partir de 2013.
O objetivo da reunião é apresentar aos conselheiros do Conselho de Turismo da CNC um resumo do que foi conquistado nos setores de cada um desses macrotemas, para que seja feita uma publicação com os dados. Segundo Leonardo Fonseca, da assessoria de Turismo e hospitalidade, responsável pela apresentação dos resultados, a ideia é que esse documento tenha lançamento na Feira das Américas deste ano.

Confira os avanços em cada um dos macrotemas abordados na reunião:

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE VISTOS PARA OS GRANDES PAÍSES EMISSORES

Essa questão foi apontada pelos conselheiros do CTur e de especialistas como um dos principais entraves para o crescimento do desembarque de estrangeiros no Brasil. O país não sai da marca de cinco milhões de desembarques há cinco anos. Alguns dos resultados apresentados na reunião foi o encontro da presidente Dilma Rousseff com o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, para discutir a questão dos vistos; as ações pontuais na Lei Geral da Copa, como o visto eletrônico; e o projeto de lei que trata da criação do Conselho Nacional de Imigração, um projeto que foi desarquivado no ano passado e propõe a dispensa de visto para americanos.

O FUTURO DA AVIAÇÃO COMERCIAL DO BRASIL

Em função do tamanho do Brasil, considerado um país de dimensões continentais, a aviação comercial adquire grande importância. A CNC debateu ao longo dos últimos quatro anos temas como o caos aéreo; privatizações; o crescimento da aviação comercial regional, acesso da classe C ao turismo que impulsionou as classes A e B a viajar ainda mais, o que gerou o déficit na balança de turismo do Brasil; a infraestrutura precária; a alta do dólar; e os prejuízos das aéreas nacionais. No congresso está sendo debatido um projeto de lei que prevê multas para os casos de overbooking, no entanto, é um projeto de 1995, que, de acordo com a CNC precisa ser transformado em lei.

O TURISMO E A ECONOMIA DO BRASIL

Segundo Leonardo Fonseca, a CNC quer mostrar a importância do turismo como uma matriz de desenvolvimento para o país. Temas como o maior acesso da classe C ao turismo, o conceito de novo viajante, que surgiu com os avanços da internet, a aliança entre os setores, e a desoneração, foram discutidos pelos conselheiros do CTur. Além disso, foi abordada também a capacidade do turismo de gerar empregos no país e dois projetos de lei, um deles em relação a instituição do vale-hospedagem e outro sobre a classificação do turismo receptivo como atividade econômica exportadora.

INFRAESTRUTURA TURÍSTICA E MEGAEVENTOS

A principal pergunta feita em relação a esse tema é se o Brasil está preparado para os megaeventos que serão sediados no país, como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpiadas de 2016. Os principais pontos de debate sobre o macrotema são: infraestrutura dos aeroportos, segurança pública, mobilidade, acessibilidade, linha de crédito, receptivo, qualificação, oferta hoteleira, e o que será feito com o legado em infraestrutura que será deixado no país.

TURISMO NÁUTICO

O setor de cruzeiros marítimos vem ganhando força no Brasil, e por esse motivo é necessário discutir a regulamentação dos cruzeiros marítimos no país. O impacto total do setor na economia brasileira, segundo a Abremar, foi de R$ 522,5 milhões no ano passado.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

ESCOLA DE HOTELARIA WINDSOR COMPLETA UM ANO COM 240 JOVENS FORMADOS


A Escola de Hotelaria Windsor, que funciona no Centro de Cidadania Rinaldo De Lamare, em São Conrado, no Rio de Janeiro, completou um ontem com 240 jovens formados em cursos de hotelaria para camareiras, mensageiros, capitão porteiro, garçom e barman, além dos cursos técnicos de inglês e português. Dessa turma toda, 150 jovens já estão inseridos no mercado de trabalho e o restante em processos de seleção para outras redes hoteleiras.
O projeto é uma parceria da Rede Windsor de Hotelaria com a Secretaria de Assistência Social do Rio de Janeiro e tem como objetivo formar mão-de-obra qualificada em hotelaria/turismo para receber o público dos grandes eventos que estão por vir, além de gerar empregos de forma sustentável na área. Uma equipe especializada do RH do Windsor Barra é responsável pela formação dos futuros profissionais.

(Fonte : Business Travel Magazine)

INTERIOR PAULISTA TERÁ NOVA FERROVIA TURÍSTICA


A Prefeitura Municipal de São Roque, no interior de São Paulo, vai implantar até o final deste ano um trem turístico. Os vagões de passageiros e as locomotivas a vapor vão levar os turistas de São Roque (distante 62 quilômetros da capital paulista) até a cidade vizinha de Mairinque.
Segundo a Divisão de Turismo da cidade de São Roque, o percurso feito pela Maria Fumaça terá 16 quilômetros, e o trem devem concluir o trajeto em 40 minutos.

(Fonte : Panrotas)

UBRAFE LANÇARÁ O CALENDÁRIO DE FEIRAS DO BRASIL 2013 NO DIA 3 DE SETEMBRO


Está marcado para o próximo dia 3 de setembro, no Auditório Elis Regina do Parque Anhembi, em São Paulo, o lançamento oficial da edição de 2013 do Calendário UBRAFE “Principais Feiras de Negócios do Brasil”, a mais completa ferramenta de promoção comercial do País para empresas de todos os portes. Na ocasião, a UBRAFE - União Brasileira dos Promotores de Feiras apresentará, em primeira mão, as projeções e perspectivas do setor de feiras de negócios para o próximo ano, como o número de empresas expositoras, visitantes e áreas locadas, entre outras.
Em três idiomas (português, inglês e espanhol), o Calendário “Principais Feiras de Negócios do Brasil” traz informações completas sobre as principais feiras de negócios em diversas cidades, como data, local, horário, segmentos econômicos envolvidos e produtos e serviços expostos, além de dados das edições anteriores. Anualmente, o Calendário UBRAFE é distribuído para meios de comunicação, associações comerciais, industriais e de serviços, embaixadas, consulados e câmaras de comércio no Brasil e no exterior.

Mais informações: www.ubrafe.org.br

(Fonte : Business Travel Magazine)