terça-feira, 23 de outubro de 2012

BRASIL ULTRAPASSA A CHINA EM VISTOS


Embalado pelo aumento da classe C, o Brasil finalmente ultrapassou a China no número de vistos de turistas emitidos pelos consulados americanos no ano passado. Foram 746,3 mil vistos do tipo em 2011, ante 701,7mil dos chineses– isso apesar de o país asiático ter população cinco vezes maior e economia crescendo em um ritmo quatro vezes mais rápido que o nacional. A alta procura fez com que, contando todos os tipos de vistos, a embaixada e os consulados americanos no Brasil emitissem o número recorde de mais de 1 milhão de vistos de não-imigrantes para brasileiros nos últimos 12meses. De janeiro a setembro de 2012, o crescimento foi de 16% em relação ao mesmo período do ano passado, o que obrigou consulados no País a dobrarem seu pessoal e criarem novas centrais de triagem para desafogar os postos de entrevistas.

MUDANÇA

Atualmente, a China ainda recebe mais vistos que o Brasil, somando licenças para estudantes e trabalho, por exemplo.Mas até o ano passado o país asiático liderava também em número de vistos de turistas, com 3 mil documentos a mais. Há dez anos, a situação era ainda mais distante: os brasileiros estavam em6.º lugar nessa lista, atrás de México, Coréia do Sul, China, Índia e Taiwan. Hoje, o Brasil só recebe menos vistos americanos de turistas e negócios que o México, que tem fronteira terrestre com os Estados Unidos e recebeu 1,1milhão de licenças desse tipo no último ano. "A China envia principalmente mais estudantes.No Brasil, os vistos estão concentrados para quem vai aos Estados Unidos por turismo ou negócios e é isso que está tendo um crescimento absurdo", explica Katherine Caro, adida-adjunta de imprensa do consulado americano em São Paulo. Ela credita esse aumento na emissão de vistos americanos para brasileiros a três motivos. "O primeiro é o aumento da classe C.Muita gente está viajando pela primeira vez na vida. Depois vem o real forte, que incentiva a viagem.E também tem o aumento do turismo de compras.Muita gente vai até Miami só para comprar eletrônicos ou coisas assim, já que o alto preço no Brasil muitas vezes até compensa o valor da passagem aérea", afirma. Quando foi tirar o visto para o filho de 10 anos ir à Disney, a arquiteta Valéria Ferraz, de 38 anos, já sabia que ia precisar de paciência. "Peguei uma fila que começava na calçada. Tinha muita gente", conta. Hoje o sistema melhorou e a espera é menor. "Acho que as pessoas vão para comprar mesmo, é muito mais barato. E brasileiro adora produto americano."

ALTERNATIVAS

Ontem, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos se reuniu para discutir alternativas e facilitar ainda mais a concessão de vistos para brasileiros, às vésperas do encontro entre a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, marcado para amanhã em Washington. Por enquanto, o governo americano não prevê a eliminação da exigência de vistos para brasileiros. Mas a enorme demanda deve intensificar ainda mais os planos para deixar cada vez mais eficiente a emissão. Há um estudo também para garantir que os brasileiros com visto não sejam barrados nos aeroportos, como ainda acontece em alguns casos. Mesmo esta mudança, porém, ainda está em etapa de análise. Embora possa facilitar a ida de turistas brasileiros aos EUA, o fim dos vistos eliminaria uma importante fonte de renda para o Departamento de Estado, que fatura quase US$ 200 milhões por ano com as emissões – e as rejeições.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

RIOCENTRO TERÁ REFORMA ORÇADA EM R$ 47,9 MILHÕES


O BNDES aprovou financiamento de R$ 47,9 milhões para reforma e adaptação do Riocentro, no Rio de Janeiro, que abrigará o Comitê Organizador e o Centro Internacional de Transmissão (IBC) da Copa do Mundo de 2014. Os recursos do banco, que correspondem a 67,7% do investimento total, serão destinados à GL Events Centro de Convenções S/A. Toda essa estrutura vai abrigar 13 mil profissionais de 70 países, em um espaço de 44 mil m² durante o evento esportivo.
Na primeira fase, o Pavilhão 1 do Riocentro será adaptado para receber o Comitê Organizador da Copa. As intervenções serão as seguintes: dois restaurantes, duas cozinhas de suporte, duas lojas, sete cafés de apoio, uma cafeteria, academia, cinco vestiários, sala de segurança, salas de reuniões e treinamento, escritórios, sala de conferência, centro de imprensa e estacionamento subterrâneo.
Com 12 mil m² de área a ser construída, o pavilhão receberá a maior parte dos equipamentos adquiridos no projeto, tais como aparelhos de ar condicionado, bombas resfriadoras de água e elevadores. As obras, iniciadas em junho, devem ser concluídas em janeiro de 2013.
Quando a reforma for concluída, o Pavilhão 1 deverá se tornar a entrada oficial do Riocentro. Após a Copa do Mundo, as instalações deverão ser alugadas como estrutura de apoio às equipes e comitês das feiras, exposições e de outros eventos promovidos no complexo.

SEGUNDA FASE

A segunda fase compreenderá a reforma dos Pavilhões 2 e 3, para instalação do IBC. O Centro Internacional de Transmissão também ocupará o Pavilhão 4. O projeto prevê impermeabilização e isolamento acústico do telhado, troca da iluminação com instalação de 2,6 mil lâmpadas de led, instalação de resfriadores e bombas de água e interconexão do sistema anti-incêndio dos Pavilhões 2, 3, 4 e 5 à central de operações a ser instalada no Pavilhão 1.

(Fonte : Panrotas)

MARACANÃ CUSTARÁ MAIS R$ 714 MI EM 35 ANOS


A empresa que administrar o estádio do Maracanã terá de gastar R$ 714 milhões em 35 anos, período de concessão previsto pelo governo do Rio. O custo combina a outorga a ser paga ao Estado e os investimentos obrigatórios.
O governo publicou no "Diário Oficial" ontem edital de convocação de audiência pública para debate sobre a concessão do estádio.
Com base nos cálculos de receita e despesa informados pela Secretaria Estadual da Casa Civil, o lucro ao fim da concessão será de aproximadamente R$ 2,5 bilhões.
As regras do edital impedem a participação de clubes na disputa nos consórcios.
Proíbe também a alteração do nome do estádio, o que impede a exploração dos "naming rights" da arena. Isso pode ser feito, porém, no Maracanãzinho e no complexo como um todo.
"Não queremos que o estádio do Maracanã seja do clube A ou B. Ele deve ser, pelo templo do futebol que é, acessível a qualquer clube de futebol", disse o secretário da Casa Civil, Régis Fichtner.
Entre os investimentos exigidos está a demolição do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio Delamare. Em substituição a esses espaços, serão construídos centros de treinamento numa área do Exército próxima ao estádio.
"Precisamos abrir espaço no complexo para dar atratividade econômica. Com a Olimpíada, vamos ter um grande estádio olímpico, o Engenhão, e o Maria Lenk."
O concessionário terá de fazer obras de infraestrutura, construir estacionamento, lojas e áreas de lazer. É responsabilidade da empresa erguer também o Museu do Futebol e reformar o Maracanãzinho.
O total de investimento previsto é de R$ 469 milhões até a Olimpíada. A outorga mínima é de R$ 7 milhões ao ano. Desta forma, o Estado não conseguirá repor o gasto de R$ 859 milhões feito na reforma do estádio.
Segundo Fichtner, o estudo de viabilidade econômica feito pela IMX, do empresário Eike Batista, indica uma taxa interna de retorno de 9,8% ao ano. A concessionária começaria a lucrar apenas no 12º ano de contrato.
De acordo com a secretária de Esporte, Márcia Lins, o Maracanã até o seu fechamento para a reforma, em 2011, tinha receita de R$ 15 milhões ao ano. Esse valor poderá subir até R$ 154 milhões, segundo Fichtner. As despesas operacionais são avaliadas em R$ 43 milhões, além dos R$ 7 milhões de outorga.

EIKE QUER MARACANÃ PARA INSTALAR MUSEU, LOJA, BAR E RESTAURANTE

O empresário Eike Batista estará entre os concorrentes para obter a concessão do estádio do Maracanã e já tem planos a respeito de como pretende explorar o local nos próximos 35 anos
"O Maracanã só vai ficar viável se for um complexo como um todo, com museu do futebol, lojas, cafés, [um lugar] para a família passar o dia lá", afirmou Eike na última sexta-feira, em entrevista exclusiva para a Folha.
Entre as empresas do grupo EBX está a IMX, voltada para a área de entretenimento e responsável pelo estudo de viabilidade econômica para a licitação do complexo esportivo no Rio de Janeiro.
A IMX surgiu da associação de Eike com a IMG Worldwide e representa no Brasil eventos como o Rock'n'Rio e o Cirque du Soleil. O grupo que ficar com a concessão poderá explorar também o ginásio do Maracanãzinho.
"Nós já temos a Marina da Glória e queremos ter outras arenas no Brasil, nos moldes da HSBC Arena, na Barra, para 12 mil pessoas", disse.
"Mas a arena tem que ser desenhada não como essas coisas que fazem no Brasil. Fizeram o Engenhão sem estacionamento. Como pode? É preciso que tenha estacionamento. Se não como as pessoas vão para lá?".

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

BEST WESTERN PLANEJA INVESTIR EM ESTADAS PROLONGADAS


A Best Western International está considerando sua entrada no segmento de longas estadas. A organização, baseada em Phoenix, desenvolveu um protótipo preliminar que inclui apartamentos para estadias prolongadas em seu mix. A ideia é que os apartamentos que atendam os novos parâmetros sejam entre 20% e 100% das novas propriedades construídas. Os apartamentos incluirão, por exemplo, pequenas cozinhas, algo que define este segmento.
Segundo a BWI, a longa estadia é algo que acionistas, desenvolvedores e consumidores vêm demandando e que a marca pretende providenciar. O momento, de acordo com a companhia, é perfeito, já que a Best Western lançou recentemente sua classificação em categorias de empreendimentos – Best Western Premier, Best Western Plus and Best Western.
Os apartamentos do protótipo a ser construído pela Best Western teriam cerca de 28m2. “Uma das vantagens da novidade é a possibilidade de os desenvolvedores facilmente decidirem quantos apartamentos serão dedicados ao segmento. Há muita flexibilidade no design de nosso protótipo”, disse Ron Pohl, vice-presidente sênior de Gerenciamento de Marca e Serviços ao Cliente. Ele destacou ainda que o segmento de estadias prolongadas da Best Western poderá crescer globalmente.
Os executivos da companhia tambpem lembraram a exigência Best Western pela qualidade. “Atualmente, há 193 hotéis que se não melhorarem seus serviços deixarão a rede”, disse David Kong, presidente e CEO da Best Western. “Esperamos não perder nenhum, mas os hotéis terão 12 meses para se adequar. Estamos confiantes. Porém, no fim do dia, uma maçã podre estraga a cesta. Não se pode ter uma boa marca com produtos abaixo do padrão. E nossos clientes têm muita confiança em nossas diretrizes. Por isso, manter o nível dos serviços é tão importante”.
Atualmente, a Best Western possui 4.200 hotéis em seu portfólio, sendo quase metade deles nos Estados Unidos.

(Fonte : Panrotas)

MAU ESTADO DOS AEROPORTOS PREJUDICA AÉREAS


O impacto de acontecimentos como a paralisação, por 45 horas, do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) — que gerou à principal usuária daquele complexo, a Azul, um prejuízo de mais de R$ 20 milhões —, a demora da ampliação e reforma dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ), e o recente cancelamento do edital de licitação das obras da nova torre e prédio do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) do Aeroporto Internacional do Recife estão gerando cada vez mais críticas por parte de companhias aéreas nacionais e estrangeiras. A Lufthansa, gigante aérea europeia, afirmou que gostaria de trazer os maiores jatos de passageiros do planeta — o Boeing 747-800 e o Airbus A-380 — para voar regularmente ao Brasil ainda este ano. Não o faz porque os aeroportos locais simplesmente não comportam aviões deste tamanho.
“Infelizmente nós só poderemos trazer o 747 em 2013, e o A-380, em 2014, quando terminarem as obras no aeroporto de Guarulhos. Se pudéssemos, nós os traríamos para cá ainda este ano”, afirmou Carsten Spohr, presidente mundial da companhia aérea alemã em visita ao Brasil.

ATÉ NO EXTERIOR

Vale lembrar que, recentemente, uma grande companhia aérea nacional, a Gol, enfrentou dificuldades para conseguir autorizações de pouso e decolagem nos Estados Unidos em decorrência indireta deste estado de coisas. Uma empresa americana de aviação pediu ao órgão local de controle aéreo que não concedesse à Gol tais permissões enquanto o Brasil não lhe deixasse usar o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mas o problema, alega o governo brasileiro, é que não há espaço para mais aviões em Congonhas.
Já a Azul, a respeito do episódio do bloqueio de Viracopos, já colocou em ação seu setor jurídico visando a tomar medidas contra aqueles que julga responsáveis por seu prejuízo — em especial a Centurion Cargo, cujo avião danificado provocou o fechamento do complexo de Campinas.

AINDA ASSIM...

Apesar de tais problemas, a própria Lufthansa acaba de anunciar novos investimentos no País: a companhia, a partir de 28de outubro, irá incrementar sua rota Rio de Janeiro-Frankfurt. A mesma passará a ser servida diariamente e também terá voos noturnos nas duas direções. O gasto para que isto ocorra será de 400 milhões de euros ao ano, levando-se em conta custos com a hangaragem das aeronaves no Galeão e o que a empresa deixará de ganhar com as mesmas paradas. Ainda assim, a companhia calcula que vale a pena o investimento: “O Brasil é o maior mercado da Lufthansa em toda a América Latina”, observa Annette Täuber, diretora geral da empresa para o País.
Questionado se a Lufthansa poderia disputar a concessão de alguns aeroportos nacionais, Spohr rechaçou a hipótese — mas lembrou que seus conterrâneos têm bastante know-how na área. “A Fraport é uma operadora alemã de aeroportos com a qual já trabalhamos em Frankfurt”, observou ele. A Lufthansa responde por 10% do aeroporto de Frankfurt e por um terminal inteiro do aeroporto de Berlim.

ALEMANHA E SUÍÇA

O grupo de aviação Lufthansa reúne cerca de 400 empresas e participações em todo o mundo. O grupo reúne as empresas aéreas Lufthansa (inclusive Lufthansa Regional e Lufthansa Italia), Austrian Airlines, British Midland, Swiss e Germanwings, além de participações nas empresas Brussels Airlines, JetBlue e SunExpress. Atualmente, a frota da Lufthansa e suas controladas soma mais de 710 aviões.
Outros 190 aviões estão encomendados, devendo ser entregues entre 2010 e 2016 ao preço de 18 bilhões de euros.
Annette Täuber é diretora-geral para o Brasil da Lufthansa. Ela observa que a sólida capacidade de investimento de sua empresa decorre, em grande medida, da força de seu mercado principal, a Alemanha — que é,lembra ela, a economia europeia em melhor estado. Também a forte presença do grupo na Suíça, através da Swiss, contribui neste sentido. “Na demanda de voos para o Brasil, sentimos pouco o impacto da crise — e a Alemanha é a campeã do mundo em se tratando de gastos de turistas no exterior”, lembra Annette.

MIL DIAS

O Brasil representa 5% da receita mundial com passageiros da Lufthansa e 10% da receita de carga. No segmento corporativo, São Paulo gera cerca de 40% da demanda local da companhia, e o Rio de Janeiro, um pouco menos. Os demais mercados latinos são apenas 10% deste total.
Tanto movimento traz investimentos. A Lufthansa possui um contrato de aquisição de 43 aeronaves com a Embraer, das quais 38 já foram entregues e as demais estão previstas para os próximos anos. “A Embraer é um sucesso, temos muito orgulho dessa parceria. Somos um dos principais clientes da Embraer no mundo”, frisou Spohr. Além dos jatos brasileiros, o CEO anunciou que a Lufthansa está fazendo seu maior programa de compra de aeronaves. No total serão 170 os novos aviões para os próximos 4 anos, ao custo de US$ 17 bilhões.
A Lufthansa, dentre as aéreas mundiais, distingue-se por se focar um pouco mais que as concorrentes em classes de maior poder aquisitivo (o atendimento às classes populares ela deixa a cargo de seu braço para este mercado, a Germanwings). “Nos próximos mil dias a companhia investirá diariamente mais de US$ 1 milhão ao dia em suas business class (ou classes premium), e isso é apenas um terço do total que temos para investir. É um programa bilionário”, declarou Spohr. Ele observa que os novos serviços da business class permitirão que a Lufthansa expanda seus mercados. No mundo, esse segmento cresce em média 20% ao ano para a companhia; no Brasil, tal expansão atinge 35% ao ano, aproximadamente. A Lufthansa estima que a participação da América Latina em seu faturamento global aumentará dos atuais 5% para 7% dentro de 3 anos. “Estamos crescendo mais na América Latina do que em qualquer outra região”, finaliza Spohr — que, por sinal, também é piloto de avião.

(Fonte : DCI / imagem divulgação)

REDE SOCIAL DO TURISMO SERÁ LANÇADA NA ABAV


A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) vai lançar nessa quarta-feira (24/10), às 16h20, durante a Abav (Feira de Turismo das Américas), no Rio de Janeiro (RJ), uma nova ferramenta de comunicação digital. O aplicativo Trip Planner, por meio do Facebook, promoverá o contato direto dos turistas interessados em viajar para o Brasil, com fornecedores de produtos turísticos. “Uma ferramenta simples, direta e fácil de usar, tanto para o usuário que busca informações, quanto para a indústria turística, que poderá divulgar seus serviços”, adiantou o presidente da Embratur, Flavio Dino.

(Fonte : Mercado & Eventos)

GOVERNO NÃO VAI BARRAR VINHO ESTRANGEIRO


O Brasil não adotará medidas de restrição à importação de vinhos, como pretendiam os produtores brasileiros.
Em contrapartida, o setor recebeu a garantia de maior exposição do produto nacional nas prateleiras de supermercados e importadores.
A possibilidade de barreira à importação foi descartada ontem com o anúncio do fim da investigação para aplicação de salvaguarda à produção nacional, iniciada em março pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Como a Folha antecipou, a equipe do Decom (Departamento de Defesa Comercial), que conduziu a investigação, não havia encontrado argumentos técnicos suficientes para a adoção da medida de proteção ao vinho brasileiro.
Havia a expectativa, no entanto, de uma decisão "política", que envolvesse um acordo entre os diferentes setores da indústria.
A saída honrosa para as vinícolas brasileiras foi acertada no Mdic na sexta-feira passada e formalizada pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), autor do pedido de salvaguarda, ontem.
A entidade anunciou um acordo com varejistas e importadores para estimular as vendas dos vinhos nacionais, ao mesmo tempo em que encaminhou formalmente ao Mdic o pedido de encerramento da investigação.
Com isso, o governo não precisará anunciar as conclusões da equipe do Decom.
O acordo prevê que varejistas e importadores brasileiros ampliem a exposição dos vinhos nacionais nas prateleiras dos supermercados e aumentem o número de promoções para estimular as vendas da bebida.

VENDAS EM DOBRO

A meta das vinícolas brasileiras é dobrar as vendas de vinhos finos nacionais até 2016, chegando a 40 milhões de litros por ano.
Com isso, os produtores brasileiros esperam alcançar uma participação de pelo menos 30% no mercado nacional.
A fatia da bebida brasileira hoje é de cerca de 20%, segundo o Ibravin.
Os produtores se comprometeram a manter o plano de investimento de R$ 200 milhões para os próximos quatro anos, anunciado inicialmente como contrapartida se a medida de salvaguarda fosse aplicada.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

FALHA DEIXA SISTEMA DE CHECK-IN DA GOL FORA DO AR EM AEROPORTOS


A Gol registrou uma falha técnica que deixou inoperante o seu sistema de check-in em todos os aeroportos onde atua no Brasil, na manhã desta segunda-feira. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), a fila do guichê da empresa tomou conta do saguão. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que já tomou conhecimento sobre o caso e que ainda apura o que aconteceu.
Por meio de nota, a Gol afirmou que a falha foi na "infraestrutura de rede" e que o problema chegou a causar atrasos de alguns voos. "A companhia ressalta que o sistema já está normalizado e que tomou as medidas necessárias para atender aos clientes da melhor forma possível", disse a empresa em comunicado das 11h40.
De acordo com a rádio Band News, passageiros reclamaram das filas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. No entanto, no Santos Dumont, a Infraero afirmou que somente a Gol poderia falar sobre os problemas, e que as filas registradas hoje de manhã não tinham extensão anormal. Em Congonhas, o órgão afirmou, por volta das 12h, que o sistema estava normalizando e que, por isso, a espera deveria reduzir

(Fonte : Terra Notícias / imagem divulgação)

DEMISSÕES À VISTA NA WEBJET


A Gol já iniciou o processo de integração com a Webjet, após aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da fusão entre as duas empresas há pouco mais de dez dias. Desde segunda- feira passada, diretores da Gol têm se reunido com os executivos correspondentes da companhia carioca para detalhar possibilidades de sinergias. Os encontros têm se dado na sede da Webjet, no Rio.
Na última sexta-feira, a reunião foi com a divisão de manutenção. O recado transmitido aos executivos da Webjet, segundo fontes da companhia, é que o aproveitamento de funcionários nesta divisão será baixo, embora a Gol ainda não disponha de números de demissões. Como as duas empresas usam o mesmo modelo de avião, a Gol não precisa do expertise dos empregados da Webjet para manter os aviões funcionando. Além disso, a companhia paulista tem um grande centro de manutenção na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Outra área em que já foram constatadas superposições de postos de trabalho é a de atendentes de check-in. Funcionários da Webjet já estão sendo treinados no sistema da Gol, mas também não há um número fechado de dispensas. Oficialmente, a Gol não comenta as possíveis demissões.
Paralelamente à integração de pessoal, a Gol já está promovendo a integração tecnológica. Quem tenta comprar uma passagem da Webjet pela internet é direcionado para o site da Gol. Mas isso não vai acontecer por muito tempo. O último voo da Webjet está programado para julho de 2013, segundo uma fonte que teve acesso ao calendário de extinção da marca

(Fonte : Jornal O Globo)

PASSAGEIROS PREMIUM DA AA PODEM RESERVAR REFEIÇÕES ANTES DO EMBARQUE


A American Airlines (AA) anunciou seu programa de reserva de refeições, tornando-se a primeira companhia aérea doméstica a oferecer a clientes premium a oportunidade de rever opções de cardápio e pré selecionar os pratos desejados antes da partida de seus voos. O novo programa oferece aos clientes da Primeira Classe e Classe Executiva que viajam entre Nova York (JFK) e Los Angeles (LAX) e entre Dallas/Fort Worth (DFW) e NY/LaGuardia (LGA), a opção de selecionar com antecedência suas refeições a bordo, assegurando que eles receberão os pratos de sua preferência.
A partir do dia 15 de novembro, o programa de reserva de refeições também estará disponível em todos os voos entre JFK e San Francisco (SFO), bem como nos voos entre Chicago/O’Hare (ORD) e LAX, ORD e LGA e entre DFW e LAX. Adicionalmente, a AA planeja expandir o programa para todos os seus voos domésticos no decorrer do primeiro trimestre de 2013 e para todos seus voos internacionais no segundo trimestre de 2013. Após a emissão do bilhete aéreo, os clientes premium devem entrar no site AA.com entre 30 dias e 24 horas antes da partida do voo, para selecionar suas refeições preferidas na página “View Reservation” (Ver Reserva) e depois clicar em “Entree Reservation”.

(Fonte : Business Travel Magazine)