terça-feira, 8 de janeiro de 2013

BRASIL TERMINA 2012 COM RECORDE NO TURISMO INTERNO


O Brasil terminou 2012 com um recorde para o turismo interno, que contabilizou 60 milhões de pessoas em 197 milhões de viagens, segundo o ministro Gastão Vieira.
As projeções do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo apontam que o número de viagens internas de caráter turístico passará das 190,8 milhões registradas em 2011 para 197 milhões em 2012.
O número de viajantes brasileiros aumentou também de 58,9 milhões do ano passado, quando o país estabeleceu um recorde, para os 60 milhões esperados até o final de dezembro.
"Se consideramos que em 2013, com a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações, iniciaremos uma maratona de grandes eventos internacionais, as expectativas para o turismo são extremamente animadoras", declarou Vieira em um ato em Brasília.

(Fonte : EFE)

RIOCVB: EVENTOS AUMENTARAM 24% EM 2012 E ATRAÍRAM 241 MIL VISITANTES


O turismo de eventos continua aquecido no Rio de Janeiro, prova disso é que a cidade superou o número de eventos agendados em comparação a 2011, com um crescimento, até o momento, de 24%. Segundo levantamento do Rio Convention & Visitors Bureau, a agenda da cidade reuniu de janeiro a dezembro 169 congressos e feiras - contra 136 do ano passado -, que foram responsáveis por atrair 241 mil visitantes e gerar uma receita de US$ 365 milhões.
O Rio CVB contabiliza a saúde como a principal área a atrair feiras e congressos para o Rio de Janeiro. O setor responde por 28% dos eventos agendados em 2012. Dados comprovam também a força dos eventos internacionais para a cidade, que representam 40% do total. O calendário do Rio reuniu 67 congressos e feiras internacionais contra 102 nacionais, e são os eventos estrangeiros que atraem mais visitantes e geram maior receita para a cidade. A estimativa é de que apenas a agenda internacional tenha atraído cerca de 102 mil participantes e resultado em um faturamento de mais de US$ 192 milhões para o Rio.
“Esse cenário deve permanecer pelos próximos anos. A exposição da cidade com a Copa do Mundo, Olimpíadas, investimentos em infraestrutura e a política de segurança elogiada no exterior estão contribuindo para esse cenário positivo. Se a cidade continuar em alta - e tudo indica que deve continuar -, então teremos grandes chances de assumir o ranking da ICCA relativo às Américas (hoje liderado por Buenos Aires) até o fim de 2016”, observa Paulo Senise, superintendente do Rio CVB.

(Fonte : Business Travel Magazine)

2.051 EVENTOS CADASTRADOS NO SPCVB MOVIMENTARAM SÃO PAULO EM 2012


O SPCVB - São Paulo Convention & Visitors Bureau encerra 2012 comemorando os resultados conquistados e o crescimento do turismo de negócios em São Paulo. A agenda de eventos cadastrados no site www.visitesaopaulo.com atingiu o recorde de 2.051 eventos que movimentaram a metrópole nos 365 dias do ano. As áreas de captação elaboraram 48 dossiês de candidatura e estão prospectando 568 novos eventos nacionais e internacionais a serem realizados na cidade nos próximos anos.
O relacionamento com o mercado corporativo também foi foco da entidade com visitas a 316 empresas disponibilizando aos gestores de viagens, agentes e organizadores de eventos, todo apoio necessário para logística e oferta de serviços em São Paulo e nos destinos parceiros. O SPCVB deu também boas-vindas a 101 novos associados, que vieram integrar o quadro de mantenedores e atualmente conta com 670 empresas de 57 diferentes segmentos. No programa Bem Receber, foram distribuídos mais de 500 mil mapas, cupons do DescontoSP e cartões postais de cada um dos DestinosSP para hóspedes, visitantes e expositores de feiras e convenções.
“Este foi mais um ano muito produtivo, mas com novos desafios e quebra de paradigmas. O mercado associativo tem se ajustado a uma nova realidade econômica, o que exigiu muito esforço entre os profissionais de CVBx para defender e viabilizar seus destinos”, comenta Toni Sando, presidente executivo da entidade.

(Fonte : Business Travel Magazine)

RIO DE JANEIRO SE PREPARA PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE


A Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho de 2013 no Rio de Janeiro, deverá trazer ao Brasil cerca de 700 mil turistas estrangeiros. A projeção é do Ministério do Turismo, que tem uma série de investimentos programados para cidade – voltados não só na preparação para a Jornada, mas também para Copa do Mundo da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Somente em obras previstas na Matriz de Responsabilidade da Copa, que deverão estar concluídas em 2013, foram destinados pela pasta ao Rio de Janeiro cerca de R$ 17 milhões. São recursos para sinalização turística, acessibilidade aos principais atrativos turísticos e implantação de centros de atendimento ao turista.
Além disso, o estado do Rio de Janeiro é signatário do Pacto pelo Desenvolvimento do Turismo, assinado recentemente entre ministro do Turismo Gastão Vieira e 16 governadores. Com isso, será contemplado com R$ 12,6 milhões para a realização de obras em cidades litorâneas, como Armação de Búzios, Arraial do Cabo e Mangaratiba.

(Fonte : MTur)

TURISTA PODE CONHECER NOVE CIDADES DA BAIXADA SANTISTA COM PASSAGEM ÚNICA DE R$ 10


Até o dia 17 de fevereiro, os turistas que estiverem na Baixada Santista poderão visitar nove municípios da costa, de Bertioga a Peruíbe, pagando apenas R$ 10. Com uma única passagem - em forma de cartão eletrônico - o visitante poderá usar, por 24 horas, quantas vezes quiser, os ônibus do Roda SP, projeto da Secretaria de Turismo do Estado.
São 32 pontos espalhados por toda a rota das nove cidades, 16 deles com monitores de plantão. As linhas passam por Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos, Cubatão, São Vicente, Guarujá e Bertioga. Os trajetos são divididos por temas: Calor no Coração, Bem Receber, Navegantes e Caminhos do Mar.
"No city tour tradicional, o turista desembarca em um ponto turístico acompanhado pelo grupo, fica um tempo, retorna e o ônibus segue viagem. No Roda SP não, ele tem um pouco mais de conforto e liberdade. Ele desce, desembarca no ponto que desejar e fica naquele ponto turístico o tempo que quiser. E, de hora em hora, tem um ônibus passando para levá-lo para outros pontos", explica o coordenador estadual de Turismo, Maurício Juvenal.
Nesta edição, o Roda SP disponibilizará uma frota de 16 ônibus - seis a mais que no ano passado - alguns com acessibilidade via plataforma móvel, e mais sete vans. De dezembro de 2011 a fevereiro de 2012, cerca de 24 mil pessoas utilizaram o serviço. A estimativa para o Roda SP é que 35 mil pessoas passem pelos ônibus do projeto.
O programa conta com 70 profissionais, seis guias de turismo, 32 monitores de campo, dois supervisores, quatro analistas de tráfego, além da equipe técnica da Secretaria Estadual de Turismo.

(Fonte : Agência Brasil)

ESPECIALISTAS DÃO DICAS PARA CONSUMIDOR EVITAR PROBLEMAS AO COMPRAR PACOTES TURÍSTICOS


A advogada carioca Cátia Cunha viu suas férias se transformarem em um pesadelo ao comprar um pacote de viagem para Buenos Aires, junto com 11 amigos, em um site de compras coletivas.
A decepção veio dez dias antes da data marcada para o embarque, quando o grupo recebeu um e-mail da operadora de turismo responsável pelo pacote informando que a viagem estava cancelada.
"Eles disseram que o site não havia repassado o dinheiro e, portanto, não emitiriam nossos bilhetes. Para nós, que já tínhamos feito planos após conseguir conciliar todas as agendas, foi uma frustração enorme, um verdadeiro transtorno", disse.
Para evitar problemas como esse na hora de fechar um pacote turístico nas férias, seja pela internet ou em lojas, especialistas alertam para alguns cuidados que os consumidores devem tomar.
De acordo com o advogado Flávio Siqueira Júnior, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o primeiro passo é verificar a idoneidade da empresa de turismo que se pretende contratar.
"Deve-se observar se ela está regularmente cadastrada no Ministério do Turismo, por meio do site www.cadastur.turismo.gov.br . O consumidor também deve verificar se há reclamações contra ela no Procon", explicou.
O advogado acrescentou que as redes sociais também podem ser uma ferramente importante na hora de pesquisar a qualidade dos serviços oferecidos.
"Muita gente comenta os serviços nas redes sociais. Então, com uma busca é possível verificar se há muitas reclamações, de que tipo elas são e se vale a pena correr o risco", ressaltou.
Siqueira Júnior lembrou que a leitura cuidadosa do contrato também pode ajudar a evitar problemas. "O consumidor deve, ainda, guardar todos os documentos relativos aos serviços contratados, como folhetos promocionais e informações sobre benefícios incluídos e condições de pagamento para futuros questionamentos. A empresa tem que cumprir o que está prometendo", enfatizou.
Ele alerta para os riscos das "promoções relâmpago" que costumam surgir nesta época do ano, principalmente com anúncios pela internet.
"É preciso ter sangue frio e evitar comprar por impulso. O consumidor deve estar atento às datas disponíveis, se o transporte está incluído e que hotel e passeios fazem parte do pacote", disse.
"Além disso, alguns dias antes da viagem, o consumidor pode se prevenir, entrando em contato com os prestadores dos serviços para pedir documentos que lhe garantam, por exemplo, a reserva da estadia e os bilhetes aéreos com assento marcado. É mais uma garantia", acrescentou.
Segundo o coordenador de fiscalização do Procon-RJ, Marco Antônio da Silva, caso tenha seus direitos violados, o consumidor deve entrar em contato "o mais rápido possível" com a empresa contratada para tentar sanar o problema.
"Se não for possível por esse caminho, deve-se recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou ao Judiciário", disse.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o cliente que se sentir lesado tem até cinco anos para mover uma ação por danos morais e materiais.
O coordenador de fiscalização do Procon-RJ acrescentou que, no caso das compras online, o CDC prevê a possibilidade de desistência em até sete dias.

(Fonte : Agência Brasil)

A VOLTA DOS PASSAGEIROS


O transporte ferroviário regional de passageiros também pode voltar aos trilhos. A privatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), na década de 1990, praticamente extinguiu essa modalidade, concentrando os negócios na condução de cargas. Atualmente, apenas 855 quilômetros dos 28 mil quilômetros da malha existente são destinados ao turismo, como as linhas que ligam São João Del Rei a Tiradentes e Ouro Preto a Marinana, ambos em Minas Gerais, Curitiba a Paranaguá, no Paraná, e o bondinho do Corcovado, no Rio de Janeiro. Por elas passaram 2,3 milhões de pessoas em 2011.
Especialistas indicam que atualmente os trens regionais em todo o país levam cerca de 5 milhões de pessoas por ano. Na década de 1960, auge do setor, 100 milhões de viajantes se deslocavam por esse meio. Para intensificar esse modal, o diretor de Planejamento do Ministério dos Transportes, Francisco Costa, diz que o órgão identificou, em um levantamento feito em 2002, 64 projetos com potencial para a implementação de trajetos de até 200 quilômetros em cidades com mais de 100 mil habitantes.
Dos projetos identificados, 16 foram selecionados e nove estão com seus estudos em curso, entre eles os trechos: Londrina-Maringá (PR); Bento Gonçalves-Caxias do Sul (RS) e Belo Horizonte-Ouro Preto/Conselheiro Lafaiete, incluindo Sete Lagoas, Divinópolis e Brumadinho (MG). Outros quatro devem ser finalizados neste mês ou até abril: Pelotas-Rio Grande (RS), Salvador-Conceição da Feira-Alagoinhas (BA); Codó-Teresina-Altos (MA-PI) e São Luís-Itapecurú-Mirim (MA).
Os dados existentes são antigos e hoje o cenário mudou, afirma Francisco Costa. Por isso, “pretendemos fazer licitação para contratar estudo mais abrangente, utilizando técnicas modernas para estabelecer o potencial do trem regional de forma ampla”, afirma o diretor. Para ele, o trem regional tem que ser encarado como mais um elo do transporte.
No Centro-Oeste, por exemplo, dois dos cinco trechos considerados viáveis terão seus estudos de viabilidade executados este ano. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pretende licitar projeto para os ramais de Brasília a Goiânia e de Brasília a Luziânia. A expectativa é que os contratos sejam assinados até março.

Mobilidade urbana

Os projetos de trens regionais estão aguçando o apetite da indústria que aposta na retomada do crescimento em 2013, já que, no ano passado, o faturamento do setor “andou de lado”, passando de R$ 4,2 bilhões em 2011 para R$ 4,3 bilhões em 2012, conforme estimativas da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). “Há oportunidades também nos projetos de mobilidade urbana nas capitais em que serão realizados os jogos da Copa do Mundo de 2014”, avalia o presidente da Abifer, Vicente Abate.
Uma das vantagens do transporte ferroviário regional e urbano é a durabilidadade. “Ele pode ser mais caro no início, mas a manutenção é mais barata porque é diluída com o tempo. Veja o metrô de São Paulo. Os primeiros carros estão sendo reformados agora, quase 40 anos depois”, destaca Abate. No caso dos trens elétricos e metrô, há fatores ainda mais positivos como o baixo índice de emissões de CO² e o fato de tirar centenas de ônibus das ruas, desafogando o trânsito.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

HOTÉIS TERÃO MAIS 103 MIL VAGAS PARA COPA 2014


Os empreendimentos do setor de turismo aumentarão em quase 15% a oferta hoteleira do Brasil nas 12 sedes da Copa do Mundo até 2014, ampliando a capacidade da rede no País de 706 mil para 809 mil hóspedes, de acordo com o 4º Balanço de Ações para a Copa divulgado este pelo Ministério do Esporte. Para isso, R$ 2 bilhões destinados à reforma e construção de novos hotéis serão financiados pelo BNDES, dos quais R$ 1,5 bilhão já estão comprometidos com projetos aprovados ou em análise.
Estão em andamento, segundo o balanço, 400 intervenções que envolvem a construção, reforma e ampliação dos centros de Atenção ao Turista, sinalização turística e obras de acessibilidade nos atrativos turísticos. Os projetos terão investimento de R$ 212,5 milhões e deverão estar prontos até dezembro de 2013. Na qualificação profissional, 57 mil alunos passaram em 2012 pelo Pronatec Copa, programa que pretende oferecer 240 mil vagas em 117 municípios até 2014.
Na parte de telecomunicações a Telebrás entregou 70% da rede de fibra ótica prevista para atender as seis capitais que receberão jogos da Copa das Confederações de 2013 (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador), informa o Ministério do Esporte, e toda a estrutura deverá estar pronta nessas cidades entre fevereiro e abril. A rede nas demais seis cidades-sede da Copa do Mundo será entregue até novembro de 2013.
Ao todo, serão mais de dois mil quilômetros de fibra ótica nas 12 sedes, além da ativação de 50 Pops (pontos de presença) e implantação de tecnologia DMDW para transmissão de imagem. Os investimentos no setor serão R$ 200 milhões. A Anatel também fará investimentos no setor. Serão aplicados R$ 171 milhões em 32 projetos de fiscalização e monitoramento de equipamentos, gestão do uso do espectro, suporte à mobilidade dos agentes e segurança de infraestruturas críticas.
As ações de segurança pública para o policiamento dos eventos, monitoramento do fluxo das fronteiras e integração das instituições estão sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, que investirá R$ 1,2 bilhão nos projetos, segundo o governo. Os recursos também serão usados na construção ou reforma dos locais que irão abrigar os 12 centros integrados de Comando e Controle Regionais. Seis deles estarão em funcionamento para a Copa das Confederações.
Os dois centros de Comando e Controle Nacionais, que ficarão no Rio de Janeiro e em Brasília, têm previsão de entrega no primeiro semestre de 2013. Foram adquiridos equipamentos como imageador aéreo, kit antibomba, conjunto de armamento e munição e salas-cofre. O Ministério da Defesa investirá R$ 700 milhões para controle do espaço aéreo, marítimo e fluvial, segurança cibernética, prevenção e combate ao terrorismo, fiscalização de explosivos, entre outras.
Com o objetivo de atender à demanda adicional de energia que ocorrerá com a Copa das Confederações e da Copa do Mundo, serão investidos R$ 1,7 bilhão em ações de geração, transmissão e distribuição de energia. Os operadores de estádios serão os responsáveis pela implantação de geradores e sistema de alimentação ininterrupta nos locais dos jogos. Os investimentos em linhas de transmissão e instalações nas cidades-sede para atender aos critérios de segurança diferenciados ficarão a cargo das empresas transmissoras.
As obras de reforço à estrutura atual, como subestações e linhas de distribuição, serão feitas pelas empresas distribuidoras de energia, que entregarão os empreendimentos para a Copa das Confederações até abril do próximo ano, segundo o 4º Balanço de Ações para a Copa do Ministério do Esporte.

(Fonte : Agência Brasil)

AÇÃO DO MTUR BUSCA SENSIBILIZAR ALBERGUISTAS SOBRE QUESTÕES DE SUSTENTABILIDADE


Parceria com a FBAJ prevê a distribuição de oito mil cartilhas do Passaporte Verde em todos os albergues do país
A partir deste mês, os mais de 90 albergues espalhados pelo país receberão exemplares do Passaporte Verde, uma cartilha que traz dicas de viagens e estimula a reflexão sobre a sustentabilidade. A ação é uma parceria do Ministério do Turismo com a Federação Brasileira de Albergues da Juventude (FBAJ). Ao todo serão distribuídos oito mil exemplares.
A ideia é aproveitar o período de alta temporada, no qual a ocupação dos albergues chega a 80%, para promover a educação ambiental. “Aproveitamos a viagem dos alberguistas para conscientizá-los das questões ambientais, que vão desde o respeito ao patrimônio à economia de energia e água”, afirmou a presidente da FBAJ, Maria José Giaretta.
Lançada em junho, durante a Rio + 20, a cartilha faz parte da campanha coordenada pelo MTur e o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). O Passaporte Verde busca estimular a reflexão sobre a sustentabilidade, mostrando que atitudes simples, como o consumo responsável e o uso racional dos recursos naturais, favorecem a proteção dos destinos turísticos.

(Fonte : MTur)

DILMA: É NECESSÁRIO INVESTIR NOS AEROPORTOS


A presidente Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira (7) que o país precisa investir “mais do que nunca” na ampliação e na modernização de seus aeroportos. Ao comentar os investimentos no setor anunciados em dezembro, ela destacou que o movimento de passageiros mais que dobrou nos últimos dez anos, chegando a 180 milhões no ano passado.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que o pacote anunciado pelo governo federal prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais. “Um país do tamanho do Brasil precisa ter bons e modernos aeroportos nas grandes metrópoles, mas também precisa de uma rede de aeroportos que atenda bem as cidades do interior, as pequenas e as médias”, avaliou.
De acordo com a presidenta, o objetivo do governo é aumentar o número de rotas entre as cidades e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos passageiros, garantindo o desenvolvimento regional e a mobilidade de populações, como a da Amazônia Legal.
“Decidimos que os aeroportos que estão fora das capitais e que movimentem até 1 milhão de passageiros por ano não vão mais cobrar as tarifas aeroportuárias, que são as chamadas tarifas de embarque”, destacou.
Outra medida avaliada por Dilma como importante trata do subsídio a ser pago pelo governo federal para a implantação e a manutenção das rotas regionais. “O governo vai pagar até a metade dos assentos vazios, limitado a 60 assentos por aeronave. E quanto mais aquela linha crescer, menos ela dependerá da ajuda do governo”, explicou.
Ao final do programa, a presidenta voltou a afirmar que os aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ) serão concedidos à iniciativa privada. A previsão do governo federal é que o edital de licitação seja publicado em agosto de 2013 e que o leilão ocorra em setembro. As empresas vencedoras deverão investir em torno de R$ 11 bilhões em ambos os terminais.

(Fonte : Agência Brasil)

LUZ AMARELA NAS AÉREAS


Em meio às discussões para melhorar o turismo interno, como deseja o Ministro do Turismo, Gastão Vieira, e baratear os custos das viagens pelo país, a saúde financeira das companhias aéreas preocupa pessoas ligadas ao setor. Basta olhar os prejuízos dos últimos balanços dessas empresas com capital aberto e que dominam o mercado. A líder T AM, por exemplo, somente no primeiro semestre deste ano, perdeu quase R$ 1 bilhão. A Gol, que recentemente se fundiu com a Webjet e ocupa a vice-liderança do setor , teve perdas de R$ 715 bilhões no mesmo período. E o pior: isso ocorre quando os aviões estão pratica-mente lotados. A taxa de ocupação média nos voos domésticos acima de 70% — de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O chamado "break even", ponto de equilíbrio financeiro das empresas aéreas, no entanto é 55%, segundo especialistas.
As empresas defendem que os custos aumentaram, principalmente, o combustível e as tarifas que as empresas pagam nos aeroportos que subiram 150% em 2012. Ação do governo Logo, a "luz amarela" está acesa no setor, de acordo com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, que defende uma ação urgente do governo no setor para que os preços das passagens caiam e o turismo interno avance.
"A posição do Ministério do Turismo é forçar que esse assunto venha para a mesa. Nós já encaminhamos um documento para a Casa Civil sobre isso", destacou ele, em entrevista ao Correio. O ministro se queixou que, apesar de as empresas terem sido incluídas em setembro no programa de desoneração da folha, o reflexo para o consumidor ainda não ocorreu.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), informou que a inclusão foi positiva para as empresas e que o usuário terá benefícios quando a situação melhorar. "Essa medida significará uma redução nos custos para as cinco empresas associadas à entidade superior a R$ 300 milhões por ano a partir de janeiro de 2013. Isso, entretanto, não reverte os prejuízos que as empresas tiveram ao longo de 2012. Para um equilíbrio nas contas das companhias, questões como ICMS e cálculo de impostos no querosene de avião, entre outras, têm que ser discutidas. Um cenário mais favorável sem dúvida beneficiará o usuário", disse a entidade.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

AVIAÇÃO CIVIL BATE RECORDE DE ACIDENTES


A aviação civil brasileira fechou 2012 com um novo recorde de acidentes de aviões e helicópteros. Houve 168 registros no ano passado, ante 159 em 2011, aumento de 5,6%. As estatísticas vêm crescendo na última década - foram 61 registros em 2002. É o maior número da série histórica e oficial, iniciada em 2000.
Apesar disso, houve queda no número de mortes: 71, ante 90 em 2011, conforme divulgado ontem pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão destaca que os números são preliminares e ainda serão revisados.
O número de acidentes com avião também é o recorde da década: 146 - foram 53 em 2002. Já o número de acidentes com helicópteros caiu de 27 para 22 - os dois casos com maior número de mortes (8 em cada), no entanto, envolveram helicópteros.
Após a divulgação dos números, o brigadeiro Luis Roberto do Carmo Lourenço, chefe do Cenipa, fez questão de destacar que a aviação comercial brasileira chegou ao maior nível de segurança dos últimos anos. "Mas há a preocupação de melhorar a segurança nos casos de aviões, helicópteros e táxis aéreos particulares, além dos aviões que trabalham na agricultura."
"O número de acidentes ter subido é sempre ruim, mas o que importa é que as fatalidades diminuíram. Isso significa que há uma melhoria geral, um cuidado, uma fiscalização maior", afirma o engenheiro aeronáutico da USP Jorge Leal Medeiros. "De toda forma, ainda temos muito o que melhorar. Estados Unidos e Europa têm uma aviação mais segura que a nossa."

CANETAS COMO AMEAÇA

Entre os outros riscos à aviação relatados em 2012 estão até uso de canetas a laser na área de aeroportos. Até a véspera do Natal, o Cenipa registrou 1.624 casos em todo o País, ante 250 em 2011.
Segundo relatos - feitos de forma online ao centro, como ocorre no caso dos incidentes envolvendo aves -, as consequências vão de distração dos pilotos (782 casos) a cegueira temporária (46 casos). A maioria (942) ocorre na aproximação final, quando o avião está a 500 metros do chão.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

TREM-BALA DESBANCARÁ AVIÃO


Entre idas e vindas, críticas e lobbies contrários de vários segmentos, o governo tirou da gaveta e refez o projeto do primeiro trem-bala brasileiro. O edital do Trem de Alta Velocidade (TAV) para os 511 quilômetros ligando as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro está nas ruas novamente. Além de ser um marco para o setor, se concluído, será um forte concorrente do transporte aéreo entre as duas maiores capitais do país, na avaliação de especialistas.
Com velocidade de até 350 km/h e a possibilidade de se fazer uma viagem entre Rio e São Paulo em 99 minutos, o TAV será alternativa para quem usa a ponte aérea, que hoje leva muito mais que os “tradicionais” 45 minutos de voo. Isso, sem contar os preços elevadíssimos das passagens e as longas esperas no embarque e desembarque, o que torna a viagem bem mais demorada.
O presidente da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, reconhece que, em vários países, nas rotas onde o trem-bala entrou em outros países, o transporte aéreo desapareceu. “Foi assim nos trechos Osaka-Tóquio, Paris-Lyon, por exemplo”, afirma ele ao Correio. O responsável pela empresa que terá participação de 45% no consórcio que vencer o leilão diz que o tempo de deslocamento estipulado no edital considera a competição do TAV com o avião e não com o ônibus que viaja pela Nova Dutra, rodovia privada que liga São Paulo ao Rio.
Figueiredo destaca algumas das principais vantagens do trem- bala na comparação com o transporte aéreo: a pontualidade e a previsibilidade. O passageiro sabe exatamente a que horas o trem sai e chega no destino, coisa rara hoje em dia nos aeroportos brasileiros. Além disso, a tarifa máxima prevista no edital do TAV é de R$ 250 (em valores de dezembro, corrigidos pela inflação oficial), na classe econômica. Esse será o preço do bilhete comprado na hora do embarque. “As empresas aéreas cobram R$ 1 mil ou mais para quem chega ao balcão e precisa viajar imediatamente”, conta.

Retomada

Apesar de o projeto ser da década de 1970, Figueiredo lembra que a retomada do TAV começou em 2009, quando a presidente Dilma Rousseff ainda chefiava a Casa Civil do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquela época, o projeto do TAV foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entretanto, ficou apenas no papel. A intenção do governo era de que a obra ficasse pronta para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Mas os atrasos na preparação do edital e o desinteresse dos investidores comprometeram os prazos. O leilão foi adiado duas vezes, em abril de 2011, e, depois, em julho do mesmo ano, prejudicando o cronograma inicial; a previsão agora é que ele só entrará em operação em 2020, se não ocorrerem mais contratempos.
No meio desse caminho tortuoso, houve muita polêmica em relação ao custo do projeto e aos riscos do empreendimento para o setor privado. Enquanto o governo apostava em R$ 33 bilhões, alguns especialistas afirmavam que poderia custar o dobro, ou mais, e ninguém queria assumir o risco sozinho. Diante da falta de interessados, o Executivo foi obrigado a rever o modelo e dividir o leilão em duas partes. A primeira etapa, para o fornecedor da tecnologia, que também será o operador do sistema, e a segunda, para a construção da via. Além disso, aumentou a sua participação no projeto para tentar atrair mais interessados. Hoje, a expectativa é que o investimento chegue a R$ 35 bilhões, sendo R$ 7,7 bilhões na primeira etapa, e R$ 27,5 bilhões nas obras.
A EPL terá 45% de participação e não mais 33% como estava no edital anterior ao publicado em dezembro passado. Pelas novas regras, dos R$ 7,7 bilhões a serem investidos pelo consórcio vencedor da primeira etapa, 70% (R$ 5,4 bilhões) poderão ser financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dos 30% exigidos de investimento próprio, ou seja, R$ 2,3 bilhões, a EPL fará um aporte de R$ 1 bilhão, deixando R$ 1,3 bilhão para o sócio privado.
Outra mudança no edital é que o trem-bala só entrará em operação quando os 511km que ligam o Rio a Campinas sejam concluídos. Durante o anúncio do edital, Figueiredo afirmou esperar que tudo esteja pronto em 2018, mas, pelo edital, o concessionário tem até junho de 2019 para concluir a obra. O valor da outorga saltou de R$ 66,12 por km rodado por trem para R$ 70,31 por km rodado. A outorga funciona como um aluguel que o concessionário pagará para rodar seus trens sobre os trilhos, o que chegará a R$ 27,3 bilhões, valor que Figueiredo calcula que será o custo total da via, o que, segundo ele, fechará a conta do empreendimento.
Relançado dia 13 de dezembro de 2012, após o fracasso de julho de 2011, o edital do TAV prevê o leilão para 19 de setembro deste ano. “Essas mudanças foram importantes para minimizar os riscos dos investidores. E acredito que o prazo até setembro será adequado para que os fabricantes se mobilizem na formação dos consórcios”, comenta o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate. “Agora o modelo está mais adequado e atende as exigências do setor privado”, afirma. “O TAV finalmente está se tornando uma realidade. E, num futuro próximo, vencida essa fase da definição da tecnologia, será iniciada a construção da via. Esse novo modelo tem tudo para dar certo, porque tem os riscos mitigados. O governo está entrando com mais força, e, assim a iniciativa privada vai ter uma participação mais compatível”, completa. Para Abate, apesar de existirem oito tecnologias de trens de alta velocidade distintas no mercado, quatro a cinco deverão formar consórcio e participar do leilão. Essa é a mesma conta que faz o presidente da EPL, citando os países dos fabricantes potenciais na disputa: França, Alemanha, Espanha, Coreia do Sul e Japão.

Avanço tecnológico

O trem-bala é considerado por especialistas como um ícone do renascimento do setor ferroviário dado o avanço tecnológico que ele trará para o país, pois o contrato de concessão prevê que a tecnologia embarcada nos trens seja disseminada na indústria nacional.
Para os especialistas do governo, o projeto é a materialização de estudos iniciados na década 1970. “Existe necessidade de realização da obra. Quando olhamos a saturação da Dutra e a limitação física dos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont, principalmente, não há alternativa”, afirma Figueiredo. Segundo ele, grandes projetos de ferrovias em estudo ou em execução hoje foram feitos naquela época, como o Ferroanel de São Paulo e a Ferrovia Norte-Sul.
A possibilidade de se investir no trem bala foi cogitada pela primeira vez em 1999, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, de acordo com Figueiredo. Mas o projeto não foi adiante em meio à crise internacional e a maxidesvalorização do real daquela época

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

BUROCRACIA MENOR REDUZ FILAS EM GUARULHOS


A nova administração de Guarulhos conseguiu reduzir em 30% a fila do check-in internacional ao eliminar um procedimento burocrático adotado pela Infraero: a conferência do selo de embarque antes do raio-X.
A medida, que ainda vigora nos demais aeroportos do país, serve para que a estatal controle o repasse da taxa de embarque recolhida pelas empresas aéreas.
Como o totem de autoatendimento não emite o selo da taxa de embarque internacional, o passageiro que queria usá-lo era desestimulado, pois tinha de ir para a fila do check-in de qualquer jeito só para pegar o selo.
O fim do procedimento liberou ainda cem funcionários cuja função era conferir o selo. Eles foram treinados para assumir outras funções.
Antes, Infraero, Anac e Polícia Federal passavam meses discutindo de quem era a responsabilidade para equipar novos postos de controle de passaporte.
"Estamos comprando 18 computadores para deixar em comodato com a PF", diz Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport, que é como o consórcio agora chama o aeroporto.
O consórcio está passando um pente-fino em todos os contratos comerciais, cujos aluguéis são atrelados à performance de vendas. Há 50 auditores em ação, conferindo cada cafezinho vendido.
Para aumentar a segurança, o consórcio está implementando recomendações de uma empresa israelense contratada para mapear vulnerabilidades. Crachás com chip e "check points" com leitura digital já foram adotados. E 600 novas câmeras estão sendo instaladas. O concessionário conseguiu triplicar a área dos banheiros sem comprometer o já congestionado terminal. Foi incorporada a área de umas fontes externas que não eram usadas havia anos.
Estacionar também ficou mais fácil com a ampliação de vagas e um novo estacionamento. Em maio, será inaugurado o primeiro de três edifícios-garagem.
Duas novas esteiras de bagagem entrarão em funcionamento em abril e parte do novo pátio de aeronaves será liberada no mês seguinte.
Por enquanto, os terminais 1 e 2 estão ganhando apenas banho de lojas e melhorias pontuais. Só depois da Copa de 2014, quando o novo terminal internacional estiver em operação, é que a reforma dos terminais 1 e 2 começará para valer.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

BRASÍLIA GANHARÁ ÁREA VIP COM CHUVEIRO E CARRINHOS ELÉTRICOS


Atendentes com tablets circulam pelo aeroporto de Brasília tirando dúvidas e fotografando "problemas". Fotos de filas ou banheiros sujos são enviadas instantaneamente ao setor responsável.
A novidade foi importada de Buenos Aires. "Isso dá agilidade à gestão", afirma Martín Eurnekian, presidente da Corporación América, sócia do consórcio que arrematou o aeroporto da capital federal, com um ágio de 673%.
Entre as reformas previstas, está a melhoria do fluxo de passageiros em voos de conexão e uma área VIP de 2.500 m², com chuveiro e carrinhos elétricos para levar para o portão de embarque.
"Quanto mais estudamos, mais felizes ficam os sócios", diz José Antunes Sobrinho, presidente do conselho do Consórcio Inframerica.
Em 25 anos, o consórcio pagará R$ 4,5 bilhões de outorga ao governo (R$ 180 milhões anuais). "Está equacionado. O aeroporto fatura R$ 300 milhões. Em quatro anos, serão R$ 500 milhões."

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)