O Brasil terá um movimento 15% maior de
cruzeiristas este ano na comparação com a temporada anterior. Os sete navios
que atracarão no País no próximo ano devem embarcar 439,7 mil pessoas, em 124
roteiros. Com uma operação maior e mais tempo na costa, os cruzeiros terão
oferta de 440 mil leitos.
Ainda que o número seja positivo para o setor, a situação ainda está longe do ideal tendo em vista o potencial do Brasil em comparação a países estrangeiros nos quais os cruzeiros representam forte atividade econômica. Há uma necessidade urgente de desburocratização e mais investimentos no segmento, como ressalta o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.
Ainda que o número seja positivo para o setor, a situação ainda está longe do ideal tendo em vista o potencial do Brasil em comparação a países estrangeiros nos quais os cruzeiros representam forte atividade econômica. Há uma necessidade urgente de desburocratização e mais investimentos no segmento, como ressalta o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.
“Temos potencial diferenciado neste
segmento, mas é preciso ajustes. O período de liberação para a construção de um
porto ou marina no Brasil é de 12 anos, enquanto nos Estados Unidos, por
exemplo, é de três meses. Precisamos reduzir a burocracia para melhorar a
infraestrutura e assim competir de forma mais efetiva com outros países na
atração de mais embarcações e mais turistas para o Brasil”, defende.
Na temporada 2015/2016, o setor foi
responsável pela injeção de R$ 1,911 bilhão na economia do País.
Os navios de passagem, cruzeiros que fazem
a volta ao mundo em até 120 dias, são opções viáveis para atrair mais turistas
internacionais para o Brasil. Em 2016, 30 destes navios somaram 247 diárias
atracados em algum porto brasileiro.
No geral, o número de navios no Brasil caiu de 20, em 2011, para sete na última temporada. O presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, explica que a retração se deve principalmente a gargalos em questões como infraestrutura, impostos e regulações e que, caso o cenário fosse o mesmo de oito anos atrás, o setor geraria cerca de 46 mil empregos num curto espaço de tempo. “Como esperamos cerca de 400 mil passageiros na temporada 2017/2018, se tivéssemos 20 navios, esse número ultrapassaria mais de um milhão”, aponta.
No geral, o número de navios no Brasil caiu de 20, em 2011, para sete na última temporada. O presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, explica que a retração se deve principalmente a gargalos em questões como infraestrutura, impostos e regulações e que, caso o cenário fosse o mesmo de oito anos atrás, o setor geraria cerca de 46 mil empregos num curto espaço de tempo. “Como esperamos cerca de 400 mil passageiros na temporada 2017/2018, se tivéssemos 20 navios, esse número ultrapassaria mais de um milhão”, aponta.
(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)
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