quinta-feira, 6 de março de 2014

VISITA DE ESTRANGEIROS DEVE CHEGAR A 7,2 MILHÕES ESTE ANO


 

Aumentar para 7,2 milhões a entrada de turistas estrangeiros, para US$ 9,2 bilhões a receita com o turismo internacional e para 226,4 milhões o número de viagens domésticas pelo país. Estas são algumas das metas do Plano de Ação 2014 do Ministério do Turismo, apresentado esta semana em um seminário.
O propósito do plano é alcançar as metas estabelecidas pelo Plano Nacional do Turismo (2013-2016), entre elas, o de posicionar o Brasil como a terceira maior economia turística do mundo até 2022. Hoje o país é o sexto colocado, com uma receita de US $ 76,1 bilhões.
Com destinos mais competitivos, o grau de atratividade cresce. Do mesmo modo, aumenta o número de turistas que visitam o país. No ano passado, o Brasil recebeu quase seis milhões de estrangeiros, o que representa uma receita internacional de cerca de US$ 6 bilhões. Também foram realizadas cerca de 215 milhões de viagens internas pelo país.
Publicado no Diário oficial no último dia 14 de fevereiro, o plano apresenta 47 iniciativas para desenvolver o turismo nacional neste ano, especialmente no que diz respeito à estruturação, fomento e promoção do turismo.
 
Inovação

Buscando a transparência cada vez maior na administração pública, também foi apresentada a nova versão Sistema de Monitoramento de Desempenho do MTur, usado para controle interno das ações nas áreas técnicas. A inclusão de dois novos módulos informatizados vão possibilitar aos servidores um acompanhamento da execução do orçamento e outro da gratificação de desempenho. Os dois são inéditos e podem render um novo prêmio ao MTur.
No ano passado o ministério ganhou dois prêmios da Controladoria Geral da União (CGU), em reconhecimento às boas práticas implementadas na pasta para o Controle de Gestão. O Siacor, um sistema de acompanhamento de contratos de repasse, e o Sistema de Controle de Demandas Externas, um sistema de cadastro inteligente que direciona eletronicamente os pedidos a áreas específicas do Ministério do Turismo.
 
(Fonte : MTur)

TURISTA BRASILEIRO FECHA VIAGEM 52 DIAS ANTES DO EMBARQUE


 

O turista que compara as diárias dos meios de hospedagem, investiga o transporte para os principais pontos de interesse e consulta os restaurantes do local antes de sair de casa, tem grandes chances de economizar algum dinheiro sem perder o melhor da viagem.
A melhor estratégia para controlar os gastos inclui, especialmente, uma boa pesquisa dos serviços turísticos e antecedência para fechar negócio. A boa notícia é que boa parte dos viajantes já faz a lição de casa, de acordo com um estudo do Ministério do Turismo. O turista brasileiro planeja a viagem cerca de 100 dias antes da data prevista e reserva os serviços, como hotéis e passagens, 52 dias antes do embarque.
Algumas cidades brasileiras se destacam nesse quesito. Entre as 11 capitais monitoradas, os moradores de Goiânia são os mais precavidos: programam o passeio com 120 dias de antecedência. Em compensação, quando o assunto é fechar negócio, os brasilienses saem na frente: compram os serviços 78 dias antes da data da viagem.
A maior parte dos entrevistados que se autodeclararam turistas afirma que viaja menos do que gostaria (80,6%). Entre os viajantes mais frequentes destacam-se os moradores de Curitiba: 3,3 vezes por ano, seguidos pelos cariocas e moradores de Recife, ambos com uma média de 3,2 viagens por ano.
Os passeios turísticos estão entre as cinco prioridades de investimento pessoal, ao lado dos estudos, moradia, poupança e negócios próprios, segundo o estudo. O alto grau de satisfação com o destino turístico (95,1%) explica o elevado índice de retorno a roteiros já conhecidos: a maioria (57,4%) afirmou que a última viagem foi para um destino que já conhecia.
Os hotéis (45,1%) e as pousadas (22,2%) correspondem aos meios de hospedagem preferidos, assim como os destinos de praia (45,1%) e as pousadas (22,2%) referem-se aos meios de hospedagem preferidos. Paga-se à vista (63%) pelos serviços relacionados ao turismo, comprados, em sua maioria, fora de pacotes (78%).
A atividade turística aparece associada principalmente ao descanso e à tranquilidade (30%), mas também à diversão (24,8%) e a belezas naturais (12,5%). O atrativo de maior peso, no entanto, é justamente a beleza natural (33,9%) do território.
Foram entrevistados 2.322 pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Goiânia.
 
(Fonte : MTur)

COPA: HOSPEDAGEM ALTERNATIVA ATRAI ESTRANGEIROS


 

As hospedagens alternativas sempre agradaram os turistas estrangeiros que visitam o Brasil. Do total de visitantes internacionais (5,67 milhões) que estiveram no país em 2012, estima-se que quase a metade deles (44,2%), ou seja, 2,5 milhões escolheram esse tipo de hospedagem durante sua estada no país. Os albergues e camping (4,9%) abrigaram 278,1 mil estrangeiros, as casas alugadas (11,9%) outros 675,4 mil e as casas de amigos e parentes (27,9%) mais 1,58 milhões de visitantes.
As razões que explicam a preferência pelos meios alternativos são o interesse em se aproximar da cultura local e a economia de dinheiro. Soma-se a isso a oferta crescente de hospedagens alternativas pelas cidades-sede da Copa: são 3.491 leitos em pensões, como o Cama e Café; 3.804 albergues; 22.478 leitos em imóveis para aluguel e 29.940 em motéis, segundo Pesquisa de Serviço de Hospedagem, do IBGE, e dados levantados pelo MTur. Mas há um número bem superior nos municípios vizinhos às cidades-sede da Copa.
A partir de junho, a Copa do Mundo deve atrair cerca de 600 mil turistas estrangeiros para o país. Ao estimular as hospedagens alternativas, o Ministério do Turismo (MTur) contribui para o aumento da oferta de leitos a preços acessíveis a turistas brasileiros e estrangeiros - e ainda ajudar a conter o preço abusivo de parte dos meios tradicionais. "Queremos estimular o mercado a oferecer hospedagens adequadas para os diversos perfis de turistas que a Copa do Mundo atrai sem prejuízo dos meios tradicionais", explicou o ministro do Turismo, Gastão Vieira. 
O Ministério criou um site para divulgar opções de hospedagens alternativas em capitais como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).
 
(Fonte : MTur)

HPI APONTA AUMENTO DE DIÁRIAS PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO


 

O mais recente HPI (Hotel Price Index) da Hoteis.com apontou que a hotelaria mundial teve suas tarifas em média 3% mais caras em 2013. O levantamento revelou que este é o quatro ano consecutivo que os preços dos meios de hospedagem têm crescimento desde a crise econômica de 2008/2009. O índice foi fixado em base 100 no ano de 2004, e no ano passado ficou em 110, sete pontos abaixo do seu pico em 2007.
“De acordo com a OMT (Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas), a chegada de turistas internacionais em 2013 cresceu 5%, atingindo recorde de 1.087 milhões, um número bem acima das expectativas. O crescimento global dos preços de diárias que reportamos reflete essa tendência”, afirma Johan Svanstrom, presidente da marca Hoteis.com.
A América Latina foi o destaque entre as regiões que tiveram maior incremento: a alta foi de 5% em relação a 2012. Na América do Norte, os preços subiram uma média de 3%; na Europa e Oriente Médio, 2%. A região do Pacífico manteve suas tarifas estáveis, e a Ásia foi a única localidade onde o valor das diárias hoteleiras teve queda, de 2%.
A depreciação do Iene, da Rúpia indiana e da Rúpia indonésia, junto com a diminuição no número de visitantes para a China, foram os fatores creditados pela Hoteis.com como motivadores deste decréscimo.
 
(Fonte : Hôtelier News)

CONGONHAS MUDA REGRA PARA A COPA


 

O aeroporto de Congonhas terá voos mais longos do que os habituais no período da Copa, segundo resolução da Secretaria de Aviação Civil. Hoje, os voos mais longos são para Salvador. Com isso, as seleções poderão se deslocar via Congonhas.
 
(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

CONSTRUTORAS DIZEM QUE NOVO AEROPORTO DE SP PODERIA COMEÇAR A OPERAR 2020


 

As construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez renovam todos os anos, desde 2011, uma opção de compra de uma área de 12 milhões de metros quadrados entre os municípios de Caieiras e Cajamar, a cerca de 35 km de São Paulo. A intenção das empresas é construir no local, hoje ocupado por uma plantação de eucaliptos da Melhoramentos, o terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo. O projeto, batizado dc Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), prevê investimentos de R$ 9 bilhões para erguer no local um aeroporto do porte do de Guarulhos.
Para sair do papel, o empreendimento depende de uma mudança na regulação do setor aeroportuário. Hoje, a construção de aeroportos públicos pela iniciativa privada só é permitida para projetos de aviação executiva, e não para os focados em voos comerciais.
As empresas admitem que mantêm conversas com o governo para a liberação do projeto. Em dezembro, durante encontro com jornalistas, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a alteração da lei estava em avaliação. “Nós vamos liberar a questão de ter três aeroportos em São Paulo, mas não está claro ainda quando vai ser”, disse a presidente na ocasião.
Se o governo liberar a questão neste ano, o aeroporto pode entrar em operação entre 2020 e 2021, afirmaram ao Estado os diretores de Novos Negócios da Andrade Gutierrez, José Henrique Polido, e da Camargo Corrêa, Roberto Deutsch.
As empresas pretendem fazer uma construção em fases — só na primeira fase o investimento estimado é de R$ 6 bilhões. Na fase final, o aeroporto terá capacidade para operar cerca de 48 pousos ou decolagens por hora e receber até milhões de passageiros por ano, O projeto contempla duas pistas de 3.500 metros de extensão, uma delas com 6o metros de largura, capaz de receber os maiores aviões do mundo, como o A380.
O acesso ao Nasp poderá ser feito pelas rodovias Dutra e Ayrton Senna. “O projeto deve evitar o mesmo erro do aeroporto de Guarulhos, que foi ampliado mas tem problemas de acesso. E necessário contemplar um acesso ferroviário no projeto”, afirmou Renauld Barbosa, professor de logística da EBAP/FGV.
Segundo Polido, da Andrade Gutierrez, a facilidade de acesso foi considerada no projeto. “O aeroporto fica a 4km da estação Caieiras, da CPTM. Dá 45 minutos de trem da estação Luz, em São Paulo”, disse.

Competição
 
As donas do projeto do aeroporto de Caieiras dizem que ele não competirá com Guarulhos, mas será complementar a ele. “A capacidade de Guarulhos e Congonhas já estará esgotada nessa data”, disse Polido. “A tendência mundial das grandes cidades é um conceito de múltiplos aeroportos. O usuário vai optar pelo que for mais conveniente a ele”, completa Deutsch.
Especialistas em aviação, no entanto, entendem que o projeto inviabiliza os planos do aeroporto de Viracopos, localizado a cerca de 100 km da capital paulista, de se tornar a terceira opção para os passageiros que chegam ou partem de São Paulo.

Revisão
 
Uma eventual aprovação do projeto deve motivar pedidos de revisão contratual por parte das empresas que venceram os leilões pelas concessões dos aeroportos brasileiros, feitas em 2012 e 2013, segundo o professor de infraestrutura do Insper, Eduardo Padilha. O motivo é que, quando os leilões foram feitos, a opção de construir e administrar um aeroporto não existia. Assim, a Invepar, por exemplo, pagou R$ i6 bilhões de outorga pela concessão de 20 anos do aeroporto de Guarulhos. Já Viracopos custou R$ 3,8 bilhões aos seus donos, além dos investimentos.
“Isso gera com certeza um desequilíbrio de contrato. Ou o governo fará um acerto com as empresas ou podemos esperar processos bilionários movidos pelas concessionárias”, disse Padilha.
Procuradas, as concessionárias de Viracopos e Guarulhos não quiseram se manifestar. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) afirmou apenas que está avaliando as mudanças na legislação para o projeto.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)