quarta-feira, 15 de junho de 2011

BANCO DO GOVERNO LANÇA LINHAS DE CRÉDITO PARA O SETOR DE TURISMO


Empresas brasileiras das áreas de turismo, comércio e serviços que pretendem investir em projetos de modernização, expansão e capacitação de seus empregados terão a oportunidade de conhecer as linhas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) disponíveis para esses setores.
Técnicos do banco farão no próximo sábado (18), em Foz do Iguaçu (PR) a primeira palestra da série BNDES e Turismo. Eles apresentarão os programas e instrumentos existentes para estimular a cadeia turística. O evento ocorre dentro da programação do Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu, que será aberto na quinta-feira (16) e se estenderá até sábado.
No ano passado, o BNDES lançou um programa específico para o setor de turismo. Foi o ProCopa Turismo, cuja volume de recursos de R$ 1 bilhão poderá ser ampliada até o fim deste ano para R$ 2 bilhões, segundo o superintendente da Área de Inclusão Social do BNDES, Ricardo Luiz de Souza Ramos.
Ele participou, na semana passada, do seminário Crescimento Econômico - Os Investimentos para a Copa do Mundo e Olimpíadas, promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro. O programa tem o objetivo de financiar projetos de construção e reforma de hotéis para a Copa de 2014.
Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, o programa tem atualmente R$ 283 milhões em carteira, dos quais R$ 211 milhões referem-se a projetos já aprovados pelo banco. Os R$ 72 milhões restantes referem-se a projetos ainda em análise.
Os empresários do setor de turismo vão conhecer também o Cartão BNDES, que financia a compra de máquinas e equipamentos para pequenas e médias empresas, além de cursos de qualificação profissional voltados para o segmento.
Já estão programadas palestras da série BNDES e Turismo no Rio de Janeiro, em Fortaleza e São Paulo.

(Fonte : R7 Notícias / imagem divulgação)

GOVERNO VAI ENDURECER FISCALIZAÇÃO DE OSCIPS


Diante da denúncia de venda de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e outras irregularidades envolvendo esse tipo de entidade, em reportagem publicada ontem pelo GLOBO, o governo decidiu adotar um sistema mais rígido de fiscalização dessas entidades. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Ontem, ele se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, que cobrou medidas urgentes para evitar fraudes nas Oscips.
Barreto disse que, a partir de agora, as Oscips terão de, anualmente, prestar contas das atividades ao Ministério da Justiça.
- Nós verificamos mais uma matéria na imprensa narrando irregularidades na atuação das Oscips. Por isso, vamos tornar mais rígido todo o sistema de qualificação, controle e fiscalização das Oscips no Brasil - afirmou o secretário-executivo.

APENAS 30% DAS OSCIPS PRESTAM CONTAS

Segundo Barreto, a legislação que regulamenta as Oscips, de 1999, faculta a prestação de contas. O Ministério da Justiça tem registradas 5.840 Oscips em funcionamento no país, mas somente 30% delas prestam contas e têm o certificado de regularidade. Com a obrigação de prestar contas anualmente, as Oscips terão de manter atualizado o cadastro. Para tornar a prestação de contas obrigatória, o governo terá de mudar a legislação que trata do funcionamento das Oscips.
- Todos os anos as organizações terão de prestar contas ao Ministério da Justiça do que fizeram, dos convênios e dos recursos que receberam para permitir uma melhor fiscalização. Se não fizer, perderá a qualificação de Oscip- disse o ministro.
Segundo o Tribunal de Contas da União, R$120 milhões repassados às Oscips não são fiscalizados.

Ministério também criará ouvidoria para denúncias

O Ministério da Justiça também vai criar uma ouvidoria para receber denúncias contra Oscips. Esse mecanismo permitirá, segundo Barreto, uma fiscalização pontual das organizações, por meio da Polícia Federal e do Ministério Público.
- A ouvidoria vai dinamizar o processo de fiscalização - afirmou Barreto.
Numa terceira ação, o Ministério da Justiça firmará convênios com os governos estaduais, as prefeituras, os ministérios públicos estaduais e os tribunais de contas estaduais, para fiscalização in loco das Oscips que atuam no país. Barreto afirmou que esses convênios vão ampliar a rede de fiscalização.
- Muitas não prestam contas, não querem se expor, e acontecem situações como a de hoje (ontem, na reportagem do GLOBO) de chegar no local e encontrar outro estabelecimento, e a Oscip nem sequer tem um endereço conhecido. Isso não acontecerá mais com a prestação anual e com a rede de fiscalização - disse.
O Ministério da Justiça também criou um grupo de trabalho para analisar a legislação sobre Oscips e propor mudanças a médio prazo. O grupo tem 90 dias para apresentar sugestões de aprimoramento da legislação.
- As medidas representam um passo importante para um melhor controle de uma atividade que é credenciada pelo Estado e, por se tratar da aplicação de recursos públicos, precisa ter mais controle - disse Barreto.

(Fonte : Jornal O Globo)

FALHA PROVOCA RECALL DE 11,6 MIL PASSAPORTES


A Casa da Moeda produziu 11.601 passaportes com erros nos chips para identificação do cidadão brasileiro em sua chegada a outro país.
Os passaportes defeituosos foram feitos de 2 de março a 6 de abril, conforme documentos obtidos pela Folha -no período, foram produzidos 170 mil documentos.
A Folha apurou que cerca de 5.000 já foram trocados e que os demais vão passar por um processo de recall.
Casa da Moeda e Polícia Federal, responsáveis pela confecção e emissão dos documentos, não informaram em quanto tempo a troca será feita nem qual será o custo.
O erro ocorreu porque um programa eletrônico da Casa da Moeda, que passou a fabricar o novo modelo em 10 de janeiro, não repassou para o chip alguns sinais gráficos dos dados pessoais. Os caracteres estão corretos na parte impressa.
Mas a falha no chip pode gerar inconsistência na leitura dos dados em aeroportos, portos e postos de fronteira de países que têm leitores para passaportes eletrônicos.
Para evitar transtornos, a PF pediu ao Itamaraty, em ofício de 6 de maio, que o fato seja amplamente divulgado às autoridades migratórias.
A pasta disse não ter conhecimento, até agora, de transtornos e que as 132 embaixadas e os 52 consulados-gerais do Brasil foram alertados. A ideia é que o aviso chegue até o agente imigratório.
A falha é de fácil identificação pelo funcionário, que, ao passar o chip na máquina, verá, por exemplo, "Joao" em vez de "João", segundo a PF.
Donos de passaportes defeituosos estão sendo avisados para fazer a troca nos locais onde foram emitidos.

CASA DA MOEDA DIZ QUE NÃO HAVERÁ PREJUÍZO AO CIDADÃO

A Casa da Moeda informou "que já se encontra retificada a condição geradora da falha", mas que ainda é necessária uma apuração para identificar sua origem e que "todas as providências nesse sentido já foram tomadas".
Disse ainda que, por conta de ações com a Polícia Federal, divulgando amplamente a falha, "não haverá prejuízo de nenhuma natureza ao cidadão brasileiro".
Em nota, reiterou que está "providenciando imediatamente a produção das cadernetas em substituição".
Uma força-tarefa em conjunto com PF foi montada para a troca dos documentos, cujo custo será arcado pela Casa da Moeda - o órgão não informou o valor.
As cidades de São Paulo, Rio e Brasília receberam reforço de agentes para suprir o atendimento extra.

Relação de passaportes com defeitos : www.folha.com.br/ct930009

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM DE MENORES AO EXTERIOR FICA MAIS SIMPLES

Ficou muito mais simples autorizar a viagem ao exterior de menores de idade desacompanhados ou acompanhados por apenas um dos responsáveis.
Felipe pretende ir para a Argentina nas férias de julho. Ele vai acompanhado da irmã e da namorada, que são menores de idade. Para conseguir as autorizações as duas precisaram tirar fotografias e os pais delas tiveram que ir ao cartório para reconhecer firma na frente do tabelião.
“Minha mãe perdeu um dia de serviço para ir ao cartório reconhecer firma. Desde que fechei pacote, a gente ficou uns 15, 20 dias para conseguir tudo”, contou ele.
Mas agora ficou mais fácil para uma criança ou adolescente viajar para o exterior. Se for na companhia de um dos pais ou mesmo sozinho, basta apresentar duas cópias da autorização com firma reconhecida por semelhança, aquela em que o responsável não precisa ir ao cartório. É só pedir a alguém para autenticar a assinatura do documento onde o pai ou a mãe já tenha a firma.

OUTRA NOVIDADE

A autorização vale por até dois anos. É preciso ainda anexar cópias do documento do menor, passaporte ou carteira de identidade, e levar os originais na hora do embarque.
Essa nova resolução deve evitar que os passageiros menores de 18 anos sejam barrados em voos para o exterior, que fazem escalas nacionais. Antes, como não havia uma padronização, cada juiz interpretava a lei de uma maneira e podia exigir documentos diferentes daqueles que foram apresentados na cidade de origem do voo.
O juiz da vara da infância Luiz Carlos Ditommaso gostou das mudanças e não acredita que a simplificação possa facilitar o sequestro de menores. “Não podemos por causa de alguns poucos casos prejudicar toda uma camada da sociedade que age de boa fé; e não vejo isso como fator facilitador. Há outros meios que não passam pelas portas oficiais de saída do país”, declarou.

(Fonte : Jornal Nacional / Rede Globo de TV)

http://glo.bo/khYXbc

EMPRESA DE TURISMO INVESTE NA SUSTENTABILIDADE COMO DIFERENCIAL

A EcoAção – Agência de Turismo de Aventura e Natureza de Brotas oferece opções de turismo ecológico região. A agência, porém, tem outra preocupação: ser sustentável em todas as suas ações no meio ambiente.
Um exemplo é a troca de copos descartáveis por copos reutilizáveis. Agora, a empresa deixou de usar 30.000 unidades das embalagens plásticas por ano para servir bebidas após os passeios de rafting. Mesmo cuidando da higienização dos copos, a mudança vale a pena pela ajuda ao meio ambiente.
Outras ações realizadas é a instalação de escadas para embarque e desembarque na margem dos rios, para causar o mínimo possível de impacto na região, não permitir o uso de objetos ou alimentos que possam ser descartados na natureza e não ultrapassar o limite de visitantes estabelecido. Além disso, ações com estudantes permitem o plantio de mudas na beira do rio assim como a limpeza das margens, principalmente após grandes chuvas que podem poluir o local.
“Os clientes ficam encantados com essas preocupações e a EcoAção entende que está fazendo a diferença na proteção do meio ambiente”, explica Giovana Guedes, diretora comercial da empresa.
Os pacotes de viagem custam a partir de R$ 410 por pessoa, com atividades como rafting já previstas no roteiro.

(Fonte e foto : Site Atitude Sustentável )

BANDEIRA PULLMAN É A NOVA APOSTA DO GRUPO ACCOR PARA O BRASIL


Abocanhar uma fatia do turismo de negócios brasileiro, com a conquista de hóspedes que costumam ficar até 30 dias - por ano - hospedados em hotel por conta de viagens de negócios é a meta do grupo europeu Accor -dono das marcas Ibis, Sofitel, Novotel, Mercure e Formule 1-, que acaba de inaugurar a primeira unidade da bandeira Pullman, voltada ao segmento de luxo, na capital paulista. Junto ao empresário Antônio Setin, da incorporadora Setin, a Accor estima que o projeto envolva investimentos de R$ 20 milhões.
O aporte diz respeito a uma reformulação completa do antigo hotel, no mesmo endereço, na Vila Mariana, com localização privilegiada, próximo da Avenida 23 de Maio, que cruza a capital paulista, e do Parque do Ibirapuera. Na estratégia, o antigo Grand Mercure deu espaço a um exemplo de modernidade e ar contemporâneo com a mudança de bandeira, e também do conceito, que envolve espaço para eventos, SPA, área gastronômica e diversos aparatos tecnológicos dignos de empresários e executivos exigentes.
Presente em 19 países de Europa, África, Oriente Médio, Ásia-Pacífico e América do Sul com 54 hotéis, a marca Pullman chega a São Paulo para cumprir parte de um ambicioso plano do grupo Accor: o de alcançar a expansão já acertada de 73 novas unidades, que devem demandar aporte de R$ 1,5 bilhão a ser dividido entre a empresa e seus parceiros, em cerca de 3 a 4 anos, possivelmente.
Apenas no caso da marca Pullman, o objetivo é desenvolver cerca de 150 hotéis, dos quais mais de 100 serão entregues até 2015, na América Latina. "No Brasil esta realidade já está em marcha. Além do Pullman São Paulo, já firmamos contrato para chegada de mais um empreendimento na cidade de Belo Horizonte", explica Roland de Bonadona, CEO da Accor para América Latina.
Denominada Pullman São Paulo Ibirapuera, a nova unidade na capital tem 350 quartos e arquitetura diferenciada, além de novo conceito de check-in, com a centralização de um só profissional para atender a tudo que for necessário. A área de eventos corporativos deve envolver cerca de 35% da ocupação, e o hotel tem espaço com capacidade de até 200 pessoas em formato de auditório. Na contratação dos espaços há ainda suporte especializado em organização de eventos.
(Fonte : DCI)

HOTEL REUTILIZA INSTALAÇÕES DE VINÍCOLA

Como mostrar para todo mundo que é um eco-enólogo? Passando as suas férias no hotel De Vrouwe van Stavoren, na Holanda, que reaproveitou instalações de antigas vinícola para montar os quartos.
Assim, vários dormitórios do local são dentro das pipas, espécie de barris onde vinhos eram feitos e armazenados. Antes de se tornarem quartos, o local não era mais usado.
A reforma foi uma maneira que os donos acharam para utilizar o local. Ao todo são quatro quartos dentro de barris que foram usados para guardar vinho na região francesa de Beajolais e que, se não fossem transformados em quartos, tornar-se-iam em entulho.
Cada “quarto” tem duas camas, casa de banho, sala com TV e rádio. Grande, pois cada barril servia pra armazenar 14,5 mil litros de vinho.
O hotel também possui quartos convencionais, mas para quem curte um bom vinho, dormir nas pipas faz com que o forte cheiro do vinho fique para sempre na sua cabeça.

(Fonte e foto : Pela Natureza)

SETOR PRIVADO TEM R$ 25 BI PARA INVESTIR EM PORTOS, MAS BUROCRACIA TRAVA PROJETOS

Empresas do setor produtivo estão com R$ 25 bilhões no bolso para investir na construção de portos privados para escoamento de carga própria, mas não conseguem aplicar o dinheiro devido a dificuldades enfrentadas no entendimento com o setor público para liberação de áreas de instalação. O balanço é da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), que representa as companhias do setor.
Em entrevista ao Valor, o diretor-técnico da associação, Luiz Fernando Resano, disse que atualmente há pelo menos 30 projetos de terminais privados paralisados em alguma instância do governo, sem previsão para resposta. "O governo demora até dois anos para dar aval a um projeto, o que não inclui a questão de licenciamento ambiental. Há uma burocracia generalizada, que tem impedido o crescimento do setor."
Em 2010, foram movimentadas 834 milhões de toneladas de carga nos portos brasileiros. Desse total, segundo a ABTP, mais de 70% passaram pelos 109 portos privados em operação no país. A previsão é que, até 2015, mais de 1 bilhão de toneladas trafeguem pelos portos do país. "Já estamos operando no limite, e se não for feito nada para destravar o setor, simplesmente não conseguiremos atender o mercado", disse Resano.
O governo tem outra visão sobre o assunto. Segundo Antonio Mauricio Ferreira Netto, diretor de Revitalização e Modernização Portuária da Secretaria Especial de Portos (SEP), a União tem procurado liberar a construção de portos privados para companhias que, de fato, estejam interessadas em apoiar a logística de sua própria produção. Ocorre que, atualmente, muitas empresas que estão sob essa condição têm utilizado seus terminais para prestar serviços de carga a terceiros.
A situação tem gerado reclamações já que criam competição desigual no setor. Os portos concedidos à iniciativa privada possuem uma série de processos burocráticos e um preço de serviço mais elevado que aquele oferecido pelos terminais privados.
A insatisfação com o desempenho dos portos também contamina o setor de turismo. De acordo com André Pousada, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), a limitação dos portos para receber cruzeiros mexeu com o resultado do setor no ano passado. "Na última década, registramos crescimento médio no setor de 22% ao ano, mas na temporada do ano passado não avançamos nem 2%. O setor chegou ao limite."
Segundo a Abremar, há mais de 40 portos cadastrados para receber navios com turistas, mas não chegam a 20 aqueles que têm infraestrutura de receber essas embarcações. "Além disso, o Brasil tem o custo de cruzeiro entre os mais caros do mundo. Na média, somos 400% mais caros que os demais destinos", disse Pousada, durante audiência da Comissão de Viação e Transportes, na Câmara dos Deputados.
Para Ferreira Netto, da SEP, o governo está empenhado na ampliação e reestruturação de alguns portos considerados prioritários para o turismo, inclusive com vistas à Copa de 2014. Ele afirmou que, até o fim deste ano, serão licitadas as obras dos portos de Santos, Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Natal. O governo trabalha com a meta de entregar as obras até dezembro de 2013. Apesar de negar atraso, a Secretaria Especial dos Portos sabe que o prazo é curto.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

PARCERIA ESTRANGEIRA É INEVITÁVEL EM AEROPORTOS

Grandes construtoras brasileiras travam uma corrida para fechar parcerias com operadoras internacionais, de olho na privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. De acordo com fontes ouvidas pelo ‘Estado’, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Carioca Engenharia e Camargo Corrêa negociam com empresas estrangeiras especializadas na administração de aeroportos.
O movimento é visto como inevitável por especialistas no setor, por causa da falta de experiência das empreiteiras em operações aeroportuárias. "Nossas construtoras têm excelente engenharia de grandes obras e levam muita competitividade para um projeto. Porém, em operação aeroportuária não são especialistas", diz o professor da UFF Marco Aurélio Cabral.
Apesar de já operar aeroportos como o de Quito, com a americana ADC&HAS, a Andrade Gutierrez firmou parceria com a alemã Fraport para uma possível participação nos leilões. A empresa de Houston, por sua vez, chegou a conversar com a Odebrecht, mas, segundo uma fonte, as negociações não avançaram. Procurada, a construtora não quis comentar.
Ao lado da Galvão Engenharia estaria a Munich Airport, que opera o Aeroporto de Munique, na Alemanha, disse um consultor que não quis se identificar. A informação foi confirmada por um executivo de empresa concorrente. Já a Carioca Engenharia fechou parceria com a Aéroports de Paris, que opera os Aeroportos Charles-de-Gaulle e Orly, na capital francesa.
Sócia da suíça Flughafen Zürich AG na joint venture A-Port, formada em 2008, a Camargo Corrêa diz que, enquanto não houver maiores definições sobre o leilão, não se manifestará. Fontes, no entanto, confirmam o interesse na privatização
Embora ainda não haja informações sobre negociações entre a OAS e companhias estrangeiras, a empresa deve participar do leilão por meio da Invepar, empresa na qual é sócia dos fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal.

Incertezas

Mesmo com as associações em curso, ainda é difícil garantir os grupos candidatos aos leilões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, avalia o consultor José Wilson Massa. Para ele, o cenário só ficará claro após o leilão do projeto do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, previsto para o mês que vem. "São Gonçalo do Amarante será o grande termômetro do processo de concessão, um indicador de quanto o mercado realmente está interessado."
Segundo uma fonte, as companhias interessadas avaliam como arriscado o negócio nesse aeroporto. "As mais conhecidas falam que é um negócio que apresenta muitos riscos", disse, sem citar o nome das empresas. Segundo essa fonte, A-Port e Andrade Gutierrez estariam quase fora do leilão, ao passo que "a Odebrecht nunca esteve dentro". Estariam interessadas as operadoras internacionais Asur (México), ADC&HAS (EUA), e a Munich Airport, em parceria com Galvão Engenharia.
Detentora de cinco das sete rodovias federais leiloadas em 2007, a espanhola OHL disse, em nota, que "avalia a oportunidade", sem dar mais detalhes. Companhias aéreas também podem acabar compondo os grupos que disputarão o leilão. TAM e Gol têm posições semelhantes: apesar de não se mostrarem muito interessadas, dizem que, se necessário, entram na concorrência para garantir a qualidade da gestão dos aeroportos.
Especialistas advertem, porém, que as regras para a participação das aéreas devem ser definidas com rigor para evitar conflitos de interesse, uma vez que essas empresas seriam ao mesmo tempo clientes e sócias da operação aeroportuária. Procurada, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) não respondeu até o fechamento da edição.

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

LEILÃO DE CONCESSÕES DE AEROPORTOS DEVE OCORRER ATÉ DEZEMBRO

Os leilões das concessões à iniciativa privada dos aeroportos internacionais de Guarulhos (SP), Viracopos, em Campinas, e de Brasília deverão ocorrer até o fim do ano. A informação é do secretário de Política Regulatória da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Rogério Coimbra. "A data ainda será marcada, mas a previsão é que ocorra até o final do ano, em dezembro”, disse, após seminário promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
De acordo com a SAC, criada recentemente pela Presidência da República, as concessões serão feitas por meio de sociedades de propósito específico (SPEs), constituídas por empresas privadas que se encarregarão da gestão desses aeroportos e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que terá participação até 49% em cada aeroporto.
A empresa privada ficará responsável pelas novas construções e pela gestão e a Infraero, como acionista, participará apenas das decisões da companhia. A metodologia e os critérios do edital de concessão serão elaborados por empresas especializadas, e deverão ficar prontos até dezembro.

(Fonte : DCI)

PROJETOS DE TRENS REGIONAIS SAEM EM DOIS MESES

Daqui dois meses, o governo federal deve colocar em audiência pública os primeiros dois projetos de trens regionais de passageiros em estudo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os trechos ligam os municípios de Londrina e Maringá, no Paraná, e Bento Gonçalves e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e estão atualmente em fase final de estudo de viabilidade.
Segundo o diretor do Departamento de Relações Institucionais do Ministério dos Transportes, Afonso Carneiro Filho, os investimentos deverão ser realizados via concessão à iniciativa privada. "Precisamos também ter articulação das prefeituras para viabilizar os projetos", diz o diretor, que participou ontem de evento sobre logística e transporte realizados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
No caso do trecho gaúcho, a ferrovia reaproveitará uma malha já existente e que hoje está desativada. No Paraná, a linha será construída em paralelo a outra utilizada para transporte de cargas.
Segundo Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), outro trecho que deve ser viabilizado em breve é o da ferrovia entre as cidades de Brasília e Luziânia (GO). "Existe uma demanda forte nessa região, e já existe uma ferrovia desativada no trecho. O empreendimento depende de um investimento marginal, e pretendemos fazer dele um projeto-piloto para as demais linhas", diz ele.
Os trechos fazem parte de um pacote de 14 ferrovias em estudo em todo o país, que demandarão um investimento de R$ 5 bilhões. A intenção é ter todos os estudos prontos até o final de 2012, segundo Carneiro Filho. As 14 ferrovias, com 1.865 quilômetros de trilhos, atenderão 112 municípios e uma demanda de 70 milhões de passageiros por ano. O Brasil tem hoje 10.930 quilômetros de malha de ferrovia regional de passageiros, concentradas nas regiões Sul e Sudeste. Os trens regionais de passageiros são serviços que cobrem trechos de até 200 quilômetros e passam por ao menos uma cidade acima de 100 mil habitantes.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

TCU QUER MAIS QUEDA NA TARIFA DO TREM-BALA

O TCU (Tribunal de Contas da União) está preparando uma proposta para mudar o edital do trem-bala e obrigar o vencedor do leilão a usar no mínimo 10% das receitas extraordinárias (propaganda, hotéis, restaurantes etc.) para a redução da tarifa-teto.
A ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), responsável pela concessão do trecho do trem que vai ligar Campinas-SP-RJ, é contra. O leilão está previsto para 11 de julho, e vence quem oferecer a menor tarifa-teto, limitada a R$ 199,73 (preço de 2008).
Depois de analisar e aprovar com pedidos de mudanças os estudos do governo para o trem-bala, o TCU começou a analisar o edital do leilão, para verificar o cumprimento da legislação.
Na análise encerrada dos estudos, o relator do processo, ministro Augusto Nardes, já havia determinado que o governo teria de cumprir a resolução 2.552/2008 da ANTT, que obriga as concessões a usar 10% da receita líquida via ganhos extraordinários para reduzir a tarifa. A determinação não está no edital do trem-bala.
Por exemplo, se uma concessionária de rodovias tem receita de R$ 100 com publicidade, R$ 10 devem ser usados não para o lucro da empresa, mas para descontar no aumento no preço do pedágio. O mesmo teria que se dar para a tarifa-teto do trem-bala, referente ao horário de pico entre SP-RJ.
A ANTT entende que as receitas extraordinárias estarão contabilizadas no faturamento total da empresa e que, como a tarifa-teto determina o vencedor do leilão, essa receita já está automaticamente vinculada à tarifa.
O caso deve ir ao plenário até o fim do mês. Os nove ministros do órgão podem aceitar ou não.
Por enquanto, o governo não trabalha com a hipótese de adiar o leilão novamente.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

COMEÇA HOJE A 19º. FENADOCE


A Feira Nacional do Doce- Fenadoce é um evento anual realizado para promover a cultura doceira da cidade de Pelotas – RS para todo o Brasil e exterior. Os famosos doces pelotenses, herança da colonização portuguesa, alemã e italiana, são responsáveis pelo desenvolvimento do setor doceiro que exporta as iguarias para diversas cidades do Brasil.
A Fenadoce nasceu em 1986, criada pelo Poder Público juntamente a outras entidades. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Pelotas - CDL assumiu o evento em 1995 e, desde então, a feira só cresceu.
As primeiras edições, bienais, aconteciam sempre em um local diferente da cidade. A partir de 2000, tornou-se anual e ganhou endereço certo: o Centro de Eventos Fenadoce, próximo ao principal trevo de entrada do município.
Hoje, a Fenadoce torna-se o centro das discussões de toda a população durante o período em que ocorre. Também atrai visitantes de fora, de outras partes do Brasil e do Mercosul. Convidados ilustres da área da política e do entretenimento sempre comparecem.
Para as doceiras, é a oportunidade de vender e divulgar os deliciosos doces pelotenses. Para os expositores, é a chance de entrar em contato com mais de 300 mil pessoas. Para os visitantes, a Fenadoce oferece um mundo de magia com diversas atrações culturais, gastronômicas e comerciais. Os 19 dias de feira são uma excelente oportunidade para se divertir, fazer negócios e conhecer nossos doces e nossa história.

Serviço

19º. FENADOCE
De 15 de junho a 03 de julho de 2011
Local : Centro de Eventos de Pelotas (RS)
Ingresso por pessoa : R$ 5,00
Horario de funcionamento : Seg. a Quinta : 14h as 23h e Sexta a Domingo : 10h as 23h
Maiores informações : http://www.fenadoce.com.br/

ABRAT GLS INAUGURA SUA NOVA SEDE NO PRÉDIO DA CNTUR COM COQUETEL PARA CONVIDADOS


Em meio às comemorações do mês do orgulho GLBTT da cidade de São Paulo, a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (ABRAT GLS), inaugura sua nova sede no edifício da Confederação Nacional do Turismo (CNTur) em São Paulo.
O convite para a mudança partiu da própria CNTur, que encarregou a ABRAT GLS de sua recém criada Diretoria de Turismo GLS.
A proximidade física entre as entidades irá proporcionar maior dinamismo ao setor, que movimenta cerca de US$100 bilhões ao ano e será essencial para o desenvolvimento de projetos em parceria entre as entidades.
Almir Nascimento, presidente da Associação, aponta que “o turista GLS viaja cinco vezes mais, quando comparado ao turista heterossexual”. De olho neste mercado ascendente, diversas empresas têm buscado conquistar esta fatia significativa de mercado e “a ABRAT GLS oferece capacitação e prepara seus associados para lidar e atender às demandas deste público exigente”, afirma Almir.
A ABRAT GLS ocupou por mais de dois anos o Casarão Brasil, localizado na Rua Frei Caneca n°1057. Lá foi instalada a primeira central de informações ao turista GLS, em parceria com a Prefeitura de São Paulo e a SPTURIS.
A mudança de endereço também irá contribuir para a revitalização do centro velho de São Paulo, o que alegra muito os membros da ABRAT GLS, que agradecem ao Casarão Brasil pelos anos de convívio, seus parceiros - que estarão presentes nesta nova jornada - SPTuris, São Paulo Convention & Visitors Bureau, Secretaria de Estado da Cultura – Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, Secretaria Municipal de Participação e Parceria do município de São Paulo e à CNTur pelo desafiante convite.

SOBRE ABRAT GLS

A ABRAT GLS é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 28 de junho de 2004, dia do Orgulho GLBTT com a missão incentivar o comércio, turismo e lazer destinado ao público gay, lésbico, bissexual, travesti, transgênero e simpatizante, em todo o território nacional.
Aos associados e terceiros interessados, a ABRAT GLS atua na organização de eventos, que objetivam a conscientização e capacitação dos setores ligados ao comércio, turismo e lazer para atender às demandas do público GLBTT, atualizando e disseminando as preferências e anseios desta parcela significativa da sociedade.
Além disso, contribui financeira e logisticamente com a organização de delegações de jornalistas e profissionais do turismo GLS estrangeiros que visitam o Brasil. É responsável pela organização do evento de turismo GLS mais importante do Brasil, o “Fórum Internacional de Turismo GLS” e organiza outros eventos de igual importância por todo o país.
A Associação também desenvolve, em caráter “pro bono”, planejamentos estratégicos, treinamentos e consultorias para órgãos oficiais de turismo.
A Associação admite como associadas pessoas jurídicas que exerçam atividades relacionadas aos objetivos da ABRAT GLS, idôneas e com boa reputação, que deverão ser aceitas pelo Conselho de Ética da entidade, conforme determina seu estatuto.

SOBRE A CNTUR

A CNTur – Confederação Nacional do Turismo, nasceu consciente do potencial turístico brasileiro como produto, no qual estão incluídos as belezas naturais , o clima, o patrimônio histórico, o folclore, o artesanato e a cultura, além das características de cordialidade e hospitalidade de nosso povo. E, por isso mesmo conhece a importância de se investir em infraestrutura de serviços e qualificação de mão-de-obra especializada.
Coordena, ordena e estabelece políticas nacionais, representando cada área de atividade junto aos poderes políticos, econômicos e institucionais, com vistas à defesa e ao desenvolvimento ordenado do e sustentável do conjunto ou de cada área representada.

Serviço

Local: Confederação Nacional do Turismo
Endereço: Largo do Arouche, 290 - 1°andar - República
Data: 20 de junho
Horário: 19h
Duração: 90 minutos
Capacidade: 100 pessoas
Telefone: (11) 3101-4155

Credenciamento para imprensa

Os veículos interessados em cobrir a inauguração da nova sede da ABRAT GLS deverão enviar os dados dos profissionais que estarão presentes até o dia 17 de junho, sexta-feira para o e-mail tony@varalcomunicacao.com.br  , com os seguintes dados:
Veículo de comunicação:
Nome dos profissionais:
RG:
OBS: serão permitidos dois profissionais por veículo de comunicação.
Informações para imprensa : Varal Comunicação
Tony Marcondes + 11 55 8495.7141

(Fonte : Portal Athosgls)