terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Prorrogado prazo para atualização do Mapa do Turismo Brasileiro




O Ministério do Turismo estendeu para 30 de abril o prazo para que representantes dos estados indiquem as regiões turísticas e municípios que farão parte do novo Mapa do Turismo Brasileiro. A extensão do prazo, que anteriormente finalizaria em 15 de março, foi uma solicitação do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur).

Essa será a quinta edição do Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento que define o escopo de atuação das políticas a serem desenvolvidas e implementadas pelo Ministério do Turismo. Para a composição do mapa, MTur e órgãos estaduais de turismo estabeleceram requisitos mínimos, a serem atendidos por regiões turísticas e municípios, a partir do preenchimento de um sistema desenvolvido pela Diretoria de Gestão e Planejamento Estratégico do ministério (sistema.mapa.turismo.gov.br).

A edição atual do Mapa do Turismo Brasileiro, de 2013, contempla 3.345 municípios e 303 regiões turísticas. A ação faz parte do Programa de Regionalização do Turismo, implementado pelo Ministério desde 2004 para apoiar a gestão, estruturação e promoção do turismo no País.






Os novos critérios para os municípios que desejam fazer parte do Mapa do Turismo Brasileiro estão descritos em portaria publicada nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial da União. As regras foram estabelecidas em conjunto com representantes dos governos estaduais e têm por objetivo atualizar o mapa atual, instituído em 2013 e composto por 3.345 municípios e 303 regiões turísticas. A partir de agora, os estados têm até março de 2016 para indicar as cidades que farão parte do novo mapa.

De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, atualizar o mapa assegura a eficácia das políticas desenvolvidas pela pasta. “A renovação precisa ser periódica, a fim de que os dados que subsidiam as políticas para o setor sejam um retrato próximo da realidade”, disse.



Confira abaixo os novos critérios:



Para Região Turística

I - Os municípios devem possuir características similares e/ou complementares e aspectos que os identifiquem enquanto região, ou seja, que tenham uma identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica em comum;

II - Os municípios devem ser limítrofes e/ou próximos uns aos outros; e

III - A Região Turística deve apresentar comprovação de ciência do Fórum ou do Conselho Estadual de Turismo acerca de sua composição.



Cada município da Região Turística deverá atender aos seguintes critérios:



I - Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência);

II - Comprovar a existência de dotação para o turismo na Lei Orçamentária Anual vigente; e

III - Apresentar termo de compromisso assinado por prefeito municipal ou dirigente responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.



(Fonte : Mtur / Imagem divulgação)

Ministério do Turismo recebe propostas para melhoria de infraestrutura turística




O Ministério do Turismo abrirá na próxima quinta-feira (25/02) o prazo para inscrições de propostas no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). As iniciativas deverão ter como objetivo apoiar a melhoria da infraestrutura turística dos municípios interessados construir pórticos, promover a sinalização turística, restaurar edifícios e monumentos.

O prazo para a entrega dos projetos - que deverão ter o valor mínimo de R$ 250 mil - termina em 15 de março. Podem solicitar o recurso representantes da administração pública municipal, de consórcio público, da administração pública estadual ou do Distrito Federal e de empresas públicas.

Os projetos contemplam ainda a construção de estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, orlas, terminais rodoviários, museus, centros de convenções, centros de apoio ao turista, centros de qualificação de mão de obra, despoluição de praias, saneamento básico, entre outros.



PROCEDIMENTOS – No momento da inclusão da proposta no sistema, o órgão que estiver pleiteando o recurso deverá escolher a opção “enviar para análise”. A proposta só será encaminhada e armazenada no sistema após a escolha desta opção.

Para tirar qualquer dúvida referente ao processo, é importante consultar a Portaria 112, que orienta os candidatos sobre os tipos de projetos e a forma de apresentá-los. Documentos e orientações para o cadastramento da proposta estão disponíveis na aba “Anexos” do programa 5400020160003, no site do Siconv (https://www.convenios.gov.br/portal/).



(Fonte : Mtur / Imagem divulgação)

Guia Turismo Acessível ganha versão em inglês e espanhol




Com o intuito de ampliar a comunicação e as informações a respeito da acessibilidade de estabelecimentos e destinos turísticos brasileiros, o Ministério do Turismo acaba de disponibilizar as versões em inglês e espanhol do Guia do Turismo Acessível, site colaborativo onde os internautas podem avaliar a acessibilidade de hotéis, restaurantes e atrações diversas. Faltando apenas 200 dias para a abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o guia será uma importante ferramenta para atletas e visitantes que estarão no país para participar do maior evento esportivo do mundo.

Até o momento, o site obteve mais de 440 mil acessos e 700 avaliações. Por tratar-se de um guia colaborativo, quanto maior o número de avaliações, mais completo será. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, o que corresponde à 23,9% da população do país.

“Essa é uma ferramenta extremamente importante para atender as demandas por informações sobre a acessibilidade de empreendimentos e atrações turísticas, possibilitando a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida a  exercer o seu direito de viajar por todo o Brasil, com autonomia”, ressaltou a Coordenadora de Apoio à Comercialização do Ministério do Turismo, Rafaela Lehmann.

Além do site www.turismoacessivel.gov.br o Guia Turismo Acessível também está disponível por meio de aplicativos para dispositivos móveis, que podem ser baixados gratuitamente na loja da  Windows Phone, Apple Store  e  Google Play.

Em Natal, no Rio Grande do Norte, o projeto Ortorio - instalado na Praia da Ponta Negra -, e organizado por uma empresa local, permite que pessoas com deficiência usem equipamentos como cadeiras anfíbias e pranchas de surf adaptadas em encontros mensais. A partir de março, a iniciativa mudará para a Praia do Cotovelo onde, segundo os organizadores, o espaço é mais adequado para as pessoas com deficiência.

Já em Copacabana, no Rio de Janeiro, o projeto Praia Para Todos oferece atividades adaptadas aos diferentes tipos de deficiência, além de eventos como desfile de fantasias e luau específicos para este público. O Praia Para Todos já realizou cerca de 3,5 mil atendimentos diretos e 15 mil indiretos.

Outro atrativo turístico carioca que pode ser apreciado pelo turista com deficiência é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a estrutura física do prédio é totalmente adaptada, além de oferecer visitas mediadas por libras. Em 2015, o projeto CCBB Educativo atendeu mais de 5,6 mil pessoas com deficiência. Os interessados podem entrar em contato por meio do telefone (21) 3808-2070.

Para os amantes da natureza também existem importantes opções de turismo acessível no Brasil. Em Bonito, no Mato Grosso do Sul, guias especializados conhecem opções de trilhas e mergulhos que podem ser desfrutadas por pessoas com deficiência.



PROGRAMA – O Guia faz parte do Programa Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, que conta com ações voltadas para a promoção da inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à atividade turística com segurança e autonomia. Outra ação do Programa Turismo Acessível é a produção de guias de bolso com informações gerais e dicas práticas sobre como bem receber e atender turistas com deficiência.

O material de bolso será disponibilizado por meio das secretarias estaduais de turismo nos próximos meses. A ideia é sensibilizar e orientar gestores e profissionais de turismo que trabalham direta e indiretamente com o público.



(Fonte : Mtur / Imagem Ortorio)

Abeoc: trabalho focado em novos associados e na qualificação do setor




A Associação Brasileira de Empresas de Eventos Nacional reúne seus associados para uma reunião, em São Paulo, com objetivo reorganizar seu planejamento. Na pauta estão as principais demandas do setor de eventos e a apresentação dos números referentes ao ano anterior. Segundo Ana Cláudia Bitencourt, presidente da associação, em 2015 a Abeoc – mesmo em período de crise no país – cresceu 15% o número de seus associados. Para 2016, a estimativa é que esse crescimento chegue a 40%.

Para atingir esse volume de novos associados, a Abeoc está investindo e ampliando suas estaduais. Hoje, são 14. A partir de março, Bahia terá a sua Abeoc, que já conta com 15 associados e espera dobrar esse número em pouco tempo. As próximas aberturas serão nos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Tocantins. A meta é ter uma representante em cada estado brasileiro até 2017. “A ideia é dar maior suporte às empresas do setor, fomentando eventos na região, capacitando e qualificando profissionais”, disse. ]

Segundo Ana Cláudia, em períodos de crise é preciso se fortalecer para se manter no mercado. “Estamos criando um manual para nossas estaduais para orientar melhor os empresários, além de desenvolvermos cursos que poderão ser repassados dos associados para seus fornecedores e com isso, criar uma cadeia mais qualificada nos eventos”, explicou.
Em sua gestão, a presidente está priorizando a conquista de padronizações e regulamentações para o setor de eventos. Além de buscar formas para levantar os dados do setor. Em 2013, a Abeoc - em parceria com o Sebrae - investiram mais de R$ 4 milhões e fizeram um estudo dos dados dos eventos no país, que revelaram um impacto de 4,3% no PIB nacional, R$ 50 bilhões em arrecadação de impostos, 7 mil empregos gerados e um faturamento de R$ 209 bilhões.

Agora, a meta é dar continuidade nessas pesquisas. Para isso, um projeto junto ao Sebrae já está em andamento. Além disso, a Abeoc quer mais competitividade nos eventos promovidos pelo governo. E já está trabalhando – com o Sebrae e a ABNT – para a padronização das nomenclaturas do segmento. E com o próprio governo a entidade luta para que as licitações sejam baseadas em termos técnicos e precificação, e não somente pelo preço como acontece hoje.

Para a presidente, todas as ações da Abeoc são para que o setor tenha cada vez mais qualidade e credibilidade no mercado. Neste ano, a entidade completa 40 anos e para a data pretende criar um selo comemorativo. Ainda para 2016, a Abeoc pretende instaurar a data de 30 de abril como o dia do profissional de eventos. Essa data já existe em São Paulo e o objetivo é que ela se torne nacional. O projeto de lei já esta em tramitação.



(Fonte : Mercado & Eventos)

Nova lei passa a permitir viagens longas com vans e micro-ônibus




A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou na última segunda-feira (22/02) no Diário Oficial da União a Resolução nº 5017//2016, alterando a Resolução 4777/2015, que proibia o fretamento através de vans e micros. Segundo a nova lei o transporte de turistas de um estado ou de um país para outro passa a poder ser feito também com vans e micro-ônibus a partir da data da publicação.
O Deputado Federal Herculano Passos (PSD-SP), Vice-presidente da Frente Parlamentar dos Transportadores de Turismo e Fretamento esteve diretamente envolvido nas negociações com a ANTT para que a alteração fosse feita e comentou sobre a medida. “Desde o ano passado estamos trabalhando nisso, inclusive sou relator de um Projeto de Lei que regulamenta essa questão, fazendo com que não dependa mais de resoluções da ANTT, dando segurança jurídica aos transportadores”.

Herculano, que também é Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, apontou os benefícios para o setor com a mudança. “A liberação da quilometragem vai favorecer turistas que viajam em grupos pequenos. Até então, se a viagem de um estado ou país para outro ultrapassasse os 540 quilômetros ida e volta, era necessário fretar um ônibus com mais de 20 lugares, encarecendo o passeio”.

Passos ainda complemente afirmando que, com a mudança, novos negócios de turismo vão surgir. “Com mais pessoas transitando entre uma cidade e outra, será possível desenvolver a economia entre estes pontos e novos destinos turísticos poderão surgir. Nós temos cidades que ainda não estão sendo exploradas pelo setor, mas, se o turista puder transitar de forma terrestre e fazer paradas, isso muda”.

A Resolução da ANTT traz outras alterações como a possibilidade de contratação de um Seguro Garantia ao invés da comprovação de capital social mínimo de R$ 120 mil. “Esse era outro problema dos pequenos transportadores, que querem prestar serviço, mas não tem um capital tão alto para garantir indenização caso haja algum problema entre a empresa e os passageiros”, relatou o deputado, explicando que o Seguro Garantia servirá para isso.



(Fonte : Mercado & Eventos – Imagem divulgação)

Aquecimento global impactará preço e tempo de voos




Em algumas décadas, voar de Nova York para Londres deverá ser consideravelmente mais rápido, ainda que isso não tenha nada a ver com o avanço da tecnologia na aviação. O que encurtará o trajeto é o aquecimento global. Uma pesquisa publicada na Environmental Research Letters mostra que o acaloramento do planeta terá consequências nos voos transatlânticos. O estudo é feito por Paul Williams da Universidade de Reading (Reino Unido).

O aquecimento global provoca a aceleração de um fluxo de ar partindo do oeste com direção ao leste acima do Atlântico, o que provoca a redução do tempo de voo entre América do Norte e Europa, mas aumenta no sentido contrário.

A rota NY-Londres, por exemplo, terá duas vezes mais chances de de durar menos de cinco horas e 20 minutos (o recorde atual para o trajeto é de um B777, em cinco horas e 16 minutos). Por outro lado, no sentido Londres-NY, a probabilidade de que os voos superem sete horas também será duas vezes maior.

"Os voos para o oeste enfrentarão ventos contrários mais fortes e os voos para o leste serão impulsionados por ventos favoráveis mais fortes", aponta a pesquisa.

Segundo o estudo, é provável que a mudança também impacte o bolso dos passageiros, pois a mudança “terá como consequência o aumento dos gastos de combustível, o que potencialmente pode provocar um aumento das passagens e agravará o impacto ecológico dos voos.”



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)