segunda-feira, 13 de agosto de 2012

PATRIMÔNIO NATURAL E TURISMO SUSTENTÁVEL

Por Julio Serson *


A propaganda oficial tem apresentado o Brasil ao mundo com lentes superlativas desde os anos 1970. Nosso país possui a 5ª maior extensão territorial do planeta, a maior faixa litorânea, assim como a maior reserva em biodiversidade (a Floresta Amazônica), além de clima tropical e mais de uma dezena de localidades declaradas patrimônio mundial ou natural da humanidade, como as Cataratas do Iguaçu e o Pantanal. Recentemente, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada Patrimônio Mundial pela Unesco, na categoria paisagem cultural urbana. Sol e praia, ecoturismo e turismo de aventura representam os principais atrativos buscados pelo turismo de lazer dos estrangeiros no país. E o Rio de Janeiro está no destino de 27% deles.
Nesses 40 anos, o aumento do fluxo de turistas estrangeiros ao Brasil conheceu aumento exponencial. Passou de pouco mais de duas centenas de milhares para quase 5,5 milhões em 2011, conforme o Anuário 2012 do Ministério do Turismo. Mas se observarmos a receita cambial gerada pelo turismo no mundo (US$ 852,4 bilhões), toda a América do Sul fica com uma parte muito pequena e movimenta volume de dinheiro menor que as ilhas caribenhas. Em 2009, foram US$ 18 bilhões, contra US$ 22,4 bilhões, respectivamente. No país, apesar de o montante estar crescendo, ficou em menos de um quarto em relação ao Caribe em 2009 — US$ 5,3 bilhões.
É o caso de perguntarmos em que temos falhado em nossas políticas na área do turismo. Com tamanho potencial, parece que ainda não saímos do equivalente ao jardim da infância na definição de estratégias que sejam integradoras e capazes de promover o turismo de maneira competitiva e sustentável, envolvendo governos (locais, regionais e nacional), empresários e as comunidades.
Estamos às vésperas dos dois mais importantes eventos esportivos do globo — a Copa Mundial de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016 —, e o principal programa para a revitalização da região costeira, o Projeto Orla (conduzido pelos ministérios do Meio Ambiente e do Planejamento), ainda não conseguiu ir muito além da fase de interlocução com os municípios e do campo reivindicatório (por verbas e medidas). E já faz 12 anos que ele foi lançado.
É um desperdício, pois o Projeto Orla introduz a perspectiva da sustentabilidade no desenvolvimento do potencial turístico dos municípios litorâneos, procurando convencer os agentes públicos e a sociedade a saírem da visão econômica unilateral e a desenharem ações integradas, que disciplinem o uso e a ocupação do espaço de forma a proteger o grande patrimônio local (e nacional) que reside nas praias.
É preciso definir os limites e tipos de ocupação e uso, a produção e destinação dos resíduos sólidos (especialmente do lixo), o abastecimento e tratamento de água, o tratamento de esgoto, a criação de equipamentos mais sustentáveis, a implantação de ciclofaixas, a criação de serviços de atendimento ao turista por meio da capacitação da mão de obra local, e, finalmente, disseminar uma cultura de valorização de todo esse patrimônio.
Somente por meio do compartilhamento da corresponsabilidade de todos os envolvidos com a localidade, e tendo nos governos estaduais e federal a adesão efetiva e o apoio indispensável em termos dos instrumentos legais, recursos físicos, financeiros e humanos necessários, programas como esse poderão resultar em conquistas concretas.
A perda do capital natural no país pode se tornar uma tragédia nacional em médio e longo prazo, não apenas pelos efeitos que vai causar sobre o clima, a economia e ao bem-estar humano, mas pela dilapidação de um potencial turístico privilegiado, mas ainda tratado de maneira displicente, desorganizada e pouco competitiva. Não à toa, grande parte da cobertura vegetal nativa da região litorânea se perdeu nas regiões Sul e Sudeste, na quase extinta mata atlântica, da qual restam apenas 12% em todo Brasil. A Amazônia e o Pantanal registram perdas de 15% cada.
Portanto, muitas são as razões que justificam abraçarmos a sustentabilidade como norte dos projetos da nação. O turismo agrega mais peso a essa visão, não apenas porque depende da sustentabilidade, como precisa ser sustentável para sua própria sobrevivência, buscando "eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica", tríade defendida por estudiosos brasileiros da área.

* Julio Serson é Presidente do Grupo Serson, vice-presidente de Relações Institucionais do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo (ABIH-SP)

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

BRASIL PRECISA DE R$ 3,7 BI PARA VIRAR POTÊNCIA OLÍMPICA NO RIO


Apesar do maior investimento já feito pelo país durante a preparação de uma equipe brasileira para disputar os Jogos Olímpicos, o desempenho em Londres ficou aquém do que se esperava. Houve recorde na quantidade de medalhas — 17, duas a mais do que em Pequim —, mas o país participou de menos finais em 2012 (35 contra 41 há quatro anos) e subiu apenas uma posição no quadro geral, de 23º para 22º. Esse único degrau custou R$ 1,85 bilhão — valor investido no último ciclo olímpico, de 2008 para cá, em dinheiro público.
Levantamento exclusivo do Correio mostra que, só da Lei Agnelo/Piva, foram injetados R$ 514 milhões (leia quadro detalhado ao lado) nesses quatro anos. Em entrevista, ontem, em Londres, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou que foram R$ 331 milhões dessa lei, que destina 2% do arrecadado com as loterias federais ao esporte (leia reportagem ao lado). A conta do COB, além de apresentar um valor menor, não leva em consideração outras fontes de recursos públicos: demais leis de incentivo ao esporte (R$ 434 milhões), os convênios do Ministério do Esporte (R$ 200 milhões), bolsa atleta (R$ 232 milhões) e investimentos de empresas estatais, como Correios e Petrobras (R$ 476 milhões).
O Brasil foi representado nos Jogos Olímpicos de Londres por 259 competidores em 32 modalidades. Embora o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, tenha dito que o valor de uma medalha não possa ser medido em reais, cada uma das 17 conquistadas em Londres pelos brasileiros custou R$ 109 milhões. O valor aproximado de R$ 1.856.500.000, que saíram dos cofres públicos entre 2008 e 2012, bancaram a construção e modernização de centros de treinamento, realização de intercâmbio, participação em competições no Brasil e no exterior, aquisição de materiais e aparelhos, pagamento de bolsas, entre outros fins.
O custo medalha serve ainda para projetar as próprias metas estabelecidas pelo COB. Apesar do desempenho em Londres, o comitê estabeleceu como objetivo que, daqui a quatro anos, atuando em casa, a delegação brasileira deve ficar entre os 10 primeiros. Para se ter uma ideia, a 10ª colocada destes Jogos, a Austrália levou mais do que o dobro do Brasil: foram sete ouros, 16 pratas e 16 bronzes, totalizando 35 medalhas. Embora não haja uma relação de ação e consequência na quantidade de medalhas e no dinheiro investido, a conta é simples: se dobrar o número de pódios significar dobrar também os recursos aplicados, com isso o país teria de desembolsar R$ 3,7 bilhões para chegar no sonhado top 10.

SEM EXPECTATIVA

Investir em atletas que praticam modalidades de alta performance, buscando a excelência, resulta, necessariamente, em investimentos mais vultosos de recursos em aprimoramento de tecnologia, qualificação de profissionais e atletas e participação em competições dentro e fora do país. Presidentes de confederações e chefes de delegações enviados a Londres ouvidos pelo Correio, no entanto, foram unânimes ao avaliar a importância dos investimentos feitos na preparação dos atletas: o volume desembolsado pelo Brasil cresceu significativamente nos últimos anos, mas parece insuficiente para transformar o país em uma potência olímpica.
Ricardo de Moura, chefe da equipe de natação em Londres, lembra, porém, que não adianta apenas dinheiro sem a elaboração de um programa bem planejado e programado. "Todas as pessoas envolvidas com esporte têm de pensar juntas. Ainda falta foco no Brasil. Temos de passar 24 horas por dia vivendo esporte competitivo. Nada pode mudar. Programas, desenvolvimento e foco. Se isso não ocorrer, não teremos expectativa nenhuma em 2016", afirma.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

POLÍCIA FEDERAL NO RIO VOLTA A EMITIR PASSAPORTES NA QUINTA-FEIRA


O serviço de emissão de passaportes no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio, voltará a funcionar normalmente a partir de quinta-feira (16). A notícia foi dada pela chefe do setor, Débora Pimentel. O serviço opera parcialmente desde a semana passada, por causa da adesão à greve dos policiais federais.
Na manhã de hoje (13), o movimento no local era pequeno, devido a restrições para emissão e retirada do documento. Débora Pimentel disse que só casos considerados de urgência são atendidos. Nesta condição são listadas as viagens por questões de saúde, viagens de trabalho ou para acompanhantes de idosos e crianças.
Normalmente, o setor atende a 450 pessoas por dia, mas no período de greve o número caiu 100.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Rio, Telmo Correa, acredita que a greve deve ganhar maior adesão caso a rodada de negociações com o governo federal, marcada para quarta-feira (14), seja mal sucedida. “Com certeza, com o governo intransigente como está, teremos que optar por uma greve geral por tempo indeterminado”, alertou.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

PLANO DO GOVERNO DE INCENTIVO À AVIAÇÃO REGIONAL NÃO DECOLA


Estratégico para o desenvolvimento do país, o plano do governo para estimular a aviação regional está travado na burocracia. As discussões sobre o tema, concentradas na Casa Civil desde novembro, não avançaram, segundo interlocutores do governo, porque os assessores da presidente Dilma Rousseff não chegaram a um consenso. Falta definir os aeroportos que serão contemplados, quanto a União está disposta a gastar de fato e estabelecer novas medidas de gestão. Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), atualmente 130 aeroportos recebem voos regulares no país, sobretudo nos grandes centros, o que permite atender 79% da população - considerando pessoas distantes até 100 km dos aeroportos - e 62% dos municípios. O plano prevê ampliar o serviço a 90% da população, chegando a mais de 200 aeroportos.
O setor já identificou pelo menos 180 aeroportos com demanda reprimida e potencial de crescimento, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Pará. Faltam neles caminhões de bombeiros, profissionais, aparelhos de raio X, detectores de metais, estações de meteorologia, postos de reabastecimento de combustíveis e até cerca para isolar a pista e evitar acidentes com pessoas e animais. O setor estima que serão necessários R$ 2,4 bilhões para preparar esses aeroportos.
Para atender essa demanda, o governo concebeu o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que vai receber os aportes dos aeroportos concedidos à iniciativa privada e aplicar cerca de 25% dos recursos da aviação regional. Mas a criação desse fundo, que receberá R$ 1 bilhão ao ano por 25 anos, está empacada, sem sequer uma minuta de regulamentação. As aéreas elogiam as intenções do governo, mas reclamam que é preciso tirá-las do papel.
- Vontade política não basta. É preciso ter uma ação proativa do governo - disse o diretor de Relações Institucionais da Trip, Victor Celestino.
Segundo ele, a SAC terá de enfrentar as dificuldades históricas para fechar convênios e repassar recursos para prefeituras e estados, hoje responsáveis pelos aeroportos regionais. O antigo Profaa (programa de auxílio ao setor), que passou a fazer parte do Fnac, teve um desempenho pífio por isso e por falta de orçamento.
Para tentar superar entraves, algumas empresas se veem obrigadas a fazer investimentos próprios para atender determinadas localidades. A Trip comprou detectores de metal para voar no interior do Amazonas e capacita funcionários dos terminais. Já a NHT comprou um caminhão de abastecimento para voar para Santo Angelo (RS) e investe numa estação de meteorologia. A NHT está prestes a mudar o perfil da frota (de Let 410, 19 lugares, para EMB, 30 assentos) e deverá ter problemas para pousar em alguns dos 15 aeroportos onde opera, embora diga que poderia dobrar o número de cidades atendidas.
- Não podemos perder de vista que a população, inclusive a classe D, está cada vez mais interessada em voar - disse Décio Marmo de Assis, diretor de marketing da Sete, que atua entre Goiás e Pará.

(Fonte : Jornal O Globo / imagem divulgação)

ESPAÇO AÉREO NÃO SERÁ PROBLEMA, MAS JÁ NOS AEROPORTOS…


O trafego aéreo não deve gerar gargalos na expansão do transporte aéreo no Brasil, garantiu o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes. Por outro lado, a saturação de espaços nos aeroportos existentes e a falta de infraestrutura alternativa já estão provocando aumento de custos e problemas no crescimento da aviação geral e executiva, apontaram representantes ligados a esses segmentos.
As constatações se deram durante a última reunião da Subcomissão Temporária de Aviação Civil (Cistac) realizada no último dia 08 de agosto no Senado Federal em Brasília. A Cistac é presidida pelo senador Vicentinho Alves (PR-TO) e tem reunido representantes de diversos segmentos do setor aéreo brasileiro para discutir a atual situação da aviação civil brasileira e seus caminhos. Um relatório final será formulado com recomendações ao Governo.
Em sua apresentação, o brigadeiro Mendes apontou os desafios a serem enfrentados pelo órgão destacando a expansão do tráfego brasileiro nos próximos anos, esperado em aumentar em pelo menos 2/3 do atual, e o surgimento de novas estruturas como os aeroportos regionais.
Porém, ainda segundo Mendes, mesmo com o aumento da demanda, o novo sistema CNS/ATM – de navegação por satélite– deve acompanhar as necessidades inclusive em áreas terminais (TMA) mais movimentadas como São Paulo e Rio de Janeiro. “O atual sistema está dimensionado em quase o dobro do tráfego existente hoje. Podemos garantir que a expansão aérea não encontra batente no espaço aéreo, mas sim na atual infraestrutura disponível como pátios e hangares e até mesmo novos aeroportos”, avaliou.
Mendes também justificou o atraso do novo sistema de navegação por satélite no Brasil devido aos estudos de influência da Ionosfera na faixa geográfica brasileira. "Precisamos ter certeza de que não há grandes influências no sistema, garantindo a eficiência e segurança do serviço para as aeronaves", explicou.
No geral, os participantes da reunião elogiaram e reconheceram os esforços do Decea, porém devido à questão de ordem do plenário, a audiência não teve a rodada de questionamentos aos participantes. As perguntas ficaram de ser encaminhadas posteriormente. Mesmo assim, o piloto e presidente da CFly Aviation, Francisco Lyra, aproveitou para fazer algumas solicitações diretamente ao diretor do Departamento. Segundo Lyra, muitos dos jatos da frota brasileira já possuem equipamentos de nova geração, e podem acessar serviços diretamente no próprio avião, mas é preciso a disponibilização pelo Decea.

AEROPORTOS EXECUTIVOS

O empresário também entregou ao senador Vicentinho Alves um relatório com as principais questões relativas à aviação executiva. Entre elas, as questões jurídicas relativas à construção e exploração de aeroportos pela iniciativa privada. Lyra destacou a importância da aviação executiva como motor de desenvolvimento econômico do país.
Para ilustrar, Lyra disse que o transporte de executivos está ligado à construção e implantação de novos negócios em todo o país, gerando empregos reais. “Isso só é possível com o transporte ‘in loco’ dos empresários. Eles só podem decidir os investimentos caso visitem os locais. E utilizam bastante os aviões próprios ou táxis aéreos para ganharem tempo”, exemplificou.
Um dos principais pleitos do empresário é de que a aviação geral e executiva passe a integrar as políticas de desenvolvimento da aviação. E também defendeu a participação da iniciativa privada na construção de infraestrutura. “Os aeroportos executivos podem complementar a atual estrutura brasileira. Há necessidade de investimento, a iniciativa privada está pronta para isto e realmente não é de se esperar que o Governo venha a investir em pequenos aeroportos. Os investidores querem fazer, mas precisam de mais segurança e definições na atual legislação”, avaliou Lyra.
A importância da aviação geral para o desenvolvimento do país também foi apresentado pelo presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (APPA), George William de Araripe Sucupira. Segundo ele, a aviação geral é responsável pela capilaridade do transporte brasileiro prestando serviços à população de cidades remotas ou não cobertas pela aviação regular.

FORMAÇÃO

A descentralização da formação de controladores aéreos foi um dos assuntos apontados pelo coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-GO, Raul Francé Monteiro. Hoje, esta formação é fornecida exclusivamente pelo Decea, mas o diretor acredita que a instrução pode ser compartilhada com os atuais cursos de Ciências Aeronáuticas existentes no Brasil.
O coordenador recordou a própria transformação da formação de pilotos nos últimos anos, antes fornecida apenas pela Aeronáutica e pelos aeroclubes, para exemplificar uma mudança de paradigma.
A questão da formação de mão de obra para aviação também foi ressaltada por Sucupira que destacou a importância da aviação geral como porta de entrada e formadora de profissionais a serem utilizados pela aviação como um todo posteriormente. Lyra também abordou o assunto citando a necessidade de uma estrutura que reúna as diversas especialidades da área, como um aeroporto-escola, denominando-o de 'Universidade do Ar'.

(Fonte : Revista Traer / imagem divulgação)

ABEAR TERÁ LANÇAMENTO DIA 21, EM BRASÍLIA


Avianca, Azul, GOL, TAM e Trip. Este quinteto terá uma representação oficial de relacionamento e ação junto a poderes representativos da aviação comercial brasileira. A Abear – sigla da Associação Brasileira das Empresas Aéreas - será lançada oficialmente no próximo dia 21 de agosto (terça), durante almoço no The Places Restaurante, em Brasília, no setor hoteleiro Sul.
Na ocasião, o presidente executivo da nova entidade, Eduardo Sanovicz, formulará os objetivos de atuação da Abear.
A data de lançamento foi escolhida de forma coincidente ao ‘Aviation Day’, promovido pela IATA. Aliás, a sede da Abear funcionará inicialmente em dependências da Associação Internacional do Transporte Aéreo, em São Paulo. A Associação Internacional de Transporte Aéreo representa aproximadamente 240 linhas aéreas responsáveis por 84% do tráfico global aéreo.
A mesma IATA que está alertando sobre uma diminuição nos lucros do setor – mais de 20% no segundo semestre – com a pesquisa dos dados de 42 empresas. Normalmente, este é um dos melhores períodos para a aviação comercial, mas foram as 12 companhias da Ásia e Pacífico incluídas na amostra as que tiveram o maior aumento do lucro líquido, com +352,8% e, depois, as latino-americanas, que recuperaram de um prejuízo de 141 milhões no segundo trimestre de 2011 . Houve também o destaque para a queda de lucros das européias.
Nos resultados globais de tráfego para junho, a IATA registrou uma contínua desaceleração no crescimento da demanda por transporte aéreo. Um cenário de acordo com a fraca demanda nos negócios e o baixo nível de confiança do consumidor.
Na comparação ano a ano, a demanda por viagens aéreas em junho cresceu 6.2%. Enquanto esta parece ser uma taxa de crescimento saudável, a tendência desde o início de 2012 tem sido de desaceleração, com o crescimento anual em apenas 2%. Isto representa uma grande desaceleração em relação à taxa anua de 8% registrada no período entre o meio de 2011 e janeiro de 2012.
A incerteza na situação econômica global está sendo refletida no desempenho do transporte aéreo. Embora existam, de forma isolada, alguns desempenhos sólidos, é difícil detectar uma tendência forte – positiva ou negativa – em nível global. O mercado de passageiros tem crescido mais devagar desde o começo do ano e os ganhos do mercado de carga tem sido, de forma geral, muito fracos, analisa Tony Tyler, diretor geral e CEO da IATA.
O Brasil registrou em junho um crescimento na demanda doméstica de 13.8%, o dobro da expansão de 6.5% na capacidade e fator de carga de 71.1%. A tendência no crescimento do tráfego desde o início do ano enfraqueceu com a queda de 1% na demanda doméstica de junho em relação a janeiro.

(Fonte : Brasilturis Jornal)

GOVERNO BUSCA SÓCIO ESTRANGEIRO PARA FORTALECER A INFRAERO


Para fortalecer a Infraero, o governo estuda criar a Infraero-Par. A idéia é que, ao lado de um sócio internacional minoritário, a subsidiária da estatal toque alguns dos principais aeroportos do país, como Confins e Galeão, além dos três leiloados no início do ano.
A adoção desse modelo, se confirmada, tira o terminal mineiro e o carioca da lista de concessões previstas pelo próprio governo para sanar os gargalos de infraestrutura nessas unidades.
Segundo a Folha apurou, a presidente Dilma Rousseff já viu o esboço da proposta e deu sinal verde às discussões. Não há, porém, decisão final a respeito, apenas o indicativo de que a concessão de novos aeroportos pode não ocorrer no médio prazo.
O anúncio do novo modelo para Confins e Galeão, seja ele qual for, está pré-marcado para 5 de setembro.
A Folha já havia antecipado a disposição do Executivo de fortalecer a Infraero, que acabou perdendo três de seus principais ativos com o leilão de fevereiro.
Nas contas internas, se Galeão e Confins tivessem o mesmo destino que Guarulhos, Brasília e Viracopos, a estatal rapidamente se tornaria deficitária e dependente do Tesouro Nacional para fechar suas contas. Mais: encontraria dificuldades para melhorar as condições de atendimento nos mais de 60 terminais que administra.
A arquitetura em estudo agora prevê o desmembramento da Infraero, com a criação da Infraero-Par, que terá parcela majoritária das ações de Confins e Galeão e participação minoritária nos três aeroportos leiloados no início do ano.

OPERADOR DE RENOME

O dinheiro para investir virá do parceiro internacional por meio de concorrência focada em atrair um operador aeroportuário de renome. O projeto preliminar prevê que a Infraero-Par ficaria com 70% do negócio, e a operadora internacional, com 30%.
Para interlocutores do governo familiarizados com o debate, a opção por esse formato não encerra eventuais futuras concessões nem anula outras saídas para resolver os problemas do setor no longo prazo.
O Planalto não gostou do resultado das concessões feitas em fevereiro, quando as maiores operadoras globais ficaram de fora do negócio.
Desde então, o governo passou a estudar alternativas para atrair parceiros de maior peso e, ao mesmo tempo, fortalecer a empresa pública. Além de recursos, Dilma quer aporte de conhecimento na gestão de terminais.
Defensores do modelo de concessão ponderam que montar a Infraero-Par pode demorar mais do que licitar novas unidades, processo que leva, em média, um ano.
Os contrários a novos leilões argumentam que o prazo de implementação seria equivalente.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

ESTADO DE SÃO PAULO DEVE GANHAR AEROPORTOS PRIVADOS


A região metropolitana de São Paulo deverá ganhar dois aeroportos exclusivos para a aviação executiva até a Copa de 2014, um em São Roque e outro em Embu-Guaçu, segundo a Folha de S.Paulo.
Os investimentos devem ser feitos pela iniciativa privada e os terminais servirão para pouso e decolagem de aviões de pequeno porte, jatinhos e helicópteros.
Os espaços também poderão ter exploração comercial, segundo o jornal Valor Econômico.
Isso será possível com a assinatura de um decreto da presidente Dilma Rousseff que irá regulamentar a exploração privada de aeroportos, o que deve ocorrer nesta semana.
Com a medida, o governo federal pretende desafogar os grandes terminais, tais como Congonhas (zona sul) e Guarulhos (Grande SP), para a Copa do Mundo d e 2014 e a Olimpíada do Rio, em 2016. Cálculos do governo dão conta que cerca de um terço dos pousos e decolagens dos terminais de São Paulo são ocupados por aviões executivos (privados).

Aeródromo de luxo

Os dois projetos já foram protocolados na SAC (Secretaria de Aviação Civil), da Presidência da República.
O de São Roque é capitaneado pelo grupo imobiliário JHSF, dono do shopping de luxo Cidade Jardim (zona oeste). Batizado de Naesp (Novo Aeroporto Executivo de São Paulo), o aeródromo tem previsão de investimento de R$ 700 milhões. Sua pista deverá ter 2.800 metros, maior do que a de Congonhas, que tem 1.940 metros.
Outro projeto, em Embu-Guaçu, é dos empresários André Skaf e Fernando Botelho Filho e deverá se chamar Aeródromo Rodoanel -devido a localização, que ficará perto do anel rodoviário da capital.
Existe ainda um terceiro projeto, específico para pouso e decolagens de helicópteros. Batizado de Helicidade, ele deverá absorver parte das operações hoje feitas em helipontos.

(Fonte : Destak Jornal)

COMPARTILHAMENTO DE VOOS ENTRE AZUL E TRIP DEVE COMEÇAR EM ATÉ 2 MESES


As companhias aéreas Azul e a Trip, que anunciaram a fusão das operações no fim de maio, planejam iniciar o compartilhamento de voos (code-share) em até dois meses. O pedido foi feito à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no último dia 26 e está em avaliação. Isso significa que, após a aprovação do órgão, os clientes poderão comprar passagens da Trip no site da Azul e terão facilidades de conexão em voos das duas empresas.
Pela regra do setor, a Anac tem 30 dias para avaliar o pedido. Mas a greve dos funcionários das agências reguladoras fez as empresas trabalharem com um prazo maior para o início do code-share. A operação precisa ser comunicada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas não depende da aprovação do órgão por ser considerada "reversível".
A união de Azul e Trip formará uma empresa que atende 99 aeroportos com 115 aviões e prevê faturar R$ 4,2 bilhões em 2012. As empresas somaram 14,75% de participação no mercado de voos domésticos em junho.
O compartilhamento de voos é um passo importante na integração das duas empresas. "Um passageiro de Campinas poderá ir até Ji-Paraná (RO), com escala em Cuiabá (MT), em voos da Azul e da Trip comprando uma única passagem e fazendo check-in e despachando a bagagem só uma vez", disse o presidente da Trip, José Mario Caprioli.
O code-share, no entanto, será do tipo "unilateral". Ou seja, a Trip não venderá passagens da Azul - só o contrário. "A plataforma tecnológica que usamos só permite a parceria em um sentido", explica o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting.
Outra decisão já tomada é escolha da plataforma tecnológica: o sistema de TI da Azul, da empresa Navitaire, será implementado pela Trip após o início do compartilhamento de voos.
A marca da nova empresa ainda não foi escolhida. "Mas já decidimos que vamos ter uma só. É mais econômico", diz Capriolli. As empresas contrataram uma pesquisa para avaliar qual nome é mais forte - Azul ou Trip. A decisão será anunciada em até 30 dias, segundo Beting.

Integração

As decisões sobre a integração das empresas são discutidas em um comitê que se reúne semanalmente. Além de Capriolli, também participam das reuniões o vice-presidente financeiro da Azul, John Rodgerson, e consultores da McKinsey, contratada para auxiliar na fusão.
A integração das malhas é um dos processos que dará os principais ganhos de sinergia para as duas empresas. Os horários de voos serão definidos para permitir que o maior número possível de passageiros de uma empresa alimente os voos da outra.
Até agora, Azul e Trip não fizeram mudanças significativas na malha. A Azul, por exemplo, decidiu que começará a voar para Dourados (MS) considerando o potencial de conexões com voos da Trip na região, diz Beting. "Mas não faremos grandes ajustes de malha antes da aprovação do Cade", disse Caprioli.
Tanto os executivos da Azul quanto os da Trip não quiseram informar uma previsão de data para conclusão da fusão. Há, no entanto, uma expectativa de que as duas empresas cheguem até o fim do ano com uma única estrutura societária. Hoje, elas são duas empresas controladas pela holding Azul Trip.
O Cade pediu esclarecimentos sobre uma eventual concentração no mercado regional, disse o diretor jurídico da Azul, Renato Covelo. "Respondemos que existe espaço nos aeroportos para qualquer empresa que quiser voar para esses destinos."
O caminho para fazer das duas empresas uma só continua mesmo após a aprovação do Cade. Elas só terão um único CNPJ quando seus Certificados de Homologação de Empresas Aéreas (Cheta) forem unificados. "Isso depende de critérios técnicos e a unificação pode levar cerca de um ano", diz Caprioli.

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo / imagem divulgação)

AVIANCA DIVULGA NOVA CAMPANHA INSTITUCIONAL COM DESTAQUE NO CONFORTO


A Avianca lançou nesta segunda-feira (13), a sua nova campanha institucional ‘Aqui todo mundo voa bem’, em que reforça os diferenciais da companhia aérea, como conforto, maior espaço entre as poltronas em todas as aeronaves, diversão, serviço de bordo e atendimento especiais. “Como estamos nos consolidando no País, nada mais apropriado que garantirmos aos nossos clientes que aqui todo mundo voa bem”, afirmou Tarcísio Gargioni, Vice-Presidente Comercial e de Marketing da Avianca.
Segundo Gargioni, a campanha reforça, sobretudo, a posição da Avianca em conforto no mercado doméstico de aviação comercial. “Os diferenciais que oferecemos, para tornar o voo prazeroso e agradável, garantem a satisfação de clientes dos mais diversos perfis, e essa realidade está bem representada em nossa nova assinatura institucional”, enfatizou.
Ainda de acordo com o vice-presidente comercial e de marketing, a renovação da abordagem publicitária da Avianca resulta de um competente trabalho colaborativo coordenado pela Gerente de Marketing, Flavia Zulzke, que reuniu as melhores parcerias para a realização desse objetivo.
“Procuramos posicionar a marca Avianca no Brasil, ressaltando seus diferenciais. Para isso, buscamos parceiros que nos apresentassem algo inovador, que criaram um filme com linguagem musical vibrante. Essa linha nos permitirá desdobrar a campanha em vários canais, principalmente os digitais. O filme transpira nosso direcionamento de marca e o que queremos passar aos nossos clientes. Um relacionamento verdadeiro, atencioso, onde todo mundo pode voar bem”, explicou Zulzke.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

AEROMÉXICO INICIA ROTA SP-LIMA-CANCUN COM TARIFAS PROMOCIONAIS


O mercado brasileiro ganhou uma nova opção aérea para Cancun (México). Desde o dia 4 de agosto, a Aeroméxico opera a rota São Paulo-Lima-Cancun com o boeing 737-800. São duas frequências semanais - aos sábados e domingos - saindo do aeroporto internacional de Guarulhos às 04h10 e chegando na cidade mexicana às 13h55. O voo de retorno parte às 13h40 de Cancun com aterrissagem às 03h na capital paulista."A Anac tinha esse slot disponível e achamos que era o melhor horário para o nosso passageiro. Ele não perderia um dia inteiro no aeroporto", explicou Bruna de Freitas, gerente comercial Brasil da Aeroméxico. A executiva acompanha até o próximo dia 15 de agosto um grupo de jornalistas brasileiros por Cancun. A reportagem do Mercado&Eventos está no local e participa na próxima terça-feira, 13 de agosto, do coquetel de inauguração oficial da nova rota.
As vendas do novo voo tiveram início em 27 de junho. Antes de se tornar uma operação regular, a rota havia sido feita em formato de charter durante todo o mês de julho. Nesse período, a Aeroméxico fretou a aeronave para passageiros da Nascimento Turismo, CVC e MMTGapnet. "O interesse de criar esse voo surgiu dos próprios operadores brasileiros. Eles se reuniram com a diretoria da Aeroméxico durante a Fitur em janeiro deste ano", destacou Bruna, mencionando que a comercialização dos charteres aconteceram em maio. "Os voos tiveram boa saída. Só não fomos melhores por conta da alta do câmbio", justificou. Diante desses resultados e do feedback positivo das operadoras, a companhia aérea decidiu abrir uma nova linha em sua malha aérea.
O boeing 737-800 tem capacidade para 16 passageiros na classe executiva e 144 pessoas na econômica, sendo que os bilhetes custam a partir de US$ 1.200 e US$ 999, respectivamente. As agências de viagens têm uma tarifa especial no valor de US$ 400. "Para estimular as vendas, estamos elaborando a cada final de semana promoções com as operadoras e empresas online como Decolar.com e Submarino", ressaltou a gerente. Cerca de 90% dos bilhetes da Aeroméxico são comercializados no Brasil por agentes de viagens. Também está programada uma apresentação da nova rota para 150 agências. O evento acontece no dia 23 de agosto, no Caesar Park Faria Lima, em São Paulo, e contará com a presença de representantes do Turismo de Cancun e da hotelaria local.
A estimativa, segundo Bruna de Freitas, é que a ocupação do voo São Paulo-Lima-Cancun fique acima dos 65%. "Nossa meta é lotar o avião de brasileiros", disse. A escala realizada na capital peruana é apenas para o reabastecimento. "Em Lima temos uma estrutura de aeroporto já consolidada", afirmou. Nesse local também é feita a troca de pilotos. Embora tenha um grande público do segmento corporativo, os passageiros de lazer vem crescendo, devido, sobretudo, a entrada do visto eletrônico. O turista faz todo o processo online e com agilidade. "Depois dessa ferramenta, observamos um aumento de grupos de incentivo em nossos voos" comentou. Atualmente, 55% dos passageiros são corporativos e 45% viajam a lazer pela Aeromexico.

RIO DE JANEIRO

A Aeroméxico não abandonou seus planos de ter frequências diretas saindo do Rio de Janeiro com destino a Cidade do México. A ideia, de acordo com a gerente, é começar essa operação antes da Copa do Mundo de 2014. "O mercado corporativo do Rio de Janeiro é muito interessante. Teríamos um profissional local com experiência para atuar em sistema home office", contou. A Aeroméxico pleiteia de três a quatro frequências por semana. No voo partindo da capital paulista, a empresa registra taxas de 84% de ocupação. A Aeroméxico estuda ainda operar rotas para outras cidades brasileiras localizadas mais ao norte do país.

(Fonte : Mercado & Eventos)

EMBRATUR REVELA PESQUISA DE PERCEPÇÃO DO BRASIL PELO AMERICANO


Com o objetivo de traçar as estratégias de divulgação no mercado norte-americano, a Embratur realizou uma pesquisa com 1.045 pessoas de todas as regiões dos Estados Unidos. O levantamento foi feito entre os dias 16 e 23 de julho deste ano. O público da amostra, que é 52% feminino e 48% masculino, respondeu a perguntas estimuladas sobre vários aspectos característicos do Brasil.
Dados da pesquisa apontaram que um em cada três norte-americanos reconhece a música Garota de Ipanema como uma canção brasileira. E cerca de um em cada cinco moradores dos Estados Unidos reconhecem ícones da nossa gastronomia: caipirinha (com 21% de reconhecimento) e feijoada (20%). Na frente, como os principais "produtos turísticos", seguem os chamados "atributos naturais": Cataratas do Iguaçu com 27% e Floresta Amazônica com 39%.
“O resultado comprova que a Embratur acertou em reforçar a promoção, este ano, na gastronomia e cultura como ferramentas de promoção do país no exterior”, avalia o presidente do Instituto, Flávio Dino. “São duas de nossas apostas na projeção da imagem do país no exterior”, completou.
Outro dado positivo revelado pela pesquisa é que a percepção positiva sobre o país é maior entre o público que veio ao Brasil. “Isso mostra que temos destinos turísticos qualificados, que satisfazem e fidelizam o visitante estrangeiro”, avalia Dino. Mais de 80% dos norte-americanos que visitaram o Brasil consideram que trata-se de um dos países mais interessantes da América do Sul. O índice cai a 62% entre os que não visitaram.
A pesquisa indica ainda que 80% disseram que o Brasil tem as mais lindas florestas do mundo e 77% afirmaram que o Brasil é um bom destino para prática de esportes de aventura. No entanto, quase metade dos entrevistados (45%) não sabia dizer quais destinos brasileiros fazem parte das novas maravilhas do mundo. “Isso mostra que há uma boa margem ainda para incrementarmos a divulgação de destinos brasileiros nesse mercado, visando, obviamente, aumentar o ingresso de turistas norte-americanos”, finaliza Dino.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

71% DOS QUE NUNCA VISITARAM O BRASIL NÃO SABEM QUAL É A CAPITAL DO PAÍS


Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) mostra que 71% dos norte-americanos que nunca visitaram o Brasil não sabem qual é a capital do país. Entre os moradores dos Estados Unidos que visitaram o país, 52% sabem que a capital é Brasília.
A pergunta feita pela pesquisa foi: "Qual é a capital do Brasil?". As respostas foram tabuladas como corretas ou incorretas.
Ao todo, foram entrevistados 1045 adultos de várias regiões dos Estados Unidos entre os dias 16 e 23 de julho desse ano. Entre os entrevistados, 92% nunca visitaram o Brasil. O objetivo do levantamento, segundo a Embratur, é tornar o Brasil mais conhecido no mercado norte-americano.
De acordo com o levantamento, 88% dos norte-americanos que visitaram o país sabem qual é a língua oficial do Brasil é o português. Entre os que não visitaram, 66% reconhecem o português como a língua falada no Brasil.
A pesquisa também mostra que de cada cem norte-americanos entrevistados, 18 lembraram do escritor Paulo Coelho e da música “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. No entanto, o levantamento mostrou que 10% dos norte-americanos chegaram a afirmar que a pintora mexicana Frida Kahlo é brasileira, 9%, que Fernando Pessoa, poeta português, e o escritor colombiano Gabriel García Márquez também seriam brasileiros.
Um em cada cinco moradores dos Estados Unidos reconhecem ícones da gastronomia brasileira: caipirinha (com 21% de reconhecimento) e feijoada (20%). Eles também reconhecem como principais "produtos turísticos” os nomeados "atributos naturais": Cataratas do Iguaçu com 27% e Floresta Amazônica com 39%.
Outro dado revelado pela pesquisa é que a percepção positiva sobre o país é maior entre o público que veio ao Brasil. Mais de 80% dos norte-americanos que visitaram o Brasil consideram que trata-se de um dos países mais interessantes da América do Sul. O índice cai a 62% entre os que não visitaram

(Fonte : G1)

TURISTAS ESTRANGEIROS PERMANECEM MAIS TEMPO EM CURITIBA DO QUE BRASILEIROS


Os turistas estrangeiros permanecem mais tempo que os brasileiros em Curitiba. Enquanto os visitantes do Brasil ficam em média 4,8 dias na cidade, os de outros países passam quase sete dias. Os dados são do Instituto Municipal de Turismo.
Na viagem a Curitiba, segundo a pesquisa, os estrangeiros apontam a boa qualidade de vida como principal diferencial. "Os executivos de empresas estrangeiras que aqui se instalaram contribuíram para a divulgação positiva de Curitiba em outros países", diz a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika. "E quando os turistas estrangeiros chegam podem comprovar o que ouviram".
Em 2011, 169 mil turistas internacionais estiveram em Curitiba. Eles representam 4,6% do total de 3,7 milhões de turistas que Curitiba recebeu no ano passado. Os estrangeiros deixaram na cidade cerca de US$ 102 milhões.
A maioria dos estrangeiros é dos Estados Unidos, seguida por Alemanha, Argentina, Paraguai e Colômbia. Lazer e recreação foram as principais motivações de viagem, diferentemente dos turistas do Brasil, que vêm para negócios e motivos profissionais.
Os estrangeiros possuem a maior renda média individual, de R$ 8.948,24. A renda média mensal individual dos residentes é de R$ 3.861,24.
Curitiba deverá receber aproximadamente 508 mil turistas na Copa do Mundo de 2014, segundo estimativa do Ministério do Turismo. Entre os visitantes, 406.944 serão brasileiros, e 101.390, estrangeiros.
“A participação expressiva de estrangeiros no evento proporcionará oportunidades de trabalho diferenciadas, gerará receitas e divisas para a cidade”, afirma Juliana Vosnika. “A Copa será uma grande oportunidade para mostrarmos que Curitiba é um destino de qualidade e que está preparada para recebê-los".
O turista estrangeiro deverá gastar, em média, R$ 11,4 mil durante os dias em que permanecer no Brasil. A média de permanência será de 17,6 dias e a maior parte dos visitantes aproveita a chance para conhecer novos lugares. Neste período, os turistas devem visitar, em média, 3,8 cidades.
O levantamento do Ministério do Turismo mostra que a Copa no Brasil movimentará três milhões de turistas brasileiros e 600 mil estrangeiros.
Os estrangeiros vão realizar quase dois milhões de viagens pelas cidades-sede. Já os brasileiros que circularão pelo país durante a Copa farão seis milhões de viagens pelos 12 municípios.

(Fonte : Bem Paraná / imagem M.Tuna)

PROGRAMA MELHOR VIAGEM BENEFICIARÁ 2,8 MIL IDOSOS (SP)


O Programa Melhor Viagem São Paulo beneficiará 2,8 mil idosos entre os dias 27 deste mês e 30 de novembro deste ano. A ação, realizada pela Secretaria de Turismo paulista, levará 200 pessoas por semana aos municípios de Praia Grande, Caraguatatuba, Mogi das Cruzes e Vargem.
No total, serão 14 semanas de duração do programa, onde em cada uma serão atendidos grupos formados por 50 idosos. Vale ressaltar que todas as viagens terão duração de cinco dias, de segunda a sexta-feira. Com isso, serão contemplados mensalmente 800 turistas da melhor idade e 2,8 mil ao final do semestre.
O governo pauista é responsável pelo pagamento de todas as diárias, que incluem pensão completa. Além disso, o Estado também responsabiliza-se pelas atividades de lazer e entretenimento que serão realizadas durante as viagens. Já os municípios ou entidades ficam responsáveis pelo transporte dos viajantes.
Para o secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Cláudio Valverde, os aspectos positivos do programa já são percebidos em vários cenários. “O programa consolidar o fluxo turístico fora da alta temporada, movimentando a economia dos destinos turísticos”, diz. “Os participantes também atuam como multiplicadores de informação, incentivando outras pessoas a viajarem em função das descobertas feitas por meio do programa”, explica.

COMO PARTICIPAR

O programa funciona a partir da inscrição dos idosos ou grupo de idosos organizados, que deverão fazer a inscrição pelo site da Secretaria de Turismo (www.turismo.sp.gov.br/inscricao.html), indicando, entre outras informações, o destino e a data de interesse.

(Panrotas)

VINÍCOLA NA ARGENTINA PERMITE A PEQUENO INVESTIDOR FABRICAÇÃO DE VINHO PRÓPRIO


Tornar-se proprietário de um vinhedo e fabricar sua própria bebida deixou de ser privilégio de milionários graças a um projeto promovido pela vinícola espanhola O.Fournier, instalada no coração do Vale do Uco, em Mendoza, berço dos vinhos argentinos.
Segundo o proprietário da vinícola, José Manuel Ortega, a iniciativa é "inovadora em nível mundial" e busca que os amantes do bom vinho possam ter seu próprio negócio sem precisar gastar muito.
Por US$ 150 mil, um investidor pode comprar um hectare dos vinhedos da O.Fournier em Mendoza, fabricar um vinho com sua própria marca e até distribuí-lo, aproveitando os serviços e as instalações da vinícola.
Os interessados podem comprar até três hectares do terreno e têm a opção de levantar sua própria casa nos vinhedos.
"Os clientes podem escolher o tipo e o nível de qualidade que querem em seus vinhos, podem vir à vinícola, elaborá-lo conosco e também engarrafá-lo", explica Ortega.
"Antes, se um investidor quisesse ter algo parecido, era preciso gastar US$ 10 milhões, o custo aproximado de iniciar uma adega, manter os vinhedos, comprar máquinas, engarrafá-lo, distribuí-lo...", explica o empresário espanhol.
"O projeto socializa um negócio que era absolutamente elitista", continua Ortega.
Localizada em La Consulta, no coração do Vale do Uco, a cerca de 130 quilômetros da capital de Mendoza e aos pés da cordilheira dos Andes, a vinícola possui 300 hectares de terreno, dos quais 140 foram reservados para o projeto de "vinhedos para terceiros".
A O.Fournier, diz Ortega, é "pioneira no mundo" com esta proposta, à qual já se somaram vários investidores, em sua maioria brasileiros e americanos.
O empresário sustenta que o investimento proporciona uma rentabilidade anual de até 8%, derivada da venda da uva do vinhedo à própria adega.
Segundo seus cálculos, um hectare dos vinhedos O. Fournier pode produzir anualmente entre 4 mil e 5 mil garrafas de vinho de qualidade, embora com apenas uma produção anual de mil garrafas já seria possível recuperar o investimento após quatro anos.
A O.Fournier foi criada no ano de 2000 por José Manuel Ortega e sua irmã Natalia, que abandonaram suas carreiras na Espanha para embarcarem na aventura de produzir vinho em Mendoza, a região central argentina onde se concentra 75% da produção deste país, o quinto maior produtor mundial.
O grupo também tem vinícolas no Chile (Valle del Mauel e San Antonio) e na Espanha (Ribera de Duero).
A vinícola produz cerca de 600 mil garrafas na Argentina, 95% delas destinadas ao mercado externo - especialmente aos Estados Unidos -, nas variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec e Syrah.

(Fonte : EFE / imagem divulgação)

JEANINE PIRES ASSUME PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DA WTM


A presidente do Conselho de Turismo e Negócios da Fecomercio São Paulo, Jeanine Pires, sucede Eduardo Sanovicz na presidência do Advisory Board (Conselho Consultivo) da WTM Latin America.
O conselho foi criado para discutir e aprimorar as principais ações da primeira edição da WTM no continente, que acontecerá de 23 a 25 de abril no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Até agora, a posição era ocupada por Eduardo Sanovicz, que teve que deixá-la para assumir a presidência da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
“Sentimos muito a saída de Sanovicz, que nos apoiou imensamente desde o lançamento da WTM - Latin America, mas estamos certos de que Jeanine, com toda sua experiência, também contribuirá muito com o êxito de nossas iniciativas”, afirma o diretor da WTM para América Latina, Lawrence Reinisch.
“A WTM é hoje o evento comercial mais importante do setor de viagens e turismo. Sua edição latino-americana é a oportunidade de trazer importantes compradores de todo o mundo, para estabelecer e fortalecer negócios neste continente. Trata-se de um evento totalmente diferente daquilo que o mercado brasileiro e latino-americano já viu”, afirma Jeanine.
“Presidir o Conselho da WTM – Latin America é uma oportunidade de aprender e ao mesmo tempo compartilhar opiniões que possam contribuir para o sucesso do evento e para o mercado de viagens e turismo do Brasil e da América Latina”, completa.
Do Advisory Board ainda fazem parte Elizabeth Wada (Universidade Anhembi Morumbi), Giancarlo Gerli (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base), Luciane Leite (SP Turismo), Luiz de Moura Júnior (Brand USA), Mercês de Villemor (Fiesp), Orlando de Souza (Tursp), Pablo Sismanian (Improtur), Toni Sando (SPCVB) e Viviânne Martins (Academia de Viagens Corporativas).

(Fonte & imagem : Panrotas)

GUARDAS MUNICIPAIS DE RECIFE ESTUDARÃO INGLÊS NO SENAC


Atender bem o turista internacional tem sido uma preocupação crescente no Brasil, em especial nas cidades-sedes da Copa do Mundo 2014 como o Recife (PE). Pensando nisso, o Senac, a Secretaria de Turismo do Recife, a Astur e a Fecomércio se uniram para oferecer um curso de inglês gratuito para a Guarda Municipal. Inicialmente, serão qualificados 50 guardas da divisão de Trânsito, Brigada Ambiental e Patrimônio. As aulas têm início na segunda-feira, dia 13.
“Os guardas que participarão do curso já foram capacitados pelo Qualifica Recife em cursos de curta duração com noções do idioma. Agora terão a oportunidade de desenvolver ainda mais a língua, contribuindo para receber melhor o turista internacional”, afirma o secretário de Turismo do Recife, Carlos Braga.
O grupo será dividido em duas turmas com aulas diárias de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 9h30 e das 9h30 às 11h30 no Programa Senac de Gratuidade. As aulas acontecem no auditório da Guarda Municipal

(Fonte : Brasilturis Jornal)

PASSAGEIROS COM MOBILIDADE REDUZIDA TÊM MAIS DIREITOS NOS ÔNIBUS


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabeleceu, por meio da Resolução nº 3.871/2012, os procedimentos para assegurar condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que utilizam o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.
Segundo a ANTT, esses passageiros têm direito a receber “tratamento prioritário e diferenciado nos ônibus com segurança e autonomia, total ou assistida, sem pagar tarifas ou acréscimo de valores no preço das passagens”.
As empresas de ônibus deverão adotar, 30 dias após a publicação da resolução, as providências necessárias para assegurar as instalações e serviços acessíveis, observando o Decreto nº 5.296/2004, as normas técnicas de acessibilidade da ABNT e os programas de avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Inmetro.
“Deverão providenciar os recursos materiais e o pessoal qualificado para atender os passageiros e divulgar, em local de fácil visualização, o direito a atendimento prioritário de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive com deficiência visual e auditiva”, explica a ANTT.
“As transportadoras deverão também avisar, com dispositivo sonoro, visual ou tátil, os pontos de parada entre a origem e o destino das viagens de forma a garantir as condições de acessibilidade. No embarque ou desembarque deverão apresentar as seguintes possibilidades: passagem em nível da plataforma de embarque e desembarque do terminal (ou ponto de parada) para o salão de passageiros; dispositivo de acesso instalado na plataforma de embarque, interligando-a ao veículo; rampa móvel colocada entre o veículo e a plataforma; plataforma elevatória; ou cadeira de transbordo.”
“Os passageiros poderão transportar, gratuitamente, os equipamentos que utilizam para sua locomoção, mesmo que extrapolem as dimensões e excedam os limites máximos de peso. Nesse caso, deverão informar à transportadora com antecedência mínima de 24 horas do horário de partida do ponto inicial. No caso de locomoção com cão-guia, o animal será transportado gratuitamente, no piso do veículo, próximo ao seu usuário.”
De acordo com a resolução da ANTT, os ônibus interestaduais, com características urbanas, deverão ter 10% dos assentos disponíveis para o uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo o mínimo de dois assentos, preferencialmente localizados próximos à porta de acesso.
Para assegurar as condições de acessibilidade, explica a ANTT, a frota total de veículos das transportadoras deverá ser fabricada ou adaptada. Até 2 de dezembro de 2014, as condições de acessibilidade para os veículos utilizados exclusivamente para o serviço de fretamento serão exigidos somente daqueles fabricados a partir de 2008. Após essa data, as condições de acessibilidade serão exigidas da totalidade da frota.

(Fonte : Panrotas)

DESPESAS DO TURISMO HOMOSSEXUAL NO BRASIL CRESCERÃO 34% ESTE ANO


As despesas do turismo homossexual no Brasil crescerão este ano 34 %, quase quatro vezes a média mundial, informaram nesta sexta-feira em São Paulo fontes do setor durante a abertura da feira de negócios "Expo Business LGBT Mercosul 2012". Ao informar as projeções, o presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), Oswaldo Valinote, indicou que o crescimento médio mundial será de 9% e gerará negócios de cerca de US$ 165 bilhões.
Valinote ressaltou que os operadores turísticos no Brasil e em alguns países do cone sul devem estar "preparados" para a demanda com um atendimento diferenciado. Segundo o relatório da empresa de consultoria InSearch, o comércio de produtos e serviços para o público homossexual no Brasil movimenta anualmente R$ 150 bilhões.
Por sua vez, a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, evento que a cada ano reúne mais de 2 milhões de pessoas, informou que o País tem 18 milhões de homossexuais em um universo de 192 milhões de habitantes.
No Brasil, durante o ano acontecem cerca de 150 paradas LGBT e existem 230 ONGs ligadas a esse público. Na feira, o estado de Pernambuco apresentou o selo para identificar os serviços para o público homossexual oferecidos na "Rota da Diversidade", criada em 2009 pelo governo estadual e pelos operadores regionais de turismo.
Os programas e planos desenvolvidos com sucesso para os consumidores homossexuais pelos governos e operadores locais em Tel Aviv (Israel), Mendoza (Argentina) e Uruguai também estão expostos na feira que começou hoje e termina amanhã em São Paulo.

(Fonte : EFE)