sexta-feira, 23 de novembro de 2012

OUTUBRO FOI O MÊS DE MAIOR GASTO DE TURISTAS BRASILEIROS NO EXTERIOR EM 2012


As despesas dos turistas brasileiros no exterior registradas em outubro deste ano aumentaram 20,6% em relação às do mesmo mês de 2011. De acordo com a Nota do Setor Externo, divulgada nesta quinta-feira (22), pelo Banco Central, os gastos no mês passado somaram US$ 2,086 bilhões - o maior valor do ano - contra US$ 1,729 bilhão verificados em igual mês do ano passado.
Desde janeiro de 2012, os brasileiros já deixaram no exterior cerca de US$ 15,422 bilhões.

GASTOS DE ESTRANGEIROS

Considerando o total gasto no Brasil pelos turistas estrangeiros, houve uma alta de 7% entre outubro de 2011 e outubro de 2012. No décimo mês do ano passado, os estrangeiros gastaram US$ 514,4 milhões no País, enquanto que, em outubro deste ano, o total foi de US$ 550,4 milhões.
Desde janeiro de 2012, os estrangeiros já gastaram no Brasil aproximadamente US$ 5,8 bilhões.

(Fonte : InfoMoney / imagem divulgação)

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO BRASIL É DE US$ 55 BI ATÉ OUTUBRO, DIZ BC


O crescimento do investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo do país, chegou a US$ 66 bilhões, em 12 meses encerrados em outubro. No mês passado, esses investimentos chegaram a US$ 7,7 bilhões. De acordo o Banco Central, o Brasil é a quarta região do mundo que mais recebe IED, perdendo para a Europa, a China e os Estados Unidos.
Na parcial dos dez primeiros meses de 2012, o ingresso somou US$ 55 bilhões - o que configura o segundo melhor resultado da série histórica do BC, que tem início em 1947. Segundo a autoridade monetária, o melhor resultado para os investimentos estrangeiros diretos ainda permanece sendo o ano passado, quando foi registrado o ingresso de US$ 66,6 bilhões na economia brasileira. Para todo este ano, a expectativa do Banco Central é de que os investimentos totalizem US$ 60 bilhões.

(Fonte : Mercado & Eventos)

DIFERENTE DO RIO, LONDRES FEZ OLIMPÍADA SEM ISENÇÃO FISCAL


Ao contrário do Brasil, que deve abrir mão de cerca de R$ 3,8 bilhões em impostos até 2016, o Reino Unido não concedeu nenhuma isenção fiscal ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos de Londres. No caso brasileiro, uma Medida Provisória em tramitação no Congresso prevê isenção de nove impostos que incidem sobre a importação de bens, mercadorias e serviços e que deveriam ser pagos por empresas contratadas pelo COI e pelo Comitê Organizador da Olimpíada do Rio.
"Não demos isenção fiscal nenhuma para o COI", disse o ministro britânico para Esporte e Turismo, Hugh Robertson, que participou nesta quinta-feira de evento no Rio com o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO) - consórcio público dos governos federal, estadual e municipal -, Marcio Fortes. "No Brasil, serão três níveis de isenção: municipal, com o ISS (Imposto Sobre Serviços); estadual, com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); e federal, com diversas contribuições", admitiu Marcio Fortes, ex-ministro das Cidades.
Segundo o presidente da APO, a isenção fiscal fazia parte do acordo feito com o COI para que o Rio pudesse sediar os Jogos Olímpicos. "Quando você aceita fazer competições como Copa do Mundo e Olimpíada, há um caderno de encargos, uma carta de compromisso assinada por presidente, governador e prefeito", explicou Marcio Fortes.
O ministro britânico reforçou que os sistemas fiscais e, portanto, a tributação dos dois países são muito distintos. "Eu ficaria muito surpreso se os contratos do COI com os dois países não fossem diferentes", afirmou Hugh Robertson. "Em Londres, o COI, em si, não teve de pagar impostos porque a renda vinha dos patrocinadores e os pagamentos eram feitos à base da entidade, na Suíça."
Segundo Hugh Robertson, ao fim dos Jogos de Pequim, em 2008, Londres já estava com todo o orçamento para a Olimpíada de 2012 pronto: 9,3 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 31 bilhões no câmbio atual). "Já sabíamos exatamente quanto gastaríamos", disse o ministro. "Mas pudemos fazer isso porque o financiamento foi diferente. Aqui, o prefeito (do Rio, Eduardo Paes) deixou claro que muito do trabalho está sendo feito por meio de parcerias público-privadas. Em Londres, a maior parte do financiamento coube diretamente ao governo federal. Assim, ficava mais fácil saber."
Para os Jogos de 2016, ainda não há orçamento. Na última quarta-feira, no encerramento de encontro com o COI, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos do Rio, Carlos Arthur Nuzman, afirmou que a primeira versão do orçamento será apresentada "no meio do ano que vem, mas não será definitiva". No dossiê de candidatura, o Rio apresentou valor de R$ 28,8 bilhões, mas Marcio Fortes reforçou nesta quinta que este custo serviu apenas como "referência".

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

FRANÇA TENTA ATRAIR EMPRESÁRIOS BRASILEIROS COM PACOTE DE BENEFÍCIOS


Com cerca de 5 mil empresas operando em solo brasileiro, a França está interessada em equilibrar um pouco essa relação e colocou o Brasil em um grupo seleto de países que possuem companhias com potencial para iniciar operações por lá. A Agência Francesa de Investimentos Internacionais está em campanha no Brasil - no eixo São Paulo-Campinas -, buscando empresários e projetos de produção na segunda maior economia da zona do euro.
O movimento é parte de uma estratégia mundial do país para a atração de investimentos, chamada "Diga Oui à França. Diga Oui à Inovação", em busca de investidores internacionais. Atualmente, apenas 40 empresas brasileiras possuem operações tem território francês. Essas companhias estão espalhadas em setores diversos como agronegócio, alimentos processados, mineração, aeroespacial e companhias de aviação. Quatro países além do Brasil foram escolhidos como alvo para a busca desses investimentos: Estados Unidos, Canadá, Índia e China.
Para atrair o capital produtivo externo, o país anuncia impostos mais baixos para quem se instalar em solo francês, renúncia fiscal de € 20 bilhões e uma reforma trabalhista para diminuir os custos da mão de obra. A agência diz ter mapeado entre 40 e 50 projetos brasileiros com potencial e tem conversado com cerca de cem empresas nesta visita. David Appia, presidente da agência governamental, quer atrair os brasileiros pelo ambiente francês para pesquisa e desenvolvimento (P&D).
"Conversei com uma empresa com interesse em entrar em uma região com arranjo produtivo local para tecnologia. Temos 71 "clusters" desse tipo no país, com tratados de cooperação com outros ao redor do mundo. Esses arranjos cobrem diversas atividades da economia", afirma.
Atualmente, 640 empresas estrangeiras participam desses arranjos. No ano passado, quatro brasileiras foram para a França, interrompendo dois anos de congelamento desse movimento. "Olha a importância do Investimento Estrangeiro Direto (IED) no nosso país: são cerca de 20 mil empresas estrangeiras instaladas, que empregam 2 milhões de pessoas, são responsáveis por 30% de todas as exportações e são muito ativas em pesquisa e desenvolvimento. As estrangeiras representam 20% de todo o P&D francês. É por isso que mantemos nossas portas abertas a elas", diz Appia.
Para mudar o quadro de assimetria nas relações bilaterais, entretanto, os franceses vão ter de lidar com um cenário adverso. Neste ano, segundo o Banco Central, o investimento direto brasileiro no exterior até setembro estava em US$ 10 bilhões. Ano passado, o montante foi de US$ 19 bilhões. O ambiente favorável à pesquisa, combinado com as reformas que começam a ser adotadas pelo governo de François Hollande, são os trunfos franceses, na visão de Appia.
Ele diz que a Europa atrai 14% de todo o investimento dos Brics, enquanto os Estados Unidos, em comparação, são o destino de 5%. Além disso, ressalta que a França é o terceiro país europeu que mais atrai IED e o primeiro em investimento ligado à indústria. "Isso mostra a força da nossa economia em diferentes setores, como aeroespacial, energia nuclear, fármacos, tecnologia da informação, químico e agroindustrial. Esse é o motivo de as empresas tenderem a investir na França se quiserem entrar na Europa, com seu mercado de meio bilhão de consumidores."
O foco é justamente mostrar que o país está trabalhando para se tornar mais competitivo, mesmo em um cenário de baixo crescimento e de crise na zona do euro, principal mercado francês.
Duas semanas atrás, Hollande lançou um pacote com 35 medidas para fomentar a atividade. Uma delas é sistema de crédito fiscal para os gastos das empresas em pesquisa. No novo sistema de tributação, 17 mil companhias - 2 mil estrangeiras - se enquadram nas faixas que têm direito aos créditos. Segundo Appia, houve 30% de redução no custo de P&D dessas empresas. "Isso será mantido por pelo menos cinco anos", afirma.
A reforma trabalhista, em discussão entre governo e sindicatos, a redução do déficit e o pacote de isenções fiscais é a aposta de Hollande para melhorar o ambiente de negócios, segundo Appia. Apesar de dizer que o Brasil tem empresas fortes em diversos setores, ele destaca que há interesse maior em atrair companhias nas áreas aeroespacial, de cosméticos e de minérios. "Estava vendo a Weg, que faz motores. Eles estão muito bem no mercado de vocês..."

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

INCENTIVO E MELHORIAS NO TURISMO É META DO PROJETO SP 2040


O preparo da capital para ser uma cidade aberta para o mundo é uma das metas do projeto SP 2040. Representantes da Prefeitura da capital paulista, de universidades e da sociedade civil colocaram no papel as medidas necessárias para que no futuro São Paulo possa sediar grandes eventos e receber cada vez mais turistas.
A cidade recebe, por ano, quase 12 milhões de visitantes. Hoje, a capital é o principal destino turístico da América do Sul, onde é realizado um enorme contingente de eventos. Mas se não houver investimentos no setor de turismo, em poucos anos a cidade pode ir do reinado ao colapso.
Entre as medidas sugeridas no SP 2040 estão: a modernização dos aeroportos, com ligações eficientes com terminais de ônibus, trens e Metrô; a melhora no sistema de comunicação, especialmente a qualidade da internet; e o uso de instalações subterrâneas de cabos da rede elétrica e de telefonia para diminuir o risco de panes e apagões.
Outra meta é formar profissionais para receber os visitantes ou oferecer incentivos para que as próprias empresas do setor de turismo façam essa qualificação. Esses incentivos ainda não existem e a mão de obra começa a ficar escassa. Em um hotel da capital com 350 funcionários, ao menos 250 tiveram que passar por treinamento porque não estavam prontos para trabalhar.
Para transformar São Paulo numa cidade aberta ao mundo, o SP 2040 prevê um investimento de R$ 32 bilhões.

(Fonte : G1)

NA TEMPORADA DE CRUZEIROS, BRASIL PERDE PARA VIZINHOS


O Brasil perde mercado para vizinhos na temporada de cruzeiros marítimos 2012/2013, após crescer nos últimos dez anos a uma média de 30% de forma orgânica e alcançar o 5º lugar no segmento em âmbito mundial. "Temos uma queda de 15% no movimento, ao mesmo tempo, Buenos Aires teve crescimento de 15% contando apenas as empresa associadas à Abremar [Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos], e 27% ao todo", diz Ricardo Amaral, presidente da associação.
Os 15 navios que frequentarão regularmente a costa nacional até abril do ano que vem devem receber 762 mil turistas em 280 roteiros de viagens, ante 894 mil na temporada 2011/2012. Serão cinco meses (dois a menos do que a temporada anterior) e com cruzeiros mais longos, geralmente de sete dias. "Tivemos de aumentar o tempo dos cruzeiros para reduzir impactos de gastos", diz Amaral.
Segundo ele, a falta de infraestrutura e os altos custos portuários e tributários, como a incidência de PIS/Cofins no abastecimento do combustível, estão pesando no custo das empresas. Aos poucos, os armadores têm buscado outras rotas, como Argentina e Caribe.
A MSC Cruzeiros cita entre os altos custos o serviço de praticagem (auxílio aos comandantes nas manobras nos portos).
A empresa pagará US$ 100 mil à praticagem cada vez que o "MSC Fantasia" entrar e sair do porto de Salvador (BA), diz Adrian Ursilli, diretor de marketing e comercial para a MSC Cruzeiros no Brasil. O navio é o maior da temporada, com 140 mil toneladas. Em Santos, o serviço para a mesma embarcação custará US$ 35 mil, afirma ele. Em Gênova (Itália) são US$ 9 mil para entrar e sair com o transatlântico do porto, compara. "A tendência da companhia é diminuir os itinerários com destino a Salvador nos próximos anos", adianta.
O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) não confirma o número de Salvador. "Não há como se falar em valores até que a negociação esteja efetivamente encerrada", disse em nota.
A Praticagem de Santos também não sustenta o dado apresentado. Diz que os preços praticados com a MSC Cruzeiros foram estabelecidos por acordo comercial e, portanto, são sigilosos. Afirma, contudo, que, na média, o preço da praticagem é de cerca de R$ 10 por passageiro de transatlânticos no porto de Santos. "Menos do que se cobra, por exemplo, por uma lata de refrigerante a bordo (US$ 6), ou pelo transporte da bagagem (US$ 19) ou uma ida à enfermaria do navio (US$ 70)", afirma o assessor executivo da Praticagem de Santos, Marcos Matusevicius.
Segundo a MSC, mesmo com as dificuldades, o Brasil é estratégico. É o segundo principal mercado de transatlânticos da empresa, atrás da Itália, por isso o armador continuará apostando na região. A empresa está trazendo quatro embarcações para este verão e prevê transportar 260 mil hóspedes na América do Sul nas temporadas brasileira e argentina. Um aumento de 27,4% sobre a de 2011/2012. Mas nem todos irão começar e finalizar viagem no Brasil. O "MSC Musica", um dos quatro que integram a frota desta estação brasileira, terá como base Buenos Aires.
"Temos uma raiz muito forte no Brasil. Entendo que os desafios tributários e operacionais devem continuar sendo tratados e superados com o intuito de facilitar o crescimento futuro", afirma Ursilli.
A Pullmantur diminuiu de quatro para três o número de navios nesta temporada. A razão é comercial, já que um transatlântico foi vendido e a empresa ainda não colocou outro no lugar. Com uma embarcação a menos, a oferta de leitos cairá 15% nesta estação. Segundo o diretor do armador, Rodolfo Szabo, os altos custos, dificuldades legais e a falta de infraestrutura para operar no Brasil contribuem para a migração dos turistas. "Mas não somente para Argentina. Algumas ilhas do Caribe oferecem incentivos, pois o passageiro deixa divisas", exemplifica. "O Brasil é um bom mercado e vive um bom momento no turismo de cruzeiros marítimos, mas poderia crescer muito mais".
Para a Abremar, é necessário ampliar a infraestrutura portuária para transatlânticos. "Acredito que o crescimento tenha chegado num momento em que, para progredir, não consegue se basear somente nos fatores orgânicos", afirma Amaral.
Segundo ele, há datas em que os terminais de passageiros não comportam o volume. "As pessoas não querem mais passar por uma experiência desconfortável, querem entrar no navio. É o gargalo da infraestrutura do país, reflete-se no transporte de cargas assim como no de passageiros".
Com quatro navios nesta temporada, a Costa Cruzeiros terá uma capacidade de leitos 5% superior à oferecida em 2011/2012. A previsão é que 212 mil hóspedes viagem com o armador até o fim da estação. A gerente de vendas e marketing da Costa, Claudia Del Valle, afirma que os custos operacionais são o motivo que levaria qualquer companhia marítima a apostar em outros mercados. Para ela, é imprescindível a criação de uma legislação específica e de políticas públicas de incentivo para a melhoria da infraestrutura dos portos. "O mercado de cruzeiros está em ascensão. Caso essas questões não se resolvam, o Brasil pode gradualmente receber menos navios".
Manifestações de igual teor fez o consultor de marketing da Ibero Cruzeiros, Francisco Ancona. A empresa está empregando três navios nesta temporada, todos já estiveram em águas brasileiras anteriormente.
Com a expectativa de queda do setor, a perspectiva da Abremar é que o impacto de negócios desta temporada empate com o último número disponível: R$ 1,4 bilhão, referente à penúltima estação (2010/2011). O montante inclui despesas dos armadores com suprimentos, custos portuários, combustíveis, alimentos e bebidas, água e lixo, além de marketing e escritórios.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

ABEAR: ASSOCIADAS REVELAM QUASE 10 BI DE ASSENTOS POR KM, EM OUTUBRO


As companhias que fazem parte da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) -Azul/Trip, Gol/Webjet, Tam e Avianca - produziram no mês de outubro de 2102, quase 10 bilhões de assentos por quilômetro (ASK) gerando um crescimento de 3,47% na oferta e uma média de 73,73% na ocupação de suas aeronaves. Desse volume, o número de passageiros transportados chegou a 6,6 milhões no doméstico. Os dados fazem parte do programa "Dados e Fatos" iniciado pela Abear que vai informar os números do mercado aéreo, principalmente referente as suas associadas.
De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a ideia do programa é repassar os dados de mercado das aéreas ao mercado. Segundo ele, a representatividade das empresas que ultrapassa 1% do PIB e hoje tem uma tarifa média 36% menor do que as praticadas as 10 anos, devem ser apresentadas de forma clara. "Lançamos o programa para aprofundar os dados e mostrar como está o crescimento do mercado aéreo no país", disse.

DADOS

O transporte de passageiros em outubro deste ano ultrapassou a marca de 6,5 milhões no doméstico. Cerca de 1,26% a mais que o mês de setembro quando o número foi de 6,4 milhões. "Esses números correspondem o crescimento econômico no país e a ampliação da renda que refletem na inclusão social e na ampliação do modal aéreo como meio de transporte no pais", comentou.
Além do número de paxs, a Abear apresentou a liderança da Avianca em aproveitamento de voos, ou seja, em taxa de ocupação que somou 81,19%. O load factor do mercado caiu 2,32%. Outro número apresentado pela entidade foi a demanda por viagens que obteve um crescimento tímido de 0,84%.
Os dados de market share continuam seguindo a mesma ordem. A Tam aparece no topo da lista com 41,30%, seguida da Gol com 38,77%. Por conta da impossibilidade de decolar seus aviões durante três dias em Viracopos (Campinas-SP), a Azul obteve um a queda de 0,22%, caído de 14,16% para 13,94%. A Avianca se manteve na casa dos 5,98%.
Atualmente o setor aéreo recolhe cerca de R$13 bilhões em impostos. A grande maioria está ligado ao querosene de aviação (QAV) que em grande parte do país chega a 25% do ICMS. O Estado do Paraná pratica a menor taxa com 7% da alíquota e São Paulo encabeça a lista dos estados com maior arrecadação do imposto.

(Fonte : Mercado & Eventos)

PROJETO QUE GARANTE PRIORIDADES EM ASSENTOS DE AVIÃO SEGUE PARA VOTAÇÃO FINAL


Os assentos nas primeiras fileiras de aviões deverão ser ocupados prioritariamente por passageiros com mais de 60 anos ou com mobilidade reduzida, pessoas com deficiência, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas de crianças ou as próprias crianças desacompanhadas. É o que prevê projeto (PLS 259/12) de Gim Argello (PTB-DF), aprovado ontem pela Comissão de Infraestrutura (CI) e que segue para votação final na Comissão de Direitos Humanos (CDH).
Pelo texto, será do passageiro a responsabilidade de informar as condições de exercer o benefício. A medida se aplica a voos domésticos e internacionais com origem no Brasil.
Apesar de a medida já estar prevista em portaria do Comando da Aeronáutica, o relator, José Pimentel (PT-CE), considera importante que o assunto seja tratado em lei. O relatório foi lido por Humberto Costa (PT-PE).
No texto inicial, apenas pessoas com mais de 65 anos e doentes seriam beneficiados pela medida. Mas emenda de Pimentel reduziu a idade para 60 anos, com o ¬objetivo de seguir o Estatuto do ¬Idoso. Também por emenda, Pimentel incluiu “pessoas com mobilidade reduzida” em substituição a “pessoas doentes” da proposta inicial.
Na avaliação do relator, não é o fato de a pessoa estar doente que exige assentos preferenciais, já que existem doenças que não demandam assento mais à frente. A prioridade de assento, ressaltou Pimentel no texto, deve ser destinada a pessoas com dificuldade de locomoção ou que precisam de atenção especial dos comissários de bordo.

(Fonte : Jornal do Senado)

GOL ANUNCIA FIM DA WEBJET E DEMISSÃO DE 850 FUNCIONÁRIOS


A Gol anunciou nesta sexta-feira o encerramento das operações da Webjet em sequência ao processo de aquisição da companhia no ano passado.
Cerca de 850 funcionários da controlada serão demitidos no processo. O número inclui tripulações técnica e comercial, além do pessoal de manutenção de aeronaves.
Em comunicado, a Gol afirma que o modelo de negócios da Webjet deixou de ser competitivo com os novos patamares de preços no país por ter uma frota composta, em sua maioria, por aviões de alto consumo de combustível e baixa tecnologia.
A empresa espera que o encerramento da Webjet impacte custos neste último trimestre, mas garanta uma operação mais eficiente a partir de 2013.
A Webjet foi criada em 2005 por empresários cariocas para ser uma companhia aérea de baixo custo. Dois anos depois, foi comprada pelo empresário Guilherme Paulus, então dono da agência de viagens CVC. Paulus tentou reestruturar a companhia, mas não teve sucesso.
Em julho de 2011, a companhia foi vendida à Gol por R$ 43 milhões com dívidas superiores a R$ 200 milhões.
De julho do ano passado até outubro deste ano, as duas companhias vinham operando de forma independente, por conta de um acordo firmado com o Cade em 26 de outubro do ano passado.
Há cerca de um mês, a Gol encerrou a venda de passagens aéreas mais baratas, principal característica da Webjet. Desde então, o site da companhia foi desativado, com as vendas sendo unificadas no site da Gol, por preços mais altos.
No início de outubro de 2012, o Cade autorizou a compra da Webjet pela Gol, com a condição de cumprir uma meta de eficiência nos voos operados no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em razão da forte presença da Webjet nesse terminal.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

COMPANHIAS AÉREAS SE EQUIPAM PARA ATENDER EMERGÊNCIAS A BORDO


Empresas aéreas brasileiras começam a oferecer "médico remoto" e desfibrilador (aparelho usado para restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco) para atender emergências a bordo.
Há dois meses, a TAM fechou parceria com a empresa americana Medaire, que presta atendimento médico remoto. Também está comprando desfibriladores para os voos internacionais e treinando a equipe.
A Azul já está com toda a frota de aviões equipada com desfibriladores externos automáticos. A Gol informou que tem desfibriladores em alguns de seus aviões, mas não disse em quantos. A Avianca não respondeu à reportagem da Folha.
No Brasil, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não obriga as empresas a oferecer o aparelho. Já nos EUA, o equipamento é obrigatório.
"É inadmissível que, em pleno século 21, uma pessoa morra dentro de um avião de parada cardíaca por falta de um desfibrilador. Isso, para mim, é falta de cidadania", diz o cardiologista Sergio Timmerman, do InCor (Instituto do Coração).
Ele lembra que semanas atrás a American Airlines festejou a "quinquagésima vítima de parada cardíaca salva dentro das suas aeronaves".
Um estudo feito na empresa mostra que a taxa de sobrevida passou de zero (antes dos desfibriladores) para 53% neste ano.
Hoje, diante de uma emergência cardíaca, a prática mais comum entre as companhias aéreas é contar com a ajuda altruística de um eventual médico a bordo, nem sempre preparado para atender esses casos.

ACORDO

O acordo entre a TAM e a Medaire para o atendimento médico remoto está em vigor desde setembro deste ano.
O serviço funciona assim: quando um passageiro passa mal, o comissário aciona o piloto, que entrará em contato com a empresa via satélite e descreverá os sintomas que a pessoa apresentar.
Baseado na descrição, o médico remoto indica quais os procedimentos que deverão ser tomados.
Segundo o cardiologista Paulo Magalhães Alves, vice-presidente de saúde em aviação da Medaire, a assistência é feita em português, 24 horas por dia.
Ele explica que, se a situação for grave, o médico que está prestando a assistência remota poderá recomendar que a aeronave desvie para um aeroporto mais perto.
"É preciso ter independência para tomar essa decisão", diz ele. Se essa for a recomendação, a empresa já localiza qual a cidade que está mais bem aparelhada para receber aquele paciente. "Se for uma parada cardíaca, por exemplo, e a pessoa é desfibrilada (ressuscitada com uso do desfibrilador), é preciso transferi-la para um hospital que tenha uma UTI cardiológica."
Por ser um serviço de aconselhamento remoto, os passageiros que necessitarem de medicação ainda vão precisar da autorização de um médico voluntário a bordo.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

AÉREAS NÃO TERÃO DE DAR ACESSO À INTERNET EM AEROPORTOS


A Comissão de Viação e Transportes rejeitou, nesta quarta-feira (dia 21), o Projeto de Lei 2.224/11, do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que torna obrigatória a oferta de acesso gratuito à internet, pelas empresas aéreas, no interior de terminais aeroportuários. A rejeição foi pedida pelo relator, deputado Geraldo Simões (PT-BA).
Como a matéria tramita em caráter conclusivo e foi rejeitada pela única comissão que analisaria o mérito, será arquivada, exceto se houver recurso para que seja examinada pelo Plenário. O relator também rejeitou o PL 2.656/01, do deputado Taumaturgo Lima (PT-AC), que obriga a oferta gratuita à internet pelos administradores de terminais aeroportuários e de transporte rodoviário.
Para Simões, a oferta de internet gratuita nos saguões foge do modelo de negócio das companhias aéreas. Além disso, segundo ele, a obrigação acabaria levando as empresas a embutir o custo do serviço no preço das passagens aéreas. “O preço cobrado pelo acesso à internet, nos dias de hoje, é perfeitamente compatível com os rendimentos da esmagadora maioria que frequenta os aeroportos”, completou Simões.
De acordo com o PL 2.224/12, a obrigatoriedade da internet gratuita, com velocidade mínima de dois megabits por segundo, valeria para todas as capitais, incluindo Brasília, e para os municípios com mais de 500 mil habitantes.

(Fonte : Agência Câmara de Notícias)

OPERAÇÃO MOBILIZA MAIS DE CEM AGENTES NO AEROPORTO SALGADO FILHO


Os passageiros que embarcaram na manhã desta quinta-feira no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, perceberam uma movimentação incomum. Mais de uma centena de policiais, agentes de trânsito, vigilantes sanitários e fiscais da Receita Federal percorriam e vistoriavam cada ponto do terminal gaúcho.
Supervisionada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), e colocada em prática a partir da meia-noite com previsão de durar 24 horas, a Operação Aeroporto Seguro é a primeira ação de grande porte que ocorre em aeroportos brasileiros desde a criação, em agosto do ano passado, da Autoridade Portuária, um comitê formado por todos os órgãos públicos que atuam no Salgado Filho.
Terceiro maior aeroporto do país em movimento de passageiros de voos internacionais e quinto maior ponto migratório, o Salgado Filho tem um movimento diário de cerca de 20 mil pessoas nos seus dois terminais. Estão sendo vistoriados desde aeronaves e bagagens dos passageiros até os automóveis nas áreas de estacionamento.
Até o meio da manhã, mais de 20 voos haviam sido fiscalizados e algumas multas foram aplicadas, a maioria por problemas sanitários nas aeronaves. Também foram feitas apreensões de pequenas quantidades de droga em posse de passageiros — um balanço completo será divulgado às 15h pelas entidades que participam da operação. Um estande para atendimento do público foi montado no Terminal de Passageiros 1, onde são distribuídos folhetos informativos.
Além de combater crimes como tráfico de drogas e de pessoas, evasão de divisas, exploração sexual, entrada de produtos sem certificação sanitária e ameaças à saúde dos passageiros e à segurança da aviação, a operação serve com treinamento dos órgãos que integram a Autoridade Portuária em preparação a grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014.

Órgãos que participam da Operação Aeroporto Seguro

Infraero
Polícia Federal
Polícia Civil
Brigada Militar
Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC)
Agência Nacional de Aviação (Anac)
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Ministério da Agricultura
Receita Federal

(Fonte : Jornal Zero Hora)

EMPRESA LANÇA PROGRAMA QUE DETECTA PASSAGEIROS DE "ALTO RISCO"


No Natal de 2009, os passageiros de um voo com destino a Detroit entraram em pânico quando o jovem nigeriano Omar Farouk Abdulmutallab tentou detonar explosivos que levava em seu corpo em pleno ar. O ataque a bomba não deu certo, mas colocou em xeque os sistemas de segurança dos aeroportos americanos implementados após os atentados de 11 de setembro de 2011.
Mas, agora, uma empresa de tecnologia diz que com seu novo software tal incidente nunca teria acontecido e que Abdulmutallab teria sido detectado como um passageiro de "alto risco".

Detector de ameaça

O programa, desenvolvido por uma empresa dos EUA, emprega uma técnica conhecida como "avaliação de perfil de risco", que identifica indivíduos ou grupos de pessoas com maior probabilidade de se comportar de uma maneira distinta do resto da população.
A análise é feita a partir do processamento de todos os dados sobre o passado e os comportamentos de um determinado indivíduo, para detectar, assim, se eles representam uma ameaça.
No entanto, alguns já temem que o sistema induziria a preconceitos raciais ou religiosos, uma vez que um passageiro poderia ser considerado suspeito apenas por ser muçulmano ou porque nasceu em países árabes. A empresa que desenvolveu o programa, a SAS Software, reitera, entretanto, que o sistema é "imune" a tais falhas.

Segurança

As autoridades britânicas já estão recebendo os dados de cada passageiro com destino à Inglaterra. "Os perfis de risco podem variar. Os dados disponíveis não têm nada a ver com discriminação racial ou lugar de origem."
"Estas são as mesmas técnicas usadas por bancos ou companhias de seguros para determinar a quem devem ou não conceder um empréstimo", disse ele. O programa funciona através da alimentação de dados de passageiros, muitos dos quais já são recolhidos por autoridades de alfândega de alguns países. Todas as companhias aéreas, por exemplo, que viajam para o Reino Unido deve apresentar o que é conhecido como Advance Passenger Information (API) a partir do momento da decolagem.
Mas outros dados usados pelo programa envolvem uma combinação de fatores, tais como se o passageiro pagou a sua passagem de avião em dinheiro, se já figurou em uma lista de suspeitos ou, mesmo, se foram recentemente em um país com problemas de segurança.
Todos estes dados são processados para serem "lidos" por agentes de imigração, que podem, assim, analisar o perfil de risco de cada passageiro antes do embarque.

Contrabando

Ian Manocha, vice-presidente da SAS Software, diz que o princípio funciona tanto para passageiros de companhias aéreas quanto de transporte de carga. A Alfândega da Coreia do Sul informou que, depois de adquirir o programa, conseguiu aumentar em 20% as apreensões de produtos ilegais. "Os agentes de fronteira têm grandes quantidades de informação disponíveis, que não são exploradas", afirmou Manocha.
Entretanto, ele admite que o programa não teria sido capaz de detectar explosivos escondidos em cartuchos de tinta de impressão como em um avião que partiu do Iêmen aos Estados Unidos em 2010. Naquela ocasião, uma tragédia maior foi evitada por um informante infiltrado na Al-Qaeda.
Mas, em relação a Omar Farouk Abdulmutallab, Manocha disse que estava "confiante de que o nigeriano teria sido detectado".

(Fonte : Portal Terra)