quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MINISTRO DO TURISMO REFORÇA SETOR COMO MOTOR ECONÔMICO E SOCIAL


Durante reunião do T20, Gastão Vieira avalia as possibilidades de crescimento da cadeia produtiva direta e indireta do setor no Brasil nos próximos anos
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, apresentou nesta terça-feira, em Paris, na França, pesquisa do MTur sobre o impacto indireto do Turismo na Economia, durante o 3º Encontro Ministerial T20, que reúne os ministros do Turismo dos países do G20. A Declaração publicada ao fim do encontro externa o desejo de que a importância econômica e social do Turismo para a economia global se torne um tópico de discussão entre os líderes do G20 em cúpulas futuras.
Sob o tema ‘criação indireta de valor agregado pelo Turismo’, o evento serviu para enfatizar a importância econômica do Turismo, considerando os impactos indiretos de suas atividades e ressaltar “a importância para a prosperidade da economia global em continuar a incentivar o desenvolvimento sustentável do Turismo, garantindo um quadro jurídico e fiscal favorável a esta atividade”. A abertura do evento contou com a participação do vice-presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, e do secretário-geral da OMT, Taleb Rifaï.
O ministro Gastão Vieira destacou o crescimento do Turismo entre os setores econômicos no Brasil, por conta da sua diversificação e complexidade, que vem resultando em recordes de embarques e desembarques. “A expectativa é que esses números sejam ainda mais significativos nos próximos anos, em função da própria dinâmica da economia brasileira e da crescente captação de grandes eventos por parte do país, como a Copa do Mundo Fifa e os Jogos Olímpicos”.
Para Vieira, o Turismo possui uma extraordinária capacidade de geração de empregos em praticamente todos os setores da economia e níveis de qualificação. “O setor vem contribuindo decisivamente, e de forma crescente, para a inclusão social e a erradicação da pobreza em nosso país, uma das prioridades do governo Dilma”, afirmou Vieira.
T-20

As duas primeiras Reuniões de Turismo dos Países do G20 (T20) aconteceram, respectivamente, na África do Sul, em fevereiro de 2010, e na Coréia do Sul, em outubro de 2010.
A primeira resultou num forte consenso entre os países participantes, traduzido no comunicado final, que lista as recomendações estratégicas que podem servir de base a uma ação coordenada entre os países, em favor do desenvolvimento da economia turística. A segunda permitiu adicionar a importância desta indústria dentro do contexto de saída da crise, bem como precisar os parâmetros econômicos do setor.

(Fonte : MTur)

BRASIL É PAÍS COM MAIOR AUMENTO NA EMISSÃO DE VISTOS PARA OS EUA


O Brasil foi o país onde se registrou o maior aumento na concessão de vistos para os Estados Unidos nos últimos cinco anos, com uma alta de 234%, segundo informa o Departamento de Estado americano.
De acordo com o governo dos EUA, no mesmo período, a emissão de vistos para a China aumentou em 124%, enquanto a Índia teve alta de 51% e o México, de 24%.
Para atender à grande demanda por vistos no Brasil e na China, alguns postos diplomáticos americanos nos dois países estão operando com horários estendidos.

VISITAÇÃO

O consulado dos Estados Unidos em São Paulo é o que mais emite vistos no mundo. Segundo a assessoria de imprensa da representação diplomática no Brasil, mais de 194 mil vistos foram emitidos entre janeiro e julho deste ano.
Segundo o Departamento de Estado, o ano fiscal americano de 2011 (que se encerrou no último dia 30 de setembro) teve 9,6 milhões de pedidos de vistos para os EUA em todo o mundo. Destes, 7,5 milhões foram emitidos, um aumento de 17% em relação ao ano fiscal anterior, de acordo com o governo.
O Departamento do Comércio americano estima que 60 milhões de estrangeiros visitaram os EUA em 2010. A previsão é que o número de potenciais visitantes do exterior no país aumente entre 6% e 9% anualmente nos próximos cinco anos.
De acordo com o Ministério do Turismo brasileiro, mais de 1,1 milhão de cidadãos visitaram os EUA em 2010 - um aumento de 28% em relação ao ano anterior.

(Fonte : BBC Brasil / imagem divulgação)

FLÓRIDA QUER DESBUROCRATIZAR VISTO PARA TURISTAS BRASILEIROS


O governador da Flórida, Rick Scott, disse nesta terça-feira, em São Paulo, que vai debater com o governo federal americano meios para desburocratizar a concessão de vistos de turismo para brasileiros.
Segundo ele, sem a necessidade de vistos, as viagens de brasileiros ao Estado duplicariam.
"Esse é um grande entrave às nossas relações. Mas também se trata de segurança interna", disse Scott.
Dona do quarto maior PIB estadual dos EUA, estimado em US$ 770 bilhões, a Flórida enfrenta uma taxa de desemprego de mais de 10%.
Em 2010, estima-se que 500 mil brasileiros tenham visitado Miami. O gasto total desses turistas na principal cidade turística da Flórida atingiu US$ 1 bilhão.
De acordo com o governador republicano, 300 mil brasileiros vivem hoje no Estado e têm contribuído com a retomada do crescimento do preço dos imóveis.
Scott também promoveu o intercâmbio de empresas da Flórida de diversos setores com o Brasil na abertura de uma feira de negócios.
"Espero que a Flórida seja a porta de entrada para investimentos estrangeiros", disse ele. "Não há nenhum país mais importante que o Brasil para a Flórida."
Em 2010, as trocas comerciais entre Brasil e Flórida atingiram US$ 16 bilhões. A expectativa para este ano é de crescimento de 25%, alcançando US$ 20 bilhões.

CONSULADO DOS EUA EM SP BUSCA 3.000 VISTOS DIÁRIOS EM NOVEMBRO

O Consulado-Geral dos Estados Unidos em São Paulo quebrou em julho o recorde diário de emissão de vistos para não-imigrantes.
No dia 23 daquele mês, foram emitidos 2.475 vistos, em sete horas. O total superou o recorde anterior da unidade, de 2.351 em novembro de 2010. Ele espera chegar a 3.000 diários em novembro.
A demanda cresce com o poder de compra da classe média no país. O Departamento de Comércio americano relata que os brasileiros gastam mais nos EUA que outras nacionalidades da região.
São cerca de 4.000 vistos emitidos diariamente no Brasil, mas os consulados estão sobrecarregados com a demanda e as filas de espera aumentam cada vez mais.

SÁBADOS

Para tentar amenizar a situação, foram criados até mesmo os "Super-Sábados": oficiais dos quatro postos americanos no Brasil trabalharam em quatro sábados neste ano fiscal.
Durante os últimos dois sábados em atividade, os quatro postos emitiram 8.000 vistos, gerando um incremento estimado de US$ 40 milhões para a economia norte-americana.
Em junho, a embaixada em Brasília já tinha ultrapassado o número total de emissões de todo o ano fiscal anterior.
A unidade no Rio de Janeiro, enquanto isso, processava os pedidos de mais de 150 candidatos por dia por atendente.
Em Recife, são mais de 500 casos por dia, o dobro do número de 2009.

(Fonte : Folha Online)

NOVOS HOTÉIS PARA A COPA


Recife vai criar 10 mil novos leitos. Na capital fluminense, 36 obras de construção e ampliação dos meios de hospedagem estão em andamento

Os hotéis brasileiros têm ocupação média de 50%, mas em cidades como o Rio de Janeiro o percentual chega a 82%. A informação é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi Torquato, que participou de audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (26).
O presidente da ABIH relatou que o Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) são as duas cidades-sede do mundial nas quais a falta de leitos tem prejudicado o turismo de negócios. Ele complementou, no entanto, que as duas cidades vão aumentar a oferta com a construção de novas unidades. Na capital fluminense são 36 obras em execução. Em Recife, serão 10 mil novos leitos.
A reunião foi convocada para discutir o andamento das ações de qualificação e de infraestrutura de turismo para os eventos esportivos. Participaram dos debates, além dos parlamentares da Comissão de Turismo e Desporto, representantes ABIH, Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh) e do Senac.

(Fonte : MTur)

HOTELEIROS DO BRASIL BUSCAM PROFISSIONAIS ESPANHÓIS PARA COPA


A diretora-geral de Cidadania Espanhola no Exterior, María del Pilar Pin, e hoteleiros brasileiros analisaram nesta terça-feira (25) fórmulas de colaboração para reduzir o deficit de mão de obra do setor, nas proximidades da realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIHRJ) transmitiu a María del Pilar o interesse em receber profissionais qualificados da Espanha, e assinar convênios para a formação de empregados brasileiros do setor de turismo.
A diretora-geral disse que um dos assuntos da reunião foi o memorando de entendimento que os ministros do Trabalho destes dois países discutem há meses, para flexibilizar a entrada de mão de obra espanhola da área de turismo no Brasil.
"Os hoteleiros nos falaram sobre a dificuldade das leis federais de imigração, esperamos poder resolver esta dificuldade e que o memorando seja concretizado", afirmou.
A funcionária espanhola explicou que a mão de obra do setor da hotelaria "está disponível" em seu país por causa da crise econômica, enquanto o Brasil "precisa urgentemente" deste tipo de profissionais pela proximidade dos grandes eventos esportivos que motivarão uma grande demanda turística.

FORMAÇÃO

Na reunião, os hoteleiros também mostraram interesse na possibilidade de fechar convênios com instituições públicas e privadas da Espanha para a formação e qualificação de pessoal tanto no setor do turismo como no setor imobiliário e de construção civil.
A representante do governo espanhol afirmou que os hoteleiros brasileiros querem aplicar o modelo de desenvolvimento do turismo da Espanha, com ênfase na sustentabilidade do setor, tema que também foi discutido na reunião.
O Brasil recebe cerca de 5 milhões de turistas por ano, e as autoridades esperam duplicar este número nos próximos anos.
Em 2014, a expectativa é de receber 600 mil visitantes durante a Copa do Mundo e 7,2 milhões de turistas em todo o ano. Já em 2016, o número de viajantes poderia chegar a 10 milhões, de acordo com os cálculos oficiais.
María del Pilar, que chegou ao Rio de Janeiro na segunda-feira (24), se dirige a São Paulo nesta quarta-feira (26) para participar do encerramento das jornadas de hotelaria da Fundação Dom Quixote, e depois viajará ao Chile, onde termina sua viagem pela América do Sul.

(Fonte : EFE, no Rio de Janeiro)

CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA MEDIDA PROVISÓRIA ANTIFUMO


Deputados aprovaram ontem medida provisória que proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos e cachimbos em recinto coletivo fechado, privado ou público.
O texto acaba inclusive com a possibilidade da criação de fumódromos, por exemplo.
Atualmente, legislações que tratam do assunto são estaduais. Se aprovado no Senado sem alterações, a lei proibindo o fumo em recintos fechados terá validade nacional.
O assunto deverá ser regulamentado pela Anvisa.
Em outro ponto, no entanto, o texto permitiu a propaganda institucional de cigarro e eventos de música patrocinados pela indústria do tabaco.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

DESEMBARQUES DOMÉSTICOS CRESCEM 18,67%


Os desembarques de passageiros nos voos nacionais nos nove primeiros meses desse ano cresceram 18,67% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro, foram 58,8 milhões de descidas contra 49,5 milhões registradas em 2010.
O resultado de setembro, com 6,67 milhões de desembarques, representa um aumento de 10,78% em relação ao ano passado, quando a marca do mês foi de 6 milhões. Com isso, o Ministério do Turismo registra recorde na movimentação de setembro na série histórica, iniciada em 2000.
Se for mantido o atual ritmo de crescimento, o MTur estima que até o final do ano os desembarques domésticos somarão 79 milhões. Será o melhor resultado de todos os tempos, considerando que em 2010 atingiu-se o recorde com a movimentação de 68,2 milhões de passageiros.

(Fonte : MTur)

RECORDE HISTÓRICO NOS DESEMBARQUES INTERNACIONAIS DE SETEMBRO


Os desembarques internacionais registrados no mês de setembro de 2011 marcam o novo recorde da série histórica, iniciada no ano de 2000. Com 751.615 desembarques, o mês passado teve resultado 11,57% maior que mesmo período de 2010.
Os dados, divulgados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), trazem ainda os desembarques internacionais acumulados em 2011, que até o momento foram de 6,7 milhões, superando em 16% o número obtido em 2010. O ritmo de crescimento verificado até setembro permite projetar que os desembarques internacionais cheguem a 9 milhões ao final do ano. Os desembarques internacionais englobam os turistas internacionais entrando no Brasil e os brasileiros retornando ao país.

(Fonte : Embratur)

SERVIÇO EXTRA RENDERÁ US$ 32,5 BI ÀS EMPRESAS AÉREAS


As companhias aéreas terão faturamento de US$ 32,5 bilhões com serviços complementares neste ano, segundo estudo da Amadeus, multinacional do setor de TI para o mercado de turismo.
O pagamento por excesso de bagagem, a compra de assentos diferenciados e a venda de alimentos a bordo estão entre os itens incluídos no cálculo.
O valor representa alta de 43,8% sobre o ano passado.
"A tendência é que esse número continue crescendo, principalmente com a troca de milhas por passagens e a venda de serviços de entretenimento a bordo", diz Gustavo Murad, da Amadeus.
As companhias aéreas da América Latina são as que receberão menos por serviços complementares pelo segundo ano consecutivo.
O valor arrecadado deverá passar de US$ 600 milhões, em 2010, para US$ 800 milhões, neste ano.
O faturamento das principais empresas aéreas norte-americanas com essas vendas será de US$ 12,5 bilhões, alta de 87% ante 2010.
As companhias de baixo custo, por sua vez, receberão US$ 4,8 bilhões, 33% a mais que no ano passado.
"Cobrar por algo que estava incluso na passagem pode ser interpretado como degradação de serviço, mas a ideia já foi incorporada na Europa e nos EUA para a sobrevivência de algumas empresas e deve ser disseminada também na América Latina", diz Murad.

(Fonte : Col. Mercado Aberto)

RIO DIVULGA MACACO PARA SER MASCOTE DOS JOGOS


Um dos financiadores da Olimpíada, o governo do Estado do Rio de Janeiro quer fazer com que o macaco muriqui seja a mascote dos Jogos de 2016. A espécie está ameaçada de extinção.
Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, lançou a campanha.
Parceiro do projeto, o Grupo EBX, de Eike Batista, gastou R$ 400 mil para fazer material de divulgação (camisas, vídeo e bonecos).
Idealizador da campanha, o diretor do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), André Ilha, não foi capaz de precisar o custo do projeto.
Segundo ele, o valor investido pela EBX deve ser "multiplicado por várias vezes" na campanha até a escolha final.
O comitê organizador da Olimpíada ainda não definiu quando isso acontecerá. As mascotes dos Jogos de Londres-2012 são conhecidas desde o ano passado.
A escolha dos personagens não é feita por campanha popular. A decisão é do comitê que organiza a Olimpíada.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CADE PARALISA COMPRA DA WEBJET PELA GOL E FREIA FUSÃO DE SERVIÇO


Gol terá que manter aeronaves da Webjet separadamente, sem ocupar horários e espaços da companhia menor

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) congelou ontem a compra da Webjet pela Gol até o julgamento definitivo da operação, que não tem data para ocorrer.
O órgão entende que o negócio é complexo e deve ser analisado profundamente. Assim, manter as operações das duas companhias separadas é a única forma de garantir que, caso seja essa a decisão final, a fusão possa ser revertida.
Pelo acordo firmado com o Cade, Gol e Webjet poderão compartilhar seus voos, o que significa que um passageiro pode comprar um bilhete da Gol e viajar em um avião da Webjet (e vice-versa).
Foi permitido realocar algumas rotas, mas a maioria delas terá que ser mantida exatamente como são hoje.
A Gol, porém, terá que manter operando separadamente as aeronaves da Webjet e não poderá pousar seus aviões em horários e espaços designados para a companhia (os chamados slots).
O Cade cogitou permitir também o compartilhamento desses ativos, mas decidiu fazer um congelamento quase completo da operação.
A Gol terá que manter os investimentos em publicidade da Webjet. Na data do julgamento final, a companhia terá que ter o mesmo "tamanho" em relação à Gol, ou seja, se essa crescer, a Webjet também terá que aumentar participação de mercado.
Procurada, a Gol não comentou a decisão. A Webjet disse que "cumprirá rigorosamente os termos estabelecidos no acordo".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM DEBATE NO SENADO


As políticas de qualificação empresarial e profissional para a Copa de 2014 e Olimpíadas 2016 foram temas de debate nesta terça (25), em comissão do Senado Federal. Representantes dos ministérios do Turismo e do Trabalho e da Confederação Nacional do Comércio (CNC) falaram sobre o planejamento e o andamento dos projetos das instituições para os grandes eventos.
A senadora Lídice da Mata, presidente da Subcomissão Temporária Copa 2014, Olimpíada e Paraolimpíada 2016, abriu os trabalhos, ressaltando o objetivo da comissão de dar “relevância à pauta positiva” relacionada a esses eventos. “A qualificação profissional deve compor o caderno de legados da Copa”, disse a parlamentar.
O diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur, Ricardo Moesch, informou que os programas de qualificação do ministério estão sendo reestruturados, mas que algumas ações poderão ser retomadas em breve. Ele reafirmou a disposição manifestada pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, de reforçar a parceira com outros ministérios, como o da Educação, e utilizar a expertise do Senac para treinar profissionais da cadeia produtiva do turismo.
O Ministério do Trabalho e Emprego também adota a política de trabalhar em parceria com os entes públicos e vai repassar recursos a estados e municípios para promover acesso ao emprego nas cidades-sede da copa. Segundo a diretora do Departamento de Qualificação do MTE, Ana Paula da Silva, serão abertas 50,4 mil vagas para a formação de garçons, mensageiros, taxistas, empreendedores individuais entre outras categorias.
O gerente de projetos do Senac Nacional, Antônio Henrique de Paula, ressaltou o potencial de crescimento da atividade turística no país e apresentou o programa da entidade para a Copa de 2014. Falou também da estrutura da CNC, que conta com 573 unidades operacionais no país.

(Fonte : MTur)

MANUAL CONTRA DESPERDÍCIO



O IFC (International Finance Corporation), braço financeiro do Banco Mundial, com foco no setor privado, prepara um manual de combate às perdas de água e energia no Brasil. O objetivo é ajudar a melhorar a eficiência com a redução do desperdício, otimizar o consumo de eletricidade e aperfeiçoar a cobrança de tarifas, segundo o IFC.
Para fazer o manual com melhores práticas, a instituição fechou um contrato com a consultoria GO Associados.
"Muitas empresas no país perdem muita água. Há locais em que nem hidrômetros funcionam. Em alguns casos, há 70% de perdas", diz Gesner Oliveira, sócio da consultoria e ex-presidente da Sabesp, a maior companhia de água brasileira.
Em 8 de novembro, a consultoria promoverá o primeiro ciclo de discussões. O projeto fica pronto em janeiro.
O maior manancial de água é o que se perde, segundo Oliveira. "Daria outra bacia hidrográfica, é assustador.
Com o projeto, abre-se a possibilidade de empresas conseguirem linhas de financiamento mais baratas."

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)

EIKE BATISTA QUER ADMINISTRAR O MARACANÃ


Eike Batista quer participar da privatização do Maracanã. Em entrevista ao jornal Brasil Econômico, publicada nesta quarta-feira, o empresário anunciou seu interesse em incluir em seus negócios o gigante de concreto que está sendo reformado para receber a final da Copa de 2014. O Maracanã – que, por fazer parte do patrimônio histórico não poderá ser rebatizado de Maracanax – não é o único estádio na mira de Eike. Por meio da recém-fundada IMX, ele quer administrar e lucrar com arenas esportivas em todo o Brasil, investindo em eventos e shoppings.
Na entrevista ao jornal, Eike fala da IMX, criada a partir da associação com a IMG Worldwide, cujo dono, Ted Forstmann, é citado como um novo amigo. “Fiquei muito amigo do dono da IMG, o Ted Forstmann. Quando isso ocorre, tudo fica mais fácil”, disse.
Se amizade é fundamental para o sucesso dos negócios, no Maracanã Eike já tem um amigo. O empresário mantém contato próximo também com o governador do Rio, Sérgio Cabral, que, depois de um período sem falar em privatização, voltou a cogitar o projeto em maio deste ano.

REFORMA
As obras em curso no Estádio Mário Filho prometem transformar o templo do futebol em uma arena multiuso moderna. O custo total do projeto, que já esteve na casa do bilhão de reais, foi reduzido, segundo a secretária estadual de Esporte e Lazer, Márcia Lins, de 931 milhões para 860 milhões de reais.
Na quarta-feira, foi retirada a última parte da antiga marquise, que foi condenada por engenheiros e será substituída por uma cobertura de estrutura metálica que deverá proteger 100% do público, não apenas parte das arquibancadas.
No último dia 10, a reforma do Maracanã foi criticada pelo deputado Romário (PSB-RJ), que jogou – e marcou – no estádio gols com as camisas de três dos principais clubes cariocas – Flamengo, Fluminense e Vasco. Romário não gostou do que viu, considerou que o estádio está descaracterizado e ironizou o projeto. “Só falta trocar o nome”, brincou.

(Fonte : Veja online)

ALDO CONFIRMA QUE ASSUMIRÁ ESPORTE; POSSE SERÁ NA SEGUNDA


O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) confirmou nesta quinta-feira (27) que assumirá o Ministério do Esporte no lugar de Orlando Silva. A posse foi marcada para segunda-feira (31), segundo informou a ministra Helena Chagas (Comunicação Social).
Aldo esteve hoje no Palácio do Alvorada em reunião com a presidente Dilma Rousseff. "Eu agradeci a confiança [por ter sido chamado para a pasta], disse que aceitava como um desafio e procuraria me desincumbir da tarefa da melhor forma possível", disse o deputado após o encontro.
Ele afirmou ainda que irá tomar pé da situação a partir de agora e que à tarde dará mais detalhes sobre medidas que pretende tomar à frente da pasta.
O deputado não quis responder sobre eventuais problemas coma Fifa, como a meia-entrada para os jogos da Copa em 2014, e afirmou que entrará em contato com integrantes do ministério para "começar uma fase de transição".
O presidente do PC do B, Renato Rabelo, também esteve no local no Alvorada e conversou com Dilma por uma hora antes de Aldo chegar.
Poucas horas após a demissão de Orlando Silva do Ministério do Esporte, o PC do B decidiu indicar à presidente o nome do deputado para comandar a pasta.
Ontem à noite, ainda estavam no páreo Flávio Dino (PC do B-MA) e a deputada Luciana Santos (PC do B-PE). Dilma manifestou a interlocutores preferência por esses nomes, mas afirmou que não vetaria nenhuma das opções.
Em seu microblog, o ex-ministro Orlando Silva postou no Twitter, sem dar detalhes: "Bom dia, Aldo Rebelo! Deus ilumine teus caminhos. Bom trabalho!".
"O partido está apaziguado e agradeço a confiança da presidente Dilma", disse Aldo.

PERFIS

Aldo Rebelo é deputado desde 1991 e cumpre o seu sexto mandato na Câmara. Nos últimos dois anos, destacou-se no debate político por ter sido relator do Código Florestal, quando foi criticada principalmente por ambientalistas. Neste ano, disputou uma vaga no TCU (Tribunal de Contas da União), com apoio da bancada ruralista, mas perdeu para a deputada Ana Arraes (PSB-PE).
Presidente da Embratur, Dino era apontado como o preferido do Planalto, enquanto Rebelo contava com a preferência da bancada. Já a deputada pernambucana, vice-presidente nacional do PC do B, corria por fora.
Luciana Santos foi a primeira opção de Dilma para o ministério na transição de governo. Foi preterida diante das pressões dos comunistas para manter Orlando, herdado do ex-presidente Lula.

"DIÁRIO OFICIAL"

O "Diário Oficial" da União publicou hoje a exoneração de Orlando Silva do cargo de ministro do Esporte. Na publicação, o secretário-executivo da pasta, Waldemar Manoel Silva de Souza, foi nomeado ministro interino.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

CEARÁ DE OLHO NO TURISMO


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, recebeu, nesta quarta-feira (26), o governador do Ceará, Cid Gomes, em agenda sobre o turismo no estado. O ministro elogiou o empenho do governo em desenvolver políticas públicas para o setor e citou a modernização da infraestrutura turística cearense.
“Há dois aeroportos sendo construídos, rodovias sendo duplicadas, o maior Centro de Eventos e um aquário público sendo erguidos. Há muita demanda de turismo e é preciso melhorar cada vez mais a oferta. O Ministério do Turismo tem muitas parcerias com o Ceará, e o governador pode ter certeza de que as parcerias continuarão”, comentou Vieira.
O ministro e o governador trataram também da ‘Rota das Emoções’. O roteiro integrado que envolve o Parque Nacional de Jericoacoara (CE), o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA) e a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba (PI) está na agenda de prioridades dos dois.
O governador Cid Gomes falou sobre os planos do Estado para fomentar o turismo. “Temos dois grandes resorts prontos para serem inaugurados e mais um a ser construído; e o centro de eventos será uma válvula de escape para a baixa temporada. O ano de 2012 será importante para o turismo no Ceará”, comentou o governador.

(Fonte & foto : MTur)

INSCRIÇÕES COM DESCONTO PARA O CONOTEL 2011 VÃO ATÉ DIA 1º DE NOVEMBRO


Entre os dias 8 e 10 de novembro, acontece no Maksoud Plaza, na capital paulista, o 53º Congresso Nacional de Hotéis - Conotel 2011, que este ano tem como tema central “Hora H: o momento da hotelaria brasileira”. Até o dia 1º de novembro, ainda é possível se inscrever com desconto para o evento e para os associados à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Nacional (ABIH), Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) ou Resorts Brasil, realizadoras do evento, pagam o mesmo valor, que é alterado com a participação para apenas um dia de evento.
A programação do congresso, ABIH, FBHA, FOHB e Resorts Brasil, foi elaborada por uma comissão técnica, que procurou selecionar para as sessões plenárias assuntos atuais e de relevante interesse do setor, que pretende contemplar aspectos técnicos de gestão, processos e pessoas. Serão abordados temas como o cenário econômico, turismo receptivo, qualificação profissional e empresarial, comercialização e marketing.
A cerimônia de abertura acontece às 11h do primeiro dia, que será dedicado à abordagem político-econômica. O papel do governo será debatido às 14h30 na sessão “Competitividade do destino Brasil frente à realização dos megaeventos”. Em seguida, às 16h30, o cenário econômico será exposto na palestra “Impactos do cenário econômico na hotelaria brasileira”.
As apresentações do segundo dia começam às 9h30, e têm como foco a abordagem estratégica-operacional. Às 11h, os participantes acompanham a palestra “Visão internacional do turismo receptivo no Brasil: perspectivas e oportunidades”. Após o almoço serão mais duas sessões: “Ferramentas de comercialização e marketing em um mercado super demandado” e “Preparação da hotelaria para o consumidor contemporâneo”.
O terceiro e último dia de encontro é marcado pelo “Investment Day”, uma oportunidade para que expositores e visitantes façam contatos, encaminhem e até fechem negócios. O debate sobre o mercado hoteleiro estará em pauta. Além das sessões plenárias e das conferências, o evento prevê atividades paralelas como Ciclo de workshops, sessões técnicas, cursos e a rodada de negócios. Já a programação social contará com passeios turísticos e visitas técnicas, tendo como destaque a Noite da Hotelaria.


(Fonte : Brasilturis Jornal)

HOTÉIS RITTER INVESTEM EM CONFORTO E SUSTENTABILIDADE


De olho em uma série de grandes eventos que estão acontecendo neste segundo semestre em Porto Alegre e na preservação do meio ambiente, os Hotéis Ritter - Ritter Hotel e Porto Alegre Ritter Hotel -, associados à Versare Rede de Hotéis, fizeram uma série de melhorias desde o início do ano. Somados, os investimentos chegam a R$ 2 milhões e já impactaram positivament e no nível de ocupação dos hotéis. Em setembro, superou os 70% com a realização da Expointer, do Congresso Brasileiro de Oftalmologia, Congresso Brasileiro de Cardiologia e Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Entre as melhorias realizadas pelo Ritter Hotel estão a instalação de dois novos elevadores, muito mais econômicos, modernos e silenciosos por serem tracionados por motores elétricos tipo gearless, de alto rendimento e baixo ruído; e a troca do piso dos seus 107 apartamentos por pisos vinílicos de PVC reciclado, que simula a madeira, não risca e é anti-alérgico. Novos colchões, frigobares e móveis também foram adquiridos e o sistema de aquecimento, trocado por caldeira a gás natural de última geração.
Já no Porto Alegre Ritter Hotel, os 130 apartamentos ganharam TVs LCD 32", aparelhos de ar condicionado split tipo inverter, que utilizam gás ecológico mais eficientes e que não agridem o meio ambiente, e fechaduras eletrônicas comandadas por cartões magnéticos, garantindo praticidade e segurança aos hóspedes. Além disso, novos apartamentos foram adaptados para portadores de deficiências físicas. Para os torcedores de plantão, o pay-per-view está liberado no bar do hotel.

(Fonte : R&A Comunicação)

BUENOS AIRES QUERIDA E MAIS CARA


Buenos Aires perde status de metrópole com preços baixos

A capital argentina barata que fazia a alegria (e enchia as malas) dos brasileiros ficou para trás. Pelo menos em itens como perfumaria, roupas, sapatos e miscelâneas, que encareceram e deixaram de ser uma pechincha.
Ingressos para eventos também têm saído por um preço salgado entre os portenhos: o show da banda escocesa de rock Primal Scream, cuja entrada mais barata (meia) custou R$ 60 em São Paulo, saiu em Buenos Aires por, no mínimo, 225 pesos (R$ 93), uma diferença razoável.
Alimentação, passeios e transporte, contudo, ainda compensam (veja infográfico acima). Um bom jantar em Puerto Madero -uma das regiões chiques da cidade- para duas pessoas com um vinho argentino pode sair, em média, 240 pesos (ou R$ 99), valor ainda abaixo dos restaurantes mais sofisticados de São Paulo, por exemplo.
"Os restaurantes são a melhor opção", diz a relações públicas Marina Mosol, 29, que esteve na cidade no início do mês. "A comida é saborosa e os preços são atraentes. O uso de táxi também é opção que sai em conta." A analista de mídias sociais mineira Mônica de Paula, 32, que estava m Buenos Aires no final de setembro, concorda. Ainda dá para comer e beber pagando pouco. Comprar maquiagem e produtos de beleza compensa."
Isso depende, na verdade, do produto: batons da grife americana Mac e cremes hidratantes da francesa Rok custam, em média, o mesmo que no Brasil -R$ 70 e R$ 120, respectivamente.
"Quando fui em 2009 para Buenos Aires, comprei mais roupa que dessa vez", observa Mônica. "As roupas estão mais caras agora. Mas procurando, você acaba achando algumas com preço bom. Comprei uma blusa lá por 120 pesos (R$ 50) que aqui não seria menos de R$ 120."
Livros, porém, ainda valem a pena. "Os que comprei compensaram: custavam R$ 60 e, aqui no Brasil, valeriam, no mínimo, R$ 90. Além da livraria El Ateneo ser linda", afirma ela, sobre o edifício da livraria na avenida Santa Fé.

REELEIÇÃO SINALIZA UM NOVO PERONISMO

A Argentina acaba de reeleger, de maneira contundente, com quase 54% dos votos, a presidente peronista Cristina Kirchner.
A viúva de Néstor Kirchner (1950-2010) realizou uma primeira gestão controversa. Escândalos de corrupção, ataques à imprensa e falta de transparência são alguns dos aspectos negativos apontados por seus críticos.
Por outro lado, é fato que a Argentina, sob os Kirchner, ergueu-se economicamente do golpe que levou em 2001, com a crise que causou a queda de um presidente e a desvalorização do peso.
A economia do país cresceu nos últimos anos, devido, principalmente, à demanda do Brasil por produtos industrializados e por conta da alta do preço da soja.
Isso fez com que o poder de compra dos argentinos crescesse. E que o mercado de trabalho se estabilizasse. Pelo resultado das urnas, vemos que esses fatores foram essenciais para que as pessoas escolhessem Cristina novamente.
O turista que vier a Buenos Aires agora verá um comércio aquecido e um consumo revigorado. Porém, para os brasileiros, não está mais tão barato vir para cá fazer compras. A inflação alta (25%, segundo estimativas) não estimula extravagâncias como se fazia há pouco tempo.
Ainda assim, trata-se de uma cidade mais barata do que São Paulo e, escolhendo bem, é possível se divertir gastando pouco. A dica é evitar lugares muito turísticos, que tendem a ser mais caros, e aproveitar para fazer um tour a bairros menos centrais.
Santelmo, por exemplo, reúne boas opções de restaurantes, como o La Brigada (00/xx/54/11/4361-5557), onde se come uma boa parrilla a preços convidativos. Ali perto, próximo ao parque Lezama, onde Buenos Aires teria sido fundada, está o Centro Cultural Torcuato Tasso (http://www.torquatotasso.com.ar/ ), espaço pequeno e muito charmoso, onde se escuta boa música e come-se bem. Antes de entrar para assistir a um show, vale tomar um café no mítico bar Británico, localizado na esquina das ruas Brasil e Defensa.
Em Almagro, está um dos melhores espaços de tango da cidade, o La Catedral (lacatedralclub.com), que oferece aulas e bailes e é mais barato do que os salões criados para atrair turistas.
A época do ano, que corresponde ao começo da primavera, é ainda um convite para passear pelo parque Tres de Febrero, também conhecido como bosques de Palermo. Um programa animado, ensolarado e... grátis.

ESTÉTICA 'EUROPEIA' CONTRASTA COM RECANTOS ARROJADOS

Dizer que Buenos Aires é uma cidade "europeia" soa como clichê. Mas a capital argentina parece, sim, um pedacinho do Velho Continente embutido na América do Sul, com suas largas avenidas, "plazas" e "villas".
Não à toa, levou o apelido de a Paris desses lados no início do século 20, quando muito se investiu para dar a ela contornos de metrópole.
"Calles" (ruas) charmosas e geométricas no centro e em bairros tradicionais (como San Telmo, Monserrat, Congreso e Recoleta) sediam prédios com arquitetura inspirada nos estilos art déco e art nouveau -e que tampouco deixam de remeter aos edifícios neoclássicos de Madri e Barcelona, que formam o que a trigonometria chama de ângulo notável de 45 graus.
Buenos Aires também faz jus ao nome quando se anda pela rua Santa Fé, onde bancas de flores e incenso proliferam a cada quarteirão, em trajetos movimentados, coloridos, perfumados -e também repletos de lojas.
Na cidade também está a larga avenida 9 de Julio, centro do cosmopolitismo portenho, cuja demora para atravessá-la é alvo de chacota na cidade e pode chegar a dez minutos, segundo cronometrou a reportagem da Folha.
Já o encanto da avenida de Mayo, espinha dorsal que liga a plaza de los Dos Congresos (onde está a reprodução de "O Pensador", de Auguste Rodin, uma das oito cópias autorizadas pelo artista francês) à plaza de Mayo (endereço da Casa Rosada), fica ainda mais evidente na primavera, com as árvores mais floridas e verdejantes.

CAFÉS BOÊMIOS

É nessa via que fica um café antigo portenho, o Tortoni (cafetortoni.com.ar), frequentado por intelectuais e cuja existência ultrapassa os 150 anos de vida boêmia.
E também ali que fica a estação de "subte" (metrô) Perú, na esquina da rua homônima e ainda hoje decorada como na época de sua inauguração, no ano de 1913.
Não se pode, também, deixar de visitar La Boca, um dos bairros pitorescos que remete à imigração, sobretudo na multicolorida travessa Caminito, onde há casas pitorescas e performances artísticas.
Tome cuidado, no entanto, em regiões e ruas mais ermas do bairro em horários pouco movimentados.

COSMOPOLITA

A Buenos Aires tradicional contrasta com os bairros e lugares mais descolados e revitalizados, como Palermo ou Puerto Madero. Bares e restaurantes têm surgido m Villa Crespo e Colegiales, com opções mais módicas.
Palermo, no entanto, é o recanto do jet-set de Buenos Aires e demanda dois dias, no mínimo, para percorrê-lo.
Há diversas lojas de decoração e design, restaurantes e bares requintados.
No Mundo Bizarro (mundobizarrobar.com), por exemplo, é possível tomar drinques por 37 pesos (R$ 16) e espumante Chandon por 120 pesos (R$ 50).
Também existem parques no bairro, como o Los Bosques (que aglutina o planetário, o zoológico e o hipódromo) e o belo Jardim Botânico, que virou uma espécie de "casa" de gatos abandonados, alimentados por moradores.
Se a grana apertar, alugue uma bicicleta (em torno de 15 pesos/hora, ou R$ 6,30). Embora não tenha ciclovias, a cidade é plana e fácil para se deslocar, pedalando ou andando.

EVITE PERRENGUES QUE, INFELIZMENTE, ACONTECEM POR LÁ

Num sábado, por volta das 15h, a rua Florida é um formigueiro humano. O segundo idioma extraoficial é o português, tamanha é a quantidade de brasileiros transitando por uma das vias mais comerciais de Buenos Aires.
Foi lá, nesse horário, que ocorreu um furto de uma viajante brasileira que acompanhava a reportagem.
Enquanto escolhia, agachada, lenços de ambulantes que estendem artesanatos na rua - cuja estrutura é em formato de calçadão - a carteira foi levada de dentro da bolsa.
Além da dor de cabeça, o prejuízo foi contabilizado por volta de 200 pesos (uns R$ 82) e um cartão de crédito.
A beleza da capital argentina também projeta a sua sombra, um lado obscuro, que pode trazer problemas para turistas brasileiros.
Além de um furto sofrido, é possível ser alvo de desconfiança por prática (!) de furto. Em avenidas movimentadas e comerciais, como a Santa Fé e a Corrientes, não estranhe se vendedores ficarem xeretando próximos a você.
Sendo mulher, relaxe se, ao efetuar uma compra, o lojista pedir para que mostre sua (grande) bolsa. Não é uma atitude corriqueira - tampouco elegante - no comércio local.
Mas, enquanto a Folha esteve por lá, um canal de televisão argentino exibia reportagem narrando quais furtos perpetrados por mulheres têm sido mais comuns - daí, provavelmente, é que provém essa atenção dos lojistas.
Abstraia também as condições de atendimento. Os portenhos costumam ser mais relaxados no quesito de bajulação do cliente -não ligue, por exemplo, se o atendente deixar você se virar ao provar um calçado em alguma loja, ou se lhe contrariar calorosamente quando algum produto lhe parece insatisfatório.
É nessa hora que a fama passional e belicosa do argentino mais transparece.

TÁXIS DILETANTES

O viajante mais desavisado que opta por pagar o táxi com uma nota de cem pesos (R$ 41) se vê diante de duas hipotéticas, porém muito comuns, situações: a reclamação do taxista sobre o alto valor fornecido e/ou o troco devolvido em notas que não circulam mais -situação relatada em sites de viagens.
Portanto, ter dinheiro trocado para evitar problemas dessa natureza é fundamental. Uma dica é sacar 90 pesos, por exemplo, para ter trocados. Ou comprar alguma bugiganga qualquer no supermercado. Também vale navegar no site do Banco Central argentino (bcra.gov.ar) para ver como são as notas verdadeiras, e evitar um possível e ardiloso truque.

ENTRANDO E SAINDO

Preste atenção a um detalhe que parece irrisório, porém fundamental no caso de não querer tomar um susto.
Independentemente da documentação (RG, que é permitido nos países do Mercosul, ou passaporte), a imigração argentina lhe dá um papel de entrada no país. Não o ignore. Ele é fundamental para a saída, sob exceção de pagar uma multa de cem pesos em uma hipotética perda.
A bagagem também pode ser pesada no bolso: só uma mala de 23 kg por passageiro é permitida.
Extrapolando, paga-se caro: por volta de 25 pesos (R$ 10) por quilo excedente.

(Fonte & imagem : Jornal Folha de S. Paulo)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TURISMO RESPONDE POR 3,6% DO PIB BRASILEIRO, AFIRMA MINISTÉRIO


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, apresentou nesta terça-feira (25) em Paris estudo da pasta que aponta o turismo como responsável de 3,6% da produção total da economia brasileira - e 7,1% do total de valor adicionado pelo setor de serviços.
Os dados fazem parte da pesquisa "Turismo, uma perspectiva macroeconômica", produzidos por técnicos do ministério e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Vieira participa do encontro entre os ministros do Turismo das 20 maiores economias do mundo, o "T-20".
No discurso que o ministro fará, ele aponta para a falta de maiores informações quantitativas do setor no Brasil, que poderiam auxiliar empresários e governo na formação de políticas públicas. Além disso, haverá por parte de Vieira uma demonstração de empenho, perante seus pares do mundo rico, para ampliar a atividade no país.
Segundo a pesquisa, o valor da produção das "atividades características de turismo", de acordo com a denominação do IBGE, foi de R$ 168,8 bilhões (3,6% do total da produção) em 2007.
Para técnicos do Ministério do Turismo, os valores "aumentaram muito" nos últimos quatro anos, mas o PIB (Produto Interno Bruto) também, o que deixa o patamar de 3,6% de participação do turismo no total da produção nacional, de 2007, "muito próximo" do patamar ocupado pelo setor neste ano.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

GASTO DO BRASILEIRO DO EXTERIOR RECUA MAIS EM SETEMBRO, DIZ BC


Os gastos dos brasileiros com viagens internacionais, que já vinham subindo, se elevaram ainda mais em setembro em relação ao ano passado, mas caíram na comparação com julho e agosto deste ano, após uma forte alta da cotação do dólar, informou nesta terça-feira (25) o Departamento Econômico do Banco Central.
No mês passado, totalizaram US$ 1,776 bilhão em termos brutos, mais do que em setembro do ano passado (US$ 1,58 bilhão). Caíram, porém, em relação a agosto (US$ 1,9 bilhão) e julho (US$ 2,19 bilhões) deste ano.
Em nove meses, as viagens dos brasileiros ao exterior demandaram US$ 16,059 bilhões, ante US$ 11,471 bilhões em igual período de 2010. Descontando o que os viajantes estrangeiros gastaram dentro do país, as despesas com esse item da conta de transações correntes foram de US$ 1,256 bilhão no mês e de US$ 11,074 bilhões desde o início de 2011.
Houve aumento em relação 2010, quando esses gastos somaram US$ 1,126 bilhão em setembro e US$ 7,157 bilhões em nove meses.

TRANSAÇÕES

As transações correntes do Brasil com o exterior resultaram em deficit de US$ 2,2 bilhões em setembro. Com isso, o fluxo negativo acumulado desde o início de 2011 chegou a US$ 35,98 bilhões.
Devido ao movimento de capitais, no entanto, o balanço de pagamentos externos como um todo registrou resultado positivo, ainda que menos expressivo do que em meses anteriores. Incluindo o fluxo de investimentos, empréstimos, financiamentos e outras movimentações de capital, houve superavit de US$ 808 milhões no mês, o que elevou para US$ 56,59 bilhões o saldo positivo acumulado no ano.
O deficit corrente registrado no mês foi proporcionalmente inferior ao de setembro do ano passado, quando as despesas externas do país com comércio, serviços, transferências de renda e transferências unilaterais superaram as receitas em US$ 3,95 bilhões.
Já no acumulado do ano, houve ligeira elevação, pois nos primeiros nove meses de 2010 a diferença foi negativa em US$ 35,36 bilhões.
Em relação a agosto, mês em que foi de US$ 4,862 bilhões, o fluxo negativo das despesas e receitas externas correntes também caiu em setembro, fazendo com que o deficit acumulado em doze meses passasse de US$ 49,737 bilhões para US$ 47,99 bilhões na comparação dos períodos encerrados em agosto e setembro.
Como proporção do PIB, o saldo negativo da conta de transações correntes em 12 meses caiu de 2,15% para 2,05%. Um dos grandes itens dessa conta, a balança comercial contribuiu para que o deficit não fosse ainda mais elevado. O saldo entre exportações e importações foi positivo em US$ 3,074 bilhões, bem mais do que em setembro de 2010, respondendo pela queda do deficit na comparação dos mesmos meses.
Em nove meses, a balança comercial também foi superavitária, em US$ 23,04 bilhões. Pesaram no resultado negativo da conta de transações correntes as remessas de lucros e dividendos. No mês, o país enviou a mais do que recebeu US$ 1,961 bilhão, montante superior ao de setembro de 2010 (US$ 1,628 bilhão).
No acumulado de nove meses, o valor líquido dessas remessas chegou a US$ 27,66 bilhões, ante US$ 20,908 bilhões de igual período do ano passado. Em termos brutos, as despesas do país com pagamentos de lucros e dividendos ao exterior somaram US$ 2,164 bilhões em setembro, elevando para US$ 28,74 bilhões o valor acumulado em 2011.
Em 2010, esses valores foram, respectivamente, de US$ 1,698 bilhão e US$ 21,44 bilhões. A conta de juros ficou mais alta na comparação mensal. Já descontados juros recebidos, o Brasil pagou ao exterior US$ 517 milhões em setembro, ante US$ 409 milhões de setembro do ano passado.
Já na comparação dos nove primeiros meses de cada ano, esses gastos recuaram de US$ 7,596 bilhões para US$ 6,151 bilhões.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

CLASSE C JÁ ENTROU DE FORMA PERMANENTE NO MERCADO DE TURISMO


A classe C deve ser tratada como um cliente que veio para ficar no setor do turismo, declarou o diretor de comunicação da companhia aérea Azul, Gianfranco Beting, durante o 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas (Abav), realizado entre os dias 19 e 21 de outubro no Rio de Janeiro.
O crescimento econômico, elevação salarial e redução do desemprego contribuíram diretamente para que essa fatia da população começasse a incluir viagens em seus planos e um dos segmentos mais beneficiados foi o de transporte aéreo, que registrou um crescimento médio de 9,6% em número de passageiros entre 2008 e 2010.
"Hoje temos 65 milhões de pessoas no mercado doméstico de voos, ao ano", disse Beting, que alertou para a importância de dar um bom tratamento aos clientes da classe C. "Ele jamais deve ser olhado de cima para baixo, pois ele chegou na festa para ficar", declarou.

(Fonte : Folha Online)

CRESCIMENTO DO TURISMO ATENUA CRISE NA EUROPA


O crescimento do turismo na Europa está contribuindo para atenuar os efeitos da crise econômica no continente, principalmente nos países mais afetados, como Grécia, Espanha, Portugal e Itália.
"Em vários países europeus, é o consumo externo, dos turistas, que ajuda a compensar a falta de demanda interna, provocada pela crise", disse à BBC Brasil Sandra Carvão, diretora de comunicação da Organização Mundial do Turismo (OMT).
A contribuição da atividade turística para o desenvolvimento econômico é o tema da reunião, nesta terça-feira (25), em Paris, de ministros do Turismo do G20, grupo que reúne as economias avançadas e principais emergentes, entre elas o Brasil.
"O turismo internacional funciona como uma atividade de exportação, permitindo a entrada rápida de divisas, e ajuda a atenuar os déficits da balança de pagamentos", afirma a porta-voz.

PESO DO TURISMO

O turismo tem um peso importante na economia de vários países europeus. Na França, país mais visitado do mundo, segundo a OMT, a atividade representa entre 6% e 7% do PIB, o "equivalente da indústria automobilística", segundo o governo.
Em Portugal, o turismo totaliza cerca de 11% do PIB. Na Grécia, ele representa 16% do PIB e é um setor estratégico para uma economia em agonia. Por este motivo, o governo grego declarou que aposta nesta atividade neste ano para tentar tirar o país da recessão.
Segundo dados da OMT, divulgados neste mês de outubro, o turismo na Grécia cresceu 13,9% nos primeiros oito meses de 2011 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Na Espanha, quarto país mais visitado do mundo, o fluxo de turistas estrangeiros já cresceu 7,8% em 2011. Em agosto, alta temporada de verão, o aumento no número de visitantes foi de 9,4%.
Em Portugal, outro país fortemente afetado pela crise das dívidas soberanas na Europa, o número de turistas internacionais cresceu 11,2%. Na Itália, o crescimento foi de 5,8%.
Na Europa em geral, o aumento do número de turistas é de 6% neste ano, segundo a OMT. A região em que o turismo mais cresceu no período foi a América do Sul, que registrou um aumento de 13,2%.

GASTOS DOS BRICS

Há diferentes fatores que explicam o crescimento das viagens na Europa. O primeiro é o fato de que turistas de países europeus como a Alemanha passaram a viajar mais em 2011 na comparação com 2010. Os alemães são os turistas que mais gastaram no mundo neste ano, segundo a OMT.
O segundo fator são os protestos em países árabes como a Tunísia e o Egito, que atraem tradicionalmente os turistas europeus, além de temores em relação ao Marrocos, onde ocorreu um atentado a bomba em abril passado.
De acordo com a OMT, 80% dos turistas que visitam países europeus são originários do próprio continente. Os emergentes têm uma participação no crescimento do turismo na Europa, mas a proporção desses visitantes no fluxo de entradas é bem mais limitada do que a dos europeus.
Os turistas de países emergentes, no entanto, não medem gastos nas viagens e se tornaram uma clientela alvo do setor em países como a França.
As despesas de turistas brasileiros no exterior aumentaram neste ano 44,2%, atingindo US$ 16,4 bilhões, segundo a OMT.
Os gastos de turistas chineses cresceram 30,2% e, dos russos, 21% em 2011.
"A clientela de países como o Brasil, Rússia, China e Índia é muito importante para o turismo francês. Os gastos individuais desses turistas são bem superiores e a estada no país é mais longa do que a dos europeus", disse à BBC Brasil uma fonte do ministério do Turismo da França.

ESTÍMULO AO TURISMO

Para estimular o turismo, o governo francês começou a implantar neste ano um sistema para melhorar as informações para os estrangeiros nos aeroportos e transportes e também para agilizar a passagem nas fronteiras.
Segundo a porta-voz da OMT, as limitações em termos de orçamento público na Europa podem levar os governos a rever estratégias de promoção do turismo no exterior.
"Se há menos recursos para campanhas, os ministérios vão apostar nos países onde as pessoas viajam mais ao exterior", diz ela, incluindo os emergentes na lista de prioridades.

(Fonte : BBC Brasil)

CUMBICA TERÁ PRAZO PARA ENTREGAR MALA


Tempo de espera em voos internacionais será de 18 minutos; nos nacionais, de até 12 minutos

A espera por bagagens no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, deverá ser limitada a partir do início do ano que vem. Foram determinados prazos para o retorno das malas: se o voo for doméstico, em até 12 minutos; se for internacional, em 18 minutos, segundo a Folha de S. Paulo.
O tempo será contado a partir da parada do avião até o momento em que a bagagem chegar à esteira. A responsabilidade pelo serviço é dividida entre as empresas - responsáveis pela chegada até a esteira - e a administração do aeroporto - quando ela está na esteira.
Hoje, a espera leva, em média, 20 minutos para voos domésticos e 30 para internacionais, segundo a Infraero; porém, em alguns casos, pode chegar a mais de uma hora.

METAS

As metas foram definida há um mês pelo Comitê de Facilitação de Voos, órgão dentro da Agência Nacional de Aviação Civil que inclui a Infraero e a Aeronáutica. Elas atendem aos indicadores de qualidade que serão exigidos pela Secretaria de Aviação Civil, e já estão dentro das definições da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).
Porém, as empresas que excederem o prazo terão alguma tolerância - em voos domésticos, a espera tolerável é de 15 minutos; nos internacionais, de 24 minutos. As que descumprirem os prazos ou os extrapolarem com frequência receberão sanções, embora elas ainda não tenham sido definidas. O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas afirma que a meta é "fora da realidade" frente à infraestrutura deficiente dos aeroportos.
Quando o aeroporto de Cumbica for administrado pela iniciativa privada, serviços como entregar as malas pontualmente contarão no cálculo de pagamento que a concessionária receberá do governo.

(Fonte & imagem : Destak)

AGÊNCIA DA ONU ANALISA USO DE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS PARA AVIAÇÃO CIVIL


Especialistas de todo o mundo encerraram um workshop sobre combustíveis para aviação. A reunião ocorreu na sede da Organização Internacional de Aviação Civil, Icao, em Montreal, no Canadá.
O setor é considerado um elemento importante para o aquecimento global por causa da grande quantidade de emissões de CO2, o gás que causa o efeito estufa.
Com as discussões, a Icao pretende aumentar a quantidade de combustíveis alternativos já usados em voos, para uma escala global.
Segundo a agência, é preciso desenhar uma estratégia eficiente e que acompanhe o aumento do setor. Até o momento, já foram identificadas 300 iniciativas de produção de combustível alternativo.
Com isso, surgiram cinco grandes consórcios que estão trabalhando com estes projetos para a aviação civil.
Somente neste ano, cerca de 30 voos testes foram realizados com sucesso. Algumas rotas comerciais usando este tipo de combustível estão em operação. De acordo com especialistas, os aparelhos não notam nenhuma diferença entre o combustível tradicional e o alternativo.
O secretário-geral da Icao, Raymond Benjamin, afirmou que esta é uma prova de que é possível obter progressos quando há vontade. Mas o custo de combustíveis alternativos ainda é uma barreira para a adoção em larga escala.
Os resultados do workshop devem ser apresentados durante a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio + 20, marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro.

(Fonte : Radio ONU / imagem divulgação)

EMPRESAS AÉREAS VÃO TER DE OFERECER MAIS BALCÕES DE CHECK-IN EM SP


Para diminuir as longas filas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, as empresas vão ter de oferecer mais balcões de check-in para os passageiros. Em voos domésticos (geralmente com menos de 200 pessoas), pelo menos quatro balcões terão de estar obrigatoriamente abertos. Nos embarques internacionais, as companhias serão obrigadas a ter entre seis a 10 balcões por voo. A determinação é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e entrará em vigor em março.
É uma tentativa de atender aos requisitos mínimos de conforto estabelecidos pela Associação Internacional dos Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês), que planeja transformar Cumbica em um aeroporto categoria "C" - a qualidade do aeroporto é avaliada atualmente entre "D" e "E".
As companhias hoje oferecem a quantidade de balcões que julgam necessária no atendimento de cada voo. Para o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), ter quatro posições de check-in à disposição só é factível para empresas pequenas, que operam um voo por vez. "Imagine uma empresa como a TAM, que atende diversos voos nacionais e internacionais ao mesmo tempo. Como é que vai fazer?", pergunta o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins.
Para Robson Bertolossi, presidente da Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais, é preciso resolver antes o problema de espaço nos aeroportos. "Hoje todos sabemos que falta lugar para passageiro, para check-in, para tudo".

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

MAIOR PARQUE TEMÁTICO DE LEGO DO MUNDO É INAUGURADO NA FLÓRIDA


Com mais de cinquenta atrações e repleta de cores, o maior parque temático do mundo feito de Lego foi inaugurado na última semana nas proximidades de Orlando, na Flórida,
Para a construção do Legoland Flórida, que fica em Winter Haven, foram usados mais de trinta milhões dos populares blocos de plástico. E mesmo as partes que não foram erguidas a base de lego têm a aparência do brinquedo.
O parque terá espetáculos interativos e abrigará áreas temáticas como a Terra da Aventura, com um elefante de Lego, a Zona da Imaginação e até mesmo um Albert Einstein de seis metros de altura feito com os bloquinhos coloridos.
Uma zona de grande impacto visual é a Miniland EUA, que recria emblemáticas construções americanas como os píeres de San Francisco, os arranha-céus de Nova York e os hotéis art-deco de Miami Beach.
O Legoland Flórida é o segundo parque de Lego inaugurado nos EUA e hoje é o maior do mundo. A atração, que tem mais de 600 mil metros quadrados, enfrentará a concorrência de outros parques temáticos da região, como DisneyWorld, Universal Studios e Seaworld.
Outras atrações do Legoland serão o Parque dos Bombeiros, a Cidade da Diversão ou a Escola de Condução Ford, onde as crianças poderão dirigir carros construídos com Lego. Na Cidade da Diversão, os visitantes aprenderão como se fazem os blocos do brinquedo e entrarão num túnel do tempo que os levará para um mundo de contos de fada.
O primeiro parque temático de lego foi inaugurado em 1968 em Billund, na Dinamarca, país onde o brinquedo foi criado. A fabricante administrou as atrações até 2005, quando as vendeu para a Merlin Entertainments Group, que abrirá em 2012 o primeiro Legoland na Ásia, na Malásia.

(Fonte : Folha Online / imagem Reuters)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BNDES VAI FINANCIAR INVESTIMENTOS EM AEROPORTOS LICITADOS


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar os investimentos das empresas que ganharem as concessões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A tendência, segundo informou ao Valor o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, é que o banco financie algo entre 50% e 70% do investimento total, estimado em R$ 13,257 bilhões.
O financiamento é para o investimento. O pagamento da concessão (outorga) terá que ser feito com recursos próprios dos consórcios vencedores e da Infraero, que poderá ter participação de até 49% em cada empreendimento.
No caso dos investimentos, os consórcios que ganharem os leilões dos três aeroportos deverão aportar, com capital próprio, pelo menos 30% do valor a ser investido. A participação do BNDES, nos empréstimos para projetos de infraestrutura, é limitada a 70%, embora possa aumentar, em casos excepcionais, a 90%.
Em média, as empresas tomam 50% junto ao BNDES e os 20% restantes no mercado, por meio de emissão de títulos, por exemplo. A tendência, por causa da crise financeira internacional, que está aumentando a aversão dos investidores a risco, é que as companhias busquem os recursos do BNDES, praticamente a única fonte de crédito de longo prazo existente no país.
O banco, segundo Bittencourt, não precisará criar uma linha específica para financiar os investimentos nos aeroportos concedidos à iniciativa privada. Vai usar as linhas tradicionais e as diretrizes da modalidade BNDES Finem (Financiamento a Empreendimentos) para calcular o custo das operações.
O custo financeiro dos empréstimos concedidos pelo banco estatal para investimento em logística é equivalente à TJLP, que está em 6% ao ano, acrescida da remuneração básica do BNDES (0,9% ao ano), da taxa de risco de crédito (que vai até 3,57% ao ano, a depender do risco do tomador), da taxa de intermediação financeira (0,5% ao ano) e da remuneração da instituição credenciada para conceder o financiamento (o percentual é negociado entre as partes).
"O BNDES vai oferecer suas linhas normais. O custo, no fim, deve ficar em torno de 3% reais [acima da inflação]", observou Bittencourt, que, antes de assumir o comando da SAC, era diretor de infraestrutura do BNDES. "Não precisa de aporte específico para essas operações. Os valores não são muita coisa para o banco."
O ministro explicou que a Infraero, embora vá deter até 49% do capital de cada aeroporto licitado, fará aportes relativamente pequenos nos empreendimentos. Hoje, quando investe nos aeroportos, a estatal é obrigada a bancar 100% dos recursos. Com a concessão, isso pode cair para menos de 15%.
Os consórcios serão formados por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE). Dentro de cada SPE, haverá a Infraero com 45% ou 49% do capital, os funcionários da estatal com até 4% e uma outra SPE integrada por sócios privados, com 51%. O ministro ressalvou que a Infraero, embora acionista minoritária, terá direito a veto em decisões como mudança da sede ou da composição do capital.
"Funciona assim: de cada R$ 100 investidos, R$ 70 virão do BNDES e de outras fontes de financiamento e R$ 30 dos sócios. Dos R$ 30, R$ 14,7 virão da Infraero, muito menos que os R$ 100 gastos hoje, mas ela vai ter metade do retorno do negócio, quase 50% dos dividendos", explicou o ministro. "É o melhor negócio do mundo."
A Infraero vai cobrir sua parte com recursos próprios, sem necessidade de aporte do governo. Bittencourt esclareceu que a estatal, embora possa vir a ter até 49% de cada consórcio, jamais controlará as novas empresas. A gestão dos aeroportos concedidos será sempre privada.
Bittencourt informou também que o plano de abertura de capital da Infraero ficou para mais adiante. Ele explicou que, com as concessões, a empresa passará a ter ativos que a capacitarão para abrir o capital e atrair investidores.
"Estamos reestruturando e modernizando a Infraero para ela ter capacidade de fazer isso no futuro [abertura de capital]. Além dos aeroportos que ela administra, ela terá um portfólio com investimentos rentáveis, coisa que ela não tem hoje", observou o ministro. "Ela tem que ser observada como uma empresa competente. Daqui a três anos, avaliaremos a possibilidade de abertura de capital. Não é prioridade agora."
No modelo de concessão estabelecido pelo governo, os ganhadores dos leilões terão que investir, a valor presente (descontado o custo médio do capital previsto nos contratos), R$ 4,771 bilhões no aeroporto de Guarulhos (SP) durante 20 anos; R$ 6,274 bilhões em Viracopos, que é o aeroporto de Campinas (SP), em 30 anos; e R$ 2,212 bilhões no Juscelino Kubitschek (Brasília) durante 25 anos. Sem descontar o custo do capital, fixado pelo governo em 6,46% ao ano, os investimentos serão, respectivamente, de R$ 6,241 bilhões, R$ 11,489 bilhões e R$ 3,535 bilhões, totalizando R$ 21,265 bilhões ao longo de até 30 anos.
Bittencourt, que deu entrevista ao programa "3 a 1", da TV Brasil, que foi ao ar na noite de ontem, disse que a motivação da greve dos funcionários da Infraero é ideológica. "Não faz o menor sentido", criticou. Ele disse que, mesmo com a concessão dos três aeroportos, os funcionários da estatal não serão demitidos.
"Eles poderão optar entre permanecer na Infraero ou ir para a nova empresa. Se ficarem, podem, no máximo, ser remanejados para outros aeroportos, mas não perderão o emprego", assegurou o ministro.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

PREÇO DA HOTELARIA AUMENTARÁ NOS PRÓXIMOS ANOS, AFIRMA ESPECIALISTA


A nova onda de desenvolvimento dos hotéis só trará resultados a longo prazo. O sócio diretor da HotelInvest, Diogo Canteras, trouxe uma nova perspectiva para o ramo da hotelaria brasileira ao comparar os dias atuais com os anos 1990, quando houve um 'boom' nos apart hotéis por todo o Brasil. Canteras ministrou sua palestra com base em dados de estudos realizados por sua empresa em todo o Brasil, projetando os negócios da rede hoteleira para 2015.
Dentre algumas perspectivas, ele confirmou o temor de muitos agentes de viagens: "Uma noticia boa para os hoteleiros, mas ruim para os agentes, é que o aumento das tarifas será substancial", disse.
Os investimentos na construção de novos empreendimentos, que ele considera ser uma nova onda de desenvolvimento do setor, ainda devem demorar a surtir efeito, pois, na sua avaliação, as redes de hotéis continuam em processo de recuperação, o que deverá perdurar por mais alguns anos, resultando no aumento das tarifas. Esse novo patamar das diárias pode ser o diferencial para o crescimento e acompanhamento da economia brasileira.
Os dados da pesquisa Placar da Hotelaria 2015 são bem preocupantes por vislumbrar uma franca queda do setor em vários destinos brasileiros, como acontece hoje em Salvador, onde não há hotéis sendo construídos atualmente. Ele explicou que o ciclo dos hotéis começa em meio a um mercado aquecido, mas a tendência é haver um declive considerável, o que leva muitos empreendedores a acreditar que este não é um bom negócio. “Hoje estamos no meio de um ciclo no qual existe a construção de hotéis em algumas regiões e inércia em outras.”
Para o palestrante, essa "nova onda de desenvolvimento" é resultado de um erro cometido no passado, quando o mercado apostou em apart hotéis e não conseguiu atingir as expectativas de seus investidores. "Quando o produto é ruim, sempre estão dispostos a achar um culpado", disse Canteras. “Na última onda de desenvolvimento hoteleiro houve uma grande irresponsabilidade por parte dos empreendedores dos apart-hotéis, que construíram sem controle e findaram por se tornar uma ideia ruim".
Ao contrário do que se esperava, de acordo com pesquisa para o pós-Copa, não deve haver mudanças significativas deste cenário, mas uma mudança de público já acontece, como é possível ver nos resorts atualmente. Antes, o que era ocupado em massa por classe média alta, hoje a classe média emergente faz parte de uma boa parcela das ocupações: "É uma oportunidade de ouro aproveitar este público que pode pagar e quer fazer turismo", encerra.

(Fonte : Ascom ABAV)

BNDES DEVE FINANCIAR R$ 8 BI PARA EÓLICAS


Brasil tem grande potencial por ventos bons e constantes; crise nos EUA e Europa atrai fabricantes para o país

Os investimentos em energia eólica no país estão em franca expansão. Um dos termômetros desse comportamento, a carteira de pedidos de financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), disparou neste ano e atingiu R$ 8 bilhões. Os desembolsos do banco para parques eólicos em 2011 devem chegar a R$ 4,5 bilhões, segundo estimativa da chefe do departamento de energia elétrica do banco, Márcia Leal. A carteira representa os pedidos de empréstimo, enquanto os desembolsos são os recursos efetivamente liberados.
Se a expectativa do banco se concretizar, representará um crescimento de mais de 14.000% sobre as liberações de empréstimo do ano passado -de R$ 649 milhões. Nos nove primeiros meses de 2011, esse valor já quase triplicou e atingiu R$ 1,6 bilhão. A explicação para a explosão dos investimentos em energia eólica está em dois pilares. O primeiro é o potencial efetivo do Brasil, com ventos bons e constantes.
O segundo é a crise na economia mundial, especialmente com a retração dos investimentos de EUA e Europa em energia eólica, que fez com que o Brasil atraísse grandes fabricantes de equipamentos de aerogeração. "Há seis anos havia apenas três fabricantes de equipamentos eólicos no país. Hoje eles são 13", diz o diretor-executivo da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Pedro Perrelli.
Agora empresas como Impsa, Wobben, GE , Vestas, Suzlon , Gamesa, Alstom e Siemens têm fábricas de equipamentos e aerogeradores em solo brasileiro.
A possibilidade de nacionalização dos componentes e o interesse de grupos multinacionais em produzir esse tipo de energia alternativa no país acirraram a competição nos leilões de energia promovidos pelo governo e jogou os preços para baixo.
"Há uma redução de 20% a 25% em média nos preços da energia eólica a cada ano, e isso está fazendo com que ela seja mais competitiva ante outras fontes energéticas", diz o gerente de energias alternativas do BNDES, Luis André Sá d'Oliveira.
Nos últimos cinco leilões de energia realizados desde 2009, foram contratados 5.785 MW (megawatts) de potência instalada. Hoje a energia eólica representa menos de 1% da matriz de geração nacional, mas, até 2014, quando todos esses projetos estiverem concluídos, chegará a 5% da capacidade instalada de geração no país.
O número de investidores interessados em instalar parques eólicos não para de crescer. Hoje são 27 empresas: desde Petrobras e Eletrobras, como construtoras como Odebrecht e Queiroz Galvão, a grupos privados de energia como CPFL e Neoenergia.

FABRICAÇÃO DE GERADORES ATRAI GRANDES GRUPOS

O grupo francêsa Alstom, líder no fornecimento de turbinas hidrelétricas no Brasil, prepara-se para disputar o ascendente mercado nacional de geração eólica, a energia gerada pela força dos ventos.
Negócio em ascensão no Brasil, a geração eólica já criou uma demanda superior a 3.000 geradores, somente com os projetos contratados em leilões feitos pelo governo brasileiro.
Atualmente, há no país 7.200 MW de capacidade contratada que será instalada ao longo dos próximos anos, o equivale à metade brasileira de Itaipu.
Instalada em Camaçari (BA), a fábrica da Alstom será a sexta de geradores eólicos no Brasil. A unidade poderá montar 300 MW em geradores por cada ano, diz Marcos Costa, vice-presidente de geração da Alstom. Além da francesa, empresas como Wobben, Impsa, GE, WEG e Gamesa já abriram unidades no país. Outras fabricantes, como a dinamarquesa Vestas, a alemã Fuhrländer e a indiana Suzlon, também devem chegar para disputar uma fatia do mercado brasileiro. Há ainda estudos da norte-americana Clipper Wind e da Siemens.
Até o fim de 2012, o país poderá ter fábricas de geradores eólicos capazes de fornecer 4.600 MW em equipamentos. A oferta pode fazer que o preço da energia eólica continue a cair.

(Fonte: Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

ABAV CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES


A confiança no sucesso dos megaeventos esportivos no Brasil e o compromisso de tornar o combate a exploração sexual de crianças e adolescentes uma prioridade no setor deram o tom da abertura da Feira das Américas da ABAV — Associação Brasileira de Agências de Viagens. O evento começou nesta quarta-feira (19), no Pavilhão do Riocentro, no Rio de Janeiro e vai até sexta-feira (21).
A cerimônia de abertura contou com a presença do ministro do Turismo Gastão Vieira, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Além das autoridades públicas, artistas como a atriz Camila Pitanga também prestigiaram o evento.
“Tenho certeza de que o Brasil não perderá esse grande momento dos eventos esportivos (Copa e Olimpíadas) e superará todos os obstáculos na organização”, destacou o ministro do Turismo Gastão Vieira.

PACTO CONTRA A EXPLORAÇÃO

A apresentadora Xuxa Meneghel, juntamente com o ministro do Turismo, a ministra dos Direitos Humanos e o presidente nacional da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira, assinaram a adesão ao Pacto Empresarial Contra Exploração Sexual no Turismo.
Xuxa, que é presidente da Fundação Xuxa Meneghel e luta contra exploração sexual de crianças e adolescentes, destacou a participação dos profissionais do Turismo como fundamental para o combate da exploração.

PROGRAMAÇÃO

A Feira das Américas acontece de 19 a 21 de outubro no Riocentro, no Rio de Janeiro. O 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, com o tema “Brasil Bem Sucedido, Novas Oportunidades e Atitudes para o Turismo”, acontecerá durante a feira.
Ao todo, serão cerca de 60 palestras que compõem as Oficinas do Conhecimento, três plenárias em formato de painel e ainda tendências e práticas em tecnologia voltadas para o Turismo no 6º Workshop de Tecnologia Reserve.
Mais de 700 expositores participam da feira. Entre eles, estão hotéis, companhias aéreas, armadoras de cruzeiros e órgãos de turismo nacionais e internacionais. A organização do evento espera receber mais de 24 mil visitantes

(Fonte : MTur / imagem Ascom ABAV)