terça-feira, 11 de setembro de 2012

AEROPORTOS PEDEM LIMITE MÁXIMO DE CRÉDITO AO BNDES


As concessionárias dos aeroportos de Guarulhos (Cumbica), Campinas (Viracopos) e Brasília recorreram ao crédito limite oferecido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para iniciar as obras previstas em contrato.
Ao todo, estão sendo solicitados R$ 5,3 bilhões. Para as obras de infraestrutura logística, o banco estatal fixa o teto em até 70% do projeto. A maior parte dos investimentos visam às obras necessárias para atender a demanda com a Copa de 2014.
A expectativa é de que o processo de financiamento seja concluído em até dois meses. Os projetos terão que ser enquadrados para só depois serem aprovados. A partir disso, o recurso poderá ser liberado, de acordo com o andamento das obras.
O concessionário de Cumbica solicitou R$ 2,1 bilhões. Até 2014, a estimativa é de aplicar R$ 3 bilhões, principalmente na construção do terceiro terminal, com capacidade para atender até 12 milhões de passageiros por ano, e um hotel com 50 leitos.
A empresa responsável por Viracopos vai aplicar R$ 1,4 bilhão até a Copa, dos quais R$ 933 milhões deverão sair do BNDES. Eles vão construir um novo terminal com capacidade para 14 milhões de usuários ao ano e garagem para 4,5 mil vagas.
A maior parte dos recursos foi solicitada pelo concessionário de Brasília.
O plano de investimentos aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prevê R$ 2,85 bilhões, principalmente nas reformas dos terminais 1 e 2, e a construção do terceiro.
A Inframérica, que ganhou o leilão de Brasília, terá 25 anos de concessão. A empresa afirmou que o financiamento "é o normal e usual" e que "os governos indicam antes do leilão esta possibilidade de empréstimo".
A Aeroportos Brasil Viracopos S.A., que ganhou o direito de explorar por 30 anos o aeroporto de Campinas, afirmou que o "projeto de financiamento ainda está em fase de enquadramento" e que "neste momento, não se discutem os percentuais".
A direção da Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que vai administrar Cumbica por 20 anos, não foi localizada pela assessoria de imprensa da empresa para falar sobre o assunto

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

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