quinta-feira, 17 de março de 2011

GOVERNO ESTUDA MEIO PARA FACILITAR OBRAS DE 2014


Após sofrer o terceiro revés no Congresso, o governo federal estuda editar nova medida provisória para flexibilizar as regras para contratação de obras da Copa-2014 e da Olimpíada do Rio -2016.
Ontem, o Palácio do Planalto, por conta da resistência dos deputados, desistiu de levar um projeto sobre o assunto para o parlamento na próxima semana.
Em suma, as alterações flexibilizam as exigências da Lei de Licitações para as obras da Copa e da Olimpíada no Brasil.
Entre outras medidas, estão a simplificação do projeto básico apresentado na concorrência e dispensa de publicidade para obras de até R$ 1,5 milhão.
A oposição no Congresso é contra o texto. Ele entrou em vigor pela primeira vez em 2010, por meio de medida provisória, que perdeu efeito por não ser votada a tempo.
Neste ano, o governo também desistiu de incluir o tema em outra medida provisória devido à resistência dos parlamentares da oposição.
A intenção era retomar o tema na MP 510, a ser votada na quarta, mas o governo avaliou que não conseguiria fechar um texto de consenso.
"Não queremos atropelar. Vamos discutir um texto de consenso, aceitável, sem pressa", disse o líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (PT-SP).
Segundo ele, o tema pode ser incluído em nova medida provisória ou ser inserido em outra já em tramitação.
Técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União) fazem parte das discussões, consideradas importantes pelo governo para cumprir os prazos da Fifa e do COI (Comitê Olímpico Internacional).
A oposição diz que o governo quer compensar ineficiência e atraso com flexibilizações inaceitáveis.
"Essa é uma matéria extremamente perigosa. E já há desconfiança das próprias empresas", disse o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), um dos que negociam pelo lado da oposição.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

BNDES AUMENTA VERBA DE PROGRAMA DE MICROCRÉDITO


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) elevou a dotação do seu programa de microcrédito de R$ 250 milhões para R$ 450 milhões, a serem desembolsados até o fim de 2012. Em nota, o banco informou que o objetivo do programa é promover a geração de renda e emprego na economia popular aumentando as fontes de financiamentos para pequenos empreendedores, pessoa física ou jurídica, com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240 mil.
Os recursos do BNDES chegarão aos tomadores por uma rede de repassadores formada por agências de fomento regionais, instituições financeiras públicas ou privadas, cooperativas de crédito, bancos cooperativos, organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) e sociedades de crédito ao microempreendedor (SCM). O prazo máximo dos financiamentos é de 96 meses, dependendo de pisos estabelecidos pelo banco.
Entre 2008 e 2010, os desembolsos da carteira de microcrédito do BNDES atingiram R$ 101 milhões. Segundo o BNDES, atualmente o banco tem 58 operações contratadas no âmbito do Programa BNDES de Microcrédito: 34 são com Oscips, dez com cooperativas de crédito singulares, cinco com cooperativas centrais, quatro com agências de fomento, duas com bancos comerciais, duas com bancos cooperativos e uma com sociedade de crédito ao microempreendedor.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias)

DILMA GARANTE GUERRA À INFLAÇÃO


A presidente da República, Dilma Rousseff, foi afirmativa: "Não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte". A declaração foi dada durante entrevista ao Valor, a primeira exclusiva a um jornal brasileiro, num momento em que as expectativas de inflação pioram e os mercados insinuam que o Banco Central não tem autonomia para agir. "Eu acredito num Banco Central extremamente profissional e autônomo. E este Banco Central será profissional e autônomo", garantiu a presidente.
Em conversa de cerca de duas horas, Dilma não poupou ênfase à guerra anti-inflacionária: "Não negocio com a inflação. Em nenhum momento eu tergiverso com inflação. E não acredito que o Banco Central o faça", reiterou, com a ressalva de que o combate não será feito com o sacrifício do crescimento. "Tenho certeza que o Brasil vai crescer entre 4,5% e 5% este ano", afirmou.
A presidente não concorda com a avaliação de que há excesso de demanda e de que o país cresce acima de seu potencial. "Pode ser que essa seja a divergência que nós temos com alguns segmentos". Ela não nega que haja desequilíbrios entre oferta e demanda em alguns setores, mas argumenta: "É inequívoco que houve nos últimos tempos um crescimento dos preços dos alimentos, que já se reduziu, além dos reajustes sazonais do início do ano. E há a pressão ligada aos preços das commodities".
Para a presidente, ver incompatibilidade em segurar a inflação e ter uma taxa de crescimento sustentável representa o retorno da velha tese "de que é preciso derrubar a economia brasileira". A esse respeito, ela é incisiva: "Nós não vamos fazer isso". E salienta que seu governo está adotando "medidas sérias e sóbrias". Está controlando o gasto público e esfriando ao máximo a expansão do custeio. "Conter o gasto de custeio é como cortar as unhas", compara. "O governo sempre tem que controlar, caso contrário ele cresce".
Sobre as desconfianças do mercado em relação à dosagem da política monetária para controlar a inflação e as críticas sobre o uso de medidas prudenciais associadas à elevação da taxa de juros, a presidente comenta: "Não sei se não estão tentando diminuir a importância deste Banco Central porque não há gente do mercado em sua diretoria".

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

PARAÍBA QUER ATRAIR TURISTAS PELA BOCA


Para alavancar número de pessoas que visitam o Estado, paraibanos apostam no bode, nas artes e na cachaça

A frase da capa não é maneira de dizer. A Paraíba quer (mesmo!) atrair mais turistas. Segundo a PBTur (órgão oficial de turismo do Estado), em 2010 a Paraíba recebeu 1,3 milhão de visitantes. No mesmo ano, segundo as secretarias de turismo, os vizinhos Rio Grande do Norte e Pernambuco receberam 2,6 milhões e 4,2 milhões de pessoas, respectivamente.
Potencial para aumentar o número de turistas na Paraíba não falta. E ela sabe disso. Tanto que os moradores parecem já ter um plano estrategicamente traçado.
Plano que não fica só em cima de divulgar as belezas naturais do litoral e do interior paraibano. Agora, a conquista está sendo feita em, pelo menos, outras três frentes de peso: pela boca, pelas artes e pela cachaça.
A reportagem esteve em João Pessoa e em Bananeiras. Cidades que distam cerca de duas horas de carro e oferecem paisagens bem diferentes. A primeira atrai especialmente por suas praias (incluindo a de Tambaba, de nudismo) e produção cultural. A outra, no Brejo Paraibano, convida a passeios por gastronomia e engenhos.

PELA BOCA

Fazer uma viagem gastronômica pela Paraíba é coisa para iniciados. Se é o seu caso, não deixe de provar o guisado de bode, o saboroso rubacão (um cozido preparado com arroz, queijo de coalho, feijão de corda, arroz e linguiça) e o arrumadinho (preparado com carne de charque e feijão verde).
Quem não encara refeições tão "arretadas" assim pode ficar numa dieta mais básica, sem deixar de experimentar os sabores locais. Prove a macaxeira (o ponto ideal é cremoso, e quase desmanchando na hora da garfada) e o caldo de fava.

PELA ARTE

Em João Pessoa, faça um tour pelos ateliês de artistas locais. A reportagem visitou a casa do ceramista, escultor e pintor Miguel dos Santos.
É dele a obra "A Pedra do Reino", no centro da capital, em homenagem ao escritor Ariano Suassuna. "Eu e Ariano invertemos. Nasci em Pernambuco e vim para a Paraíba. Ele nasceu na Paraíba e mora em Pernambuco", diz. Entrar na casa de Miguel é se transportar para um mundo à parte. Seus trabalhos formam um grande corredor.
O corredor leva à sua sala. E sua sala guarda relíquias, como um boneco de mestre Vitalino. "Eu me inspiro em Vitalino desde os quatro anos, quando o via trabalhando na feira de Caruaru."
Para visitar Miguel e outros artistas de João Pessoa, reserve algumas boas horas do seu dia. Para dar tempo de apreciar as obras e conversar à vontade.

PELA CACHAÇA

Se seu interesse é pela cachaça, o tour deve ser pelos engenhos da região do Brejo. Sua base poderá ser a cidade serrana de Bananeiras

(Fonte & foto: Jornal Folha de S. Paulo)

ATIVIDADE ECONÔMICA CRESCEU 0,71% EM JANEIRO, INDICA BC


O nível de atividade econômica do país aumentou 0,71% em janeiro, comparado com o do mês anterior, e 4,58%, em relação ao de igual período do ano passado, de acordo com números divulgados hoje pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) chegou a 141,74 pontos, ante os 140,74 pontos de dezembro e os 135,53 pontos de janeiro de 2010. Com isso, a expansão da produção acumula 7,38% nos 12 meses encerrados em janeiro.
Criado pelo BC para antecipar os resultados aproximados do Produto Interno Bruto (PIB) - soma das riquezas e serviços produzidos no país -, o IBC-Br é um dos parâmetros considerados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na hora de definir os rumos da taxa básica de juros (Selic).
O IBC-Br incorpora e sintetiza informações sobre os diferentes setores da economia, como a indústria, serviços e a agropecuária, na tentativa de antecipar a evolução da atividade econômica. Essas projeções se assemelham aos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados posteriormente, mas informe do BC sustenta que o indicador não mede nem projeta o PIB.

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias)

DILMA AFIRMA QUE GOVERNO FARÁ CONCESSÃO EM AEROPORTOS


A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou, em entrevista publicada nesta quinta-feira (17) pelo jornal "Valor Econômico", que o governo fará concessões em aeroportos para favorecer a expansão da aviação civil.
"Vamos fazer concessões, aceitar investimentos da iniciativa privada que sejam adequados aos planos de expansão necessários. Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado. Não temos preconceito contra nenhuma forma de investimento nessa área, como não tivemos nas rodovias", disse a presidente.
Dilma afirmou que as concessões podem ser feitas nos aeroportos já existentes como também na construção de novos aeroportos "da mesma forma que se faz numa hidrelétrica". Ela também não descartou a possibilidade de investimento público no setor.
"Vamos fazer concessão do que existe, fazer um novo terminal, por exemplo. Posso fazer concessão administrativa com cláusula de expansão. Posso fazer concessão onde nada existe, como a construção de um aeroporto da mesma forma que se faz numa hidrelétrica. É possível que haja necessidade de investimentos públicos em alguns aeroportos. O Brasil terá que ter aeroportos regionais", afirmou a presidente.
A expansão da aviação regional já era um tema tratado durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da silva.

NOVO MINISTÉRIO
A presidente afirmou ainda que, para possibilitar o projeto de expansão da aviação civil, será criada uma Secretaria de Aviação Civil com status de ministério. "Queremos uma verdadeira transformação nessa área. Para ela (nova secretaria) irá a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Infraero e toda a estrutura para fazer a política." Ela afirmou que a medida provisória que cria a secretaria pode ser enviada até o fim deste mês ao Congresso.

(Fonte : Portal G1, com informações do Jornal Valor Econômico)

INDÚSTRIA DE CRUZEIROS PREVÊ CRESCIMENTO DE 6,6% NO MUNDO EM 2011


A indústria de cruzeiros previu nesta terça-feira (15) que, apesar do impacto dos altos custos do combustível, mobilizará 16 milhões de passageiros em 2011, o que representa uma alta de 6,6% em relação a 2010.
Jan Swartz, vice-presidente do comitê de comercialização da associação internacional de linhas de cruzeiros, disse que o crescimento no número de passageiros está impulsionado pelas inovações tecnológicas, o entretenimento e a "fidelidade" dos usuários com os serviços dessa indústria.
Os números foram divulgados em um painel dos presidentes e diretores-executivos das seis principais companhias de cruzeiros do mundo, quando examinaram o estado da indústria e manifestaram otimismo sobre as perspectivas do setor.
Os executivos participaram da 27ª conferência internacional Cruise Shipping, realizada em Miami (EUA), com a participação de mil expositores de 119 países.
Gerald R. Cahill, presidente e diretor-executivo da Carnival Cruises Line, comentou que a recessão e o aumento no preço do combustível obrigaram as principais linhas de cruzeiros do mundo a excluírem algumas áreas, mas ainda "navegam por águas tranquilas".
"Não reduzimos custos em comercialização, nem publicidade. Também não nos serviços que oferecemos ao cliente, como entretenimento e alimentação. Apesar da situação econômica, nos cruzeiros temos lucro se compararmos com outros negócios de turismo, como os hotéis", afirmou.

(Fonte & foto: Ag. EFE, em Miami)

ADIBRA LANÇA NORMAS BRASILEIRAS PARA PARQUES DE DIVERSÕES


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra) lançaram ontem, dia 16, as Normas Brasileiras para Parques de Diversões.
As Normas foram criadas a partir da sensibilidade dos maiores Parques Brasileiros, já que, para operar com altos padrões de qualidade, se viam forçados a utilizar Normas Europeias e Americanas, conforme explica o presidente da Adibra, Francisco Donatiello Neto. “Havia, ainda, a preocupação de trazer todos os Parques de menor porte a um nível de qualidade adequado ao seguimento, equiparando o Brasil aos padrões de outros países mais desenvolvidos nesse setor”.
Quem é do ramo sabe que qualidade em Parque de Diversão significa, principalmente, segurança. As Normas são amplas e contemplam, em seu conteúdo, fabricação, operação, quesitos de segurança, restrições ergonômicas, restrições médicas e documentos de inspeções pelas quais um Parque deve passar para poder operar.
Elas foram elaboradas pela Comissão de Estudo Especial de Parques de Diversão (ABNT/CEE-117), constituída no final de 2008 e coordenada por Francisco Donatiello Neto. Em janeiro de 2009 começaram os trabalhos, que resultam agora em um conjunto de documentos que totalizam cerca de 250 páginas.

As normas são as seguintes:

ABNT NBR 15926-1 - Equipamentos de parques de diversão – Parte 1: Terminologia
ABNT NBR 15926-2 - Equipamentos de parques de diversão – Parte 2: Requisitos de segurança do projeto e de instalação
ABNT NBR 15926-3 - Equipamentos de parques de diversão – Parte 3: Inspeção e manutenção
ABNT NBR 15926-4 - Equipamentos de parques de diversão – Parte 4: Operação
ABNT NBR 15926-5 - Equipamentos de parques de diversão – Parte 5: Parques aquáticos

Para Donatiello, a ABNT NBR 15926:2011, com cinco partes, reafirma o profissionalismo do segmento de parques de diversão. Essas Normas deverão auxiliar os gestores de parques a entender e cumprir as obrigações legais. Elas serão também um suporte para a Adibra, em seu objetivo de profissionalizar todo o segmento, reduzindo eventuais discrepâncias entre os grandes e os pequenos parques.

(Fonte : Brasilturis Jornal)

CDR CRIA SUBCOMISSÕES PARA O CODESUL E PARA OS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO PAÍS


A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou, nesta quarta-feira (16), a criação de mais duas Subcomissões. A Subcomissão Permanente do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), foro integrado por Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, vai debater as propostas de integração regional e de desenvolvimento daqueles Estados. A Subcomissão Temporária irá acompanhar as ações empreendidas à Copa do Mundo de Futebol (2014) e aos Jogos Olímpicos de 2016. Com a aprovação, a CDR passa a contar com três Subcomissões Permanentes e uma Subcomissão Temporária, que serão compostas por cinco membros.
No requerimento em que sugeriu a criação da Subcomissão Permanente de desenvolvimento do Codesul, a senadora Ana Amélia (PP/RS) afirma que regiões aparentemente consideradas zonas de grande prosperidade econômica e desenvolvimento, como é o caso da Região Sul, apresentam obstáculos. “O Rio Grande do Sul tem 116 municípios sem acesso por asfalto. Isso prova a fragilidade na questão da integração. E, além dessa, há as questões relacionadas à guerra fiscal e a outros problemas que emperram o desenvolvimento”, declarou.
O requerimento para a criação da Subcomissão Temporária destinada a acompanhar e avaliar as ações empreendidas para a realização dos futuros eventos esportivos no País, foi apresentado pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA). Na reunião, a senadora destacou que é dever do Senado, especialmente da CDR, ter atenção especial aos eventos esportivos que irão modificar a visão do Brasil perante a opinião pública internacional. “Todo o mundo voltará os olhos para o nosso País, esperando ver um evento digno dos grandes centros mundiais. Com isso, se torna necessário e inevitável a realização de inúmeras obras de infraestrutura e modernização para atender a demanda desse projeto grandioso”, ressaltou.
Em sua justificativa, a senadora Lídice da Mata lembra ainda que todas as sedes anteriores desses Jogos, que se comprometerem e organizaram com sucesso tais eventos, tiveram fortes impactos nos seus desenvolvimentos social, econômico e cultural. “Nessa esteira podemos citar a modernização de aeroportos, a melhoria de estradas e transporte público, a expansão e o melhoramento da rede hoteleira e dos estabelecimentos voltados para o lazer e turismo. Porém, o que hoje se vê, é uma completa estagnação dos agentes envolvidos, dando lugar atraso em obras, arenas sem licitação, aeroportos congestionados e inadequados e inúmeras contas sem a devida prestação”, frisou.
A CDR aprovou também o requerimento para realização de uma audiência pública, de autoria da senadora Ana Amélia, para debater a guerra fiscal entre os estados, as deficiências na logística de transporte em portos e aeroportos e as alternativas para agilizar a inclusão digital das camadas menos favorecidas. O foco das discussões será a superação das desigualdades regionais. Será convidado também para participar da audiência pública o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
A audiência pública, na avaliação da senadora Ana Rita (PT-ES) vai ajudar os parlamentares a terem uma visão do país, mostrando os caminhos para a superação das desigualdades entre as regiões e as internas aos estados, uma vez que nestes o processo de crescimento não alcança a maioria dos municípios.
Também foi aprovado requerimento de Lídice da Mata convidando o ministro do Turismo, Pedro Novais, a apresentar na CDR os planos e programas de sua pasta para o setor.
Durante a reunião, o presidente senador Benedito de Lira (PP/AL), definiu os parlamentares membros das Subcomissões Permanentes da Amazônia e do Nordeste. De acordo com o senador Lira, a eleição dos presidentes e vices dessas subcomissões será realizada na primeira reunião de cada uma delas, em data a ser marcada.
A CDR vai realizar na próxima reunião, quarta-feira (23), a sua primeira audiência pública com o objetivo de defender-se a importância da melhoria da infraestrutura portuária, com vistas a dinamizar o trabalho nos portos.

(Fonte : Ascom CDR)

HOTÉIS EM SÃO PAULO TÊM QUASE 100% DE OCUPAÇÃO


Mesmo a sete meses do início da temporada mais aquecida para a hotelaria em São Paulo (concentrada entre outubro e novembro, meses de realização do Salão do Automóvel e do Grande Prêmio de Fórmula 1), as vagas para hospedagem na cidade já estão em falta. O Carnaval, que já acabou, tem relação direta com esse fenômeno.
O iG consultou nesta quarta-feira 16 diferentes hotéis, de categorias diversas e em todas as regiões da cidade, e obteve a mesma resposta de todos eles: não há vagas disponíveis. Tampouco surgem vagas nas buscas feitas em portais de oferta de hospedagem. No Decolar, por exemplo, há apenas um quarto na cidade para abrigar um hóspede adulto entre quarta e sexta-feira - e com diária de R$ 1,7 mil.
O aperto na oferta registrado nessas buscas dá um retrato do que se tem verificado em parte significativa dos 420 estabelecimentos do setor na maior metrópole da América do Sul. Esses 420 hotéis têm 42 mil apartamentos, cada um com média de 2,3 camas. É, portanto, uma oferta apertada de leitos em um contingente de quase 100 mil vagas.
Ao contrário do que ocorre em balneários litorâneos, que aguardam com ansiedade o início da temporada de verão para que a caixa registradora ressoe com mais vigor, a hotelaria paulistana vive seus melhores dias a partir do momento em que o Carnaval repica seu último tamborim. O fim do Carnaval é a senha para que deslanche o turismo de negócios, filão do qual a cidade é líder inconteste: São Paulo responde por 75% das grandes feiras de negócios do País, que geram R$ 2,9 bilhões ao ano apenas em hospedagem, segundo dados da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa de promoção do setor ligada à prefeitura municipal.
“Como o Carnaval geralmente ocorre em fevereiro, as primeiras feiras de negócios são realizadas a partir da primeira semana de março”, afirma Bruno Hideo Omori, presidente da seção paulista da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). “Mas como neste ano o Carnaval ocorreu mais tarde, feiras que se distribuiriam ao longo de todo o mês se concentraram em apenas duas semanas”.
A Feicon, autodenominada maior feira da indústria da construção civil da América Latina, foi citada por alguns dos hotéis consultados pelo iG como uma das principais responsáveis pela lotação fora do comum. Iniciado nesta terça-feira e com programação agendada até sábado, o evento prevê receber 150 mil visitantes. Shows como o da cantora colombiana Shakira, que se apresenta na cidade neste sábado, engordam a demanda por vagas.
O mês de março até pode terminar com ocupação média similar à de março de 2010, de cerca de 75%, estima o dirigente, mas apenas porque os dados serão contrabalançados pela ocupação verificada durante o Carnaval, próxima de 50%. “No momento, a ocupação deve estar próxima de 100%”, diz Omori.

MAIS VAGAS PARA 2014

A julgar pelos empreendimentos em obras ou pelos projetos já aprovados, a cidade deverá chegar a 2014 com 45 mil apartamentos. Para 2020, estima-se que o número estará entre 47 mil e 50 mil.
A ocupação maciça dos hotéis paulistanos em pleno mês de março não pode ofuscar o “ponto de equilíbrio” que o setor vive na cidade atualmente, segundo o presidente da entidade. A ocupação média em 2010 foi de 72%, abaixo, por exemplo, das de Nova York (79%), Tóquio (81%) e Paris (86%). De acordo com a SPTuris, a ocupação teria sido um pouco menor, de 68,5%, mas ainda assim significativa: essa taxa foi a maior já registrada na cidade. Nos dourados meses de outubro e novembro, a média foi superior a 90%.

(Fonte : Portal IG)

ATENÇÕES DA FEIRA DE TURISMO ITB SE VOLTAM PARA O JAPÃO


Até na ITB, a maior feira de turismo do mundo, realizada em Berlim entre os dias 9 e 13 de março, a tragédia que vitimou o Japão acabou tomando conta das atenções.
O evento, que neste ano reuniu 11.163 empresas e organizações de 188 países, foi visitado por mais de 170 mil pessoas, e não escapou do clima de consternação.
A direção da feira divulgou uma nota em que diz lamentar o ocorrido e se solidarizar com as delegações japonesa e dos países da Oceania atingidos pelo tsunami que varreu o Pacífico.
Organizada por áreas do globo, a ITB (www.itb-ber lin.com e www.itb-con vention.com) reúne estandes de países que normalmente não são tão conhecidos do grande público -caso do Irã-, a outros que, pelo contrário, estão entre os mais visitados -caso dos países europeus (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido) e dos Estados Unidos.

BRASIL

No setor reservado ao México e aos países sul-americanos, o Brasil decepcionou pelo estande relativamente acanhado e pela presença algo fugaz do ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), que anunciou que chegaria ao Brasil já no dia 11 "trazendo muitas novidades da ITB-Berlim".
"Em sua primeira viagem ao exterior, Novais reuniu-se com investidores, representantes de grupos hoteleiros e altos executivos das maiores operadoras de turismo do mundo", dizia nota da assessoria de comunicação do seu ministério.
Ela afirmava ainda que Novais havia se reunido com "ministros de países como Marrocos, Paraguai, Jamaica e Argentina."
Roger Dow, presidente da U.S. Travel Association, que congrega toda a indústria do turismo dos EUA, bem que tentou encontrá-lo, em vão, para discutir a pressão política que sua associação faz sobre o governo Obama para que seja eliminada a necessidade (recíproca) de visto para turistas brasileiros e norte-americanos.
Entre as coqueluches do evento, o setor 12, ocupado pelo órgão de fomento turístico oficial Visit Berlin (www.visitberlin.de), chamava a atenção pela diversidade de expositores e pela qualidade do material informativo sobre a capital alemã, que vive uma febre de construções e remodela seu perfil urbano desde a queda do Muro de Berlim, em 1989.
Mas, mesmo países cuja atividade turística internacional é relativamente pequena, como o Paraguai e o Qatar, souberam aproveitar a oportunidade de mostrar seus atributos turísticos nessa megafeira melhor do que o Brasil, país que amarga um dos piores índices de visitação em todo o mundo.
Vizinha da Alemanha, a Polônia foi a parceira oficial da feira de turismo, antenada que está para as oportunidades de esquentar a sua economia com a presença de mais visitantes estrangeiros em seu território.
Além de assuntos turísticos propriamente ditos, a feira ITB também levantou alguns temas conexos, tais como a necessidade de proteção dos direitos das crianças, a importância da sustentabilidade ecológica no setor e o futuro dessa indústria frente às modificações empreendidas pela internet.

PAÍSES EM ATUAL CRISE POLÍTICA MARCARAM PRESENÇA NO EVENTO

Nos 26 pavilhões ocupados pela ITB em sua 45ª edição, por onde circularam cerca de 110 mil profissionais do setor de turismo e, no último dia, outros 60 mil visitantes privados interessados em conhecer mais sobre países e produtos turísticos, os 160.000 m2 de área abrigaram estandes até de países convulsionados por recentes crises políticas. Casos do Egito e da Tunísia.

ROTA DA SEDA

Num pavilhão que reunia países que integraram a ancestral Rota da Seda, os destaques eram os estandes do Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguistão, que ficavam próximos da área de exibição dedicada ao Irã.
Pela primeira vez desde 1966, a ITB também exibiu novidades do turismo no Iraque. Síria, Iêmen, Marrocos e Argélia também estiveram representados na feira internacional de turismo.
Na área da ITB dedicada à África, era de se notar a presença de São Tomé e Príncipe, Serra Leoa e a República Democrática do Congo, que exibiam seus produtos e atributos turísticos ao lado de países como a África do Sul.
Mesmo o turismo segmentado aumentou sua presença na ITB deste ano, onde havia, por exemplo um setor dedicado exclusivamente às viagens para o público jovem, e outro especializado em viagens para gays e lésbicas, com destaque para o estande da Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA).

BRASILEIROS ESTÃO NA MIRA DA ALEMANHA

Representante do Centro de Turismo Alemão/ DZT em São Paulo, Maria Valle Lopez relatou que a Alemanha está de olho no mercado brasileiro.
Ela informou que workshops nos dia 19, em Curitiba, e 21, em São Paulo, devem reunir operadores dos dois países.
Segundo Lopez, a maioria das viagens de visitantes brasileiros para a Alemanha conjuga negócios e prazer, uma vez que é grande a ligação comercial entre os dois países.
"Se nós compararmos os números de 2010 com os de 2009, houve um aumento de 42% do número de pernoites dos brasileiros em cidades alemãs, disse ela à Folha".

FESTAS TÍPICAS

País especializado em eventos profissionais como a ITB, a Alemanha quer atrair os turistas brasileiros. Além de feiras de cunho comercial, quer atrair o turista do Brasil para festas típicas.
É o caso da Oktoberfest, que reúne em Munique, ao redor de canecas de cerveja, visitantes de todo o mundo.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

MAIS UMA MEGAPROMO DA TAM. DESTINOS NACIONAIS COM ATÉ 90% DE DESCONTO


A partir das 22 horas desta quarta (16) até 23h59 do domingo (20), a TAM realiza mais uma edição da campanha ‘Megapromo’, com descontos de até 90% para todos os destinos nacionais. A promoção vale para viagens de ida e volta a serem realizadas até 7 de junho de 2011, sem restrições de permanência no destino. A emissão dos bilhetes deve ser imediata, de acordo com as regras estipuladas pela companhia. O pagamento pode ser parcelado em até seis vezes sem juros no cartão de crédito, obedecendo à parcela mínima de R$ 35.
Os bilhetes dos clientes cadastrados no Programa TAM Fidelidade, como sempre, serão pontuados de acordo com a categoria do cartão do passageiro e as regras estipuladas pela companhia para cada classe tarifária.
As passagens promocionais podem ser adquiridas em todos os canais de venda: agentes de viagem, site www.tam.com.br, call center (4002-5700 ou 0800 5705700 para todo o Brasil), lojas da TAM e da TAM Viagens.

(Fonte & foto: Brasilturis Jornal)

REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO APROVA NOVO PRESIDENTE DA INFRAERO


O mineiro Antonio Gustavo Matos do Vale assumiu ontem a presidência da Infraero, após ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração. O novo presidente, natural de Caratinga (MG), foi o diretor de Liquidações e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil de maio de 2003 a fevereiro de 2011.
O novo presidente vem substituir João Márcio Jordão, que respondeu interinamente pela Infraero desde a saída do ex-presidente Murilo Marques Barboza, há um mês.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ZONA OESTE ABRE NOVA FRONTEIRA GASTRONÔMICA


A gastronomia no Baixo Pinheiros (SP) começa a ferver. O número de restaurantes na região, delimitada entre as Avenidas Faria Lima e Professor Frederico Herman Júnior, na zona oeste de São Paulo, cresce a cada ano. Como a área é plana, na hora do almoço, as calçadas ficam cheias de gente e é um inferno encontrar uma vaga para estacionar. À noite, o panorama é outro: com ruas tranqüilas e residenciais, o bairro se torna um destino alternativo à barulhenta Vila Madalena.
O primeiro a chegar foi Hamilton Mello Jr., o Mellão, que no início da década de 80 abriu a Rosticceria I Vitelloni, que daria origem à pizzaria com o mesmo nome, que existe até hoje. Em 1995 ele tentaria uma incursão na alta gastronomia, com o Mellão Cucina d'Autore, que durou apenas cinco anos. Talvez o restaurante fosse caro demais ou ainda fosse cedo para uma proposta no gênero.
O perfil do bairro começou a se modificar verdadeiramente a partir de 1998 com a inauguração do Pirajá e da Pizzaria Bráz, da Cia Tradicional de Comércio, que atraíram clientes no horário que se estende a partir do "happy hour". Demorou alguns anos para que outras casas mais cuidadas abrissem ali, nas ruas ocupadas até então por um ou outro restaurante popular.
"Quando cheguei, no fim de 2008, já havia também o japonês Dô. Escolhi o bairro por achar que tinha potencial e porque não havia nenhum produto semelhante ao nosso", diz Paulo de Souza, um dos sócios do Nou, o lugar mais "bombado" da região. Com fila de espera no almoço e jantar, o Nou tem comida variada, com influência de diversas cozinhas. O visual é inspirado nas casas novaiorquinas do Soho e segue a onda da bistronomia (lugar pequeno e aconchegante, preços razoáveis e serviço descontraído).
O Baixo Pinheiros, como passou a ser conhecido, concentra seu movimento em quatro ruas principais: Vupabuçu, Costa Carvalho, Padre Carvalho e Ferreira de Araújo. No passado ali havia um comércio sem charme e pequenos sobrados de classe média, com moradores bem menos abastados dos que viviam do outro lado da Igreja da Cruz Torta, nas casas de alto padrão do Alto de Pinheiros. A localização era boa e os aluguéis relativamente baratos. O modismo, como era de se esperar, trouxe a especulação imobiliária.
"O perfil dos freqüentadores está mudando muito", observa Marisa Revoredo, do Nicota, que está lá há dois anos e faz uma cozinha elaborada, com ingredientes brasileiros. "Para cá estão migrando escritórios de design, produtoras, profissionais jovens e mais modernos. Não há peruagem nem aquela coisa frenética da Vila Madalena. Eu acho que somos uma antiga Vila Madalena, menos hippie". Em sua opinião, todos os restaurantes novos são bem-vindos, pois vão trazer diversidade e mais movimento à região, de modo a deixá-la com um perfil mais definido.
A ideia de que o bairro tem potencial não é apenas intuitiva, mas confirmada por pesquisas. Foi o resultado de uma consultoria que convenceu o catarinense João Souza e seus sócios a abrirem a Galetterie Sarrasin no final do ano passado. A casa é similar à carioca Le Blé Noir, onde João trabalhou por muito tempo. No cardápio há crepes salgados à moda francesa, feitos com trigo sarraceno (o "blé noir", sem glúten) e para acompanhar, apenas saladas. Na sobremesa, crepes doces, de farinha branca.
Quando se empenha em listar os locais das redondezas, Silvia Guimarães Couto, dona do Da Silvinha, perde a conta várias vezes. Cita o Le Petit Trou, Vila das Meninas, Empório Alto de Pinheiros, o vegetariano Horta e Café. Seu restaurante é bem simples e serve só almoços. Fica num sobradinho de esquina, tem toalhas de tecido estampado e cardápio escrito numa lousa. Todo o dia há uma opção de peixe, carne e frango. O acompanhamento são arroz, feijão, couve e farofa de banana. "Faço uma comida caseira, para as pessoas pensarem que foram almoçar em casa. Aqui não tem frescura, não tem chef, nada disso. Quem assina é Dona Benta e Tia Anastácia", diz.
No restaurante, Silvinha tem a ajuda da filha Inês, que cuida da administração e também serve as mesas, quando preciso. Sua história na cozinha é puramente acidental. Começou a fazer empadinhas para vender na praia de Camburi, quando o marido ficou desempregado. Depois, montou um catering para atender produções de moda e comerciais, que funcionava na cozinha do apartamento. Incentivada pelos clientes, mudou de casa e montou o Da Silvinha, no andar de baixo do sobrado onde mora.
Num quadrilátero tão movimentado em termos gastronômicos não poderia faltar brigadeiro, o doce da moda que agora faz sucesso até em Nova York. Montado por Bia Forte, uma cozinheira que estava no bairro desde os tempos dos self-services populares, a Brigadeiro Doceria & Café oferece o docinho tal como sempre foi servido nas festas e não excessivamente gourmet, como prega a nova onda.
A pâtisserie sofisticada do Baixo Pinheiros é a de Nina Veloso, conhecida por seus macarrons de vários sabores, que tem um pequeno terraço com mesinhas, frequentado por gente que almoça em lugares diferentes e vai ali tomar um café. Afinal, o que não falta nas imediações são restaurantes. E virão mais, pode ter certeza.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

ANTES FONTE DE LUCRO, TELEFONE DE QUARTO DÁ PREJUÍZO A HOTÉIS


De meados da década de 1980 até o início da de 1990, os telefones instalados nos quartos geravam cerca de 2% dos lucros dos hotéis, que cobravam a maior taxa legalmente permitida, informa o consultor da indústria de hospedagens Ted Mandigo.
Mas agora, um hotel gasta US$ 3 para cada US$ 1 gerado por telefones fixos nos quartos, já que os hóspedes passaram a usar seus celulares.
Esse aparente anacronismo custoso não pode ser evitado, devido a necessidade de serviços de segurança e comodidade dos hóspedes, diz Bjorn Hanson, professor do Centro Tisch para a Gestão de Hospedagem, Turismo e Esportes da Universidade de Nova York.
"Estamos presos a eles", diz David Kong, executivo-chefe da rede hoteleira Best Western, que mantém mais de 4.000 hotéis pelo mundo.
Afinal, hóspedes utilizam os telefones dos quartos se precisam pedir serviço de quarto, chamadas como despertador e necessidades de emergência. Mas os hóspedes usam seus celulares para a maior parte das ligações externas.
"Nunca usei um telefone de hotel", diz por exemplo o parisiense François Genow, 23, enquanto fotografava na região de Times Square, em NY.
Em Nova York, há uma taxa de cerca de US$ 1,50 para fazer uma ligação local a partir de um hotel, que também pode cobrar uma taxa de cerca de US$ 4 para conectar-se a uma operadora de longa distância.

ADAPTAÇÃO

Ao menos, o hóspede que decide usar o telefone do quarto, pode frequentemente fazer isso a partir da cama, mesa ou quarto, já que instalar telefones múltiplos é barato uma vez que o sistema esteja no local, diz o consultor Ted Mandigo.
Como adaptação, hoje, muitas grandes redes de hotéis estão explorando aplicativos para smartphones que hóspedes poderiam usar para pedir serviço de quarto e chamadas-despertador, diz Hanson, da Universidade de Nova York, mas são ainda experiências preliminares.
A próxima fonte de lucros do quarto a desaparecer deverão ser os filmes pay-per-view, que hóspedes podem trocar por opções mais econômicas em seus laptops, acrescenta Mandigo.

USO DE CELULARES DÁ VANTAGENS A REDES HOTELEIRAS

Viajar, hoje em dia, desde a bagagem até o laptop, está ficando cada vez mais tecnológico. Porém, todo quarto de hotel ainda contém um elemento custoso: um telefone fixo tradicional.
Telefones fixos nos quartos já deram lucros para as hoteleiras. Mas hoje só aumentam custos, pois hóspedes preferem usar seus celulares.
O uso cada vez menor do telefone fixo nos quartos de hotéis faz parte de uma tendência mais ampla que reduziu o número de linhas telefônicas e levou trabalhadores a tratar de negócios em seus BlackBerrys.
As principais empresas de telefonia dos Estados Unidos, a AT&T e a Verizon Communications estão perdendo de 10% a 12% de suas linhas anualmente para outros provedores, afirmou o analista independente do setor de telecomunicações Jeff Kagan. O ritmo só irá aumentar, segundo ele.
Mas os hotéis não podem desistir de seus sistemas de telefonia fixa. Hóspedes usam telefones fixos quando precisam pedir ajuda. Além dos casos de emergência, eles usam o aparelho para solicitar serviços de quarto e ligações na hora em que desejam despertar.
A próxima fonte de lucro nos quartos a desaparecer serão os filmes por pay-per-view, que poderão ser assistidos por preços menores em laptops, afirmou o consultor hoteleiro Ted Mandigo.
Uma empresa com experiência com gadgets portáteis combinou as funções do telefone com o controle da luz e da temperatura, afirmou o professor Bjorn Hanson, da Universidade de Nova York.
Hoje, muitas redes hoteleiras estão explorando aplicativos de smartphones para que clientes solicitem serviços de quarto e ligações na hora em que desejam despertar, afirmou Hanson, mas esses esforços ainda estão em sua fase inicial.
"Está muito cedo para anunciar a morte do telefone", afirmou o diretor das operações do InterContinental Hotels nas Américas, Jim Abrahamson.

(Fonte : Ag. Reuters em NY)

EVENTO DISCUTE TEMAS ESTRATÉGICOS PARA O SETOR DE PARQUES TEMÁTICOS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS


A indústria brasileira do Turismo está em pauta. O setor vive um de seus melhores momentos e se prepara para sediar dois importantes eventos nos próximos seis anos, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Pensando em toda essa movimentação, o Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat) reúne, no próximo dia 25, no Rio de Janeiro, experientes profissionais nacionais e internacionais para discutir temas estratégicos para o segmento de parques temáticos e atrações turísticas, durante a 5ª edição da Jopat 2011 – Jornada de Parques e Atrações Turísticas.
Dennis Speigel, presidente da Internacional Theme Park Service e um dos maiores experts de planejamento de grandes complexos e empreendimentos turísticos do mundo, é um dos convidados especiais do Sindepat. Ele vem ao Brasil para palestrar sobre os temas “Os princípios básicos para bem-receber o turista – Ensaio para 2014 e 2016” e “O retorno econômico e social para os governos que incentivam a implantação de grandes empreendimentos turísticos”.
Realizada anualmente, a Jopat busca a cada edição reunir empresários e representantes de todos os segmentos da cadeia de turismo, da hotelaria, do entretenimento e da comunicação para troca de informações e experiências. Segundo Alain Baldacci, presidente do Sindepat, para que o setor de turismo cresça no cenário nacional é necessário um maior intercâmbio de conhecimento e aperfeiçoamento de profissionais que atuam na área. “O Sindepat cumpre seu papel na busca de melhorias e do crescimento para o segmento e todos os seus associados.”
Durante a programação também será realizado o painel “A importância dos Parques Temáticos e Atrações Turísticas planejados nos Estados brasileiros”, que contará com a presença de Faissal Saleh, secretário de Turismo do Paraná, Cimélio Pereira, presidente da Santa Catarina Turismo (Santur); João Carlos Coser, prefeito de Vitória (ES); Antônio Bispo, Secretário de Turismo de Vitória (ES); Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e Stella Kleinrath, diretora da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur).
Completam a Jopat, as apresentações “Os impactos da Campanha do Itaucard com Luciano Huck em parceria com os Parques Temáticos e Atrações Turísticas do Brasil”, com Fernando Julião Souza Amaral, superintendente de Marketing do Itaucard, e “O atual crescimento dos Parques Temáticos no Brasil”, com dirigentes do Sindepat.
O encerramento fica por conta do painel com parlamentares sobre o tema “A legislação brasileira, os gargalos, os incentivos e as possibilidade de desenvolvimento dos Parques e Atrações Turísticas no país”, com as presenças de Mário Moyses, presidente da Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR) e dos seguintes parlamentares Deputados Federais, Alex Canziani (PR), Eduardo Sciarra (PR), Otavio Leite (RJ), Pr. Paulo Freire (PR), e do deputado Estadual, Alencar da Silveira Junior (MG), entre outros.
A Jopat 2010 conta com o apoio do Ministério do Turismo. A programação completa e as inscrições para os interessados podem ser conferidas no site www.sindepat.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5181-7857 ou (11) 5181-0860 ou pelo e-mail sindepat@sindepat.com.br

Serviço:

5ª Jornada de Parques e Atrações Turísticas (JOPAT 2011)
Local: Hotel Rio Othon Palace
Endereço: Avenida Atlântica, 3264 – Copacabana – Rio de Janeiro - RJData: 25 de marçoHorário: das 8h30 às 18hInscrições pelo site www.sindepat.com.br ou e-mail sindepat@sindepat.com.br

(Fonte : Ascom Sindepat)