terça-feira, 11 de setembro de 2012

AÉREAS DIZEM GASTAR R$ 70 MI POR ANO EM AUXÍLIO A PASSAGEIROS


As cinco principais companhias aéreas brasileiras disseram ter gasto, juntas, cerca de R$ 70 milhões em 2011 em assistência aos passageiros a que são obrigadas a prestar em caso de cancelamento, atraso de voo ou overbooking.
A norma que impõe obrigações às empresas aéreas vale desde junho de 2010 e foi criada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Ela determina que as empresas têm de oferecer itens como acesso à internet, alimentação, transporte e hospedagem; quanto maior o tempo de espera do passageiro em caso de problemas, maior a indenização.
Inédito, o balanço foi feito pela Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) a pedido da Folha, com base em dados fornecidos por TAM, Gol, Azul, Trip e Avianca, associadas da entidade que, somadas, detinham em 2011 mais de 95% do mercado doméstico nacional.
A Abear não forneceu números por companhia ou por tipo de assistência prestada. A Webjet, adquirida pela Gol, não entrou na conta.
Os dados são relativos apenas ao pagamento das indenizações. Não incluem eventuais multas que a Anac aplicou às empresas por descumprimento da norma.
Consultada na tarde de quinta-feira, a Anac disse não ter como confirmar os dados.

QUEIXA

A principal queixa das empresas aéreas quanto à resolução é a determinação de compensar passageiros mesmo quando o problema não foi causado pela companhia, como greves ou problemas meteorológicos.
"Embora a responsabilidade de todo o processo de viagem de avião não seja exclusiva das empresas aéreas, são elas que indenizam os passageiros", informou a Abear.
Foi assim, por exemplo, com as cinzas do vulcão Puyehue, no sul do Chile, que chegaram a fechar o espaço aéreo em junho e julho de 2011 e deixaram voos nacionais e internacionais no chão.
Em dezembro, paralisação de funcionários terceirizados pela Polícia Federal no aeroporto de Cumbica (Guarulhos) também atrasou voos.
A Anac entende se tratar de risco inerente à atividade e que as companhias aéreas são responsáveis pelo passageiro que compra o bilhete. O Código de Defesa do Consumidor também atribui responsabilidade às empresas em casos assim.
Os cerca de R$ 70 milhões gastos quase dariam para comprar um jato ERJ 190 da Embraer, usado pela Azul e pela Trip, exemplificou a Abear. Seria possível também encher 1.400 aviões com passageiros em um voo doméstico. A entidade foi criada em agosto para representar o interesse das empresas.

NO VERMELHO

O setor aéreo anda no vermelho - TAM e Gol, as duas maiores e as únicas a divulgar balanço, tiveram prejuízo de R$ 335,1 milhões e R$ 710,4 milhões em 2011, respectivamente.
No segundo trimestre de 2012, os resultados negativos continuaram para TAM e Gol. O mau desempenho se deve ao impacto da desvalorização do real e ao aumento, no custo das empresas, do combustível de aviação.

MAL INFORMADO

Apesar do valor gasto, passageiros reclamam de que recebem assistência só quando procuram as companhias.
"O consumidor ainda é muito mal informado pelas empresas aéreas e, às vezes, tem que percorrer uma via-crúcis nos aeroportos para ter os seus direitos assegurados", afirma Paulo Arthur Goés, diretor executivo da Fundação Procon de São Paulo.
Sobre a queixa das empresas de que gastam com indenização até mesmo quando não têm culpa, ele comparou: "Se o passageiro perde o voo porque ficou parado no trânsito, a empresa devolve o dinheiro da passagem? Não. É a mesma coisa. As empresas têm que dar assistência seja qual for o motivo".

PARA ANAC, GASTO É PROPORCIONAL AO SERVIÇO PRESTADO

A Anac não comentou o valor que as empresas aéreas dizem ter gasto com indenização aos passageiros.
A agência informou que não mantém consigo o total gasto pelas empresas com a assistência; o dado é fiscalizado em inspeções programadas, não programadas e também quando há denúncias de descumprimento, diz.
Assim, para validar os números calculados pela Abear, seria preciso ter acesso aos comprovantes das empresas, o que, na quinta-feira, a agência não soube informar.
Sobre o fato de, segundo as empresas, a resolução da Anac ter lhes imposto gasto, a agência respondeu: "Quanto melhor a qualidade dos serviços prestados, menores serão os transtornos aos passageiros e menores serão os custos das empresas com o cumprimento da norma".
A resolução 141 criou novos parâmetros para assistência ao passageiro. Até então, só quem esperava havia mais de quatro horas tinha direito a algum tipo de benefício.

O QUE ESTÁ POR VIR

A agência estabeleceu como uma das suas prioridades disciplinar o atendimento ao passageiro nos aeroportos.
Depois da resolução 141, outras normas se seguiram: uma delas, em vigor desde o primeiro semestre deste ano, prevê a divulgação do índice de atrasos e cancelamentos nos sites das companhias aéreas. Outra determinou a criação de balcões de reclamações nos aeroportos.
Há mais por vir: a Anac prepara norma que reduz de 30 para 7 dias o prazo para uma bagagem ser considerada extraviada. Obriga, ainda, a companhia aérea a indenizar na hora o passageiro que teve a mala perdida em R$ 305. A Folha antecipou uma prévia da norma em julho.
Segundo a Anac, o texto ainda irá para aprovação da diretoria e, depois, será submetido a audiência pública. Só então passará a vigorar.
Publicamente, as empresas aéreas não criticam as resoluções da Anac para evitar se indispor com a agência.
Nos bastidores, no entanto, chiam: entre as empresas, as normas receberam o apelido jocoso de "jabuticaba" - só existem no Brasil.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

AEROPORTOS PEDEM LIMITE MÁXIMO DE CRÉDITO AO BNDES


As concessionárias dos aeroportos de Guarulhos (Cumbica), Campinas (Viracopos) e Brasília recorreram ao crédito limite oferecido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para iniciar as obras previstas em contrato.
Ao todo, estão sendo solicitados R$ 5,3 bilhões. Para as obras de infraestrutura logística, o banco estatal fixa o teto em até 70% do projeto. A maior parte dos investimentos visam às obras necessárias para atender a demanda com a Copa de 2014.
A expectativa é de que o processo de financiamento seja concluído em até dois meses. Os projetos terão que ser enquadrados para só depois serem aprovados. A partir disso, o recurso poderá ser liberado, de acordo com o andamento das obras.
O concessionário de Cumbica solicitou R$ 2,1 bilhões. Até 2014, a estimativa é de aplicar R$ 3 bilhões, principalmente na construção do terceiro terminal, com capacidade para atender até 12 milhões de passageiros por ano, e um hotel com 50 leitos.
A empresa responsável por Viracopos vai aplicar R$ 1,4 bilhão até a Copa, dos quais R$ 933 milhões deverão sair do BNDES. Eles vão construir um novo terminal com capacidade para 14 milhões de usuários ao ano e garagem para 4,5 mil vagas.
A maior parte dos recursos foi solicitada pelo concessionário de Brasília.
O plano de investimentos aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prevê R$ 2,85 bilhões, principalmente nas reformas dos terminais 1 e 2, e a construção do terceiro.
A Inframérica, que ganhou o leilão de Brasília, terá 25 anos de concessão. A empresa afirmou que o financiamento "é o normal e usual" e que "os governos indicam antes do leilão esta possibilidade de empréstimo".
A Aeroportos Brasil Viracopos S.A., que ganhou o direito de explorar por 30 anos o aeroporto de Campinas, afirmou que o "projeto de financiamento ainda está em fase de enquadramento" e que "neste momento, não se discutem os percentuais".
A direção da Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que vai administrar Cumbica por 20 anos, não foi localizada pela assessoria de imprensa da empresa para falar sobre o assunto

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

SISTEMA DE ESTRELAS VOLTA A SER UTILIZADO EM SÃO PAULO


A cidade de São Paulo voltou a adotar a classificação por estrelas usada internacionalmente para avaliar meios de hospedagem.
Localizado na zona Sul da cidade, o Grand Hyatt é o primeiro hotel a ser certificado com cinco estrelas após a volta da classificação.
De acordo com Anália Machado, coordenadora regional do Cadastur-SP, podem receber certificado de um a cinco estrelas, as pousadas, hotéis, resorts, flats, hotéis históricos, hotéis fazenda e o sistema cama e café.
O Cadastur-SP, que na verdade é a ação executada entre a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e o Ministério do Turismo para promover a organização, formalização e legalização dos prestadores de serviços turísticos.
Todas as demandas para a certificação devem ser encaminhadas ao Cadastur -SP que, por sua vez as passará para o Ipem- Instituto de Pesos e Medidas para a tarefa de análise do estabelecimento.
Para Machado, "o retorno das estrelas consolidará os meios de hospedagem e, com certeza facilitará a vida dos turistas que terão maior clareza no momento da escolha".

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

SETOR HOTELEIRO CARECE DE RENOVAÇÃO DE TELEVISORES


Apenas 30% das opções de hospedagem no Brasil já trocaram suas televisões de tubo por telas planas.
Os cálculos, da organização da feira do setor Equipotel, que acontece nesta semana, abrangem cerca de 30 mil hotéis, resorts, pousadas, albergues, pensões e motéis.
"O televisor é o primeiro sinal de reforma na hotelaria, mas muitos outros itens precisam ser trocados antes da Copa, como enxovais e metais sanitários", diz Marcelo Vital Brazil, da Reed Exhibitions Alcantara Machado, responsável pelo evento.
"O turista de negócios é mais exigente com este item. O de lazer, que só vai para o quarto para dormir, percebe menos isso", diz Brazil.
A necessidade de troca é maior fora dos grandes centros, segundo Bruno Omori, da associação Abih-SP.
Nas principais redes hoteleiras, a atualização dos aparelhos foi feita por meio dos fundos de reposição de ativos, comuns no setor, ou via empresas de arrendamento, que permitem que a reposição dos equipamentos entre no custo operacional, segundo Ana Biselli, do Fohb, entidade que representa as grandes bandeiras.
A projeção de vendas de televisores é de alta neste ano, segundo a Eletros.
"Estima-se que este ano serão comercializadas aproximadamente 15 milhões de televisores, um milhão a mais que em 2011. Destes, 13,5 milhões serão de LCD ou plasma", informa a entidade.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

VERSARE HOTÉIS MARCA PRESENÇA NA EQUIPOTEL


Representantes de hotéis associados à Versare estão na Equipotel, em São Paulo, ponto de encontro dos setores de hotelaria e gastronomia há 50 anos. “A feira proporciona negócios e relacionamentos importantes para o sucesso de nossos hotéis, tanto na parte de hospedagem quanto na de gastronomia”, afirma Geovani Gisler, presidente da rede Versare. O objetivo da rede é conhecer tendências, lançamentos, serviços e inovações tecnológicas que poderão melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos hotéis associados.

Hotéis associados

• Bagé/RS - Obino Hotel Bagé

• Balneário Camboriú/SC - Sanfelice Hotel

• Caxias do Sul/RS - Norton Executive Hotel

• Chuí/RS - Bertelli Chui Hotel

• Encantado/RS - Di Marco Hotel

• Foz do Iguaçu/PR - Rafain Centro Hotel

• Giruá/RS - Colinas Hotel

• Jaguarão/RS - Sinuelo Hotel

• Manaus/AM - Krystal Hotel

• Manaus/AM - Lider Hotel

• Passo Fundo/RS - San Silvestre Hotel

• Pelotas/RS - Curi Palace Hotel

• Pelotas/RS - Hotel Curi

• Porto Alegre/RS - Porto Alegre Ritter Hotel

• Porto Alegre/RS - Ritter Hotel

• Santa Maria/RS - Itaimbé Palace Hotel

• Santana do Livramento/RS - Jandaia Hotel

• Santiago/RS - São João Palace Hotel

• Santo Ângelo/RS - Maerkli Hotel

• São Borja/RS - Obino Hotel São Borja

• Soledade/RS - Villablanca Hotel

• Teutônia/RS - Baviera Park Hotel

• Uruguaiana/RS - Monte Carlo Hotel

A Versare já nasceu sendo uma das maiores redes nacionais em números de hotéis e tem como meta o trabalho em conjunto de seus associados, em busca de qualificação e fortalecimento do setor. O nome Versare, do latim, significa “voltar” e representa o que a rede espera de todos os que procuram pelo seu serviço.

(Fonte : Ascom)

FÓRUM DE OPERADORES HOTELEIROS DO BRASIL É O NOVO PARCEIRO DO PRÓ-HOTÉIS


O FOHB - Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil é o mais novo apoiador do Programa Pró-Hotéis, um programa lançado oficialmente em novembro do ano passado e que já chegou a 100 hotéis de todo o Brasil. São estabelecimentos em busca de redução de custos através de eficiência energética, a diminuição dos gastos anuais pode chegar a 80%. O Pró-Hotéis já contava com apoio de outras entidades do setor, tais como a FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e a ABIH - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, sempre levando o tema aos associados através de palestras e eventos.

Mais informações: www.programaee.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

COPA NÃO EMPOLGA MERCADO HOTELEIRO DO DF


Mesmo com o aumento de ofertas de apartamentos para hospedagem no DF previstos até 2014, a Copa do Mundo não tem animado o setor. Isso porque o crescimento, segundo a ABIH-DF (Associação Brasileira da Indústria de Hoteis do Distrito Federal), tem seguido um fluxo natural que não está ligado ao evento.
Outro fator é que os jogos sediados em Brasília para a primeira fase não incluem nenhum da seleção brasileira. A cidade deve receber um total de sete jogos, incluindo os da segunda fase.
A expectativa do setor tem sido a da visibilidade que a Copa deve proporcionar para o DF, acredita o presidente da ABIH-DF, Helder Carneiro.
— O que esperamos de resultado positivo é no sentido da visibilidade.
A idéia é reiterada pela subsecretária de Políticas de Turismo da Setur (Secretaria de Turismo do DF), Ariadne Bittencourt.
— A Copa está dentro do planejamento para expandir o potencial turístico da cidade, devido a divulgação que deve ocorrer.

Preparação

Mesmo sem grandes perspectivas de faturamento com o mundial de futebol, a rede hoteleira do DF tem se preparado para receber os turistas estrangeiros. Essa preparação tem sido feita com revitalizações nos prédios e com o treinamento de funcionários, segundo Helder Carneiro, da ABIH.
— Estamos aproveitando a onda da Copa para melhorar nossa mão-de-obra.
Segundo a ABIH-DF (Associação Brasileira da Indústria de Hoteis do Distrito Federal), com 11.80 apartamentos para hospedagem e m total de 19.216 leitos, o Distrito Federal vive um boom no mercado hoteleiro. A associação destaca ainda que o perfil do hóspede que visita Brasília é, principalmente, o de negócios.

(Fonte : R7)

CAI NÚMERO DE EMPREGADORES COM INTENÇÃO DE CONTRATAR


O número de empregadores brasileiros que pretendem contratar funcionários no próximo trimestre é o menor desde 2010, de acordo com levantamento da consultoria ManpowerGroup.
A expectativa líquida de emprego (porcentagem de entrevistados que preveem novas vagas menos porcentagem dos que preveem demissões) para o período é de 24%. No mesmo período de 2011, era de 38%.
Apesar da queda, o Brasil ainda é um dos países mais otimistas. Entre os 42 analisados pela consultoria, apenas três aparecem com mais intenções de contratações - Taiwan (32%), Índia (27%) e Panamá (26%).
No Brasil, a indústria é um dos setores onde menos vagas devem ser criadas -13% dos entrevistados afirmaram que irão procurar novos funcionários até o final do ano.
Apesar da crise financeira, o setor deve ser o que mais admitirá (31%)

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

TURISTAS PODEM COMPRAR CHIP DE CELULAR COM PASSAPORTE


Turistas estrangeiros poderão adquirir chips de celulares no Brasil utilizando como documento de identificação o passaporte ou, no caso dos cidadãos do Mercosul, a carteira de identidade utilizada para a viagem ao Brasil, sem a necessidade do cadastro de um número de CPF, como ocorre atualmente. A decisão foi tomada após o Ministério das Comunicações e a Anatel, consultados por uma operadora de telefonia, analisarem a legislação do setor.
“Essa foi mais uma medida que mostra que os preparativos do governo para os megaeventos estão no caminho correto. Em pesquisa recente feita pela Embratur com participantes da Rio+20, constatamos que telefonia e internet estão entre os itens que merecem atenção. Imagino que esse tipo de desburocratização da venda irá influenciar positivamente na percepção de turistas estrangeiros sobre o Brasil”, explica o presidente da Embratur, Flávio Dino

(Fonte : Panrotas)