quinta-feira, 26 de julho de 2012

PARA ECONOMISTA, PAÍS CRESCE ATÉ 4% EM 2013



A desaceleração da economia brasileira é temporária, e a atividade deve recuperar velocidade no ano que vem e alcançar um crescimento de até 4%, se o cenário externo ajudar, prevê o economista americano Barry Eichengreen, professor da Universidade da Califórnia (Berkeley).
Um dos principais especialistas em sistemas monetários do mundo, ele diz que a redução do crescimento na China foi o principal motivo para a parada da economia brasileira.
"Um crescimento de 1,5% [para o Brasil] não é bom, não é suficiente para continuar retirando pessoas da pobreza, mas não é negativo diante da crise financeira atual", afirmou Eichengreen, em entrevista à Folha.
O economista observa que a China desacelerou muito e rapidamente, o que afetou os preços das commodities vendidas pelo Brasil no exterior. "E os europeus e os americanos não ajudaram", afirma.
O país asiático vinha crescendo a taxas acima de 10% e, neste ano, a projeção de analistas é que alcance um crescimento de 7,5%.
Eichengreen traça um cenário ainda mais negativo para o nosso principal mercado consumidor. Ele suspeita que a China esteja esfriando num ritmo ainda mais veloz que o estimado.
"O consumo doméstico chinês está caindo, está negativo. Isso sugere que a economia está ainda pior do que os números oficiais indicam."

BC NO RUMO CERTO

Para o Brasil, Eichengreen faz elogios à condução da política econômica. E afirma que o Banco Central está "no caminho certo" quando atua no mercado forçando uma desvalorização do real em relação ao dólar.
"Quando a moeda está sobrevalorizada, como no ano passado, as pessoas reclamam que o Banco Central não faz o suficiente. E, quando a desvaloriza, reclamam que ele faz demais", disse.
Eichengreen faz parte do seleto grupo de especialistas -entre os quais o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga e o professor de Harvard Kenneth Roggoff- que publicaram, no ano passado, o artigo "Rethinking Central Banking".
O artigo inspirou mudanças na atuação das autoridades monetárias, ao defender que devem se preocupar não apenas com a inflação mas também com o crescimento econômico e a regulação do sistema financeiro.
Ontem, em palestra no Instituto Fernando Henrique Cardoso, Eichengreen repetiu a recomendação e disse que isso requer dos bancos centrais cada vez mais transparência em suas decisões.
"Nesse cenário, os bancos centrais têm que atuar para reforçar a sua independência", disse.

FORA DE MODA

Eichengreen admite, entretanto, que o Brasil deixou de ser o queridinho dos investidores estrangeiros. Mas afirma que a mudança é positiva para o país.
"Eu acho que não é bom para o Brasil ser tão atrativo para os investidores estrangeiros", afirmou.
O Banco Central divulgou ontem que o saldo de dólares no país está negativo em
US$ 1,9 bilhão em julho. Até a sexta-feira passada, houve mais saída do que entrada de moeda estrangeira no país, inclusive de investidores no mercado financeiro.
Até junho, o saldo ficou positivo em US$ 22,9 bilhões - 42% menor do que o do mesmo período de 2011.
O novo humor do estrangeiro com o Brasil, diz Eichengreen, é reflexo do menor crescimento da economia brasileira.
"Os investidores deram uma parada para reavaliar e se perguntam: 'Por que investir numa economia que cresce 1,5% e não em outra que vai melhor'?"
O lado positivo dessa mudança, afirma ele, é que o movimento provoca uma desvalorização adicional da moeda brasileira ante o dólar, que tem efeito benéfico para as exportações.
Além disso, ajuda a diminuir os custos de produção em dólar, que ficaram muito elevados nos últimos anos com a valorização do real.
Para Eichengreen, mesmo com menos brilho, o Brasil seguirá recebendo recursos, principalmente de europeus para o mercado de ações.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

GOVERNO ESTUDA ADOTAR DIVERSOS MODELOS NAS NOVAS CONCESSÕES



As esperadas concessões públicas com as quais o governo espera resolver, pela iniciativa privada, gargalos em cinco setores da economia terão modelos diferentes para atrair investimentos de empresas.
Prometido para agosto, o "PAC das concessões", aposta da presidente Dilma para "virar" a economia, ainda está longe de ser fechado.

NO SETOR DE PORTOS, o governo pretende entregar às mãos privadas somente a operação portuária, mantendo a infraestrutura de acesso marítimo sob tutela da União. O governo ainda não definiu, contudo, se leiloará as unidades federais ou se optará por outro modelo, como as parcerias público-privadas (PPPs).

PARA AEROPORTOS, Dilma ainda não decidiu, tampouco, se irá leiloar os aeroportos de Confins (Minas Gerais) e Galeão (Rio de Janeiro). Para esses terminais, a solução pode ser uma sociedade com o setor privado, mantendo o controle das operações com a Infraero.

Na área de ENERGIA, optou-se pela renovação das atuais concessões, que começam a vencer a partir de 2015, desde que os concessionários concordem em reduzir as tarifas. É preciso, porém, criar amparo legal a esse formato, o que será feito por meio de uma medida provisória com o cálculo do "desconto".
Embora o modelo já esteja concluído, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) precisa calcular caso a caso os descontos que serão exigidos, pois há empreendimentos que já recuperaram todo o investimento e podem fazer reduções mais ambiciosas nas tarifas. Esses cálculos ainda não foram finalizados.

AS DUAS ÁREAS RESTANTES, RODOVIAS E FERROVIAS, estão em estágio mais avançado de tomada de decisão, podendo abrir os anúncios previstos para agosto.

NO CASO DAS ESTRADAS FEDERAIS, o foco é conceder trechos concentrados em Minas Gerais, no Centro-Oeste e no Nordeste.

JÁ NAS FERROVIAS, o governo pretende instituir o conceito de ferrovia aberta. Até então, quem ganhava a concessão ferroviária ficava "dono" da malha. Com o novo modelo, pretende-se segregar o transporte de carga da operação da via férrea.
Nesse novo formato, qualquer empresa poderá transportar sua carga por meio do pagamento de um "pedágio" ao concessionário.
Parte do pacote inclui transferir ao setor privado ferrovias que tinham construção prevista, mas que não saíram do papel, como a ferrovia Centro-Oeste e o Ferroanel de São Paulo.
Os trechos concedidos no passado que não estão em operação também serão devolvidos ao poder público para serem leiloados.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

EM LONDRES, DILMA DEVE FECHAR PARCERIA PARA BRASILEIROS ESTUDAREM EM UNIVERSIDADES BRITÂNICAS



No segundo dia de viagem a Londres, no Reino Unido, a presidente Dilma Rousseff se dedicará a promover o Brasil como destino turístico e fortalecer o Programa Ciência sem Fronteiras. Ela está em Londres para participar da abertura dos Jogos Olímpicos amanhã (27). A presidente deve assinar o termo de compromisso entre o Brasil e Reino Unido para incluir universidades britânicas no programa.
Na Embaixada do Brasil em Londres, Dilma visita a exposição sobre ciência e tecnologia acompanhada pelo cientista e doutor em cosmologia Stephen Hawking. Ela também tem encontro com estudantes do Ciência sem Fronteiras. A intenção do governo é enviar 100 mil profissionais e pesquisadores em quatro anos para diversos países.
Por meio do programa, o governo pretende conceder 75 mil bolsas e espera que a iniciativa privada viabilize mais 25 mil. O programa inclui desde bolsas de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorados em 18 áreas de tecnologia, engenharia, biomedicina e biodiversidade.
No final da tarde (horário de Londres), Dilma inaugura a Casa Brasil. No local, foi organizada uma exposição sobre ciência e tecnologia na área de esportes. A mostra foi montada para promover as Olimpíadas de 2016, com sede no Rio de Janeiro.
O dia amanhã será dedicado à abertura dos Jogos Olímpicos, cujo tema é Live Is One (VIVA COMO SE FOSSE O ÚNICO, em português).

(Fonte : Agência Brasil de Notícias)

AMÉRICA LATINA TEM DIFICULDADE DE IDENTIFICAR SETORES DE VALOR AGREGADO NA HORA DE PRODUZIR TECNOLOGIA, DIZ CEPAL



Os países latino-americanos ainda não encontraram uma vocação sustentável para o desenvolvimento tecnológico e não sabem com clareza quais segmentos da economia agregam mais valor e que, portanto, devem ser mais bem explorados. O diagnóstico é da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que, na semana passada, realizou, em El Salvador, um seminário sobre tecnologias de informação e comunicação (TICs) e o desenvolvimento produtivo na região.
Para a comissão, a produção de novas tecnologias traz o desafio de não agravar a desigualdade da América Latina e do Caribe e não marcar ainda mais a heterogeneidade de condições competitivas entre setores inovadores, considerados “ilhas de excelência”, e setores tradicionais com atividades básicas.
“Um dos principais desafios enfrentados pela região para alcançar a modernização da produção e da inovação tecnológica é geralmente o alto nível de heterogeneidade. Na América Latina e no Caribe convive um setor muito pequeno que incorpora tecnologia moderna e compete em pé de igualdade com empresas do mundo desenvolvido e o mundo emergente, e uma grande área com a incorporação de poucos recursos de tecnologia e inovação. Esses fatores explicam o grande atraso do crescimento da produtividade observado na região”, avaliou Sebastian Rovira, oficial de Assuntos Econômicos da Divisão de Produtividade e Gestão da Cepal .
De acordo com Rovira, a heterogeneidade torna difícil identificar quais segmentos de mercado podem ser mais bem explorados. “Alguns países têm espaço para avançar no desenvolvimento de novos combustíveis e energia, outros nas indústrias criativas. Alguns podem se posicionar no TURISMO e outros como melhores produtores de alimentos”. Rovira destaca que é possível associar esses setores às TICs, biotecnologia, nanotecnologia e criação de novos materiais.
Ele também defendeu que haja avanço na produção de commodities (produtos primários com cotação em bolsa de valores, como soja e minério de ferro) que incorporem mais valor agregado, “de modo a facilitar o surgimento de novos setores que exigem conhecimento e empregos qualificados”.
Para o oficial da Cepal, a vocação tecnológica poderá ser encontrada com políticas industriais focalizadas e articuladas com a política de ciência, tecnologia e inovação. Como exemplo, ele cita os fundos setoriais existentes no Brasil desde 1999, que servem como fonte para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Conforme a Cepal, o Brasil aplica 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e inovação, o dobro do percentual verificado no restante do continente latino-americano.
Entre os cientistas brasileiros, no entanto, o percentual do investimento em pesquisa é criticado. Na abertura da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre durante toda a semana em São Luís, a presidente da entidade, Helena Nader, reivindicou o investimento de 10% do PIB em educação e a partilha de 50% do Fundo Social, formado por recursos obtidos com a exploração de petróleo na camada pré-sal, para investimentos em educação e ciência e tecnologia.

(Fonte : Agência Brasil de Notícias / imagem divulgação)

EM LONDRES, BLATTER COBRA DILMA POR ATRASOS PARA COPA



Presentes em Londres para acompanhar os Jogos Olímpicos e também para outros compromissos de suas agendas, Joseph Blatter e Dilma Rousseff se reuniram na manhã desta quinta-feira (26), em um hotel de Londres, onde o mandatário maior da Fifa voltou a cobrar a presidente do Brasil pelos atrasos nas obras para a Copa do Mundo de 2014.
No encontro com Dilma, o presidente da entidade que controla o futebol mundial deixou claro que existem cidades que ainda estão em uma situação "vermelha", conforme classificou para medir o nível de atraso de suas respectivas obras para o Mundial.
Blatter se reuniu por 30 minutos em Londres com a presidente, indicando que, apesar de fazer elogios sobre o compromisso do governo, chegou a hora de acelerar o processo de preparação. "Falamos sobre os atrasos", resumiu o dirigente ao dizer sobre o teor da conversa com Dilma.
O cartola suíço disse estar confiante na capacidade do País de garantir que as obras estejam concluídas dentro dos prazos necessários, mas insistiu que não há mais tempo a perder. "O Brasil precisa fazer uma grande Copa", destacou.
Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, classificou a reunião entre Dilma e Blatter em Londres como "muito construtiva" e ressaltou que o presidente da Fifa demonstrou satisfação com o envolvimento do governo brasileiro neste processo. Rebelo faz parte da comitiva do governo federal na capital inglesa.

(Fonte: Agência Estado)

ALAGOAS GANHA NOVOS HOTÉIS



Alagoas está recebendo novos empreendimentos. Até 2014, o objetivo é aumentar consideravelmente o número de leitos no Estado. De acordo com Danielle Novis, secretária de Estado do Turismo, a expectativa do Governo é superar os anos de estagnação no crescimento da hotelaria. “Dessa forma, aumentando a oferta, conseguimos ampliar nossas perspectivas de desenvolvimento. E afirma que o aumento de voos é hoje o maior gargalo para o crescimento do nosso turismo”, explicou.
Dos novos empreendimento, dois ja trabalham em soft open como o Meridiano e Holliday Inn Express, ambos localizados em Maceió. Para 2012, o primeiro hotel a ser inaugurado será o Ritz Suítes e até o final do ano mais dois serão inaugurados, o Ponta Verde Francês e R1 Express, totalizando cinco hotéis novos.
O hotel Meridiano gerou 60 empregos diretos e dispõe de mais de 279 leitos, além de oferecer muitos serviços. A expectativa sobre o desempenho do hotel cinco estrelas, segundo Samira Hassi, diretora executiva do Meridiano, é positiva. Já Ivo Taiguara, gerente de vendas do Holliday Inn, afirmou que o hotel de 240 leitos é voltado para o turismo corporativo, e que com sua construção gerou 50 empregos diretos.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

LOCADORAS DEVEM AMPLIAR ATUAÇÃO COM COPA EM 2014



Visando ampliar a atuação do mercado de locação de veículos para a Copa de 2014, o presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo (Sindloc-SP), Alberto de Camargo Vidigal, acredita que a iniciativa do sindicado em agrupar as empresas existentes no mercado com a iniciativa de capacitar e profissionalizar o segmento deve gerar bons resultados antes mesmo da Capa de 2014.
“Estamos falando de um mercado que já estará aquecido seis meses antes da Copa. As capacitações e a aproximação do sindicado das empresas no segmento vai proporcionar mais competitividade e profissionalismo. Segundo ele, a grande dificuldade do setor atualmente é a necessidade da existência de bancos de negócios que ofereçam condições para o desenvolvimento do mercado. “Se por um lado não temos os bancos, conseguimos recuperar o preço na locação e nivelar o mercado”, comenta.
Vidigal relembra que quando assumiu há dois anos a presidência do sindicado, a entidade tinha apenas 90 associadas. “Ainda não crescemos como deveríamos, mas hoje temos mais de 150 empresas conosco no Estado”. “Hoje, além de ampliar o quadro, conseguimos oferecer melhorias para a classe”, finaliza.

(Fonte : Mercado & Eventos)

TAM E AS AÉREAS QUE MAIS GANHAM COM TAXAS E SERVIÇOS EXTRAS



Ficou pra trás o tempo em que as companhias aéreas faturavam apenas com as vendas de passagens. Hoje uma parte importante do negócio está na oferta de serviços complementares, aqueles adicionais ao bilhete, que vão de espaço extra e acesso ao longe a uso do wi-fi nos aviões. Em dez anos, a receita proveniente desses serviços foi multiplicada por dez – as vendas saltaram de 1,72 bilhão de euros, em 2007, para 18,23 bilhões de euros, em 2011. O número de empresas que ofertam esses serviços duplicou no mesmo período.
Os dados, fornecidos por uma pesquisa inédita feita pelas consultorias Amadeus e IdeaWorksCompany, a partir dos relatórios financeiros de 108 companhias aéreas em todo mundo, mostram que a receita com esse tipo de serviço cresceu 66% apenas nos últimos dois anos. Se antes essas ofertas eram limitadas às empresas de baixo custo, hoje elas se tornaram prioridade para a maioria das companhias do setor.
A TAM é a única brasileira entre elas, na nova posição. Juntas, elas faturaram 13,7 bilhões de euros, ou seja, 75% de toda receita gerada com serviços adicionais para as áreas no mundo.

UNITED CONTINENTAL

Líder entre as que mais faturam com serviços adicionais, tanto em 2010 como 2011, a United Continental oferece todo tipo de serviço, de refeição diferenciada a milhagens. E a receita com esses serviços só aumenta.
Se em 2010, a companhia faturava 3,530 bilhões de euros com os serviços, no ano seguinte a receita foi para 4,162 bilhões de euros – em termos de comparação, o valor equivale a cerca de 60% da receita líquida total obtida pela TAM, no ano passado. A United chega a ganhar 29,36 euros a mais por passageiro apenas com a venda de complementos.
Uma das suas ofertas é o cartão Visa MileagePlus Explorer que prove um embarque de bagagem extra, dois passes para o lounge do aeroporto por ano, embarque antecipado, milhas extras e mais vantagens. A anuidade do cartão, a partir do segundo ano, é de 95 dólares.

DELTA AIR LINES

A americana Delta é a segunda que mais fatura com esses serviços que incluem, principalmente, despacho de bagagem e venda de milhas aéreas para seus parceiros bancários. A companhia faturou 2,039 bilhões de euros com esse tipo de oferta em 2011 – ainda assim, menos do que no ano anterior, quando a receita foi de 2,612 bilhões de euros.
Uma das razões da receita ter diminuído, aponta o levantamento, é o fato da empresa ter começado a refinar a divulgação dessas receitas, com a exclusão de valores advindos de alguns negócios ligados à aviação

AMERICAN AIRLINES

Assim como a Delta, a American Airlines teve suas receitas de serviços adicionais vindas de despacho de bagagem e venda de milhas aéreas para seus parceiros bancários. Mas, ao contrário da concorrente, a American teve um crescimento expressivo do faturamento com esse tipo de produto.

QANTAS AIRWAYS

A companhia, que faturava 1,379 bilhão de euros, em 2010, viu sua receita crescer para 1,7 bilhão de euros, no ano passado companhia australiana Qantas Airways (e sua marca de low coast Jetstar) ocupa o quarto lugar no ranking, com faturamento de 1,141 bilhão de euros no ano passado – em 2011, a receita era de 1,087 bilhão de euros e a empresa também ocupada a mesma posição. A aérea chega a faturar 40,91 euros a mais por passageiros, além da venda de passagens, apenas com a venda desses adicionais
A maneira como vende esses serviços são as mais variadas possíveis e incluem a tradicional abordagem à la carte com a cobrança pelo jantar, entretenimento a bordo, despacho de bagagens e assentos com espaço extra. Uma das inovações mais recentes da empresa foi a venda de uma tecnologia que, conectada à reserva do passageiro, permite check-in de bagagens simplificado para voos dentro da Austrália.
Ainda assim, sua maior fonte de receita é gerada por seu programa de milhagem. A única que se assemelha com ela nessa parte é a brasileira TAM

TAM

A TAM é a única aérea brasileira a figurar na lista das que mais faturam com serviço extra, com resultados que a fizeram subir da 10ª para a 9ª posição no ranking. E foi a empresa que mais viu esse faturamento subir entre as dez mais.
Em 2011, a companhia faturou 537,315 milhões de euros com a venda de serviços adicionais, como refeição a bordo e excesso de bagagem, quase 50% mais do que o faturado no ano anterior. Porém, diferente das outras do ranking, com exceção da australiana Qantas, a TAM tem essa receita gerada principalmente por meio de seu programa de milhagem

(Fonte : Revista Exame Online / imagem divulgação)

RENTABILIDADE OLÍMPICA



Os empresários brasileiros são os que mais relacionam os grandes eventos esportivos à oportunidade de receber investimentos, de acordo com estudo da Grant Thornton International.
Cerca de 83% dos executivos disseram que novos aportes devem ser direcionados ao Brasil, pelo fato de o país ser sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
A pesquisa ouviu 11,5 mil empresas de 40 países.

(Fonte : Col. Mercado / Jornal Folha de S. Paulo – imagem divulgação)

GOVERNO PREPARA PLANO PARA A OLIMPÍADA DE 2016, DIZ ALDO REBELO



O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quarta-feira, em Londres, capital britânica, que o governo prepara o anúncio de um plano detalhado para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Sem dar detalhes, o ministro confirmou que o objetivo é garantir mais recursos para os atletas e as equipes esportivas. “Temos um plano especial para 2016 com mais recursos”, sintetizou ele.
Aldo acompanha a presidente Dilma Rousseff na visita a Londres até sábado (28). Também estão na comitiva da presidente os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Comunicação Social), Gastão Vieira (Turismo), Aloizio Mercadante (Educação) e Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), além do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
O ministro disse estar otimista com os resultados que serão obtidos pelos brasileiros na Olimpíada de Londres, cuja abertura ocorre no dia 28.
“Minha expectativa é a melhor possível. Creio que tivemos esses quatro anos para evoluir em relação aos resultados [anteriores]”, disse ele.
Em Pequim (2008), o Brasil conquistou três medalhas de ouro – natação, atletismo e vôlei -, quatro de prata e oito de bronze.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) reuniu uma equipe de 259 atletas – 136 homens e 123 mulheres que disputarão 32 modalidades olímpicas. No total, são 29 modalidades e 26 esportes. A previsão é que aproximadamente 10,5 mil atletas de 192 países e 13 territórios participem dos jogos.
As cerimônias de abertura e encerramento poderão ser acompanhadas por meio das transmissões de televisão por aproximadamente 4 bilhões de pessoas no mundo, segundo os organizadores dos jogos.

(Fonte : Jornal Valor, com Agência Brasil)

COI TEME ATRASOS E COBRA INTERAÇÃO DA RIO-16 COM COPA-14



A Olimpíada do Rio-2016 tem de melhorar sua sinergia com a Copa do Mundo-2014, resolver sua questão de hospedagem e cumprir um calendário apertado de obras.
Essa é a visão do COI (Comitê Olímpico Internacional) após apresentação de relatório sobre preparativos do evento à assembleia do órgão.
Mas houve demonstração de confiança no Rio, que só recebeu um questionamento de membros do COI.
Nem por isso o comitê olímpico deixou de pedir mais pessoas que trabalharam em Jogos anteriores dentro do Rio-2016, que contratou três funcionários com experiência na operação.
A maior preocupação, no entanto, é de fato o calendário de obras. O Rio-2016 mostrou que a maioria das construções essenciais têm previsão para dezembro de 2015, seis meses antes dos Jogos.
Entre essas obras, está o Parque Olímpico, a Vila Olímpica, a revitalização do porto e a maioria dos projetos de transportes na cidade.
"O tempo de entrega é extremamente apertado", explicou a marroquina Nawal El Moutawakel, chefe da comissão do COI para 2016.
Mas o presidente do comitê organizador, Carlos Arthur Nuzman, não está preocupado. "Não são todas que acabam em 2015. E temos instalações já prontas", analisou.
Em seu relatório, a representante do COI também pediu maior interação entre responsáveis pela Olimpíada e pela Copa. Citou o Maracanã, que, além do Mundial, sediará as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos.
A equipe do comitê organizador olímpico está acompanhando as obras na arena até agora, segundo Nuzman.
"Receber a Copa é um benefício por ser uma forma de treinar times. Ao mesmo tempo, são dois grandes eventos. Irão requerer muito dinheiro. É bênção e preocupação", afirmou o diretor de esporte do COI, Christophe Dubi.
"Os eventos usarão serviços em comum, como segurança e transporte, já em planejamento", disse Nuzman.
Outra questão na mesa é o número de acomodações disponíveis do Rio, inferior ao requerido pelo comitê. Haverá um levantamento do número exato até o final do ano.
"Acomodação continua a ser um desafio", contou El Moutawakel. "O uso dos cruzeiros será bastante difícil", falou, sobre os barcos parados no porto para hospedar turistas.

ÀS VÉSPERAS DE NOVO INCENTIVO, GOVERNO COBRA MAIS PÓDIOS

Com o aval da presidente Dilma Rousseff e de olho em 2016, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, endureceu o discurso em Londres cobrando, pela segunda vez em menos de dois dias, aumento no número de medalhas do país.
A atitude de Rebelo se deve principalmente ao anúncio que Dilma fará de um novo plano de incentivo a atletas em agosto, após o fim dos Jogos. Em troca, como país-sede, ela quer cobrar metas de medalhas do COB.
"Em 2016, temos uma responsabilidade maior. Nosso desempenho em medalhas tem que ser compatível", disse ontem o ministro. "Quanto mais recursos, maiores as cobranças da sociedade."
A cobrança na chegada a Londres, iniciada com uma declaração semelhante em Brasília, é dirigida veladamente ao presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman.
Ele mantém uma relação protocolar com Dilma e Rebelo. Nuzman, por exemplo, tinha mais afinidade com o ex--ministro Orlando Silva, que saiu a pasta em 2011.
Para a cúpula do governo, incluindo Dilma, Nuzman tem, no comando do COB, as características centralizadoras que Ricardo Teixeira possuía como presidente da CBF.
É um cenário que, na avaliação interna do Palácio do Planalto, pouco contribui para o diálogo. Segundo Rebelo, o governo estima a possibilidade de conseguir 20 medalhas em Londres, contra a previsão de 15 feita pelo COB.
Dilma, Aldo e Nuzman devem se encontrar hoje na inauguração da Casa Brasil, espaço criado para promover a Olimpíada do Rio de 2016.
Não é só o Ministério do Esporte que está insatisfeito com o COB. Ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, avisou que pretende negociar com Nuzman o uso da palavra "olimpíada" nas "Olimpíadas do Conhecimento", promovidas pelo governo em escolas públicas.
Segundo Mercadante, entidades ligadas ao COB têm tentado criar problemas no uso da expressão sob o argumento de que só deveria ser usada em relação aos Jogos.
A ideia do governo é que as "Olimpíadas do Conhecimento" façam parte da programação dos Jogos de 2016. De 2009 até hoje, o ministério investiu quase R$ 1 bilhão.
Procurado, Nuzman não comentou as novas declarações. O cartola tem dito que não se pode vincular investimentos no esporte à conquista de medalhas olímpicas.

PAÍS GANHA ELOGIO POR AGÊNCIA ANTIDOPING

O Brasil atendeu uma exigência da Wada, entidade mundial que controla o doping no esporte, e foi alvo de elogios do COI. O governo criou a agência neste ano.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

GOVERNO PROJETA NOVAS AÇÕES DE PROMOÇÃO DA COPA PARA 2013



O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se reuniu com representantes dos patrocinadores e dos organizadores da Copa do Mundo de 2014 para discutir ações de divulgação e promoção para o período do Mundial.
- Nosso objetivo é mostrar ao mundo a unidade e a diversidade do país. Mostrar o Brasil como um país realizador, democrático e tolerante. Vamos tomar iniciativas não apenas na área de promoção comercial, econômica e turística, mas também em saúde pública, ciência e tecnologia. Serão ações e iniciativas do governo com o apoio dos promotores, dos organizadores e dos patrocinadores da Copa - disse Aldo Rebelo.
Durante a reunião, representantes do ministério apresentaram propostas para estimular a participação de brasileiros e estrangeiros nos programas de voluntariado da Copa, além de campanhas de divulgação de temas como os benefícios da prática esportiva para a saúde. Iniciativas de cientistas brasileiros também foram apresentadas, como o projeto do neurocientista Miguel Nicolelis, que pretende fazer com que um jovem paraplégico dê o pontapé inicial da competição. Outra ideia apresentada foi a do geneticista Sérgio Danilo Pena, que pretende combater o racismo a partir do estudo de amostras de DNA dos jogadores das 32 seleções classificadas para o Mundial.
De acordo com Aldo Rebelo, os patrocinadores e promotores do evento demonstraram simpatia e disposição a apoiar as iniciativas do governo federal. Uma nova reunião deve ser marcada para definir como será a execução dos projetos.
- As ações deverão começar em 2013. As propostas serão detalhadas dentro de um mês, provavelmente, que é o tempo de preparação das iniciativas em todos esses campos - concluiu o ministro.

(Fonte : Globo Esporte)

GOVERNO DE MT ESTUDA REDUZIR ICMS A COMÉRCIOS AFETADOS POR OBRA DA COPA



Diante dos prejuízos provocados com as interrupções por conta das obras de mobilidade urbana para Copa do Mundo de 2014, o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou nesta terça-feira (24) que o estado estuda redução de impostos para os comerciantes de Cuiabá que sofreram perdas no faturamento.
Silval Barbosa disse que uma equipe formada por técnicos da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e das entidades de classes já está avaliando a realidade dos comércios da região metropolitana da capital. Uma reportagem do G1 mostrou que donos de estabelecimentos comerciais ao longo das interdições acumulam prejuízos que ultrapassam em 80%.
“Nós já pedimos a avaliação desta situação”, disse o governador ao apresentar o balanço das obras de mobilidade. A medida atende ao pedido feito ao chefe do Executivo pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT). O desconto aos empresários mais afetados se daria com a redução do ICMS.
O governador explicou que também vai buscar saber com antecedência qual pode ser o impacto das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) nos comércios aos longos das Avenidas Miguel Sutil, Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, além da Avenida da Feb em Várzea Grande.
No discurso, o governador Silval Barbosa ponderou que enquanto alguns comerciantes perderam receita, outros localizados em regiões (antes com pouco fluxo de pessoas) ganharam com a reorganização do trânsito devido às obras. Para diminuir o tempo de impacto das obras, o governador relatou que as empresas devem passar a fazer três turnos de trabalho ao dia.

(Fonte : Portal G1 / imagem divulgação)

LICITAÇÃO QUE PERMITIA JHSF INSTALAR FASANO EM BH É CANCELADA



A JHSF não poderá mais instalar seu hotel Fasano de Belo Horizonte onde previa: na antiga sede do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais, um prédio modernista de 1965 tombado pelo município.
O órgão revogou a licitação vencida pela empresa no ano passado com a justificativa de que houve mudanças no setor hoteleiro da cidade.
Quando o processo licitatório teve início, em 2009, estudos apontavam que a capital mineira precisava de hotéis de alto padrão para receber a Copa do Mundo.
O Tribunal de Contas, porém, questionou a necessidade. A Secretaria da Copa considerou que a oferta de leitos aumentou consideravelmente desde 2009, e a licitação foi cancelada. No local, ficará a Escola de Design da UEMG.
A JHSF/Fasano informou que, além dos investimentos já realizados, estava preparada "para viabilizar o projeto do hotel". O grupo avalia como recorrer da decisão. A coluna apurou que a empresa não tem interesse em instalar o hotel em outro local da cidade.

(Fonte : Col. Mercado / Jornal Folha de S. Paulo)

PESQUISA MOSTRA O PERFIL DO TAXISTA DE SÃO PAULO



Homem na faixa dos 50 anos, com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, dirigindo um Meriva. Esse é o perfil do taxista de São Paulo, segundo pesquisa inédita da São Paulo Turismo (SPTuris), que mostra ainda que cada motorista faz uma média de 12,4 corridas diárias e atende 13,6 passageiros.
O estudo foi feito entre 16 e 20 de abril no Autódromo de Interlagos, em parceria com as revistas Táxi! e Táxi Cultura, e ouviu 1.189 taxistas. O objetivo era fazer um diagnóstico do serviço antes da Copa do Mundo de 2014.
Com a maior frota do País, a capital tem 33 mil motoristas de táxi cadastrados e a maioria deles usa veículos novos - 55% dos carros utilizados foram fabricados entre 2010 e 2012. A grande maioria, 75,2% dos taxistas, é dona do veículo - 18,8% são segundos motoristas e 5,9% pertencem a cooperativas. Além disso, 40,6% dos taxistas têm mais de 15 anos de profissão.
"Quando se olha o serviço de táxi do Brasil, não há equivalente ao de São Paulo, tanto em relação ao condutor quando ao veículo", afirma Luiz Sales, diretor da SPTuris.

PASSATEMPOS

Apesar de só 0,2% dos taxistas oferecerem um serviço de luxo, a maioria tenta oferecer passatempos aos passageiros - 54,4% têm revistas, 17,2% dispõem de TV e 15,9%, de DVD. Entre os passageiros, 77,4% são paulistanos e 25,6%, turistas. A pesquisa revela também que 41,8% pagam em dinheiro vivo, enquanto os demais utilizam cheques, boletos, cartões ou moeda estrangeira.
A maior parcela dos turistas, segundo a SPTuris, veio a negócios à capital ou para alguma convenção. "A Copa traz um perfil de público diferente, de turismo de lazer, e queremos que o taxista consiga mostrar além da Avenida Paulista ", afirma Sales. Hoje a Paulista é o destino mais procurado pelos turistas (35,2%), seguida pelo Parque do Ibirapuera (22,8%) e pela Rua 25 de Março (8,6%).
Uma das apostas da SPTuris para qualificar a mão de obra paulistana é um programa em que taxistas e familiares poderão entrar de graça nas principais atrações culturais da cidade, como Masp, Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol. "Queremos que eles saibam o que tem dentro desses lugares quando o turista perguntar e o que há para fazer na cidade", continua Sales, da São Paulo Turismo. "Ou então, eles vão falar do trânsito..."
O assunto, aliás, é o que mais preocupa os taxistas. "A cidade não comporta mais o grande número de carros que é emplacado todos os dias", afirma Maurício de Oliveira, de 51 anos. Ele é um taxista padrão: 18 anos de profissão e 12 horas por dia atrás do volante de seu Meriva 2010/2011. O carro, segundo ele, "não é muito grande nem muito pequeno e tem um bom porta-malas". "Isso é importante para nós que trabalhamos perto de hotéis", afirma ele, que fica no ponto na Rua Itapeva, na frente do hotel Paulista Wall Street.

(Fonte : Jornal O Estado de S.Paulo)

POUCOS TAXISTAS DE SP FALAM INGLÊS, REVELA PESQUISA



A língua estrangeira não é o forte dos motoristas de táxi de São Paulo. A chance de um turista que fale inglês se comunicar em sua língua com um taxista na cidade é de 14,7%. E 71,2% dos motoristas não falam nenhum idioma além do português, segundo pesquisa inédita da São Paulo Turismo (SPTuris).
Para suprir essa deficiência, a SPTuris pretende oferecer cursos de idioma aos taxistas da cidade, assim como vem fazendo com funcionários do Mercado Municipal, na região central, e com guardas-civis metropolitanos (GCMs).
O segundo idioma mais falado pelos motoristas é o espanhol, com 9,2%, seguido por japonês (1,3%) e francês (1,1%). Na sequência, vem uma série de línguas com menos de 1% do total, que inclui tupi, grego e árabe.
O idioma é apontado por 67,5% dos taxistas como a principal melhoria na capacitação. Em segundo lugar, 11,7% gostariam de entender mais de gestão de negócios.
O diretor da SPTuris, Luiz Sales, afirma que o órgão vem desenvolvendo outros programas, como o CapaCidade, em que mil taxistas tiveram aulas sobre vários aspectos da capital paulista e da profissão. "Alguns gostaram tanto que acharam que deveria ser obrigatório", afirma Sales. Segundo ele, porém, uma das dificuldades de incluir os motoristas nesses programas é causada pelo fato de eles trabalharem durante muitas horas por dia.
De acordo com a pesquisa, 53,3% dos taxistas têm ensino médio - 10,8% têm ensino superior completo e apenas 9,5% completaram a etapa básica da escola.
O diretor da SPTuris reconhece que paulistanos e turistas enfrentam problemas na hora de conseguir táxis na cidade. Segundo ele, o problema pode ser causado mais pela distribuição desigual dos taxistas no território da cidade do que pela quantidade de motoristas disponíveis. "Alguns têm uma atuação muito regionalizada em determinadas áreas da cidade. E às vezes acaba tendo essa falta durante grandes eventos", diz.
De acordo com ele, devem ser emitidos mais 1.400 alvarás nos próximos dois anos. E uma das saídas para esse problema - aponta Sales - é o cadastramento de taxistas para atuarem nos grandes eventos da capital, como já acontece na época do carnaval.
Para 38% dos taxistas da capital, o Grande Prêmio de Fórmula 1 é considerado o megaevento mais importante da capital. Em seguida, estão as feiras (23,1%) e os shows (14,9%).
A esperança de 33% dos profissionais da categoria é que a Copa do Mundo de 2014 melhore sua rotina - 22,2% deles acreditam que o evento melhorará "um pouco".

(Fonte : Jornal O Estado de S.Paulo)

BRASIL AMPLIA TRANSPORTE SOBRE TRILHOS



O Brasil está procurando ampliar os investimentos no transporte de passageiros sobre trilhos. Este crescimento passa pela recente criação da Agenda Legislativa Metroferroviária, documento que visa estimular o desenvolvimento do setor no País, com medidas como a implantação de novos sistemas, a expansão da malha existente e a modernização da frota de trens.
Atualmente, a malha metroferroviária urbana brasileira é de, aproximadamente, 990 quilômetros. O Estado de São Paulo é o que tem a maior rede, com cerca de 330 quilômetros, seguido pelo Rio de Janeiro, que possui 316 quilômetros.
Os investimentos na ampliação da malha têm se concentrado nas grandes cidades. Em São Paulo (SP), a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) conta, desde maio passado, com mais cinco trens na Linha 8-Diamante, que fazem parte da PPP (Parceria Público Privada) firmada com a empresa CAF para o fornecimento de 36 trens. No início deste ano já haviam sido entregues outros quatro trens.
Já no Rio de Janeiro (RJ), o primeiro dos 19 novos trens comprados pelo Metrô Rio chegou à cidade em abril. A composição, que foi projetada para transportar 1,8 mil passageiros, tem previsão de entrar em operação em agosto deste ano no trajeto da Linha 2 do metrô, que vai de Pavuna a Botafogo.
De acordo com a concessionária, outros dois novos trens já estarão em circulação até o fim de setembro e as 19 novas composições serão totalmente incorporadas à Linha 2 até março de 2013. Com a ampliação, o intervalo entre as viagens, no trecho central, será de apenas dois minutos.
Outras capitais que estão recebendo investimentos para a aquisição de novos trens são Porto Alegre (RS) e Recife (PE).
“O sistema de mobilidade urbana das grandes cidades brasileiras caracteriza-se pelo uso intenso do transporte individual motorizado, gerando altos níveis de poluição, grande índice de acidentes e aumento significativo no tempo de deslocamento”, afirma Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos). “O transporte sobre trilhos é mais seguro, menos poluente e possui regularidade, além de propiciar o deslocamento de grande número de pessoas em menor tempo”, completa o executivo.

(Fonte : Webtranspo / imagem divulgação)

CARTEIRA DE VACINAÇÃO INTERNACIONAL PODERÁ SER RETIRADA EM TODO O BRASIL



Países como Bolívia, Índia e África do Sul exigem que seus visitantes sejam vacinados contra a febre amarela. No Brasil, após a imunização contra a doença, a norma vigente estabelece como obrigatório o deslocamento do viajante até um posto de atendimento credenciado pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para que ele possa retirar o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).
No Estado de São Paulo esses postos estão localizados em alguns aeroportos e oferecem atendimento apenas entre segunda e sextas-feira, durante o horário comercial. A par desta realidade - e a pedido de uma agência de turismo associada à Aviesp - Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo -, William Périco, presidente da entidade, encaminhou um ofício aos diretores da Anvisa e da Infraero - e também ao ministro do Turismo –, relatando o problema e sugerindo soluções para o problema.
A resposta foi dada pela Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados, informando que a Anvisa já vem credenciando postos de saúde para emitir o CIVP e que, atualmente, já são 11 municípios no Estado credenciados para a atividade e mais de 90 centros em todo o país, o que facilita o processo para o passageiro. Entretanto, o atendimento permanece durante o horário comercial entre segundas e sexta-feiras, dada a redução no quadro de funcionários do órgão federal.
“Por meio desta decisão da Anvisa, de descentralizar dos aeroportos a emissão do CIVP, o país inteiro sai vitorioso. Este é um passo que deveria ter sido dado antes, mas que ainda assim representa um ganho enorme para o setor como um todo”, realça Périco.
Para conferir onde são os centros de atendimento que emitem o certificado, acesse http://aviesp.com/centros-de-orientacao-para-a-saude-do-viajante .

(Fonte : Business Travel Magazine)

A PEGADA DE CARBONO DOS VOOS “OLÍMPICOS”



Às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, nesta sexta-feira, o céu anda movimentado em Londres. Para um evento que se pretende o mais sustentável do mundo, não é possível ignorar os efeitos que as viagens de avião têm sobre o meio ambiente. Atentos à questão, os anfitriões encomendaram um estudo que aponta que o uso de avião, principalmente em viagens internacionais, pode representar mais da metade (52%) de todas as emissões de gases efeito estufa de quem vai assistir aos jogos na cidade. Ao todo, são esperados 2 milhões de visitantes.
O levantamento, feito por uma consultoria independente especializada no cálculo da pegada de carbono, a Best Foot Forward (BFF), foi realizado há dois anos como parte de uma estratégia, ou melhor, uma tentativa, de mapear as origens das emissões associadas direta ou indiretamente aos jogos e bolar, com antecedência, soluções para compensá-las.
Na conta, entram uma série de fatores, que vão desde as emissões da infraestrutura, passando pelo consumo de energia aos serviços de hospedagem e ao impacto gerado pelos espectadores, estes últimos responsáveis por 20% do total de emissões. Mais da metade da pegada de carbono de cada visitante deverá vir das viagens áreas, tanto as que ocorrem dentro do Reino Unido quantos as internacionais, como mostra o gráfico abaixo.
Já carro e ônibus devem ser a opção de transporte para apenas 25% dos espectadores, aqueles da região metroplitana de Londres. Outros 45%, vindos das demais regiões do Reino Unido, devem chegar à cidade-sede por trem ou metrô. Os restantes 30%, que virão do exterior, deverão optar majoritariamente por avião. Ao todo, as emissões associadas ao transporte por terra ou céu devem girar em torno de 400 mil toneladas de CO2e, segundo o levantamento.
Também foram calculados os impactos causados pela hospedagem, produtos oficiais do evento, e por serviços de alimentação e de limpeza dentro e fora do circuito olímpico, que apesar de menores, ainda são significativos.

(Fonte : Revista Exame Online / imagem divulgação)

AZUL ESCOLHE ORACLE WEBCENTER SITES E FACILITA A COMPRA DE BILHETES AÉREOS



A Azul Linhas Aéreas facilitou a compra de passagens aéreas através do website da companhia, aprimorando suas ferramentas com a solução da Oracle WebCenter Sites, selecionada pós uma detalhada pesquisa. O principal objetivo era criar um site inovador, dinâmico e moderno, com ferramentas de fácil atualização e navegação, além de um processo simples para a compra de passagens.
O novo sistema, que teve sua primeira etapa implementada no final de 2011, foi satisfatório. Além dos ganhos como rapidez na disponibilização das promoções e no processo de compra de passagem, os clientes encontram o que precisam de forma simples e rápida.
“A solução Oracle WebCenter Sites é reconhecida mundialmente por permitir que as empresas criem e gerenciem facilmente seus conteúdos interativos online por meio de múltiplos canais, impulsionando as oportunidades e a fidelização. Estamos muitos satisfeitos em proporcionar esta experiência à Azul Linhas Aéreas”, afirma Alexandre Paiva, diretor sênior de Vendas, da Oracle do Brasil. Visite o site: www.voeazul.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

PEQUENA GIGANTE



A Trip Linhas Aéreas, maior companhia aérea regional da América do Sul, com cerca de 80 destinos, adquiriu mais um turbo-hélice ATR 72-500, fabricado pela empresa Aeroespatiale (França) e pela Alenia (Itália), que fazem parte do consórcio AIRBUS.
O novo avião é a 20a unidade deste modelo, totalizando 60 aeronaves e 4,3 mil assentos. As ATRs são opções mais adequadas para operar rotas de curta distância e baixa densidade de passageiros, e mais apropriadas para pousos em pistas curtas, como as encontradas em médias e pequenas cidades.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro Online / imagem divulgação)

COM ATRASOS EM VOOS, PASSAGEIROS SE SENTAM NO CHÃO EM CONGONHAS



Passageiros cansados de esperar após uma manhã de atrasos e cancelamentos no aeroporto de Congonhas, Zona Sul de Sao Paulo, se sentaram pelo chão e nas escadas do aeroporto nesta segunda-feira (25). Um forte nevoeiro impediu a abertura para pousos nesta manhã e a dificuldade nos embarques continuava por volta das 16h. No horário, o aeroporto operava por instrumentos para pousos e decolagens. Segundo a Infraero, 27 voos estavam atrasados.
Desde 6h, quando o aeroporto foi aberto, até as 16h, a Infraero registrou o cancelamento de 36 voos. Das 153 partidas programadas até o horário, 99 registraram atrasos - ou 64,7%.
Às 6h o aeroporto abriu para decolagens, mas continuou fechado para pousos até 9h41. Sem o pouso de aeronaves, não foi possível realizar decolagens, o que causou acúmulo de passageiros aguardando seus voos em todas as dependências do aeroporto. A sala de embarque chegou a ficar fechada de 9h50 e 10h22.
No aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, passageiros que aguardavam a decolagem de um vôo com destino a Congonhas por volta das 13h foram informados que as autorizações de decolagem para o aeroporto paulista estavam temporariamente suspensas – com o mau tempo, o pátio de Congonhas teria ficado lotado.

PACIÊNCIA

A servidora pública Débora Bastos, de 27 anos, que mora em Brasília, chegou a Congonhas às 7h30 com medo de ficar presa no trânsito. Ela embarcaria às 9h08, mas às 11h continuava sem previsão de embarque. Cansada de esperar, Débora se sentou no chão. “Já encontrei lugar para sentar e me levantei. Já andei o aeroporto todinho. Agora vou descansar um pouco. É estressante, porque tenho que trabalhar e não vou chegar a tempo”, disse.
Outro que cansou de esperar e procurou uma escada foi o advogado Pedro Feldon, de 33 anos, que é de Goiânia. “Ontem eu vi que o tempo fechou. Não tem o que fazer. Você tem que exercitar a paciência”, declarou. “Em um dia como hoje é difícil atender a todos. Cada um tem que resolver suas necessidades como pode. Eu procurei a escada porque está mais tranquila, dá para ler.”
A auxiliar de enfermagem Keila Da Hora Pereira, de 26 anos, e a técnica em enfermagem Alessandra Nunes, de 32, também estavam apreensivas, porque temiam perder uma conexão em Salvador para Ilhéus, cidade onde moram. “Nós íamos embarcar 11h, mas agora não temos mais previsão”, afirmou Keila. “Aqui em São Paulo é comum ter nevoeiro. Eles deviam deixar mais lugares para a gente esperar nessas horas”, disse Alessandra.

(Fonte : VNews / imagem divulgação)

AZUL PASSA A CONTAR COM SISTEMA RNP-AR



Os jatos da Azul Linhas Aéreas passarão a contar com uma nova tecnologia, que reduzirá os custos de operações e minimizará o impacto ao meio ambiente. A novidade consiste no sistema de navegação RNP-AR (Required Navigation Performance, em português, Performance de Navegação Requerida), que está sendo homologada nas aeronaves Embraer da companhia.
O sistema possui tecnologia orientada por satélite, o que proporciona uma otimização nos procedimentos de aproximação e pousos, aumentando a segurança e diminuindo o trajeto da aeronave, o que traz uma série de benefícios. Dentre os quais se destacam: redução de ruídos, de atrasos, do tempo de viagem, além de um menor gasto com combustível, o que torna as operações da companhia mais sustentáveis.
A Azul projeta que as aeronaves de sua frota devem ser certificadas até o fim deste ano. As operações, com este sistema, devem acontecer inicialmente para pousos no Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O terminal fluminense já recebeu esta homologação e, por isso, a companhia poderá operar com mais precisão, mesmo que em condições meteorológicas adversas, evitando atrasos e cancelamentos.
"Com a integração do RNP-AR em nossa frota de jatos, passaremos a ter uma trajetória precisa horizontalmente e verticalmente até o pouso, melhorando nossa eficiência econômica e ecológica", afirma Flávio Costa, vice-presidente Técnico-operacional da Azul.
Giovanni Spitale, gerente geral de Serviços de Desempenho de Navegação (PBN) da GE, acredita que o sistema trará benefícios aos passageiros, sobretudo, durante a Copa do Mundo e Olimpíadas. “Esses eventos devem trazer milhares de espectadores ao Brasil, os quais poderão contar com um transporte aéreo mais eficiente e pontual”, afirma.
Após o processo de certificação pela Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), a companhia adotará o novo procedimento em seus voos.

(Fonte : Portal Webtranspo / imagem divulgação)

ANAC: DEMANDA POR PILOTOS DE HELICÓPTEROS CRESCE NO BRASIL



Com a frota de helicópteros aumentando exponencialmente no país, o mercado exige que sejam contratados profissionais qualificados especificamente treinados para pilotagem dessas aeronaves. Segundo informações da Agência Nacional de Aviação (Anac), em 2011 mais de 3.097 pilotos comerciais se tornaram aptos a comandar helicópteros, média de 2 pilotos por aeronave.
Somente a frota da cidade de São Paulo já ultrapassou a de Nova Iorque, e a demanda por pilotos não pára de crescer. Mas para se tornarem pilotos profissionais precisam de muito treinamento. Para conseguir emprego em uma empresa de táxi aéreo, por exemplo, é necessário que o piloto tenha no mínimo 500h de vôo e ainda cumpra o programa de treinamento da empresa aprovado pela Anac

(Fonte : Monitor Mercantil / imagem divulgação)

AMERICAN AIRLINES TERÁ VOOS COSTA A COSTA COM 3 CLASSES E NOVOS INTERIORES



A American Airlines continua com seus planos para melhorar e modernizar seus voos e anuncia mudanças no interior de mais de 200 novas aeronaves de corredor único que serão entregues pela Airbus e pela Boeing, que fazem parte da encomenda de 460 aviões anunciada anteriormente pela companhia. A companhia planeja receber 130 aeronaves Airbus dos modelos A321 e A319 e 100 aviões da Boeing modelo 737-800 nos próximos cinco anos. A empresa planeja configurar alguns dos A321 para uso em voos transcontinentais (costa a costa) e pretende utilizar o restante, bem como todos os A319 e os novos Boeing 737-800 para crescimento de sua frota e para aposentar aeronaves mais velhas e menos eficientes da frota atual.
Além dos modernos interiores e assentos que reclinam totalmente na Primeira Classe e na Classe Executiva, essas aeronaves também permitirão que os clientes estejam conectados com Wi-Fi durante o voo, possam desfrutar de entretenimento em cada assento e disponham de tomadas de energia elétrica universal com 110 volts individuais, além de entradas para USB. “Pretendemos ser a única companhia aérea a oferecer três classes de serviço e a primeira a oferecer assentos em voos transcontinentais com nossa aeronave Airbus A321”, disse Virsab Vahidi, diretor Comercial da American.
Nos voos costa a costa com aeronaves A321, a cabine da Primeira Classe será equipada com 10 assentos que reclinam 180º, todos com acesso direto ao corredor em uma configuração 1-1. A Classe Executiva será equipada com 20 assentos que reclinam 180º, em uma configuração 2-2. Na Classe Econômica, os assentos serão dispostos em uma configuração 3-3. A opção para desfrutar de mais espaço para as pernas estará disponível em 36 assentos maiores.
A American pretende receber essas aeronaves a partir de novembro de 2013. As aeronaves transcontinentais A321 irão substituir a atual frota de Boeing 767-200’s e voarão entre o Aeroporto Internacional de Nova York/JFK e o Aeroporto Internacional de São Francisco (SFO), e do JFK para o Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX).

Mais informações: http://www.aa.com/

(Fonte : Business Travel Magazine)

INFORMAÇÃO SOBRE INSS SERÁ OBRIGATÓRIA



As empresas serão obrigadas a informar aos trabalhadores, mensalmente, os valores recolhidos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre o total de sua remuneração.
A determinação está na lei 12.692, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no "Diário Oficial" da União de ontem.
O governo ainda vai regulamentar o tipo de documento que terá essa informação.
Hoje o contracheque mostra o desconto referente à contribuição previdenciária, e não aquele que o empregador efetivamente recolheu. Portanto, não há como o trabalhador detectar se houve sonegação no recolhimento.
A nova lei ainda obriga o INSS a enviar aos segurados ou à empresa, sempre que for solicitado, o extrato relativo ao recolhimento das contribuições previdenciárias.
O Ministério da Previdência Social não soube informar de que forma o extrato do instituto será enviado nem como o pedido deverá ser feito.
Os trabalhadores já podem receber em casa, mediante solicitação à Caixa Econômica Federal, o extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O documento também pode ser obtido nos caixas eletrônicos, desde que se tenha o cartão do cidadão.

FRAUDES

A alteração - feita na lei 8.212, denominada Lei Orgânica da Seguridade Social - permitirá que o trabalhador acompanhe, todos os meses, os valores recolhidos sobre seu salário e o total que já foi repassado à Previdência. Esses dados são usados no cálculo da aposentadoria e dos demais benefícios do INSS.
Para o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o acompanhamento por parte do trabalhador ajudará a evitar fraudes.
"Essa medida vai ajudar a evitar surpresas negativas quando o trabalhador sai de uma empresa que não passou ao INSS os valores recolhidos [do empregado]", afirmou.
Não é raro trabalhadores descobrirem no pedido da aposentadoria que a empresa não fez o recolhimento.
Quando isso ocorre, o segurado é obrigado a reunir documentos que comprovem o trabalho e o salário da época. Se a empresa fechou ou ele não tem mais documentos antigos, pode não conseguir a comprovação e ter um período descartado no cômputo para a aposentadoria.
Com a nova regra, será possível corrigir pendências antes do pedido do benefício. Basta o segurado fazer uma reclamação em um posto do INSS -é obrigação do órgão, e não do trabalhador, cobrar o recolhimento da empresa.

NOS POSTOS

O extrato já pode ser consultado nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal pelos clientes dos bancos. Também é possível solicitar as informações nos sindicatos ou las no site da Previdência (www.previdencia.gov.br).
Para isso, no entanto, é preciso ter uma senha, que deve ser retirada em uma agência do INSS mediante agendamento prévio feito por meio do site ou da central 135.

ARRECADAÇÃO SOBE MENOS E DEFICIT AUMENTA

O crescimento da arrecadação da Previdência Social teve forte desaceleração em junho, contribuindo para um salto no deficit do mês.
A arrecadação, que vinha crescendo em média 9,5% ao mês neste ano, subiu apenas 5,1% em junho ante igual período de 2011, divulgou ontem o Ministério da Previdência Social.
Como as despesas com benefícios continuaram crescendo (alta de 8,1%), o deficit da Previdência aumentou 38,1% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 2,757 bilhões.
Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o governo esperava desaceleração na receita devido ao desaquecimento do mercado de trabalho nos últimos meses. No entanto, ele considerou que a queda na taxa foi grande e surpreendeu.
"É preocupante, mas a receita deve acelerar novamente com a retomada da economia neste semestre."
Apesar do aumento do deficit em junho, no acumulado do ano o saldo negativo ficou quase estável em relação à primeira metade de 2011, com alta de apenas 0,1%, para R$ 20,78 bilhões.
O secretário disse que, na prática, o deficit de 2012 foi menor, pois o Tesouro ainda vai cobrir as perdas de cerca de R$ 1 bilhão na arrecadação do primeiro semestre geradas pelas desonerações da folha de pagamento de alguns setores.
Rolim informou, ainda, que o pagamento total de pensões no ano ultrapassou R$ 100 bilhões pela primeira vez.
O ministério estuda mudanças nas regras de pagamento de pensões para reduzir esse valor, mas não há previsão de quando elas serão implementadas.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)