segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mercado diz que economia crescerá 1,2% em 2017


Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) informaram que a projeção de crescimento da economia brasileira em 2017 passou de 1,1% para 1,2%. Para 2016, elas mantêm a estimativa de encolhimento da economia. A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 3,20% para 2016. As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. O levantamento é divulgado às segundas-feiras no boletim Focus.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,31% este ano, e caiu de 5,14% para 5,12%, em 2017. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para 2016, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta que é 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.

Inflação

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa Selic permanece em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano no fim de 2017. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,30 ao final de 2016, e caiu de R$ 3,50 para R$ 3,45, no fim de 2017.


(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação) 

Mapa da Sustentabilidade é apresentado para entidades do setor


A coordenadora geral de turismo responsável do Ministério do Turismo, Isabel Barnasque apresentou, nesta sexta-feira (19), para as três grandes entidades do setor – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Abremar), Agência Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) e Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) – o Mapa de Sustentabilidade do Turismo. A ferramenta, desenvolvida pela Pasta em parceria com a Associação Braztoa, permite que o interessado navegue em um mapa georeferenciado, que contém dados e informações das iniciativas vencedoras de todas as edições do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, que reconhece boas práticas relacionadas ao tema no setor.
As informações sobre as 56 iniciativas premiadas estão disponíveis em inglês, espanhol e português. “Além de disseminar e incentivar a adoção de práticas sustentáveis aos empresários do setor, o mapa é uma fonte de consulta do turista que busca viajar com responsabilidade. O país que é considerado número um em atrativos naturais, precisa ter esforço redobrado para cuidar desse patrimônio natural”, disse Isabel.
As informações são divididas em quatro categorias – econômica, meios de hospedagem, parcerias institucionais e sustentabilidade em turismo.  Ao clicar na iniciativa premiada, é possível ver o ano do prêmio, a categoria a qual pertence e a descrição das iniciativas, além dos contatos do empreendimento.
Magda Nassar, presidente da Braztoa, também participou da solenidade e ressaltou a importância da parceria entre a entidade o Ministério do Turismo para estimular boas práticas no setor. “A gente poder lançar esse mapa justamente durante a Olimpíada onde o tema sustentabilidade tem sido abordado de forma tão bonita, como vimos na cerimônia de abertura, é uma emoção muito forte. Nossos associados se vêm parte dessa nova postura do Brasil”, comentou Magda.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Airbnb tenta substituir hotel convencional e atrair viajante de negócios



Sempre que possível, Tad Milbourn, presidente-executivo da Payable, uma start-up de tecnologia de San Francisco, se hospeda em acomodações oferecidas pelo Airbnb — seja viagem a negócios ou a lazer. "É muito bom, ficar na casa de alguém de preferência a um hotel", ele disse. "É superior, do ponto de vista do preço, experiência e novidade."
Como a Payable ajuda clientes a administrar pagamentos, Milbourn sente sintonia especial com os serviços que o Airbnb desenvolveu para os viajantes de negócios, e encoraja os dois outros funcionários de sua empresa a usar o Airbnb e seus serviços.
Entre esses serviços, estão a capacidade de rastrear a localização de um funcionário, os seus gastos e cobrir as despesas com um cartão de crédito empresarial.
Milbourn é um dos muitos viajantes de negócios que hoje optam pelo Airbnb e outros serviços on-line de hospedagem, como o HomeAway e o VRBO, em vez de hotéis convencionais.
Um relatório divulgado no mês passado pela Concur, uma empresa de gestão de viagens e despesas, constatou que o número de noites que seus 42 milhões de clientes de viagens de negócios passam em acomodações desse tipo subiu em mais de 50%, entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período neste ano.
O Airbnb está cultivando ativamente essa clientela, tendo recentemente fechado acordos com três grandes empresas de gestão de viagens de negócios nos Estados Unidos: American Express Global Business Travel, BCD Travel e Carlson Wagonlit Travel.
Nos termos desses acordos, o Airbnb enviará dados sobre os gastos e itinerários dos viajantes às empresas de gestão de viagens, que por sua vez transmitirão os dados aos seus clientes, os empregadores dos viajantes. Assim, os chefes poderão usar esses dados para monitorar os gastos e deslocamentos de seu pessoal, para localizá-los em caso de emergência.

SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

Mas alguns viajantes de negócios que recorreram ao Airbnb, especialmente aqueles cujas reservas de acomodações foram feitas por seus chefes, avisam que más surpresas podem estar à espera, em alguns casos.
Alexa Pothier, consultora radicada em Boston que trabalha para uma empresa de software de Palo Alto, Califórnia, usou o Airbnb ocasionalmente em viagens de férias com resultados no geral positivos, mas teve experiência diferente em uma viagem de negócios em 2014 quando se hospedou em um apartamento de um quarto no bairro de Shoreditch, em Londres.
O anfitrião era dono de uma pequena empresa, com uma loja no térreo do imóveis, e Pothier precisava passar pela loja para chegar às escadas que conduziam ao apartamento. Ainda que a área do apartamento fosse grande, o que segundo Pothier permitia que la trabalhasse confortavelmente, ela levou um susto com um rato que passou correndo por cima do sofá logo que chegou.
E a janela do quarto dava para uma rua barulhenta, o que a forçava a usar tapa-ouvidos para dormir, deixados pelo anfitrião em uma vasilha ao lado da cama.
Quando Katie Gilligan, nova-iorquina e antiga gerente de contas de um serviço de reserva de passagens sediado em Londres, viajou a Londres no ano passado a negócios, seu chefe a hospedou em dois apartamentos reservados via Airbnb, uma semana em cada um.
O segundo apartamento, no bairro de King's Cross, era propriedade de uma mulher que dividia as acomodações com a hóspede e não permitia que Gilligan usasse água ou desse descarga no vaso sanitário depois das 20h. A anfitriã também andava pelo apartamento enrolada em uma toalha, disse Gilligan, contando suas experiências de vida e sobre alienígenas que vinham ao nosso planeta e usavam sondas nas pessoas.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Para se qualificar e ficar disponível para viajantes de negócios, uma acomodação precisa atender a diversos critérios, entre os quais avaliações positivas de usuários; admissão 24 horas por dia; acomodações que sejam uma casa ou apartamento inteiros, não compartilhados com o morador; disponibilidade de wi-fi e de um espaço que permita trabalhar com um laptop; ferro de passar, secador e outros confortos.
Chip Conley, diretor mundial de hospitalidade e estratégia do Airbnb, disse que mais de 70 mil empresas reservaram acomodações por meio do Airbnb for Business, programa introduzido no ano passado que oferece acomodações e ferramentas de gestão de viagens de negócios.
Nem todas as empresas, porém, estão tão dispostas quanto a Payable a comentar sobre seu uso do Airbnb.
Algumas das empresas importantes que Conley e outros mencionaram como usuárias dos serviços de viagens de negócios do Airbnb —entre as quais Facebook e Google— se recusaram a comentar. E muitas das empresas que se dispuseram a comentar, como o Morgan Stanley, Salesforce, Twilio e TBWA, tinham relações de negócios de outra ordem com o Airbnb.
Alguns profissionais do setor de viagens de negócios reconhecem os potenciais benefícios de usar serviços como os do Airbnb, mas veem também alguns percalços.
As acomodações de preço acessível do Airbnb ajudam os participantes de convenções e eventos que têm orçamentos limitados, afirmou Deborah Sexton, presidente-executiva da Associação de Administração de Convenções Profissionais. As acomodações em casas de terceiros podem também representar uma alternativa atraente quando os hotéis estão lotados.
A depender de sua localização, uma acomodação do Airbnb pode não ser a opção mais conveniente para um viajante de negócios, especialmente alguém que esteja participando de uma conferência ou convenção, disse Sexton.
"Um dos maiores benefícios de um hotel sede é sua localização central", ela disse. "Para os participantes que ficam em acomodações do Airbnb em bairros diferentes, chegar a uma conferência que comece cedo ou participar de uma recepção noturna que termine tarde pode ser mais difícil."
Sexton e outros especialistas também apontaram para questões de segurança e responsabilidade judicial.
Ainda que o Airbnb ofereça cobertura de seguro aos anfitriões, com proteção primária aos anfitriões e senhorios do Airbnb em mais de 15 países contra indenizações de até US$ 1 milhão, a cobertura não se aplica a responsabilidade associada a casos de assalto e agressão, abuso ou assédio sexual, ou atos de terrorismo.
William Brewer, advogado de Nova York e Dallas que representa proprietários de hotéis —os quais costumam estar entre os mais ferozes adversários do Airbnb—, disse que os proprietários, administradores e franqueados de hotéis tinham a obrigação de reduzir os riscos previsíveis. Para o viajante, ele disse, a questão é determinar se os fornecedores de acomodações têm um balanço sólido a ponto de pagar por qualquer negligência caso problemas ocorram.
"Acredito que seja por isso que as empresas muitas vezes optam por cadeias de hotelaria conhecidas quando reservam viagens para seu pessoal", ele acrescentou.
Mas essas preocupações podem pesar menos, disse Brewer, se um viajante estiver em um projeto de longa duração e o empregador puder reduzir custos significativamente ao reservar acomodações via Airbnb. Nesse caso, disse ele, o empregador poderia considerar útil "investir o esforço necessário a pesquisar para determinar a situação quanto à responsabilidade legal".
Não está claro, tampouco, se as batalhas continuadas entre o Airbnb e as prefeituras de Nova York, San Francisco e outras cidades virão a prejudicar a estratégia da empresa para as viagens de negócios.
O Airbnb abriu um processo contra a prefeitura de San Francisco por uma decisão do legislativo municipal, em junho, de multar a empresa em US$ 1 mil ao dia por anfitrião do serviço não registrado junto às autoridades.
Isso se seguiu a uma decisão bipartidária dos legisladores de Nova York, que votaram por multas pesadas contra alguém que use o Airbnb para alugar um apartamento inteiro por menos de 30 dias - prática ilegal no Estado desde 2010.
Nick Papas, porta-voz do Airbnb, disse que a empresa não permitiria que essas disputas prejudicassem seus esforços para cultivar clientes entre os viajantes de negócios. "Até o momento, percebemos que os viajantes de negócios e lazer continuam ávidos por usar o Airbnb em Nova York e San Francisco", ele disse.
Bjorn Hanson, professor do Centro Tisch de Hospitalidade e Turismo, Universidade de Nova York, disse que os acordos entre as empresas de gestão de viagens de negócios e o Airbnb demonstram que elas estão "na prática dando seu endosso" ao Airbnb.
"Isso muda o debate" que o Airbnb vem travando com os governos de Nova York e San Francisco, ele disse, e dá "muito mais peso ao lado do Airbnb".


(Fonte : New York Times / Imagem divulgação)

Turismo reforça apoio ao setor marítimo

 

O Ministro interino do Turismo, Alberto Alves, participou nesta sexta feira (19) no Rio de Janeiro, da comemoração dos 10 anos da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia/Abremar).  A solenidade foi realizada a bordo do navio NCL Getaway, atracado no Píer Mauá para hospedar turistas que estão na capital fluminense para assistir a Olimpíada.
Na oportunidade, Alves foi homenageado pelo presidente da Abremar, Marco Ferraz, por toda a colaboração da Pasta em prol do setor de cruzeiro marítimo. “A costa brasileira é riquíssima. Vemos o Brasil como destino potencial para atrair navios e cruzeiristas e o Ministério do Turismo não tem medido esforços para apoiar nossas demandas”, lembrou Ferraz.
O sucesso do turismo neste período olímpico também foi motivo de comemoração. Em seu discurso, Alves destacou o alto nível de aprovação dos turistas em relação ao Brasil – cerca de 90% de avaliação positiva - e lembrou dos desafios que a pasta tem pela frente. "Nosso objetivo é otimizar as ações para que o turismo continue em alta, atraindo estrangeiros e investidores. Nossa meta é tornar o Brasil mais competitivo no mercado e, para isso, vamos ampliar as discussões em torno dos cruzeiros, de marinas, dos parques nacionais, dos vistos eletrônicos e da legalização dos cassinos", afirmou.
O encontro foi realizado pela Associação Brasileira de Agentes de Viagem (Abav), da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).

 


(Fonte & Imagem : MTur)

Galeão pede 6 horas de antecedência no pós Rio-2016

 

Passageiros de voos internacionais marcados para ao Aeroporto Internacional Rio Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro, nos dois dias seguintes ao encerramento da Olimpíada devem chegar ao terminal com seis horas de antecedência. A orientação é da concessionária do aeroporto, que preparou uma série de medidas para garantir o bom fluxo de passageiros nesse período.

De acordo com o gerente de operações da concessionária, Carlos Rodriguez, a próxima segunda-feira (22) deve registrar movimento recorde em toda a história do aeroporto, que em dias normais recebe cerca de 40 mil passageiros. A expectativa é que até 85 mil pessoas passem pelo local e que cerca de 28 mil bagagens sejam despachadas.
“Foram mais de dois anos de preparação, com grandes simulados. Nosso objetivo é tirar a medalha de ouro agora na segunda-feira”, afirmou.


CHECK-IN NA VILA

 

Um esquema de check-in remoto será montado na Vila Olímpica para atender aos cerca de sete mil atletas e integrantes de delegações, o que, segundo Rodriguez, será vital para garantir o sucesso da operação. “Conseguimos colocar 65 balcões de check-in espalhados pela Vila dos Atletas, que serão abertos a partir de domingo”, explicou. “É a primeira vez na história da olimpíada que se faz check-in na Vila Olímpica e isso vai desafogar todo esse movimento que teríamos no aeroporto.”

Para entreter o público durante a longa espera, o aeroporto terá música ao vivo, apresentação da escola de samba da Mangueira, exposição de fantasias, oficina de samba, food trucks e vídeos dos melhores momentos da Rio 2016. “Será uma festa muito grande, toda a área de alimentação será reforçada para que o público tenha uma experiência agradável de despedida do Rio de Janeiro.”

As empresas aéreas farão uma força-tarefa para que os balcões de check-in funcionem a partir das 6h até o último voo. Devem ser registrados 430 movimentos de aeronaves no pátio, sendo 46 voos Charter, com mais de 350 passageiros.

O momento mais crítico da operação está previsto para as 19h de segunda-feira, segundo o gerente. “Haverá cerca de 23 grandes aeronaves de grande porte, além das aeronaves domésticas. Teremos uns 70 aviões estacionados nos pátios do Galeão.”

A partida do primeiro-ministro japonês, Shinz Abe, que participará do encerramento da Rio 2016, e da bandeira olímpica também ocorrerão neste dia, aumentando a complexidade na logística do aeroporto. Mais de 130 funcionários extras devem atuar neste dia, além dos voluntários da Rio 2016.


BATISMO

Outro fato inédito da próxima segunda-feira no Galeão será a chegada da maior aeronave comercial do mundo, o Airbus 380, da delegação francesa, com capacidade para 540 passageiros. O avião será recebido no pátio com tradicional batismo de primeiro pouso em aeroporto, com jatos de água jogados pelos bombeiros.

Rodriguez ressaltou que a Paralimpíada será outro desafio tão complexo quanto a Olimpíada para o aeroporto, embora receba menos passageiros. “Em termos de logística é um desafio maior pois o atleta paralímpico tem geralmente de cinco a sete malas. O plano para esse fluxo paralímpico é totalmente diferenciado, preparamos as equipes e fizemos simulados com várias empresas para ter certeza quero embarque e desembarque, principalmente de cadeirantes, sejam feitos da melhor maneira possível”, disse.

 


(Fonte : Panrotas com informações da Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)