segunda-feira, 2 de abril de 2012

RECURSOS PARA REFORMAR, AMPLIAR E COMPRAR EQUIPAMENTOS


Foram mais de 186 milhões de viagens, entre turistas nacionais e estrangeiros, registradas no Brasil no ano passado. E esse número tende a ser ainda maior no período da Copa do Mundo da Fifa de 2014. Por isso, além de obras de infraestrutura e incentivo à qualificação profissional, é importante que o país seja capaz de oferecer hospedagens adequadas a esses turistas. Mas se o orçamento está curto, o Ministério do Turismo dá uma forcinha para que os estabelecimentos possam reformar, ampliar ou adquirir equipamentos utilizando recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).
Criado para fomentar e prover recursos para o financiamento de obras e serviços em empreendimentos considerados de interesse para o desenvolvimento do turismo nacional; o Fungetur destina-se a empresas de qualquer porte que apresentem faturamentos há mais de 36 meses consecutivos. Entre os requisitos para a utilização do Fundo, destaca-se a necessidade de ser 'Pessoa Jurídica de Direito Privado' com o interesse em adquirir máquinas e equipamentos, bem como ampliar, reformar e modernizar empreendimentos voltados ao setor turístico.
Já as vantagens são inúmeras! Além de condições facilitadas, o Fundo pode ser usado para financiar até 80% do investimento fixo total do projeto. Com carência de 60 meses e prazos para amortização de até 240 meses, o 'Fundo Geral do Turismo' tem teto financiável mínimo de R$ 400 mil e, máximo, de 10 milhões.
“Os turistas brasileiros e estrangeiros se mostram muito mais exigentes e as empresas parecem ter entendido essa necessidade. Só que muitos empresários, principalmente aqueles que têm hospedagens fora dos grandes centros, não sabem que têm esse recurso gerenciado pelo Ministério do Turismo à disposição. Por isso é importante lembrá-los que o Fundo foi criado para que eles possam dinamizar o próprio negócio e estimular o setor turístico da região”, explica o Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do MTur, Fábio Mota.

COMO ADQUIRIR

Operado pela Caixa Econômica Federal, o Fungetur pode ser utilizado por empresários de todo o país que desejam melhorar hospedagens em geral, centros de convenções, parques temáticos, bem como locais destinados a feiras, exposições e similares.
Para requerer o recurso, basta o cliente ir a uma agência da Caixa com a documentação apropriada e realizar uma anáise de cadastro. Com a aprovação cadastral, o empresário é chamado para apresentar o projeto que deseja financiamento e, se aprovado, passará a receber as parcelas do financiamento.
Assim como fez Rogério Santos Vieira, gerente de um hotel em Porto Alegre (RS), que conseguiu R$ 1 milhão 700 mil em recursos para ampliar e reformar o estabelecimento. “O Fungetur me proporcionou melhorar um prédio que tinhamos adquirido. Agora vamos nos mudar para sede própria, parar de pagar aluguel, além de incrementar o faturamento em 150% em função de termos aumentado de 57 para 117 apartamentos com um padrão muito superior”, comemora. A opinião dele como cliente do Fundo? “Indico a outros estabelecimentos, com certeza! Usar os recursos do Fungetur pode proporcionar grande crescimento para as empresas. Os juros são baixos e o prazo muito bom”, recomenda Rogério Vieira.

(Fonte : MTur)

NÚMERO DE ESTRANGEIROS BARRADOS NO PAÍS É RECORDE


O número de estrangeiros barrados ao tentar entrar no Brasil aumentou mais de 1.000% entre 2008 e 2011, de acordo com a Polícia Federal.
No mesmo período, o fluxo de turistas internacionais no país cresceu só 7% -de 5 milhões para 5,4 milhões-, e as autorizações de trabalho para estrangeiros, 60,3%.
Em 2011, 10.218 viajantes foram impedidos de entrar em território nacional -uma média de 28 por dia. Em 2008, o total de barrados foi de 884.
Principal porta de entrada do Brasil, o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, barrou cinco estrangeiros ao dia no ano passado. Entre 2008 e 2011, o número saltou 258% -foi de 544 para 1.950.
Esses estrangeiros são impedidos de entrar seja pela falta de documentos ou por não atenderem a pré-requisitos exigidos pela legislação.
O número de "impedidos" foi levantado pela Polícia Federal a pedido da Folha e abrange o controle de imigração em portos, aeroportos e nas fronteiras secas.
O aumento de postos de controle nas fronteiras, a informatização do registro de entrada e saída e o desconhecimento de regras para o ingresso no país são apontados como principais motivos para a evolução dos números.
Para George Galindo, professor de Direito Internacional da Universidade de Brasília, outro fator deve ser considerado. "A explicação mais plausível e provável é essa ideia muito propalada de que o Brasil está se transformando num oásis econômico."
Ele pondera que o aumento de barrados no Brasil pode ser então um reflexo de uma postura mais rigorosa das autoridades brasileiras.
Esse aumento da rigidez está previsto agora no ingresso de espanhóis em território nacional. A partir de hoje, serão exigidos os mesmos pré-requisitos solicitados aos brasileiros em viagem ao país europeu, como comprovação de hospedagem e um mínimo de recursos para ficar no Brasil.
Para a diplomacia espanhola, a decisão do Itamaraty de mudar as regras foi um claro sinal de retaliação, ainda que tardia, de episódios recorrentes no passado de brasileiros barrados no aeroporto de Barajas, em Madri.
A lista de barrados é liderada por filipinos, em grande parte contratados por empresas brasileiras para exercer atividades em alto-mar. No caso, o governo exige documento padronizado pela Organização Internacional do Trabalho, conforme determinou convenção da entidade.
Mas as Filipinas não eram signatárias da convenção até 2011, e muitos chegaram com documentação insuficiente.

REGRA DE IMIGRAÇÃO É DEFASADA, DIZ GOVERNO

O secretário nacional de Justiça interino, João Guilherme Granja, reconhece que a legislação brasileira atual sobre ingresso, permanência e saída de estrangeiros do território nacional está defasada.
O Estatuto do Estrangeiro foi elaborado na década de 1980, antes que a Constituição de 1988 passasse a valer.
Em 2009, o Ministério da Justiça encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei a fim de modernizar as regras. A expectativa do governo é que, quando aprovado, ocorra uma "simplificação dos fluxos", diz Granja.
"Isso vem a serviço não só da garantia da cidadania [do estrangeiro], como também de um atendimento mais rápido e simples", afirma.
O estatuto trata de regras gerais, mas cabe ao Itamaraty definir critérios específicos a serem cobrados de determinadas nacionalidades.
O critério da reciprocidade é adotado como base para a definição dos termos.
Para cidadãos dos EUA, por exemplo, o Brasil exige visto para turistas e para pessoas que viajam a negócios. A validade do visto é de dez anos.
Os chineses também precisam apresentar visto.
Para espanhóis e cidadãos de quase todos os países europeus, o visto é dispensado para estadas de até 90 dias. O mesmo ocorre com os países do Mercosul, cujos viajantes não precisam sequer portar passaporte. Basta apresentar a carteira de identidade.

CONTRAMÃO

Enquanto o Brasil bate recorde de pessoas barradas em seus aeroportos, portos e fronteiras secas, países da União Europeia, por exemplo, têm impedido cada vez menos os cidadão de outros países de ingressarem em seu território.
A França, por exemplo, barrou em 2010 20% menos brasileiros do que em 2008.
A Espanha, que quatro anos atrás viveu uma crise diplomática com o Brasil por conta do número de barrados por lá, a quantidade de negativas também diminuiu.
Em 2008, quando quase 2,2 mil brasileiros foram impedidos de entrar no aeroporto de Madri, a proporção foi de 1 "inadmitido" para cada 103 nacionais liberados -26.110 turistas brasileiros foram à Espanha naquele ano, segundo a pasta do Turismo. Já em 2010, a relação de barrados ficou de 1 para cada 147
(Fonte : Jornal Folha de S.Paulo – imagem divulgação)

COMEÇAM NOVAS EXIGÊNCIAS PARA ESPANHÓIS QUE VISITAM O BRASIL


Os espanhóis que desembarcarem a partir de hoje no Brasil serão submetidos a uma série de exigências para conseguir a autorização de entrada. A decisão foi tomada pelo governo brasileiro como medida de reciprocidade ao tratamento dispensado aos brasileiros que tentam ingressar em território espanhol.
As medidas são semelhantes às adotadas na Espanha em relação aos brasileiros que chegam ao país e ocorre no momento em que brasileiros são impedidos de entrar na Espanha, caso não cumpram as exigências feitas pelas autoridades espanholas.
Para a diplomacia espanhola, a decisão do Itamaraty de mudar as regras foi um claro sinal de retaliação, ainda que tardia, de episódios recorrentes no passado de brasileiros barrados no aeroporto de Barajas, em Madri.
O Ministério das Relações Exteriores nega que a adoção das exigências seja uma retaliação às humilhações sofridas por brasileiros na Espanha, que relatam casos de discriminação e preconceito, além de serem impedidos de se comunicar com autoridades do Brasil.
Pelas novas regras, os espanhóis que quiserem entrar no país terão de estar com o passaporte válido por, no mínimo, seis meses. Também serão exigidos os comprovantes de passagens de ida e volta (com data marcada).
O espanhol que for se hospedar em hotel deverá apresentar o documento de reserva. Caso venha a se hospedar em casa de amigos ou parentes, terá de mostrar uma carta-convite. O documento deve conter a assinatura do responsável pela residência na qual o espanhol ficará, autenticada em cartório, e um comprovante de residência dessa pessoa.
O último item se refere à renda mínima do espanhol que pretende visitar o Brasil. Ele deve comprovar que tem condições financeiras para arcar com até R$ 170 de despesas, por dia, em território brasileiro.
Em junho do ano passado, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, esteve no Congresso Nacional e mencionou as queixas dos brasileiros impedidos de entrar na Espanha. Patriota disse ter conversado com a chanceler espanhola, Trinidad Jiménez, lembrando que poderia ser adotado o chamado acordo de reciprocidade.

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias)

INSCRIÇÕES PARA O PRONATEC COPA COMEÇAM NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA


A Copa do Mundo está chegando, e para garantir uma goleada brasileira o Ministério do Turismo (MTur) coloca em campo o PRONATEC COPA: programa de qualificação que tem como meta formar 40 mil profissionais por semestre em 32 áreas ligadas ao receptivo turístico, como auxiliar de cozinha, camareira e garçom, além de aulas de inglês, espanhol e libras (linguagem de sinais). As inscrições começam nesta terça-feira (03/04) e contemplarão as doze cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, além dos municípios do entorno e destinos de visibilidade internacional.
Fruto da parceria entre MTur e Ministério da Educação, o Pronatec Copa é voltado para maiores de 18 anos que já trabalham com turismo ou que pretendem se profissionalizar no setor. “Temos uma meta ousada de capacitar 240 mil alunos até 2014. Queremos formar profissionais capazes de representar um Brasil forte e desenvolvido e mostrar ao mundo que estamos preparados para receber bem os visitantes internacionais”, ressalta ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Desenvolvidos em parceria com os institutos federais de educação profissional e o Sistema S (Sesc, Sesi e Senai), os cursos serão disponibilizados conforme a escolaridade do aluno. Para os alunos que tiverem o ensino fundamental completo, além dos 32 cursos de qualificação, há ainda a opção de se inscreverem simultaneamente em aulas de idiomas ou libras.
Com duração mínima de 160 horas – uma média de quatro meses –, as aulas serão presenciais e gratuitas, e as inscrições podem ser feitas por meio do site www.pronateccopa.turismo.gov.br. Os participantes receberão auxílio para alimentação e transporte. Neste primeiro ano, serão priorizadas as inscrições dos alunos das cidades-sede da Copa das Confederações e os portadores de deficiência.
O Secretário Extraordinário da Copa de 2012 (Secopa) de Recife, Amir Schvartz, comemora a iniciativa. “Os cursos servirão não apenas para a Copa, mas para aprimorar o atendimento turístico de forma geral. O ensino de idiomas, por exemplo, aproximará os turistas estrangeiros do povo recifense, pois fatos importantes da nossa história se perdem pela dificuldade de comunicação”, destaca. “Além disso, os cursos de qualificação profissional atenderão também aos turistas locais, que desvendam a própria cidade e atuam como difusores das belezas de Recife para turistas de outros lugares”, diz Schartz.
Para o secretário-executivo do Comitê Organizador Brasil 2014 em Brasília, Cláudio Monteiro, o programa deixará uma importante herança para o país. “Esta ação é a prova de que o grande legado da Copa do Mundo está sendo construído antes mesmo da realização do evento, com capacitação e formação de mão de obra. Temos que dar condições para que haja essa oportunidade de crescimento pessoal, incentivando a população a aproveitar este momento de mudança, de avanço. Essa é a prova de que a Copa do Mundo não diz respeito apenas às cidades-sede, mas ao país como um todo”, destaca.
As empresas parceiras que tiverem funcionários qualificados pelo programa receberão uma identificação, atestando que o estabelecimento fez parte da preparação do país para a Copa do Mundo da FIFA de 2014.

(Fonte : MTur)

BRASIL E BRASILEIROS JÁ SE PREPARAM PARA A COPA


Desde que foi confirmado como sede da Copa de 2014, o Brasil vem se movimentando para dar um verdadeiro show – e não só de bola. Ano passado, por exemplo, a Secretaria de Turismo da Bahia lançou um curso de qualificação para ambulantes do Largo do Pelourinho, formando 338 trabalhadores. Milton Cavalcante é um deles. Ambulante no Pelourinho há mais de 20 anos, ele circula pelo Largo de domingo a domingo. Morador do município de Saúde, ficou conhecido por um suco de invenção própria, uma refrescante mistura de limão e coco que é aprovada por turistas e visitantes.
Milton relata que já tem aplicado os novos conhecimentos no ‘negócio’. Além do atendimento diferenciado, ele destaca a importância do aprendizado na hora de manipular os alimentos e trabalhar em equipe, deixando os clientes mais satisfeitos. A planilha de custos que aprendeu a fazer no curso também o ajudou a organizar melhor o trabalho.
Mais conhecida como Leide, a baiana Lídia dos Santos Silva tem 52 anos e é presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes do Largo do Pelourinho. Moradora do Largo, tem sua própria casa como “sede” da associação, onde são realizados encontros e reuniões. Apesar de ser proprietária de uma barraca na região, ela conta que ultimamente tem se dedicado mais a orientar o grupo de ambulantes. “Antes do curso, realizávamos nosso trabalho de uma maneira instintiva. Com a capacitação aprendemos a entender melhor o turismo e a enxergá-lo com mais carinho e valor, não só para nossa cidade, mas para todo o Brasil.”
Leide conta que teve aulas de relacionamento, gerenciamento, contabilidade, gestão, manipulação e atendimento. Ela garante que os ambulantes marcarão presença em outros cursos a serem realizados, firmando um compromisso de bem atender turistas e visitantes durante a Copa.
Há também quem busque melhorar sua formação profissional por conta própria. Jairo de Oliveira Santos já morou em Morro de São Paulo (BA) e no Rio de Janeiro (RJ), mas é soteropolitano de nascimento e coração, e é em Salvador que ele espera crescer profissionalmente. Formado em turismo, atualmente aplica seu trabalho na área, a nível operacional, e até a Copa no Brasil ele pretende mergulhar na área de gestão, confiante no leque de novas portas que irão se abrir no setor.
“Depois que o governo reconheceu a profissão (turismólogo), sinto mais segurança em seguir na área. Acredito no mercado e tenho certeza que boas oportunidades virão.” De olho no déficit de mão de obra para atender turistas estrangeiros e nas oportunidades que a Copa trará para o segmento do turismo, Jairo já fez cursos de inglês e espanhol, e hoje fala ambas as línguas influentemente. Para se qualificar ainda mais, vai estudar no Canadá em outubro, onde incluirá o francês no seu currículo.
Para ajudar nas despesas, ele hoje também dirige o taxi de seu pai numa cooperativa no aeroporto. Durante a Copa, Jairo vai se dedicar exclusivamente ao turismo e colocar outra pessoa para trabalhar na frota.

(Fonte : MTur)

FESTIVAL DISCUTE TURISMO DE FOZ DO IGUAÇU EM JUNHO


Em sua sétima edição, o Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu ocorre este ano entre os dias 13 e 15 de junho, desta vez com diversas novidades na programação. Considerado o segundo maior evento do gênero no sul do país, o FIT Cataratas busca mostrar e falar do turismo na cidade de Foz do Iguaçu.
Segundo os organizadores, os eventos paralelos que ocorrem este ano estão mais focados em estratégias de venda de cada nicho de mercado e em ambientes diferenciados dentro da feira.
Além do maior fórum cientifico sobre turismo do país, os eventos paralelos deste ano incluem o Encontro Internacional de Blogueiros de Turismo, o Fórum Internacional de Acessibilidade e Cidadania, a Feira Internacional de Turismo de Compras do Iguassu, a Mostra do Turismo Sustentável Regional do Iguaçu e a tradicional Rodada de Negócios.

(Fonte : Folha Online)

TRÁFEGO AÉREO DE PASSAGEIROS CRESCERÁ 7,2% EM 2012 NA AMÉRICA LATINA


O tráfego de passageiros de avião aumentará na América Latina 7,2% em 2012, gerando lucros de US$ 100 milhões para as companhias aéreas, informou em Santiago a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
"O prognóstico de crescimento de tráfego de passageiros para a região é de 7,2% em 2012", afirmou em uma coletiva de imprensa Tony Tyler, diretor-geral da IATA, no âmbito da Cúpula Latino-Americana e do Caribe de Aviação, em Santiago.
A IATA, que rebaixou a previsão de lucros para as companhias aéreas internacionais devido à alta prolongada do preço do petróleo, prevê que os lucros para as companhias aéreas latino-americanas ficarão em US$ 100 milhões em 2012.
Segundo Tyler, a Argentina registrará um crescimento no setor de 7,6% neste ano, enquanto o tráfego de passageiros na Colômbia crescerá 7,6%, 6,5% no México e 6,3% no Equador.
O Chile - o país da região no qual seus cidadãos mais viajam de avião - aumentará em 7,8% seu tráfego aéreo de passageiros, a mesma porcentagem de crescimento que se prevê para o Peru.
Enquanto isso, o número para o Brasil será de 7,5% em 2012, e espera-se que esta porcentagem se modere a 7,4% até 2015.
Para a IATA, as recentes privatizações de aeroportos no Brasil "pretendem acelerar a materialização de investimentos em infraestrutura aeroportuária com a aproximação do Mundial de futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016".
Tyler criticou os elevados preços pagos pelos investidores dos últimos aeroportos concessionados no Brasil, e afirmou que "os investimentos devem ser recuperados mediante uma maior eficiência que permita um crescimento do tráfego, não mediante taxas mais elevadas às companhias aéreas".
A IATA agrupa 240 companhias aéreas de 130 países, que representam 94% do tráfego aéreo internacional.

(Fonte : France Presse – imagem divulgação)

TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL AINDA É GARGALO PREOCUPANTE


Faltando apenas dois anos para a Copa do Mundo no Brasil, autoridades aeroportuárias mundiais temem que o País viva sérios problemas no transporte aéreo durante o Mundial. Sugerem, ainda, que governo e organizadores do evento abandonem o que haviam projetado no início das preparações e façam apenas o que for possível para evitar o caos.
A recomendação é da diretora do Conselho Internacional de Aeroportos, Angela Gittens, que em entrevista ao Estado deixou claro que o setor aéreo nacional já é um gargalo para o País, e que, se investimentos não forem feitos, esses problemas apenas serão mais sérios nos próximos anos. "A contagem regressiva já começou para o Brasil 2014. Há planos que terão de ser revistos, se eles não foram estabelecidos até agora", disse.
Pelo calendário da Copa, a estimativa de certos cartolas da Fifa é de que os aeroportos serão tão importantes no Mundial quanto os estádios. O Brasil fará torcedores, seleções e a imprensa viajar por todo o País durante um mês para acompanhar os jogos e não prevê que existam bases para as equipes. As que chegarem à final terão viajado até 9 mil quilômetros.
Angela Gittens afirma ter "ampla experiência" com a gestão de aeroportos durante eventos internacionais. Em 1996, ela era a diretora do aeroporto de Atlanta, justamente no momento em que a cidade americana recebeu os Jogos Olímpicos, um dos mais polêmicos dos últimos 20 anos.
Questionada se acreditava que os projetos brasileiros de aeroportos ficariam prontos até 2014, foi categórica: "Não no ritmo que estão sendo levados. De repente, já seria hora de reduzir as ambições", disse. "O que aprendemos nos Estados Unidos é que, para projetos de aeroportos, os organizadores devem trabalhar em contagem regressiva. E, tendo passado uma data ou um prazo, não haverá mais como recuperar esse tempo perdido. Vejo que no Brasil essa situação é cada vez mais real", afirmou.
Gittens aponta que as privatizações de três aeroportos brasileiros foi um sinal positivo. Mas admitiu que o processo esteja ocorrendo de uma forma lenta. "Projetos não podem ficar permanentemente com status de projetos. Se eles não forem iniciados rapidamente, o Brasil simplesmente deve reduzir suas ambições e reconhecer que coisas planejadas já não serão realizadas", completou.

(Fonte :  Jornal O Estado de S. Paulo)

AEROPORTOS BRASILEIROS EM PETIÇÃO DE MISÉRIA


Para contornar o fantasma do caos aéreo e preparar o país para a Copa do Mundo de 2014, o governo realizou uma licitação que concedeu a exploração do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), a partir de maio, para uma empresa sul-africana chamada Acsa, tal como mostrou recente programa da TV Folha, que vai ao ar aos domingos às 20h pela TV Cultura.
Tal empresa já administra os aeroportos de Johannesburgo e da Cidade do Cabo, além de outros oito só na África do Sul.
Mas ainda que tal empresa faça milagres a partir de maio, não seria o caso de, até lá, de tirar o aeroporto de Cumbica do estado de precariedade em que ele se encontra?
O primeiro (e mais preocupante) problema de Cumbica tem relação com a insegurança. Recentemente uma quadrilha que furtava malas foi descoberta, mas nem por isso foi instalado um sistema de câmeras para monitorar o movimento na área das esteiras de bagagem.
Se hoje quase que qualquer padaria ou pequeno comércio tem câmeras, porque é que o aeroporto internacional mais movimentado do Brasil não tem?
A quem interessa não vigiar o que acontece com as bagagens desde o momento em que elas chegam à esteira até que saem da área de alfândega?
Outro problema de Cumbica são os táxis clandestinos que são oferecidos no momento em que o passageiro passa pela aduana e entra no saguão.
Há casos em que os táxis são seguidos e interceptados por gatunos na estrada, rumo a São Paulo. Já imaginou atravessar o mundo e chegar de viagem com valores, compras, computador, máquina de fotografia, passaporte e celular e ser roubado a caminho de casa?
Outra mazela diz respeito aos preços extorsivos praticados dentro do aeroporto de Guarulhos por restaurantes e lojas, ainda mais caros do que os cobrados em São Paulo, sem dúvida hoje uma das cidades mais caras do mundo.
E há o problema do estacionamento, permanentemente lotado, a céu aberto, com carros estacionados sobre a grama e, também, caríssimo e sem um sistema confiável de monitoramento por câmeras de circuito fechado.
Finalmente, há o tempo gasto para chegar até Guarulhos, com a marginal permanentemente entupida de carros e caminhões, sem transporte eficiente conectando São Paulo ao aeroporto de Cumbica, sem sombra de obra de trem ou metrô até lá, coisa que é bastante comum nos principais aeroportos do mundo.
Sim, pode ser que a empresa sul-africana Acsa invista a partir de maio para transformar esse aeroporto num lugar menos inseguro, menos caro e menos desconfortável, com banheiros melhores etc.
Mas, antes de ficar à espera de que isso aconteça por obra de uma empresa estrangeira, será que não daria para instalar as tais câmeras para monitorar e combater a malandragem por ali a partir de já?
As autoridades, sempre tão ágeis para filmar carros em excesso de velocidade ou cometendo infrações de trânsito, não poderiam usar um pouco dessa expertise que serve para multar e atuar na vigilância dentro de locais como o aeroporto de Cumbica?

(Por Silvio Cioffi – editor Cad. Turismo do Jornal Folha de S. Paulo)

AVES AMEAÇAM OS AEROPORTOS DE SP


Relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) aponta que as colisões de aviões com aves mais que dobraram nos dois principais aeroportos de São Paulo, Congonhas e Guarulhos, os mais movimentados do país. Em Congonhas foram 96 casos reportados em 2011, contra 40 em 2010. Em Guarulhos foram 79 colisões em 2011, contra 30 em 2010.
Entre os casos que chegaram ao órgão da Aeronáutica, a maioria envolveu aves que não puderam ser identificadas pela tripulação. Das identificadas, o quero-quero é a que mais causou colisões. Em segundo lugar vem os urubus, em terceiro o carcará e em quarto a coruja.
De acordo com o Cenipa, “o crescimento da população associado à ocupação desordenada do solo urbano, aos sistemas de coleta pouco eficientes, à demanda por locais para destinação de resíduos sólidos e às condições ainda inadequadas de saneamento básico” são os grandes causadores do problema.
Em 1995, o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) aprovou uma resolução em que foram estabelecidas restrições à implantação de atividades que atraíssem aves no entorno dos aeroportos. No entanto, não foram definidas obrigações aos órgãos públicos responsáveis pelo uso do solo urbano e pelas sanções aos empreendedores. O Cenipa aponta que as ações realizadas para prevenção do problema ainda são insuficientes para reduzir os riscos, já que as aves quase sempre não são residentes no aeroporto, mas no entorno.
“A maioria das autoridades sabe que existe risco de uma aeronave ser 'abatida' por uma ave ou um bando de aves, como mostrou a amerissagem (aterrisagem na água) do avião da companhia US Airways, no Rio Hudson, em 15 de janeiro de 2009", alerta o relatório.
O caso a que se refere o Cenipa aconteceu nos Estados Unidos com um Airbus A320 da US Airways que saiu de Nova York com 155 pessoas a bordo rumo a cidade de Charlotte, no estado da Carolina da Norte. O avião fez um pouso forçado no Rio Hudson. A causa mais provável do acidente foi o impacto com uma revoada de gansos. Ninguém saiu ferido.
No Brasil, o diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Carlos Camacho, afirmou que os números do Cenipa acendem um "alerta vermelho" nos aeroportos de São Paulo. “O fato das colisões terem mais que dobrado em um ano nos coloca sob alerta e mostra que as autoridades têm que se envolver definitivamente na resolução deste grave problema”.

INFRAERO MANTÉM PROGRAMA DE CONTROLE DA FAUNA

A Infraero, que administra os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, disse que desenvolve o Programa Perigo de Fauna, cujo objetivo é reduzir os fatores atrativos da fauna por meio de ações internas e externas nos aeroportos de todo o país e com isso aumentar a segurança nos procedimentos de pouso e decolagem.
“A Infraero mantém desde 2001 o programa Fauna nos Aeroportos que age com o intuito de monitorar e controlar a presença de fauna, principalmente a aviária, nas áreas dos aeroportos administrados pela empresa”, disse a companhia.
“Diversas ações são implementadas todos os dias para afastar as aves e espécies da fauna local das áreas críticas dentro das áreas dos aeroportos, a partir de diagnósticos elaborados por biólogos contratados para subsidiar o Programa Perigo de Fauna, como também por instituições contratadas para este fim”, completa a nota da estatal federal.
O Cenipa informa que os prejuízos diretos das empresas aéreas com as colisões com aves são superiores a US$ 3,35 milhões por ano. “Os custos indiretos multiplicam este montante por cinco”, disse o órgão. Quem paga essa conta, no final, são os passageiros com as tarifas.

(Fonte : Jornal Diário de S. Paulo)