terça-feira, 13 de setembro de 2016

Brasil concorre a vaga no Conselho Executivo da OMT




O Ministério do Turismo, representando o Brasil, está concorrendo a uma das cinco vagas da região das Américas no Conselho Executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), para o período de 2018 a 2021. A candidatura foi apresentada ao secretariado da OMT em agosto, e oficializada nesta semana. Em 2017, três vagas serão renovadas, do total de cinco assentos, hoje compostos pelo Equador, Peru, Bahamas, México e Paraguai. Além do Brasil, a Jamaica e a Argentina também já estão confirmados como candidatos ao conselho.

Para a candidatura, o país assume o desenvolvimento de três ações fundamentais para a consolidação de sua política nacional de turismo: fomento do tema da economia colaborativa e mídias digitais; ampliação dos debates sobre a regulamentação da Proteção ao Consumidor Turista e intensificação das discussões sobre o tema da acessibilidade.

O Brasil é membro da OMT desde 1975 e fez parte do Conselho Executivo durante cinco mandatos, além de participar de diversos debates e grupos de trabalho, contribuindo para o alcance das metas da organização. Entre os principais resultados destes grupos de trabalho estão a criação de uma política única de governança entre a OMT e suas entidades externas e a elaboração da Declaração de Facilitação dos Deslocamentos Turísticos em 2009, firmada entre membros da organização para facilitarem os fluxos turísticos internacionais.



ORGANIZAÇÃO - A OMT, agência das Nações Unidas de liderança internacional no turismo, é composta por 157 países, 6 membros associados e 500 membros filiados compostos por representantes do setor privado, instituições de ensino, associação de turismo e autoridades de turismo local.

Já o Conselho Executivo da OMT, responsável juntamente com o secretário-geral da organização pela tomada de decisões para a implementação de resoluções e recomendações da Assembleia Geral, é composto por 31 estados membros da OMT, eleitos para o período de quatro anos, sendo que metade de seus membros é renovada a cada dois anos. A eleição para a renovação dos mandatos no Conselho será realizada no segundo semestre de 2017, durante a 22ª sessão da Assembleia-Geral em Chengdu, na China.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Nordeste: destino número 1 no turismo doméstico




Dos brasileiros que desejam viajar nos próximos seis meses, 79% escolhem o Brasil como destino turístico. Este é o maior percentual de intenção de viagem registrado no mês de agosto nos últimos cinco anos.  Os dados são da pesquisa Sondagem do Consumidor - Intenção de Viagem, divulgada pelo Ministério do Turismo nesta sexta-feira (9).

O levantamento mostra ainda que o avião deverá se manter como principal meio de deslocamento desses viajantes que desejam visitar, preferencialmente, as regiões Nordeste (41%), Sul (26,6%), Sudeste (20,3%), Centro-Oeste (6,6%) e Norte (5,5%).

Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, o período dos Jogos Olímpicos contribuiu para deixar o turismo doméstico ainda mais em evidência.  “Só o Rio de Janeiro, por exemplo, recebeu a visita de milhares de brasileiros que aproveitaram a realização dos jogos para conhecer um pouco mais as atrações turísticas da cidade. A Paralimpíada também é fator importante para o aumento do fluxo de brasileiros pelo país ”, afirmou.

Em relação à hospedagem, mais da metade dos entrevistados (50,4%) deverão optar por hotéis ou pousadas. Já as residências de amigos ou parentes foram escolhidas como meio de hospedagem por 39,5% dos turistas, enquanto 10% afirma que deverá escolher albergues, casas alugadas, entre outros.



ESTUDO – A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem – é realizada mensalmente pelo Ministério do Turismo nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Juntas, as sete capitais brasileiras monitoradas representam 70% do fluxo turístico do Brasil.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Leilão de quatro aeroportos brasileiros terá início em fevereiro de 2017




A onda de concessões aeroportuárias tem dado resultado. Logo após o RIOgaleão assumir as operações do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o GRU assumir as rédeas do Aeroporto Internacional de Guarulhos e o BH Airport controlar as operações do Aeroporto Internacional de Confins, a região Sudeste tem o que comemorar em relação ao desenvolvimento já merecido das grandes portas de entrada do país.

Uma manobra de tanto sucesso precisa ser repetida, tanto é que os aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre já estão com os dias contados para receber a administração de uma nova concessionária. Em entrevista ao M&E, o coordenador geral de Acompanhamento de Mercado da Secretaria de Aviação Civil, Antonio Esposito Neto, acredita que uma série de projetos em conjunto com a iniciativa privada será anunciada nesta terça-feira (13) pelo presidente Michel Temer, inclusive as novas concessões dos aeroportos.

“A partir deste anúncio, a ANAC tem 30 dias para soltar o edital e, deste modo, calculamos que o leilão destes empreendimentos começará em fevereiro de 2017”, disse o executivo, que também acredita na mudança de perfil destes investidores: o recuo de construtoras brasileiras e a chegada de operações experientes internacionais.



(Fonte  : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Rio CVB é eleita a melhor entidade turística da América do Sul




O Rio Convention & Visitors Bureau foi reconhecido como a melhor entidade oficial de turismo da América do Sul de 2016. A nomeação foi concedida pela 23ª World Travel Awards. Seguindo o ranking encabeçado pelo Rio CVB, estão Buenos Aires Turismo, Instituto Distrital de Turismo de Bogotá, Medellin Convention & Visitors Bureau, Quito Turismo e São Paulo Convention & Visitors Bureau.

“A premiação é o reconhecimento da dedicação de toda equipe Rio CVB, que, além de trabalhar na promoção do destino e na captação de eventos, fomenta a economia local, gerando negócios para a cidade e para seus mantenedores, atuando como uma verdadeira câmara de comércio”, explica o presidente-executivo, Alfredo Lopes.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Sebrae aposta em startups para "reavivar" Turismo




O Sebrae quer incorporar e a inovação das startups no Turismo. Enquanto se para atuar em 2017 com as Cidades Inteligentes – ou Smart Destinations, na expressão original, que levam em conta o desenvolvimento sustentável, a instituição dará voz à importância da tecnologia na indústria.
O porta-voz será o gerente nacional de Atendimento Setorial de Serviços, André Spinola, que irá participar da primeira edição do Fórum Turistic Brasil, evento que acontece em Barcelona há quatro anos, e desembarca em Salvador em novembro. O executivo irá mediar o painel intitulado “Tecnologias que agregam valor do Turismo”.

“Aproximar as startups das empresas tidas como tradicionais do Turismo é abrir o olhar do setor para as tendências de mercado. Elas devem ser encaradas como aliadas, provedores de soluções tecnológicas que podem alavancar a competitividade das empresas e dos destinos”, pontuou.

A citada atuação com as Cidades Inteligentes irá reconhecer e introduzir a participação de dez novas empresas disruptivas com soluções nesse segmento. Para ele, o Turismo necessita ser repensado sob a ótica da tecnologia.

“Tivemos a oportunidade de alavancar nossos números com os grandes eventos esportivos, mas não temos certeza se o que entregamos foi satisfatório. Por mais que os resultados não sejam aqueles esperados, podemos aproveitar tudo o que foi realizado”, completou Spinola.

Além de contar com a parceria do Sebrae, o Fórum Turistic Brasil é realizado pelo Eurecat (Centre Tecnològic de Catalunya) e pela Barcelona Media Inovação Brasil, e ainda tem apoio da ABR e Salvador Destination.


FÓRUM TURISTIC BRASIL

Quando: 17 e 18 de novembro

Onde: Sheraton da Bahia Hotel – Salvador

Endereço: Avenidade Sete de Setembro, 1.537



(Fonte: Panrotas / Imagem divulgação)

Em guerra com o Airbnb, Miami Beach desaloja turistas de casas alugadas




Se você pensava em visitar Miami Beach com a família e alugar um apartamento econômico por meio do Airbnb, saiba que não será tão fácil: a cidade está implementando mão firme contra uma "epidemia" de aluguéis de curta temporada.

Miami Beach se tornou centro da polêmica que depois que o governo local multou proprietários e sites como Airbnb, Homeaway e Booking.com, em um total de US$ 1,59 milhão, por alugar ou promover o aluguel de casas por períodos curtos.

A polícia chegou a desalojar turistas que estavam se hospedando em 31 propriedades que foram multadas, de acordo com um memorando de 17 de agosto assinado pelo administrador municipal, Jimmy Morales, e divulgado recentemente.

Os aluguéis por períodos menores que seis meses e um dia são proibidos em boa parte de Miami Beach, ilha de praias com mar turquesa e uma vida noturna dinâmica no sul da Flórida (EUA) que recebe milhões de turistas por ano.

As autoridades argumentam que o ambiente festivo 24 horas por dia é um grande incômodo para os locais. Também asseguram que os locatários não são mais do que sonegadores de impostos.

"Nesses aluguéis de curto prazo, amontoam-se cinco ou dez turistas em um apartamento, que fazem festa a noite inteira", disse à AFP o comissário Michael Grieco. "Não é um assunto para o turismo, mas de qualidade de vida dos moradores. Em segunda instância, se torna um tema de sonegação de impostos."

Desde março deste ano, proprietários e sites de aluguel por temporada foram multados em cifras que vão de US$ 20 mil a US$ 80 mil, de acordo com o memorando divulgado pelo jornal local "Miami New Times".

Dezoito multas foram "para empresas que anunciaram aluguéis de curto período, como Airbnb, HomeAway e Booking.com", segundo o texto.

Atualmente, há "centenas" de investigações sobre "milhares de apartamentos anunciados", segundo Grieco.

O endurecimento das medidas contra a prática começou em março, quando a cidade aumentou de US$ 100 para US$ 20 mil o valor da multa para o aluguel por curta temporada.

"Antes, os proprietários pagavam a multa despreocupados, como se fosse um imposto", diz Grieco, para justificar a razão do grande aumento. "Agora, devem pensar duas vezes antes de anunciar sua propriedade."

Rafael Belisario, venezuelano que vive no sul da ilha, aplaudiu as medidas. "Ninguém tem vontade de ver gente desconhecida o tempo inteiro no seu prédio –especialmente gente que vem a Miami Beach fazer festa e beber até a água dos vasos", diz.



INVESTIDORES

Os proprietários, por sua vez, não estão muito felizes. Argumentam que a cidade está favorecendo as grandes redes hoteleiras e que os setores que sofrerão as consequências serão o turismo e os investimentos.

Ross Milroy, agente de propriedades de luxo em Miami Beach, disse à AFP que estuda apresentar uma ação coletiva defendendo que essas blitze são ilegais.

A base para a ação seria um estatuto de 2011 que proíbe aos governos locais regular a duração ou frequência de aluguéis de férias.

Segundo Milroy, as novas medidas também são um grande problema para investidores internacionais.

"Agora as opções de investimento estão muito limitadas –isso responde por grande parte do mercado imobiliário local", diz. "Por que um comprador europeu ou americano investiria em uma propriedade em Miami Beach se não poderá no futuro alugá-la por menos de seis meses?"

Em relação aos impactos para o turismo, Grieco dá risada. "Se o Airbnb fechasse amanhã, Miami Beach não sofreria nenhum impacto negativo", diz. "A cidade tem sido um foco turístico internacional desde muito antes dessas plataformas existirem."

A terceira parte do conflito, o Airbnb, que foi a empresa mais afetada, com multas que chegam a US$ 80 mil, desconversou.

"Estamos dispostos a trabalhar com líderes comunitários e proprietários nos próximos meses para criar regras justas, que permitam compartilhar um lar", afirmou o porta-voz da empresa, Benjamin Brait.



OUTRAS POLÊMICAS

A disputa de serviços de aluguel por temporada com o governo local não é exclusividade de Miami Beach.

Entre as cidades que já entraram em conflito com esses sites estão Barcelona, Paris, Nova York, Berlim e Amsterdã.

Além de tentar regular o Airbnb, o turismo da região de Miami tem tido que lidar com outro problema sério –o impacto do avanço dos casos de vírus da zika.



(Fonte : Folha de SP / Imagem divulgação)

Cresce visitação a parques temáticos e aquáticos no Brasil




O setor de parques temáticos e aquáticos está em alta no Brasil. É o que mostram os números que, em alguns casos, registram crescimento de até 18% nos primeiros meses de 2016. Dados obtidos pela Agência de Notícias do Turismo mostram que os empresários do setor estão otimistas e apostam em fechar o ano na contramão de outras áreas da economia.

Alain Baldacci, presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), reforça que apesar do momento econômico, o segmento manteve os níveis de visitação de anos anteriores e, em alguns casos, teve aumentos expressivos. “Com a chegada do verão é esperado um aumento de movimento nos parques aquáticos. O Wet n`Wild, por exemplo, registrou 5% de crescimento no número de visitantes de janeiro a julho de 2016, na comparação com igual período de 2015”, afirmou.

Um fator positivo para os próximos meses, de acordo com Baldacci é o fortalecimento da imagem do país no exterior devido ao sucesso dos Jogos Olímpicos rio 2016. “Isso certamente terá reflexo na visitação dos parques, especialmente de turistas de países vizinhos como a Argentina”, complementou.

O Beto Carrero World, em Penha (SC), aposta no segundo ano consecutivo de crescimento acima da média da economia nacional. De 2014 para 2015 o parque teve crescimento de 10% em público, totalizando 2,1 milhões de visitantes. Eleito este ano como melhor parque entre os 25 melhores da América do Sul segundo o site TripAdvisor, o parque aposta que vai manter o crescimento de 10% este ano. Para os próximos anos, o Beto Carrero planeja investimentos de cerca de R$ 60 milhões em duas novas áreas temáticas.

“O Brasil tem muito potencial no segmento de parques temáticos e aquáticos e os números de aumento de visitantes comprova isso. Precisamos apoiar o setor para impulsionar ainda mais essa vocação e estimular o aumento do turismo doméstico com essas atrações”, disse o ministro interino do Turismo, Alberto Alves.

 O Alpen Park, em Canela (RS) registra aumento ainda maior de público: 18% de janeiro a agosto, quando comparado a igual período de 2015. A expectativa dos administradores do parque é de manter este percentual para o resultado consolidado até o fim de 2016. Para isso, já investiu R$ 300 mil na modernização dos atrativos este ano.

Já o Snowland, em Gramado (RS), registrou crescimento de 5% nos primeiros sete meses do ano em relação a igual período de 2015. No mesmo período o parque investiu R$ 2,2 milhões em infraestrutura. A expectativa é de uma visitação de 370 mil pessoas em 2016.



RECONHECIMENTO -  O Brasil é considerado uma referência internacional no setor de parques temáticos, com representantes nacionais nas listas de melhores do mundo. Segundo o site especializado TripAdvisor, o Beto Carrero lidera a lista dos melhores parques da América do Sul, seguido pelo Beach Park, no Ceará, e pelo Hot Park, em Goiás, na segunda e terceira posição, respectivamente. Entre as 10 primeiras posições, nove são ocupadas por estabelecimentos brasileiros. O Beto Carrero aparece ainda entre os 10 melhores parques do mundo.

Para aproveitar todo este potencial, representantes da Embratur se reuniram no fim de agosto com empresários do setor de parques temáticos. Na ocasião se comprometeram a trabalhar em conjunto para a promoção dos parques brasileiros no exterior.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Disney abre inscrições no Brasil para fãs virarem 'tira-dúvidas' dos parques




Os parques da Disney são tão clássicos –o mais antigo deles, na Califórnia, foi fundado em 1955– que conquistaram uma legião de fãs ao redor do mundo.

Muitos deles, apelidados de "Disneymaníacos", são verdadeiros almanaques quando o assunto é o universo da marca –hoje expandida, com parques em mais quatro países, uma companhia de cruzeiros, séries de corridas...

Para ajudar a cultivar essa cultura de fãs e orientar os milhões de turistas que visitam os parques a cada ano, a Disney criou, em 2008, um fórum on-line, batizado de Moms Panel (painel de mães, em tradução livre).

O serviço (controlado não só por mães, mas também pais, avós etc.) foi iniciado como uma sessão de perguntas e respostas, em inglês e espanhol, sobre o Walt Disney World, em Orlando.

Com o tempo, a ferramenta foi fazendo sucesso, ganhando corpo e, em 2015, recebeu uma ampliação para outros idiomas –francês e português. À época, a Folha conversou com uma das duas "moms" brasileiras selecionadas, a carioca Camila R. (o contrato com a empresa não permite a divulgação de seu sobrenome).

Agora, um novo processo seletivo para "moms" foi aberto, inclusive no Brasil –as inscrições podem ser feitas até a próxima quarta-feira (14), no site da empresa.

Segundo a marca, dois brasileiros serão selecionados desta vez –em outros países, o número de "tira-dúvidas" pode variar–, para substituir as que fazem parte do programa desde 2015.

Para ser um dos tira-dúvidas oficial, a Disney exige que, entre outras características, a pessoa tenha visitado ao menos uma vez o Walt Disney World ou a Disneyland nos últimos 12 meses e seja capaz de responder de 10 a 20 perguntas por semana, sempre com a própria opinião.

De acordo com o processo seletivo, os candidatos precisam enviar uma breve autobiografia e passar por provas e entrevistas. Se selecionados, passarão por um treinamento em um dos resorts do grupo nos EUA, em dezembro deste ano.

A Disney afirma que "são garantidos oportunidades iguais a todos os candidatos, sem distinção de raça, religião, cor, sexo, orientação sexual, nacionalidade, idade e estado civil".

A participação no fórum não é remunerada.



(Fonte : Folha SP / Imagem divulgação)

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mercado diz que economia crescerá 1,2% em 2017


Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) informaram que a projeção de crescimento da economia brasileira em 2017 passou de 1,1% para 1,2%. Para 2016, elas mantêm a estimativa de encolhimento da economia. A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 3,20% para 2016. As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. O levantamento é divulgado às segundas-feiras no boletim Focus.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,31% este ano, e caiu de 5,14% para 5,12%, em 2017. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para 2016, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta que é 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.

Inflação

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa Selic permanece em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano no fim de 2017. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,30 ao final de 2016, e caiu de R$ 3,50 para R$ 3,45, no fim de 2017.


(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação) 

Mapa da Sustentabilidade é apresentado para entidades do setor


A coordenadora geral de turismo responsável do Ministério do Turismo, Isabel Barnasque apresentou, nesta sexta-feira (19), para as três grandes entidades do setor – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Abremar), Agência Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) e Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) – o Mapa de Sustentabilidade do Turismo. A ferramenta, desenvolvida pela Pasta em parceria com a Associação Braztoa, permite que o interessado navegue em um mapa georeferenciado, que contém dados e informações das iniciativas vencedoras de todas as edições do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, que reconhece boas práticas relacionadas ao tema no setor.
As informações sobre as 56 iniciativas premiadas estão disponíveis em inglês, espanhol e português. “Além de disseminar e incentivar a adoção de práticas sustentáveis aos empresários do setor, o mapa é uma fonte de consulta do turista que busca viajar com responsabilidade. O país que é considerado número um em atrativos naturais, precisa ter esforço redobrado para cuidar desse patrimônio natural”, disse Isabel.
As informações são divididas em quatro categorias – econômica, meios de hospedagem, parcerias institucionais e sustentabilidade em turismo.  Ao clicar na iniciativa premiada, é possível ver o ano do prêmio, a categoria a qual pertence e a descrição das iniciativas, além dos contatos do empreendimento.
Magda Nassar, presidente da Braztoa, também participou da solenidade e ressaltou a importância da parceria entre a entidade o Ministério do Turismo para estimular boas práticas no setor. “A gente poder lançar esse mapa justamente durante a Olimpíada onde o tema sustentabilidade tem sido abordado de forma tão bonita, como vimos na cerimônia de abertura, é uma emoção muito forte. Nossos associados se vêm parte dessa nova postura do Brasil”, comentou Magda.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Airbnb tenta substituir hotel convencional e atrair viajante de negócios



Sempre que possível, Tad Milbourn, presidente-executivo da Payable, uma start-up de tecnologia de San Francisco, se hospeda em acomodações oferecidas pelo Airbnb — seja viagem a negócios ou a lazer. "É muito bom, ficar na casa de alguém de preferência a um hotel", ele disse. "É superior, do ponto de vista do preço, experiência e novidade."
Como a Payable ajuda clientes a administrar pagamentos, Milbourn sente sintonia especial com os serviços que o Airbnb desenvolveu para os viajantes de negócios, e encoraja os dois outros funcionários de sua empresa a usar o Airbnb e seus serviços.
Entre esses serviços, estão a capacidade de rastrear a localização de um funcionário, os seus gastos e cobrir as despesas com um cartão de crédito empresarial.
Milbourn é um dos muitos viajantes de negócios que hoje optam pelo Airbnb e outros serviços on-line de hospedagem, como o HomeAway e o VRBO, em vez de hotéis convencionais.
Um relatório divulgado no mês passado pela Concur, uma empresa de gestão de viagens e despesas, constatou que o número de noites que seus 42 milhões de clientes de viagens de negócios passam em acomodações desse tipo subiu em mais de 50%, entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período neste ano.
O Airbnb está cultivando ativamente essa clientela, tendo recentemente fechado acordos com três grandes empresas de gestão de viagens de negócios nos Estados Unidos: American Express Global Business Travel, BCD Travel e Carlson Wagonlit Travel.
Nos termos desses acordos, o Airbnb enviará dados sobre os gastos e itinerários dos viajantes às empresas de gestão de viagens, que por sua vez transmitirão os dados aos seus clientes, os empregadores dos viajantes. Assim, os chefes poderão usar esses dados para monitorar os gastos e deslocamentos de seu pessoal, para localizá-los em caso de emergência.

SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

Mas alguns viajantes de negócios que recorreram ao Airbnb, especialmente aqueles cujas reservas de acomodações foram feitas por seus chefes, avisam que más surpresas podem estar à espera, em alguns casos.
Alexa Pothier, consultora radicada em Boston que trabalha para uma empresa de software de Palo Alto, Califórnia, usou o Airbnb ocasionalmente em viagens de férias com resultados no geral positivos, mas teve experiência diferente em uma viagem de negócios em 2014 quando se hospedou em um apartamento de um quarto no bairro de Shoreditch, em Londres.
O anfitrião era dono de uma pequena empresa, com uma loja no térreo do imóveis, e Pothier precisava passar pela loja para chegar às escadas que conduziam ao apartamento. Ainda que a área do apartamento fosse grande, o que segundo Pothier permitia que la trabalhasse confortavelmente, ela levou um susto com um rato que passou correndo por cima do sofá logo que chegou.
E a janela do quarto dava para uma rua barulhenta, o que a forçava a usar tapa-ouvidos para dormir, deixados pelo anfitrião em uma vasilha ao lado da cama.
Quando Katie Gilligan, nova-iorquina e antiga gerente de contas de um serviço de reserva de passagens sediado em Londres, viajou a Londres no ano passado a negócios, seu chefe a hospedou em dois apartamentos reservados via Airbnb, uma semana em cada um.
O segundo apartamento, no bairro de King's Cross, era propriedade de uma mulher que dividia as acomodações com a hóspede e não permitia que Gilligan usasse água ou desse descarga no vaso sanitário depois das 20h. A anfitriã também andava pelo apartamento enrolada em uma toalha, disse Gilligan, contando suas experiências de vida e sobre alienígenas que vinham ao nosso planeta e usavam sondas nas pessoas.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Para se qualificar e ficar disponível para viajantes de negócios, uma acomodação precisa atender a diversos critérios, entre os quais avaliações positivas de usuários; admissão 24 horas por dia; acomodações que sejam uma casa ou apartamento inteiros, não compartilhados com o morador; disponibilidade de wi-fi e de um espaço que permita trabalhar com um laptop; ferro de passar, secador e outros confortos.
Chip Conley, diretor mundial de hospitalidade e estratégia do Airbnb, disse que mais de 70 mil empresas reservaram acomodações por meio do Airbnb for Business, programa introduzido no ano passado que oferece acomodações e ferramentas de gestão de viagens de negócios.
Nem todas as empresas, porém, estão tão dispostas quanto a Payable a comentar sobre seu uso do Airbnb.
Algumas das empresas importantes que Conley e outros mencionaram como usuárias dos serviços de viagens de negócios do Airbnb —entre as quais Facebook e Google— se recusaram a comentar. E muitas das empresas que se dispuseram a comentar, como o Morgan Stanley, Salesforce, Twilio e TBWA, tinham relações de negócios de outra ordem com o Airbnb.
Alguns profissionais do setor de viagens de negócios reconhecem os potenciais benefícios de usar serviços como os do Airbnb, mas veem também alguns percalços.
As acomodações de preço acessível do Airbnb ajudam os participantes de convenções e eventos que têm orçamentos limitados, afirmou Deborah Sexton, presidente-executiva da Associação de Administração de Convenções Profissionais. As acomodações em casas de terceiros podem também representar uma alternativa atraente quando os hotéis estão lotados.
A depender de sua localização, uma acomodação do Airbnb pode não ser a opção mais conveniente para um viajante de negócios, especialmente alguém que esteja participando de uma conferência ou convenção, disse Sexton.
"Um dos maiores benefícios de um hotel sede é sua localização central", ela disse. "Para os participantes que ficam em acomodações do Airbnb em bairros diferentes, chegar a uma conferência que comece cedo ou participar de uma recepção noturna que termine tarde pode ser mais difícil."
Sexton e outros especialistas também apontaram para questões de segurança e responsabilidade judicial.
Ainda que o Airbnb ofereça cobertura de seguro aos anfitriões, com proteção primária aos anfitriões e senhorios do Airbnb em mais de 15 países contra indenizações de até US$ 1 milhão, a cobertura não se aplica a responsabilidade associada a casos de assalto e agressão, abuso ou assédio sexual, ou atos de terrorismo.
William Brewer, advogado de Nova York e Dallas que representa proprietários de hotéis —os quais costumam estar entre os mais ferozes adversários do Airbnb—, disse que os proprietários, administradores e franqueados de hotéis tinham a obrigação de reduzir os riscos previsíveis. Para o viajante, ele disse, a questão é determinar se os fornecedores de acomodações têm um balanço sólido a ponto de pagar por qualquer negligência caso problemas ocorram.
"Acredito que seja por isso que as empresas muitas vezes optam por cadeias de hotelaria conhecidas quando reservam viagens para seu pessoal", ele acrescentou.
Mas essas preocupações podem pesar menos, disse Brewer, se um viajante estiver em um projeto de longa duração e o empregador puder reduzir custos significativamente ao reservar acomodações via Airbnb. Nesse caso, disse ele, o empregador poderia considerar útil "investir o esforço necessário a pesquisar para determinar a situação quanto à responsabilidade legal".
Não está claro, tampouco, se as batalhas continuadas entre o Airbnb e as prefeituras de Nova York, San Francisco e outras cidades virão a prejudicar a estratégia da empresa para as viagens de negócios.
O Airbnb abriu um processo contra a prefeitura de San Francisco por uma decisão do legislativo municipal, em junho, de multar a empresa em US$ 1 mil ao dia por anfitrião do serviço não registrado junto às autoridades.
Isso se seguiu a uma decisão bipartidária dos legisladores de Nova York, que votaram por multas pesadas contra alguém que use o Airbnb para alugar um apartamento inteiro por menos de 30 dias - prática ilegal no Estado desde 2010.
Nick Papas, porta-voz do Airbnb, disse que a empresa não permitiria que essas disputas prejudicassem seus esforços para cultivar clientes entre os viajantes de negócios. "Até o momento, percebemos que os viajantes de negócios e lazer continuam ávidos por usar o Airbnb em Nova York e San Francisco", ele disse.
Bjorn Hanson, professor do Centro Tisch de Hospitalidade e Turismo, Universidade de Nova York, disse que os acordos entre as empresas de gestão de viagens de negócios e o Airbnb demonstram que elas estão "na prática dando seu endosso" ao Airbnb.
"Isso muda o debate" que o Airbnb vem travando com os governos de Nova York e San Francisco, ele disse, e dá "muito mais peso ao lado do Airbnb".


(Fonte : New York Times / Imagem divulgação)

Turismo reforça apoio ao setor marítimo

 

O Ministro interino do Turismo, Alberto Alves, participou nesta sexta feira (19) no Rio de Janeiro, da comemoração dos 10 anos da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia/Abremar).  A solenidade foi realizada a bordo do navio NCL Getaway, atracado no Píer Mauá para hospedar turistas que estão na capital fluminense para assistir a Olimpíada.
Na oportunidade, Alves foi homenageado pelo presidente da Abremar, Marco Ferraz, por toda a colaboração da Pasta em prol do setor de cruzeiro marítimo. “A costa brasileira é riquíssima. Vemos o Brasil como destino potencial para atrair navios e cruzeiristas e o Ministério do Turismo não tem medido esforços para apoiar nossas demandas”, lembrou Ferraz.
O sucesso do turismo neste período olímpico também foi motivo de comemoração. Em seu discurso, Alves destacou o alto nível de aprovação dos turistas em relação ao Brasil – cerca de 90% de avaliação positiva - e lembrou dos desafios que a pasta tem pela frente. "Nosso objetivo é otimizar as ações para que o turismo continue em alta, atraindo estrangeiros e investidores. Nossa meta é tornar o Brasil mais competitivo no mercado e, para isso, vamos ampliar as discussões em torno dos cruzeiros, de marinas, dos parques nacionais, dos vistos eletrônicos e da legalização dos cassinos", afirmou.
O encontro foi realizado pela Associação Brasileira de Agentes de Viagem (Abav), da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).

 


(Fonte & Imagem : MTur)

Galeão pede 6 horas de antecedência no pós Rio-2016

 

Passageiros de voos internacionais marcados para ao Aeroporto Internacional Rio Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro, nos dois dias seguintes ao encerramento da Olimpíada devem chegar ao terminal com seis horas de antecedência. A orientação é da concessionária do aeroporto, que preparou uma série de medidas para garantir o bom fluxo de passageiros nesse período.

De acordo com o gerente de operações da concessionária, Carlos Rodriguez, a próxima segunda-feira (22) deve registrar movimento recorde em toda a história do aeroporto, que em dias normais recebe cerca de 40 mil passageiros. A expectativa é que até 85 mil pessoas passem pelo local e que cerca de 28 mil bagagens sejam despachadas.
“Foram mais de dois anos de preparação, com grandes simulados. Nosso objetivo é tirar a medalha de ouro agora na segunda-feira”, afirmou.


CHECK-IN NA VILA

 

Um esquema de check-in remoto será montado na Vila Olímpica para atender aos cerca de sete mil atletas e integrantes de delegações, o que, segundo Rodriguez, será vital para garantir o sucesso da operação. “Conseguimos colocar 65 balcões de check-in espalhados pela Vila dos Atletas, que serão abertos a partir de domingo”, explicou. “É a primeira vez na história da olimpíada que se faz check-in na Vila Olímpica e isso vai desafogar todo esse movimento que teríamos no aeroporto.”

Para entreter o público durante a longa espera, o aeroporto terá música ao vivo, apresentação da escola de samba da Mangueira, exposição de fantasias, oficina de samba, food trucks e vídeos dos melhores momentos da Rio 2016. “Será uma festa muito grande, toda a área de alimentação será reforçada para que o público tenha uma experiência agradável de despedida do Rio de Janeiro.”

As empresas aéreas farão uma força-tarefa para que os balcões de check-in funcionem a partir das 6h até o último voo. Devem ser registrados 430 movimentos de aeronaves no pátio, sendo 46 voos Charter, com mais de 350 passageiros.

O momento mais crítico da operação está previsto para as 19h de segunda-feira, segundo o gerente. “Haverá cerca de 23 grandes aeronaves de grande porte, além das aeronaves domésticas. Teremos uns 70 aviões estacionados nos pátios do Galeão.”

A partida do primeiro-ministro japonês, Shinz Abe, que participará do encerramento da Rio 2016, e da bandeira olímpica também ocorrerão neste dia, aumentando a complexidade na logística do aeroporto. Mais de 130 funcionários extras devem atuar neste dia, além dos voluntários da Rio 2016.


BATISMO

Outro fato inédito da próxima segunda-feira no Galeão será a chegada da maior aeronave comercial do mundo, o Airbus 380, da delegação francesa, com capacidade para 540 passageiros. O avião será recebido no pátio com tradicional batismo de primeiro pouso em aeroporto, com jatos de água jogados pelos bombeiros.

Rodriguez ressaltou que a Paralimpíada será outro desafio tão complexo quanto a Olimpíada para o aeroporto, embora receba menos passageiros. “Em termos de logística é um desafio maior pois o atleta paralímpico tem geralmente de cinco a sete malas. O plano para esse fluxo paralímpico é totalmente diferenciado, preparamos as equipes e fizemos simulados com várias empresas para ter certeza quero embarque e desembarque, principalmente de cadeirantes, sejam feitos da melhor maneira possível”, disse.

 


(Fonte : Panrotas com informações da Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Anúncio de pacote de concessões e privatizações fica para setembro




O primeiro pacote de concessões e privatizações do governo Michel Temer deverá ser anunciado em meados de setembro. O Palácio do Planalto decidiu aguardar a aprovação pelo Congresso da medida provisória que criou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), responsável pela gestão da iniciativa, para lançar as medidas.

Há receio de que a indefinição sobre a estrutura do PPI e o cargo do secretário-executivo do programa, Moreira Franco, crie insegurança jurídica, afastando investidores e prejudicando negócios.

A medida provisória foi editada em maio, e o seu prazo acaba em 8 de setembro. Para evitar que ela prescreva, o presidente interino mobilizou seus aliados no Congresso para votá-la na semana que vem na Câmara e no início de setembro no Senado.

O próprio Palácio do Planalto, contudo, reconhece dificuldades para obter número suficiente para votações no Congresso em meio às eleições municipais e na reta final do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que começará a ser julgada na quinta-feira (25).

Nesta quarta-feira (17), o governo não conseguiu quórum para votar no Senado a prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), mecanismo que dá liberdade para o governo usar parte dos recursos do Orçamento sem aplicá-los em áreas como saúde e educação.

O próprio presidente interino trabalhou pela aprovação da medida no Senado. Com a iniciativa, ele esperava tranquilizar o mercado financeiro às vésperas do julgamento de Dilma, uma vez que o setor empresarial tem demonstrado preocupação com concessões na área econômica e as dificuldades para aprovar medidas fiscais.

Caso não consiga aprovar a tempo a medida provisória do PPI, o Planalto cogita editar uma nova medida, que aumente as atribuições de Moreira Franco, dando a ele mais poderes, e impeça que o andamento do pacote de concessões seja prejudicado.

O plano do governo é transferir à iniciativa privada num primeiro momento quatro aeroportos, duas ferrovias e um terminal portuário. Existe ainda a expectativa de que o governo anuncie uma lista de empresas que poderão ser privatizadas.

A equipe econômica espera arrecadar no próximo ano algo entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões com os leilões em que esses projetos serão oferecidos ao setor privado. Os recursos são essenciais para o governo atingir sua meta de redução do deficit do orçamento para R$ 139 bilhões.



CHINA

A ideia inicial do governo interino era que o pacote econômico fosse anunciado na próxima quinta. Além do risco de a medida provisória caducar, o Planalto resolveu adiá-lo para não dividir as atenções com o início da fase final do impeachment.

Com a decisão de deixá-lo para meados de setembro, o presidente interino resolveu transformar a iniciativa no primeiro grande anúncio econômico de seu governo após a decisão do Senado, onde a maioria se inclina pela condenação de Dilma e seu afastamento definitivo do cargo.

A intenção de Temer é lançar as medidas após retornar da reunião do G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, marcada para os dias 4 e 5 de setembro na China. Temer pretende levar com ele na viagem uma comitiva de ministros para ajudá-lo a atrair o interesse de investidores estrangeiros pelo seu programa de privatizações.

O peemedebista também planeja fazer depois uma espécie de tour internacional, visitando países como Estados Unidos, Inglaterra, Índia, Argentina e México.



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Se o Turismo decretasse o tamanho dos Países; confira




Números e informações sobre países e suas rendas derivadas do Turismo não cansam de ser divulgados. Quase que mensalmente esses dados surgem, sem grandes novidades, como a liderança dos Estados Unidos em listas de receitas provenientes de turistas estrangeiros ou a China como a nação que mais gasta com Turismo fora de suas fronteiras. Dessa vez, no entanto, o site de análise de gastos How Much resolveu apresentar tais informações de maneira diferente, em um mapa no qual distorções mostram quais países mais faturam (inbound) e quais países mais gastam (outbound) com Turismo.

Mais dinheiro na mão, maior é o gasto com Turismo. Essa é uma lição que pode de ser tirada dos mapas produzidos pela How Much. Como era de se esperar, os países mais ricos do mundo são reproduzidos de forma “inchada”, refletindo os altos valores gastos de seus cidadãos em viagens internacionais. A China, líder nesse tópico com US$ 164,9 bilhões, extrapola o tamanho da Rússia, por exemplo, que tem gastos na ordem de US$ 55,4 bilhões.

Neste quesito, outbound, em inglês, o Brasil (com US$ 30 bilhões) não fica tão longe dos gastos realizados por australianos (US$ 31,9 bilhões) ou japoneses (US$ 28,6 bilhões). Em comparação com países latinos, o Brasil tem resultados bem mais expressivos. Ficam muito atrás a vizinha Argentina (US$ 7 bilhões) ou o México (US$ 12,6 bilhões).

No entanto, em relação à receita proveniente de turistas estrangeiros, inbound, o resultado brasileiro é catastrófico. Com apenas US$ 7,4 bilhões, um Brasil nanico é visto na América do Sul. O Catar, uma minúscula península no Oriente Médio, com seus US$ 10,6 bilhões em receitas, consegue ser maior graficamente no mapa do que o Brasil.

Estados Unidos (US$ 220,1 bi), França (US$ 66,8 bi), Espanha (US$ 65,1 bi), Reino Unido (US$ 62,8 bi) e China (US$ 56,9 bi), os cinco países com maior receita proveniente no Turismo estão desproporcionalmente gigantes.



Para produzir o mapa, o How Much utilizou dados de 2014 do Banco Mundial.



(Fonte & Imagem : Panrotas)

Turistas aprovam a Olimpíada e querem voltar ao Brasil




Turistas domésticos e internacionais ouvidos pelo Ministério do Turismo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 elogiaram as opções de turismo e lazer, a diversão noturna e a hospitalidade do brasileiro. O estudo revela o perfil, gasto e tempo médio dos visitantes, além do índice de satisfação com itens como segurança, transporte público, infraestrutura e preços. De acordo com o levantamento, 87,7% dos turistas estrangeiros têm a intenção de voltar ao Brasil e 94,2% dos brasileiros querem voltar ao Rio de Janeiro. A pesquisa parcial foi divulgada nesta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro. O conteúdo completo pode ser acessado em: http://www.turismo.gov.br/images/casabrasil/17_08_16_Apresentacao_Pesquisa_MTur_final.pptx

"Os holofotes do mundo estão voltados ao Brasil e a pesquisa mostra que os estrangeiros estão gostando do que estão vendo. Os visitantes estão sendo bem recebidos e certamente isso se refletirá em ganhos para o turismo do país a médio e longo prazo", afirmou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves. 

Também presente na coletiva de imprensa, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reforçou a importância da Olimpíada para impulsionar o fluxo de visitantes estrangeiros ao país. "Estamos vivendo indiscutivelmente um novo momento onde o Rio de Janeiro passa a ser a grande porta de entrada para o turismo internacional que foi visto por mais de 5 bilhões de pessoas em todo o mundo", disse.

"O Rio de Janeiro ampliou sua estrutura e infraestrutura para atender o projeto de expansão que a cidade do Rio vive nesse momento. Somente em relação à rede hoteleira houve um aumento de 100% passando de 29 mil leitos para 66 mil e isso é fundamental para acompanhar o aumento da demanda turística que deve ocorrer nos próximos anos. A cidade de Barcelona recebia, em média, 1,8 milhão de turistas por ano e, após os jogos, chegou à marca atual de 8 milhões. Esperamos que o Rio de Janeiro cresça nessa proporção. É para isso que estamos preparados", complementou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

Para 98,7% dos turistas domésticos, a viagem ao Rio de Janeiro atendeu plenamente ou superou as expectativas. O índice de satisfação do público internacional é de 83,1%. A hospitalidade do carioca foi elogiada por 92% dos brasileiros e 98,6% dos estrangeiros. A diversão noturna também agradou. Para 93,6% dos viajantes nacionais e 96,2% dos internacionais o Rio de Janeiro é muito bom ou bom neste quesito.

“Os dados mostram que estamos realizando uma Olimpíada memorável. Para o turismo o resultado desta pesquisa é especialmente importante. Mostra que teremos um legado de imagem extremamente positivo”, comentou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves. Ele ressaltou que o resultado do estudo representa um coroamento do ciclo de megaeventos no Brasil, com a Rio+20, Jornada Mundial da Juventude e Copa de Mundo. 

A isenção de visto em caráter excepcional para a Olimpíada e Paralimpíada foi usada por 74,7% dos turistas internacionais dos países beneficiados (EUA, Canadá, Japão e Austrália) e 82,2% deles afirmaram que a medida facilitaria um retorno ao Brasil.   



Infraestrutura - Os aeroportos foram elogiados por 94,6% dos turistas estrangeiros e 91,6% dos brasileiros. A segurança também foi bem avaliada por 88,4% dos visitantes internacionais e 87,1% dos nacionais, índices próximos aos registrados pelo transporte público, com 86,6% de aprovação do público externo, e 82,1% do interno.

Os locais de competição foram avaliados como bom ou muito bom por 89,6% dos brasileiros e 87,1% dos estrangeiros. O acesso para as arenas esportivas também foi aprovado por 79% dos viajantes domésticos e 80,2% dos internacionais. O item que recebeu a avaliação mais crítica foram os preços praticados nas áreas das provas olímpicas, com 50,8% de avaliação negativa por parte dos brasileiros e 42,4% por parte do público de fora. 



Perfil do turista - A pesquisa revelou que o turista da olimpíada é um viajante qualificado, com renda média de US$ 3.581,00 no público internacional e acima de R$ 3,5 mil para 70% dos brasileiros. O brasileiro ficou em média 10,3 dias e teve um gasto diário de R$ 337,9. Já o estrangeiro permaneceu 11,7 dias e gastou US$ 103,7 por dia.  O país que mais enviou turistas para o Brasil foram Estados Unidos (21,2%), seguidos da Argentina (14,8%) e da Inglaterra (4,8%). A maioria do público interno veio do Sudeste (51,1%), seguido do Nordeste com 18,5% e da região Sul, com 15,7%.

Os brasileiros que viajaram para o Rio de Janeiro na Olimpíada têm idade média de 37 anos, 51,3% são solteiros e 62,7% são homens. O trabalho também mostrou que os Jogos Olímpicos Rio 2016 permitiram que o brasileiro vivenciasse pela primeira vez a maior competição esportiva do mundo. Dos entrevistados, 96,3% nunca tinham participado de uma Olimpíada. Do público estrangeiro, 83,5% têm mais de 25 anos, 64,4% são homens e 56,5% estão no Brasil pela primeira vez.

A pesquisa do público doméstico, desenvolvida pela GMR Inteligência & Pesquisa, ouviu 4.150 pessoas de 03 a 16 de agosto nas arenas esportivas e Bouvelard Olímpico. O levantamento com os turistas internacionais, feita pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), ouviu 1.262 estrangeiros nos aeroportos entre os dias 6 e 16 de agosto.

A internet foi a principal fonte de informação para a organização da viagem dos dois públicos pesquisados – doméstico (70%) e internacional (63,4%). Para o público doméstico a casa de parentes e amigos foi o principal (48,6%) meio de hospedagem, seguida dos imóveis alugados com 21,2%. No caso do público internacional, 37,2% ficaram em hotéis ou flats e 25% em imóveis alugados. A principal atividade desenvolvida por brasileiros (74,8%) e estrangeiros (77,3%) foi a ir à praia.

         

RESULTADOS PARCIAIS – As informações apresentadas nesta quinta-feira (18) foram extraídas da base de dados da pesquisa de demanda internacional e doméstica realizada pelo Ministério do Turismo para avaliar a experiência dos visitantes durante os Jogos Rio 2016. As entrevistas serão realizadas até os Jogos Paralímpicos. O resultado final será divulgado até o final deste ano.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)