terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

LUFTHANSA PASSARÁ VOAR DIARIAMENTE ENTRE SÃO PAULO E MUNIQUE EM MAIO


A partir do dia 9 de maio, a Lufthansa passará a voar todos os dias de São Paulo para Munique, na Alemanha, o segundo centro de distribuição da companhia (hub), de onde oferece conexões para toda a Europa, Ásia e Oriente Médio. Com os voos diários, o Grupo Lufthansa, incluindo SWISS, passa a contar com 21 voos por semana entre o Brasil e a Europa, com freqüências diárias para Frankfurt, Zurique (com SWISS) e agora Munique.
Atualmente, os voos da Lufthansa entre São Paulo e Munique partem as segundas, quartas, sextas, sábados e domingos às 16h50, com chegada na Alemanha às 09h45 do dia seguinte. No retorno ao Brasil, o voo decola de Munique às 21h25 e chega ao Aeroporto de Guarulhos às 05h10 do dia seguinte. Nas terças e quintas os voos partem de São Paulo às 16h05 e chegam na Alemanha às 09h00 do dia seguinte. No retorno ao Brasil, o voo decola de Munique às 22h00 e chega a São Paulo às 05h35 do dia seguinte. Mais informações e reservas www.lufthansa.com

(Fonte : Business Travel Magazine)

GOVERNO QUER FREAR CONSUMO NO EXTERIOR


Aumento do IOF sobre compras internacionais com cartão de crédito está em análise no Palácio do Planalto

As compras no exterior com cartão de crédito podem ficar mais caras. O governo estuda elevar para mais de 4% a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrada sobre o total da fatura de cartão de crédito internacional, hoje de 0,38%.
A medida faz parte das ações para tentar reduzir o consumo de brasileiros no exterior e, com isso, evitar endividamento excessivo das famílias, que pode significar aumento da inadimplência mais à frente. Além disso, empresários dizem que a demanda por importados já afeta produtos locais.
A combinação de ganho de renda dos trabalhadores - impulsionada pelo maior crescimento econômico- com dólar barato favorece não apenas as viagens para fora do país dos turistas brasileiros como também as compras de importados por meio da internet.
O decreto que eleva a alíquota de IOF sobre cartões de crédito internacional está em análise no Planalto e começou a ser estudado pela equipe de Dilma Rousseff após a divulgação do valor das compras de brasileiros com cartão em 2010.
Essas transações bateram recorde no ano passado. Elas atingiram US$ 10 bilhões, aumento de 54% em relação ao volume registrado em 2009. Apenas no último trimestre de 2010, esses gastos dos brasileiros em dólar ultrapassaram US$ 1 bilhão por mês.
O salto na média mensal -no mesmo período de 2009, o patamar era de US$ 600 milhões- chamou a atenção da área econômica. A preocupação do governo é que isso se torne uma bola de neve, já que a inadimplência no cartão de crédito em dólar pode fazer com que a conta se torne impagável logo após o primeiro atraso.
Nas palavras de um assessor, as compras de brasileiros no exterior viraram uma verdadeira "farra" nos últimos meses, favorecidas pela valorização do real e, por isso, requerem medidas classificadas como prudenciais pela área técnica do governo.
Caso o decreto seja aprovado e assinado por Dilma, a expectativa é que os brasileiros reduzam suas compras com cartão de crédito lá fora.
A medida valeria apenas para as compras feitas a partir da data de publicação do decreto presidencial. Num exemplo hipotético, com alíquota de 4%, uma compra no exterior equivalente a R$ 2.000 teria um custo de IOF de R$ 80. Hoje, esse custo é de apenas R$ 7,6.

ARRECADAÇÃO

No ano passado, o governo federal arrecadou R$ 27,2 bilhões com o IOF incidente em todas as modalidades de crédito, incluindo as compras com cartão no exterior. A receita com esse imposto representou 3,3% do total arrecadado em 2010 pela União.
A presidente, segundo assessores, estabeleceu como uma de suas prioridades adotar medidas na área cambial para reduzir as perdas das empresas brasileiras com a concorrência dos produtos estrangeiros.
O dólar barato, hoje cotado na casa de R$ 1,67, reduz o preço dos produtos importados no mercado brasileiro, atingindo principalmente setores manufaturados.
Para evitar uma maior valorização do real, o governo já havia feito mudanças nas alíquotas do IOF por três vezes nos últimos dois anos.
Em 2009, taxou as aplicações estrangeiras em ações e renda fixa em 2%. No fim de 2010, elevou essa taxa só para aplicações em renda fixa para 4% e, depois, para 6%.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

GOVERNO DEVE FAZER MUDANÇAS MAIS AMPLAS NA ANAC E EM OUTRAS AGÊNCIAS


Uma das prioridades da presidente Dilma Rousseff, a reestruturação do setor aéreo esbarra, neste momento, na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Sua presidente, Solange Vieira, deixará o cargo quando o mandato acabar, em março. Mas, até agora, o governo não conseguiu encontrar um nome para substituí-la. E não é só isso: há consenso de que será necessária uma mexida mais ampla na diretoria do órgão regulador. Com a criação da Secretaria de Aviação Civil (SAC), que terá status de ministério, Anac e Infraero, hoje subordinadas à Defesa, passarão a responder ao novo órgão, ligado à Presidência da República.
Anac e Infraero são os dois principais órgãos operacionais do setor aéreo e por isso têm de ficar sob comando único do novo gestor, a SAC. Só ficará na Defesa a estrutura militar, caso do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), responsável na Aeronáutica pelo controle do tráfego aéreo. A discussão sobre a desmilitarização da atividade, porém, não entrará na pauta inicial da SAC.
Setores influentes avaliam que a permanência do diretor Ricardo Bezerra, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo, gera conflito de competência, pois é do tribunal a função de fiscalizar os trabalhos da Anac. Bezerra responde pela área de regulação econômica, considerada estratégica.
A atuação do diretor, que mantém em seu gabinete funcionários da Infraero, também desagrada. A situação ficou ainda mais complicada, segundo interlocutores, porque Bezerra estaria desmontando a área. Além do superintendente de regulação econômica, Juliano Nomann, estar deixando o cargo, estariam saindo dois economistas que vieram de fora: os gerentes de análise, estatística e acompanhamento de mercado, Ronei Glanzmann, que é do Banco Central (BC), e de regulação econômica, Rogério Coimbra (gestor público). Nomann é concursado.
Também já deixaram sua equipe a gerente técnica de regulação econômica, Daniela Crema (economista), e o assessor de Nomann, Marco Leal. Nos bastidores, Ricardo não estaria satisfeito com a equipe de Nomann, que costumava falar diretamente com a presidente Solange Vieira.
Os ministérios da Fazenda e da Defesa e a Casa Civil estão acompanhando o problema de perto e já fizeram relatos à presidente Dilma, que estaria decidida a passar "uma navalha" nas agências reguladoras, conforme definiu uma fonte graduada. Para aumentar a eficiência, a autonomia e a transparência dos órgãos reguladores, a intenção é deixar nos cargos apenas especialistas.
Ainda não há nomes definidos para substituir Solange e, como a agência continua tendo quórum para deliberar (três diretores), uma possibilidade é que Rossano Maranhão, que comandará a SAC, escolha alguém de sua confiança para dirigir a Anac, assim como fez com a indicação do diretor do BC Gustavo do Vale para a presidência da Infraero. Também termina em março o mandato do diretor Claudio Passos, que não deverá ser reconduzido ao cargo.

(Fonte : Jornal Extra)

BID PRATICAMENTE DOBRA CRÉDITO PARA SUSTENTABILIDADE


O Banco Inter-Americano de Desenvolvimento aumentou fortemente a destinação de fundos para melhoria ambiental, mudança climática e energias renováveis, chegando ao recorde de US$ 3,5 bilhões em 2009 - quase o dobro do ano anterior.
Os dados são de um relatório elaborado por um grupo independente comissionado pelo BID para revisar suas ações em sustentabilidade. O texto, obtido pela Folha, está sob avaliação pela diretoria do banco e ainda não foi aprovado oficialmente.
O BID deu um salto de US$ 11,2 bilhões em 2008 para US$ 15,5 bilhões em seus empréstimos totais em 2009.
Um total de 15 dos 33 empréstimos aprovados em 2009 (aproximadamente US$ 2 bilhões) estão relacionados a mudança climática e energias renováveis.
Outro US$ 1,8 bilhão foi destinado a projetos sobre água e sistemas sanitários, e US$ 55,3 milhões foram para gerenciamento de risco de desastres naturais.
Os autores mencionam a necessidade de foco em prevenção e mitigação de desastres, citando o terremoto no Haiti, as enchentes na Colômbia e os recentes deslizamentos no Brasil.
No mesmo período, a cooperação técnica para eficiência energética e energias renováveis, gerenciamento de risco e biodiversidade alcançou US$ 62,4 milhões.
O IAG (Grupo Independente de Assessoria em Sustentabilidade), responsável pelo relatório, diz que a forte recuperação da América Latina no pós-crise é uma oportunidade para o BID cumprir o compromisso de aumentar de 5% para 25%, até 2015, a fatia de empréstimos destinados à sustentabilidade.
O grupo afirma que há vários temas em que o banco precisa se empenhar mais, como biodiversidade e ecossistemas. Além de distribuição de renda, igualdade de acesso a serviços e empregos e inclusão social, considerados "tão cruciais para sustentabilidade como crescimento econômico e gerenciamento de recursos naturais".
Os dados de investimentos do BID para 2010 ainda não estão disponíveis - só deverão ser divulgados pelo banco em março.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

AEROPORTOS DA REDE INFRAERO RECEBEM NOVOS MICROÔNIBUS PARA PASSAGEIROS


A Infraero adquiriu trinta novos microônibus para oferecer mais mobilidade e conforto aos passageiros nas operações de embarque e desembarque de aeronaves de menor porte. Ao todo, R$ 5,6 milhões foram investidos nessas melhorias. Os novos veículos, adquiridos em duas versões - padrão e VIP - contam com o sistema de segurança “anjo da guarda”, que impede o deslocamento com as portas abertas. Eles também possuem espaço para acomodação de bagagens acima dos assentos reclináveis, sistema de som ambiente, porta malas e ar condicionado. A versão VIP, por sua vez, oferece mesas de apoio e portas pantográficas, similares às dos ônibus tradicionais. Os microônibus serão distribuídos em 23 aeroportos e até o momento 22 já foram entregues.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ABREMAR FAZ COMPLETO DIAGNÓSTICO DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NO BRASIL


Em estudo inédito, a Abremar - Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos fez um amplo diagnóstico sobre a situação atual dos portos no país. O trabalho, bastante detalhado, é recheado de dados técnicos e fotos, colhidos em cada porto, e sugestões do segmento em relação às melhorias necessárias para a operação eficaz dos cruzeiros marítimos no Brasil. Foram compiladas informações de companhias marítimas, autoridades portuárias, agentes portuários e colaboradores do setor.
Produzido pelo Grupo de Estudos Técnicos de Infraestrutura da Abremar, o documento de mais de 100 páginas traz informações sobre as estruturas físicas atuais dos terminais de passageiros e píers que recebem os cruzeiros marítimos e seus respectivos custos operacionais. “Este estudo é uma contribuição da Abremar para o aprimoramento da infraestrutura portuária no país, pois traz especificações técnicas importantes, entre elas estrutura receptiva, terminais, calado do píer, bacia de evolução e área de fundeio”, explica o presidente da Abremar, Ricardo Amaral.
Iniciado em 2009, o estudo é um mapeamento descritivo de cada porto-escala e as etapas incluíram o conhecimento do local, o levantamento das necessidades de cada porto para o desenvolvimento do turismo marítimo no Brasil e a sugestão de soluções. “Acreditamos que este material poderá ser um valioso auxiliar no possível planejamento dos investimentos para a melhoria dos portos brasileiros”, afirma Amaral. O documento foi entregue ao poder público, em todas as suas esferas e âmbitos, e poderá servir de complemento para o governo federal destinar os recursos do PAC voltados à melhoria da infraestrutura portuária.

(Fonte : Business Travel Magazine)

COSTA DO SAUÍPE ADMINISTRA TODOS OS HOTÉIS DO COMPLEXO


A partir deste ano, a Costa do Sauípe passa a operar também o Sauípe Club, antigo Breezes - hotel com estrutura e ações focadas em atividades esportivas e bem estar. Com isso, a empresa passa a ser a administradora de todos os hotéis e todas as pousadas do complexo.
“Nosso objetivo é unificar o padrão de atendimento nas instalações do empreendimento, além de permitir que o hóspede conheça toda a estrutura do resort”, explica o diretor de Vendas e Marketing da empresa, Guilherme Martini.
Agora, quem se hospedar no Sauípe Club poderá aproveitar todas as atividades de lazer e entretenimento do complexo e também utilizar as piscinas do Sauípe Class, Sauípe Fun e Sauípe Park. A empresa alerta que as reservas, realizadas em 2010 com a antiga administração, não sofrerão alterações.

(Fonte : Panrotas / Foto divulgação)

GERAÇÃO EÓLICA JÁ GIRA BILHÕES DE REAIS


Os ventos trouxeram uma nova leva de investimentos ao país. De executivos novatos ingressos no mercado de geração de energia a uma sequência de multinacionais à frente de construções de fábricas de equipamentos, o mercado da energia eólica é uma realidade no Brasil, uma indústria que só começou a girar agora, mas que já movimenta dezenas de bilhões de reais por ano. E ainda traz a vantagem dos ventos soprarem forte na época de seca, quando as hidrelétricas tendem a reduzir a produção.
Essencialmente novo, esse mercado tem sido formado por histórias como a de Ricardo Delneri, executivo que tinha apenas 29 anos de idade quando, em 2000, decidiu abandonar o mercado financeiro para montar, com o amigo Renato Amaral, a Renova Energia. A motivação inicial dos sócios era explorar as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas com capacidade de até 30 megawatts (MW). Fizeram isso até 2006, quando as eólicas chamaram a atenção. O interesse redundou na criação de um portfólio de projetos e na disputa do primeiro leilão exclusivo de eólicas, realizado em dezembro de 2009, quando a Renova Energia ganhou a disputa para instalar 14 parques de aerogeradores na Bahia. "Aquilo foi decisivo, alí vimos que algo tinha mudado nos nossos planos", conta Delneri, hoje com 40 anos e diretor co-presidente da Renova Energia. A instalação das 184 turbinas com capacidade de 294 MW contratados em 2009 começa a ser entregue em agosto. O investimento total é de R$ 1,2 bilhão. No leilão de 2010, a companhia voltou a concorrer e levou mais seis parques com potência total de 163 MW. Vai desembolsar mais R$ 620 milhões. "A força das eólicas nos levou a congelar os projetos de PCHs para os próximos dois anos."
Por trás da aposta dos empresários do setor está a inclinação do governo em manter na pauta a realização regular de leilões específicos para as eólicas. Em 2009, quando o mercado surpreendeu o governo com a realização de projetos na casa de R$ 150 o MW/hora - era esperada uma média de R$ 200 -, foram arrematados 1.800 MW. No ano passado, com um preço ainda mais competitivo, na casa dos R$ 135 o MW/hora, foram contratados mais 2.050 MW. Para o leilão previsto para acontecer em maio, a previsão da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) é de que pelo menos mais 2 mil MW sejam contratados. Nesta semana, em evento que acontece em São Paulo, empresários do setor, associações e governo se reúnem na mesma mesa para discutir o futuro da energia eólica no país. "Vamos debater diversas questões. Uma delas é essa capacidade anual de pelo menos 2 mil MW para que possamos incentivar e consolidar os investimentos no país", comenta Ricardo Simões, presidente da Abeeólica.
O mercado se prepara para a nova rodada de negociação. A Galvão Energia, empresa do grupo Galvão criada em 2007, montou um portfólio de 600 MW de projetos eólicos. No ano passado, a companhia arrematou a construção de quatro usinas no Rio Grande do Norte com potencial instalado de 94 MW, com investimento de R$ 400 milhões. Para este ano, no entanto, o plano é chegar a até 200 MW, com até oito projetos fechados. "É um ano importante para a energia eólica se firmar como alternativa importante e complementar à matriz nacional, concentrada nas hidrelétricas", diz Otávio Silveira, presidente da Galvão Energia.
Competição não vai faltar. No leilão de 2009, segundo dados da Abeeólica, foram inscritos e habilitados 3 mil MW de projetos. No ano passado foram 11 mil MW. Com a contratação de 2 MW por ano, o investimento garantido apenas na instalação das usinas é de R$ 8 bilhões. Essa conta não inclui os recursos decorrentes da instalação de fábricas no país, da cadeia de fornecedores de componentes que se integram a elas e da contratação de mão de obra. As estimativas internacionais dão conta de que, para cada MW contratado, são gerados 13 empregos. Isso significa que, se forem contratados 4 mil MW entre 2009 e 2013, como se prevê, o setor tem capacidade de gerar cerca de 50 mil empregos.
"O país saiu um pouco atrasado nessa área em relação a outras nações, mas está recuperando o terreno rapidamente", afirma Telmo Magadan, presidente da Ventos do Sul, companhia que possui o maior parque produtor de energia eólica da América Latina, em Osório (RS), com 150 MW. O grupo dobrou sua capacidade com os leilões de 2009 e 2010, adicionando mais 100 MW em Osório e 50 MW em Palmares (PE). Os investimentos vão chegar a R$ 800 milhões e as obras devem começar neste semestre, com previsão de entrada em operação até julho de 2012. "O Brasil deveria atingir entre 8% a 10% da matriz energética vinda dos ventos até o fim da década."
Ainda está longe disso. A estimativa da Abeeólica é de que o país feche este ano com 1,4 mil MW de potência instalada, indo para 3,2 mil MW em 2012 e 5,25 mil MW, em 2013. "Isso é cinco vezes o que temos hoje, o que é um salto relevante, mas ainda é pouco se observada a participação relativa das eólicas em relação às demais fontes de energia", diz Ricardo Simões, presidente da associação. "Teremos 4,3% da potência instalada no país, ou seja, há enorme potencial de crescimento."
De fato. Os estudos mais recentes que mapearam os ventos do Brasil, elaborados em 2001, apontam que o potencial é de 143 mil MW. Isso equivale a duas vezes a potência hidrelétrica total do país gerada até 2009. Esse levantamento eólico, no entanto, está absolutamente defasado. O potencial do setor, na realidade, é muito maior. Dez anos atrás, quando os primeiros estudos foram feitos, só consideraram a captação feita por turbinas de até 50 metros de altura. Ocorre que hoje os cata-ventos chegam a 100 metros. "Não há números precisos, mas o potencial é gigantesco. No mercado já se fala numa capacidade superior a 300 mil MW", comenta Simões.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

PARAITINGA LIMITA ENTRADA DE TURISTAS DURANTE O CARNAVAL


A Prefeitura de São Luiz do Paraitinga (171 km de SP) decidiu limitar o número de foliões que poderão curtir o Carnaval, o primeiro desde o início da reconstrução da cidade, após a enchente que destruiu seu centro histórico, em janeiro de 2010.
Apenas 1.500 veículos poderão entrar na cidade em cada um dos quatro dias de festa. Com a medida, espera-se reduzir o número de visitantes diários para 15 mil, metade do registrado em 2009. De acordo com o diretor de Cultura de São Luiz, Benedito Filadelfo de Campos Netto, a limitação se deve ao processo de reconstrução do centro histórico da cidade.
Além disso, a prefeitura quer evitar problemas de infraestrutura comuns em carnavais passados, como falta de água e energia elétrica.
"Por conta da fragilidade da estrutura da cidade, queremos um número de visitantes o mais próximo possível da capacidade que comportamos", disse Campos Netto.
A entrada de carros será permitida apenas pela avenida Celestino de Campos Coelho, que será fechada com cancela assim que o limite de 1.500 carros for atingido.
Não haverá bolsões de estacionamento fora do município, e carros parados na estrada podem ser guinchados. Campos Netto orienta que os interessados no Carnaval aluguem casas ou se hospedem em pousadas. Segundo ele, ainda há vagas.
Com a reconstrução do centro histórico, tradicional local de passagem dos foliões, os desfiles dos 26 blocos e oito bandas vão acontecer em uma avenida ao lado e não passarão mais pela praça central. O palco será instalado ao lado da rodoviária. "Um dos objetivos é preservar o patrimônio e os foliões. Há casarões que estão escorados e podem cair", diz o secretário municipal de Turismo, Eduardo Coelho.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto divulgação)

JUSTIÇA MANTÉM PROJETO DE PASSARELA EM CONGONHAS


A 1ª Vara da Fazenda Pública negou pedido do Ministério Público para que fosse paralisado o projeto de uma nova passarela para acesso de pedestres ao aeroporto de Congonhas, zona sul de SP.
A decisão é do último dia 31, mas foi divulgada ontem. Cabe recurso, e o mérito da ação ainda será julgado.
Segundo o Tribunal de Justiça, a Promotoria entrou com ação civil pública e pedido de liminar (decisão provisória) para que a Associação Amigos da Passarela Aeroporto de Congonhas e o município de SP fossem proibidos de "praticar atos preparatórios ao projeto" e, também, que a prefeitura promovesse reparos urgentes na passarela existente.
De acordo com a decisão do juiz Aléssio Martins Gonçalves, não há indícios de ilegalidade tanto no projeto quanto na origem dos recursos que serão utilizados na obra.
"O fato da iniciativa privada ter interesse em custear a obra e dela beneficiar um edifício de escritórios e uma rede hoteleira instalados nas proximidades não configuram, por si só, violação dos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade."
Com relação a reparos na passarela existente, o juiz diz que não há razão para interferência, uma vez que documentos indicam que a prefeitura está adotando providências.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)