terça-feira, 30 de maio de 2017

Brasil e China vão criar fundo de cooperação com US$ 20 bilhões para infraestrutura


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) anunciará nesta terça-feira, dia 30, a criação do Fundo Brasil-China, com aporte de US$ 20 bilhões para obras de infraestrutura em território nacional. Trata-se de um mecanismo de cooperação destinado a financiar projetos considerados de interesse comum para o Brasil e a China e que entrará em operação a partir de junho.
O lançamento ocorrerá durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que será realizado em São Paulo nos dias 30 e 31 próximos (terça e quarta-feira).
O Fundo será administrado por uma secretaria-executiva, sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento (Seain/MP). Será integrado, também, por Grupo Técnico de Trabalho e um Comitê Diretivo de alto nível, composto pelos secretários-executivos do governo federal, bem como por três representantes chineses ao nível de vice-ministro.
De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais do MP, Jorge Arbache, esse fundo tem uma característica diferenciada em relação aos demais que a China mantém com outros países. "É um mecanismo inovador de financiamento”, diz ele. “De todos os fundos geridos pelo Claifund (fundo chinês para investimento na América Latina), este é o único que tem acordo paritário, ou seja, com decisões do mesmo peso dos dois lados. É uma conquista", conclui Arbache.


(Fonte : Ministério do Planejamento / Imagem divulgação)

Turismo faz balanço de atendimento aos municípios


O Ministério do Turismo está se aproximando cada vez mais dos gestores municipais para tirar dúvidas sobre as ações, obras e projetos da Pasta.  Durante a XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios e o IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável em maio e abri, respectivamente, na capital federal, a Pasta realizou mais de 200 atendimentos, esclarecendo dúvidas a respeito de contratos de repasse, convênios, entre outros.
O diretor do Departamento de Infraestrutura Turística da Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, Felipe Mota, destacou que, somente na Marcha dos Prefeitos, das 139 visitas que o balcão do MTur recebeu, 88 eram prefeitos. A elevada procura dos gestores municipais pelos programas da Pasta deve-se, entre outros motivos, a importância que o ministério dá para a estruturação dos destinos com projetos de infraestrutura turística.
A maior dúvida dos gestores municipais, principalmente os que estão no primeiro mandato, foi sobre a inscrição de projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). A apresentação das propostas dos municípios no Sistema é o primeiro passo para tramitação de um projeto e análise técnica.
Além do balcão de atendimento aos prefeitos, também foram promovidas palestras com os gestores municipais como a que discutiu prioridades para a infraestrutura das cidades históricas, turísticas e patrimônio mundial, com a participação do diretor do Departamento de Ordenamento Turístico (Deotur), Rogério Cóser. Trabalho semelhante foi realizado no IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, quando a Secretária Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra, apresentou as ações da Pasta para coibir a exploração de crianças e adolescentes em grandes eventos com fluxo turístico.
No estande, em uma das salas do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, os prefeitos puderam tirar dúvidas e receberam informações sobre os programas da Pasta e o andamento dos projetos, além da liberação de recursos para as obras em execução. “Atualmente tramitam no Ministério do Turismo cerca de 5 mil projetos, sendo a maioria deles conveniados diretamente com os municípios, no valor de R$ 2 bilhões. São obras estruturantes que fortalecem a atividade e fazem a economia local girar”, explicou Felipe Mota.
Nos dois eventos, os técnicos do MTur alertaram os gestores municipais para a importância da atualização das cidades no Mapa do Turismo Brasileiro. A ferramenta auxilia os técnicos da Pasta na gestão e direcionamento dos recursos voltados para infraestrutura, qualificação e promoção dos destinos. Outra preocupação do ministério é promover o desenvolvimento sustentável da atividade turística no país, distribuindo a riqueza gerada pela economia do turismo em harmonia com o meio ambiente e a cultura local e em benefício da comunidade.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

CNC discute regularização de serviços de economia compartilhada


O ministro do Turismo, Marx Beltrão, participou da reunião do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC em Brasília. Em discussão, os próximos passos do Brasil + Turismo, pacote de medidas lançado pelo governo para fomentar o setor de viagens, e outros ajustes ainda necessários para estimular a geração de emprego e renda. Entidades ligadas à hotelaria reforçaram a necessidade de regulamentação de atividades de economia compartilhada com foco em hospedagem, como o Airbnb.
“Temos um grupo de trabalho analisando todas as alternativas para regulamentar os serviços de hospedagem compartilhada e queremos propor uma solução ainda no segundo semestre”, comentou o ministro Marx Beltrão. O presidente do conselho da CNC, Alexandre Sampaio, sugeriu que fosse cobrada uma contribuição social de 15% das plataformas digitais e os recursos arrecadados fossem revertidos integralmente num fundo de promoção dos destinos turísticos do país. “Resolveríamos dois problemas”, comentou em referência ao fim à concorrência predatória e ao reforço na divulgação dos atrativos no mercado doméstico e internacional. O ministro ficou de repassar o encaminhamento da proposta ao grupo técnico.
O tema central da reunião foi o Brasil + Turismo, pacote de medidas lançado no último mês. Algumas medidas como a modernização da Embratur, com o consequente reforço na promoção nacional e internacional, a atualização Lei Geral do Turismo e a abertura total das empresas aéreas ao capital estrangeiro ainda dependem da aprovação do Congresso Nacional. “É importante o envolvimento de todos para conseguirmos reduzir a burocracia e criar um terreno mais favorável ao investimento”, comentou Marx.
Outro item discutido foi a retomada de programas de atração de eventos internacionais para fazer frente à recente queda registrada no ranking da Icca (Associação Internacional de Congressos e Convenções na sigla em inglês). O Brasil, que já chegou a figurar em 7º lugar neste ranking, atualmente ocupa a 15º colocação mundial. O ministro destacou o esforço do governo federal em construir e reformar centro de convenções em diversos estados do Brasil. Ele explicou que a decisão de solicitar esse tipo de investimento para o governo federal é dos estados e municípios.
Para reforçar a estratégia de atração de eventos internacionais, o ministro sugeriu que representantes da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) tratem do assunto com o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. A próxima reunião do conselho especializado em turismo da CNC terá como pauta central a aviação civil, em data ainda a ser definida.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Cresce o número de brasileiros nos hotéis e cruzeiros de Lisboa


Os turistas brasileiros foram o destaque de Portugal no primeiro quadrimestre deste ano. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas de Portugal (INE), os pernoites de viajantes do Brasil em Lisboa cresceu em 87,3% para o mês de março, ou 41,5 mil pessoas a mais, enquanto os dados da Administração do Porto de Lisboa (APL) indicam que o país foi um dos principais emissores de navegantes de cruzeiros, com um aumento de 67,7%, ou 1,4 mil pessoas, no comparativo dos primeiros quatro meses de 2016 e 2017.
Em relação a rede hoteleira da capital lusitana, em março os turistas do Brasil se consolidaram como o terceiro maior emissor de visitantes, com 84 mil hóspedes, ficando atrás apenas dos franceses, com 94,5 mil pessoas, e dos alemães, com 88,6 mil. Com os números registrados, o aumento de brasileiros em março foi decisivo para evitar a queda de pernoites na capital lusitana para o mês, que supriu a queda de visitantes espanhóis.
Com as marcas obtidas nos cruzeiros, os brasileiros atingiram a marca de 3,4 mil navegantes no primeiro quadrimestre deste ano em navios de Lisboa, alcançando a marca de quinto maior emissor, ficando atrás do Reino Unido, com 39,4 mil pessoas, Alemanha, com 13,3 mil passageiros, Estados Unidos, com 6,8 mil, e Itália, com 5,6 mil.
Os dados nos dois setores de Lisboa ajudam a consolidar o mercado brasileiro entre os principais focos de ações do Turismo de Portugal para os próximos anos.


(Fonte : M&E / Imagem divulgação)

Brasil facilita operação de cruzeiros marítimos


A partir da regulamentação da Lei de Migração, publicada nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), os marítimos dos navios que circulam pelo Brasil não precisarão mais de vistos para exercer a sua atividade. O fim da exigência vai representar uma redução de até R$ 500 mil no custo de cada navio.
Na última temporada, entre cruzeiros de cabotagem e de longo curso, 37 embarcações passaram pela costa brasileira. De acordo com a principal entidade representativa do setor, a Clia-Abremar, a medida vai ajudar o país na busca por mais cruzeiros e, consequentemente, mais opções de escolha para turistas brasileiros e estrangeiros em visita ao Brasil.
O ministro do Turismo, Marx Beltrão, comentou os benefícios da medida. “Essa lei permitirá a desburocratização do setor, atraindo mais cruzeiros para o nosso país e gerando, consequentemente, mais emprego e renda no Brasil”, afirmou.
Marco Ferraz, presidente da Clia-Abremar, também avaliou a nova lei. “Essa era uma demanda antiga. Diminui muito a burocracia. É mais um entrave que, com a ajuda fundamental do Ministério do Turismo, a gente consegue superar para atrair mais cruzeiros marítimos”.
Antes da aprovação da lei de migração, em substituição ao antigo Estatuto do Estrangeiro, de 1980, todos os tripulantes internacionais que trabalham nos navios precisam pagar taxas consulares e ao Ministério do Trabalho. Além da redução do custo, o fim da exigência simplifica a operação dos cruzeiros na costa marítima brasileira.
A Lei de Migração define os direitos e os deveres do imigrante e do visitante no Brasil; regula a entrada e a permanência de estrangeiros; e estabelece normas de proteção ao brasileiro no exterior. A nova lei deverá ser regulamentada em seis meses. A regulamentação passará pelos ministérios das Relações Exteriores, Justiça e Trabalho.
O texto é de autoria do então senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), atual ministro de Relações Exteriores e contou com as relatorias de Orlando Silva (SP), na Câmara dos Deputados, e Tasso Jereissat (CE), no Senado Federal.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que há um milhão de imigrantes residindo no País. A nova lei foi concebida com base na premissa de que imigrantes podem contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e cultural do País, permitindo que que os imigrantes obtenham emprego e possam trabalhar na economia formal.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Hopi Hari consegue linha de crédito para reabrir parque


No dia 12 de maio deste ano, o Hopi Hari interrompeu seu funcionamento ao público. Mas não deve ser por muito tempo. Segundo o presidente da empresa, o empresário José Luiz Abdalla, o parque acaba de obter uma linha de crédito junto ao American Bank, que possibilitará sua reabertura, bem como a realização do novo projeto que transformará o Hopi Hari no maior centro de entretenimento da América Latina.
A empresa irá trabalhar para desenvolver o Hopi Hari como destino turístico para famílias e jovens-adultos, buscando alavancar a infraestrutura da região de Campinas, Vinhedo e Itupeva, onde está localizado o parque e o Aeroporto Internacional de Viracopos, atendendo ainda, em função de sua localização, o Estado de São Paulo e o Brasil.
As reformas e adequações já foram iniciadas. De acordo com nota oficial, de imediato foi retomado o contrato de fornecimento de energia elétrica, regularização da situação dos funcionários e colaboradores que trabalham no parque e reativação das atrações atualmente em manutenção. Com esse financiamento, a ideia é reabrir os portões ainda no mês de junho (soft open) para receber visitantes.
Ainda não há uma data definitiva para a reinauguração do Hopi Hari, uma vez que os investimentos mais significativos acontecerão apenas depois da aprovação do aditivo ao plano de recuperação judicial que será apresentado aos credores.
“Nos momentos mais difíceis do Hopi Hari, muitos nos deram as costas. Felizmente, contamos sempre com o apoio incondicional de todos nossos funcionários e colaboradores, além dos milhões de fãs que se manifestaram nas redes sociais repudiando a campanha contrária ao Hopi Hari e nos oferecendo apoio e solidariedade”, disse José Luiz Abdalla.
O número de seguidores das redes sociais do parque subiu mais de 10% nas últimas semanas e o hashtag #ForçaHopi chegou a ser topic-trend no Twitter. “Estamos muito felizes com esta notícia, especialmente pelos quase 300 funcionários que nunca baixaram os braços e que terão seus postos de trabalho preservados”, disse o presidente.

PLANO DE REESTRUTURAÇÃO

José Luiz Abdalla assumiu a presidência do Hopi Hari em 5 de abril, sucedendo a Luciano Corrêa. Desde então, sua gestão esteve focada em viabilizar o parque para que voltasse a ser “o país mais divertido do mundo”. A partir de agora, a nova gestão irá focar seus esforços na reabertura do parque e no plano de capitalização e reposicionamento do Hopi Hari.
O parque será a âncora do novo projeto da companhia de Abdalla que prevê a implantação do complexo hoteleiro com 1.200 apartamentos com completa estrutura de lazer e centro de convenções, eventos e exposições.
O plano de investimento contempla ainda: aumento da disponibilidade operacional das 44 atrações das 5 áreas temáticas do parque; adequação e conclusão do contrato de licenciamento de personagens Warner Brothers; aprimoramento no atendimento aos 1,5 milhão de visitantes anuais; lançamento de calendário de shows e eventos semanais; aumento de capacidade para até 3 milhões de visitantes anualmente.


(Fonte : M&E / Imagem divulgação)