terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Prorrogado prazo para atualização do Mapa do Turismo Brasileiro




O Ministério do Turismo estendeu para 30 de abril o prazo para que representantes dos estados indiquem as regiões turísticas e municípios que farão parte do novo Mapa do Turismo Brasileiro. A extensão do prazo, que anteriormente finalizaria em 15 de março, foi uma solicitação do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur).

Essa será a quinta edição do Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento que define o escopo de atuação das políticas a serem desenvolvidas e implementadas pelo Ministério do Turismo. Para a composição do mapa, MTur e órgãos estaduais de turismo estabeleceram requisitos mínimos, a serem atendidos por regiões turísticas e municípios, a partir do preenchimento de um sistema desenvolvido pela Diretoria de Gestão e Planejamento Estratégico do ministério (sistema.mapa.turismo.gov.br).

A edição atual do Mapa do Turismo Brasileiro, de 2013, contempla 3.345 municípios e 303 regiões turísticas. A ação faz parte do Programa de Regionalização do Turismo, implementado pelo Ministério desde 2004 para apoiar a gestão, estruturação e promoção do turismo no País.






Os novos critérios para os municípios que desejam fazer parte do Mapa do Turismo Brasileiro estão descritos em portaria publicada nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial da União. As regras foram estabelecidas em conjunto com representantes dos governos estaduais e têm por objetivo atualizar o mapa atual, instituído em 2013 e composto por 3.345 municípios e 303 regiões turísticas. A partir de agora, os estados têm até março de 2016 para indicar as cidades que farão parte do novo mapa.

De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, atualizar o mapa assegura a eficácia das políticas desenvolvidas pela pasta. “A renovação precisa ser periódica, a fim de que os dados que subsidiam as políticas para o setor sejam um retrato próximo da realidade”, disse.



Confira abaixo os novos critérios:



Para Região Turística

I - Os municípios devem possuir características similares e/ou complementares e aspectos que os identifiquem enquanto região, ou seja, que tenham uma identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica em comum;

II - Os municípios devem ser limítrofes e/ou próximos uns aos outros; e

III - A Região Turística deve apresentar comprovação de ciência do Fórum ou do Conselho Estadual de Turismo acerca de sua composição.



Cada município da Região Turística deverá atender aos seguintes critérios:



I - Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência);

II - Comprovar a existência de dotação para o turismo na Lei Orçamentária Anual vigente; e

III - Apresentar termo de compromisso assinado por prefeito municipal ou dirigente responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.



(Fonte : Mtur / Imagem divulgação)

Ministério do Turismo recebe propostas para melhoria de infraestrutura turística




O Ministério do Turismo abrirá na próxima quinta-feira (25/02) o prazo para inscrições de propostas no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). As iniciativas deverão ter como objetivo apoiar a melhoria da infraestrutura turística dos municípios interessados construir pórticos, promover a sinalização turística, restaurar edifícios e monumentos.

O prazo para a entrega dos projetos - que deverão ter o valor mínimo de R$ 250 mil - termina em 15 de março. Podem solicitar o recurso representantes da administração pública municipal, de consórcio público, da administração pública estadual ou do Distrito Federal e de empresas públicas.

Os projetos contemplam ainda a construção de estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, orlas, terminais rodoviários, museus, centros de convenções, centros de apoio ao turista, centros de qualificação de mão de obra, despoluição de praias, saneamento básico, entre outros.



PROCEDIMENTOS – No momento da inclusão da proposta no sistema, o órgão que estiver pleiteando o recurso deverá escolher a opção “enviar para análise”. A proposta só será encaminhada e armazenada no sistema após a escolha desta opção.

Para tirar qualquer dúvida referente ao processo, é importante consultar a Portaria 112, que orienta os candidatos sobre os tipos de projetos e a forma de apresentá-los. Documentos e orientações para o cadastramento da proposta estão disponíveis na aba “Anexos” do programa 5400020160003, no site do Siconv (https://www.convenios.gov.br/portal/).



(Fonte : Mtur / Imagem divulgação)

Guia Turismo Acessível ganha versão em inglês e espanhol




Com o intuito de ampliar a comunicação e as informações a respeito da acessibilidade de estabelecimentos e destinos turísticos brasileiros, o Ministério do Turismo acaba de disponibilizar as versões em inglês e espanhol do Guia do Turismo Acessível, site colaborativo onde os internautas podem avaliar a acessibilidade de hotéis, restaurantes e atrações diversas. Faltando apenas 200 dias para a abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o guia será uma importante ferramenta para atletas e visitantes que estarão no país para participar do maior evento esportivo do mundo.

Até o momento, o site obteve mais de 440 mil acessos e 700 avaliações. Por tratar-se de um guia colaborativo, quanto maior o número de avaliações, mais completo será. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, o que corresponde à 23,9% da população do país.

“Essa é uma ferramenta extremamente importante para atender as demandas por informações sobre a acessibilidade de empreendimentos e atrações turísticas, possibilitando a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida a  exercer o seu direito de viajar por todo o Brasil, com autonomia”, ressaltou a Coordenadora de Apoio à Comercialização do Ministério do Turismo, Rafaela Lehmann.

Além do site www.turismoacessivel.gov.br o Guia Turismo Acessível também está disponível por meio de aplicativos para dispositivos móveis, que podem ser baixados gratuitamente na loja da  Windows Phone, Apple Store  e  Google Play.

Em Natal, no Rio Grande do Norte, o projeto Ortorio - instalado na Praia da Ponta Negra -, e organizado por uma empresa local, permite que pessoas com deficiência usem equipamentos como cadeiras anfíbias e pranchas de surf adaptadas em encontros mensais. A partir de março, a iniciativa mudará para a Praia do Cotovelo onde, segundo os organizadores, o espaço é mais adequado para as pessoas com deficiência.

Já em Copacabana, no Rio de Janeiro, o projeto Praia Para Todos oferece atividades adaptadas aos diferentes tipos de deficiência, além de eventos como desfile de fantasias e luau específicos para este público. O Praia Para Todos já realizou cerca de 3,5 mil atendimentos diretos e 15 mil indiretos.

Outro atrativo turístico carioca que pode ser apreciado pelo turista com deficiência é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a estrutura física do prédio é totalmente adaptada, além de oferecer visitas mediadas por libras. Em 2015, o projeto CCBB Educativo atendeu mais de 5,6 mil pessoas com deficiência. Os interessados podem entrar em contato por meio do telefone (21) 3808-2070.

Para os amantes da natureza também existem importantes opções de turismo acessível no Brasil. Em Bonito, no Mato Grosso do Sul, guias especializados conhecem opções de trilhas e mergulhos que podem ser desfrutadas por pessoas com deficiência.



PROGRAMA – O Guia faz parte do Programa Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, que conta com ações voltadas para a promoção da inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à atividade turística com segurança e autonomia. Outra ação do Programa Turismo Acessível é a produção de guias de bolso com informações gerais e dicas práticas sobre como bem receber e atender turistas com deficiência.

O material de bolso será disponibilizado por meio das secretarias estaduais de turismo nos próximos meses. A ideia é sensibilizar e orientar gestores e profissionais de turismo que trabalham direta e indiretamente com o público.



(Fonte : Mtur / Imagem Ortorio)

Abeoc: trabalho focado em novos associados e na qualificação do setor




A Associação Brasileira de Empresas de Eventos Nacional reúne seus associados para uma reunião, em São Paulo, com objetivo reorganizar seu planejamento. Na pauta estão as principais demandas do setor de eventos e a apresentação dos números referentes ao ano anterior. Segundo Ana Cláudia Bitencourt, presidente da associação, em 2015 a Abeoc – mesmo em período de crise no país – cresceu 15% o número de seus associados. Para 2016, a estimativa é que esse crescimento chegue a 40%.

Para atingir esse volume de novos associados, a Abeoc está investindo e ampliando suas estaduais. Hoje, são 14. A partir de março, Bahia terá a sua Abeoc, que já conta com 15 associados e espera dobrar esse número em pouco tempo. As próximas aberturas serão nos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Tocantins. A meta é ter uma representante em cada estado brasileiro até 2017. “A ideia é dar maior suporte às empresas do setor, fomentando eventos na região, capacitando e qualificando profissionais”, disse. ]

Segundo Ana Cláudia, em períodos de crise é preciso se fortalecer para se manter no mercado. “Estamos criando um manual para nossas estaduais para orientar melhor os empresários, além de desenvolvermos cursos que poderão ser repassados dos associados para seus fornecedores e com isso, criar uma cadeia mais qualificada nos eventos”, explicou.
Em sua gestão, a presidente está priorizando a conquista de padronizações e regulamentações para o setor de eventos. Além de buscar formas para levantar os dados do setor. Em 2013, a Abeoc - em parceria com o Sebrae - investiram mais de R$ 4 milhões e fizeram um estudo dos dados dos eventos no país, que revelaram um impacto de 4,3% no PIB nacional, R$ 50 bilhões em arrecadação de impostos, 7 mil empregos gerados e um faturamento de R$ 209 bilhões.

Agora, a meta é dar continuidade nessas pesquisas. Para isso, um projeto junto ao Sebrae já está em andamento. Além disso, a Abeoc quer mais competitividade nos eventos promovidos pelo governo. E já está trabalhando – com o Sebrae e a ABNT – para a padronização das nomenclaturas do segmento. E com o próprio governo a entidade luta para que as licitações sejam baseadas em termos técnicos e precificação, e não somente pelo preço como acontece hoje.

Para a presidente, todas as ações da Abeoc são para que o setor tenha cada vez mais qualidade e credibilidade no mercado. Neste ano, a entidade completa 40 anos e para a data pretende criar um selo comemorativo. Ainda para 2016, a Abeoc pretende instaurar a data de 30 de abril como o dia do profissional de eventos. Essa data já existe em São Paulo e o objetivo é que ela se torne nacional. O projeto de lei já esta em tramitação.



(Fonte : Mercado & Eventos)

Nova lei passa a permitir viagens longas com vans e micro-ônibus




A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou na última segunda-feira (22/02) no Diário Oficial da União a Resolução nº 5017//2016, alterando a Resolução 4777/2015, que proibia o fretamento através de vans e micros. Segundo a nova lei o transporte de turistas de um estado ou de um país para outro passa a poder ser feito também com vans e micro-ônibus a partir da data da publicação.
O Deputado Federal Herculano Passos (PSD-SP), Vice-presidente da Frente Parlamentar dos Transportadores de Turismo e Fretamento esteve diretamente envolvido nas negociações com a ANTT para que a alteração fosse feita e comentou sobre a medida. “Desde o ano passado estamos trabalhando nisso, inclusive sou relator de um Projeto de Lei que regulamenta essa questão, fazendo com que não dependa mais de resoluções da ANTT, dando segurança jurídica aos transportadores”.

Herculano, que também é Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, apontou os benefícios para o setor com a mudança. “A liberação da quilometragem vai favorecer turistas que viajam em grupos pequenos. Até então, se a viagem de um estado ou país para outro ultrapassasse os 540 quilômetros ida e volta, era necessário fretar um ônibus com mais de 20 lugares, encarecendo o passeio”.

Passos ainda complemente afirmando que, com a mudança, novos negócios de turismo vão surgir. “Com mais pessoas transitando entre uma cidade e outra, será possível desenvolver a economia entre estes pontos e novos destinos turísticos poderão surgir. Nós temos cidades que ainda não estão sendo exploradas pelo setor, mas, se o turista puder transitar de forma terrestre e fazer paradas, isso muda”.

A Resolução da ANTT traz outras alterações como a possibilidade de contratação de um Seguro Garantia ao invés da comprovação de capital social mínimo de R$ 120 mil. “Esse era outro problema dos pequenos transportadores, que querem prestar serviço, mas não tem um capital tão alto para garantir indenização caso haja algum problema entre a empresa e os passageiros”, relatou o deputado, explicando que o Seguro Garantia servirá para isso.



(Fonte : Mercado & Eventos – Imagem divulgação)

Aquecimento global impactará preço e tempo de voos




Em algumas décadas, voar de Nova York para Londres deverá ser consideravelmente mais rápido, ainda que isso não tenha nada a ver com o avanço da tecnologia na aviação. O que encurtará o trajeto é o aquecimento global. Uma pesquisa publicada na Environmental Research Letters mostra que o acaloramento do planeta terá consequências nos voos transatlânticos. O estudo é feito por Paul Williams da Universidade de Reading (Reino Unido).

O aquecimento global provoca a aceleração de um fluxo de ar partindo do oeste com direção ao leste acima do Atlântico, o que provoca a redução do tempo de voo entre América do Norte e Europa, mas aumenta no sentido contrário.

A rota NY-Londres, por exemplo, terá duas vezes mais chances de de durar menos de cinco horas e 20 minutos (o recorde atual para o trajeto é de um B777, em cinco horas e 16 minutos). Por outro lado, no sentido Londres-NY, a probabilidade de que os voos superem sete horas também será duas vezes maior.

"Os voos para o oeste enfrentarão ventos contrários mais fortes e os voos para o leste serão impulsionados por ventos favoráveis mais fortes", aponta a pesquisa.

Segundo o estudo, é provável que a mudança também impacte o bolso dos passageiros, pois a mudança “terá como consequência o aumento dos gastos de combustível, o que potencialmente pode provocar um aumento das passagens e agravará o impacto ecológico dos voos.”



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Paralisação de funcionários de companhias aéreas afeta voos no país




Terminou às 8h desta quarta-feira (3) a paralisação de trabalhadores do setor aéreo convocada em 12 aeroportos do país. O ato causou transtornos aos passageiros.

Às 9h, em todo o país, dos 527 voos programados (domésticos e internacionais), 170 estavam atrasados e 97 tinham sido cancelados, segundo a Infraero.

Segundo a estatal, a situação deve ser normalizada ao longo do dia, mas não há uma previsão concreta, porque a paralisação impacta toda uma rede.

A paralisação foi convocada por sindicatos dos aeronautas (comissários e pilotos) e dos aeroviários (profissionais que atuam em solo), que cobram reajustes salariais de 11% para repor a inflação.

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, não havia registrado nenhuma decolagem até 7h20. Assim como nos outros aeroportos afetados, a paralisação acabou às 8h, como previsto pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas.

No aeroporto, um grupo segurava, por volta de 6h30, placas com a frase "Nossa segurança é a sua", além de faixas. Membros do sindicato da categoria falavam ao alto-falante com aqueles que aderiram à paralisação.

Entre 6h e 8h20, nove voos estavam atrasados e outros nove haviam sido cancelados. Em alguns casos, os atrasos chegavam a duas horas.

Márcio Guimarães, 56, diz que soube da paralisação na noite anterior, pela imprensa, mas resolveu ir até o aeroporto na expectativa de que a paralisação fosse curta e seu voo fosse remanejado. Mas o voo para Uberlândia (MG), que deveria sair às 6h30 pela TAM, foi cancelado. "Vou pegar o próximo, às 13h30, que ainda me atende, mas já estou remarcando reunião de trabalho para a tarde".

Paulo Salinas, 26, analista de sistemas, estava voltando de Cancún (México) com a noiva e familiares para São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Parou em Congonhas para uma escala e descobriu que o voo das 7h, pela TAM, ficaria para as 11h. " A companhia aérea avisou há dois dias por e-mail que o voo seria remanejado, sem explicar o motivo, mas como estávamos viajando, não vimos", conta.

Maria Solange Rosário, 52, está em trânsito há mais de 24h com o marido, a filha e duas primas. Eles saíram de Fortaleza (CE), onde passavam férias, com destino a Porto Velho (RO). Chegando em Congonhas, descobriram que a conexão que pegariam só iria até Brasília. A família reclama que deveria ter sido avisada da paralisação antes de embarcar em Fortaleza.

"Agora, a companhia prometeu colocar a gente em um hotel, até conseguir outro voo para a gente, amanhã à noite ou ainda na sexta", conta.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, dos 87 voos programados entre meia-noite e 7h, um tinha sido cancelado, duas decolagens tinham atrasos superiores a 30 minutos e dois voos que pousariam no local tinham atrasos de mais de 30 minutos.

Durante as duas horas de greve, a TAM registrou atraso em 46 voos domésticos e 4 internacionais, além de três cancelamentos nos 12 aeroportos impactados.

A companhia aérea informou que passageiros com voos domésticos agendados entre 6h e 18h ou voos internacionais entre 6h e 8h desta quarta estarão liberados das taxas de remarcação e da diferença de tarifas para que antecipem os voos ou adiem viagem em até 15 dias a partir da data do voo original, mediante disponibilidade. A recomendação é para que os clientes entrem em contato com a empresa.

A Gol não informa quantos dos seus voos foram cancelados ou atrasados. A companhia confirma que foi impactada pela greve e diz que os cancelamentos e as reprogramações de voos foram previamente avisados aos passageiros. Durante toda a terça-feira, a empresa contactou clientes por emails, mensagens e telefonemas e afirma que todos foram reacomodados em outros voos, "recebendo toda a assistência necessária".

Os que preferirem, segundo a Gol, podem remarcar suas viagens sem taxas e de acordo com a disponibilidade, ou solicitar reembolso integral de suas passagens.



RIO



A greve promovida por pilotos de avião, comissários e pessoal em terra provocou o cancelamento de dez dos 32 voos que partiriam do aeroporto Santos Dumont, no Rio, na manhã desta quarta-feira.

Após as 8h, com o fim da paralisação, oito voos estavam com embarque imediato e nenhum com status de atraso no monitor do salão de embarque.

Como os funcionários do check-in das companhias aéreas não aderiram à paralisação, o Sindicato Nacional dos Aeroviários chegou a estender faixas entre as filas de passageiros e os guichês, interrompendo o atendimento por dez minutos.

Durante o período de greve, iniciado às 6h, apenas dois voos decolaram com destino a Brasília e São Paulo. Ao longo da manhã, os guichês de check-in das companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e TAM estavam em funcionamento. O ponto de autoatendimento estava operando normalmente.

Mas na entrada da área de embarque do aeroporto cerca de 40 grevistas de diferentes companhias aéreas, entre pilotos e comissários, cruzaram os braços e exibiam placas pedindo a "valorização da profissão".

Segundo Sérgio Dias, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil, apesar de o check in ter ocorrido, a maioria dos voos não decolou por causa da adesão dos pilotos. "Sem piloto o avião não decola, não tem jeito", disse Dias.

Diretor de vendas de uma empresa, Jayme Ribeiro, 45, teve seu voo para Campinas, marcado para 7h30, cancelado pela Azul. Ele foi deslocado para um voo previsto para 9h30.

"Eu perdi uma reunião em São Paulo, mas já sabíamos do risco. Meu cliente estava avisado. Agora é refazer a agenda do dia", disse Ribeiro.

Para a dona de casa Fabiola dos Santos, 43, a greve é um direito dos trabalhadores, mas não pode afetar a vida da população em geral.

Ela aguardava sua vez na fila do check-in da Gol para um voo com destino a Brasília e que acabou atrasando.

"Estamos sem informação sobre o que vai acontecer com o voo. Viemos passear no Rio e coincidiu com essa greve", disse Fabiola.

No aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, oito voos nacionais atrasaram e nenhum cancelamento foi registrado, segundo a concessionária Rio Galeão.

Os grevistas se dividiram entre os dois terminais do aeroporto. A paralisação foi encerrada pontualmente às 8h, informou a concessionária que administra o aeroporto.



BRASÍLIA



Em Brasília, 39 dos 100 voos previstos para partirem até 12h saíram com atrasos superiores a 30 minutos por causa da manifestação dos aeronautas e aeroviários até 10h, segundo informou a concessionária do Aeroporto.

Ao menos 21 voos já foram cancelados. Para o dia todo são esperados 538 pousos e decolagens. O fluxo médio diário do aeroporto é de aproximadamente 54 mil passageiros.



RECIFE



A paralisação dos aeronautas e aeroviários no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre atrasou pelo menos oito voos e cancelou um, nesta quarta. Apesar disso, não houve tumulto no saguão e o clima nos balcões das companhias também foi tranquilo.

A paralisação encerrou pontualmente às 7h, horário do Recife. Funcionários da Gol informaram que cinco voos da companhia para São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro foram afetados pela paralisação. A assessoria da TAM contabiliza três atrasos.

O voo da Azul Linhas Áreas para Maceió foi cancelado, e de acordo com funcionários da empresa os passageiros viajaram de ônibus com tudo pago pela companhia.

As alterações nos voos não foram informadas nos painéis, que são atualizados pela empresas. Com exceção do voo para Maceió, todos os outros apareciam com o status de "Previsto".

Mesmo sabendo com antecedência da paralisação, a vendedora Joelana Cavalcante, 27, se sentiu prejudicada pela paralisação. Ela embarcaria às 5h30 para Guarulhos (SP) e de lá para Uberlândia (MG).

"A Gol mandou e-mail oferecendo a remarcação da passagem para outro dia, mas eu preciso viajar hoje aí me colocaram em um voo que sai às 9h. A previsão inicial era chegar em Uberlândia às 13h, agora devo desembarcar lá por volta das 18h", disse ela, que pretende passar o Carnaval com a família.

Um grupo com cerca de 50 trabalhadores se aglomeraram na área de embarque do aeroporto. Com caixa de som, faixas e apitos os manifestantes faziam panfletagem desde às 5h (horário local). Em Pernambuco são cerca de 1.000 aeroviários.

De acordo com Luiz Pedro de Lucena, presidente do Sindiaero-PE, apenas o trabalho de base como check in e carregamento foi mantido. "Será preciso pelo menos dois dias para normalizar toda a malha aérea", afirmou.

Segundo Luiz Pedro de Lucena, durante o dia serão realizadas assembleias itinerantes para avaliar o movimento. "Vamos nos reunir com os trabalhadores em suas áreas de trabalho. Não está descartada novas paralisações, inclusive no Carnaval", disse o presidente do Sindiaero-PE.



SUL



Passageiros que chegavam para os primeiros voos da manhã no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), nesta quarta (3), se depararam com uma cena incomum no saguão: pilotos de diferentes companhias aéreas juntos protestando.

No Rio Grande do Sul, a adesão da categoria foi total e nenhum voo decolou, segundo o Sindiaero-POA (Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre). Pontualmente, às 8h, os grevistas encerraram a paralisação e voltaram aos seus postos.

"Lamentamos o transtorno, mas os culpados da paralisação são os patrões. Foram quatro meses de tentativas de negociação e a única proposta recebida foi de reajuste parcelado", diz Leonel Montezana, 52, presidente do sindicato.

"Cortam equipes prejudicando a qualidade dos voos. Tiraram comissários de bordo e até o mecânico que faz o check list do avião antes da decolagem. As pessoas não sabem disso", diz Montezana.

Mesmo com o fim da paralisação, que causou atraso de 40 voos de Porto Alegre, haverá um efeito cascata, afirma. "Toda malha aérea fica comprometida", diz o sindicalista.

A maioria dos passageiros entrevistados pela Folha não foi avisada pelas companhias aéreas sobre a paralisação e a possibilidade de remarcar o voo. É o caso da arquiteta Amanda Gehrke, 29, que viajará para Curitiba (PR) a trabalho pela TAM e que ficou sabendo sobre a greve através da imprensa.

"Fiquei acompanhando o site do aeroporto e vi que o despacho das malas estava aberto, daí vim. Mas ninguém avisou nada. Se atrasar mais de uma hora é melhor eu ficar e trabalhar de casa", diz Amanda.

"Não nos disseram nada e o jeito vai ser esperar aqui mesmo", disse a dona de casa Aline Fontana, 24, que vai ao Rio de Janeiro, pela Gol.

Grupos com pacotes turísticos também não foram avisados da greve e vão encarar o atraso.

"Vimos o grupo de pilotos na entrada do aeroporto e aí descobrimos que vai atrasar. Contratamos um pacote de uma operadora e não tem como remarcar", diz Roberto Oliveira, 25, representante comercial, que vai ao Rio de Janeiro, pela Gol, para fazer um cruzeiro.

Há situações mais complicadas como, por exemplo, quando o passageiro tem um outro voo marcado na sequência, por outra companhia. É o caso do construtor naval Antônio Romário, 27, que vai a Congonhas pela TAM para embarcar em outro voo. "Não me avisaram. Se o atraso for de 1h40 como diz o painel perderei a segunda viagem", diz.



SEM MINISTRO



O presidente da Frente Parlamentar dos Aeronautas (FPAer), na Câmara Federal, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), diz que o descaso com o setor é tão grande que a "Aviação não tem sequer um ministro". "O cargo [no Ministério da Aviação] é usado como barganha", disse Goergen à Folha. O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB) deixou o cargo no ano passado por desavenças com o governo e a vaga ainda não foi preenchida.

"A greve é consequência de um descaso que o poder público tem com o setor, justamente em um ano de Olimpíada [quando haverá maior movimentação nos aeroportos]. Há um processo de fadiga humana entre os pilotos e má remuneração. Não podemos transferir os prejuízos aos pilotos", diz o deputado.



(Fonte : J. Folha de SP – 03-02-16 – Imagem divulgação)

Ministério do Turismo prepara Calendário Nacional de Eventos Turísticos




Para conhecer e ajudar a divulgar os eventos turísticos do Brasil, o Ministério do Turismo iniciou nesta semana o processo de cadastramento de informações para atualização do Calendário Nacional de Eventos Turísticos. As ações deverão ser inseridas no formulário eletrônico disponibilizado na página do ministério, localizado no menu horizontal, na aba “Eventos”.

“O Brasil oferece uma grande variedade de atrações de norte a sul do país todos os meses do ano e para todos os gostos. A iniciativa do calendário possibilitará que o Ministério do Turismo tenha um panorama nacional que permita a adoção de ações voltadas para a promoção do turismo de eventos”, afirma o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

A ideia é que as secretarias municipais e estaduais do Turismo e os organizadores de grandes eventos e festivais do país colaborem com o preenchimento do formulário. Deverão ser cadastrados os eventos com notório conhecimento popular e geradores de fluxo de turistas. Os responsáveis pela inclusão no sistema deverão classificar os eventos por tipo e categoria, além de observar critérios como relevância cultural e econômica.

“A divulgação de eventos turísticos é fundamental para incentivar o fluxo turístico, principalmente, em períodos de baixa temporada, pois frequentemente eles são uma das principais motivações de viagens para os destinos brasileiros”, explica o diretor do Departamento de Marketing Nacional, Márcio Nascimento.

Ainda segundo o diretor, além de movimentar a economia local, o calendário fornecerá - aos turistas que desejam planejar as suas viagens -informações de qualidade e integradas sobre os eventos.

Vale ressaltar ainda que o calendário será constituído integralmente de informações enviadas pelos parceiros e secretarias estaduais e municipais. O conteúdo cadastrado via formulário passará por aprovação e edição de equipe técnica antes de ser publicado no calendário.



(Fonte : MTur – 03-02-16 – Imagem David Rego Jr)

Em estudo, CWT alerta viajante corporativo sobre Rio 2016




O Rio de Janeiro receberá aproximadamente 380 mil visitantes na soma dos períodos de 5 a 21 de agosto e 7 a 18 de setembro deste ano, devido a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Os viajantes corporativos devem ficar atentos às regiões da Barra da Tijuca, Copacabana, Deodoro e Maracanã, pois são previstos grandes atrasos causados pelo trânsito nessas áreas, e também nos percursos que ligam o aeroporto a seu destino final e vice-versa. Quem alerta é a Carlson Wagonlit Travel (CWT), que vai além:

"No que diz respeito aos hotéis, a oferta estará muito pressionada durante os jogos. O Rio de Janeiro cumprirá a exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI) de oferecer um mínimo de 40 mil quartos de hotel na cidade, mas o Instituto Brasileiro de Turismo prevê que 380 mil turistas venham para os jogos. Cerca de 80% da capacidade total da cidade será ocupada por equipes, patrocinadores e funcionários. Com isso, a ocupação dos hotéis estará comprometida, dificultando as reservas para o período dos jogos", aponta estudo do CWT Solutions Group, divisão de consultoria da CWT. "As outras cidades-sede das competições de futebol, como Belo Horizonte, Brasília, Salvador, São Paulo e Manaus também poderão sofrer certos contratempos.”

As recomendações gerais da CWT, portanto, são para que os turistas corporativos verifiquem o calendário para conhecer os locais de jogos, datas e horários. Além disso, a empresa sugere que o turista defina um plano de ação para a temporada dos Jogos Olímpicos e divulgue-o internamente em sua empresa. Utilizar métodos alternativos para reuniões, como teleconferência, é outra dica.

"Caso a viagem do empresário seja inevitável, ele deve se planejar com antecedência, para garantir disponibilidade e melhores tarifas. Também vale considerar se os hotéis estarão totalmente bloqueados durante o período de Olimpíada. Além disso, ter um plano B é inevitável", recomenda a CWT. "Por conta da inflação, o custo de hospedagem e outros itens estarão mais caros.”



(Fonte : Panrotas – 03-02-16 – Imagem divulgação)

Estudo revela gasto médio de cruzeiristas na temporada 2015/2016




Até o fim da temporada 2015/2016 de Cruzeiros Marítimos, no próximo mês de abril, as cidades do Rio de Janeiro e Salvador deverão receber, respectivamente, 235 mil e 125 mil turistas de navios. De acordo com levantamento da CLIA ABREMAR BRASIL (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o gasto médio nesse tipo de turismo, considerando a última temporada, é de R$ 438 por cruzeirista/por dia nas cidades escala.
Sendo assim, a capital fluminense terá uma movimentação de R$ 102,9 milhões em seu comércio e serviço. Já a capital baiana deverá fechar a temporada com uma movimentação de R$ 54,7 milhões. As cidades de Ilhabela e Ubatuba, principais destinos dos navios no estado de São Paulo, devem receber – juntas – 203 mil cruzeiristas até o fim desta temporada, o que representará uma movimentação financeira de R$ 88,9 milhões dos turistas no comércio e serviço desses destinos.



(Fonte : Mercado & Eventos – 03-02-16 – Imagem divulgação)

SP: cidades do Litoral Sul têm aluguel diário mais barato para Carnaval




Estão no Litoral Sul as cidades com aluguel diário mais barato para quem deseja passar o feriadão de Carnaval com o pé na areia no Estado de São Paulo. Em Peruíbe, Praia Grande e Itanhaém é possível alugar desde um apartamento de 3 dormitórios por R$ 500 a uma casa de 4 dormitórios por R$ 1.033. Esses mesmos imóveis têm diárias cotadas a R$ 7.300 no Litoral Central e R$ 1.100 no Litoral Norte (apartamento) e R$ 1.300 no Litoral Central e R$ 1.460 no Litoral Norte (casa).

As únicas exceções são os apartamentos de um e dois dormitórios, cujas diárias são mais baratas no Litoral Central segundo pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 30 imobiliárias de 12 cidades do litoral paulista. Os apartamentos de um dormitório estão sendo oferecidos por R$ 235 em cidades como Guarujá e Santos, na faixa central do Litoral, e por R$ 250 no Litoral Sul e R$ 320 no Litoral Norte, em cidades como Ubatuba, São Sebastião e Caraguatatuba.

A diária de R$ 235 é a mais barata encontrada pela pesquisa do Creci-SP. A mais cara é a dos apartamentos de 4 dormitórios no Litoral Norte. Os donos desse tipo de imóvel estão pedindo em média R$ 1.744 por dia de locação, valor que supera em 118% os R$ 800 do feriadão de Carnaval do ano passado.

A comparação da pesquisa deste ano com a do ano passado mostra que oito tipos de imóveis estão com as diárias mais caras este ano e oito estão mais baratas. A diária que mais baixou foi a de apartamentos de dois dormitórios no Litoral Central. A redução foi de 46,42%. Eles eram alugados em média por R$ 700 em 2015 e agora são ofertados por R$ 375 agora.

- Embora o Carnaval esteja próximo, ainda e sempre é possível negociar descontos nesses valores, ainda mais neste ano de crise econômica - afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.

Ele recomenda que não se deixe essa negociação para a última hora e que se procure um corretor credenciado para fazer essa intermediação.

- Os corretores de imóveis são profissionais compromissados com a ética e com o respeito aos direitos de proprietários e veranistas, daí a garantia de se não cair em arapucas - assegura.

A pesquisa do Creci-SP apurou que os proprietários, de forma generalizada, estão exigindo pelo menos cinco dias de locação de seus imóveis, "mas sempre é possível uma negociação, regra que vale também para esse caso", diz Viana Neto.

Os proprietários estabeleceram limites para o número de ocupantes dos imóveis. Nas casas, aceitam de três a cinco pessoas nas de um dormitório; cinco a 12 nas de dois dormitórios; de oito a 16 nas de três quarto de 12 a 20 nas de quatro.

Nos apartamentos, os limites são de três a cinco pessoas para os de um dormitório; quatro a 10 pessoas para os de dois; 6 a 12 para os de três quartos; e de seis a 16 para os de quatro.

As 30 imobiliárias pesquisadas pelo Creci-SP são das cidades de Ubatuba, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Bertioga, Guarujá, Praia Grande, Santos e São Vicente.



Idec alerta sobre cuidados que o consumidor deve ter ao locar e viajar nessa data



Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumir (Idec), verificar a localização, as condições de acesso e a infraestrutura da região (padarias, restaurantes e supermercados) é indicado antes de fechar negócio.

 Ainda é aconselhável, sempre que possível, visitar o local com antecedência para descobrir se a oferta é real.

- As fotografias publicadas em sites de hospedagens, pousadas e albergues ou mesmo por proprietários de casas para aluguel, costumam ser produzidas e mostrar apenas os melhores aspectos do ambiente. Eventuais problemas certamente não serão registrados - explica a advogada do Idec, Claudia Almeida.

 Para evitar transtornos, o consumidor deve ter um contrato que discrimine o que foi combinado entre ele e o locador (data de retirada, entrega das chaves, preço do aluguel e forma de pagamento, por exemplo). A advogada ainda explica que o prazo máximo de uma locação para temporada é de 90 dias e o valor pode ser exigido de forma antecipada. Por isso, é importante solicitar o recibo.

- O prazo para cobrar obrigações relacionadas à hospedagem é de um ano. Portanto, os comprovantes de pagamento com gastos deste tipo devem ser solicitados e guardados por igual período - ressalta Claudia.

 Já para aqueles que forem passar o carnaval em outras regiões, atenção aos atrasos dos voos. Após uma hora de espera, o consumidor deve ter acesso a meios de comunicação para avisar parentes e amigos. Depois de 2h, a empresa aérea é responsável por fornecer alimentação ao passageiro. Depois de 4h do embarque, o transportador deverá oferecer a reacomodação em voo próprio que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino; ou voo próprio a ser realizado em data e horário de conveniência do passageiro ou o reembolso do valor integral pago pelo bilhete de passagem não utilizado, incluindo as tarifas. 

Em relação a viagens de ônibus, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê que, se o atraso passar de uma hora, o consumidor pode embarcar em uma empresa equivalente; solicitar a restituição imediata (se optar em não continuar a viagem), ou prosseguir com a companhia (se as razões do atraso forem solucionadas em até três horas). Claudia explica que o passageiro que se sentir lesado tem o direito de reivindicar indenização no Procon e na Justiça.

A advogada lembra que outro incidente muito comum é o extravio de bagagens.

- De acordo o Código de Defesa do Consumidor, o CDC, a partir check-in, a companhia fica responsável pela malas do passageiro e deve indenizá-lo em caso de extravio ou dano. Mesmo se a viagem tiver sido contratada em uma agência de turismo, ela também responde pelo incidente. 



(Fonte : Monitor Mercantil – 28-01-16 - Imagem divulgação)

United modifica política de embarque para famílias




Segundo a revista Condé Nast Traveler, United Airlines anunciou nesta terça (2) uma mudança na política de embarque para famílias com crianças pequenas, permitindo que entrem na aeronave logo em seguida aos passageiros da primeira classe e de elite da companhia.

O protocolo foi alterado após quatro anos e passará a vigorar a partir do dia 15, sendo válido para famílias acompanhadas por crianças de até dois anos, que não precisarão mais permanecer na fila com os demais passageiros, como era feito até então.



(Fonte : Panrotas – 03-02-16 – Imagem divulgação)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dilma não quer você no exterior


*Por Silvio Cioffi



O primeiro dia deste ano amanheceu sombrio para os operadores de turismo –e trouxe uma triste e inesperada notícia: uma normativa, depois ratificada no Diário Oficial da União, “brindava” os brasileiros com uma alíquota de 25% no imposto de renda (IRFF) sobre remessas para pagar serviços de viagens contratados no exterior.

Desde então, o atual ministro Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), vem “garantindo” às entidades representativas do setor e aos operadores –entre eles, a Braztoa, a Abav-Nacional e a Clia-Abremar, além de dirigentes da CVC– que haveria uma reformulação e que a nova alíquota seria de “só” 6% (ou seriam 6,38%?).

Chegamos a fevereiro, o imbróglio continua, e a despeito da romaria que os operadores têm feito a Brasília, das fotos que têm tirado ao lado do ministro Henrique Alves, a alíquota de 25% continua em vigor, consoante que está com a sanha arrecadatória do governo federal e com a estratégia de dificultar a saída de divisas.

Após sucessivas promessas não cumpridas, a modificação, que deveria ter sido publicada na última sexta (29), ficou para 1 de fevereiro. Mas será mesmo que a palavra do ministro do Turismo vai ser cumprida?

Político experimentado, deputado federal por 11 legislaturas, não foi por acaso que Henrique Alves virou ministro do Turismo.

Se você pensou que ele entendia do assunto, que empreendeu ou se interessou pela indústria de viagens, a resposta é não: ele não tinha –e aparentemente continua a não ter—nenhuma afinidade com a pasta.

A favor dele, pesou o fato de ser um quadro diretivo do velho PMDB.

Logo que assumiu, é verdade, Henrique Alves mostrou força política ao conseguir a aprovação no Congresso para a dispensa de visto, por três meses, de estrangeiros que virão ao Brasil na época dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Foi uma bola dentro, tentar atrair mais visitantes do estrangeiro para o país é positivo e necessário, mas, neste momento, com a delonga em resolver a questão do novo imposto que na prática encarece bastante as viagens de brasileiros ao exterior, a lua-de-mel do ministro do Turismo com o setor de turismo está azedando.

2015 já foi um ano particularmente duro para os operadores, o dólar subiu 50% no ano, operadores tradicionais, entre eles a tradicional Nascimento Turismo, fecharam as portas.

Se nada ficar resolvido, ficará claro que o governo federal não dá a mínima para o setor de turismo, que o pano de fundo é tornar as viagens para o exterior proibitivas e arrecadar, arrecadar, arrecadar…



NÚMEROS PÍFIOS



Na contramão dos países que levam a indústria do turismo a sério, nesses últimos anos, o Brasil permaneceu, em relação ao receptivo, empacado na marca de 5,5 milhões de turistas estrangeiros/ano.

Em 2014, é verdade, o número melhorou um pouco: no ano da Copa do Mundo, cerca 6,7 milhões de viajantes internacionais para cá vieram.

Mas, também em 2014, a título de comparação, os números totalizados por órgãos oficiais dos maiores países receptivos e por organizações como Organização Mundial do Turismo (OMT), registram que França recebeu mais de 85 milhões de viajantes estrangeiros; os EUA, 75 milhões; a Espanha, 65 milhões; a China, 56 milhões, e a Itália, algo em torno de 48 milhões de turistas estrangeiros.

Há inclusive metrópoles e cidades-Estado que ganham de longe do Brasil no quesito atrair visitantes estrangeiros, caso de Hong Kong, hoje reincorporada à China, que recebeu quase 28 milhões de turistas em 2014.

De acordo a Euromonitor International e seu estudo Top 100 City Destinations, Hong Kong recebeu precisamente 27,7 milhões de estrangeiros no período, com mais de dez milhões de pessoas a mais em comparação com o segundo colocado, que foi Londres.

A Europa, por sua vez, permanece como um sonho de consumo mundial e sobretudo aos que se iniciam no mundo das viagens.



Já o Brasil, basta a ver pela lista abaixo, vai continuar na periferia da periferia da periferia:



Confira os números de visitantes estrangeiro sem 2014, de acordo com a pesquisa Top 100 City Destinations:
1- Hong Kong (China) – 27,7 milhões de turistas  2- Londres (Reino Unido) – 17,3 milhões 3- Cingapura – 17 milhões 4- Bangcoc (Tailândia) – 16,2 milhões 5- Paris – 14,9 milhões 6- Macau – 14,9 milhões 7- Shenzhen (China) – 13,6 milhões 8- Nova York – 12,2 milhões 9- Istambul (Turquia) – 11,8 milhões 10- Kuala Lumpur (Malásia) – 11,6 milhões



(Fonte : J. Folha de SP – 01-02-2016 / Silvio Cioffi é repórter especial. É graduado pela Faculdade de Direito da USP, universidade onde também estudou ciências sociais. Foi coordenador de Artigos e Eventos (1984-1991) e, a seguir, editor de Turismo (1991-2013) do jornal. Em 2013, participou do programa Knight Wallace Fellows da Universidade de Michigan-EUA) 

Projetos brasileiros são destaque em prêmio de inovação da OMT




O Brasil teve dois destaques na 12ª edição do Prêmio de Excelência e Inovação no Turismo, organizado pela OMT (Organização Mundial do Turismo), que teve seus vencedores anunciados na semana passada em Madri.

O complexo turístico de Itaipu (PR) foi o vencedor na categoria Pesquisa e Tecnologia.

O projeto Fartura, que realiza festivais como o de Tiradentes e pesquisas gastronômicas pelo país, foi o segundo vice-colocado na categoria Empresas. A posição foi dividida com o projeto Primeira Experiência Profissional, da rede hoteleira Meliá na Espanha.

O vencedor nesta categoria foi um programa da Lituânia que criou uma trilha sobre copas de árvores no parque Anyksciai; a primeira vice-colocação ficou com um projeto de limpeza de praias em Bali (Indonésia) e com um tour em um ônibus elétrico na Suíça.

Também havia categorias para ONGs –o projeto nepalês Irmandade de Sobreviventes foi o vencedor– e políticas públicas –prêmio para o programa indonésio Reinventando o Governo em Turismo.

Criada em 2013, a premiação da OMT é considerada uma das mais importantes do mundo no setor turístico. Seu objetivo é reconhecer acadêmicos, ONGs e instituições públicas e privadas que contribuem com iniciativas inovadoras na área.

Nesta edição, foram 17 finalistas, selecionados entre 109 projetos de 50 países.



(Fonte : J. Folha de SP – 27-01-16 – Imagem divulgação)

MTur apresenta nova estrutura para secretários de Turismo




Representantes do Ministério do Turismo apresentaram a secretários e dirigentes do setor a nova estrutura do órgão nesta quinta-feira (28), durante a 85ª Reunião do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O novo organograma atendeu à determinação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) e faz parte de um movimento maior de redução de custos com a participação de todas as unidades do governo federal. 

De acordo com o diretor de Gestão Estratégica da Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto, responsável pela apresentação sobre a nova estrutura, a reorganização do MTur levou em consideração os princípios da eficácia e eficiência da administração pública, diretrizes e normas que orientam o setor como a Lei do Turismo, o Plano Nacional de Turismo e o Plano Plurianual.  

Ainda segundo Yamamoto, dados como a contribuição ao PIB, o nível de empregos, o total de divisas na balança de exportações e o índice de competitividade do setor são essenciais no sentido de se garantir mais investimentos e políticas a longo prazo. 

Já o secretário nacional de Estruturação do Turismo, Neusvaldo Lima, apontou a redução do orçamento disponível e estimulou representantes estaduais a trabalharem junto a congressistas para assegurar emendas parlamentares. 

"As emendas já são nossa principal fonte, só que precisamos de mais. Queremos também emendas para eventos, marketing e promoção, além de infraestrutura", pontuou o secretário. Lima também incentivou o uso de fundos constitucionais para atender as demandas da iniciativa privada, do Fungetur - no caso de solicitações de pequenos empresários -, e do Prodetur. 

O diretor do Departamento de Ordenamento Turístico da Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, Rogério Cóser, por sua vez, divulgou ações voltadas à atração de investimentos internacionais.

O presidente do Fornatur, Jaime Recena, Secretário de Turismo do Distrito Federal, adiantou que o colegiado pretende apresentar ao governo um documento no qual destaca a importância econômica do setor e defende a manutenção de verbas ao ramo.



(Fonte : MTur – 28-01-16)

Para atender bem ao turista




A informação para o turista é um item essencial para que uma viagem seja aproveitada da melhor forma possível. Pensando nisso, o Ministério do Turismo investiu, desde 2003, R$ 89 milhões para a construção e reforma de Centros de Atendimento aos Turistas (CATs) em todo o país. Somente em 2015, a pasta destinou, para essas obras, R$ 4 milhões.

“Os centros de atendimento ao turista são fundamentais pois permitem o primeiro contato entre o visitante e a cidade. Tem o relevante papel de orientar e informar para que o turista tenha uma boa impressão do destino logo na chegada”, ressalta o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

Em Salvador (BA), os visitantes podem solicitar informações em um dos quatro centros de atendimento sob a administração da Bahiatursa: no aeroporto, no Pelourinho, na rodoviária e na Praia do Forte. Há, ainda, outros centros administrados pela prefeitura. Juntos, os quatro CATs contam com 12 atendentes que realizaram, entre janeiro e setembro de 2015, 24 mil atendimentos. Há também o Disk Bahia Turismo no telefone (71) 3103-3103 e que passa informações em português, inglês e espanhol.

Aqueles que desejam obter informações para aproveitar mais a capital do Rio Grande do Norte, Natal, podem procurar um dos três centros instalados na Praia de Ponta Negra (02) e na Praia dos Artistas (01). Juntos eles contabilizam cerca de 10 mil atendimentos em 2015.

Os turistas que visitam a capital do país podem recorrer a um dos três centros de atendimento em funcionamento: Aeroporto Juscelino Kubitschek, Praça dos Três Poderes e Centro de Convenções. Juntos os CATs realizaram, em 2015, 17 mil atendimentos. Em Brasília, também é possível solicitar informações pelo telefone (61) 3214-2764.

Na capital paraibana, João Pessoa, a população local e os turistas dispões de três CATs fixos: na Praia de Tambaú, na rodoviária e no aeroporto. A cidade conta também com uma van que percorre os locais mais movimentados do litoral norte e sul e oferece atendimento bilíngue para recepcionar os turistas.

No Espírito Santo, a Secretaria de Turismo do Espírito Santo supervisiona dois CATs em Vitória, um no desembarque do aeroporto e outro na rodoviária. Ao todo, oito atendentes bilíngues fazem o trabalho de recepcionar os turistas.

“Alguns turistas chegam com seu roteiro definido, mas com nossas dicas tudo muda, as informações são mais precisas e claras do que na internet”, relata Elder Nascimento, atendente do posto da rodoviária.

Entre os viajantes que procuram os centros de informações muitos estão de passagem rápida pela cidade. Entre uma conexão e outra aproveitam para curtir os atrativos turísticos próximos e no balcão buscam dicas e sugestões de roteiros.



RIO DE JANEIRO



A capital mais visitada por estrangeiros a lazer no país, o Rio de Janeiro, possui 15 centros de atendimento administrados pela Turisrio. Em 2015, esses CATs realizaram 259 mil atendimentos, dos quais 165 mil foram atendimentos a estrangeiros. Para recepcionar os turistas que visitam a cidade maravilhosa, a Riotur disponibiliza 59 recepcionistas e 23 estagiários, sendo que todos eles são bilíngues.

A cidade também já tem experiência em montar centros de atendimentos temporários durante grandes eventos como na Copa do Mundo, na Copa das Confederações e agora durante a Olimpíada.  Segundo a assessoria de imprensa da Turisrio, o projeto de montagem desses centros para os jogos Olímpicos está em elaboração.



(Fonte : MTur – 28-01-16 – Imagem RioTur)