quinta-feira, 27 de setembro de 2012

TURISMO É SETOR QUE SE DESTACA NA ECONOMIA MUNDIAL, DIZ ÓRGÃO DA ONU


O turismo global se adaptou bem à crise econômica e há expectativa de alta de 4% dos desembarques internacionais neste ano, afirmou o jordaniano Taleb Rifaim, secretário-geral da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (ONU) à agência France Presse.
Mas ele advertiu que os impostos sobre as viagens, particularmente os cobrados do setor de aviação, ameaçam "afetar severamente" esta recuperação. O turismo mundial foi duramente atingido pela crise financeira global de 2008, ano em que o número de desembarques internacionais recuou 2,1%, após ter subido 6,6% no ano anterior.
Os desembarques caíram 3,8% em 2009, a pior performance em 60 anos, já que o surto da gripe H1N1 (a chamada gripe suína) ajudou a persuadir consumidores com menos recursos a ficar em casa. Mas os desembarques internacionais se recuperaram no ano seguinte, subindo 6,6% em 2010 e 5,0% em 2011, embora a crise global não tenha chegado ainda ao fim.
"A única notícia boa da economia vem do setor de turismo", disse Rifai à AFP em entrevista realizada na sede da instituição, em Madri. "O setor de turismo, contra todas as probabilidades, conseguiu se ajustar à crise. Trata-se de um indústria muito flexível", disse ele, advertindo, porém, que "os impostos sobre as viagens se tornaram um problema verdadeiro para nós".
"Estamos preocupados com a indústria da aviação porque a maior parte dos impostos que incide sobre o turismo agora atingem os transportes, particularmente a aviação. Isso está se tornando alarmante."
"Tememos que a capacidade das pessoas de voar e a competitividade do setor seja severamente afetada por isso, especialmente quando ainda há possibilidades muito sérias de um grande aumento nos preços do petróleo."
Neste ano, porém, os dados são encorajadores. O número de desembarques internacionais turísticos em todo o mundo subiu 5,0% durante a primeira metade de 2012, para 467 milhões, sendo que a região Ásia-Pacífico registrou os ganhos mais fortes.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

NA CRISE ECONÔMICA, “A ÚNICA BOA NOTÍCIA VEM DO TURISMO”


Contra todas as expectativas, o setor de turismo conseguiu se adaptar à crise econômica, explica, em uma entrevista, Taleb Rifai, secretário-geral da Organização Mundial de Turismo (OMT), que prevê um crescimento mundial do setor de cerca de 4% em 2012.
O turismo foi duramente atingido pela crise em 2008 - com uma desaceleração de 2,1% - antes de viver em 2009 seu pior ano em 60 anos, segundo à OMT, com uma queda de 3,8% na chegada de turistas.
Contudo, enquanto a crise parece não chegar ao fim, o turismo cresceu 6,6% em 2010 e 5% em 2011.
"A única boa notícia procedente da economia vem do turismo", um setor "muito flexível, que se adapta bem" às circunstâncias, comemora Rifai, dirigente do organismo ligado à ONU com sede em Madri.
Apesar da crise, "o turismo faz parte do estilo de vida, não podemos renunciar a ele", afirma. As dificuldades econômicas "mudarão as formas de viajar, as pessoas procurarão as ofertas, mas continuarão viajando", acrescenta.
A OMT demonstra otimismo em relação a 2012. No primeiro semestre o setor registrou um crescimento de 5%. No conjunto do ano "esperamos um crescimento de entre 3% e 4%, eu diria mais próximo a 4%", projeta Rifai.
"Isso quer dizer que alcançaremos em novembro ou dezembro a cifra histórica de bilhões de turistas internacionais", diz.
Entre janeiro e junho, o crescimento foi mais forte na região Ásia-Pacífico, com um aumento de 8% da chegada de turistas. O Japão se recuperou depois de sofrer uma forte queda em 2011 como consequência do terremoto, tsunami e do acidente nuclear de Fukushima.
A Europa, a região mais visitada do mundo, registrou um aumento de 4% no número de turistas, uma cifra similar a das Américas, com 5%.
A África (+7%) também viveu um bom primeiro semestre, especialmente no norte do continente (+11%), depois de ter sofrido as consequências das revoltas populares da chamada Primavera Árabe. "Há uma verdadeira reativação no Egito e na Tunísia", destaca a OMT.

UM SETOR GERADOR DE EMPREGOS

"O turismo é provavelmente um dos únicos setores que podem estimular a economia mundial, em particular no que se refere a empregos: dadas as elevadas porcentagens de desemprego que registramos atualmente, não podemos subestimar os que são gerados pelo turismo", defende Rifai.
Com 235 milhões de postos de trabalho, o setor é responsável por 5% do PIB mundial.
Isso leva à OMT a se preocupar com os obstáculos que podem ameaçar o crescimento desta indústria. "Nosso pedido, nossa mensagem, é que os dirigentes de todo o mundo utilizem todo o potencial do turismo, porque, no momento, não é o caso", disse Rifai.
"As taxas sobre as viagens se transformaram em um verdadeiro problema para nós", explica. "Estamos preocupados com a indústria aérea, porque a maior parte de taxas, no turismo, está relacionada ao transporte, principalmente ao avião", meio escolhido para mais de 50% dos trajetos.
"Isso é realmente alarmante", insiste. "Estamos preocupados com a capacidade de as pessoas viajarem de avião e pela competitividade do setor, que ficará severamente afetada por estas taxas, além da possibilidade de uma forte alta do preço do petróleo".
"É um problema que afeta principalmente o tráfego que sai da Europa", onde as taxas aéreas são mais elevadas, "mas, no fim, como entre 52% e 55% das viagens do mundo vêm da Europa, este é um problema global", considera Rifai.

(Fonte: AFP / imagem divulgação)

BRASILEIRO AMPLIA O CONSUMO DE SERVIÇOS


Com o crescimento da renda e a ascensão da classe C, o consumo do brasileiro diversificou-se, o que permitiu a ampliação do acesso a serviços como restaurantes, hotéis, viagens, cursos e reparação de veículos e artigos de informática -comprados na esteira do crédito farto.
Três ramos de serviços se beneficiaram especialmente desse cenário: os prestados às famílias (alimentação, cultura, hotelaria, cursos privados e outros), as atividades imobiliárias (compra, venda e locação) e a reparação e a manutenção (consertos).
O faturamento dessas atividades cresceu 44,9%, 59,8% e 63%, respectivamente, no acumulado 2007-2010, segundo a Pesquisa Anual de Serviços (Pas) do IBGE. Os percentuais superaram a expansão média, de 31,6%.
Os fatores "decisivos" para a inclusão de novas classes no consumo de serviços foram o aumento da renda, do emprego formal e do crédito, segundo Ana Carla Magni, economista do IBGE.
"Nos últimos anos, o brasileiro passou a comer mais fora de casa, ir mais vezes ao cabeleireiro e frequentar curso de inglês. Essa nova dinâmica se refletiu no faturamento das empresas."
Com o consumo em alta, o faturamento do setor de serviços cresceu, em média, 8% ao ano de 2007 a 2010, acima do PIB no período. Mesmo na crise de 2009, houve expansão: 6,4%; em 2010, a cifra subiu para 11%.
Segundo Gilberto Braga, professor do Ibmec, a renda mais elevada e a "inclusão social" levaram as famílias a saírem de casa para consumir serviços, como ir ao cinema.
Já o crédito, diz, dinamizou os mercados de imóveis e veículos, ampliando o acesso aos serviços relacionados a esses setores.
Esses fatores foram mais marcantes no Nordeste, onde os reajustes do salário mínimo e as transferências de renda têm peso maior e alavancaram mais o consumo.
Na região, o faturamento dos serviços subiu 36,1% no acumulado de 2007 a 2010, acima da média nacional.
Para Braga, a continuidade do aumento do mínimo acima da inflação, do crescimento do emprego e do crédito resultaram em novas expansões dos serviços em 2011 e 2012. "Houve uma mudança de hábito importante nesses últimos anos, que não acabou. Em todos os países onde a renda cresce, aumenta o consumo de serviços. É um processo histórico."
Um sinal dessa transformação é o crescimento da receita de alimentação (50,4%), a maior dentre o grupo de serviços destinados às famílias.
Composto por firmas de pequeno porte e muito pulverizado, o grupo de serviços destinados às famílias liderava em número de empresas e era o segundo a mais empregar, mas representava apenas 9,9% do faturamento total.

SALÁRIOS

A demanda aquecida e a restrição de mão de obra obrigaram as prestadoras a pagar melhores salários para atrair e reter profissionais. O aumento acumulado de 2007 a 2010 foi de 38%.
Os maiores reajustes vieram de serviços de reparação e serviços de informação (telecomunicações e informática) -de 45%. Ambos sofrem mais com a falta de mão de obra.
Os serviços pagavam, porém, salários relativamente baixos -de 2,4 salários mínimos na média de 2010. As maiores remunerações eram de serviços de informação (5,8 salários).
O ramo, que vive de inovação e de lançamentos de novos serviços, teve, porém, um desempenho mais fraco em faturamento por conta da forte concorrência entre as empresas. Sua receita subiu 21,8% no acumulado de 2007 a 2010, abaixo da média do total dos serviços.

ANÁLISE

SETOR MANTEVE EXPANSÃO NA CRISE E PODE CRESCER MAIS

Ricardo Franco Teixeira

A análise da taxa de crescimento do setor de serviços é alentadora, superando com folga a do PIB.
Mesmo no biênio 2008/2009, anos em que a economia mundial experimentou momentos dramáticos, o setor de serviços manteve uma taxa de crescimento que superou os índices inflacionários e de crescimento da economia nacional, o que faz com que esse setor mereça atenção especial.
Os dados indicam que a região Nordeste -e dentro dela o Piauí, seguido pelo Maranhão- teve taxa de crescimento bem acima da média nacional.
Isso pode ser explicado pelo impacto da redução do índice de desemprego e pelo aumento da renda decorrente do crescimento da economia e de programas sociais.
Por serem as unidades nordestinas com as menores rendas per capita, qualquer variação nesse quesito tem reflexos impactantes.
No cenário nacional, a Pas 2010 indica que um pequeno percentual de empresas concentra parcela preponderante da receita total, do valor adicionado, da geração de empregos e da massa salarial.
Geograficamente, essa concentração, do ponto de vista percentual, privilegia a região Sudeste e pode ser explicada por ser essa a região mais rica do país, com o maior contingente populacional dispondo de bom poder aquisitivo e sede de um expressivo número de empresas industriais e comerciais.
Considerando-se o faturamento das empresas, constata-se que transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi o segmento responsável pela maior parcela da receita gerada.
Esse setor é sempre destaque, dada a extensão territorial brasileira, que gera demanda por deslocamento de cargas e de passageiros.
Com a redução do índice de desemprego e o aumento da renda, individual e familiar, algumas atividades experimentaram taxas de crescimento muito expressivas, bem superiores à do setor de serviços como um todo.
Entre elas estão serviços de manutenção e reparação e serviços às famílias.
No tocante aos serviços de manutenção e reparação, merece destaque a manutenção de veículos automotores, cuja indústria experimenta crescimento expressivo há algum tempo, fruto da política de incentivos do governo federal.
O consumo das famílias tem sido um dos pilares do crescimento econômico. Qualquer aumento de renda, por mais tímido que possa parecer, pode ser facilmente canalizado para a aquisição de serviços antes inacessíveis.
As refeições fora de casa, por exemplo, experimentaram forte crescimento de demanda no período analisado. E oferecem boas perspectivas, visto que podem se tornar cotidianas.
Condições existem para que o setor de serviços continue crescendo e ajudando a reduzir as desigualdades regionais.

Ricardo Franco Teixeira é professor e coordenador acadêmico de cursos do programa FGV Management, da Fundação Getulio Vargas

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

DESONERAÇÕES ESPERADAS PELO SETOR TURÍSTICO SAEM ATÉ NOVEMBRO DIZ MTUR


A indústria turística, principalmente a hotelaria, aguarda novas desonerações do Plano Brasil Maior. De acordo com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, as medidas serão anunciadas até novembro. Entre elas, estão a ampliação do prazo de depreciação de bens hoteleiros e a isenção tributária para a importação de equipamentos sem similar nacional para parques temáticos. Com as reduções anteriores - especialmente da folha de pagamentos - os hotéis já começaram a trabalhar com descontos que giram entre 10% e 18% nas diárias, informa a ABIH - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis.
A partir do ano que vem, quando entra em vigor a redução nas tarifas de energia, “haverá mais 4% ou 5% de desconto. Mas isso varia, logicamente, de acordo com a classificação e o padrão de serviço do hotel”, diz Fermi Torquato, presidente da ABIH.
Gastão Vieira considera a entrada do turismo no Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (Sisconserv) “o mais importante” benefício para o setor. “Ou seja, todas as operações de vinda de estrangeiros para o Brasil e de ida de brasileiros para o exterior, serão apropriadas em um sistema que tornará o turismo um produto de comércio exterior, com todas as vantagens que damos para as exportações brasileiras.” A diferença, diz o diretor da Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Ítalo Oliveira Mendes, é que o consumidor estrangeiro está aqui no Brasil. "Mas o dólar acaba entrando do mesmo jeito”, completa

(Fonte : Business Travel Magazine)

VIAGENS CUSTAM US$ 13,5 BI


O dólar acima de R$ 2 ainda não foi capaz de barrar os gastos de brasileiros no exterior. Com emprego garantido e renda em alta, os consumidores continuam a viajar e a fazer compras lá fora. Segundo o Banco Central, as despesas estão em ritmo menos acelerado, mas ainda em expansão. Em agosto, o total alcançou US$ 1,92 bilhão, recorde para o mês. Descontado o que os estrangeiros deixaram no Brasil,o saldo líquido ficou em US$ 1,38 bilhão, um avanço de 4,07% em relação a igual mês do ano passado. Diante disso, a autoridade monetária revisou as projeções apara 2012. Até o segundo trimestre, a expectativa era de US$ 13 bilhões, agora, esse número subiu para US$ 13,5 bilhões.
Os dados do BC e de outras instituições mostram que o brasileiro descobriu as viagens internacionais. Com a subida de 40 milhões de pessoas à faixa considerada classe média pelo governo, nos últimos 10 anos, e o acesso facilitado ao crédito e a passagens internacionais, passeios em outros países deixaram de ser um luxo. Em alguns casos, se transformaram em roteiro obrigatório. Um exemplo disso é o número crescente de brasileiros que buscam qualificação em universidades no exterior: pelo menos 280 mil devem sair do país para estudar em 2012. Segundo o BC, em agosto foi batido o recorde de gastos com fins educacionais: US$ 42,5 milhões. No ano, a cifra chega a US$ 242,5 milhões.

MÃO FORTE

Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central, pondera que as despesas de brasileiros no exterior continuam a crescer, mas de maneira menos robusta do que a observada nos últimos anos. Na visão dele, elas "estão andando de lado", ou seja, não devem mais apresentar grandes taxas de expansão. "O câmbio é fator principal que tem feito esses gastos permanecerem estáveis", disse. Segundo ele, o aumento de US$ 500 milhões na previsão para o ano foi apenas um ajuste.
Para os turistas, não ha perspectiva de queda do dólar frente ao real. Como explica Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, a cotação tem sido "controlada com mão forte pelo Banco Central", com o objetivo de favorecer os exportadores. "Certamente o preço do dólar permanecerá entre R$ 2 e R$ 2,05 e, se o comportamento da inflação permitir, poderá ir a R$ 2,05 ou a R$ 2,10", argumentou. Para não pesar tanto no bolso, a dica para quem está planejando uma viagem é comprar dólares aos poucos.
Se o destino for a Argentina ou o Uruguai, por exemplo, é possível levar reais e trocá-los em casas de câmbio locais, onde o consumidor não pagará o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) exigidos nas operações em solo brasileiro. Há ainda a possibilidade de pagar produtos e serviços com reais. A cotação, porém, pode não ser favorável para o turista.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense / imagem divulgação)

BNDES DOBRA PARA R$2 BI PROGRAMA DE TURISMO PARA COPA


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dobrou para 2 bilhões de reais o orçamento do programa de financiamento à rede hoteleira para a Copa do Mundo, diante da grande procura por recursos.
A carteira de pedidos de financiamento do BNDES pelo ProCopa Turismo já superou 1 bilhão de reais.
O banco já aprovou 347 milhões de reais dentro do programa, dos quais 200 milhões para a reforma do Hotel Glória, na zona do sul do Rio de Janeiro e que foi comprado pelo empresário Eike Batista.
Os outros 680,1 milhões de reais estão em fase de análise ou consulta, disse o BNDES, que estendeu o prazo de entrada de pedidos de financiamento dentro do programa em seis meses, até 30 de junho de 2013.
Dos pedidos de financiamento ainda o sob análise, 426,5 milhões de reais são para a construção de novos hotéis. O restante destina-se à reforma e modernização de empreendimentos existentes.

(Fonte : Reuters)

RIO DE JANEIRO SEDIA O MAIOR EVENTO DE TURISMO DO PAÍS


Entre os dias 28 e 30 de setembro, o Rio de Janeiro vai sediar o Salão de Turismo do Rio de Janeiro - Brite 2012 (Brazil International Tourism Exchange).
Durante três dias, o público poderá conhecer a cultura, a gastronomia, o artesanato, a moda e o folclore dos roteiros regionais dos diversos destinos brasileiros.
Com o tema 'Cores e Sabores do Brasil' o evento trará ao Rio as principais festas folclóricas e manifestações artísticas brasileiras, entre as quais, apresentações de samba, o festival de Parintins, festas juninas, Carnaval e Oktoberfest.
A agenda gastronômica destacará o melhor dos ingredientes tipicamente brasileiros e os visitantes também terão a oportunidade de aproveitar as ofertas de pacotes de viagem.
O Salão de Turismo do Rio de Janeiro / Brite 2012 contará com áreas regionais, onde as Secretarias Estaduais e Municipais, hotéis, parques, pousadas, agências de viagem e fornecedores do setor estarão expondo seus produtos e serviços.
Parques temáticos nacionais, artesanato brasileiro, turismo de aventura, spas, hotéis do Roteiro de Charme e turismo GLBT fazem parte dos segmentos que terão espaços especiais de exposição. As companhias aéreas Emirates, Qatar Airways, South Africa Airways, Turkish Airlines e Tap também já firmaram apoio ao evento.
O evento tem como objetivo promover o turismo no Brasil, propor ações específicas para atender ao mercado receptivo internacional, fortalecer os destinos nacionais e elevar em 20% o número de visitantes ao país a partir de 2013, dois anos antes da Copa do Mundo.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

PREVENÇÃO


Desde novembro de 2004, o Ministério do Turismo vem trabalhando com o Programa Turismo Sustentável e Infância, que tem por objetivo prevenir a exploração sexual desse segmento nas cadeias turísticas brasileiras. As ações do MTur envolvem a realização de seminários, campanhas de sensibilização e a participação em projetos de inclusão social por todo o país. A ideia é formar multiplicadores e conscientizar a sociedade sobre este problema.
Trabalhos nesse sentido estão sendo feitos especificamente nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014. “Nosso objetivo é banir a exploração sexual infantil do cenário do turismo brasileiro”, disse Adelino Neto, coordenador-geral de Turismo Sustentável e Infância (TSI) do Ministério do Turismo.

(Fonte : MTur)

POUCO TURISMO AMEAÇA CONSERVAÇÃO


O baixo índice de visitantes nos parques nacionais ajuda a explicar a falta de engajamento para a implantação de unidades de conservação no País.
É uma das constatações que o norte-americano James Barborak, especialista da Universidade do Colorado, pretende apresentar hoje em sua palestra no 7.º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), em Natal.
Segundo levantamento feito pelo Ministério do Turismo em 2011, os 31 parques nacionais abertos ao público receberam 4 milhões de visitantes em 2009 - nos EUA, apenas um, o Great Smoky Mountains National Park, recebe anualmente cerca de 10 milhões.
"São só alguns milhões de visitantes por ano, em um país com quase 200 milhões de habitantes. Isso não é um bom presságio para aumentar o apoio do público e dos tomadores de decisão para a necessidade de conservação", diz Barborak, que dirige o Centro de Treinamento e Manejo de Áreas Protegidas da Universidade do Colorado. "É preciso melhorar a infraestrutura de acesso com trilhas, locais de observação e áreas de piquenique, com a ajuda da comunidade e de parcerias público-privadas."
Para Barborak, o turismo é a melhor forma de angariar apoio à causa, mas não pode servir como forma de financiamento, mesmo nos próprios parques. "Até nos EUA as taxas de turismo cobrem apenas 10% do total da verba para os parques nacionais", afirma.
Ele defende um amplo sistema nacional de conservação, com ações integradas de todas as esferas do governo, para que haja verbas estáveis. "As perspectivas a longo prazo para qualquer sistema de áreas protegidas dependem em grande parte de se ter estratégias econômicas sustentáveis, e múltiplas formas de financiamento", afirma.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

FEIRA DAS AMÉRICAS JÁ TEM 51 PAÍSES CONFIRMADOS



A Feira das Américas vem ampliando ano a ano a participação de outros países dentro do seu processo de internacionalização. Esse ano não será diferente. Alguns deles estarão presentes pela primeira vez como Croácia, Vietnam e Ilhas Seychelles, entre outros. Veja aqui a lista até o momento de países confirmados: África do Sul, Alemanha, Ângola, Argentina, Armenia, Aruba, Azervaijão, Bahamas, Belize, Bolivia, Chile, Cingapura, Colombia, Costa do Marfim, Costa Rica, Croacia, Cuba, Curaçao, Egito, Emirados Árabes, Equador, Espanha, EUA, França, Geórgia, Grécia, Ilhas Cayman, India, Indochina, Inglaterra, Israel, Itália, Jordania, México, Myanmar, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, Reino Unido, Rússia, República Dominicana, St Marteen, Tailândia, Turquia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela, Vietnam e Zâmbia.

(Fonte : Mercado & Eventos)

SENAC SÃO PAULO REALIZA SEMANA DE HOSPITALIDADE


O Senac São Paulo começou nesta segunda-feira (24) a Semana Senac de Hospitalidade, realizada em três unidades da rede e nos três campi do Centro Universitário. O evento irá até esta sexta-feira (28).
O evento conta com palestras e debates sobre ações de produtos, roteiros, circuitos e regiões turísticas no âmbito do turismo regional.
As abordagens dos temas ressaltam a importância da regionalização do turismo e do modo de servir bem os visitantes nos serviços de hospitalidade do Estado de São Paulo

(Fonte : Mercado & Eventos)

HOTÉIS DO BRASIL PASSARÃO POR ANÁLISE PARA EXIBIR ESTRELAS QUE INDICAM NÍVEL


Os hotéis brasileiros vão voltar a exibir, na porta, as estrelas que indicam o nível de qualidade das instalações e dos serviços. Mas, pra isso, eles precisam passar por uma análise mais rigorosa.
Há mais de um ano, as estrelas que tradicionalmente classificam hotéis e pousadas no mundo todo tinham sido abolidas no Brasil. Agora, o país se prepara para receber 600 mil turistas estrangeiros e para a movimentação de três milhões de brasileiros durante a Copa do Mundo, em 2014. E as estrelas voltam a brilhar na fachada dos nossos principais hotéis.
Os primeiros 19 já receberam as placas com suas estrelas. A cerimônia de entrega foi nesta terça (25) em Brasília. A inscrição é voluntária. Outros 97 aguardam a avaliação.
O sistema é medido pelo Inmetro. Os técnicos avaliam o tamanho dos quartos, o banheiro, a estrutura, as comodidades, a qualidade do serviço e até o consumo inteligente de energia.
“A ideia é a partir de um conjunto de requisitos facilitar ao consumidor, ao usuário da rede hoteleira, a opção por este ou aquele meio de hospedagem”, afirmou o diretor do Inmetro Leonardo Rocha.
Ter internet sem fio, piscina, vista pro mar e um bom restaurante também contam pontos. O sistema de classificação foi um compromisso do Brasil com os comitês organizadores da Copa do Mundo e das Olimpíadas.
As estrelas também facilitam a vida de agentes de viagem.
“Eles precisam saber o que eles estão vendendo e recomendando pro cliente deles, então é muito importante que exista classificação oficial e que ele possa confiar”, disse o diretor de marketing de hotel Paulo Marcos Ribeiro.
E são uma ferramenta que ajuda na escolha dos turistas
“A gente tem uma referencia da qualidade do hotel, do serviço que ele pode prestar pra gente”, disse uma turista.

(Fonte : Jornal Nacional – Rede Globo / imagem divulgação)

MINISTRO QUER INCLUIR HOTÉIS DE SELVA ENTRE CATEGORIAS CLASSIFICADAS POR ESTRELAS


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, defenderá a inclusão de mais uma categoria entre os tipos de hospedagens a serem classificados pelo governo. A ideia é incluir hotéis de selva entre os sete já previstos no Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass): hotéis, flats, resorts, hotéis fazenda, pousadas, cama & café e hotéis históricos.
“Hotéis de selva despertam, principalmente, a atração de norte-americanos e asiáticos fascinados pela Amazônia, mas não há especificação para eles dentro do sistema de classificação. Mas apresentarei uma proposta para incluir esse tipo e classificação especial [no SBClass]”, disse ele hoje, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
Na última terça-feira (25), o governo voltou a adotar, oficialmente, o uso até cinco estrelas para a classificação de hotéis e outros tipos de hospedagem, em função da estrutura e da qualidade dos serviços oferecidos. Caberá ao ministério do Turismo chancelar a classificação, feita com a ajuda do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Gastão Vieira destacou, durante o programa, os dois grandes desafios de sua pasta: “Temos de aumentar o número de turistas estrangeiros que nos visitam, porque, com a saída de brasileiros para o exterior, temos registrado déficits [nessa balança, especificamente]; e queremos fazer com que o turista brasileiro viagem pelo Brasil”, disse.
Segundo ele, para atingir esse objetivo, o foco é a competitividade. “Assim, é necessário baixarmos os custos de transporte aéreo, de alojamentos, e olhar o setor turístico como um setor realmente importante, o que tem sido feito pelo governo Dilma Rousseff.”

(Fonte : Agência Brasil)

COPA INCENTIVA GRUPO ACCOR A INVESTIR R$ 1 BI


As ações do governo brasileiro no setor hoteleiro para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 parecem ter agradado as gigantes do ramo de hotelaria. Pelo menos no caso da cadeia de hotéis Ibis, dos franceses do Grupo Accor, a previsão é otimista com o futuro dos negócios no País. A empresa tem planos de investir até R$ 1 bilhão em 85 novos hotéis no Brasil, em quatro anos.
O valor é metade da cifra que o governo anunciou ontem, para o Programa de Turismo para a Copa do Mundo de 2014 (ProCopa Turismo): R$ 2 bilhões. Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a extensão do prazo de vigência do programa de financiamento para modernização do parque hoteleiro brasileiro, para 30 de junho de 2013. Originalmente, o prazo expiraria no final deste ano.
Para Franck Pruvost, diretor de operações do Ibis, o investimento do Grupo Accor no Brasil é muito estratégico. “A Accor é uma multinacional que, historicamente, tinha uma presença muito forte na França. Em seguida começou a se expandir para os países europeus vizinhos. O crescimento nos países emergentes veio depois. Agora queremos ter peso mais ou menos igual na Europa e nos países emergentes.”
Pruvost se mostra satisfeito e esperançoso. “De uma forma geral, o que o governo faz para o desenvolvimento do turismo é visto de forma muito positiva. Em alguns países o turismo ainda nem é visto como negócio. Já na Europa esta é uma indústria cada vez mais importante. Falavam que a tecnologia poderia acabar com os hotéis, mas é o contrário: quanto mais tecnologia, mais hotéis, mais as pessoas querem se locomover para trabalho e lazer.”
No âmbito de atuação global, a meta da companhia é aplicar ao menos 150 milhões de euros na reformulação das marcas em todos os países onde está presente. Os hotéis Formule 1, do conceito supereconômico, passarão a se chamar Ibis Budget e receberão fachada, logomarca e material de comunicação interna novos.
Outra novidade é o lançamento de mais um nome na rede, o Ibis Styles, caracterizado por hotéis econômicos não padronizados e com design diferenciado. A rede, que começou a atuar no País em 1990, na cidade de Fortaleza (CE), tem atualmente 78 hotéis no Brasil, sendo 66 da marca Ibis e 12 agora com o nome Ibis Budget. Os próximos passos da empresa na região são ambiciosos. “Teremos 10 mil novos apartamentos e 2.500 empregos diretos nos próximos quatro anos”, anuncia Franck Pruvost, diretor de Operações do Ibis. “Para atingir essa meta queremos ter parceiros de confiança. Vamos acelerar o desenvolvimento das franquias.”
A previsão da empresa é de que, até o final deste ano, o processo de reformulação das marcas estará completo no mundo todo. No Brasil, o investimento fica em R$ 4 milhões para as mudanças e mais R$ 4,3 milhões em campanhas publicitárias, que incluirão game interativo, banners na Internet, anúncios em revistas nacionais e comerciais de televisão — aposta inédita do Grupo no País. “Ibis Budget é a nova marca que vai substituir Formule 1 e  EtapHotel no mundo todo. Já no Ibis Styles, cada hotel é diferente, ao contrário das demais marcas, onde cada espaço tem que ser muito parecido e padronizado. Toda essa estratégia implica um investimento enorme. São 1.600 hotéis pelo mundo e ano que vem todos estarão com a sinalização trocada”, comenta Pruvost.
Para o executivo, a ideia por trás da mudança de nomes é aproveitar o renome da empresa para desenvolver as três marcas: Ibis, Ibis Budget e Ibis Styles. “Elas vivem momentos diferentes. A Ibis precisa ser consolidada, mas já tem notoriedade. A Ibis Budget precisamos acelerar e aumentar sua abrangência em cidades menores. Ibis Styles vamos lançar agora. O sucesso dos primeiros hotéis condicionará a rapidez dos novos empreendimentos.” Pruvost faz analogia a uma família para explicar os novos nomes do Grupo Accor. “Agora se tornou uma família: todos com o mesmo sobrenome, Ibis, apesar de cada um ter uma personalidade diferente. A gente quer não só manter, mas também reforçar a identidade de cada um”, explica. O processo de mudança de bandeira deve ocorrer em diferentes etapas. “A primeira fase é a mudança dos luminosos e todos os produtos com a logomarca. A segunda é modificar as camas e mobiliários. Já a terceira fase, que vai demorar um pouco mais, será um investimento na reforma dos espaços.”
O diretor de Operações faz questão de ressaltar a grande campanha publicitária que vai acompanhar todo esse movimento no mundo inteiro. “Serão gastos 30 milhões de euros, é a primeira vez que a gente investe tanto dinheiro de uma vez só em publicidade. O recado que queremos deixar é que, além de oferecer conforto ao cliente, queremos também que a experiência da pessoa seja emocional, é algo ambicioso. Os clientes serão surpreendidos cada vez mais em nossos hotéis. Não queremos só oferecer uma boa cama e uma boa ducha, queremos essa ligação forte e emocional com o cliente.”
Sobre a nova bandeira do grupo, o executivo explica que seu surgimento foi motivado por uma demanda diferente observada pela empresa. “Tem uma fatia de clientes que gosta de viver uma experiência diferente em cada hotel a que vai, e o Ibis Styles é a resposta da Accor para isso. Cada um tem arquitetura e projeto próprios, mas as pessoas já têm confiança na marca”, argumenta.

CENTÉSIMO HOTEL

Foi oficialmente inaugurado ontem o centésimo hotel Ibis da América Latina, localizado a 300 metros da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O empreendimento é uma parceria do Grupo Accor com a Galwan Construtora e Incorporadora e teve investimento da ordem de R$ 28 milhões. “O investimento é crucial para a rede. Copacabana tem visibilidade no mundo inteiro. “Esse é o primeiro projeto entregue do ProCopa, que contou com financiamento do BNDES e está alavancando hotéis no Brasil inteiro. A satisfação de ter esses empreendimentos com a Accor é o sucesso dessa parceria, que já tem 15 anos”, afirmou José Luis Loureiro, diretor-presidente da Galwan.
No primeiro semestre do ano que vem a Galwan calcula que entregará o segundo projeto que conta com o financiamento do BNDES: outro hotel Ibis, em Botafogo, também no Rio de Janeiro. “Já estamos em vias de contratar o terceiro empreendimento com o BNDES. Estamos ávidos por novos terrenos bem localizados para que possamos fazer mais.”

(Fonte : DCI)

STR GLOBAL: OCUPAÇÃO HOTELEIRA DAS AMÉRICAS AUMENTOU 2,8% EM AGOSTO


A região das Américas registrou resultados positivos nas três principais métricas de performance hoteleira em agosto, quando apresentadas em dólares norte-americanos, de acordo com dados compilados pela STR e STR Global. A região registrou aumento de 2,8% em ocupação, para 67,9%, assim como um ganho de 3,8% em ADR ou diária média, para US$ 109.05, além de um aumento de 6,7% em RevPAR (revenue per available room), para US$ 74,08.
Entre os principais mercados da região, San Juan em Porto Rico apresentou um aumento de 6,6% em ocupação em agosto, para 79,2%, o maior aumento nessa métrica, seguida de Los Angeles (+5,6%, para 83,0%). A Cidade do Panamá mostrou queda de 15,1% em ocupação, para 45,9%, a maior queda nessa métrica.
San Francisco apresentou o único aumento de dois dígitos em ADR da região (+12,8%, para US$ 180.19), enquanto São Paulo registrou a maior queda, caindo 11,1%, para US$ 133.08. Dois mercados apresentaram aumento superior a 10% em RevPAR: San Francisvo (+12,6%, para US$ 162.96) e Los Angeles (+12,4%, para US$ 112.85). A Cidade do Panamá (-22,3%, para US$ 52.84) e São Paulo (-15,7%, para US$ 93.65) fecharam o mês com a maior queda em RevPAR.
Segundo a STR e a STR Global, a taxa média de ocupação hoteleira no Brasil em agosto foi de 69,2% (-4,8%), a diária média ficou em R$ 266,10 (+13,8%) e o RevPAR aumentou 8,5%, para R$ 184,10.

(Fonte : Business Travel Magazine)

MARCA IBIS INAUGURA HOTEL NO RIO DE JANEIRO, O 100º NA AMÉRICA LATINA


A megamarca ibis, líder mundial do segmento econômico do grupo Accor, e a Galwan Construtora e Incorporadora, inauguram o 100º hotel da família ibis na América Latina, na cidade do Rio de Janeiro. Localizado em uma das regiões mais nobres e cobiçadas do Brasil, a apenas 300 metros da praia de Copacabana, o ibis Rio de Janeiro Copacabana, contou com um investimento da ordem de R$ 28 milhões por parte da Galwan Construtora e Incorporadora. O novo empreendimento conta com 150 apartamentos, sendo sete destinados a pessoas com deficiência. Ao todo foram gerados 37 empregos diretos. O ibis Rio de Janeiro Copacabana é também o 78º hotel da rede ibis no Brasil.
Com o rebrand do Formule 1 para ibis budget, a família ibis completa o marco de 100 hotéis na América Latina. Destes 100 hotéis, 78 estão no Brasil, 10 no México, quatro no Chile, três na Argentina, dois na Colômbia, além de um no Paraguai, um no Uruguai e um no Peru. O novo ibis Rio de Janeiro Copacabana chega com o intuito de atender a demanda existente na cidade por hotelaria econômica de qualidade. "A cidade do Rio de Janeiro é uma das mais importantes do Brasil, com destaque internacional, economia pujante, belezas naturais e rica cultura. Estamos muito felizes que o 100º hotel da família ibis tenha aberto exatamente ali”, explica Franck Pruvost, diretor de operações da família ibis para América Latina.
Atualmente a família ibis possui quatro hotéis no Estado do Rio de Janeiro, sendo três ibis e um ibis budget, antigo Formule 1. O novo ibis Rio de Janeiro Copacabana conta com internet wi-fi grátis e o tradicional restaurante Comes & Bebes Grelhados, aberto das 06h30 às 22h30, com o café da manhã servido das 06h30 às 10h00 (finais de semana e feriados até 12h00) e jantar à la carte oferecido das 19h00 às 22h30. Além disso, o bar permanece aberto 24 horas por dia oferecendo pratos rápidos, sanduíches e bebidas. O hotel contará também com o conceito 100% não-fumante, no intuito de proporcionar ainda mais bem-estar aos hóspedes e colaboradores

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

SETOR SE ADAPTOU BEM À CRISE, AVALIA ONU


O turismo global se adaptou bem à crise econômica e há expectativa de alta de 4% dos desembarques internacionais neste ano, afirmou o jordaniano Taleb Rifaim, secretário-geral da ONU. Mas ele advertiu que os impostos sobre as viagens, particularmente os cobrados do setor de aviação, ameaçam "afetar severamente" essa recuperação. O turismo foi duramente atingido pela crise financeira global de 2008, ano em que os desembarques internacionais recuaram 2,1%, após terem subido 6,6% no ano anterior.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

COM OFERTA CONTIDA, DEMANDA SOBE 6,7%


A demanda por voos domésticos registrou crescimento de 6,72% em agosto, na comparação anual, resultado mais fraco para o período em cinco anos. A estratégia das duas maiores empresas aéreas brasileiras de conter a oferta para aumentar a rentabilidade fez a taxa combinada de expansão de demanda delas crescer menos do que a metade do setor, ou 3,13% - sendo 12,58% da TAM e uma queda de 6,32% da Gol.
"A gente vem mostrando, mês a mês, que a nossa estratégia está consistente. Estamos conseguindo aumentar a taxa de ocupação, sem abrir mão de "yield" [tarifa]. Por consequência, o nosso "rask" [receita unitária por assento] tem crescido 5% nos últimos meses", diz o diretor financeiro e de relações com investidores da Gol, Edmar Lopes.
As empresas de médio porte (Avianca, Azul e Trip), que mantiveram planos de expansão de oferta, somaram aumento de demanda doméstica de 38,01%, em agosto, ante o mesmo mês de 2011. Os dados foram divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De janeiro a agosto, o fluxo de passageiros em voos domésticos acumula crescimento de 7,26%, ante igual período de 2011.
"A gente, de fato, está vivendo uma temporada diferente. A tendência tem sido de redução de capacidade. Estamos saindo de um patamar de crescimento de dois dígitos para de um dígito", afirma Lopes, da Gol. Ele lembra que, nos últimos três anos, a demanda doméstica anual cresceu dois dígitos, mas a projeção mais otimista para 2012 indica expansão de 9%.
A oferta de assentos em voos nacionais teve aumento de 0,6%, em agosto, na comparação anual. Por meio de comunicado, a Anac destaca que essa taxa "interrompeu a série de crescimento superior a 10%, para o mês de agosto, apurada desde 2007." TAM e Gol apresentam redução combinada de capacidade de 6,29%. Avianca, Azul e Trip (estas duas últimas em processo de fusão), tiveram alta combinada de 44,82% nesse indicador.
No acumulado de janeiro a agosto, a oferta doméstica de assentos acumula expansão de 6,51%, em relação ao mesmo período do ano passado. Com a estratégia de TAM e Gol de reduzir a oferta, a taxa média de ocupação dos aviões ficou em 72,83%, em agosto, um aumento de 4,18 pontos percentuais ante o mesmo mês de 2011. Também foi taxa mais alta para o mês de agosto na série histórica da Anac, iniciada em 2000.
Na TAM, a taxa média de ocupação dos aviões foi de 74,44%, um aumento de 10,17% pontos percentuais em relação a agosto de 2011. Na Gol, a taxa média de aproveitamento das aeronaves ficou em 72,29%, um crescimento de 2,68 pontos percentuais. A TAM permaneceu na liderança do mercado doméstico, com 40,55% de participação, aumento de 2,1 pontos percentuais ante agosto de 2011. A fatia da Gol foi de 34,14%, recuo de 4,75 pontos percentuais.
A Azul respondeu por 9,84% da demanda doméstica em agosto, um aumento de 0,72 ponto percentual. A participação da Avianca foi de 5,1%, crescimento de 1,54 ponto percentual. A fatia da Webjet, em processo de integração com a Gol, foi de 5%, recuo de 0,75 ponto percentual ante agosto de 2011. A Trip ficou com 4,69% da demanda, ou 1,26 ponto percentual a mais do que um ano antes.
A demanda por voos ao exterior, entre as companhias aéreas brasileiras, registrou recuo de 2,65% em agosto, ante igual mês do ano passado, o pior resultado para o periodo desde 2009. A oferta de assentos teve redução de 3,77%, com a taxa média de ocupação dos aviões de 79,03%, aumento de 0,91 ponto percentual. De janeiro a agosto, o fluxo de passageiros em voos internacionais está estável ante o mesmo período de 2011, com variação positiva de 0,18%. A capacidade dos aviões nessas rotas, porém, acumula redução de 2,05%.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

ANAC CONCEDE 14 FREQUÊNCIAS SEMANAIS PARA VOOS DA GOL AOS EUA


A Agência Nacional de Aviação Civil publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira que alocou à VRG Linhas Aéreas, integrante do grupo Gol 14 frequências semanais para voos regulares mistos entre o Brasil e os Estados Unidos.
A agência também concedeu à empresa 14 frequências semanais para voos entre Brasil e República Dominicana e sete frequênciassemanais regionais para a Bolívia.
No início deste mês, a Gol informou que vai retomar a partir de 6 de outubro voos entre São Paulo e Orlando e Miami.

(Fonte : Reuters / imagem divulgação)

PREÇO DE PASSAGEM DE AVIÃO MUDA A CADA MINUTO; VEJA 10 DICAS PARA ECONOMIZAR


Comprar passagem de avião com antecedência é uma maneira conhecida de economizar nas viagens. Os preços dos bilhetes, no entanto, não mudam só de um mês para outro. As alterações ocorrem minuto a minuto, e conhecer os critérios adotados para determinar esses preços também pode ajudar o consumidor a gastar menos.
Dia da semana, horário do voo, número de escalas e risco de atraso são alguns dos fatores que interferem nos preços das passagens de avião. As companhias aéreas possuem hoje softwares superdesenvolvidos que combinam estes critérios e definem os preços das passagens. Alguns hotéis também usam sistemas parecidos.
Os sistemas funcionam como uma Bolsa de Valores, em que os preços sobem e descem de acordo com a oferta e a demanda. "É como se a empresa tivesse um portfólio de assentos à venda, semelhante a uma carteira de ações", compara o coordenador do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do ITA, Alessandro de Oliveira.
Se a empresa percebe que existe muita procura por determinado voo, a tendência é a de que ela aumente o preço da passagem. Se a procura é pequena, a companhia tende a baixar os preços para não correr o risco de voar sem uma ocupação mínima.
De maneira geral, para cobrir seus custos, as empresas precisam garantir uma ocupação de pelo menos 60% do voo, diz o fundador do site Melhores Destinos, Leonardo Marques. Formado em Ciência da Computação e pós-graduado em Engenharia de Software, Marques criou o site há quatro anos para mostrar justamente como o consumidor pode encontrar preços mais baixos.

COMPANHIA ASSUME RISCO DE PERDA

Oliveira, do ITA, diz que, assim como uma empresa que coloca suas ações à venda na Bolsa, a companhia aérea assume riscos diariamente. Isso porque os potenciais compradores são basicamente dois: o passageiro que viaja a lazer e busca preços mais em conta e o passageiro que viaja a negócios e, por isso, não tem tempo de procurar promoções.
"Quando uma empresa decide vender uma determinada passagem por um preço mais baixo, ela pode ganhar, por exemplo, se atrair um número grande de compradores a lazer. Mas também pode perder se vender um número muito grande de passagens para quem viaja a negócios e geralmente pagaria mais caro", diz Oliveira.
Por isso, afirma o especialista, a definição dos preços depende também de uma análise humana. "O que existe é uma combinação de software com pessoas. É preciso sempre uma boa análise feita por pessoas com sangue frio o suficiente para acompanhar essas oscilações."
Cabe a esses profissionais, por exemplo, trabalhar conjuntamente com o departamento de marketing das companhias para descobrir o melhor momento de lançar promoções para atrair mais clientes.

Voos que atrasam custam mais

O histórico daquele voo também é levado em consideração. Alguns voos, por exemplo, têm grande risco de atraso, como os que partem de São Paulo nas tardes de verão, em que tipicamente caem pancadas de chuva.
Como o atraso representa um gasto para a companhia aérea (com combustível e com assistência aos passageiros, por exemplo), ela costuma subir o preço das passagens. Segundo estudo do Nectar/ITA, passagens para voos com histórico de atraso costumam custar 12% mais.
A pesquisa do ITA mostra, também, que voos com um grande número de escalas, além de serem desconfortáveis para o passageiro, podem ser até 75% mais caros do que os voos diretos. Isso acontece porque as empresas aéreas têm gastos maiores com combustível por causa do maior número de decolagens, além de pagarem taxas em cada aeroporto em que pousam.
Os especialistas citam outros fatores que influenciam nos preços e podem ser facilmente percebidos pelo consumidor. Voar em horários de pico e em vésperas de feriado, por exemplo, custa mais.
Da mesma forma, remarcar passagens é um mau negócio. As empresas costumam cobrar taxas pela remarcação, o que pode fazer o preço da passagem mais do que dobrar.
Mas Leonardo Marques, do site Melhores Destinos, diz que, ao contrário do que se costuma pensar, fazer a compra com máximo de antecedência nem sempre é vantajoso. "As empresas não fazem promoções com um ano de antecedência", diz.
Para quem vai viajar dentro do Brasil na baixa temporada, basta comprar com uma antecedência de 25 a 40 dias. Para a alta temporada, a antecedência recomendada por ele é entre 60 e 90 dias.

10 dicas para economizar na passagem de avião

1. Compre com alguma antecedência, mas não muita; para voos na alta temporada, bastam entre 60 e 90 dias

2. Evite horários de pico. Voos que saem de Congonhas entre 13h e 14h e entre 17h e 18h são mais caros

3. Opte por horários de pouco movimento. Em São Paulo, os voos mais baratos saem entre 8h e 12h

4. Evite remarcar passagens, porque as empresas cobram taxas pela alteração de horário

5. Evite voos com muitas escalas; eles podem ser até 75% mais caros do que os voos diretos

6. Se possível, viaje no meio dos feriados, quando os preços das passagens caem, em média, 3,5%

7. Evite voos com histórico de atrasos, que costumam ser, em média, 12% mais caros

8. Passagens de voos que decolam de madrugada costumam ser mais baratas

9. Caso viaje para um aeroporto que fica numa cidade distante, calcule o dinheiro que vai gastar com o táxi

10. Combine o horário de chegada do voo com o check-in do hotel, que costuma ser liberado a partir das 12h

(Fonte : UOL / imagem divulgação)

A ESTRATÉGIA DOS GRANDES: APLICATIVO DE BUSCA DE PASSAGENS ATINGE 10 MILHÕES DE DOWNLOADS


A dificuldade do processo de procurar vários sites para encontrar os melhores voos serviu de inspiração para Gareth Williams e os sócios Bonamy Grimes e Barry Smith fundarem o Skyscanner, uma empresa para ajudar turistas a encontrarem os voos mais baratos e os melhores serviços. O site foi criado em 2001 e o aplicativo, lançado em fevereiro de 2011, alcançou agora 10 milhões de downloads.
O aplicativo está disponível para iPhone, iPad, Android e Windows Phone em mais de 25 idiomas. Nesta segunda-feira, dia 24, foi lançada a versão para BlackBerry para o buscador online de passagens aéreas promocionais, hotéis e locação de automóveis. O download é gratuito.
Só no Brasil, a empresa contabiliza 600 mil visitas por mês, sendo que 50% dos acessos são feitos por meio de dispositivos móveis. De acordo com o diretor geral do Skyscanner Brasil, Mateus Rocha, o Brasil iguala-se aos países asiáticos na proporcionalidade do uso do celular na busca de passagens aéreas promocionais.
"O mercado brasileiro é muito promissor, principalmente no que se refere à democratização da internet juntamente com o aumento da penetração da telefonia móvel no país", avalia Rocha. A ferramenta 'Qualquer lugar' é a mais popular. Em um clique, o sistema aponta um ranking dos destinos mais baratos a partir de um aeroporto local, cidade ou país.
A reserva da passagem é feita diretamente com a companhia aérea ou agência de viagens, sem o acréscimo de comissões. O lucro do Skyscanner é proveniente de acordos comerciais com os parceiros. As três principais formas são: participação de comissão (caso o visitante redirecionado faça a compra do bilhete aéreo), modelo custo por clique (quando um visitante é enviado para uma agência de viagens ou companhia aérea e a mesma está disposta a pagar pela visita desse potencial comprador qualificado) e banners ou links de texto.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

POR QUE VIAJAR DE AVIÃO PELA EUROPA É MAIS BARATO


Cinco libras para sair de Londres com destino a Paris. Esse é o preço que se paga por uma passagem entre dois dos mais badalados destinos europeus. Ainda que sem as taxas de embarque, que variam entre 80 e 150 euros, viajar de avião dentro da Europa continua sendo mais barato do que sair do Brasil rumo a um vizinho da América do Sul - um bilhete de São Paulo para Santiago, no Chile, não sai por menos de R$ 1 mil.
A isenção de impostos é uma das principais razões dos baixos valores das passagens de avião na Europa. Segundo o gerente comercial da Europa Travel, Vitor Hugo Sutil, a tradição de não marcar assento também torna os preços mais em conta. Ainda assim, o viajante tem a opção de reservar poltrona. O serviço sai por 50 euros. "Sem marcação de assento, um passe aéreo fica por volta de 170 euros, contando a passagem e a taxa de embarque. Sai mais barato do que pegar o trem, além de ser mais rápido", diz. Um bilhete do trem Eurostar, que liga cidades europeias, sai por 180 euros de Paris a Londes.
Comprar passagem de última hora também vale a pena para quem está em solo europeu. As companhias costumam fazer promoções-relâmpago para lotar os voos. É quando se torna possível comprar uma passagem de Paris para Roma por 10 euros - quando o preço original é de 110 euros. "Com antecedência os preços já são baixos, mas, quanto mais perto do embarque, melhor", reforça Sutil.

CONCORRÊNCIA CONTRIBUI PARA BAIXOS VALORES

A coordenadora de produto da Agaxtur, Luísa Pires, também vê os baixos preços como uma questão cultural. "É normal ver clientes que, no momento do embarque, conseguem entrar no voo por 40 euros, porque as companhias querem preencher todos os lugares. Isso não existe no Brasil, onde o preço da passagem no balcão é quase o triplo do original, já que as companhias entendem que, se o turista tem necessidade de estar naquele voo, vai pagar o preço que for estipulado, ainda que seja alto", avalia.
Já Sutil atribui o alto valor das passagens entre países da América do Sul também à pouca concorrência. "Só temos duas companhias brasileiras que fazem esse tipo de voo, o que contribui para encarecer a passagem. Para um voo entre Paris é Roma, o turista tem três opções de companhia. A oferta é muito grande", diz.
O gerente comercial da Europa Travel ainda compara os preços europeus aos valores brasileiros. "Para Porto Seguro, para onde partem três voos diários (a partir de São Paulo), o valor é R$ 700. Para Salvador, que é um destino próximo, partem 15 voos por dia, e preço da passagem cai para R$ 300. É tudo uma questão de concorrência", diz. Na Europa, a existência do trem acentua a disputa. "Ainda que mais caro e um pouco mais lento, ele permite que o turista desça em estações no centro das cidades, evitando ainda ter que buscar transporte especial”, afirma.

(Fonte : Terra / imagem divulgação)

ARGENTINA: TAXAS DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA AUMENTAM ATÉ 900% DIA 1º


Segundo o governo argentino, as taxas pelos serviços de segurança aeroportuária aumentarão 900% para os voos domésticos e 300% para os voos internacionais, a partir do próximo dia 1º de outubro. A Resolução 613 da ANAC - Administración Nacional de Aviación Civil, publicada ontem no Boletim Oficial (Diário Oficial) daquele país vizinho, determinou que o valor da taxa cobrada para voos internacionais passará de US$ 2.5 para US$ 10 (aumento de 300%), enquanto que para voos domésticos a taxa passará de AR$ 1 (peso argentino) para AR$ 10 (aumento de 900%).
Na justificativa oficial para o aumento, a ANAC argentina diz que as taxas vigentes não sofrem reajuste desde abril de 2002 e também que “resulta procedente adequar o valor (da tarifa), considerando o custo dos serviços prestados e a capacidade financeira dos usuários”. Os recursos devem custear um plano de investimentos da ANAC para o “desenvolvimento do Serviço de Salvamente e Extinção de Incêndios e o Serviço de Sanidade Aeroportuária”. Passageiros em trânsito e crianças estão isentos da cobrança da taxa, tanto em voos domésticos quanto em voos internacionais.

(Fonte : Business Travel Magazine)

SUPERCHEFS CONTARÃO HISTÓRIA DA COZINHA


Ao cabo de dois dias de trabalho em Tóquio, nos últimos domingo e segunda, alguns dos chefs de cozinha mais importantes do mundo chegaram a uma conclusão mais realista quando comparada à reunião do ano passado.
Em 2011, em Lima, no Peru, ficou a impressão de que pretendiam iluminar todo o futuro de sua profissão.
Agora, parecem ter o pé mais no chão: a missão é definir como deve ser o ensino de gastronomia na universidade. E um livro sobre a cozinha moderna está a caminho.
A nova missão faz sentido. O grupo de chefs, conhecido como G9, não é uma espécie de cúpula mundial e decisória da gastronomia.
Embora reúna alguns dos nomes mais influentes do momento e tenha ganho o título um tanto bombástico de G9, este é um fórum bastante específico.
Trata-se do conselho que assessora a escola Basque Culinary Center, em San Sebastián, na Espanha.
A faculdade vem procurando um caminho para a formação dos chefs do futuro. "É muito pouco uma universidade formar apenas um tecnólogo de cozinha. Se é um curso superior, tem que formar um especialista em gastronomia, com visão muito mais ampla, não somente técnica, da profissão", comentou Alex Atala ao repórter, em Tóquio.
Ele é um dos integrantes do conselho, presidido pelo chef Ferran Adrià.
Numa conversa com a Folha, o catalão acrescenta: "No ano passado, nós nos dirigimos aos jovens em geral. Foi um gesto muito amplo; o fato é que nosso trabalho é voltado para a faculdade que assessoramos, a BCC".
"Por outro lado", continua, "nossas conclusões poderão ser aproveitadas por outros centros de ensino, elas todas serão dadas ao público".
O documento elaborado nessa reunião, a terceira do conselho, elenca cinco âmbitos do trabalho do cozinheiro e que devem ser aprofundados na sua formação:

1) As mudanças sociais da nossa época;

2) A evolução da cozinha nos últimos 50 anos;

3) A interdisciplinariedade no fazer do cozinheiro;

4) A relação do cozinheiro com a sociedade;

5) A influência das novas tecnologias da informação e comunicação.

E NA PRÁTICA?

Em termos concretos, a reunião decidiu que durante todo o próximo ano o conselho vai trabalhar para contextualizar e identificar todos os movimentos e tendências culinárias desde 1960 até hoje, a partir da nouvelle cuisine francesa. Será o embrião de um livro de história da cozinha moderna, a ser lançado em 2015.
Além dos chefs citados, o conselho conta ainda com Dan Barber, dos EUA; Massimo Bottura, da Itália; Gastón Acurio, do Peru; e Yukio Hattori, do Japão. Neste ano, como convidados, foram trazidos à reunião Joan Roca, da Espanha; Sven Elverfeld, da Alemanha; e o autor Harold McGee, dos EUA. Também participa das reuniões o diretor da BCC, Joxé Mari Aizega.
O encontro teve as ausências de René Redzepi, por problemas de saúde, Michel Bras e Heston Blumenthal.
Também ficou decidido que haverá uma renovação no conselho, com a substituição de alguns membros, tarefa a cargo do presidente Ferran Adrià. As próximas reuniões anuais ocorrerão nos Estados Unidos em 2013 e no Brasil no ano seguinte.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)