terça-feira, 26 de outubro de 2010

SETOR DE TURISMO CRESCEU 22% DE 2003 A 2007, DIZ IBGE


Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o setor de turismo cresceu acima do ritmo da economia entre 2003 e 2007. Neste período, o setor acumulou alta de 22%. O conjunto da economia brasileira registrou alta de 19,3% na mesma base de comparação.
Mesmo com essa expansão, a contribuição do setor de turismo para o PIB (Produto Interno Bruto), excluindo os impostos, permaneceu em 3,6%. Em 2007, essa contribuição somou R$ 82,7 bilhões.
As atividades com maior peso na contribuição do setor para o PIB, excluindo o efeito dos impostos, foram serviços de alimentação, transporte rodoviário e atividades recreativas, culturais e desportivas.

EMPREGO

O setor de turismo empregava, em 2007, 5,9 milhões de pessoas, o que representa uma fatia de 10% das vagas totais de serviços no país. Quando se contabiliza a geração de vagas de 2003 a 2007, o crescimento do número de postos ficou em 9,6%, abaixo dos 12% verificados para o conjunto da economia.
As atividades que mais criaram vagas foram aluguel de bens móveis, atividades recreativas, culturais e desportivas e transporte rodoviário.
Uma das dificuldades de avaliar o desempenho do setor é a diversidade de ocupações. Em 2007, o setor pagou uma remuneração média anual de R$ 6,1 mil. O cálculo inclui desde atividades como o transporte aéreo, que oferecia remuneração média anual de R$ 62,2 mil, até os serviços de alimentação, com um valor de R$ 3,7 mil.

(Fonte : Folha Online / Mercado)

TURISMO DE EXPERIÊNCIA PROVOCA MAIOR INTERAÇÃO ENTRE VIAJANTE E DESTINO


Relativamente novo no Brasil, o turismo de experiência deixa de lado o roteiro fixo, formado apenas pelos principais pontos turísticos de um local, e promove uma maior troca entre os viajantes e a cultura que escolheram conhecer. No Rio Grande do Sul, por exemplo, agências oferecem pacotes com idas até vinícolas e degustação de vinhos nos próprios produtores. Na Amazônia, há a possibilidade de visitar e conviver com comunidades locais.
O livro "Turismo de Experiência", organizado pelos professores Alexandre Panosso Netto e Cecília Gaeta, reúne estudos sobre essa nova maneira de oferecer cultura e lazer, que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro e motivado lançamentos, como o Guia África do Sul e Sul da África, em que seus autores desvendaram etnias, culturas e paisagens, mapearam in loco os mais belos passeios e lugares de uma região esquecida pelos guias tradicionais.
A ideia dos pesquisadores é sistematizar os conhecimentos em torno deste tipo de serviço e compreender melhor seus mecanismos, para promover um melhor aproveitamento dessa possibilidade de negócio. Na obra, eles trazem exemplos de prática do turismo de experiência e mostram como cada região pode ser melhor explorada.
O volume também relata como o setor está se organizando e reúne estudos sobre o que os turistas têm procurado e como corresponder às suas expectativas.
*
"Turismo de Experiência"
Autores: Alexandre Panosso Netto e Cecília Gaeta (organizadores)
Editora: Senac
Páginas: 360
Quanto: R$ 40 (preço promocional, por tempo limitado)
Onde comprar: 0800-140090

(Fonte & Foto: Folha Online)

ENFIM, IOF MAIOR AFETA O MERCADO E JURO SOBE


Enfim, o mercado levou a sério a determinação do governo brasileiro de conter o processo de valorização do real frente ao dólar. Depois das mudanças na taxação do capital externo, investidores reagiram à demonstração do Banco Central de que vai fechar as brechas e impedir que os estrangeiros escapem do imposto. Em reação, os juros futuros de longo prazo dispararam na BM&F, o Tesouro diminuiu o tamanho dos lotes de títulos prefixados no leilão e não vendeu os mais longos (NTN-F 2021), justamente os preferidos pelos estrangeiros. Reação que demonstra que, enfim, o investidor entendeu que a enxurrada de dólares para comprar ativos prefixados no Brasil vai perder força.
Ontem, o Tesouro fez um leilão de títulos públicos considerado bastante "modesto", compatível com um ambiente de menor apetite do investidor. É bom lembrar que o Tesouro consulta as mesas de operação para avaliar a demanda e, então, definir os lotes. Ontem, foram ofertadas 150 mil unidades para cada um dos três vencimentos - 2015, 2017 e 2021 - das NTN-F, papéis prefixados com pagamento de cupom semestral. Para se ter uma ideia, na semana anterior, os volumes haviam sido de 500 mil, 1 milhão e 150 mil, respectivamente. No caso das LTNs, o volume total de ontem somou 3,5 milhões, contra 5,5 milhões na semana anterior.
O Tesouro pagou mais caro por todos os papéis e, no caso dos títulos 2021 - a menina dos olhos dos estrangeiros - recusou todas as propostas de preço que, segundo o secretário Arno Augustin, não eram "razoáveis". Provavelmente, segundo fontes do mercado, houve muita dispersão entre as taxas pedidas pelos investidores. No mercado secundário, as NTN-F 2021 eram negociadas a uma taxa 0,35 ponto percentual acima do DI de prazo equivalente (chamado prêmio do papel). Na semana anterior, o prêmio era de 0,24 ponto.
Esse prêmio mais elevado foi estabelecido sobre taxas que também já estavam em alta. A primeira reação às medidas do governo foi percebida justamente no mercado de juros futuros, na BM&F, que ajuda a balizar os demais negócios com ativos prefixados.
Todos os contratos registraram alta, mas os mais longos subiram com mais força - o que, no jargão do mercado, é chamado de "inclinação positiva da curva de juros". Isso ocorre porque, no momento, o estrangeiro, o grande aplicador em juros de longo prazo, vai pedir taxa maior para comprar esses contratos, para compensar a perda que terá com o IOF mais alto.
Profissionais de mercado calculam que para levar a mesma rentabilidade que antes no contrato com vencimento em janeiro de 2017, é preciso obter uma taxa 0,40 ponto porcentual maior do que antes do IOF maior. Para um vencimento em 2013, o prêmio seria de 0,5 ponto.
O investidor local, por outro lado, enxerga que as medidas restritivas ao capital externo terão efeito e identifica o risco de que outras ações podem ser adotadas e frear o investimento estrangeiro. E vê, portanto, um cenário de juros mais altos lá na frente.
O mercado entende que, se os estrangeiros deixarem de entrar no mercado brasileiro, os juros por aqui terão motivos adicionais para subir. Entre eles, a perspectiva de encarecimento da rolagem da dívida pública pelo Tesouro e, no limite, dificuldade de financiamento do déficit em conta corrente, que vem se agravando. A aposta de que as taxas continuarão em queda, por causa do ingresso de capital de fora, mudou. Isso justifica uma correção para cima das taxas, tanto dos DIs quanto dos títulos públicos. Um DI com vencimento em 2017 - vedete dos estrangeiros na BM&F - teria de subir 0,35 ponto percentual para compensar a perda com o IOF.
O que não se vê no mercado, entretanto, é uma fuga de capital. Afinal, quem conseguiu escapar do IOF mais salgado vai pensar muitas vezes antes de deixar o mercado. Além disso, esse investidor perdeu rentabilidade em relação à última semana - mas ainda está ganhando muito mais do que na maior parte do mundo.
Nesse ambiente, cresce a aposta de que o Tesouro pode ampliar a oferta de bônus em reais no exterior - que saem mais barato para o governo e suprem parte do apetite do investidor sem pressionar o câmbio. Entre especialistas do mercado, é consenso que essa deve ser a tendência. "Tudo indica que o espaço para grandes lotes de papéis prefixados aqui diminuiu realmente e emitir no exterior pode ser uma boa opção de financiamento mais barata para o Tesouro", afirma um profissional.
Há outros ingredientes pressionando os juros neste momento. Ontem, saiu a taxa de desemprego, que despencou para 6,2% em setembro, a menor em oito anos. O mercado de trabalho aquecido alimenta a aposta de que a taxa Selic vai voltar a subir em 2011. Além disso, o fato de o Tesouro ter feito esta semana uma oferta de R$ 1 bilhão em bônus no exterior pode, de alguma maneira, reduzir o apetite por parte dos estrangeiros por papéis no Brasil.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

EMPRESA QUE REDUZIR ROTATIVIDADE PODERÁ TER BENEFÍCIO FISCAL


A Câmara analisa o Projeto de Lei Complementar (PLP) 595/10, do deputado Dr. Talmir (PV-SP), que pretende estimular a redução da rotatividade de mão-de-obra concedendo incentivo fiscal para as empresas.
A proposta beneficia as empresas que diminuírem sua rotatividade anual em pelo menos 10% e as que apresentarem rotatividade inferior a 10% da média do setor a que pertencem, conforme dados do Ministério do Trabalho.
Entre os benefícios, estão a redução de 50% do valor das alíquotas das contribuições sociais destinadas ao Sistema S (Sesi, Sesc, Senai, Senac, Sebrae, etc.).
“O estímulo à redução da rotatividade da mão de obra traz muitos benefícios para o Estado. A medida que propomos poderá aliviar as pressões previdenciárias, diminuir o saque de recursos do FGTS, alongando assim o perfil dos créditos disponíveis, e também servir para conter as demandas por seguro-desemprego, minorando o já deficitário Fundo de Amparo ao Trabalhador”, disse o deputado.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, o texto será votado pelo Plenário.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

DIÁRIA NO RIO É BARATA, DIZ DONA DA BLUE TREE


A empresária Chieko Aoki, dona da rede hoteleira Blue Tree, é uma da mais respeitadas empresárias do ramo no Brasil. Tem 25 hotéis em seu portfólio, sendo dois na América do Sul. Ela esteve na Feira das Américas, que acontece até sexta no Rio. Em entrevista, ela falou sobre sobre hotelaria, tendência e política. Leia abaixo:

Folha - Qual é a cidade mais disputada pelos hoteleiros atualmente?

Chieko Aoki - O Rio de Janeiro, com certeza. É onde mais cresce o número de eventos e também a cidade será sede de uma Copa em 2014 e uma Olimpíada em 2016.

Folha - Então é por isso que lá as tarifas são as mais caras do Brasil?

Aoki - As diárias no Rio não são caras, as do Brasil é que são muito baratas. Se você comparar com os preços de outras cidades no mundo verá que é verdade.

Folha - Os hotéis butiques são uma tendência do mercado hoteleiro?

Aoki - Na verdade, o que já passou é a tendência dos hotéis práticos. Hoje o cliente quer um serviço diferenciado.

Folha - Aproveitando o momento, e as eleições? Quem é melhor para o turismo? O José Serra ou a Dilma Rousseff?

Aoki - Tanto faz. Sou do partido da economia e estou do lado de quem gera recursos.

(Fonte & Foto : Folha Online)

DOLARIZADO, EQUADOR SE DÁ BEM COM A QUEDA DO DÓLAR


O Equador adotou o dólar como moeda em março de 2000, na esteira de uma crise econômica que provocou o colapso de seus sistema bancário e levou a uma queda de 6% do PIB. A dolarização estabilizou a economia e o país voltou a crescer. "Desde que adotamos a dolarização, as políticas do Federal Reserve [Fed, BC dos EUA] nos têm sido bastante convenientes", disse o presidente Correa.
A queda de competitividade dos vizinhos ajuda a um setor equatoriano que já vinha dando sinais de vitalidade. No ano passado, por exemplo, as exportações de flores do país chegaram a US$ 600 milhões. E o setor cresce numa média anual de 13% desde 2003. Hoje, as flores respondem por cerca de 2% do PIB de US$ 57,3 bilhões e empregam, de forma direta ou indireta, cerca de 100 mil pessoas - a população do país é de 14,5 milhões.
As exportações não petroleiras do Equador cresceram quase 11% de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2009, segundo o Banco Central do país.
Nesse cenário, os exportadores de flores estão procurando sofisticar seus mercados, para dar maior valor agregado a suas exportações.
Peñafiel diz que sua empresa vem ampliando as pesquisas de novas rosas híbridas, que reúnem na mesma pétala cores variadas. "É o que o mercado russo está pedindo, por exemplo."
Roberto Nevado, presidente da NevadoEcuador, está testando um nicho novo: a gastronomia.
Cerca de 5% de sua produção de rosas é orgânica, ou seja, não usa pesticidas, fertilizantes nem outro produto químico industrializado. Essa parcela tem se destinado a restaurantes sofisticados de todo o mundo, como o catalão El Bulli, do chef Ferran Adriá, que usam as pétalas em receitas inovadoras.
Além das flores, outros setores chamados de não tradicionais vivem um boom. As exportações de camarões e pescados enlatados, por exemplo, crescem ininterruptamente desde 2000. E setores tradicionais, como o de banana (o Equador é o maior exportador do mundo), mostram sinais positivo.
"Não há dúvida que a dolarização está nos ajudando. Sabemos que Correa é a favor de restituir uma moeda nacional, mas ninguém em sã consciência pensaria em abandonar o dólar agora", disse Fernando Crespo, diretor da Associação dos Produtores de Cacau Fino e de Aroma do Equador (Aprocafa). Crespo, além de grande produtor de cacau, fabrica chocolates no país e os exporta principalmente para a Europa.
O otimismo dos exportadores privados pode, entretanto, ser contrabalançado pela parte mais importante da economia equatoriana, o setor petroleiro.
Petróleo e derivados respondem por cerca de 65% das exportações do país e por cerca de 35% de toda a arrecadação do governo. Desde que Correa assumiu o poder, em janeiro de 2007, a produção de petróleo caiu 6,1%, segundo dados do Banco Central do Equador.
"Nós [setor privado] estamos fazendo nossa parte", diz Crespo.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / com Ags. Internacionais – Foto Divulgação)

CARTA DA ABAV


Durante os dias 21 e 22 de outubro de 2010 o 38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens – ABAV 2010 cumpriu com o compromisso de reunir lideranças dos segmentos de Cruzeiros Marítimos, Corporativo, Assistência de Viagem, Locação de Veículos, Operadoras, Turismo Rodoviário e Receptivo, além de especialistas nas áreas de tecnologia e consórcio de viagem para oferecer alternativas para o setor de agenciamento, tendo em vista o atual cenário que se apresenta com a extinção do comissionamento anunciado pelas companhias aéreas internacionais.
A ABAV contou com o apoio das associações Abremar, Abracorp, ABCA, Abla, Braztoa, além de instituições como o Sebrae. Com essa colaboração, desenvolvemos as Rodadas de Oportunidade, com a realização simultânea de nove salas temáticas, durante os dois dias, reunindo 48 empresários de destaque do turismo nacional.
A procura maior dos agentes por determinados temas – como turismo corporativo, marítimo e tecnologia –, já sinaliza indicativos positivos e alguns alertas para desenvolvermos um diagnóstico, que será apresentado ao mercado de viagem posteriormente a realização da ABAV 2010.
Nas discussões encaminhadas nas salas temáticas também vislumbramos situações que serão melhor avaliadas e poderão traçar novos caminhos de relacionamento entre fornecedor, agente e cliente final.


Inovação e legislação


Entre as oportunidades verificadas nesses encontros produtivos, destacamos a Criação do Cruzeiro Rodoviário, uma nova modalidade de turismo que deverá se confirmar em breve – um produto novo que encaixa perfeitamente com a missão dos agentes de oferecer ao consumidor da nova classe média a chance de fazer turismo. Verificou-se ainda a necessidade urgente de uma legislação que atenda as necessidades do turismo rodoviário, atualmente tratado como mais uma modalidade de transporte de passageiro convencional.

Financiamento

A opção de planejamento de viagem por meio de parcelamento de pacotes que incluam vários serviços também foi apresentada pelo programa Viaja Fácil Brasil como uma oportunidade conquistar esse novo consumidor. É um ponta pé inicial para que outros tipos de financiamento surjam, facilitando a entrada no mercado de viagens desse público tão específico e que necessita de compra facilitada. No entanto, as relações comerciais entre agentes e operadores ainda carecem de mais clareza para ambos se verem como parceiros e não concorrentes.

Segmentação de produtos e serviços

O mercado se mostrou atento a diferentes potenciais de consumo e as operadoras discutiram com os agentes estratégias comerciais não só para esse novo extrato da camada social mas também para outros públicos segmentados, como o da terceira idade. Ambos necessitam de atendimento especial e produtos específicos.

Capacitação profissional

Em franco crescimento, os setores de Cruzeiro Marítimo e de Locação se apresentaram aos agentes acenando com boas alternativas de remuneração e amplo cardápio de serviços. E indicaram caminhos também semelhantes: o investimento na capacitação profissional para melhor atender os clientes, oferecendo serviços adequados para cada perfil de consumidor.

Foco no cliente

A diversificação de produtos para agregar mais valor e qualidade aos serviços prestados ao cliente também é um necessidade para o setor de agenciamento corporativo, que apesar de não depender de comissionamentos, concentra seu atendimento, basicamente, em compras de passagens aéreas e reservas junto à hotelaria. As tendências exigem desse setor maior preocupação com as necessidades do cliente para garantir resultados satisfatórios e relações contratuais sólidas.

Especialização

Com uma meta arrojada de ampliar em 50% o total de viajantes que utilizam cartões de assistência viagem, esse segmento também está apostando na capilaridade proporcionada pelas agências de viagens para distribuir esse serviço. Apesar de apresentar-se como alternativa de remuneração para o agente, com expressivos percentuais de comissionamento, o empresário dessa área vê na falta de conhecimento sobre as diferenças entre seguro e assistência viagem um fator dificultante para o sucesso de venda e um desafio a ser vencido pelos agentes.

Associativismo

Definir e estabelecer metas são ações fundamentais para que o mercado receptivo de turismo aproveite as oportunidades geradas pela Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, que impulsionarão o desenvolvimento do setor turístico no País, gerando investimento na infraestrutura e maior envolvimento da comunidade com o turismo. O associativismo foi citado como uma poderosa vantagem competitiva para as agências, com a criação de centrais de negócios, iniciativa que propõe o agrupamento de agências de viagens de pequeno e médio porte com o objetivo de gerar ações econômicas conjuntas.

Automação

A falta de automação nos processos revelou-se uma grande preocupação para garantir segurança e produtividade operacional para as agências. Fornecedores ainda mantêm um alto índice (70%) de operações realizadas por telefone, o que não confere agilidade e nem confiabilidade nas relações comerciais. A integração entre front e back-office, para prestar atendimento online, e a utilização de artifícios como a Search Engine Optimization (SEO), para otimização da promoção da empresa em sites de buscas, e de sistemas globais de distribuição – GDSs, para a fusão de conteúdos, são necessidades estratégicas que podem triplicar a produtividade de uma agência. No entanto, a adoção de novas tecnologias exige altos investimentos, ainda fora do alcance das pequenas empresas do setor, o que sugere a criação de linhas de financiamento específicas.

A ABAV finaliza seu congresso ciente do compromisso de desdobrar os pontos mencionados e de, baseada nos desafios estabelecidos, traçar diretrizes que nortearão o trabalho de nossa entidade para o ano de 2011.

Carlos Alberto Amorim Ferreira
Presidente ABAV Nacional


(Fonte : Capta Consult)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

AVIANCA BRASIL PASSARÁ A OPERAR UM VOO DIÁRIO SÃO PAULO-BOGOTÁ


A Avianca Brasil (ex-OceanAir) vai estrear no mercado internacional com um voo diário de São Paulo (aeroporto de Guarulhos) para Bogotá, a partir de novembro.
O voo se soma à frequência diária que a Avianca da Colômbia já faz para o Brasil. Para a nova rota, a empresa vai usar um dos três Airbus A319 atualmente em uso na ponte aérea. As passagens custarão a partir de US$ 665,50, mais taxas.
Segundo o presidente da companhia, José Efromovich, o grupo Synergy, controlador das duas empresas, deve formalizar em novembro a decisão de aumentar a frota da Avianca Brasil com mais seis Airbus ao longo de 2011.
As aeronaves fazem parte do pedido de 70 jatos feito à fabricante.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

IMPOSTO SOBRE APLICAÇÕES ESTRANGEIRAS SOBE DE NOVO


Taxa sobre aplicação estrangeira em renda fixa passa para 6%, a mesma para garantias no mercado futuro

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem em São Paulo mais duas medidas para tentar conter a queda acentuada do dólar em relação ao real.
A primeira foi um novo aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de 4% para 6%, sobre os investimentos estrangeiros em renda fixa no país.
Essa taxação já havia sido elevada de 2% para 4% no dia 4.
A outra medida anunciada ontem se refere às operações dos estrangeiros no mercado futuro, dos chamados "derivativos".
O ministrou subiu, de 0,38% para 6%, o IOF incidente sobre as garantias depositadas pelos investidores de fora do país.
De acordo com Mantega, via de regra as garantias representam 10% do volume total do investimento.
E hoje, segundo Mantega, existem cerca de US$ 20 bilhões em estoque de garantias, o suficiente para lastrear US$ 200 bilhões em investimentos nesse mercado.
Os aumentos de tributação valem apenas para aplicações estrangeiras no mercado financeiro; investimentos diretos não são taxados.
O ministro disse que as medidas tendem a funcionar como um "moderador de apetite".
"Com o IOF maior, fica mais caro e, portanto, menos rentável para o estrangeiro aplicar no mercado doméstico", afirmou Mantega.

OBJETIVO

"Nossa intenção é diminuir o interesse dos investidores que vêm para o país para ficar apenas um ou dois meses", disse o ministro.
Mantega destacou que as medidas tomadas até agora pelo governo para tentar conter a valorização do real têm mostrado efeito.
"Em outubro de 2009, quando colocamos o IOF de 2% sobre as aplicações estrangeiras em Bolsa, o dólar estava em R$ 1,70. Agora, um ano depois, está em R$ 1,66", disse Mantega.
"Não fossem as medidas que temos tomado, a queda do dólar nesse período teria sido bem mais intensa", acrescentou.

INSATISFEITO

Mas José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, acredita que o novo aumento do IOF deixa claro que o governo não está satisfeito com o resultado das medidas anteriores.
"Se mais esse passo não gerar o resultado esperado, outras medidas virão", disse Gonçalves.
"Deram um passo pequeno. Agora, outro maior. Antes de pensar em alguma coisa grande, vão testando o impacto da soma dessas medidas. Eles devem ter um estimativa do efeito que isso tem", completou.

MANTEGA DIZ QUE REVELOU O PROBLEMA

"Eu apenas desnudei a guerra cambial", disse Mantega, em referência à expressão que usou para batizar os problemas com as moedas pelo planeta -o termo "guerra cambial" depois ganhou destaque na imprensa internacional.
Para ele, "é preciso uma solução conjunta, como no passado".

IMPOSTO SOBRE CAPITAL EXTERNO

De mar.08 a out.08
Vigora alíquota de 1,5% de IOF sobre os investimentos estrangeiros em renda fixa

Em out.09
IOF sobre essas aplicações volta a ser cobrado, agora com alíquota de 2%

Em 4.out.10
Alíquota sobe para 4%

Ontem
Imposto é elevado para 6%

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

POLÍCIA FEDERAL PRETENDE COBRAR 20% A MAIS PARA EMITIR PASSAPORTE

A Polícia Federal quer aumentar o valor da taxa para emissão de passaporte em 20,77%. Com o reajuste, a tarifa, que hoje custa R$ 156, iria para quase R$ 190. O Ministério da Justiça ainda vai tomar a decisão final sobre o novo valor, que será definido até o fim deste ano.
A nova taxa só passará a ser cobrada a partir de janeiro de 2011, segundo a pasta. A Polícia Federal argumenta que o valor da tarifa não é reajustado há quatro anos e que o percentual de 20,77% repõe apenas a inflação do período (2006 a 2010).
A partir de dezembro, a PF vai emitir o passaporte com chip, o que deverá elevar os custos da emissão, segundo o delegado Rodrigo Duarte Guimarães, chefe da divisão de passaportes da PF.
"No entanto, não haverá repasse de custos. O reajuste é apenas uma atualização do valor pela inflação", disse. À Folha o Ministério da Justiça afirmou que "não será repassada ao cidadão a integralidade do aumento de custos decorrentes da incorporação de tecnologias".
A taxa cobrada no Brasil é mais elevada do que em países como a Argentina, onde o documento sai por cerca de US$ 33 --ou R$ 58. O Reino Unido, por exemplo, cobra taxa mais alta que o Brasil, mas o passaporte vale por dez anos.
Neste ano, a Polícia Federal deverá expedir aproximadamente 1,5 milhão de passaportes. Só no primeiro semestre, foram feitos 753,3 mil, contra 543,1 mil no mesmo período de 2009.

TECNOLOGIA

O passaporte com chip dará mais segurança a quem viaja para o exterior, segundo Guimarães. O chip, que ficará na capa do documento, deve armazenar informações biográficas e biométricas (foto e impressão digital).
"Se o documento for falsificado, por exemplo, será possível detectar a fraude facilmente", disse o delegado.
A PF também deverá comprar mais equipamentos para leitura do chip, que serão capazes de fazer a comparação imediata entre os dados impressos no passaporte e os armazenados no dispositivo.

(Fonte : Folha Online / Foto divulgação)

CIDADANIA E SEGURANÇA


Ministério do Turismo mostrará experiências de acessibilidade no turismo

Entre 19 e 21 de outubro, o Ministério do Turismo (MTur) participará da Exponorma 2010, em São Paulo. O evento, que reúne congresso, exposição, palestras, reuniões setoriais e mini-cursos, é realizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e terá a acessibilidade como tema central nesta edição.
O MTur terá um estande que apresentará atividades de turismo acessível com base nas normas da ABNT, como as utilizadas no Parque dos Sonhos, em Socorro (SP). Os visitantes poderão conhecer equipamentos de acessibilidade, como uma sela de cavalo adaptada para pessoas com deficiência e ter acesso a documentos que relatam experiências de destinos turísticos que já oferecem atrações adaptadas. A intenção é fazer com que essas experiências sejam multiplicadas que outras localidades turísticas.

CIDADANIA

A acessibilidade no turismo colabora para a ampliação do acesso de turistas com deficiência ou mobilidade reduzida a destinos e equipamentos turísticos. A normatização internacional desses equipamentos é importante para a segurança e para que fabricantes e prestadores de serviços tenham as diretrizes sobre como projetar produtos que possam ser aproveitados por todos.

(Fonte : Ministério do Turismo)

BRASIL INVESTE EM MERCADO VIZINHO


Sucesso do novo voo entre Acre e Peru traz empresários e operadores peruanos ao Brasil

A menos de um mês do voo inaugural da Star Peru, que liga Rio Branco (Acre) às cidades de Cusco e Lima (Peru), dez operadores de turismo peruanos desembarcaram na manhã da última sexta-feira (16), em Rio Branco, onde participaram de rodadas de negócios com operadores acreanos. Além da disposição de conhecer o estado da região Norte do Brasil, eles trouxeram perspectivas de fechamento de bons negócios.
Os investimentos do Brasil têm sido cada vez mais presentes no mercado peruano. O novo voo da Star Peru, que tem duas freqüências semanais (segunda e sexta-feira), faz parte de um projeto maior que integra a Estrada Interoceânica e deve aumentar ainda mais as relações comerciais do Acre com os países andinos. "Com a consolidação da estrada e o início dos voos regulares, começa a haver uma segurança para que os empresários invistam mais nas relações comerciais entre o Acre e o Peru", contou o Secretário de Desenvolvimento do Acre, César Dotto.
O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Mário Moysés, esteve no Acre no fim de setembro para se reunir com o governo, prefeitos e o trade acreano. Mário Moysés foi ao seringal Cachoeira para debater a criação de produtos turísticos no município. Além disso, viajou até Lima, pelo trecho Rio Branco-Cusco-Lima, para encontro institucional com os representantes da área turística do Peru.
Em continuação às agendas com o mercado peruano, a Embartur irá promover, em 9 de novembro, o workshop do Comitê Descubra Brasil do Peru, em Lima, para divulgar destinos novos e tradicionais do Brasil ao trade e aos operadores de turismo do Peru.

(Fonte : Ministério do Turismo)

TROPICAL HOTEL MANAUS VAI INICIAR OBRAS DE REVITALIZAÇÃO EM TRÊS SEMANAS


O Tropical Hotel Manaus vai dar inicio a obras de revitalização dentro de três semanas. O projeto, que tem previsão de gastos de R$ 3 milhões, será financiado exclusivamente com recursos próprios, de acordo com o superintendente Comercial e de Marketing, Eduardo Pereira. Entre as mudanças estão a troca de pisos de 246 apartamentos e a padronização de televisores e da iluminação. A retirada dos carpetes nas áreas E e F do hotel será a primeira ação da reforma. Segundo Pedro Fortes, superintendente de Operações da Rede Tropical, as mudanças na iluminação vão reduzir o consumo de energia elétrica em um terço.
O hotel de Manaus é o maior empreendimento da Rede Tropical de Hotéis. Está também entre os principais da região Norte do Brasil. Une o luxo das acomodações com a exuberante vista nos arredores da Floresta Amazônica. Localizado a apenas 10km do Aeroporto Brigadeiro Eduardo Gomes, o hotel tem a estrutura perfeita para atender as famílias de toda a região neste 12 de outubro. Para o lazer, o hotel possui 594 apartamentos e suítes. Mais informações: http://www.tropicalmanaus.com.br/

(Fonte : Business Travel Magazine)

PROJETO PUNE A VENDA DE ALIMENTO COM PRAZO VENCIDO


A Câmara analisa o Projeto de Lei 7178/10, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que pune a comercialização de produtos com prazo de validade vencido e a alteração do prazo de consumo original. A pena varia entre seis meses e dois anos de detenção, além do pagamento de multa a ser definida pelo juiz.
A proposta inclui a penalidade no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que atualmente não determina uma sanção direta para a venda de produto vencido. O autor argumenta que a falta de norma específica tem levado os fornecedores a negligenciar a questão e vender produtos impróprios para o consumo. "O problema é claro e infelizmente continua a ocorrer em nosso País. A solução é fiscalizar e, se necessário, punir", afirma Carlos Bezerra.

Saúde pública

Atualmente, a venda de alimento vencido ou estragado configura crime contra a saúde pública e pode ser punido com prisão do comerciante. Se o alimento vencido for consumido e fizer mal ao consumidor, este tem o direito a indenização por danos morais, que deve ser pleiteada em ação judicial. As denúncias devem ser encaminhadas à Vigilância Sanitária ou à Delegacia de Proteção ao Consumidor, onde houver.

Tramitação

O projeto tramita apensado ao PL 5160/01, do deputado Geraldo Magela (PT-DF), que obriga os fabricantes a realizarem campanhas ao consumidor sempre que ocorrerem mudanças nas características dos produtos. A proposta está em análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. A votação final ocorrerá no plenário.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias - Foto divulgação)

RIO SEDIA AMANHÃ (20/10) MAIOR FEIRA DE TURISMO DAS AMÉRICAS

Começa amanhã, quarta-feira, e vai até o dia 22 a 38ª edição do Congresso Brasileiro de Agências de Viagens - ABAV 2010 e Feira das Américas. Considerado o maior evento do turismo do continente americano, a exposição deverá atrair 24 mil visitantes e trará as tendências do setor para 2011. Somente a exposição ocupará 35 mil metros quadrados, reunindo 800 empresas do setor e órgãos governamentais expositores.
A abertura oficial será às 10h, no Pavilhão 5, com pronunciamento do presidente da ABAV Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira. Estão confirmadas as presenças do ministro do turismo Luiz Barreto e do governador e do prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes.
As atividades da ABAV 2010 começam diariamente às 9h30, com a parte técnica do congresso, cujo tema central é Agente & Cliente: a Melhor Relação. Nesta edição, os seminários das salas temáticas acontecerão simultaneamente nos dias 21 e 22, das 9h30 às 12h, antes da realização das sessões plenárias, que seguem das 12h às 14h. Às 13h, começa a exposição.

O mundo dentro do Riocentro

A Feira das Américas, dividida em três pavilhões, será palco de grandes lançamentos do mercado turístico. Serão, aproximadamente, 300 estandes de destinos nacionais e internacionais, hotéis, operadoras de turismo e marítima, seguradoras, companhias aéreas e entidades representativas do setor. A participação de países em relação à edição anterior aumentou significativamente. Neste ano, são 50 contra 42 do ano passado, somando, até o momento, 26 delegações estrangeiras, com previsão de aumento até o início do evento.
A expectativa é que a ABAV 2010 movimente cerca de R$ 26 milhões na economia do Rio, entre gastos dos congressistas com hospedagem, alimentação, compras e entretenimento. A média de ocupação hoteleira durante o evento, que vai de 20 a 22 de outubro, é de 80%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH/RJ).

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EMPRESAS ESTRANGEIRAS AMPLIAM VOOS FORA DO EIXO RIO-SP


As companhias aéreas estrangeiras estão apostando em aeroportos fora do eixo Rio-São Paulo para crescer no Brasil.
Fatores como o crescimento econômico, a forte demanda de passageiros e o potencial de cidades além das capitais paulista e fluminense -como Campinas, no interior de São Paulo- atraem essas empresas.
Em julho, o aeroporto de Viracopos, em Campinas, começou a operar o primeiro voo internacional de empresa estrangeira para passageiros -da TAP, para Lisboa.
A movimentação nos aeroportos brasileiros em 2010 dá uma amostra desse crescimento. Até agosto, 5,1 milhões de passageiros desembarcaram no país em voos internacionais, segundo dados do Ministério do Turismo.
Esse volume é 11,8% maior do que o registrado nos oito primeiros meses de 2009 e é recorde da série histórica -que teve início na década de 1990- para o período.
"O Brasil tem um mercado pujante e isso está atraindo as empresas internacionais, que tendem a diversificar as opções de voos", afirma Bruno Dalcolmo, superintendente de relação internacional da Anac.
"Hoje, não olham mais somente para São Paulo e Rio, que é a porta de entrada, mas também para cidades como Brasília, Salvador e Fortaleza", completa.
Vale ressaltar que as empresas aéreas estrangeiras só podem operar voos internacionais -ou seja, não podem usar as rotas domésticas.
Para Dalcolmo, trata-se de uma tendência, que deverá se intensificar com o crescimento da economia.
Para este ano, o Banco Central prevê crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 7,3%. "Conforme o país for crescendo, mais pessoas irão voar, de todos os destinos, inclusive fora de São Paulo e Rio", avalia.

PEDIDOS

Atualmente, a Anac tem oito pedidos de companhias estrangeiras para novos voos internacionais fora do eixo Rio-São Paulo.
A uruguaia Pluna já opera voos de Montevidéu para seis cidades brasileiras e pretende chegar a Campinas e a outra cidade -que não revela por questões estratégicas- em até seis meses.
"O Brasil é um país com muitas possibilidades. É um mercado que precisa ter as cidades médias atendidas, sem passar por São Paulo, porque há demanda. Nossa estratégia é crescer fora de São Paulo", afirma Gonzalo Mazzaferro Gilmet, diretor comercial da Pluna no Brasil.
Já a portuguesa TAP está presente em nove aeroportos do país com voos para a Europa e estuda novas rotas.
A participação do Brasil na receita da companhia era de 25% em 2005 e subiu para 33% em 2010.
"O país é o mercado mais importante para a TAP após Portugal", diz o diretor da companhia para a América Latina, Mário Carvalho.
Segundo ele, um dos motivos para esse crescimento no país é a valorização do real.
"Com a moeda forte, uma viagem para a Europa ficou mais barata, algumas pessoas já consideram ir passar o fim de semana prolongado lá." Nos últimos 12 meses até sexta-feira, o dólar teve desvalorização de 8,66% em relação ao real.

INFRAESTRUTURA

A American Airlines, que já voa de cidades como Belo Horizonte, Salvador e Recife para os Estados Unidos, também está diversificando as opções de rotas.
A empresa oferecerá voos diretos de Brasília para Miami em novembro, acrescentando uma nova porta de saída do país em sua lista com já cinco aeroportos brasileiros.
"São Paulo está saturada, ao mesmo tempo em que outras cidades do país têm potencial de atrair turismo e negócios e não precisam ficar dependentes de São Paulo e do Rio. Uma cidade como Brasília tem potencial econômico muito alto", avalia Dilson Verçosa, diretor de vendas da American Airlines.

(Fonte : Folha Online)

ALVARO BEZERRA DE MELLO RETIRA CANDIDATURA DA ABIH PARA SE DEDICAR A REDE OTHON


O presidente da ABIH Nacional, Álvaro Bezerra de Mello, confirmou hoje (18/10) que decidiu retirar sua candidatura à reeleição por entender que seu trabalho à frente da entidade estava concluído e precisava de mais tempo para se dedicar à rede Othon e a família. Segundo ele, durante sua gestão, Álvaro lembra que consolidou o projeto de valorização técnica e profissional do Conotel e investiu em setores como a capacitação da mão de obra.
O dirigente descartou até mesmo a possibilidade de vir a atuar como presidente do Conselho da ABIH na nova diretoria a ser eleita em novembro. Ele confirmou que na reunião desta sexta feira da ABIH Nacional estará fazendo uma comunicação oficial sobre sua decisão que considera irrevogável.
Ao mesmo tempo afirmou que a disputa pela presidência está muito bem representada e considera que tanto o presidente da ABIH Ceará, Eliseo Barros, quanto o atual diretor financeiro da ABIH e presidente da ABIH-RN , Enrico Ferni estão devidamente preparados para o cargo e manifestou sua esperança numa disputa saudável e democrática.
Durante o último Conotel, realizado em agosto desta ano, Álvaro Bezerra de Mello fez um balanço de sua gestão e apontou algumas tendências. "Creio que entre os avanços que conseguimos nesta gestão está o crescimento técnico do Conotel que nestas últimas edições ganhou uma programação técnica de alto nível com a realização de painéis e seminários onde os principais temas do setor puderam ser discutidos".
Ele lembra também que em sua gestão a ABIH como entidade conquistou maior representatividade no cenário nacional e junto com o Fohb e a ABHBRS abriu um canal de diálogo permanente com o governo na discussão de temas como a nova matriz de classificação hoteleira.
Sobre os planos de expansão do setor para 2014 diz que é preciso um planejamento adequado. "Não adianta construir hotéis que venham a se transformar em elefantes brancos. Cidades como Manaus e Natal devem usar navios como opção de hospedagem. No Rio já temos nove mil quartos de estabelecimentos a serem construídos e com pedidos na Prefeitura.
Em relação ao padrão atual da hotelaria admite que "sempre se pode melhorar para chegarmos a 2014 com um padrão de qualidade que atenda a expectativa dos nossos hóspedes para entregarmos um produto de primeira linha". Elogia o novo sistema de classificação proposto pelo Ministério do Turismo que a seu ver será um referencia para o turista que visita pela primeira vez o país.
O presidente da ABIH faz um alerta sobre a necessidade da hotelaria investir cada vez mais em sustentabilidade acompanhando a tendência mundial. Admite que outra questão preocupante é a necessidade de se investir cada vez mais em novas tecnologias e programas de capacitação. "Este tema é mais urgente em regiões como Nordeste e no Centro Oeste que precisam investir cada vez mais para estarem preparados. A internet é outro instrumento de comercialização fantástico e apenas na rede Othon já representam 16% das vendas".
Para ele, a adoção de medidas como o visto eletrônico pelo Brasil em relação aos EUA irá abrir as portas do Nordeste para o mercado norte americano. Alvaro Bezerra de Mello admite também a necessidade de se acelerar os investimentos em aeroportos, rodovias, sistema de transportes, passando pelo metrô e programas de capacitação até 2014.
O dirigente defendeu também a criação de produtos adequados para a classe média emergente. "É um número significativo e já existem redes como a Accor que já trabalham produtos para este mercado que cresce como nunca". Sobre as prioridades da ABIH lembra que a união do setor tem contribuído para defesa dos interesses do setor. "Considero o diálogo o melhor caminho para o entendimento na defesa dos interesses de cada setor. Precisamos como ABIH fortalecer a hotelaria regionalmente".

(Fonte : Mercado & Eventos)

TURISTA TROCA DINHEIRO VIVO POR CARTÕES


Brasileiro passa a usar mais o plástico em viagens internacionais; sacar com cartão pré-pago é mais barato

O brasileiro usa cada vez mais os cartões de crédito e de débito nas viagens internacionais, inclusive para sacar dinheiro em moeda local, substituindo parte do volume comprado no passado em cheques de viagem e em espécie, segundo os bancos.
Apesar de conveniente, o saque de dinheiro no exterior ainda é caro tanto no cartão de crédito quando no de débito. A novidade são os cartões pré-pagos, que servem para saques e pagamento à vista, e têm custo menor.
A opção tem sido a preferida pelos pais para bancar os gastos dos filhos em intercâmbios. O cartão é emitido no nome do viajante, mas com o CPF do responsável.
"Os pais têm extratos on-line dos gastos e podem fazer recargas", explicou Emília Miguel, gerente da agência de intercâmbio Experimento, que este mês lançou um cartão com sua própria marca.
Segundo o Banco Rendimento, principal emissor do pré-pago Visa Travel Money, não há cobranças na emissão do cartão nem no carregamento, que pode ser feito antes e durante a viagem. Há tarifa de US$ 2,50 para saque.
A cotação do dólar para carregar o cartão costuma ser um pouco melhor que a do dinheiro em espécie.
"Vender dinheiro no cartão é mais barato, seguro e fideliza o cliente. Por isso, costuma haver desconto de 1%", disse o diretor do Banco Rendimento Alexandre Fialho.
Enquanto Bradesco e Banco do Brasil cobram um mix de taxas fixa e percentual no saque direto na conta corrente, Itaú e Santander impõem tarifas fixas de R$ 9 e R$ 13,40, respectivamente (veja quadro na página B9). Nesse caso, o melhor é retirar valores maiores para minimizar o impacto da tarifa.
Além das tarifas do banco, a instituição estrangeira dona do caixa também pode cobrar um "pedágio" -nesse caso, costuma informar o valor antes da operação. Os limites de saque podem variar.
Para sacar dinheiro lá fora, antes de viajar o cliente deve solicitar ao banco a liberação do serviço.
No cartão de crédito, os saques geralmente têm tarifas maiores e ainda há o risco de a taxa de câmbio piorar até chegar a fatura.
Quando viajou a Londres, em 2001, a DJ Lisa Bueno levou cheques de viagem e se surpreendeu com a taxa cobrada na troca por libras. Segundo a American Express, que emite o cheque, ela varia normalmente entre 1% e 2%. Somente nos EUA e no Canadá não há cobrança.
Bueno passou a usar o cartão de crédito, mas teve outra má surpresa em setembro de 2008. Ela comprou um acessório de DJ por 109,79 libras que sairia por R$ 319 no dia da compra.
Mas a crise financeira provocou uma forte queda do real e, no fechamento da fatura do cartão, o equipamento acabou custando R$ 385.
"Agora pretendo fazer o cartão pré-pago, pois assim não perco com oscilação da taxa cambial, é como levar dinheiro", contou.

COM DÓLAR BAIXO, MELHOR É COMPRAR A MOEDA ANTES

A professora Ângela Menezes, do Insper, recomenda que o turista leve pelo menos 60% do que pretende gastar em cash, cheque de viagem ou cartão pré-pago, deixando o restante para pagamentos com o cartão de crédito.
Dessa forma, o turista pode aproveitar eventualmente a queda do dólar quando vier a fatura. "Quem não quer correr risco cambial é melhor comprar a moeda ou carregar o cartão pré-pago, até porque está com uma taxa muito boa", disse Menezes.
Para o professor de Finanças do Ibmec Gilberto Braga, quem planeja viajar e tiver recursos no momento deve aproveitar para comprar dólares agora. Segundo ele, a probabilidade da moeda subir no curto prazo é maior do que a de ela cair ainda mais.
"Após as eleições, o governo deve anunciar novas medidas para conter a queda do dólar. Não dever ser nada radical, mas a moeda americana pode subir um pouco."
O humorista Diogo Portugal, 41, que já viajou por América Latina, Europa, Estados Unidos, China e Japão, evita sacar dinheiro no exterior por causa das taxas.
Ele conta que antes, por causa da maior instabilidade cambial, usava o cartão de crédito apenas em casos de emergência. Hoje, esse é seu meio de pagamento preferido no exterior.
"A taxa de conversão costuma ser mais atrativa, e eu ainda junto milhas para a próxima viagem", disse.
A vantagem do cartão de crédito é que as cotações do dólar costumam ser um pouco melhores do que as de compra de moeda em espécie ou por meio de cheques de viagem, fechados no câmbio turismo. O risco é uma variação cambial brusca, pois o que vale é a cotação do fechamento da fatura

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

CÂMBIO E CONTAS EXTERNAS : ANÁLISE E PERSPECTIVAS


A retomada da tendência de valorização do real nas últimas semanas tem suscitado um intenso debate a respeito das possíveis consequências desse movimento na evolução futura das contas externas brasileiras.
De um lado, constatamos a existência de uma posição que poderíamos denominar de "indiferença otimista". Segundo essa visão, num regime de câmbio flutuante, a intensificação dos desequilíbrios externos em função do movimento de apreciação da taxa real de câmbio levará, mais cedo ou mais tarde, a um movimento lento e gradual de desvalorização do câmbio devido à crescente escassez de divisas no mercado doméstico. Dessa forma, a ocorrência de uma "parada súbita" da entrada de fluxos externos para a economia brasileira estaria descartada a priori pela própria lógica do regime de câmbio flutuante. Nesse contexto, a permanência do regime de flutuação cambial seria condição necessária e suficiente para que o Brasil fique livre do risco de uma crise cambial.
De outro lado, podemos constatar a existência de uma posição que poderíamos chamar de "realismo pessimista". Segundo essa visão, a sobrevalorização da taxa de câmbio desemboca, mais cedo ou mais tarde, numa crise de balanço de pagamentos, com consequências negativas para o nível de atividade econômica. O regime cambial é irrelevante para esse resultado, uma vez que a "exuberância irracional" dos mercados financeiros pode sustentar a sobrevalorização cambial por longos períodos, mesmo num contexto de déficits em conta corrente crescentes, por intermédio da entrada de capitais de curto prazo, atraídos pelo clima de "euforia" criado, ao menos em parte, pela própria valorização do câmbio. Dessa forma, a existência de regimes de câmbio flutuante não elimina a possibilidade de crises de balanços de pagamentos, pois a desvalorização cambial, quando ocorre, tende a ser extremamente rápida, desordenada, e causada por uma mudança súbita no "estado de ânimo" dos investidores internacionais a respeito da sustentabilidade futura das contas externas do país. O regime cambial não é relevante segundo essa visão, o que realmente importa é ter um "câmbio alinhado".
Uma questão importante para os que defendem o "realismo pessimista" é identificar o grau de desalinhamento cambial prevalecente na economia brasileira. A metodologia usada pelos economistas, para lidar com esse problema é calcular um nível hipotético de taxa real efetiva de câmbio que prevaleceria na economia no caso em que os movimentos da taxa de câmbio fossem inteiramente explicados pelos "fundamentos", ou seja, por variáveis outras que não a própria "psicologia do mercado". Os autores deste artigo fizeram recentemente esse exercício para a economia brasileira com dados trimestrais para o período do terceiro trimestre de 1995 ao primeiro trimestre de 2010. Como fundamentos da taxa de câmbio selecionamos: índice de preços de commodities, termos de troca, taxa Selic, saldo da balança comercial como proporção do PIB e consumo do governo (dessazonalizado).
Dessa forma, foi rodada uma regressão em mínimos quadrados da taxa real efetiva de câmbio contra as variáveis acima listadas, obtendo-se, a partir da mesma, uma série de valores para o que seria a taxa real efetiva de câmbio, determinada apenas pelos fundamentos. Essa série foi então comparada com os valores realizados da taxa real efetiva de câmbio. Ao se realizar essa comparação, constata-se que desde o primeiro trimestre de 2005 a economia brasileira convive com uma situação de sobrevalorização cambial, a qual é temporariamente eliminada no último trimestre de 2008 em função da forte desvalorização cambial ocorrida no Brasil após a falência do Lehman Brothers. Após o primeiro trimestre de 2009, contudo, constata-se o ressurgimento do problema da sobrevalorização cambial com a retomada do movimento de valorização do real. No início de 2010, a taxa real efetiva de câmbio encontra-se quase 20% abaixo do seu valor de referência determinado pelos "fundamentos".
Qual o impacto dessa expressiva sobrevalorização cambial sobre a situação das contas externas ? Como é bem sabido, a partir de 2008, o Brasil voltou a exibir déficits em conta corrente após alguns anos de superávit nessa rubrica. Em 2008 e 2009 o déficit em conta corrente ficou em torno de 1,6% do PIB e a expectativa para 2010 é que o déficit em conta corrente alcance 2,5% do PIB.
Nesse contexto a pergunta relevante a ser feita é saber em que medida esse comportamento resulta da sobrevalorização cambial verificada após 2005, ou é simplesmente reflexo do crescimento mais acelerado que a economia brasileira vem experimentando nos últimos anos.
Para responder a essa pergunta, os autores desse artigo calcularam a elasticidade de longo prazo do saldo em conta corrente (SCC) como proporção do PIB com respeito a taxa real de câmbio e ao PIB real (dessazonalizado) para o período 1994-2009. Essas estimativas foram obtidas a partir de um teste de cointegração entre as variáveis em consideração. Os resultados mostraram que a elasticidade câmbio do SCC é 4,61 e a elasticidade renda é -1,59. Esses números mostram que a sensibilidade do saldo em conta corrente a variações da taxa de câmbio é muito maior do que a sensibilidade a variações da taxa de crescimento. Dessa forma, a sobrevalorização cambial verificada após 2005 tem uma contribuição maior para a deterioração das contas externas do que a aceleração do crescimento.
A partir desses números podemos traçar um cenário bastante preocupante para o saldo em conta corrente até 2014. Considerando o crescimento médio de 5% para o PIB e a manutenção da sobrevalorização cambial, o saldo em conta corrente irá alcançar -4,1% do PIB em 2014. Se o câmbio real continuar se valorizando e alcançar o mínimo observado durante o primeiro mandato do presidente FHC, o rombo nas contas externas será ainda pior: 6,7% do PIB.
Esses cenários mostram que uma mudança urgente na política cambial é necessária, não só para estancar o processo de valorização cambial, como, principalmente, eliminar a sobrevalorização cambial. Nesse caso, o saldo em conta corrente poderá ser reduzido para cerca de -0,6% do PIB em 2014.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

PROJETO SOBRE INFRAESTRTURA AEROPORTUÁRIA DA ABETAR TERÁ APOIO DA ANAC


O presidente da ABETAR - Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional e o diretor de Infraestrutura Aeroportuária da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil reuniram-se em Brasília na última quinta-feira. A ABETAR apresentou o projeto de elaboração do “Estudo para Adequação da Infraestrutura Aeroportuária nas Regiões de Interesse Turístico”, que tem por objetivo principal fazer um levantamento para a adequação da infraestrutura aeroportuária nas regiões de interesse turístico.
O estudo propõe mensurar e quantificar a necessidade de investimentos a serem realizados para cumprir as exigências operacionais de safety e security emanadas através das resoluções da ANAC e outros órgãos de controle da aviação civil brasileira.
Segundo o presidente da ABETAR, o diretor da ANAC se mostrou favorável ao projeto e disse que vai destacar técnicos da agência para que disponibilizem as informações necessárias a conclusão do estudo.

(Fonte : Business Travel Magazine)

SETOR DE CRUZEIROS NO BRASIL DEVE CRESCER 23% NESTA TEMPORADA


Setor de cruzeiros no Brasil deve crescer 23% nesta temporada 2010/2011, segundo a Associação Brasileira de Representantes das Empresas Marítimas (Abremar).
São 20 os transatlânticos que aportam por aqui, visitando 22 localidades no litoral brasileiro. Também há roteiros que visitam Buenos Aires, na Argentina, Punta del Este e Montevidéu, no Uruguai.
A expectativa é que 886 mil passageiros brasileiros viajem de transatlântico na atual temporada.

Veja o que dizem os diretores das empresas que trazem os navios:

"A Costa Cruzeiros oferece 133 mil leitos nesta temporada; na última, foram 127 mil. A estrutura dos portos brasileiros continua complicada. Em Santos e no Rio tiveram melhoras, mas não o bastante para atender o grande número de navios. No Nordeste, muitas vezes navios cargueiros têm que sair para o cruzeiro aportar. Aí temos que mover todo mundo em ônibus -- e o custo é alto." - Renê Hermann, diretor-presidente da Costa Cruzeiros na América do Sul
"A expectativa da CVC é transportar 180 mil passageiros; até 1º de outubro vendemos 50% da nossa capacidade. Neste ano, estamos oferecendo 20% a mais de leitos do que em 2009." - Milton Sanches, diretor de cruzeiros da CVC.
"A maior aposta da MSC são os minicruzeiros oferecidos a partir de Santos e do Rio de Janeiro. A ideia é atrair quem ainda não fez cruzeiros com pacotes de três e quatro dias. Queremos atrair a nova classe média e, também, o mercado corporativo" - Adrian Ursilli, diretor comercial e de marketing da MSC no Brasil.
"A indústria de cruzeiros no Brasil continua a viver um momento de crescimento de demanda e de oferta" - Ricardo Amaral, presidente da Abremar e diretor da Royal Caribbean

(Fonte : Folha Online / Foto Divulgação)

APEX-BRASIL FOI ELEITA A MELHOR AGÊNCIA DE PROMOÇÃO COMERCIAL DO MUNDO


A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) recebeu, na semana passada, na Cidade do México, o prêmio de melhor agência de promoção comercial do mundo, entre os países em desenvolvimento. O prêmio TPO Network Awards foi concedido pelo ITC - International Trade Centre, agência da Organização das Nações Unidas responsável por ajudar países a alcançar desenvolvimento humano por meio de exportações.
Na etapa final da eleição, a Apex-Brasil concorreu com Omã, Emirados Árabes Unidos, Malásia e Armênia. A agência brasileira foi a grande vencedora e mereceu o prêmio, segundo a diretora executiva do ITC, Patricia Francis, "por ter apresentado um programa único de capacitação de pequenas e médias empresas para a exportação, que lhes dá competitividade e as leva à internacionalização".
A Agência conquistou o prêmio apresentando o Programa Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), que capacita 5,3 mil micros, pequenas e médias empresas para a exportação e já apresenta vários casos de sucesso. O projeto consiste em disponibilizar para empresas, por meio de parcerias com universidades e com institutos de pesquisa, o trabalho de especialistas, que diagnosticam os principais problemas da empresa e sugerem medidas para que ela possa realizar exportações de modo mais eficiente.
O prêmio TPO Network Awards é concedido a cada dois anos, durante a Conferência Mundial da Rede de Organizações de Promoção Comercial, que reúne agências de 60 países. O ITC também premiou agências em outras duas categorias: países desenvolvidos e pequenas ilhas em desenvolvimento. Na primeira categoria, foi vencedora a agência do Reino Unido (UKTI). Na segunda, Ilhas Maurício (Entreprise Mauritius).

(Fonte : Business Travel Magazine)

GREVE VAI PARALISAR BOA PARTE DOS VOOS AMANHÃ NA FRANÇA


A metade de todos os voos de e para o Aeroporto de Orly, em Paris, e 30% dos voos no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle e em outros pela França serão cancelados amanhã por causa das greves em andamento no país. A informação foi adiantada por funcionários do setor de aviação francês. A autoridade de aviação civil DGAC afirmou que ordenou às companhias que reduzam o tráfego, após os sindicatos convocarem um dia de greve. A paralisação nos aeroportos deve durar 24 horas.
O Charles de Gaulle, um dos mais importantes aeroportos da Europa, já enfrenta problemas hoje, pois parte do pessoal responsável por abastecer as aeronaves está em greve, informou um porta-voz do aeroporto. "Há atrasos e alguns cancelamentos", disse o funcionário à France Presse.
Na semana passada, as greves fecharam a maior parte das refinarias da França, fazendo com que os dutos que levam combustível até o Charles de Gaulle e o Orly fossem interrompidos na sexta-feira e no sábado. Hoje o governo do presidente Nicolas Sarkozy ativou um esquema de emergência para garantir o suprimento de combustível.
A greve amanhã será o sexto dia de manifestações coordenadas pelo país em dois meses. Os trabalhadores protestam contra a reforma previdenciária defendida pelo governo que pretende, entre outros pontos, ampliar a idade mínima de aposentadoria de 60 para 62 anos.
Também no setor de transportes, a greve dos funcionários do sistema ferroviário continuava a atrapalhar hoje a vida dos passageiros. Apenas metade dos trens de alta velocidade do país estava funcionando, informou a companhia ferroviária estatal SNCF em comunicado.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias / Foto Divulgação)

PERSPECTIVA DE CRESCIMENTO ATRAI MAIS QUE SALÁRIO, DIZ PESQUISA


Emprego bom é o que oferece perspectivas de crescimento, além de salário e benefícios atraentes, na opinião de mais de 60% dos empresários entrevistados pela consultoria Quorum Brasil entre agosto e setembro.
O ambiente inadequado, seguido pela falta de treinamento é o que leva os profissionais a deixarem seus postos, segundo a pesquisa, que abordou 120 companhias em todo o país. A localização e a área de atuação da empresa são menos relevantes.
Embora o setor de petróleo e gás seja conhecido pelos altos salários, é citado por apenas 14,4% como o que oferece os melhores empregos. Os líderes são serviços (21,4%) e indústria (17,5%). O setor da construção civil ocupa o 3º lugar, com 15,3%.
Na contratação, a falta de iniciativa dos profissionais, a falta de experiência e a formação inadequada são os maiores entraves. O desconhecimento de idiomas não é grande problema.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

PROPOSTA CONDICIONA SEGURO-DESEMPREGO A CURSO DE QUALIFICAÇÃO


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7411/10, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que condiciona o pagamento do seguro-desemprego à frequência em cursos de qualificação e capacitação profissional oferecidos gratuitamente pelo Sistema S (Senac, Sesi e Senar) pelas Universidades Federais e Centros Federais de Educação Tecnológica. A proposta altera a Lei 7.998/90, que regula o programa do seguro-desemprego, o abono salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Atualmente, para ter direito ao seguro-desemprego, o trabalhador precisa cumprir apenas os requisitos de renda, período de trabalho e forma de dispensa previstos na lei. Pelas regras atuais, não há obrigatoriedade de frequência em cursos de capacitação ou qualificação como contrapartida ao benefício.
O projeto de Valdir Colato prevê que o benefício do seguro-desemprego será suspenso em caso de freqüência inferior a 75% ou desistência dos cursos. De acordo o deputado, a intenção é corrigir distorções do sistema. "A utilização indevida deste benefício tornou-se um círculo vicioso insustentável, aumentando os custos públicos, oriundos da contribuição dos trabalhadores", disse.

Tramitação

A proposta foi apensada ao PL 4974/05. As duas propostas serão analisadas pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de serem votadas pelo Plenário.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

PROGRAMAS PARA TRABALHO JOVEM NÃO ATINGEM METAS


Nos primeiros seis meses de 2010, o governo federal aumentou em 71% o número de vagas ocupadas por aprendizes nas empresas.
O recorde de 110 mil postos de trabalho criados no período, contudo, não fará com que o programa Jovem Aprendiz chegue nem sequer à metade da meta estabelecida pela gestão Lula para a criação de vagas para a juventude: 800 mil até 2010.
Na avaliação de especialistas, houve pouco empenho do governo para alcançar as metas originais nesse setor.
Segundo a legislação do programa Jovem Aprendiz, as empresas devem contratar um percentual de 5% a 15% de jovens em relação à sua força de trabalho e pagar salário mínimo por hora.
Neste ano, o Ministério do Trabalho apertou a fiscalização, e o número de vagas cresceu. Passou de 155 mil postos, no fim de 2009, para 265 mil em junho deste ano.
Houve também maior divulgação da legislação, além do crescimento econômico verificado no ano.

LEGISLAÇÃO

No entanto, uma mudança na legislação proposta durante a Conferência Nacional de Juventude, no ano passado, que teria capacidade para criar mais de 500 mil vagas para aprendizes no serviço público, está parada há mais de um ano na Casa Civil.
As novas regras permitiriam que órgãos públicos pudessem contratar jovens no formato do programa Projovem, destinado a essa faixa etária oferecendo bolsas a quem estuda ou trabalha.
Hoje a participação do poder público no número de jovens aprendizes é inexpressiva devido à burocracia para realizar esse tipo de contrato.
"Acho um desperdício, num momento econômico como este, não assumir o assunto da aprendizagem como política de governo", diz Raí Oliveira, que dirige a ONG Atletas pela Cidadania.
Na opinião do ex-jogador, a aprendizagem é importante porque toca em duas questões fundamentais para a inserção do jovem no mercado de trabalho: formação e primeira experiência.
O Projovem, que dá bolsas de R$ 100 para os que trabalham ou estudam por um período de até 18 meses, também não teve melhor sorte no cumprimento de metas. A Secretaria Especial da Juventude, ligada à Presidência da República, informou que neste ano atingirá a marca de 2,6 milhões de pessoas de 16 a 24 anos com bolsas.
Todavia, o objetivo para este ano era chegar a 3 milhões de jovens -patamar abaixo da previsão inicial de atingir 4,2 milhões de jovens em situação de risco social.
Excluídos os 600 mil que já participavam de outros projetos, que foram encampados pelo Projovem a partir de 2008, o programa alcançou menos da metade da meta estabelecida inicialmente.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

DINAMARCA QUER SER VERDE VIA IMPOSTO



O fracasso das negociações para um acordo global do clima, que passaram no ano passado pela Dinamarca, não foram suficientes para que o país desistisse de ser líder mundial em ideias verdes. Nem que isso seja feito com base em altos impostos.
Com taxas bastante gordas, o governo dinamarquês está conseguindo, por exemplo, reduzir a emissão de CO2 nos transportes e diminuir o consumo de energia elétrica pela população.
Hoje, 37% dos moradores de Copenhague, a capital do país, circulam todos os dias de bicicleta por cerca de 1,2 milhão de km de ciclovias. A meta é chegar a 50% em 2015.
O motivo de tantas bikes nas ruas é simples: um carro na Dinamarca custa caro, e cerca de 60% do valor dos automóveis vai em impostos.
"Temos uma política de impostos agressiva. É uma maneira de atrair as pessoas economicamente para a questão ambiental", diz Lars Hansen, da Associação de Energia Dinamarquesa- espécie de conselheira do governo para assuntos verdes.
Também há incentivos para deixar os carros movidos a combustíveis fósseis na garagem. "Os veículos elétricos têm menos impostos e a partir do ano que vem estarão mais baratos", diz Hansen.
Hoje, boa parte dos táxis dinamarqueses é elétrica e identificada com uma espécie de selo verde.

PARA APAGAR A LUZ

As contas de consumo de energia elétrica, por sua vez, têm uma incidência de 50% de impostos. O objetivo é motivar os dinamarqueses a evitarem desperdício.
Um casal tira da carteira cerca de R$170,00 (cerca de 70 euros) por trimestre para pagar a conta de energia- o que é considerado bastante caro no país.
Mas, de acordo com Hansen, os dinamarqueses decidiram se tornar "verdes" independentemente dos impostos. "É uma questão de opção de vida", analisa.
Um exemplo disso, na opinião dele, é o alto consumo de produtos orgânicos no país: mais da metade do que se come na Dinamarca tem origem orgânica- trata-se de um recorde mundial. E esses produtos custam de 10 a 20% a mais
do que aquele que utilizam agrotóxicos.
A onda verde atingiu também hotéis e restaurantes locais, e fez com que a rede de supermercados Irma, fundada em 1886, aumentasse significativamente seu faturamento quando passou a ter foco em produtos orgânicos.
A meta do governo dinamarquês é que 80% do total consumido no país seja orgânico em 2015.
Os dinamarqueses também podem optar pelo consumo de energia renovável, como a eólica, pagando cerca de R$ 45,00 (20 euros) a mais por trimestre nas suas contas de luz. "Cada vez mais pessoas fazem essa opção", afirma Hansen.

QUESTÃO CULTURAL

O aumento de impostos para incentivar, por exemplo, o uso de bicicletas poderia não dar certo no Brasil.
"Nos países com distribuição desigual de renda, os mais ricos pagariam as contas altas e os mais pobres simplesmente não teriam como pagar", diz Kristian Wederkinck Olesen, do Consórcio Climático da Dinamarca.
Na opinião dele, cada país deve analisar como implementar políticas ambientais de acordo com sua história e cultura da sua população. "Na China, pode ser que o governo teria de fiscalizar e punir quem não seja verde", exemplifica ele.
"Por causa dessas diferenças culturais, é muito difícil chegar num acordo entre países em reuniões como a que aconteceu na Dinamarca ano passado", conclui Olesen.

PROMESSÔMETRO DINAMARQUÊS

50% da matriz enérgica tendo base eólica até 2050
Hoje, esse valor não passa de 20%, mas isso já faz do país o que mais aproveita o potencial energético dos ventos

80% da matriz energética limpa até esse ano de 2050
Hoje, esse valor não chega a 30%, abaixo do Brasil (45%), mas acima da média dos países industrializados (13%)

70% do transporte público no país (especialmente os ônibus) movido a energia renovável também até 2050
Ideia é utilizar especialmente a biomassa como combustível (como o etanol da cana-de-açúcar produzido no Brasil); hoje, esse valor é zero

PAÍS TEM VASTO PLANO DE METAS COM PROMESSAS AMBIENTAIS

Nem sempre a Dinamarca foi verde. O país teve de encontrar formas alternativas de energia durante a crise do petróleo, na década de 1970.
"Paramos de receber combustíveis fósseis e tivemos de buscar soluções", explica Olesen, do Consórcio Climático da Dinamarca.
O foco recente do país, que hoje tem autonomia energética e várias metas ambientais, é a produção eólica. Hoje, a força do vento movimenta cerca de 20% do total energético do país- a maior participação desse tipo de energia no mundo.
O país almeja que 50% da sua matriz energética seja eólica em 2050-ano em que pretende extinguir o consumo de combustíveis fósseis.
Apesar de pouco ensolarado, o país também pretende aumentar a participação de energia solar, especialmente para aquecimento das casas.
A Dinamarca, aliás, foi sede da COP-15 (Conferência das Nações Unidas para o Clima), no fim do ano passado.
A reunião, no entanto, foi bastante criticada e terminou sem acordos e com o pedido de demissão da sua presidente, Connie Hedegaard.
"Vieram três vezes mais pessoas do que o esperado, muita gente ficou de fora do evento e estava muito frio", analisa Olesen.
"O fracasso não foi culpa da Dinamarca. Essas discussões são difíceis no começo, mas estou otimista para a COP-16 e 17 [ no México e na África do Sul, respectivamente]", conclui.

APESAR DO VENTO, SÓ 1% DA ENERGIA BRASILEIRA É EÓLICA

Enquanto o Brasil fala em explorar combustível fóssil do pré-sal, a Dinamarca está focada em energias renováveis.
E apesar do país escandinavo não ser muito rico em vento, a energia eólica é um foco. "Há 400 anos já se usava turbinas- os famosos moinhos de vento- para se produzir energia", diz Hans Sorensen, especialista em energia eólica.
As turbinas, diz, tiveram um avanço significativo e hoje produzem menos ruído do que "o encontrado em um escritório".
Além disso, hoje em dia é possível estudar as rotas de migrações de pássaros para evitar o impacto desses animais com as turbinas. "Há lugares com bons ventos, mas que não podem ter turbinas por causa das aves", diz Sorensen.
O Brasil, do outro lado do oceano, tem o maior parque eólico da América Latina e aumentou em 15 vezes sua capacidade eólica nos últimos dez anos.
Mas o vento representa hoje menos de 1% da energia produzida no país, apesar da ótima qualidade do vento brasileiro- principalmente no Nordeste.
A energia eólica teve um impulso extra com o Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas), lançado em 2002. Cinco anos depois, o imposto para importação de aerogeradores, cuja alíquota que era 14%, foi zerada.
A iniciativa gerou reação no setor industrial, que já tinha empresas nacionais trabalhando em energia eólica e se sentiu prejudicado. Desde então, a discussão sobre energia eólica brasileira ficou bastante estacionada.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

IBEROSTAR PRAIA DO FORTE INAUGUROU ESPAÇO DE EVENTOS PARA 2 MIL PESSOAS


O turismo de eventos cresce a cada dia no Brasil e, para atender com excelência a um público cada vez mais exigente, o complexo IBEROSTAR Praia do Forte inaugurou seu novo Espaço Garcia D’Ávila. Com 1.500 m2 e capacidade para receber até 2 mil convidados, em formato auditório, ele vem para complementar o Centro de Convenções Castro Alves. A área conta com equipamentos de alta tecnologia, bares, cozinha, camarim, toaletes e área de recepção. Os clientes têm ainda à disposição serviços de segurança, recepção, internet, telefonia, aluguel de equipamentos, som, posto médico, entre outros, todos cobrados a parte.
O Centro de Convenções Castro Alves abriga toda a estrutura de eventos do complexo e atende aos resorts IBEROSTAR Bahia e IBEROSTAR Praia do Forte. Este espaço, anexo ao IBEROSTAR Bahia, conta com 11 salões de eventos - Stella Maris, Jubarte, Pelourinho, Bonfim, Pituba, Ondina I, II e III, Amaralina, Jorge Amado e Bahia. Com o novo Garcia D’Ávila, o Centro de Convenções Castro Alves passa a atender até 3.200 pessoas. Os foyers internos e externos dos salões estão à disposição para realização de coquetéis e coffee breaks.
O complexo oferece ainda espaços alternativos como o Club House, com vista para o campo de golfe, onde o cliente pode receber seus convidados para um coquetel em um ambiente requintado e inusitado. Ele está localizado em um terreno de dois milhões de metros quadrados. Com 1.168 apartamentos, os resorts introduziram no Brasil o conceito do verdadeiro “all-inclusive”, um serviço de alimentos e bebidas de alto padrão que inclui bebidas alcoólicas e não-alcoólicas, atividades, entretenimento e minibar. Um campo de golfe de 18 buracos complementa a infraestrutura dos resorts.

(Fonte : Business Travel Magazine)

PROJETO ESTABELECE REGRAS PARA A CONSTRUÇÃO DE PISCINAS


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7414/10, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que estabelece regras para a construção de piscinas, principalmente para evitar acidentes durante a drenagem da água.
Conforme o projeto, o sistema hidráulico da piscina deve estar de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essa norma (NBR 9.818) fixa os critérios pelos quais devem ser projetados e construídos os tanques de piscinas, para atender às exigências técnicas mínimas de higiene, segurança e conforto dos usuários.
O projeto também estabelece que a velocidade de passagem da água pelos drenos e grades de fundo do sistema hidráulico da piscina deverá ser de no máximo 0,6 m/s. É obrigatória a instalação de no mínimo dois drenos ou grades de fundo por motobomba, interligados numa distância mínima de um metro e meio entre eles. É obrigatória a utilização de tampas de dreno que previnam o turbilhonamento e o enlace de cabelos.
A proposta determina que as piscinas já construídas, cujos sistemas hidráulicos estejam em desacordo com essas regras, sejam adaptadas no prazo de 180 dias após a publicação da lei. Enquanto essas regras não forem atendidas, a piscina não poderá ser utilizada durante o período em que o sistema hidráulico estiver em funcionamento.

Lesões e mortes

De acordo com o autor, as piscinas públicas e privadas, quando não são construídas de acordo com normas técnicas adequadas, podem causar acidentes graves, como lesões e até morte por afogamento.
"Esses acidentes são causados por sistemas hidráulicos instalados e mantidos de forma inadequada e, por isso, provocam a sucção de membros do corpo ou do cabelo da vítima que, não conseguindo se desprender, pode morrer afogada", disse.

Tramitação

A proposta está apensada ao PL 1162/07, do deputado Mário Heringer (PDT-MG), e será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

(Fonte : Ag. Câmara de Noticias)

TUDO PRONTO PARA A ABAV 2010


Considerado o maior do continente americano em turismo, o evento trará as tendências do turismo para 2011 e fará um diagnóstico do setor, que reunirá 24 mil visitantes e mais de 800 expositores, ocupando todo o Riocentro.
Nos dias 20, 21 e 22 de outubro, profissionais do setor de turismo levarão para o Riocentro, no Rio de Janeiro, as tendências do setor para o ano de 2011. É o 38ª edição do Congresso Brasileiro de Agências de Viagens – ABAV 2010 e Feira dasAméricas, o maior evento do setor do continente americano, que deverá atrair 24
mil visitantes. Somente a exposição ocupará 35 mil metros quadrados, reunindo 800 empresas e órgãos governamentais expositores.
A expectativa é que a ABAV 2010 movimente cerca de R$ 26 milhões na economia do Rio, entre gastos dos congressistas com hospedagem, alimentação, compras e entretenimento. A média de ocupação hoteleira durante o evento, que vai de 20 a 22 de outubro, é de 80%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH/RJ).
A abertura oficial será dia 20, às 10h, no Pavilhão 5, com pronunciamento do presidente da ABAV Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira. Além do ministro do turismo Luiz Barreto, do governador e do prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, está sendo aguardada a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras autoridades convidadas. “Este é um grande momento para o mercado. Muitas oportunidades sugem para o empresariado durante esse encontro, além de conseguirmos reunir todos os segmentos do mercado em discussões sobre as necessidades de cada área. Ao final, teremos nas mãos um documento com o diagnóstico do setor que servirá para orientar nossas ações”, afirma Carlos Alberto Ferreira, presidente da ABAV.
As atividades da ABAV 2010 começam diariamente às 9h30, com a parte técnica do congresso, com as salas temáticas e as plenárias a partir de 12h. Às 13h, começa a exposição.

Seminários: nova formatação

Uma reformulação na parte técnica dará mais conteúdo e dinamismo ao Congresso, cujo tema central é Agente & Cliente: a Melhor Relação. Nesta edição, os seminários das salas temáticas acontecerão simultaneamente nos dias 21 e 22, das 9h30 às 12h, antes da realização das sessões plenárias, que seguem das 12h às 14h. Não haverá, como nos anos anteriores, pré-inscrições. As vagas serão limitadas e preenchidas por ordem de chegada.
Segundo Ferreira, a reestruturação teve como objetivo agregar mais conhecimento técnico ao agente. “A ABAV, ao longo dos últimos anos, vem se antecipando aos novos desenhos do mercado, que logicamente trouxeram desafios desconhecidos ainda para o agente de viagens. O nosso evento tem acompanhado esse processo e, já há algum tempo, estamos dando maior peso à parte científica, que acaba ficando limitada aos horários da exposição”, explica o dirigente.
Nas salas, serão realizadas nove Rodadas de Oportunidades simultâneas, durante os dois dias, em formato de debate para estimular a interatividade. Os agentes terão a oportunidade de estar frente a frente com empresários de destaque de vários segmentos da cadeia produtiva do turismo para discutir cruzeiro marítimos, operação, receptivo, seguro e assistência, turismo rodoviário, locação de veículo, turismo corporativo, além de temas relacionados à tecnologia e marketing voltado para as classes C e D.

Sardenberg é uma das atrações das plenárias

Em seguida, serão realizadas as sessões plenárias, no auditório principal do Pavilhão 5. O jornalista e comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg comandará a palestra do dia 21 com o tema central do evento. Sardenberg é âncora do programa CBN Brasil, da Rádio CBN, e comentarista no Jornal das Dez, da Globonews, e no Jornal da Globo, da TV Globo, além de colunista do O Estado de S.Paulo e do O Globo.
A palestra de encerramento, no dia 22, será comandada pelo PROAGÊNCIA II. O palestrante e ator André Tadeu, por meio de personagens divertidos do cotidiano do agente de viagens, falará sobre o tema Reinventando as Agências de Viagens. Em formato de training show, onde o foco central é desenvolvido por meio de um show teatral, André mostrará o que pensa, quer e precisa o empreendedor do Agenciamento de Viagem diante da atual conjuntura do mercado.

Feira da Américas – o mundo no Riocentro

A Feira das Américas reunirá operadoras de turismo, companhias marítimas e aéreas, hotéis e resorts, seguradoras, editoras especializadas, destinos nacionais e internacionais, órgãos governamentais e entidades empresariais do setor.
Dividida em três pavilhões, será palco de muitas novidades. Os expositores prepararam lançamentos, degustações, sorteios, apresentações artísticas e outras
atrações. Serão aproximadamente 300 estandes, reunindo 800 expositores. A participação de países em relação à edição anterior aumentou significativamente. Neste ano, são 50 contra 42 do ano passado, somando, até o momento, 26 delegações estrangeiras, com previsão de aumento até o início do evento.

Um resumo do Brasil

O Pavilhão 2 – Brasil concentrará os estandes de todos os Estados brasileiros e o do Ministério do Turismo. Secretarias e empresas oficiais de turismo de Estados, DistritoFederal e municípios aproveitarão a oportunidade para lançar materiais promocionais novos e 29% dos expositores dessa área lançarão no mercado de viagens roteiros inéditos. Estandes cenográficos, atrações musicais, artesanato e as mais variadas comidas típicas serão utilizadas para promover as potencialidades turísticas de Norte a Sul do País.
O Pavilhão 3 – Américas receberá os destinos brasileiros e das Américas e concentrará grandes novidades. Entre elas, a inserção de um espaço para operadoras associadas a Braztoa. “A ABAV 2010 espelhará o que temos apregoado: a necessidade de unir todos os segmentos do mercado para ganhar em representatividade e força política. O evento funcionará como um grande guarda-chuva”, ressalta o presidente da ABAV.
O Pavilhão 04 – Mundo reunirá as operadoras de viagens, meios de transporte, meios de hospedagem, associações, seguradoras, destinos internacionais, entre outros expositores. Nesta área, todos os estandes terão tamanhos padronizados e as ruas foram alargadas com objetivo de proporcionar mais conforto aos visitantes e permitir-lhes uma melhor visualização dos expositores.

Confira abaixo os serviços disponíveis durante o evento:

Este ano, será montado no Pavilhão 3 uma Varanda Gastronômica pela empresa Top Goumet. No espaço, estarão os restaurantes Nagai (cozinha japonesa), Al Tagglio (cozinha italiana), Planeta Árabe (Cozinha do Oriente Médio) e o Cachorro Quente Genial, além de doces portugueses, água de coco e um café com barista. A entrada será pelo próprio pavilhão e terá vista para os jardins do Riocentro. Além disso, os visitantes terão à disposição um café com pequenas refeições no pavilhão 4 e um mini-bar no pavilhão 2.
No Pavilhão 5, aberto das9h às 14h, serão realizadas as atividades do 38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens. O Pavilhão 1, entrada oficial do evento e local onde deverão ser retiradas as credenciais, será tematizado com uma montagem das Cataratas do Iguaçu. O horário de funcionamento das 8h às 19h. Os demais pavilhões,destinados à Feira das Américas, abrem das 13h às 19h. No Pavilhão 2 –Brasil, os visitantes irão encontrar todos os Estados Brasileiros e o Ministério do Turismo. No pavilhão 3 – Américas, estarão todas as cidades brasileiras e os principais fornecedores de turismo. Já no pavilhão 4 –Mundo, estarão os países e empresas estrangeiras.
Os participantes do Evento Abav 2010 contam com uma estrutura de apoio médico e de assistência emergencial garantida pela Travel Ace. Assim como em anos anteriores, a empresa manterá no Riocentro uma equipe de médicos e enfermeiros, além de ambulatório e ambulâncias UTI. Os postos de atendimento médico estarão localizados nos cinco pavilhões, sendo que nos pavilhões 2, 3 e 4 funcionará das 8h às 19h, no pavilhão 1 das 13h às 19h e no pavilhão 5 das 8h às 13h.
Para atender os mais de 700 jornalistas que cobrem o evento, foram montadas duas Salas de Imprensa. A primeira, que funcionará das 9h às 19h, ficará localizada no pavilhão 5. A segunda ficará no mezanino 2 do Pavilhão 4 e funcionará das 13h às 19h. Além disso, os expositores têm à disposição uma sala para coletivas de imprensa, pré-agendadas, localizada no mezanino 4 do Pavilhão 4.
Os congressistas contarão com um roteiro de transporte oficial que circulará entre os aeroportos do Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont, hotéis e o Riocentro. Os ônibus começam a atender os congressistas já no dia 19, fazendo o circuito do aeroporto aos hotéis cadastrados, de hora em hora, das 7h às 21h. Nos dias do evento, de 20 a 22, serão cinco linhas circulando entre hotéis e o Riocentro, com partidas de 8h30 às 9h e de 12h às 13h, com retorno das 17h às 20h. Para ter acesso ao ônibus, basta apresentar a confirmação de inscrição, recebida por e- mail. As rotas estão disponíveis no site , sessão visitantes – como chegar.
São 10 mil vagas disponíveis no estacionamento do Riocentro. O valor para visitantes será de R$12 por dia, sem direito a retorno. Já os expositores podem adquirir pacotes para os três dias de evento pelo valor de R$ 36, com direito a múltiplas entradas.
Os visitantes deverão acessar o estacionamento pelos portões a, IB ou IC. Já os expositores, além dos três portões já citados, podem utilizar ainda o portão G. Os expositores interessados na compra do pacote devem entrar em contato diretamente com a GLEventos pelo telefone (21) 3035.9100, ou, ainda, comprar no guichê de estacionamento na chegada.

Check In e venda de passagens TAM

A companhia aérea TAM terá uma loja no pavilhão 03, rua H, número 235, onde oferecerá o serviço de check-in e venda de passagens.

Balcões de informação

Na entrada de todos os pavilhões do Riocentro estarão localizados Balcões de Informações para atenderas congressistas e expositores.
No pavilhão 1 os visitantes terão à disposição uma sala de guarda-volumes.
O evento contará com uma sala de Achados e Perdidos no pavilhão 1.
Os Centros de Atendimento ao Expositor estarão localizados nas Docas dos pavilhões 2, 3 e 4.
A Abav estará com um stand no pavilhão 3, rua H 426, para que os expositores possam garantir seu espaço para o Evento Abav 2011.
Os congressistas contarão com um roteiro de transporte oficial que circulará entre os aeroportos do Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont, hotéis e o Riocentro. Os ônibus começam a atender os congressistas já no dia 19, fazendo o circuito do aeroporto aos hotéis cadastrados, de hora em hora, das 7h às 21h. Nos dias do evento, de 20 a 22, serão cinco linhas circulando entre hotéis e o Riocentro, com partidas de 8h30 às 9h e de 12h às 13h, com retorno das 17h às 20h.
Para facilitar e planejar melhor sua visita à Feira das Américas 2010, a Reed Exhibitions Alcantara Machado disponibiliza no site www.feiradasamericas.com.br a ferramenta Planta Interativa. O recurso permite que os congressistas tenham uma visão geral do evento e façam uma busca dos produtos e dos expositores para selecionar aqueles que mais interessam e, a partir disso, construir um percurso de visitação. Para ter acesso é muito simples: basta clicar no ícone Planta Interativa, disponível na página principal, e fazer a pesquisa. É importante efetuar o cadastro no ícone Entrar/ Cadastrar para usufruir de todas as vantagens da ferramenta.

38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas – ABAV 2010
20 a 22 de outubro
Riocentro – Rio de Janeiro/RJ