segunda-feira, 13 de junho de 2011

ESTÍMULOS REGIONAIS DEVEM COMPENSAR PERDAS DO ICMS

As perdas de receita que os Estados tiverem com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) serão compensadas pela União por meio de um fundo de ressarcimento a ser criado. Fontes do Ministério da Fazenda informaram ao Valor que essa compensação deverá combinar a transferência direta de verbas da União para investimentos nos Estados com a concessão de estímulos regionais, por meio da redução ou eliminação de tributos federais incidentes sobre os projetos.
O modelo do fundo será apresentado pela Fazenda aos secretários de Finanças dos Estados na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no dia 8, em Curitiba. Cálculos da área econômica indicam que a redução de 12% para 2% da alíquota interestadual do ICMS trará perda de receita para São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Amazonas e Goiás. As simulações, ainda preliminares, foram feitas a partir da análise das notas fiscais eletrônicas das 27 unidades da Federação e consideraram os montantes que cada Estado pagou e recebeu do imposto em 12 meses.
O ICMS é o tributo de maior arrecadação no país, com R$ 270,7 bilhões em 2010. É também o principal instrumento usado pelos governos estaduais na atração de investimentos privados, no que se convencionou chamar de "guerra fiscal".
O Ministério da Fazenda encerrou nesta semana os encontros com governadores para apresentação da proposta de reforma do ICMS. A sugestão é reduzir de 12% para 2% a alíquota do ICMS interestadual entre 2012 e 2014. Em algumas situações, o percentual passará de 7% para 2%. Os governadores querem, no entanto, negociar um tempo maior para a transição e reduzir a alíquota de 12% para 4%. A proposta será avaliada pela equipe do ministro Guido Mantega, mas a Fazenda tentará manter a diretriz original de corte da alíquota para 2%.
Há outras reivindicações apresentadas pelos Estados como contrapartida à reforma do ICMS no Congresso. A principal é a mudança do indexador da dívida dos Estados, que hoje é o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) com adicional de juros de 6% a 7,5% ao ano. Os governadores reclamam que esses encargos são pesados e incompatíveis com a conjuntura econômica. A Fazenda aceita modificar os contratos das dívidas, desde que a alteração seja limitada ao indexador.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

GOVERNO ESTUDA CORTAR CARGA TRIBUTÁRIA PARA REDUZIR CUSTO DAS TARIFAS DE ENERGIA

O governo federal está analisando algumas medidas para reduzir a carga tributária que incide sobre a conta de energia elétrica. Uma comissão com representantes dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda deverá ser formada em breve para analisar alternativas. O PIS e a Cofins, tributos federais que atualmente abocanham 8,5% da conta de luz, poderão sofrer cortes.
Paralelamente, a União vai se reunir com os Estados para negociar possíveis reduções da cobrança de ICMS, imposto estadual que chega a representar cerca de 30% da conta paga pelo consumidor.
"Há uma preocupação da presidenta Dilma Rousseff para que se reduza a tarifa de energia elétrica no país. Nós estamos pensando em como vamos viabilizar essas ações", disse ao Valor o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
A busca de acordo com os Estados, segundo Lobão, poderia ajudar a equilibrar a tributação ao longo da cadeia energética. "O preço da conta de luz não é elevado na fase de geração de energia, mas pela cadeia, que envolve as subestações, as linhas de transmissão e a distribuição. Essa última é a mais cara", comentou. Para mexer nos impostos da conta de luz, Lobão afirma que o governo teria de fazer mudanças na legislação do setor.
Hoje, de cada R$ 100 pagos pelo consumidor de energia, R$ 45 são tributos e encargos. Desses, metade são federais. Os Estados ficam com (47%) dos demais impostos. Outros 2,5% são encargos trabalhistas e cerca de 0,5% fica com os municípios.
"É extremamente relevante saber que o governo reconhece esse problema, além de sua manifestação clara para tentar modificar essa trajetória da conta de energia", disse Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil. "Acredito que essa postura possa abrir caminho para retomarmos assuntos importantes, como a extinção da cobrança da RGR (Reserva Global de Reversão)", avalia Sales.
A RGR é um encargo criado há 40 anos, pago por todos os consumidores. A tarifa deveria ter sido extinta no ano passado, mas uma medida provisória aprovada pelo Congresso prorrogou a contribuição até 2035. O texto ainda não foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
No médio prazo, o governo já conta com uma redução no preço da energia, devido ao vencimento das concessões a partir de 2015. Segundo a consultoria Andrade & Canellas, até lá um conjunto de hidrelétricas - 21,3 mil MW de geração - terá de ser entregue ao governo federal.
Lobão afirmou que ainda não foi decidido se o governo irá renovar essas concessões - o que implica mudar a lei do setor, uma vez que essas concessões já tiveram uma prorrogação - ou se elas serão leiloadas novamente. Seja qual for o caminho, a decisão do governo vai se orientar pela redução do preço da energia, já que os investimentos feitos nessas hidrelétricas foram amortizados ao longo dos anos.
"Não podemos falar de novas concessões ou prorrogação sem estar prevista a modicidade tarifária. Se for decidido pela prorrogação, altera-se a lei, mas ainda assim será garantida a queda de preço da energia elétrica", disse o ministro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também admite que o volume de impostos embutidos na conta de luz é alto e precisa passar por uma revisão drástica. Em recente audiência realizada pela Comissão de Infraestrutura do Senado, o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse que a agência também está participando das discussões do governo e que o setor de energia precisa entrar numa "cesta básica de desoneração, envolvendo tributos federais e encargos estaduais".
A conta de luz do consumidor brasileiro carrega o custo de todo e qualquer projeto ligado à área de energia, desde taxas para manter a segurança energética até cobranças para favorecer a adoção de fontes renováveis. "Vivemos em um país onde a tributação representa 35% sobre o PIB, o que já muito alto. Não faz nenhum sentido que na área de energia essa fatia seja ainda maior, chegando a 45%", diz Sales, do Acende Brasil.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

AEROPORTUÁRIOS PLANEJAM GREVE CONTRA MODELO DE PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTOS

Contrariados com o modelo de privatização dos aeroportos proposto pelo governo, trabalhadores aeroportuários planejam cruzar os braços em julho em protesto. Em assembleia realizada na ultima semana, funcionários dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas já aprovaram indicativo de greve. Nessa semana, estão previstas assembleias nos aeroportos de Confins, em Minas, e Galeão, no Rio.
A principal crítica dos trabalhadores é à participação da Infraero no processo. Pela proposta do governo, a estatal seria acionista minoritária. "Não somos contra parcerias com o setor privado, mas não aceitamos o limite de 49% para a participação da Infraero. Além disso, defendemos que as atividades-fim dos aeroportos continuem nas mãos do Estado", disse o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Luiz Xavier de Lemos.
O dirigente do sindicato se reuniu com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, o governo está aberto a discutir a privatização com os aeroportuários e pediu à categoria uma lista com as principais reivindicações dos trabalhadores.
Para o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins de Lemos, a ameaça de paralisação "perturba" as companhias e não seria bem vista pelos passageiros. "Com certeza não haveria apoio popular. O governo estudou e viu isso como uma solução para acelerar as obras e tornar a infraestrutura compatível com a demanda. O julgamento (do funcionamento) deve ser posterior", avaliou.
Segundo Xavier de Lemos, no entanto, o temor do trabalhadores é de que, com a privatização, haja demissões e reduções salariais. "O futuro da categoria está indefinido. O ministro (Bittencourt) não tem resposta para nossos questionamentos. Diz que ninguém será demitido, mas não apresenta que fórmula será usada para que isso não aconteça", diz Xavier de Lemos.

Paralisação

O sindicato pretende aproveitar as negociações do reajuste salarial da categoria na primeira semana de julho, quando devem ser realizadas assembleias em 67 aeroportos administrados pela Infraero, para mobilizar os trabalhadores para uma paralisação nacional.
"Pode parecer estranho, mas, mesmo que cheguemos a um acordo salarial, podemos entrar em greve por outro motivo", diz o presidente do Sina sobre o processo de privatização. De acordo com ele, o sindicato só mudará de ideia se o governo sinalizar que pretende voltar atrás e tornar a Infraero acionista majoritária nos aeroportos a serem concedidos e limitar a privatização a atividades não operacionais.
Em apoio aos aeroportuários, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) planeja para 6 de julho um dia de manifestações contra o modelo de privatização dos aeroportos em todo o País.
Em menos de seis meses, essa é a segunda vez que o setor aéreo está sob ameaça de um novo caos nos aeroportos. Em dezembro do ano passado, às vésperas dos feriados de Natal e ano-novo, aeroviários (profissionais que trabalham em solo) e aeronautas (comissários e pilotos) programaram uma greve que acabou sendo impedida por uma decisão judicial.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias)

CONSUMIDOR DEVE RECEBER DINHEIRO DE VOLTA SE QUISER CANCELAR PASSAGEM AÉREA

Depois de as cinzas emitidas pelo vulcão chileno Puyegue na última terça-feira (7) ter motivado diversos cancelamentos de voos, a Proteste - Associação de Consumidores orienta sobre os direitos dos que já compraram suas passagens, mas não têm interesse em mantê-la.
É direito de o consumidor optar por cancelar suas passagens com destino aos países da América do Sul afetados pelo desastre natural. De acordo com a Proteste, neste caso, é possível pedir o dinheiro de volta, não pagar multa e ainda receber o dinheiro gasto com as taxas de embarque de aeroporto.

MILHAS

Aqueles que adquiriram suas passagens através dos programas de milhas, ou mesmo se beneficiaram de promoções, também não precisam se preocupar. Como não se pode penalizar o consumidor em casos fortuitos ou de força maior, como no caso do vulcão, não poderá ocorrer nenhum tipo de desconto de percentual sobre a milhagem se a aquisição da passagem foi por esta forma.
A recomendação da Proteste é que o consumidor, que tem interesse no cancelamento, faça contato o quanto antes com a companhia aérea, para que não haja o desconto de 10% do total de milhagem a que se tem direito.
Saiba também que os turistas que estão fora de suas cidades, no aguardo da regularização dos aeroportos, estão protegidos pelos direitos básicos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor. De acordo com o código, os riscos por acontecimentos inesperados devem ser assumidos pela empresa.

VOO CANCELADO

Se você não deseja cancelar sua passagem, mas teve seu voo cancelado, não se esqueça que é seu direito receber o reembolso integral do valor pago pelo bilhete. De acordo com o Idec, (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) o ressarcimento deve ser imediato, no caso do valor da passagem já ter sido completamente quitado.
No caso de compras efetuadas através do cartão de crédito, com parcelas a vencer, o ressarcimento deve seguir a política da administradora do cartão.

ORIENTAÇÃO

Antes de se dirigir aos aeroportos, ligue para as empresas aéreas e decida se vai esperar a retomada dos vôos, ou se prefere cancelar sua passagem. Para quem tem passagens da TAM, os contatos podem ser feitos pelos telefones: Brasil: 4002 5700 (capitais) e 0800 570 5700 (demais localidades). Já para os que possuem bilhetes da Gol, o telefone é 0800 7040465 ou ainda 0300 115 2121

(Fonte : UOL Notícias)

TAM E GOL CANCELAM VOOS PARA ARGENTINA E URUGUAI NA MANHÃ DESTA SEGUNDA-FEIRA

A companhia aérea TAM informou que os voos da manhã desta segunda-feira, 13, com destino para Buenos Aires, na Argentina, foram cancelados em razão da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue. A empresa Gol também cancelou os voos da manhã desta segunda para Buenos Aires e Rosário, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai, pelo mesmo motivo.
Em nota, a TAM informou que "Os clientes da companhia devem ligar para a Central de Atendimento da TAM antes de se dirigirem ao aeroporto ou para remarcar seus voos. Os números são: Brasil: 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades)".
Já a Gol orientou os passageiros a "permanecer em suas cidades de origem e verificar a situação dos voos com a empresa antes de se dirigir ao aeroporto". A companhia afirmou ainda que "providenciará reacomodações sem cobrança das taxas previstas e, se os clientes preferirem cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes". O número de atendimento ao cliente da Gol no Brasil é 0300-115-2121.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias)

CÂMARA PODE VOTAR MUDANÇA EM LICITAÇÕES PARA A COPA E A OLIMPÍADA

O Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e à Olimpíada de 2016 é o destaque do Plenário nas sessões ordinárias de terça (14) a quinta-feira (16), trancadas por sete medidas provisórias. O tema deve ser objeto de emenda a ser incluída na Medida Provisória 527/11, que originalmente cria a Secretaria de Aviação Civil para coordenar as políticas do setor no lugar do Ministério da Defesa.
A intenção do governo é acelerar as obras e serviços previstos para esses eventos, mas a oposição quer barrar as novas regras sob o argumento de que elas fragilizariam a transparência das licitações e aumentariam os casos de corrupção.
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), pediu ao relator da MP, deputado José Guimarães (PT-CE), que distribuísse seu relatório aos líderes com antecedência.
Esta é a quarta tentativa de votar o RDC. A primeira foi com a MP 489/10, que criava a Autoridade Pública Olímpica e acabou perdendo a validade por não ter sido aprovada no prazo constitucional de 120 dias.
Posteriormente, o governo tentou incluir emenda instituindo esse regime nas MPs 510/10 e 521/10, mas nos dois casos voltou atrás e retirou-a.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / imagem divulgação)

HOTÉIS ABREM NOVO CICLO PARA INVESTIDORES

Num cenário de baixa oferta de quartos e preparação para a Copa, o setor hoteleiro do Brasil volta ao foco dos investimentos.
Mais que atrair grandes fundos e redes internacionais, o momento deve fazer retornar um dos seus principais aliados: o pequeno investidor.
Pessoas físicas interessadas em manter um quarto de hotel como aplicação foram, no passado, e devem continuar a ser uma importante fonte de financiamento para o setor no país.
O Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro do Secovi-SP (sindicato da habitação) estima que cerca de 70% dos quartos na cidade de São Paulo estejam nas mãos dos pequenos investidores.
As perspectivas de demanda sustentada ajudam a apagar o fantasma que manchou o setor nos últimos anos.
Durante o início dos anos 2000, uma crise de superoferta derrubou a ocupação e o valor das diárias. Ao invés de colher ganhos, o investidor teve de colocar recursos para pagar contas dos hotéis.
A situação se inverteu. A baixa oferta de quartos e a demanda em alta pressionam as taxas de ocupação e o valor das diárias. Os dois compõem a rentabilidade do investidor. São Paulo, por exemplo, está hoje no pico. Registra ocupação superior a 70%, o que na prática significa o limite durante a semana.
O cenário se repete em outras cidades. "Se você fosse ficar em Belo Horizonte, teria de fazer a reserva com três semanas de antecedência", diz Caio Calfat, do Secovi.
Consultores afirmam que a previsão de lançamentos ainda é baixa, o que afasta o temor de uma nova superoferta e mantém a pressão de demanda, que deve se intensificar em 2014.
"A Copa é um evento que vai provocar um aumento da rentabilidade média nos quartos", diz o presidente da Hotel Invest, Diogo Canteras.
Ele sugere que a sazonalidade do mundial não deve ser o único fator de análise do investidor.

RENDIMENTO
Especialistas trabalham com uma média de rendimento semelhante à de um imóvel alugado, com variação mensal média entre 0,5% e 1% do preço do imóvel.
Os quartos variam de acordo com fatores como localização, bandeira e categoria.
Enquanto uma unidade do Ibis em Vitória (ES) custa cerca de R$ 100 mil, há interessados em pagar até R$ 1 milhão em quartos do Fasano Vieira Souto, no Rio.
O argumento do setor é que os hotéis oferecem perspectiva de valorização patrimonial de até 40% e o aplicador não precisa se preocupar com locação e reformas.
O desafio é encontrar oferta. No levantamento de novos investimentos da BSH, que aponta 198 novos hotéis até 2014, 30% devem ser incorporados para venda ao pequeno investidor.
A saída pode ser o mercado secundário, de revenda dos quartos, que tem um giro de cerca de 150 negócios por mês na cidade de São Paulo.
Há também a opção de entrar no setor via fundo de investimento. Criado em 2007, o fundo Hotel Maxinvest reúne 630 quartos em São Paulo. As cotas são negociadas na Bolsa e há distribuição de dividendos.

INVESTIDOR COBRA MAIS PARTICIPAÇÃO DAS OPERADORAS

Os hotéis com donos individuais de quartos seguem um regime condominial. Investidores participam de assuntos sobre o empreendimento nas assembleias. Mas, para um grupo deles, o espaço não basta.
Eles cobram mais participação na gestão e maior disposição das operadoras para entrar como sócias.
Pelo modelo atual - vigente na maior parte do mundo -, a administradora figura como prestadora de serviços. Recolhe seus ganhos a partir do lucro operacional e do faturamento.
Durante a crise de superoferta, parte do dinheiro adicional colocado pelos investidores para pagar contas remunerava essas empresas.
Para José Ernesto Marino Neto, da BSH International, o impasse dificulta a expansão da cadeia.
"No momento em que surgir uma companhia que resolva ser sócia, vai ser um divisor de águas no setor."
Érika Drumond, presidente da Vert Hotéis, defende o treinamento do corretor para não prometer o que o negócio não pode entregar.
Para reduzir o desgaste, o Secovi-SP criou uma cartilha de boas práticas. A ideia é dar mais transparência ao negócio, em especial no ato da venda.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

REVISTA ELEGE SOFITEL SÃO PAULO IBIRAPUERA O MELHOR HOTEL DE LUXO NO BRASIL

Infraestrutura, boa gastronomia e excelência no atendimento foram os critérios que elegeram os melhores hotéis de luxo do mundo na avaliação da revista britânica de viagens e negócios Business Destinations. Na edição 2011 do prêmio “Travel Awards 2011”, o Sofitel São Paulo Ibirapuera foi escolhido como o melhor hotel na categoria “Best Luxury Hotels Brazil”. Ao lado dos mais renomados do mundo, o Sofitel foi o único hotel brasileiro contemplado pela publicação.

(Fonte : Business Travel Magazine)

GORDURA ANIMAL: EM BREVE NOS TANQUES DE JATOS

Com o alto preço do combustível golpeando companhias aéreas em todo o mundo, energia alternativa para a aviação comercial pode ser a solução em um futuro próximo.
A ASTM International - organismo americano de normatização técnica para materiais, produtos, sistemas e produtos – deve votar nos próximos meses a certificação de um combustível Hidrotratável Renovável para Jatos (HRJ).
Testes em laboratório e no ar conduzidos pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos revelaram que o HRJ pode ser processado a partir de diferentes tipos de matéria-prima – desde ervas daninhas até gordura animal – para produzir um combustível quimicamente idêntico ao querosene, derivado do petróleo, atualmente usado na aviação.
“Sabemos que é viável e seguro”, disse Lourdes Maurice, diretora do departamento de energia e meio-ambiente do U.S. Federal Aviation Administration (FAA) – órgão regulador da aviação civil nos Estados Unidos. “O trabalho e os obstáculos que encontramos mostram que a direção a ser tomada é reduzir a emissão de gases do efeito estufa e, no âmbito de distribuição, garantir a disponibilidade de produto”.
Tais desafios logísticos irão determinar o número de passageiros do transporte aéreo mundial que irão voar com biocombustível, e também em qual velocidade. Mas, não há duvida de que as oscilações no mercado mundial de óleo cru deste ano levaram empresas de aviação e seus passageiros a repensar sobre o fardo da dependência do petróleo e seu impacto sobre o custo das viagens aéreas.
Agitações no Oriente Médio, principalmente na Líbia, grande produtora de petróleo, ajudaram a elevar o preço do petróleo no mundo a níveis nunca vistos deste o pico histórico de 2008 – entretanto, muitas vezes a pressão é ainda pior para o combustível de aviação. Quando as refinarias estão sobrecarregadas, a produção de querosene para aviação é diminuída em favor de produtos mais lucrativos – como o diesel – que agora têm maior demanda no mercado de transporte por caminhões com o início da recuperação da economia. O terremoto e o tsunami que atingiram o Japão em março, causando a interrupção de três grandes refinarias, também levaram à uma queda na oferta de combustível aéreo do mercado.
Como resultado, o preço do querosene de aviação subiu quase 50% em relação ao ano passado, 30% somente em 2011. No primeiro trimestre deste ano, a compra de combustível de aviação representou 33% dos gastos das principais empresas aéreas americanas, superando custos trabalhistas (25%) – que era a maior fonte de despesas do segmento.
Cada centavo aumentado no custo do combustível aéreo representa uma diferença de 175 milhões de dólares no lucro final destas empresas, segundo John Heimlich, economista chefe da Air Transport Association, grupo representante das empresas aéreas americanas. Então, quando há um aumento de 1 dólar no preço do querosene, como aconteceu no ano passado, as empresas aéreas sofrem um aumento de 17,5 bilhões de dólares em seus gastos.
O resultado são perdas e quedas nos lucros, mesmo com o aumento na receita de passageiros observado neste ano. As companhias aéreas reagiram com planos de inativar aeronaves mais antigas e menos eficientes nos próximos meses, considerando também a possibilidade de corte de serviços.
Mas, até o momento, a primeira atitude tomada foi de repassar tais custos. A ATA informa que o preço médio por milha voada paga pelos passageiros subiu 11.5% no último ano, para 16,75 centavos de dólar, e aumentos adicionais são esperados. “A forma encontrada pelas companhias aéreas para enxugar custos foi tentando buscar a ajuda dos passageiros para compensar os custos mais altos do negócio. Se isto não der certo, elas terão de reduzir os gastos”, disse Heimlich.

SELO DE APROVAÇÃO

Mas, a aviação está tomando um passo importante ao se libertar da dependência do petróleo através do biocombustível.
O etanol, derivado de grãos ou da cana de açúcar geralmente usado em automóveis, não funcionaria para a aviação, pelo menos com os motores de jatos de hoje, devido à baixa densidade de energia deste combustível.
Porém, diversas empresas start-up em todo o mundo vêm trabalhando com um combustível bem diferente, derivado de óleos extraídos de plantas ou gordura animal. Tais óleos são tratados com hidrogênio para produzir o HRJ, querosene sintético quimicamente semelhante àquele usada na aviação. Somente o processo por datação de carbono poderia revelar que o mesmo não é feito de combustíveis fósseis.
De acordo com a multinacional UOP Honeywell, empresa de desenvolvimento e fornecimento de tecnologia do setor petroquímico e líder em licenciamento de tecnologia HRJ, um dos benefícios do processo é a flexibilidade de matéria prima.
Empresas vêm produzindo HRJ com as sementes oleosas da camelina, da mesma família da mostarda, e também da planta jatropha. Resíduos animais e algas também são considerados prováveis fontes abundantes de óleo.
Empresas start-up estão se esforçando para mostrar que podem produzir biocombustível para aviação a partir de fontes não-comestíveis, evitando, assim, a concorrência dos alimentos – uma das principais críticas ao ethanol originário do milho – e prevenindo a redução de áreas dedicadas à agricultura e florestas.
Assegurar que o combustível alternativo realmente reduza as emissões de dióxido de carbono será crucial para ganhar a aceitação pública. Outro combustível sintético recebeu a certificação para uso na aviação em 2009, mas esta alternativa – produzida através do processo Fischer-Tropsch (F-T), desenvolvido na Alemanha antes da Segunda Guerra – geralmente depende de combustíveis fósseis como matéria-prima. A biomassa também pode ser utilizada para produzir combustível F-T, mas, além de caro, o processo exige muita energia.
É por isso que o mundo da aviação está aguardando a aprovação do HRJ, já que os custos previstos das instalações de processamento são bem mais baixos.
Certamente debates irão surgir acerca do impacto do uso da terra com diversos tipos de matéria-prima. Outra questão será comprovar qual biocombustivel seria mais sustentável ao meio ambiente.
Mas, tal discussão não pode realmente decolar até a certeza de que o HRJ poderá ser usado na aviação comercial. Por isso a votação da certificação pela ASTM nos próximos meses é de extrema importância. As normas de aviação em todo o mundo necessitam desta certificação antes de utilizar HRJ em vôos para o transporte de passageiros.
Um comitê formado por especialistas em combustíveis se reunirá em junho para analisar o HRJ e, se votarem em favor de sua aprovação – como é esperado – a questão será então votada pelo ASTM.
O comitê de combustíveis do ASTM levou o HRJ à consideração em dezembro, mas membros representantes de fabricantes de motores apresentaram preocupações em relação a alguns resultados dos testes.
Uma nova bateria de testes realizada no início deste ano mostrou que o problema previamente encontrado era proveniente de contaminação nas amostras utilizadas. No início deste mês, durante uma reunião de especialistas em aviação técnica, as mesmas empresas que haviam manifestaram preocupações indicaram estar agora preparadas para votar pela certificação, disse Jim Rekoske, vice-presidente e diretor geral do departamento de energia renovável da UOP.
A Iniciativa de Combustíveis Alternativos para Aviação – organismo americano que representa companhias aéreas, aeroportos, outras empresas do segmento da aviação e o governo – prevêem o mesmo calendário.
Segundo Rekoske, somente com a certificação em vigor empresas poderão construir bio-refinarias capazes de produzir quantidade suficiente de combustível de aviação renovável. “Como investidor, é difícil assumir um projeto para a produção de um tipo de combustível que não tem certificação de uso. Muitos projetos estão na prateleira, aguardando pela certificação – quando poderão realmente oferecer possibilidades de lucro”.
Após a certificação, Rekoske diz que espera que as companhias aéreas entrem em disputa para ver quem será primeira a oferecer vôos com biocombustível. A Lufthansa, por exemplo, já tem planos de realizar testes com um Airbus A321 em vôos comerciais na rota Hamburgo-Frankfurt. A brasileira TAM também já planejou vôos “verdes” na ponte aérea São Paulo - Rio de Janeiro.
A logística de levar combustível alternativo para o ar na verdade pode ser mais simples do que o desafio de colocá-lo nas estradas. Nos Estados Unidos, o abastecimento de 90% de toda a aviação comercial é realizado em apenas 40 aeroportos, informa a FAA.

DEMANDA MILITAR

Alguns dos mais importantes vôos de teste que ajudaram provar a viabilidade do HRJ foram conduzidos por um dos maiores consumidores de combustível aéreo do mundo, o Pentágono.
No teste mais recente, realizado em março, uma aeronave F-22 Raptor, da Força Aérea americana, realizou com sucesso um vôo em velocidade supersônica partindo da Edwards Air Force Base, na Califórnia, com uma mistura 50-50 de HRJ e combustível aéreo derivado do petróleo.

(Fonte : iG Noticias / imagem divulgação)

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL CASSA CONCESSÃO DA RICO LINHAS AÉREAS

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) cassou a concessão para exploração de serviço de transporte aéreo de passageiros e cargas da empresa Rico Linhas Aéreas S/A. A cassação atende a sentença judicial proferida em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, que pediu a cassação por falta de segurança na prestação do serviço. Na ação, o MPF sustentou que a empresa não atendia aos requisitos legais para a prestação adequada do serviço. As condições precárias das aeronaves e dos serviços prestados pela empresa ficaram evidenciadas após a ocorrência de acidentes com vítimas fatais, além de constantes cancelamentos de voos.
No dia 30 de agosto de 2002, uma aeronave modelo “ Brasília” , de prefixo PT-WRQ, caiu ao tentar pousar no aeroporto de Rio Branco (AC), 23 pessoas morreram. Em 2004, um avião do mesmo modelo, de prefixo PT-WRO, com destino ao município de Tabatinga , distante 1.108 km de Manaus, caiu a aproximadamente 40 km de Manaus . No acidente, morreram 33 pessoas.
A decisão da 3ª Vara Federal no Amazonas ressalta que a empresa concessionária do serviço aéreo público deve realizar o transporte visando em primeiro lugar a segurança dos seus usuários. Com base na necessidade de proteção do direito à vida, a Justiça Federal condenou a União e a Anac a promover a extinção da concessão do serviço público da empresa Rico Linhas Aéreas S/A, nos termos do artigo 299 da Lei nº 7.565/86 (Código Brasileiro de Aeronáutica).
O presidente da Rico,que hoje opera apenas no segmento de táxi aéreo, Átila Yurtsever, disse nessa sexta-feira,(10), que a empresa só teve a concessão cassada por estar fora de operação desde o ano passado. Ele também rebateu as afirmações feitas pelo Ministério Público Federal, baseadas em relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) de que a Concessionária não prestava serviços visando em primeiro lugar, a segurança dos seus usuários. " A Rico é uma empresa auditada regularmente pela ANAC. Tem uma das melhores estruturas. Realiza manutenções de suas aeronaves, além de promover treinamento e reciclagem no Brasil e no exterior de mecânicos e pilotos", afirmou.

(Fonte : ACrítica.com)

WET'N WILD RECEBE MÉRITO AMBIENTAL

O Wet'n Wild, parque aquático localizado em Itupeva (SP), recebeu na última quinta-feira (9), do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBBN), mérito ambiental em reconhecimento ao "Caminho das Águas", projeto de educação ambiental direcionado a alunos de escolas públicas e particulares. A homenagem aconteceu durante solenidade do prêmio "Os novos rumos para a sustentabilidade", na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O parque aquático foi reconhecido por sua relevante atuação em prol do meio ambiente, procura da sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida no Planeta. "Estamos muito contentes com a honraria de uma instituição importante e que representa todos os brasileiros que defendem a natureza. É muito bom saber que os investimentos com vistas à da educação ambiental são admirados pelos usuários. Esse prêmio é um importante estímulo ao setor de parques e atrações turísticas", diz Alain Baldacci, presidente do Wet'n Wild.

(Fonte & foto : Lucia Faria Int. Com.)

CHURRASCO PRÉ-CRISE

Após um ano sem abrir restaurantes, a rede de churrascarias Fogo de Chão retoma os planos de expansão.
A empresa vai inaugurar até o final deste mês a sua primeira unidade no Rio de Janeiro e, até março de 2012, mais duas no território norte-americano.
A unidade carioca, que recebeu investimentos de R$ 12 milhões, ficará sob o Mourisco Mar, um complexo de esportes aquáticos do clube Botafogo.
"Restauramos o prédio, sem modificar o projeto original, datado de 1962", diz Arri Coser, sócio-fundador da rede, que tem como sócia a GP Investimentos, com 35% de participação.
Os restaurantes nos EUA serão em Las Vegas e em Orlando, com inaugurações previstas para novembro próximo e março do ano que vem, respectivamente.
Essas unidades receberam investimentos de US$ 10 milhões (cerca de R$ 16 milhões). "Com a recuperação econômica do país, voltamos aos números de 2007, pré-crise", diz Coser.
Com as inaugurações previstas, a rede passará a ter sete restaurantes no Brasil e 18 nos Estados Unidos.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)