segunda-feira, 18 de abril de 2011

PRESIDENTE DA EMBRATUR TEME QUEDA DO TURISMO INTERNO POR CAUSA DOS ALTOS PREÇOS



A Embratur não registrou, até o momento, diminuição do turismo interno em relação à entrada de turistas estrangeiros no Brasil, apesar de o gasto dos brasileiros no exterior ter aumentado 52% no ano passado, em comparação a 2009. Esse foi o maior crescimento de gastos com turismo de um país no mundo, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT). O presidente da Embratur, Mário Moysés, admitiu, entretanto, que pode vir a ocorrer a redução do fluxo do turismo interno, em comparação com o número de visitantes externos no país. “Porque, na verdade, o mercado é um só. É um mercado internacional e os destinos de fora podem concorrer com os de dentro. Até hoje, como houve um ingresso muito grande de novos turistas, não houve um impacto de arrefecimento da atividade do mercado interno em face da concorrência de destinos de fora”. De acordo com dados divulgados hoje (15) pelo presidente da Embratur no Brazil International Tourism Exchange (Brite), no Rio de Janeiro, a média de gastos do turista estrangeiro no Brasil foi de US$ 1,146 mil em 2010 contra US$ 1,104 mil no ano anterior. Esse valor se refere ao período de permanência média de dez dias no país. O fluxo de turistas estrangeiro cresceu 7,48% no ano passado. Os países da América do Sul enviaram ao Brasil mais de 2 milhões de turistas em 2010, liderados pela Argentina, com quase 1,4 milhão turistas. Do total de visitantes estrangeiros, 45% vieram ao Brasil em viagem de lazer, 25% a negócios e 30% para visitar amigos e parentes, fazer tratamento de saúde ou estudar.

APESAR DO REAL VALORIZADO, NÚMERO DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL DEVE CRESCER 7% ESTE ANO

A entrada de turistas estrangeiros no Brasil deverá crescer, este ano, entre 6% e 7%, aumentando o ritmo nos anos seguintes, disse hoje (15) o presidente da Embratur, Mário Moysés, após abrir o Brazil International Tourism Exchange (Brite) , no Rio de Janeiro. “Há um interesse maior pelo Brasil nos últimos anos, não só como destino turístico, mas porque a inserção do país no mundo também aumentou. E isso tem impacto no turismo”, explicou. Segundo Moysés, as companhias aéreas nacionais e estrangeiras estão oferecendo mais voos e maior variedade de destinos. Empresas como Alitalia e Lufthansa retomam este ano os voos da Europa para o Rio de Janeiro. A Emirate (dos Emirados Árabes) anunciou também que a partir de 3 de janeiro de 2012 começará a operar a linha para do Oriente Médio para o Rio de Janeiro. “Esse é um elemento importante para o crescimento: aumentar a oferta de voos”. O problema, para Moysés, é o real valorizado, que deixa o Brasil caro para os turistas estrangeiros. “Temos um desafio com o câmbio, que torna os preços dos produtos turísticos brasileiros mais elevados. Além disso, o mercado doméstico muito aquecido acaba gerando um patamar de preço mais elevado”. Para concorrer no mercado internacional, diante dessa conjuntura, Moysés destacou que é preciso mostrar um produto agregado turístico de maior valor. Isso envolve tradições culturais, gastronomia, artesanato, música e aspectos regionais. ”Com mais conectividade e melhoria de infraestrutura, isso vai permitir que a gente atraia mais turistas”. Quanto aos hotéis, Moysés lembrou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem uma linha de crédito especifica para o setor, com taxas especiais. O setor privado está investindo mais na área de hotelaria. Na prefeitura do Rio de Janeiro, o presidente da Embratur foi informado que está projetada a oferta de 3 mil novos quartos para a Copa de 2014. “E a programação da expansão é 10 mil apartamentos novos até 2016”. Em São Paulo, o parque de 42 mil quartos está ficando pequeno. “É um bom problema, sob o ponto de vista de que você tem um crescimento muito forte e precisa responder a ele”. Advertiu, porém, que esse é um negócio privado da hotelaria. Cabe ao governo fomentar e criar condições de financiamento e outros incentivos ao setor. “E a resposta do setor privado está começando a aparecer, principalmente aqui no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras que estão precisando de mais hotéis”.

ENTRADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL ATINGE MELHOR MARCA DESDE 2005

No ano passado, o Brasil recebeu 5,161 milhões de turistas estrangeiros, o que representou um aumento de 7,48% em relação a 2009. Os números foram anunciados hoje (15) pelo presidente da Embratur, Mário Moysés, na abertura do Brazil International Tourism Exchange (Brite), no Pier Mauá, no Rio de Janeiro. “É o melhor resultado que nós temos de entrada de turistas estrangeiros desde 2005. Superou a entrada de vários anos anteriores”, disse Moysés. Os números revelam ainda resultado bastante significativo em relação à entrada de visitantes provenientes de países sul-americanos, que cresceu 13,7% em 2010. “Isso é extremamente importante porque, no turismo internacional, seus vizinhos mais próximos são uma fonte de turistas e de receita para a indústria turística. Não é diferente na Europa e na relação entre o México e os Estados Unidos”. Ele lembrou que o México recebe mais turistas do que o Brasil, a maioria do vizinho Estados Unidos. O presidente da Embratur reconheceu que há a necessidade de o Brasil melhorar os números referentes ao turismo. O governo vai continuar estimulando a vinda de turistas europeus. O mesmo ocorre em relação aos norte-americanos, cuja entrada no Brasil cresceu 6% no ano passado. Sobre os Estados Unidos, em particular, Moysés informou que a Embratur vai desenvolver este ano uma campanha forte de atração de visitantes daquele país. O trabalho deverá contar com a parceria do governo fluminense. Mas ele reforçou que é preciso trabalhar mais a América do Sul. Só o fluxo de turistas do Chile mostrou aumento de 17% no Brasil em 2010. A entrada dos turistas chilenos é importante porque a relação cambial não piorou tanto em relação ao Brasil, cuja moeda está supervalorizada, o que eleva os preços dos produtos turísticos nacionais, analisou Moysés. Observou também que o crescimento das economias de vários países da América do Sul foi significativo nos últimos anos, o que reforça a necessidade de aumentar a entrada de turistas dessas nações no Brasil. “Nós precisamos trabalhar a conectividade com esses países. Hoje, o número de ligações diretas desses países para o Brasil é muito pequeno”. Para o Nordeste, por exemplo, não há voos comerciais regulares diretos, sublinhou. O mesmo ocorre em relação à Amazônia e ao Centro-Oeste. No lado interno, o desafio consiste em investir na infraestrutura turística, na melhoria dos serviços e da hotelaria nacional, “porque o bonde está passando na frente do Brasil e não vai passar outro bonde. A gente vai subir nesse bonde e precisa ter coragem para fazer isso, precisa ter responsabilidade. E essa é uma exigência que a gente precisa colocar para todos nós, setor público e privado, trabalhando juntos e ajudando a vender o Brasil para o nosso povo e para o povo de todo mundo”. A meta é inserir o Brasil entre os principais destinos turísticos mundiais, disse o presidente da Embratur.

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / imagem divulgação)

BRASIL RECEBE 5,1 MI DE TURISTAS EM 2010, 7% MAIS QUE EM 2009


O Brasil recebeu 5,16 milhões de turistas estrangeiros em 2010, informou o ministério do Turismo nesta sexta-feira (15). Isso representa um aumento de 7,5% em relação a 2009, quando 4,8 milhões de estrangeiros vieram ao país. Mais de um quarto dos visitantes, em torno de 27%, são turistas de negócios. A vizinha Argentina havia anunciado em fevereiro que recebeu em 2010 seu recorde histórico de 2,64 milhões de turistas, cerca da metade do total brasileiro. Mas o campeão mundial em recepção de turistas é a França, com cerca de 80 milhões por ano. Ela é seguida pelos EUA, Espanha e China, que recebem entre 55 e 50 milhões, de acordo com dados da Organização Mundial de Turismo (OMT).

PRINCIPAIS EMISSORES

Os principais países emissores de turistas ao Brasil foram: Argentina, com 1,4 milhões (27% do total); Estados Unidos, com 641 mil (12% do total); Itália, com 245 mil; Uruguai, com 228 mil; e Alemanha, com 226 mil. Em seguida, vêm Chile, com 200 mil; França, com 199 mil; Paraguai, com 194 mil; Portugal, com 189 mil; e Espanha, com 179 mil. Países da América do Sul foram os que mais contribuíram para o resultado. Deste subcontinente, eram 2,09 milhões de turistas em 2009, número que cresceu para 2,38 milhões em 2010, crescimento de 13,78%. Considerando só a Argentina, o aumento foi de 15,56% sobre 2009. Os turistas norte-americanos também estão visitando mais o Brasil. Em 2010, houve aumento 6,25%, subindo de 604 mil visitantes, em 2009, para 641,3 mil, no ano passado.

SP E RIO

As principais entradas no país continuam sendo São Paulo, principal destino de negócios do país, com dois milhões de chegadas em 2010; seguido pelo Rio de Janeiro, principal destino de lazer, com 983 mil. O ranking pelo país segue com o Paraná (725 mil) e Rio Grande do Sul (654 mil), cujo acesso predominante é por via terrestre, devido à proximidade com os países do Mercosul.

BRASILEIRO FOI O QUE MAIS GASTOU POR VIAJANTE NOS EUA EM 2010

Os brasileiros superaram os japoneses quanto ao gasto médio por pessoa em viagens aos Estados Unidos em 2010, informou nesta quinta-feira (14) a U.S. Travel Association. Agora, o Brasil é o país cujos viajantes mais gastam nos EUA por pessoa, posto em 2009 ocupado pelo Japão. Em 2010, os brasileiros gastaram em media U$ 4.925,00 por pessoa em viagem aos EUA; seguidos pelos chineses, com US$ 4.540,00; e em seguida pelos japoneses, com US$ 4.290,00. Em termos comparativos, um brasileiro equivale a 4,7 canadenses; 7,5 mexicanos e 1,7 ingleses em relação a gastos médios individuais do viajante nos EUA. Dados preliminares de chegadas nos EUA mostram que o primeiro trimestre de 2011 (janeiro a fevereiro) terá crescimento próximo a 30% em relação ao mesmo periodo de 2010. Com esta projeção, o Brasil deve superar as projeções iniciais de 1,4 milhão de viajantes aos EUA em 2011 "com tranquilidade", afirmou Luiz Moura, vice-presidente de marketing internacional da U.S. Travel Association.

(Fonte & foto : Jornal Folha de S. Paulo)

ARGENTINA É O MAIOR EMISSOR DE TURISTAS PARA O BRASIL


País vizinho contribuiu para o aumento de 7,5% no número total de estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado

Em 2010, foi registrada a entrada de 1,4 milhão de visitantes argentinos no Brasil – um crescimento de 15,56% em relação ao 1,21 milhão, estimado no ano anterior. A Argentina continua liderando o ranking de países que mais enviam turistas para cá, posição que ocupa há mais de duas décadas. Em segundo lugar permanecem os Estados Unidos, que desde 1994 ocupam essa posição. O número de visitantes norte-americanos também aumentou em 2010, em relação a 2009. Subiu de aproximadamente 604 mil para 641 mil, acréscimo de 6,25%. Em terceiro lugar no ranking de países emissores permanece a Itália, com fluxo de 245 mil turistas, seguido do Uruguai, Alemanha e Chile.

(Fonte : MTur)

RIOTUR DIZ QUE A REDE HOTELEIRA DA CIDADE VAI SUPERAR A CAPACIDADE EXIGIDA


O secretário de Turismo do Rio de Janeiro e presidente da Riotur, Antônio Pedro Figueira de Mello, disse no Brite 2011 - Brazil International Tourism Exchange, que o Rio de Janeiro está vem sediando grandes eventos e se prepara para receber outros grandes, como a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e o Rio + 20, o que vem chamando cada vez mais a atenção dos turistas brasileiros e estrangeiros. "O Rio de Janeiro alcançou um momento histórico e vem se preparando para receber cada vez melhor os turistas. Até 2016, a capacidade hoteleira do Rio de Janeiro será de 34 mil vagas, quando o exigido foi de 28 mil”, referindo-se às exigências da FIFA e do Comitê Olímpico Internacional.

(Fonte : Business Travel Magazine / foto divulgação)

AMEAÇA DE VEXAME


Não chegam a surpreendentes as conclusões do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que mostram que, mesmo com investimentos da ordem de R$ 5,6 bilhões, programados pela Infraero, 9 dos 13 aeroportos de cidades brasileiras que vão receber jogos da Copa do Mundo de 2014 não terão concluídas as obras necessárias de expansão. Só três - o do Galeão, no Rio, e os de Salvador e Recife - estão hoje em condições consideradas adequadas. Outros três estão em situação preocupante (Curitiba, Belém e Santos-Dumont, no Rio). Há vários meses, a Fifa, a CBF, empresários, analistas e a mídia manifestam-se alarmados com a lentidão com que vêm sendo tocados os projetos de adaptação dos aeroportos para o megaevento esportivo. O que está ocorrendo põe a nu as deficiências da gestão pública no Brasil, e expõe o País ao risco de monumental vexame, por não ter completado a infraestrutura indispensável para realizar uma Copa do Mundo. A incompetência é inacreditável: até agora o governo não conseguiu aplicar as verbas orçamentárias já autorizadas há nove anos para a modernização dos aeroportos! A propósito, a maior crítica do Ipea é dirigida justamente à execução orçamentária. Segundo o órgão, subordinado ao Ministério do Planejamento, somente 44% das dotações destinadas aos aeroportos, entre 2003 a 2010, foram de fato investidas. Não se pode dizer que o governo da presidente Dilma Rousseff esteja alheio ao problema. Foi criada recentemente a Secretaria de Aviação Civil, com status de Ministério, que incluirá em sua estrutura a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero, não só com o objetivo de agilizar os preparativos para a realização da Copa, como para atender à demanda crescente por transporte aéreo de passageiros, que aumenta à razão de 10% ao ano. As autoridades também têm se declarado favoráveis à concessão de aeroportos à iniciativa privada, para atrair investimentos. Todas essas são medidas na direção correta, mas podem ter sido tomadas tarde demais, além de estarem sendo implementadas com exasperante lentidão. O processo de concessão de serviços públicos é naturalmente demorado. O Ipea calculou, por exemplo, que apenas a licença de instalação, uma das três exigidas pelo Ibama para que uma obra possa ser iniciada, demora 38 meses, em média, para ser concedida. Dos 13 aeroportos que estão com obras atrasadas - há casos em que nem mesmo foram iniciadas - São Paulo apresenta a situação mais crítica. Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e de Viracopos, em Campinas, estão há muito tempo saturados. O terminal aeroportuário mais bem equipado da região metropolitana é o de Cumbica, que também não está em condições de atender satisfatoriamente à afluência de passageiros. Estima-se que Cumbica comporte 20,5 milhões de passageiros por ano, mas, já em 2010, transitaram por aquele aeroporto 26 milhões de viajantes. Se a demanda crescer como se projeta, Cumbica terá um fluxo de 39 milhões de passageiros/ano em 2014, praticamente o dobro de sua capacidade atual. Além do trânsito pesado de embarque e desembarque de passageiros nesses aeroportos, que não são servidos por metrô ou linhas de trem - diferentemente do que ocorre nos grandes aeroportos mundo afora -, falta espaço disponível para estacionamento, os guichês para check-in são relativamente poucos e os saguões e salas de espera estão quase sempre congestionados. A Infraero, que diz desconhecer as bases técnicas utilizadas no estudo do Ipea, estuda ações para "quebrar o galho". Uma das soluções propostas é a construção de módulos provisórios nos aeroportos das cidades-sede de jogos da Copa, ou seja, "puxadinhos" improvisados que certamente não darão aos visitantes estrangeiros uma boa impressão do País. Mas pior será para os brasileiros que, ao que parece, podem não receber o "legado" da Copa e da Olimpíada, traduzido em melhorias de infraestrutura. A expectativa é de que, com a criação, finalmente, da Autoridade Pública Olímpica (APO), entregue ao ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, seja evitado o maior dos vexames.

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

NOVA PESQUISA ITM SUGERE QUE VIAGENS AÉREAS VÃO ENCARECER MAIS DE 10%




O ITM - Institute of Travel and Meetings, associação britânica e irlandesa de business travel, anunciou os resultados da última pesquisa produzida em parceria com a Argate, sobre o que se chama “custos adicionais de companhias aéreas e estratégias de receitas”. Tendo como amostra os compradores membros do ITM, representando gastos de viagens superiores a £ 34 bilhões anuais, o estudo apresenta as percepções dos buyers em relação às estratégias das companhias aéreas de aumentar os itens de serviços adicionais ou complementares às tarifas e repassá-los aos custos de distribuição. No relatório se encontram dados que sugerem que os buyers compreendem a racionalidade que há por trás das estratégias das companhias aéreas e reconhecem a necessidade da indústria em desafiar os modelos de negócios para criar um setor mais sustentável. Mas os compradores estão lutando com os dados e as políticas para administrar o impacto do desenvolvimento das estratégias das companhias aéreas. A pesquisa derruba o mito de que as estratégias das empresas aéreas que visam o viajante de lazer não têm impacto no setor de viagens de negócios. Os participantes da pesquisa responderam que, em média, apenas 29% de suas transações aéreas representam tarifas totalmente flexíveis (sem restrições). Isso significa que os custos adicionais de marcação de assentos, despacho de bagagens e outros, estão incorrendo nas companhias em mais de dois terços das compras aéreas. A pesquisa também revela, pela primeira vez, uma estimativa do impacto direto e indireto dos elementos individuais das companhias aéreas nos custos das viagens corporativas. Os compradores de viagens disseram que, em média, eles estimam que o impacto de curto e médio prazo nos custos aéreos totais representa um aumento de 10,4%, com elementos especificados da seguinte forma:



• O repasse dos custos de processamento de cartão de crédito pelas companhias aéreas = 1,8%;



• O repasse dos custos de distribuição das companhias aéreas = 1,74%;



• Os custos de serviços adicionais, complementares ou fragmentados = 2,1%;



• Aumentos em sobretaxas de combustível = 3,31%



• A adição de fees de liquidação das faturas pelas TMC’s = 1,44%



A vasta maioria dos buyers (77%) reconhece que uma combinação de fatores criou o ambiente propício para as estratégias de descarregamento ou transferência de custos pelas companhias aéreas: a chegada das low-cost e no-frill nos anos 90, o forte aperto dos compradores sobre os custos de viagens, a recessão econômica e a super oferta de inventário aéreo e crescente concorrência na indústria. A pesquisa também concluiu que 92% dos compradores da associação estão preocupados com esses assuntos podem se exacerbar se outras companhias aéreas seguirem estratégia direct-connect similar à da American Airlines. Neste ponto, Colin Goldney, diretor geral da Argate disse que “mais de dois terços dos buyers acreditam que essas estratégias de direct connect vão levar ao aumento de custos”.



(Fonte : Business Travel Magazine)

HOTELARIA ESTRANGEIRA APOSTA NO BRASIL


Crescimento do turismo, Copa 2014 e Olimpíadas 2016 impulsionam expansão das redes hoteleiras nacional e estrangeira

O turismo brasileiro está em alta na economia mundial. Os recentes resultados revelam que nunca foi tão vantajoso apostar na cadeia produtiva. Atualmente o setor é responsável por 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e registra um crescimento de 10% ao ano em média. De olho neste potencial, grandes grupos do setor hoteleiro internacional já bateram o martelo: pegarão carona na boa fase do mercado e aproveitarão as oportunidades abertas com a Copa do Mundo de 2014 e com as Olimpíadas de 2016. A rede Hilton Hotels Corporations (Hilton Worldwide) é um exemplo. Com mais de 3,7 mil hotéis em 82 países, o grupo elegeu a expansão no país como prioridade para 2011. Atualmente, a companhia tem dois hotéis no país, um em São Paulo (SP) e outro em Belém (PA). Há acordos assinados para instalações em Salvador e Itacimirim, na Bahia. Capitais como Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) também estão na mira da rede. Já há profissionais em solo nacional negociando parcerias com empresas concessionárias. A bandeira Hampton, por exemplo, deverá ser uma das primeiras a sair do papel pelo Grupo Hilton para concorrer no mercado low cost. Nesse caso, o foco é um novo tipo de turista que começa a desbravar o que os destinos brasileiros têm de melhor. “O Brasil é a economia mais importante da América do Sul e uma das maiores economias em desenvolvimento do mundo. Isso, combinado com a falta de hotéis com bandeiras internacionais no mercado, traz uma oportunidade muito atraente para a rede Hilton de hotéis de expandir os seus negócios”, afirma Ted Middleton, vice-presidente sênior de Desenvolvimento para as Américas. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), com a classe C e D colocando o turismo em sua cesta de consumo, mais de 30 milhões de pessoas deverão se hospedar pela primeira vez em um hotel ao longo da próxima década. Em 2010, houve crescimento de 10% da demanda e uma taxa de ocupação média de 65% ao longo do ano. De acordo com o secretário Nacional de Programas Regionais de Desenvolvimento de Turismo, Colbert Martins, a ampliação das redes hoteleiras mostra a consolidação do setor no Brasil. “Temos trabalhado para criar um ambiente propício para a cadeia produtiva”, destacou Colbert. Luxo Empreendimentos que tem a luxuosidade como conceito também preparam investimentos para os próximos anos. A Whotels, um das marcas mais sofisticadas da gigante Starwood Hotels, presente em 100 países, já está com passagem comprada para o mercado brasileiro. Em lista de espera, estão as duas bandeiras com padrão mais alto do grupo, o St. Regis e o The Luxury Collection. De acordo com o presidente da divisão para a América Latina da companhia, Osvaldo Librizzi, o Brasil desperta interesse especial por conta da Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. “No último ano, a Starwood preparou a base para o desenvolvimento no país e foi a primeira companhia do segmento a lançar websites e ferramentas online para reservas em português, idioma falado por 240 milhões de pessoas em três continentes”, afirma. Entre os investidores nacionais, o Grupo Fasano, reconhecido pela gastronomia e também pelos “hotéis boutique” no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo, deve desembarcar em Belo Horizonte nos próximos meses. Após comemorar uma taxa de ocupação média de 90% em 2010, a empresa venceu licitação para a compra de um imóvel na capital mineira e deve investir R$ 52 milhões no projeto.

CRÉDITO MAIS FÁCIL

O Brasil tem hoje cerca de 28 mil meios de hospedagem, entre hotéis, pousadas e albergues. O interesse estrangeiro e nacional em aumentar esse número ganhou um importante parceiro no último ano. O Ministério do Turismo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desenvolveram uma linha de crédito específica para o setor, destinada à construção, ampliação e reforma de empreendimentos. O valor é superior a R$ 1 bilhão, com prazos estendidos e taxa de juros especiais. O objetivo é aumentar a qualidade e a quantidade de quartos do parque hoteleiro que atenderá os 600 mil turistas de fora e os 3 milhões de brasileiros que viajarão durante a Copa do Mundo de 2014. O Procopa Turismo já tem três projetos contratados, que somam R$ 178,4 milhões em financiamento e devem gerar cerca de R$ 302 milhões em investimentos. Em análise, estão outras cartas-consulta com R$ 104 milhões em pedidos de financiamento. O maior grupo em operação no país, o Accor, será um dos primeiros a aumentar a disponibilidade de leitos com empreendimentos financiados pelo ProCopa Turismo. Em breve, o Rio de Janeiro receberá o Íbis Copacabana. A companhia tem 170 hotéis na América Latina, 140 deles no país. Outros dezesseis serão construídos no Brasil em 2011. Outra fonte de crédito recém-aberta são os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). O Ministério do Turismo negociou junto a instituições financeiras oficiais novas regras para a utilização desses recursos. O financiamento é específico para a rede hoteleira e gira em torno de R$ 1,3 bilhão. De acordo com levantamento do Ministério do Turismo, a iniciativa privada deverá investir R$ 9 bilhões em meios de hospedagem até 2019. A grande maioria deles, na Região Nordeste.

TURISTA SATISFEITO

Nas próximas semanas, uma iniciativa do Ministério do Turismo promete se tornar mais um diferencial para a credibilidade do setor hoteleiro entre os turistas. Será lançado o Sistema Brasileiro de Classificação dos Meios de Hospedagem, como forma de melhor orientar os turistas na hora de sua escolha. Três requisitos serão avaliados: infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Um dos objetivos é incentivar medidas permanentes para a proteção de recursos naturais, consumo de água e energia elétrica entre os empreendimentos e também entre os hóspedes. A partir daí, aumentar a interlocução dos meios de hospedagem com entidade de proteção ambiental. O novo modelo de qualificação profissional que está sendo implementado na cadeia turística é outro fator que atrai a hotelaria. Cerca de 19 mil empresários, gerentes e profissionais do ramo serão capacitados pelo projeto “Escola Virtual dos Meios de Hospedagem”, já iniciado em oito capitais do país. Ele faz parte do Bem Receber Copa, principal ação do ministério para qualificar atores do turismo rumo ao Mundial de futebol. A partir de um investimento de R$ 440 milhões, 306 mil profissionais de todo o segmento turístico serão atendidos. Para fazer bonito na Copa, eles também têm à disposição o Olá, Turista!, uma parceria do ministério com a Fundação Roberto Marinho. Oitenta mil profissionais estão realizando aulas de inglês e espanhol. Entre eles, gerentes, porteiros e ocupações da linha de frente dos meios de hospedagem.

(Fonte : MTur)

NOVA QUEDA DO DÓLAR TERÁ POUCO IMPACTO NA INFLAÇÃO


O impacto da nova rodada de valorização do câmbio sobre os preços deve ser modesto, mas pode ser o suficiente para que a inflação não supere o teto da meta perseguida pelo Banco Central neste ano, de 6,5%. A expectativa de um dólar mais próximo de R$ 1,50 no fim do ano pode tirar algo como 0,2 a 0,4 ponto percentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a depender da evolução da taxa ao longo dos próximos meses. Nas últimas semanas, especialistas passaram a apostar num câmbio mais apreciado em 2011, depois que a moeda caiu abaixo de R$ 1,65, sem que isso provocasse uma reação mais enérgica do BC. O economista Fábio Ramos, da Quest Investimentos, lembra que o dólar barato ajuda a segurar a inflação dos bens comercializáveis internacionalmente. As já comportadas cotações dos bens duráveis (como automóveis e eletroeletrônicos) poderiam ter um comportamento ainda mais favorável - em 12 meses até fevereiro, estão em alta de apenas 0,53%, segundo o IPCA. Os alimentos podem ter algum alívio, uma vez que, com um câmbio mais apreciado, as cotações em reais das commodities tendem a recuar, diz Ramos. No caso de produtos têxteis e de vestuário, o dólar barato pode ao menos impedir repasses adicionais da escalada do algodão. A preocupação com a desvalorização contínua do dólar - que ontem teve uma queda de 0,69% frente ao real - fez o ministro da Fazenda, Guido Mantega, repetir que está em curso "uma guerra cambial". A pedido dele, a Organização Mundial do Comércio (OMC) deve entrar na discussão sobre os efeitos das políticas de câmbio dos países sobre o comércio mundial. O embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo, divulgou entre as delegações em Genebra um documento cobrando da instituição um debate e possíveis medidas sobre o tema. Azevedo disse ao Jornal Valor que vai oficializar em maio a proposta de discutir na OMC os efeitos do que chama de "assimetria cambial". "Queremos começar o debate na OMC para dizer se a assimetria cambial é um problema, se afeta o comércio, como afeta, se a OMC tem de ter disciplinas, se o FMI está fazendo sua parte", explicou o embaixador, que acompanhou a delegação da presidente Dilma Rousseff à China. O documento enviado antecipadamente pelo Brasil às delegações em Genebra menciona, sem citar nomes, o "vasto número de países" com políticas de expansão de gastos orçamentários e políticas de taxas de juros baixas, com efeitos sobre as cotações das moedas e impacto no comércio com o exterior.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

ECO-HOTÉIS NO BRASIL INDICADOS PELA "NATIONAL GEOGRAPHIC"


A revista "National Geographic Traveler" fez uma lista dos melhores 19 hotéis brasileiros para 2011, considerando aspectos como ética de sustentabilidade, envolvimento da comunidade no entorno, cuidado com o lugar e "autenticidade". A lista original completa inclui 80 hotéis na América do Sul como um todo. Ficaram em primeiro lugar no Brasil os hotéis Anavilhanas Jungle Lodge, junto ao rio Negro, no Amazonas; Caiman Ecological Refuge, em região de pantanal de Miranda (MS); e Casa Turquesa, em Parati (RJ). Suas diárias mínimas variam de cerca de R$ 1.230, incluindo refeições e excursões, no hotel de selva Anavilhanas; passando por R$ 400, no Cristalino Jungle Lodge; ou o mesmo valor na Eco-Farm, em Parati, mas incluindo refeições e guia; até cerca de R$ 85, no The Maze, no Rio, incluindo café da manhã. O número de quartos varia de 44, no hotel Santa Teresa, no Rio; a apenas três, na Eco-Farm. Nessas localidades, tanto se pode curtir exploração da selva amazônica a canoa; viver dentro de uma reserva privada, como no Cristalino (MT); hospedar-se a quase dois quilômetros de altitude, no Do lado de lá (MG); ou ainda ser vizinho de uma escola de samba, no Vila Bahia (BA).

Veja os hotéis indicados, por regiões:

NORTE - Anavilhanas Jungle Lodge, rio Negro (AM) - Reserva Natural Palmarí, rio Javari (AM), - Uakari Lodge, Tefé (AM)

CENTRO-OESTE - Refúgio Ecológico Caiman, Miranda (MS) - Cristalino Jungle Lodge (MT)

NORDESTE - Ecopousada Teju-açu, Fernando de Noronha (PE) - Hotel Villa Bahia, Salvador (BA) - Pousada Mangabeiras, ilha de Boipeba (BA) - Toca da Coruja, Praia da Pipa, em TIbaú do Sul (RN) - Uxua Casa Hotel, Trancoso (BA)

SUDESTE - Casa Turquesa, Parati (RJ) - Do Lado de Lá Eco Lodge (MG) - Eco-Farm, Parati (RJ) - The Maze, Rio de Janeiro (RJ) - Pousada Les Roches, Petrópolis (RJ) - Pousada Picinguaba, Parati (RJ) - Ronco do Bugio, Piedade (SP) - Santa Teresa Hotel, Rio de Janeiro (RJ)

SUL - Quinta do Bucanero, Imbituba (SC)

(Fonte & foto: Jornal Folha de S. Paulo)

71 APARELHOS DE RAIOS-X PARA BAGAGENS SERÃO INSTALADOS EM 30 AEROPORTOS


A Infraero adquiriu 71 novos equipamentos de raios-X com tela LCD para a inspeção de bagagens de porão nos aeroportos da rede, em um investimento de R$ 9,5 milhões. Nesta semana, o Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos recebeu dois desses equipamentos, sendo que um terceiro deve ser instalado ainda este semestre. A previsão é que até o mês de maio, 30 aeroportos da rede Infraero recebam os aparelhos. A medida contemplará alguns dos principais aeroportos do país. Além de Viracopos, os aeroportos internacionais de Guarulhos, Galeão e Confins e os aeroportos Santos Dumont e de Congonhas devem receber os novos pórticos.

(Fonte : Business Travel Magazine)