segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Turismo lança nova linha de crédito com R$ 450 milhões para obras e equipamentos




O ministro Marx Beltrão lançou nesta quinta-feira (7), em Maceió, o Novo Fungetur, linha de crédito do Ministério do Turismo com condições diferenciadas para dinamizar o mercado. As micro e pequenas empresas terão prioridades para acessar os R$ 450 milhões disponíveis para construção, reforma, ampliação ou compra de equipamentos turísticos. No novo formato, oito instituições financeiras estarão habilitadas para gerir o recurso.

“O turismo é um dos setores da economia que mais cresceu nos últimos anos. A oferta de mais crédito tem como objetivo manter esse crescimento e dar mais fôlego para que empresários continuem investindo, gerando emprego e renda através de nosso setor”, afirmou o ministro durante o lançamento.

A ampliação dos investimentos no setor, citada pelo ministro, é fundamentada em pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo com 716 empresas que empregam 79.319 mil pessoas (Boletim de Desempenho Econômico do Turismo). De acordo com o estudo, 66% dos empresários do setor manifestaram intenção de investir parte do faturamento apurado ainda em 2017. O maior percentual, 15,2%, é projetado pelo segmento de turismo receptivo, seguido dos organizadores de eventos (8,1%), meios de hospedagem (5,2%) e transporte aéreo (4,7%).

Para Marx Beltrão, os financiamentos com recursos do Novo Fungetur melhoram não só os serviços prestados ao turista, mas também geram oportunidades de novos negócios e, consequentemente, abrem vagas no mercado de trabalho em atividades direta ou indiretamente ligadas ao turismo.

SOBRE O NOVO FUNGETUR – O Fungetur é um fundo especial criado por Lei e vinculado ao MTur. Os financiamentos têm prazo de amortização de até 20 anos com até cinco anos de carência. Os juros são a partir de 5% ao ano somados mais o INPC.

A novidade anunciada nesta quinta-feira (7) pelo ministro Marx Beltrão foi o credenciamento de oito instituições financeiras para operação da linha de crédito, o que deve tornar o Fungetur mais competitivo. Antes, só a Caixa Econômica Federal operava os recursos do Fundo. Outra novidade é que os recursos transferidos à instituição financeira credenciada, caso não contratados, poderão ser recolhidos após 120 dias e redistribuídos para as demais instituições financeiras credenciadas, de acordo com seu desempenho na concessão de crédito



CONFIRA AQUI AS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA OPERAR O NOVO FUNGETUR:



Agência de Fomento do Mato Grosso;

Agência de Fomento do Rio Grande do Sul (Badesul);

Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes);

Banco do Estado de Sergipe (Banese);

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG);

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE);

Caixa Econômica Federal (CEF); e

Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Projeto de Lei, aprovado no Paraná, beneficiará 74% das pequenas e médias empresas do Estado




O deputado estadual do Paraná, Marcio Pauliki garantiu, através de uma emenda parlamentar, que os micros e pequenos empresários do Paraná tenham isenção ou redução do ICMS. Com essa medida, 74% das empresas paranaenses inseridas no Simples Nacional serão isentas ou terão redução de impostos.
A emenda foi incluída no projeto de lei 557/2017, que determinou o reenquadramento das faixas de ICMS das micro e pequenas empresas no Simples Nacional. A medida do deputado faz com que as micro e pequenas empresas paguem 40% a menos de ICMS do que estaria previsto no projeto original.
“É preciso garantir que a lei seja respeitada e que a mudança do Simples não onere nossos empresários. Conseguimos, ao agir desta maneira, garantir um impacto menor para nossos empresários, que representam um motor importante na economia do estado, garantindo empregos e investimentos no Paraná”, ressalta Pauliki.

Essa medida não irá alterar a arrecadação fiscal do estado e ainda pode fomentar a economia. “Com redução dos tributos, os pequenos e microempresários poderão investir mais e até gerar novos postos de trabalho”, salienta o deputado.

O Paraná possui 623 mil microempresas ativas e 45 mil empresas de pequeno porte. Neste ano 18 mil novas micro e pequenas empresas foram abertas. Em 2016 o Paraná foi o estado que mais teve empregos gerados por micro e pequenas empresas na região Sul, segundo o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em termos nacionais, as microempresas paranaenses só perdem, em geração de vagas, para São Paulo e Minas Gerais.

Além disso, a emenda de Pauliki garante que as empresas com faturamento entre R$ 3,6 a 4,8 milhões por ano e que hoje pagam impostos pelo lucro real ou presumido, poderão agora optar pelo Simples.


O que é:



O Simples Nacional estabelece um regime tributário diferenciado para companhias com faturamento anual bruto de até R$ 3,6 milhões. Além da redução da carga de impostos, o programa permite o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais numa única guia. Logo que o regime foi criado foi aprovado uma lei estadual que estabeleceu alíquotas de ICMS menores que as definidas pela União. Com o projeto do atual governo, os impostos para as empresas estaduais terão valores ampliados.



(Fonte : Tupy Company)

Parques Temáticos vão investir mais de R$ 40 milhões no Brasil




O segmento de parques temáticos está encerrando o ano com uma grande conquista. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou na última semana a isenção do imposto de importação para cinco parques brasileiros: Beach Park, Wet n’ Wild, Blue Park, Unipraias Camboriú e Unipraias Gramado. A medida deverá resultar em um investimento de R$ 42,5 milhões e foi resultado de uma negociação feita pelo Ministério do Turismo com a equipe econômica do governo. As empresas precisarão trazer seus equipamentos no período de seis meses.

“Essa decisão mostra como o governo brasileiro acredita no segmento de parques temáticos para impulsionar a economia”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O incentivo para compra de novos equipamentos para parques temáticos é uma das ações do Plano Brasil + Turismo, um pacote de medidas lançado em abril para impulsionar o setor de viagens. As iniciativas do Brasil para fortalecimento do segmento foram reconhecidas pelo presidente da Associação Internacional de Parques e Atrações Turísticas (IAAPA), Greg Hale, que, durante congresso internacional realizado em Orlando no mês passado, elogiou o esforço do Brasil em melhorar o ambiente de negócios e, consequentemente, atrair investidores para o país.

No Brasil, o presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Alain Baldacci, comemorou a isenção dos impostos. “Eu acredito que o governo foi sensível à necessidade de constante atualização do setor e isso só pode ser feito através da importância de novos equipamentos e, entendendo essa conjuntura, o governo resolveu abrigar esse pleito com o apoio dos ministros Marx Beltrão e Marcos Pereira, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e das equipes técnicas das duas áreas. Agora nosso objetivo é conquistar essa isenção em definitivo no próximo ano”.



MAIS EMPREGO E RENDA PARA O PAÍS - Um estudo elaborado pelo Sindepat revelou que a redução de carga tributária pode resultar em um investimento de R$ 1,9 bilhão e gerar cerca de 56 mil empregos nos próximos cinco anos. Atualmente, os 18 estabelecimentos associados ao Sindepat geram 11 mil empregos diretos e movimentam cerca de R$1 bilhão na economia por ano.

Segundo o próprio viajante, nove dos dez melhores parques temáticos da América do Sul estão no Brasil, mas o setor avalia que a alta carga tributária ainda é um gargalo significativo para o desenvolvimento do segmento no país, por isso o debate para a isenção do imposto de importação.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Preços de passagens aéreas caem 10% em novembro




As passagens aéreas ficaram 10% mais baratas em novembro, segundo resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O transporte aéreo ocupa o segundo lugar na lista de 15 itens – todos os outros são alimentos - que tiveram as maiores reduções de preços na comparação com outubro deste ano.

A redução de preços dos bilhetes coincide com o histórico recente de aumento da demanda por voos domésticos que, somente em outubro, cresceu 7,7% na comparação com o mesmo período de 2016. Outro dado que sugere o aquecimento do mercado de viagens é que novembro registrou também a maior intenção de viagem do ano, segundo sondagem do consumidor, realizada pelo Ministério do Turismo nas sete maiores capitais do país.

A sondagem do MTur mostra também que cresceu o percentual de brasileiros que pretendem utilizar o avião como meio de transporte em suas viagens. De 48,4% em novembro de 2016 para 51% neste ano.

“Temos indicativos de que a economia está reagindo e no turismo essa recuperação é visível”, comenta o ministro do Turismo, Marx Beltrão. De acordo com o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo do MTur, o setor aéreo apresentou o segundo maior aumento de faturamento médio - 11,2% - no terceiro trimestre do ano, entre sete segmentos pesquisados.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Brasil terá 14 mil voos extras no verão, alta de 47% em relação a 2016




Com a chegada da alta temporada de verão, as companhias aéreas vão oferecer mais de 14 mil voos extras entre dezembro e fevereiro para atender a demanda de passageiros. O aumento do número de voos deve gerar cerca de 1,8 milhão de assentos adicionais.

As viagens adicionais representam um crescimento de 47% em relação ao verão deste, quando foram criados 9.500 voos extras no mesmo período.

A companhia aérea Azul é a principal responsável pelo aumento em relação ao último verão. A empresa planeja colocar em operação 6.000 voos extras, o dobro do último verão. No entanto, o maior número de viagens adicionais para a alta temporada será da Gol. A companhia planeja 7.000 voos extras, contra 5.000 da temporada anterior.

A Latam deve ter os mesmos mil voos adicionais realizados na última temporada de verão. A Avianca terá 200 operações adicionais. No último verão, a empresa teve 517 voos extras.

As viagens adicionais serão feitas entre dezembro e fevereiro, tendo como foco principal a ligação para cidades do Nordeste do país. “Nossa operação está focada, principalmente, nos destinos de lazer que registram aumento na demanda por parte dos passageiros, como é o caso das cidades no Nordeste, que são as mais procuradas”, afirma Celso Ferrer, vice-presidente de Planejamento da Gol.

No mercado internacional, o principal foco tem sido destinos da América do Sul, especialmente cidades da Argentina e Chile, mas há também voos extras para os Estados Unidos e Europa.

Gol

Os 7.000 voos extras da Gol devem gerar uma capacidade adicional de um milhão de assentos entre dezembro e fevereiro. Nos voos domésticos, a companhia reforçou as operações em 37 aeroportos, principalmente no Nordeste. Na alta temporada, a empresa terá 32 trechos inéditos, além do aumento de frequência das rotas já existentes.

Do total de voos extras, cerca de 800 serão para destinos internacionais operados pela Gol na Argentina, Chile e Caribe. Somente para a Argentina, serão 630 voos a mais na alta temporada.

A empresa também criou três rotas que irão operar somente no verão. Elas ligam Salvador (BA) a Santiago (Chile), Navegantes (SC) a Buenos Aires (Argentina) e Rio de Janeiro a Mendoza (Argentina).

No Caribe, a Gol terá 28 voos a mais durante a alta temporada entre São Paulo e Punta Cana (República Dominicana).

Os voos adicionais da Gol começaram no dia 1º de dezembro e vão até 28 de fevereiro. Nesse período, a empresa fará um total de 67.593 operações, entre extras e regulares.

Azul

A Azul investiu em novas rotas para atender a demanda de passageiros na alta temporada brasileira de verão. Os 6.000 voos extras irão atender 78 cidades diferentes. Segundo a empresa, os novos mercados serão atendidos por sete rotas inéditas da Azul.

As novas rotas criadas para o verão são Recife (PE) a Paulo Afonso (BA), Recife a Cuiabá (MT), Belém (PA) a Cuiabá, Cabo Frio (RJ) a Buenos Aires (Argentina), Florianópolis (SC) a Uruguaiana (RS), Florianópolis a Caxias do Sul (RS) e Navegantes (SC) a Buenos Aires.

Com os voos extras, a Azul afirma que haverá um acréscimo de mais de 700 mil assentos em todos os seus voos entre dezembro e fevereiro de 2018, além das rotas regulares da companhia.

Os aeroportos de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e de Viracopos, em Campinas (SP), terão o maior número de voos adicionais durante a alta temporada. Segundo a empresa, na sequência vem os Estados da Bahia, Santa Catarina, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Os voos extras da Azul começam em 15 de dezembro e vão até o dia 4 de fevereiro. Neste período, serão feitos 36.268 voos, sendo 30,1 mil regulares e 6.100 voos extras.

Latam

Na alta temporada de verão, a Latam afirmou que terá 1.050 voos extras, sendo 650 para atender ao mercado nacional e 400 em rotas internacionais da companhia com origem ou destino no Brasil. Os voos adicionais estão programados para acontecer entre 15 de dezembro de 2017 e 31 de janeiro de 2018. Nas operações regulares, a empresa tem uma média de 700 voos por dia.

No mercado nacional, a empresa afirmou que os voos adicionais irão atender todas as regiões, especialmente as rotas com destino ao Nordeste. Nos voos internacionais, os principais destinos que receberão voos adicionais são Madri (Espanha), Milão (Itália), Miami (EUA), Orlando (EUA) e capitais da América do Sul.

Somando os voos regulares e as operações adicionais, a Latam tem a expectativa de transportar cerca de 5 milhões de passageiros nos voos nacionais e mais de um milhão nos voos internacionais durante a alta temporada.

Avianca

A Avianca terá 200 operações adicionais, realizadas entre os dias 22 de dezembro e 15 de fevereiro, entre São Paulo, Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro, Recife (PE) e Salvador (BA).


 (Fonte : Blog Todos a Bordo / UOL / Imagem divulgação)

Aéreas mudam estratégia para ‘abrir céus’ entre Brasil e EUA



As aéreas Latam Brasil e American Airlines lideram um movimento para “destravar” uma demanda de uma década do setor: a retirada das barreiras para operações de companhias aéreas entre o Brasil e os Estados Unidos. Na prática, isso significa que cairiam os limites para voos entre os países – que passariam a ser definidos pelas empresas, conforme a demanda –, o que poderia ampliar as opções para os consumidores.

O acordo de “céus abertos” também é apoiado por várias outras companhias – com exceções, como a Azul – e por entidades de classe. Foi assinado em 2011 pelos presidentes da época, Dilma Rousseff e Barack Obama. Já passou por Casa Civil e Ministério de Relações Exteriores, mas espera apreciação pela Câmara há um ano. Embora já tenha passado por várias comissões especiais, a mudança depende ainda da ratificação nos plenários da Câmara e do Senado para entrar em vigor.

A ideia do Movimento Céus Abertos, agora, é tentar deixar mais claros os benefícios à economia que a concretização do acordo pode trazer. “Tentamos mudar a maneira como estamos atacando o tema, porque ele já está na mesa há vários anos”, disse ao o presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier. O executivo admite, porém, que a proximidade das eleições e a agenda de reformas podem ser um empecilho para que o tema seja apreciado no curto prazo pelo Congresso.

As empresas já se movimentam visando a decisão favorável do Congresso. Latam Brasil e American Airlines firmaram no ano passado um acordo de operação conjunta rotas entre Brasil e EUA. Entretanto, por causa de uma determinação do governo americano, a parceria depende da ratificação das novas regras no Brasil para poder entrar plenamente em vigor.

O argumento das aéreas é que a redução das amarras para o setor aumentaria o comércio entre os países e poderia também reduzir o valor cobrado pelas passagens nos trechos entre o Brasil e os EUA, e vice-versa.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estima que o número de passageiros em rotas internacionais com origem ou destino no Brasil poderá aumentar 47% após a ratificação do céus abertos. Outro estudo, da própria American Airlines, prevê que a oferta de assentos entre Brasil e Estados Unidos aumentará 13% nos cinco anos seguintes à assinatura do acordo.

O diretor regional de vendas da American Airlines, Dilson Verçosa, diz acreditar que existe uma “brecha” para o tema voltar a ganhar força. “Já vemos uma melhora na economia. E o ‘céus abertos’ pode beneficiar bastante a economia, com aumento de fluxo de passageiros entre os dois países.”
O executivo lembra que, na semana passada, foram aprovados acordos de serviços aéreos entre Brasil e os governos de Cuba, Ucrânia e Índia. “O movimento desses países juntos não chega a 10% do que é o tráfego de passageiros com Estados Unidos. Então achamos que essa é uma oportunidade.”

Contra



Entre as aéreas contrárias ao movimento de abertura aérea entre o Brasil e os Estados Unidos, a mais vocal tem sido a Azul. “Seríamos favoráveis se tivéssemos as mesmas regras para os dois lados”, afirma o presidente da Azul, John Rodgerson.

Para ele, o problema é que pilotos americanos podem voar mais horas do que os profissionais brasileiros, de modo que as empresas nacionais perderiam competitividade nas rotas entre as duas nações. “Teríamos que mudar as regras para jogar com as mesmas ferramentas.”



(Fonte : Estadão – Ed. Economia & Negócios / Imagem divulgação)

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Embratur reforça importância da aprovação de medidas para o Setor




A modernização da Lei Geral do Turismo, a transformação da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) em serviço social autônomo e a abertura de 100% de capital estrangeiros das companhias aéreas e o acordo de céus abertos foram pautas destacadas pelo presidente Vinicius Lummertz durante a 50ª reunião do Conselho Nacional de Turismo (CNT). O representante da Embratur fez um panorama das medidas do Plano Brasil + Turismo, com destaque para as pautas em tramitação no Congresso Nacional.

"É preciso que haja uma maior união e mobilização de todas as entidades do trade turístico brasileiro. O turismo pode fazer muito mais pelo Brasil, mas temos que ter mais condições e mais liberdade para trabalhar. Não vejo muitas perspectivas se não conseguirmos avançar com as mudanças sugeridas", destacou Lummertz.

O ministro do Turismo e presidente do Conselho, Marx Beltrão, também reforçou que as pautas apresentadas pelo setor são extremamente importantes e precisam ser aprovadas o mais rápido possível. "Estamos fazendo um trabalho de sensibilização dos parlamentares para que entendam a importância desses pleitos e conto com o apoio de vocês nesse processo", afirmou. “Temos que nos unir e estar em sintonia com o Congresso para a transformação da Embratur em agência”, completou o ministro.

Durante a reunião, foram apresentados os nomes dos coordenadores que estão à frente das Câmaras Temáticas e os primeiros resultados dos trabalhos realizados pelos grupos para discussão da Política Nacional de Qualificação Profissional, do Plano Nacional de Turismo e do Turismo Responsável.

Além dos deputados Paulo Azi (DEM-BA), presidente da Comissão de Turismo da Câmara, Herculano Passos (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, e João Paulo Papa (PSDB-SP), o encontro, realizado em Brasília, contou com a participação de todos os secretários executivos do MTur, dos dirigentes das entidades do trade turístico brasileiro e de representantes do governo. 



(Fonte : Embratur / Imagem divulgação)

Setor de transporte mantém cautela para 2018 após fraco resultado




O ano de 2017 foi de desempenho abaixo do esperado para as empresas do setor de transportes. Para 2018, a expectativa do setor é de um “otimismo cauteloso”, apesar da “baixa confiança na gestão econômica do país”.

A constatação é da Confederação Nacional do Transporte (CNT), tendo por base dados divulgados nesta segunda-feira (4) por meio da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017.

As projeções do setor de transportes para o próximo ano têm como ponto de partida a expectativa relativa ao Produto Interno Bruto (PIB, (a soma de todas as riquezas produzidas no país) de 2017 e 2018.

De acordo com a maior parte dos empresários do setor (54,8%), o PIB brasileiro será maior em 2018 do que em 2017 – ano que, segundo as empresas, teve desempenho abaixo do esperado no setor.

Em parte isso se explica pelo aumento do custo operacional que foi percebido por 76,3% dos entrevistados; e pela queda de receita registrada por 32,8% das empresas. Na avaliação de 38,9% dos entrevistados, a retomada do crescimento econômico só será percebida em 2019.

No caso dos transportadores rodoviários de carga, o desempenho em 2017 foi pior do que o esperado, segundo 31,9% das empresas.

Além disso, 19,7% dessas transportadoras apresentaram queda de receita em 2017. A absoluta maioria das empresas deste segmento (92,8%) disseram não ter constatado “em nenhum momento”, a redução do preço do diesel após a mudança de política de preços da Petrobras.

Para 53,2% dos entrevistados,”a crise de confiança no governo federal é o “principal entrave” para a realização de novas concessões”.

Na avaliação da CNT, a queda de confiança na gestão da economia afeta diretamente as expectativas dos transportadores para o próximo ano, mesmo com as empresas de transporte já começando a se recuperar do período recessivo. A avaliação é de que a retomada da economia será “em ritmo mais lento do que o esperado”.

Diante deste cenário, 54,8% dos entrevistados disseram que pretendem manter o tamanho da frota em 2018, enquanto 32,1% disseram ter em seus planos aumentar a contratação formal de empregados em 2018.

Segundo a pesquisa da CNT, 80% das empresas que usam o sistema ferroviário para o transporte de cargas têm a expectativa de aumento do volume de investimentos privados em ferrovias ao longo de 2018.

A confiança na gestão econômica do país pelo governo federal é baixa, com 59,8% dos entrevistados demonstrando “baixo grau de confiança” na atual gestão do país, e 85,4% dizendo não acreditar que as ações governamentais sejam suficientes para recuperar e adequar a infraestrutura de transporte no Brasil.

Ainda segundo o levantamento, “os motivos mais citados para o atraso das obras de infraestrutura de transporte foram interferência política nas agências do governo (65,2%), e excesso de burocracia para começar obras (54,8%)”.

No caso do setor metroferroviário, todas as empresas entrevistadas consideram “insuficiente” a infraestrutura de transporte urbano sobre trilhos; e metade (50%) afirma que houve aumento do custo da energia elétrica em termos percentuais referentes ao custo operacional do sistema.

Apesar da avaliação negativa das políticas de governo, 66,1% dos empresários do setor receberam de forma positiva a reforma trabalhista por ele implantada.

Já a reforma tributária, caso seja feita, foi apontada como “passo importante modernização do Estado”, com 46,5% dos entrevistados dizendo ser necessária a redução da carga tributária no país, e 20,5% defendendo a simplificação do sistema de cobrança de tributos.

 


Setor aéreo




Todas as empresas do setor aéreo afirmaram ter registrado aumento no número de passageiros transportados em voos domésticos durante o ano de 2017.

Também 100% delas disseram concordar que o governo federal deve continuar com o programa de concessão de aeroportos, como estratégia para melhorar a qualidade dos serviços aeroportuários.

Com relação às novas regras para o exercício da profissão de aeronauta, 80,0% das companhias aéreas dizem que elas “têm potencial para comprometer os custos das empresas”, em especial no que se refere à jornada de trabalho.

A aprovação de um teto de 12% do ICMS que incide sobre o querosene de aviação – usado como combustível pelas aeronaves – foi apontado como “muito importante” por 80% das empresas deste segmento.

 


Setor aquaviário




A qualidade dos portos brasileiros é “regular, ruim ou péssima” segundo 92,9% das empresas do setor aquaviário. Apesar da má qualidade dos portos, 37,1% das empresas de navegação registraram aumento de receita bruta em 2017; e 51,4% acreditam que a receita deverá aumentar também em 2018.

O programa Porto sem Papel, iniciativa implementada pelo governo federal com o objetivo de desburocratizar procedimentos portuários, já está sendo usado por 66,7% das empresas de navegação marítima e por 26,1% das empresas de navegação interior. O programa está atingindo seus objetivos, segundo 69,2% das empresas que o adotaram.

 


Transporte Urbano de Passageiros




A maior parte (60,5%) das empresas que prestam serviço de transporte urbano de passageiros registraram queda de receita bruta em 2017. Em parte, isso se explica pelo fato de 85,9% das empresas de ônibus terem registrado “variação negativa do volume de passageiros diários nos últimos 12 meses”; e por 55,3% afirmarem ter perdido clientes para outros modais de transporte.

O serviço de transporte por aplicativos de celulares foi apontado como motivo da perda de clientes por 36,2% das empresas entrevistadas.

Diante desse cenário, apenas 28,8% dos entrevistados disseram esperar aumento de receita bruta no transporte urbano em 2018.

A Sondagem ouviu representantes de 823 empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário de cargas, aquaviário (navegação marítima e interior), aéreo de passageiros e serviços de transporte urbano de passageiros por ônibus e metroferroviário, entre os dias 16 de outubro e 10 de novembro, em todo o país.



(Fonte : Exame, com informações da Ag. Brasil / Imagem divulgação)

Vendas no turismo de negócios crescem 10% no 3º trimestre




As viagens de negócios movimentaram no terceiro trimestre deste ano R$ 3,01 bilhões em vendas de passagens aéreas, diárias de hotéis, locação de veículos e eventos, aumento de 10% ante igual período de 2016, informou hoje a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), que reúne as maiores empresas do setor.

Apesar do crescimento ante 2016, o turismo corporativo ainda está com vendas abaixo das apuradas em 2015, quando o volume de negócios somou R$ 3,10 bilhões de julho a setembro.

Dentre as atividades do turismo corporativo, os segmentos aéreos nacional e internacional lideraram o conjunto de vendas, com crescimento de 13,4% e 20,2%, atingindo em vendas R$ 1,19 bilhões e R$ 814,8 milhões, respectivamente.

O mercado aéreo de viagens corporativas fechou o terceiro trimestre com a Gol na liderança, com 31,6% em bilhetes emitidos, seguida pela Latam (28,4%); Azul (23,2%) e Avianca (15,8%).

Também em termos de faturamento a Gol lidera o mercado de viagens de negócios, com 32%; seguida por Azul (27,7%); Latam (27,4%) e Avianca (12,1%).

Já para o segmento de hotelaria nacional, a Abracorp apurou no terceiro trimestre de 2017 uma retração de 1,86%, com vendas somadas de R$ 490,5 milhões.



(Fonte : Valor / Imagem divulgação)

Iata teme cancelamento da cobrança de bagagem no Brasil




A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) aponta como uma das suas “preocupações” globais o risco de o governo no Brasil suspender a cobrança de bagagem pelas companhias aéreas, que foi adotada este ano. “Fizemos progressos no Brasil, onde a autoridade da aviação civil recentemente alinhou as leis sobre bagagem com os padrões internacionais, mas estamos preocupados de que esse importante passo pode ser revertido”, disse o diretor-geral e diretor-presidente da Iata, Alexandre de Juniac.



(Fonte : Valor / Imagem divulgação)

Operação Verão Azul garante serviços e descontos a clientes até 28 de fevereiro




A Operação Verão da Azul que teve início no último dia 1 e se estende até 28 de fevereiro, traz uma série de novidades, com destaque para o tradicional Happy Hour Azul, nos voos domésticos e o Espaço Azul Kids, área destinada à recreação infantil na sala de embarque Internacional do Aeroporto de Viracopos.

O Happy Hour Azul, ação em que a empresa distribui cerveja aos passageiros nos voos do Embraer 190 e 195 e Airbus A320,numa parceria com a Skol. A cerveja é servida para degustação em voos entre 17h00 e 21h00 que partem de 12 aeroportos brasileiros de quarta a sexta-feira. As cidades contempladas são: São Paulo (Congonhas, Guarulhos e Viracopos), Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (SDU), Salvador e Vitória.
“Estamos muito felizes com a parceria com a Skol para movimentar o Happy Hour Azul deste verão. Além dessa ação, teremos outras diversas boas surpresas para quem viajar com a gente neste verão. Queremos tornar a Experiência Azul cada vez mais leve e descontraída, para que os Clientes guardem ótimas memórias dos nossos voos”, comenta Claudia Fernandes, diretora de Marketing e Comunicação na Azul.

O espaço Azul Kids é ambientado como um mini aeroporto, o espaço contará com programação diária, acompanhando os horários dos voos internacionais da Azul para Europa e EUA. Contadores de histórias, teatro de fantoches, quebra-cabeças gigante, jogo da memória, cano-fone, espaço de leitura e diversas brincadeiras tornam o espaço muito atrativo para os pequenos.

Tem ainda o Clube do livro especializado no público infantil que, por meio de uma assinatura, disponibiliza mensalmente um pacote com um livro infantil, carta pedagógica dando dicas de atividades e surpresinhas para estimular o desenvolvimento da criança, de acordo com a faixa etária escolhida. Os clientes da Azul poderão experimentar, gratuitamente, o mais novo lançamento da Crystal, a Crystal Sparkling. A nova bebida estará no bolsão das poltronas nas aeronaves partindo de São Paulo (Viracopos, Guarulhos e Congonhas) para Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba para quem desejar se refrescar já no início do voo.

A Azul e a Phooto voltam a oferecer opções para que os Clientes eternizem seus momentos de viagens, ao escolherem um entre dois tipos presentes: a revelação de até 40 fotos ou a criação de um Fotolivro personalizado. Clientes TudoAzul terão direito a um cupom de 20% de desconto e pontos em dobro nas reservas hotéis da rede Atlantica.

As cidades contempladas são: São Paulo (Congonhas, Guarulhos e Viracopos), Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (SDU), Salvador e Vitória. “Estamos muito felizes com a parceria com a Skol para movimentar o Happy Hour Azul deste verão.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Clientes Smiles passam a acumular milhas com Uber




A partir de 2018, Smiles e Uber se unem com o objetivo de proporcionar comodidade e economia aos consumidores. Os clientes Smiles poderão acumular milhas para serem usadas no Uber, além de resgatar créditos para se locomoveram pelas cidades por meio do aplicativo.

Como funciona: ao acessar o site da Smiles haverá uma aba chamada “Usar Uber”. Ao clicar, o cliente terá duas opções: a primeira, acumular milhas comprando créditos Uber com seu cartão de crédito e a segunda, resgatar milhas diretamente em créditos Uber.

Esta parceria trará vantagens para clientes das duas empresas. Além da possibilidade de acumular mais milhas e adquirir outros produtos e serviços no site da Smiles, essa será uma nova forma de pagamento que se junta às outras onze já oferecidas pela Uber (cartão de crédito, débito, dinheiro, vale-presente, PayPal, cartão Nubank etc).

“Estamos muito felizes com a parceria, que vai enriquecer ainda mais nosso portfólio de opções e oferecer com exclusividade milhas em todas as viagens de Uber que nossos clientes realizarem”, anuncia Leonel Andrade, CEO da Smiles.

“Há dez meses, a Uber começou a aceitar pagamento em dinheiro e viu o número de viagens aumentar principalmente nas periferias, em um fenômeno que, para mim, prova a capacidade da nossa plataforma de mudar a mobilidade das nossas cidades”, diz Guilherme Telles, diretor-geral da Uber no Brasil. “A nossa expectativa é a de que esse processo continue, agora com meios de pagamento mais modernos e seguros, como a Smiles, tornando a Uber uma opção cada vez melhor para cada vez mais pessoas.”



(Fonte : AdNews / Imagem divulgação)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Iata: Transporte aéreo de passageiros cresce 7,2% em outubro no mundo



O transporte aéreo de passageiros no mundo cresceu 7,2% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2016, informou nesta segunda-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), entidade que representa as 275 maiores companhias de aviação do mercado mundial.
Na mesma base de comparação, a capacidade do modal aumentou 6,2%. A taxa média de ocupação subiu 0,8 ponto percentual, para 80,8%.

O crescimento da demanda pelo transporte aéreo foi liderado em outubro pela região Ásia Pacífico, com aumento de 10,1%, seguida por Oriente Médio, com 6,8%, e América Latina, com 6,7%.

Segundo a Iata, a demanda por viagens aéreas permanece forte à medida que se aproxima a temporada de viagens de férias. "Os sinais apontam para a retomada econômica ampla que continua em 2018, o que é uma boa notícia para a demanda por viagens aéreas", disse o presidente da entidade, Alexandre de Juniac.



(Fonte : Valor / Imagem divulgação)

Faturamento de empresas do Turismo cresce 4,3% no 3T17


A recuperação econômica do Brasil já mostra resultados no Turismo. Dados da última pesquisa trimestral do Ministério do Turismo - referente ao 3º tri do ano - apontam crescimento de 4,3% no faturamento médio das empresas do setor, em comparação ao mesmo período de 2016. Do total, 66% ainda revelam a intenção de realizar novos investimentos em 2017.

"Os dados mostram o vigor do Turismo, que, mesmo diante da crise vivida pelo País nos últimos anos, conseguiu registrar números positivos", declarou o ministro Marx Beltrão.

Os aumentos mais expressivos ocorreram nos segmentos de parques e atrações turísticas (+11,4%), transporte aéreo (+11,2%), operadoras (+10,3%) e agências de viagens (+9,3%).

Já em relação às empresas que revelam a intenção de investir parte do faturamento apurado, 15,2% delas são de receptivos, seguidos por organização de eventos (8,1%), meios de hospedagem (5,2%) e transporte aéreo (4,7%).

O Boletim de Desempenho Econômico do Turismo também mostra um total de 716 empresas empregando 79,3 mil pessoas e um faturamento geral de R$ 9,2 bilhões no trimestre.



(Fonte : Panrotas /Imagem divulgação)

OMT põe overtourism como realidade, mas já vê solução



Depois de discutir os impactos do overtourism - ou Turismo excessivo, em português - na Cúpula Ministerial da Organização Mundial do Turismo (OMT), o secretário geral da OMT, Taleb Riifai, voltou a dar destaque negativo ao problema que se coloca entre as principais preocupações do setor no mundo todo. Desta vez, porém, o porta-voz não falou em prevenção, mas sim em gerenciamento para buscar uma estabilização desse fator que já não pode mais ser camuflado.
"[O overtourism] é um chamado para aprendermos a gerenciar o crescimento do Turismo. Nós, porém, nunca podemos colocar o crescimento como o inimigo", disse Rifai, durante a conferência global da OMT sobre emprego e crescimento Inclusivo, realizado na Jamaica nesta semana.

O crescimento apontado pelo secretário foi mostrado pela OMT pela expectativa de aumento no número de viajantes internacionais ao longo dos anos. Se em 2017 deverão ser 1,2 bilhão de turistas, em 2030 deveremos ter 1,8 bilhão, mas será que o setor está preparado para lidar com isso ?

"Não acredito que o Turismo tenha se tornado uma vítima de seu próprio sucesso, mas sim que esse é um novo estilo de vida. Temos que continuar crescendo e aprender a dominar a 'arte' de gerenciar esse crescimento", concluiu Rifai.


ASSUNTO PARA TODO O SETOR



Enquanto Veneza prepara defesas contra turistas mal-educados e pensa até em limitar o número de visitantes, Barcelona também se preocupa com o impacto que o excesso de viajantes pode causar à comunidade e até os resorts são colocados como vilões. Dentro dessa discussão, o setor se divide entre os prós e contras do impacto turístico. 



(Fonte: Panrotas com informações da Breaking Travel News / Imagem divulgação)

ANAC disponibiliza formulário opcional para viagens de crianças menores de 12 anos desacompanhadas



A ANAC disponibiliza em seu site formulário com modelo opcional de autorização expressa de pais ou responsável legal para viagens domésticas de crianças com até 12 anos acompanhadas por pessoa maior de idade. A partir de 12 anos, em território nacional, o embarque pode ser realizado sem necessidade de autorização especial.
A utilização do modelo disponível não é obrigatória, pois trata-se apenas de uma sugestão para preparação da autorização expressa. A ANAC ressalta que a necessidade de reconhecimento de firma dessa autorização expressa ou mesmo de autorização judicial varia de acordo com as Varas da Infância e da Juventude em cada estado, sendo, portanto, necessário que os interessados consultem previamente esses órgãos para conhecer as exigências de cada um deles.
Formulário - O modelo apresentado pela ANAC permite o preenchimento eletrônico e a impressão do documento, que deve ser apresentado no momento de cada check-in e embarque. Cabe informar que o formulário é opcional, uma vez que qualquer autorização expressa elaborada nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente deve ser aceita para a viagem.
O mesmo formulário disponibilizado pela ANAC também pode ser apresentado antes da viagem por outros modais (ferroviário, marítimo e rodoviário), enfatizando que, assim como no transporte aéreo, o reconhecimento de firma do documento ou a necessidade de autorização judicial varia de acordo com as Varas da Infância e da Juventude em cada estado.
Preenchimento - Para preencher o formulário apresentado pela ANAC é necessário incluir os seguintes dados de um dos responsáveis legais (pai, mãe ou responsável legal): nome completo, tipo e número do documento, órgão expedidor e data da expedição, CPF, cidade de residência, telefone de contato e grau de parentesco do viajante.
Os dados necessários sobre a criança são: nome completo, data de nascimento, sexo, naturalidade, número do documento (que pode ser certidão de nascimento, RG ou passaporte), órgão expedidor e data da expedição, bem como a cidade de destino.
Finalmente, os seguintes dados do acompanhante maior de idade também deverão estar presentes na autorização: nome completo, número e tipo do documento, órgão expedidor e data da expedição, CPF, cidade e UF de residência do acompanhante. 
Ao final do formulário devem ser incluídos como dados gerais a localidade e a data da assinatura. Depois de gerar o documento, basta a assinatura do responsável e anexar cópia simples do documento de identificação do responsável (pai, mãe ou guardião).

Atenção! 
Cada autorização impressa é válida somente para um trecho da viagem, ou seja, uma mesma autorização não vale para ida e volta. No caso do transporte aéreo, cada autorização fica retida pela empresa aérea. Se a passagem for de ida e volta ou possuir conexões, um novo formulário deve ser apresentado.
Vale lembrar que caso essa autorização expressa não seja fornecida pelos pais ou responsável legal, a criança somente poderá viajar com autorização judicial.

(Fonte : Ascom ANAC / Imagem divulgação)

MTur e Iata debatem pautas para fortalecimento do setor aéreo no Brasil

Representantes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estiveram reunidos com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, para debater ações de fortalecimento do setor aéreo no Brasil. A ideia é dar andamento às pautas conjuntas como os investimentos na melhoria de infraestrutura e concessão dos aeroportos, bem como medidas para regionalização com o objetivo de aumentar a conectividade no país. O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, José Antônio Parente, também esteve presente ao encontro.
Segundo o Diretor de Relações Externas da Iata no Brasil, Marcelo Pedroso, o transporte aéreo é responsável por 1,4% do PIB nacional, o que corresponde a uma contribuição de US$ 32,9 bilhões, além da geração de 1,1 milhão de empregos. Para o executivo que também ressaltou a importância da regulamentação no setor, a aproximação com o segmento turístico é um caminho natural devido a complementação das áreas. Ele esteve acompanhado ainda do Diretor de Relação Externas IATA do Escritório Central de Genebra, Simon Ralph, e do Diretor de Relações Externas da IATA para Caribe e América Latina, Oracio Marquez.
“Acredito que a melhoria da infraestrutura de aeroportos e ampliação da malha aérea no Brasil é benéfico tanto para o setor aéreo como também para o turismo nacional uma vez que os destinos turísticos se tornarão mais acessíveis aos turistas nacionais e estrangeiros que desejam conhecer o país”, avaliou Marcelo Pedroso.
O ministro Marx Beltrão, reforçou a importância do trabalho em parceria para tratar de assuntos comuns e que estão em tramitação no Congresso Nacional como a que prevê a abertura de 100% do mercado para o capital estrangeiro nas empresas aéreas que atuam no país. Ele também lembrou a parceria da Pasta com as agências de viagem para a desburocratização do fretamento de aviões, ou os voos de férias e reforçou os investimentos do governo federal que vem sendo feitos no setor.
“Os investimentos que vem sendo feitos pelo governo para a construção de aeroportos dentro do programa Agora, é Avançar mostram o compromisso em melhorar a infraestrutura aeroportuária cada vez mais contribuindo de maneira determinante para o avanço do turismo e nosso país e a Iata é um parceiro importante”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo, apenas 41,7% da população consideram a malha aérea brasileira suficiente. Para uma parcela importante dos entrevistados, 36%, a oferta de voos e destinos ainda é insuficiente pouco suficiente.
Para reverter a situação, 73,4% das pessoas são favoráveis ao aumento do número de companhias aéreas atuando no Brasil. Não à toa, a maior aprovação está nos estados do Nordeste (75,1%), Norte e Centro-Oeste (75%). A região Sul aparece com 73,8% e a Sudeste com 71,2%.

(Fonte : Ministério do Turismo / Imagem divulgação)


Confira as tendências que mudarão os pagamentos em 2018




A tecnologia reinventou o comércio. Há uma geração, as pessoas costumavam sair às ruas para atender suas necessidades de compras e realizando, invariavelmente, o pagamento em dinheiro. Muita coisa mudou de lá para cá. Além da chegada de empresas como Amazon, Alibaba e eBay, ainda na década de 1990, com apenas um clique, hoje os consumidores não precisam nem mesmo se fixarem a um computador — um smartphone dá conta sozinho de realizar as mais variadas transações.

Como resultado, os pagamentos estão se tornando cada vez mais uma mercadoria na experiência do comércio. Os consumidores esperam uma experiência de verificação sem atritos, combinados com o mesmo nível de segurança em todos os dispositivos que existem.


NOVOS FORMULÁRIOS DE PAGAMENTOS EMERGENTES



O comércio digital não está necessariamente restrito a computadores ou smartphones. De acordo com a Euromonitor, há uma infinidade de coisas, incluindo dispositivos, aparelhos roupas, acessórios de moda e sensores conectados, todos com potencial para gerar uma transformação o comércio e inaugurar novas formas e meios de pagamento.

A empresa ainda estima que quase 81 milhões de alto-falantes sem fio, como o Amazon Echo, serão vendidos globalmente, até o final deste ano — podendo crescer em cerca de 84% das vendas até 2021. A maneira como dispositivos do tipo poderão ser usados nas vendas e compras, porém, ainda é uma incógnita.

“Os consumidores atuais são mais espertos e têm maiores expectativas do que nunca”, afirmou o vice-presidente da Mastercard, Kiki del Valle. Em um esforço para promover a segurança digital, a empresa uma série de Interfaces de Programação de Aplicativos (da sigla em inglês APIs) para emissores de cartões, que fornecerão aos consumidores uma visão única de todos os dispositivos digitais onde ele está armazenado.

O projeto visa que os consumidores tenham um maior controle acerca do armazenamento de seus dados nos dispositivos, além de permitir a desativação ou mesmo o controle de seus gastos.



INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL



O aprendizado de máquina já permite que as marcas sintetizem melhor os dados e incorporem esses conhecimentos para melhorar a experiência do comércio. Ainda, com a confluência de drives poderosos, que incluem o crescimento exponencial de redes de dados, de distribuição mais sofisticados e algoritmos mais inteligentes, impulsionou o uso da inteligência artificial.

Para o Euromonitor, a ferramenta deverá transformar a realidade de muitas empresas. O diretor-geral de IA da Amazon Web Services, Matt Wood, destaca que a empresa e seus clientes fazem uso da inteligência artificial para auxiliar a informar as decisões do cumprimento e logística para a personalização e prevenção de fraudes. A Expedia, por exemplo, usa a ferramenta para identificar as melhores fotos a mostrar aos clientes e determinar quais vão favorecer a reserva de um quarto através de modelos de deep learning.

O executivo ainda salientou que a ferramenta é a inovação, quer seja com novas funcionalidades para produtos existentes, novas experiências ou novas categorias. “A aprendizagem de máquina é definitivamente o futuro do crescimento”, afirmou Wood, referindo que a Amazon gasta 1% dos custos no treino e 99% em inferências.



AVANÇO CHINÊS



Na última década, os smartphones emergiram como um dispositivo imprescindível para os consumidores em todo o mundo. Ainda segundo o Euromonitor, em 2015, os consumidores chineses realizaram mais compras por meio de celulares do que em computadores.A parir do ano passado, dois terços das compras digitais eram realizadas em dispositivos móveis. Players como Alipay e Wechat, que oferecem aos consumidores chineses um aplicativo orientado aos seus estilos de vida, ainda contam com recursos de comércio que alimentam as transações do país com o resto do mundo.

Essas carteiras estão caminhando para o oeste, em contrapartida, o poder de consumo de seus habitantes cresce e o governo trabalha em melhorar a cooperação internacional — o que permite o crescimento de chineses viajando por diversas parte do globo. A Euromonitor International prevê que as despesas turísticas dos chineses seja a que irá crescer mais rapidamente a nível mundial até 2030.


(Fonte: Panrotas com informações do Euromonitor International / Imagem divulgação)

Brasil terá 15% mais cruzeiristas na temporada




O Brasil terá um movimento 15% maior de cruzeiristas este ano na comparação com a temporada anterior. Os sete navios que atracarão no País no próximo ano devem embarcar 439,7 mil pessoas, em 124 roteiros. Com uma operação maior e mais tempo na costa, os cruzeiros terão oferta de 440 mil leitos.
Ainda que o número seja positivo para o setor, a situação ainda está longe do ideal tendo em vista o potencial do Brasil em comparação a países estrangeiros nos quais os cruzeiros representam forte atividade econômica. Há uma necessidade urgente de desburocratização e mais investimentos no segmento, como ressalta o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

“Temos potencial diferenciado neste segmento, mas é preciso ajustes. O período de liberação para a construção de um porto ou marina no Brasil é de 12 anos, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, é de três meses. Precisamos reduzir a burocracia para melhorar a infraestrutura e assim competir de forma mais efetiva com outros países na atração de mais embarcações e mais turistas para o Brasil”, defende.

Na temporada 2015/2016, o setor foi responsável pela injeção de R$ 1,911 bilhão na economia do País.

Os navios de passagem, cruzeiros que fazem a volta ao mundo em até 120 dias, são opções viáveis para atrair mais turistas internacionais para o Brasil. Em 2016, 30 destes navios somaram 247 diárias atracados em algum porto brasileiro.
No geral, o número de navios no Brasil caiu de 20, em 2011, para sete na última temporada. O presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, explica que a retração se deve principalmente a gargalos em questões como infraestrutura, impostos e regulações e que, caso o cenário fosse o mesmo de oito anos atrás, o setor geraria cerca de 46 mil empregos num curto espaço de tempo. “Como esperamos cerca de 400 mil passageiros na temporada 2017/2018, se tivéssemos 20 navios, esse número ultrapassaria mais de um milhão”, aponta.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)