quarta-feira, 27 de abril de 2011

NORTON LENHART ASSUME CADEIRA NO CONSELHO EMPRESARIAL DE TURISMO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO



No último dia 20, Norton Luiz Lenhart, assumiu cadeira no Conselho Empresarial de Turismo Pró-Rio da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
A entidade é uma das antigas e tradicionais do país e do estado.
Sávio Neves Filho, presidente do Conselho, da Associação Brasileira de Operadores de Trens Turístico e do Trem do Corcovado, convidou Lenhart para participar do Conselho e, na solenidade da posse, afirmou que o estado do Rio de Janeiro reconhece o trabalho de Lenhart em prol do desenvolvimento do turismo brasileiro e internacional. E frisou a imensa contribuição do empresário gaúcho no planejamento do turismo no estado para o enfrentamento dos grandes desafios dos próximos cinco anos com a realização da final da Copa do Mundo de Futebol, em 2014 e das Olimpíadas, em 2016.

MERCADO DE TURISMO COM BOAS PROJEÇÕES


Nos últimos dois anos, o Mercado de Turismo experimentou uma conjunção de fatores que estabeleceram fundações para uma oportunidade sem precedentes de desenvolvimento e crescimento. A inserção de expressiva e nova camada da sociedade no mercado consumidor, resultado das ações de distribuição de renda, somadas ao impulso na economia do Governo Lula, acumulada com as perspectivas da realização da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016) no País, resultou em índices de crescimento chineses. O fenômeno está nas várias áreas da atividade: agenciamento de viagens, operações turísticas, transporte aéreo, locação de veículos, cruzeiros marítimos, serviços de hospedagem e receptivos. A exceção é o mercado de turismo receptivo, que em razão da valorização do real frente ao dólar, torna o produto Brasil caro demais para estrangeiros, obrigando os operadores a usarem a criatividade para competir com produtos mais baratos e o apelo da viagem internacional, no caso dos brasileiros.
Entretanto, o Ministério do Turismo prevê que o número de visitantes estrangeiros no Brasil vai crescer progressivamente até 2014. Só no ano da Copa, o País aguarda receber oito milhões de visitantes, sendo 600 mil deles apenas no mês do mundial. O número de brasileiros que devem viajar pelo País durante o evento esportivo deve chegar a três milhões. No ano passado, as agências de viagens já registraram crescimento de 21% no mercado emissivo de viagens internacionais e de 17% nas viagens domésticas, com expectativa de que se repitam índices semelhantes em 2011, com maior ênfase no aumento da demanda por viagens nacionais. Os cruzeiros marítimos revelam números mais impressionantes; pois saímos de um mercado em torno de 140 mil passageiros, na temporada 2004/05, para mais de 800 mil em 2009/10. As empresas marítimas estimam que, na atual temporada de verão 2010/11, tenhamos superado o emblemático volume de um milhão de passageiros. Sob a ótica da hotelaria, mais oportunidades de emprego são criadas, com dezenas de bilhões de dólares investidos no País, com vistas à expansão e adequação da oferta nacional - medida, aliás, necessária para suprir a demanda ao longo dos megaeventos que se anunciam.
Só para citar um exemplo, a ocupação hoteleira na cidade de São Paulo chega a 95% durante a semana e fica, entre 45% e 60%, durante os finais de semana. São os reflexos da gerados pelo aumento da demanda por viagens de negócios e eventos corporativos. Segundo os indicadores econômicos, o mercado de viagens corporativas movimentou em 2010 mais de R$ 21,2 bilhões, um salto de 20,43% em relação a 2009. As companhias aéreas, do mesmo modo, experimentam crescimento expressivo, com sólida tendência de aumento de oferta e demanda pelos próximos cinco anos. Todo esse movimento levou o sistema ao nível máximo de utilização e a pressão expôs toda a vulnerabilidade e as deficiências de infraestrutura, gerando incômodos aos passageiros, estabelecendo tensão e perdas financeiras nas relações. É exatamente por isso que nos defrontamos com o desafio de nos preparar para aproveitar, de maneira efetiva e duradoura, as oportunidades que se apresentam.
Aos empresários e líderes institucionais do mercado de turismo cabe a hercúlea tarefa de conduzir o esforço de criar e adequar a infraestrutura necessária para atender toda a demanda que se divisa, a despeito das inúmeras dificuldades que implicam ações que dependem e exigem diligência do Poder Público. A mudança no comportamento do consumidor impõe aos integrantes da cadeia de prestação de serviço do mercado de viagens e turismo novos padrões de atendimento, o que implica imediata e urgente elevação nos níveis de especialização e profissionalismo. O mercado de seguros, juntamente com as empresas de assistência aos viajantes, tem participado ativamente desse movimento, oferecendo produtos que buscam atender as necessidades dos passageiros, com coberturas de cancelamento, assistência médica e perda de bagagem entre outros sinistros, assim como das agências de viagens e operadoras de turismo, com um Programa de RCP. Ou seja: seguro de Responsabilidade Civil Profissional. O cumprimento das exigências levará à elevação do nível de prestação de serviços, pois esse processo exige amadurecimento e mudança de atitude de todos os players, no sentido de garantirem a satisfação dos passageiros, assumindo sua parcela de responsabilidade quando as coisas não saírem de acordo com o que foi combinado. A oportunidade já se apresentou, os desafios estão colocados, assim como os caminhos e os meios para atingirmos o objetivo.

(Fonte : DCI)

TURISTAS BRASILEIROS GASTAM US$ 4,7 BI NO EXTERIOR EM 2011



Os turistas brasileiros gastaram no exterior US$ 4,72 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Somente em março, os brasileiros deixaram lá fora US$ 1,65 bilhão. Os valores ficaram 41,3% acima dos registrados no primeiro trimestre de 2010, quando os gastos dos brasileiros no exterior somaram US$ 3,34 bilhões, e 47% em comparação ao US$ 1,12 bilhão gasto em março de 2010.
No fim do mês passado, o governo aumentou de 2,38% para 6,38% a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado de compras com cartão de crédito no exterior. A medida, porém, entrou em vigor a partir de 28 de março e ainda tem pouco reflexo nos dados divulgados hoje pelo Banco Central.
Já os turistas estrangeiros deixaram no Brasil neste ano US$ 630 milhões em março e US$ 1,79 bilhão no primeiro trimestre.

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO CAI EM MARÇO

Os investimentos de estrangeiros no mercado financeiro -em ações e títulos de renda fixa, por exemplo- foram de US$ 1,38 bilhão em março e US$ 5,86 bilhões nos três primeiros meses do ano.
Nos dois casos, o montante ficou abaixo do registrado no ano passado, quando os investimentos em carteira chegaram a US$ 3,64 bilhões no mês de março e US$ 9,32 bilhões no trimestre.
Em fevereiro deste ano, esses investimentos tinham sido de US$ 2,84 bilhões.
No dia 29 de março, o governo aumentou para 6% a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrada de empréstimos feitos no exterior por bancos e empresas com prazo de até um ano. No início de abril, a cobrança foi estendida para empréstimos de até dois anos.
A medida foi tomada para inibir a entrada de dólares no Brasil para investimentos de curto prazo e conter a desvalorização da moeda norte americana.
Os investimentos estrangeiros no setor produtivo brasileiro somaram US$ 6,79 bilhões em março e já chega a US$ 17,47 bilhões no primeiro trimestre, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central.
O valor está bem acima do registrado no primeiro trimestre de 2010, quando ingressaram no país R$ 5,51 bilhões em recursos de investimento direto. Em março de 2010, o montante foi de US$ 2,08 bilhões.

DEFICIT EM TRANSAÇÕES CORRENTES CHEGA A US$ 5,67 BI EM MARÇO

Em março, as transações correntes (que computam as compras e vendas de bens e serviços entre o Brasil e os demais países) registraram deficit de US$ 5,67 bilhões. No trimestre, o deficit acumulado é de US$ 14,63 bilhões.
O deficit, porém, foi financiado com folga pelos recursos que entraram na chamada conta financeira, (que registra entrada e saída de capital no país). Nessa conta, o resultado foi positivo em US$ 15,02 bilhões em março e em US$ 42,6 bilhões no trimestre.
Com isso, o balanço de pagamentos (onde são contabilizadas todas as transações do Brasil com o exterior) foi superavitário em US$ 9,53 bilhões em março e em US$ 27,64 bilhões no ano.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

BRASIL CAI SETE POSIÇÕES EM ESTUDO DE COMPETITIVIDADE TURÍSTICA


Um estudo realizado pela Booz & Company sobre a competitividade de 139 países na indústria do turismo internacional apontou que o Brasil - antes na 45ª posição no ranking de 2009 -, caiu sete colocações no ranking de 2010, ficando hoje a 52ª posição.
A queda da posição do país no ranking se deu principalmente pelos seguintes fatores: problemas de infraestrutura, falta de segurança, falta de mão de obra qualificada, além de deficiência na regulamentação do setor.
A pesquisa também revelou que o Brasil é o número um no ranking de riquezas naturais, concentrando a maioria de lugares que são considerados patrimônio da humanidade. O Brasil também ficou bem posicionado (entre os 30 melhores) nos quesitos sustentabilidade ambiental e recursos culturais. Além disso, mesmo sendo considerado inseguro, o Brasil também melhorou 48,3% a sua condição em segurança.
O estudou também mostrou que há muito potencial para o desenvolvimento da indústria do turismo no país, e que esse crescimento deve acontecer rapidamente devido aos grande investimento em infraestrutura de turismo que o governo está realizando para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016; grande investimento de redes internacionais de hotéis no país e o fechamento de um acordo de ‘Open Skies’ entre o Brasil e a União Européia.
A pesquisa analisou 14 itens entre recursos naturais e culturais, infraestrutura aeroportuária e terrestre e segurança. A cada um deles é atribuída uma nota e, depois, é calculada uma média geral por país. O primeiro colocado, pelo segundo ano consecutivo, foi a Suíça e o último colocado foi o Chade, também pelo segundo ano.
Na América Latina, o país melhor posicionado no ranking é o México. Segundo a pesquisa, o México possui um turismo considerado bom e barato pelos turistas dos Estados Unidos e tem investido de forma constante em sua infraestrutura de turismo. Isso faz com que a procura pelos destinos no país seja muito grande tanto por turistas norte-americanos quanto por turistas de outras partes do mundo

(Fonte : Mercado & Eventos)

GOVERNO ACELERA CONCESSÃO DE AEROPORTOS



O governo lançará até junho os editais para a concessão de novos terminais em cinco dos principais aeroportos que passarão à iniciativa privada. O objetivo é acelerar as obras para dar conta da demanda e preparar o setor para a Copa e a Olimpíada.
O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, confirmou ontem decisão do governo de construir novos terminais em Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Viracopos (SP). A Folha antecipou, na edição de ontem, o plano de criar três modelos de concessão.
Os editais de Guarulhos e Brasília devem sair já na semana que vem. As regras para Viracopos virão logo em seguida. Galeão (RJ) e Confins (MG) também estão na lista, embora em estágio menos avançado. O objetivo é que os editais desses empreendimentos sejam liberados até o fim do semestre.
"Em curto espaço de tempo teremos obras em regime de concessão dos três principais aeroportos que necessitam de investimentos", disse Palocci.
"Queremos combinar a urgência das obras com a necessidade dos investimentos públicos e privados para que a gente possa dar uma resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível", afirmou o ministro.

MODALIDADES

O Executivo usará três modalidades de concessão para melhorar a infraestrutura aeroportuária: a puramente privada, caso de Guarulhos, Brasília e Viracopos; a mista (iniciativa conjunta com o poder público); e sistema de permuta em que a União faz a concessão de um determinado projeto em troca de investimento privado em aeroportos de baixa rentabilidade.
Para os projetos de Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins, o governo deve adotar o regime tradicional de concessão. Integrantes do governo disseram que as vencedoras das concessões terão o retorno de todos os serviços prestados nos terminais: taxas de embarque, aluguel de lojas, restaurantes e lanchonetes.
O resto das obras consideradas prioritárias irá adotar as outras duas modalidades. A Infraero prometeu à Fifa a conclusão de 25 obras para garantir serviços da Copa.
Pelo cronograma do governo, todas as obras estarão prontas até o fim de 2013.
Após a concessão dos primeiros projetos, o governo passará à segunda fase de seu "pacote de concessões", focando então sobre os aeroportos do Nordeste. Há necessidade de investimentos pesados em terminais, pistas e pátios nos aeroportos de Recife, Salvador e Natal.

LOTAÇÃO EM AEROPORTOS SUPERARÁ PREVISÃO

Os aeroportos brasileiros deverão receber, em 2014, 33 milhões a mais de passageiros do que o previsto inicialmente pelas companhias aéreas. Serão 225,7 milhões de passageiros, ante uma previsão inicial de 192,35 milhões.
A diferença equivale a mais de um Cumbica e meio, considerando a capacidade atual do maior aeroporto do país -localizado em Guarulhos (SP)-, de 20,5 milhões de passageiros. E mostra que muitas das obras de ampliação de capacidade previstas pela Infraero já estarão defasadas na inauguração.
Os números constam de um estudo feito pela Coppe, programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ, para o Snea, o sindicato das empresas aéreas.
A Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, não divulga dados globais de previsão de demanda. Mas em Guarulhos, por exemplo, a Infraero planejou obras que elevarão a capacidade do aeroporto para 35 milhões de pessoas com base em uma previsão de demanda de 27,5 milhões para 2014.
"O problema é que a previsão de demanda está defasada. Chegamos a 2010 com 26,7 milhões de passageiros em Guarulhos", diz o professor de transporte aéreo da Coppe Elton Fernandes, responsável pelo estudo.
Em Campinas, a Infraero estima aumentar a capacidade para 11 milhões em 2014, com base em previsão de demanda de 6,6 milhões. Mas, em 2010, o aeroporto recebeu 5 milhões de passageiros.
"Prevemos 9,5 milhões para Campinas em 2014. Mas, com o congestionamento em Guarulhos e Congonhas, pode aumentar ainda mais", diz Fernandes.
O setor vinha crescendo 9,2% ao ano, em média, desde 2003 até meados de 2009, quando o crescimento médio anual passou para 23%.
Por considerar o crescimento de 23% como conjuntural, a Coppe estabeleceu em 10,7% a taxa esperada para os próximos anos.
Pela previsão anterior da Coppe/Snea, o país terminaria 2010 com um movimento de 145,4 milhões de passageiros nos 66 aeroportos administrados pela Infraero, mas foram 154,3 milhões.

APERTO

O estudo dá a dimensão do aperto vivido pelos brasileiros nos aeroportos. Eles recebem 165 passageiros por m2 (número de passageiros/ano dividido pela área do terminal), enquanto na Europa a média é 143, e nos EUA, 127.
As obras previstas deverão adicionar perto de 400 mil m2. Porém, com a nova previsão de demanda, o índice de aperto passaria para 171 passageiros por m2.
O estudo sugere que, para que os aeroportos brasileiros se adaptem à média mundial, será necessário adicionar 366 mil m2 além das obras já previstas. Isso equivale a duas vezes a área atual dos terminais de Cumbica.

MESMO NA CHINA, TERMINAL LEVA 4 ANOS PARA FICAR PRONTO

50 mil operários chineses trabalharam na construção do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Pequim.
Trabalharam noite e dia, iluminados com holofotes gigantes durante o turno da madrugada, e também aos finais de semana.
Não houve problemas de licença ambiental, e a camarada Justiça chinesa, braço do Partido Comunista, não criou contratempos.
O britânico Norman Foster, arquiteto do excelente aeroporto de Hong Kong, foi o responsável, junto com duas das maiores empresas de engenharia do mundo, uma da Holanda e outra do Reino Unido.
O orçamento, de US$ 3,65 bilhões, seria muitos maior se a obra não tivesse "custo China". Ainda assim, com know-how digno de Grande Muralha, a obra durou três anos e 11 meses.
O "exemplo" chinês é útil para calcular se a ampliação de Cumbica estará pronta ou não para a Copa do Mundo, que começa em 13 de junho de 2014, ou seja, em menos de três anos e dois meses. Isso se as obras começassem hoje, o que não é o caso.
Outros exemplos internacionais, além da superpotência chinesa, também são desanimadores. O emirado de Dubai, outra ditadura, construiu seu Terminal 3, o maior do mundo, com orçamento de US$ 4,5 bilhões, em quatro anos.
Com metade do tamanho dos terminais de Pequim e Dubai, o novo terminal de Nova Déli, capital da Índia, ficou pronto em três anos, sob as regras de uma democracia.
Mas foi uma concessão 100% privada, construído por alemães, malaios e indianos, com milhares de operários em regime digno da China. Uma pressa Bric incomum no Brasil.
Caso raro de grande ampliação que levou menos de três anos foi a extensão do aeroporto de Istambul. A capacidade de um terminal passou de 12 milhões a 20 milhões de passageiros em uma reforma que levou 27 meses.
Só que ampliar em 8 milhões de passageiros, meio Congonhas, não resolverá o aperto de Cumbica.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / foto divulgação)

NEM PRIVATIZAÇÃO RESOLVERÁ PROBLEMAS DOS AEROPORTOS ATÉ A COPA DIZ IPEA


Mesmo que o governo brasileiro decida abrir o capital da Infraero e permita a participação da iniciativa privada no setor, os aeroportos brasileiros não estarão prontos para atender ao aumento da demanda que vai ocorrer nos próximos anos, principalmente por causa da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Segundo a Agência Brasil, a conclusão é do técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Carlos Álvares da Silva Campos Neto, que participou ontem de uma audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado.
“Trazer o setor privado para investir demora, porque temos que passar por um processo de normatização, regulação, fazer a modelagem desses projetos, um processo licitatório, e essas coisas demandam tempo. Para 2014, nem o investimento privado teria tempo hábil de tocar essas obras importantes”, afirmou o técnico. A audiência debateu um estudo do Ipea, divulgado recentemente (e criticado pelos ministros Gilberto Carvalho e Miriam Belchior, que mostra que as obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos das cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014 não deverão ser concluídas até o início da competição.
Segundo o estudo, mesmo que os aeroportos ficassem prontos a tempo, o crescimento da demanda faria com que a maioria dos terminais já entrassem em operação acima da capacidade em 2014. Para Campos Neto, o setor aéreo tem que ser pensado com 30 anos de antecedência. “Não podemos ter como meta 2014, 2016 porque vamos estar sempre correndo atrás, planejando o setor olhando pelo retrovisor”.

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE DOS AEROPORTOS FOI SUBESTIMADA PELA INFRAERO

Em 2014 os aeroportos brasileiros deverão receber 33 milhões de passageiros a mais do que o previsto inicialmente pelas companhias aéreas. Serão 225,7 milhões de passageiros em 2014, ante uma previsão inicial de 192,35 milhões. A diferença equivale a mais de um aeroporto de Cumbica (Guarulhos) e meio, considerando a capacidade atual do maior aeroporto do país, de 20,5 milhões de passageiros. Os novos números constam de um estudo feito pelo Núcleo de Estudos de Tecnologia, Gestão e Logística da Coppe/UFRJ, sob encomenda do Snea - Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, tendo em vista a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O estudo foi apresentado ontem pelo presidente do Snea, José Márcio Mollo, em uma audiência no Congresso Nacional. Ele mostra que os investimentos de aumento de capacidade previstos pelo governo federal estão defasados. Em Guarulhos, por exemplo, a Infraero planejou um aumento de capacidade para 35 milhões, com base em uma previsão de demanda de 27,5 milhões para 2014. "É uma boa folga, mas o problema é que chegamos em 2010 com 26,7 milhões", afirma o professor de transporte aéreo da Coppe Elton Fernandes, responsável pelo estudo.
Mas o presidente do Snea alertou que não adianta o governo investir na ampliação dos terminais de passageiros se não ampliar também a capacidade dos pátios de estacionamento e taxiamento de aeronaves. “Não adianta ter passageiros se o avião não consegue chegar no terminal”, afirmou.
Segundo ele, hoje já há excesso de aviões e, em pelo menos 12 aeroportos, não há lugar para estacionar aeronaves nos horários de pico. Mollo destacou que, mesmo que todas as obras previstas pela Infraero sejam feitas no ritmo adequado, em 2014 grande parte dos aeroportos já estará com a capacidade ultrapassada ou no limite.
A atualização das projeções de aumento de demanda da Coppe leva em conta a mudança de patamar de crescimento vivida pelo setor nos últimos dois anos. Anteriormente, as empresas aéreas trabalhavam com uma previsão de crescimento de 9,2% ao ano e agora falam em 10,7%. A previsão anterior dava conta de que o pais terminaria 2010 com um movimento de 145,4 milhões de passageiros nos 66 aeroportos administrados pela Infraero. Porém, com a demanda aquecida, 154,3 milhões passaram pelos aeroportos no ano passado. A íntegra do estudo (228 páginas) pode ser baixado no site www.snea.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

GRUPO ESPANHOL ASSUME CONTROLE DE RESORT EM ALAGOAS



A rede hoteleira Grand OCA, divisão do grupo espanhol Más Costas, anuncia hoje a sua entrada no Brasil com empreendimento em Maragogi, em Alagoas.
A companhia investiu cerca de R$ 25 milhões na compra das parcelas dos outros sócios para assumir totalmente o controle do resort e realizar o lançamento da marca no país.
Nos próximos quatro anos, o grupo pretende fazer investimentos da ordem de R$ 115 milhões com hotéis na região Nordeste.
"Já estamos em negociações em outros municípios. Nosso foco principal são os Estados nordestinos litorâneos, desde a Bahia até o Ceará", diz o diretor responsável pela companhia no país, Antonio Rodriguez.
Além do Nordeste, o grupo também não descarta investimentos no Rio de Janeiro.
"É uma cidade com grande apelo turístico e que receberá importantes eventos esportivos", afirma Rodriguez.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / foto divulgação)

O NÚMERO DE CHEGADAS DE BRASILEIROS NOS EUA AUMENTOU 28% EM JANEIRO




Dados da US Travel Association mostram um novo recorde no número de chegadas de brasileiros nos EUA no último mês de janeiro: foram quase 150 mil ou um crescimento de 28% em relação a janeiro de 2010. A variação percentual é mais de três vezes superior à média geral, que registrou aumento de 9% no número de visitantes para o mês. Esse resultado mostra que o Brasil segue firme para o 8º ano consecutivo de crescimento nas chegadas nos EUA.
(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

terça-feira, 26 de abril de 2011

COPA DEVE CRIAR MAIS DE 700 MIL EMPREGOS NA ÁREA DE TURISMO



Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016: eventos internacionais que têm em comum a capacidade de ampliar o potencial turístico do país e do Rio. De acordo com informações do governo federal, até 2014, serão gerados 332 mil empregos permanentes e 381 mil temporários, em todo o país. Desse total, 92% no setor hoteleiro e o restante em bares e restaurantes.
Segundo a gerente de Turismo e Hotelaria do Senac Rio, Andréa Tacoshi, as perspectivas do setor são as melhores. Além dos eventos esportivos, ela ressalta que o Rio tem vivido um bom momento turístico, inclusive com a realização de eventos culturais:
— Temos outros eventos que estão atraindo visitantes ao Rio, como esses shows internacionais e o Rock in Rio, que vai acontecer no segundo semestre. A tendência é que essa demanda aumente ainda mais — afirma.


QUALIFICAÇÃO


Diante da demanda crescente por profissionais, especialistas alertam sobre a necessidade de se capacitar para atuar no setor. Além de ensinar disciplinas operacionais para as áreas hoteleira e de turismo, os programas focam no aprendizado de idiomas e de noções de atendimento ao público.
— Hoje, além do operacional, é preciso que o profissional esteja também atualizado com o que acontece no mundo, supere as expectativas do cliente durante o atendimento, e fale um segundo e até um terceiro idioma — aconselha a coordenadora do curso de Turismo da Unisuam, Priscila Edra.
Há uma série de cursos voltados para hospitalidade, o que inclui turismo, hotelaria e até gastronomia e alimentação. A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) e o Plano Territorial de Qualificação (Planteq) oferecem cursos de capacitação gratuitos na área, além de aulas de idiomas. Ambos estão com inscrições abertas.
O Senac Rio também abriga cursos na área de hospitalidade (que abrange os setores de turismo, hotelaria e gastronomia). Quem busca formação no segmento pode optar por uma graduação. A Unisuam oferece bacharelado em Turismo, com duração de três anos.

QUALIFICAÇÃO PARA QUEM JÁ ESTÁ NO MERCADO

Além de formar novos profissionais, uma das preocupações do setor de turismo é capacitar a mão-de-obra que já atua no mercado e que soma 7,2 milhões de pessoas em todo o país. Pensando nessa demanda, o Ministério do Turismo lançou, no fim do ano passado, o programa "Bem Receber Copa", que tem como objetivo o aperfeiçoamento dos profissionais em turismo.
O projeto é uma parceria do governo federal com entidades ligadas ao setor, como sindicatos e associações de todo o Brasil.
— A Copa é um dos maiores eventos do mundo. Nossa preocupação é com a qualidade dos serviços ofertados durante os eventos internacionais. Por isso, é preciso que os próprios profissionais tenham um novo olhar sobre o turismo — explica a diretora de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo, Regina Cavalcante.


Treinamento


Até 2013, o ministério pretende oferecer treinamento a 306 mil trabalhadores que já estão inseridos no mercado de turismo. Desse total, 70% são profissionais de hotéis e restaurantes. Num primeiro momento, os cursos são voltados para gerentes, capitães-porteiros, governantas, recepcionistas e mensageiros.
Quem tiver interesse em participar de algum dos cursos que estão ligados ao programa "Bem Receber Copa" deve procurar os sindicatos e associações de cada categoria. Os cursos são ministrados por entidades parceiras do Ministério do Turismo.
— Até o fim do ano, vamos intensificar a divulgação do programa, mas os interessados podem procurar as entidades de classe — afirma Regina Cavalcante.

(Fonte : Jornal Extra)

AEROPORTOS "INTELIGENTES E PRECISOS" É PRIORIDADE ZERO NO BRASIL


Nova solução tecnológica será apresentada em feira pela G4S Plantech.Instalarme, mesma empresa que cuidará das Olimpíadas de Londres. Evento acontece entre os dias 26 e 28 de abril (terça a quinta-feira),em São Paulo .
Enfrentar filas imensas e atrasos deixou de ser uma "exclusividade" das rodoviárias e estações de trem e metrô no Brasil. Isso vem acontecendo com muito mais frequência (e problemas) nos aeroportos. Em 2010 eles transportaram 155,4 milhões de passageiros, um volume 21% maior que o registrado em 2009. Com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, esse fluxo de pessoas deve aumentar em mais de 49%, ou seja, serão mais de 231,5 milhões de usuários.
Com tanta gente para usufruir do sistema aeroviário, graças ao bom momento da economia, é necessária uma mudança radical, rápida e precisa em todos os aeroportos para que eles atendam as exigências dos órgãos organizadores internacionais e, claro, a alta demanda gerada durante e depois desses eventos.
Mas, se tais mudanças não forem feitas rapidamente, esse serviço tem tudo para se tornar um dos maiores caos no transporte. Segundo artigo do Ipea, obras em 9 de 13 aeroportos principais não ficarão prontas para a Copa, e 10 dos 13 vão operar acima da capacidade em 2014. Isso se mostra mais preocupante pela informação ser do Ipea, que é do governo, ou seja, o próprio governo admite que não será capaz de fazer as obras.
Esse assunto será um dos principais temas da Airport Infra Expo, que acontece de 26 a 28 de abril no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Outro destaque será a apresentação de projetos de modernização no setor de TI, que vão trazer vantagens não só à qualidade do serviço, mas também na redução do gasto de energia, ganhos de crédito de carbono e diminuição nas despesas de manutenção de ativos. "O sistema aeroportuário é um dos maiores gargalos de infraestrutura básica do país", afirma Diana Souza, diretora da G4S Plantech.Instalarme, a maior empresa de segurança do mundo e uma das principais desenvolvedoras de novas tecnologias para grandes complexos.
E é com enfoque nesse assunto que a G4S Plantech.Instalarme atua e oferece soluções integradas baseadas na sua expertise em automação de instalações com grande movimento de público, somada a presença do grupo G4S em diversos aeroportos pelo mundo. Criado pela empresa, o SmartControl é um sistema completo e dentro dos mais atualizados requisitos de conectividade, flexibilidade e confiabilidade. Com operação em rede IP, de excelente desempenho e alta capacidade de comunicação e expansão, ele ajuda na otimização dos investimentos e é totalmente adequado aos requisitos da arquitetura "SAPIOS" desenhada pela Infraero, com telas e menus customizáveis de acordo com a preferência do usuário.


"Embarque seguro" e raio-x de bagagens


Essa solução da G4S Plantech.Instalarme oferece uma tecnologia de identificação integrada que possibilita monitorar, de forma segura, os passageiros do check-in até o embarque no avião.
Durante o check-in e apresentação do documento de identidade, a digital do passageiro é coletada num leitor biométrico, e a impressão digital fica vinculada ao código impresso no cartão de embarque. No momento do embarque, um leitor portátil faz a leitura do cartão e compara com a identificação biométrica do passageiro aumentando a segurança no processo de embarque.
O sistema prevê também o gerenciamento e supervisão das máquinas que verificam as bagagens através de raios-x. Dispõe de alertas para bagagens suspeitas sem a intervenção do operador, garantindo que a qualquer sinal de objeto suspeito nas malas, um alerta seja enviado à central de controle. Indo mais além, disponibiliza a imagem ao vivo no momento do alerta oferecendo aos agentes de segurança subsídios para um rápido diagnóstico da situação no local. "A grande vantagem da solução que será apresentada por nós na Airport Expo é a integração de todos os sistemas em uma só plataforma", antecipa Diana Souza.


Tudo em um só lugar


O diferencial do SmartControl é, sem dúvida, permitir integrar todas as operações de controle em uma só plataforma, acelerando todos os processos e resultando em vertiginosos benefícios, tais como: Gerenciamento de Utilidades - Com interface amigável e menus que se adaptam às necessidades, o operador visualiza na tela do computador a situação de cada equipamento em tempo real, além de controlar todos os dispositivos. Com alguns cliques é possível obter um status geral e todas as informações relacionadas a equipamentos como escadas rolantes, elevadores, pontes de embarque, sistemas de água e esgoto, esteiras de bagagem, máquinas de raios-X, nobreaks, entre outros.


Gerenciamento de Energia


Um sistema de ferramentas inteligentes para o uso eficiente da energia, o que colabora para diminuir os impactos ambientais. Muitos elementos podem ser supervisionados pelo sistema, com destaque para subestações, cabines primárias, geradores, motores, iluminação, quadros de distribuição entre outros.


Ar Condicionado


Um sistema prático e flexível que possui todos os recursos para reduzir custos, sem abrir mão do conforto. Com o sistema em operação, o consumo mensal de energia elétrica pode ser reduzido de 30 a 60% da média normal.


Sistema de segurança aeroportuária


Esse tipo de sistema é parte integrante do SmartControl e promove integração total entre os principais sistemas que controlam, monitoram e protegem pessoas e ativos: Controle de Acesso, CFTV e Detecção de Incêndio. O nível de integração da plataforma possibilita, por exemplo, uma imagem ao vivo do local em que um detector de fumaça causar um alarme. E, se confirmado algum foco de incêndio, o sistema desliga todos os dispositivos de barreiras de controle de acesso permitindo um fluxo de evacuação.
Sua interface gráfica é de fácil operação, gerenciando e supervisionando os subsistemas a partir de qualquer terminal de computador e até mesmo a partir de um smartphone.
G4S Plantech.Instalarme - Excelência tecnológica e presença mundial- A G4S Plantech.Instalarme é a maior integradora de sistemas do mercado brasileiro e uma das maiores da América Latina. Líder absoluta em sistemas de segurança para o segmento bancário e reconhecida pelo domínio tecnológico em projeto e implementação de complexos sistemas de segurança e automação. A G4S Plantech.Instalarme está presente em 15.000 sites, executa mais de 2.000 projetos de engenharia e atua em todo o Brasil através de 15 unidades operacionais, 10 escritórios comerciais e mais de 900 funcionários próprios. Entre os clientes estão: Alstom - Metrô SP, Unilever, Petrobras, Embraer, Infraero, Banco do Brasil, Caterpillar, C&A, Itaú, Ambev, Santander.
O grupo G4S atua em 125 países com mais de 625.000 pessoas e atende aos mais diversos segmentos econômicos: Governos, Energia, Petróleo & Gás, Logística & Transportes, Portos & Aeroportos, Turismo e Lazer, Bancos e Instituições Financeiras, Varejo e Grandes Corporações.
A experiência no segmento aeroportuário se traduz na atuação em 63 aeroportos de 24 países pela Europa, Ásia, América e África.

(Fonte : Portal Fator Brasil)

PARA INGLÊS ENTENDER


Não é só por causa da Copa e das Olimpíadas: se quiser ocupar um lugar de destaque no mundo, brasileiro terá de dominar a língua universal

Já virou lugar-comum dizer que o Brasil está na moda. Investidores inundam nosso mercado de dólares, a respeitada revista The Economist pôs na capa a imagem do Cristo Redentor decolando, Barack Obama derramou-se em elogios na visita feita ao País em março, a Copa e as Olimpíadas estão logo aí. Tudo muito bom, mas, se o brasileiro quiser mesmo mudar seu status no mundo, vai precisar entender e ser entendido. Isso passa pelo domínio da língua universal, o inglês, objetivo que hoje parece bem distante.
Há várias razões para essa deficiência. Entre elas estão a baixa qualidade do ensino na rede pública, a escassez de professores qualificados nas escolas privadas e o fato de o inglês não ser disciplina obrigatória até o 6.º ano do ensino fundamental.
Uma pesquisa divulgada em março pela empresa de ensino de idiomas Education First colocou o Brasil na 31.ª posição entre 44 países num ranking de proficiência (competência) em inglês. O estudo usou testes aplicados a 2,3 milhões de pessoas. Curiosamente, os Brics, grupo de países emergentes, ficaram agrupados, todos com grau baixo de proficiência. A China puxou a fila, na modesta 29.ª colocação, seguida de Índia, Brasil e Rússia. Na América Latina, ficamos atrás de Argentina (16.º) e México (18.º).
“Falta no País a consciência de que políticas públicas para o ensino de inglês são essenciais”, diz a mestre em políticas educacionais pela Universidade Harvard Ana Gabriela Pessoa, dona da EZ Learn, empresa de ensino a distância de inglês. “Independentemente da Copa e das Olimpíadas, inglês é a língua mundial. É difícil se colocar no mercado de maneira competitiva sem dominá-lo.”
Para a coordenadora das disciplinas de língua estrangeira nas graduações da Unicamp, Inês Signorini, o problema transcende o aprendizado do idioma. “O déficit de falantes em inglês é a ponta do iceberg do problema maior, a qualidade da educação brasileira.”

DESINTERESSE

Fica difícil ter qualidade sem docentes bem formados, escassez ligada ao baixo apelo da carreira para os jovens. “Tem poucos interessados em fazer licenciatura em faculdades públicas e as particulares estão jogando alunos com formação deficiente no mercado”, afirma a professora do cursinho Anglo Sirlene Aparecida Aarão, doutora em Língua Inglesa pela PUC de São Paulo.
Problemas estruturais também prejudicam o aprendizado. Um exemplo é o fato de a lei só definir como obrigatório o ensino de idiomas estrangeiros a partir do 6.º ano do fundamental - época em que os alunos já têm, em média, 11 anos de idade. De quebra, no ensino médio muitas escolas incluem a alternativa do ensino de espanhol como língua estrangeira. Com isso, não se aprende bem nada, acredita Julio de Angeli, vice-presidente da Education First. Muitos alunos fazem espanhol por comodismo, pela semelhança com o português. Aprendem, no máximo, portunhol. “O inglês fica à margem.”
Talvez isso explique por que mesmos os jovens, acostumados a navegar nas redes sociais em que o inglês é requisitado a toda hora, tenham dificuldades com o idioma. Vagas para trainees e estagiários não são preenchidas por falta de candidatos que atendam ao pré-requisito de fluência em inglês. “O idioma continua sendo um filtro na seleção. Mais do que nunca, quem tem inglês fluente sai na frente”, diz Manoela Costa, gerente da consultoria de recrutamento Page Talent.
O apagão do inglês não poupa nem a elite do sistema educacional. Nas universidades, alunos com baixo domínio do idioma são regra, não exceção. Para o coordenador de Relações Internacionais da Unicamp, Leandro Tessler, esse quadro prejudica a produção científica brasileira. “Não vamos avançar no impacto de nossas pesquisas sem uma comunidade acadêmica fluente em inglês. Pesquisador que não sabe inglês está em desvantagem em relação ao que escreve e lê bem.”
Foi pensando nas portas que o inglês poderia abrir que a relações públicas Maria Cecília Mantovanini Aguiar matriculou aos 3 anos a filha Ana Thereza, hoje com 18, na Chapel School, na zona sul de São Paulo. Lá, as únicas aulas em português são de história e geografia do Brasil, língua portuguesa e literatura. “Há 15 anos já se falava de globalização. Como falo inglês e meu marido também, sentimos que a educação bilíngue seria um plus para a Ana.”
Outra opção é a dos intercâmbios, que juntam ao aprendizado da língua a chance de conhecer de perto a cultura (e o sotaque) dos nativos do idioma. Mas se engana quem pensa que basta um mês no exterior para resolver problemas com o domínio do inglês, alerta o gerente de Marketing da agência Student Travel Bureau (STB), Samuel Lloyd. “Para potencializar o investimento, recomendamos que, antes de viajar, o aluno faça um curso no Brasil. As pessoas têm a ilusão de que só ficando um mês fora voltam falando, e isso não é verdade.”
A coordenadora do Senac SP Thaís Lisboa, de 32 anos, seguiu esse caminho. Antes de passar um mês em San Diego, Califórnia, em 2009, estudou inglês por um ano e meio. Aproveitou o período no exterior para conhecer a cidade e, nas visitas a museus, parques e restaurantes, puxar papo com moradores. “Queria praticar o idioma com pessoas dali”, diz. “Senti a evolução quando voltei. Hoje, estou muito mais segura.”
De olho nas necessidades do público adulto, escolas de ensino do idioma têm apostado em programas de 18 meses, mais voltados para a expressão oral. O modelo virou, por exemplo, o principal negócio da rede Wise Up, que, no embalo da Copa e das Olimpíadas, pretende chegar a 3 mil unidades nos próximos cinco anos. “A maioria das pessoas que nos procuram precisa do inglês para melhor prestar seus serviços”, diz o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Wise Up, Sérgio Barreto.
Gerente de recrutamento da rede de hotéis Estanplaza, Fabiano Orsini, de 35, investia em cursos de inglês desde a época da faculdade de Hotelaria, nos anos 90. A fluência na língua ajudou Orsini, que começou como recepcionista, a subir na empresa. Mesmo assim, não descuidou do idioma. Em janeiro, aproveitou as férias para fazer um curso em Londres. “Entrevisto candidatos a vagas no Estanplaza em inglês. Preciso manter a fluência.”
No trabalho, Orsini vê muitos currículos de candidatos que dizem ter inglês intermediário. “É uma palavra chata, que engana. A pessoa pode simplesmente dominar o inglês instrumental.” Segundo ele, estudantes de hotelaria e turismo não podem ser negligentes com o idioma. “Quem faz isso arrisca seu projeto de vida. Queremos profissionais que dominem inglês para melhor atender ao visitante. Assim, eles se tornam referência.”
Para o vice-presidente de Recursos Humanos do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Francisco Garcia, o turismo é a típica indústria na qual funcionários de todos os níveis deveriam aprender inglês. “Vamos receber muita gente para os eventos esportivos, mas não podemos esquecer dos estrangeiros que têm vindo em massa fazer negócios”, afirma.

SEDES DA COPA

O governo federal está tentando minimizar o apagão do inglês oferecendo cursos básicos a quem lida diretamente com turistas. Com investimento de R$ 17 milhões, o Ministério do Turismo selecionou 80 mil profissionais das 12 sedes de jogos da Copa para o Programa Olá, Turista! Eles aprendem o idioma pela internet, em um curso de 80 horas.
Nelson Santonieri, gerente-geral de tele-educação da Fundação Roberto Marinho, parceira do governo na execução do programa, diz que o objetivo do Olá, Turista! é ensinar conceitos básicos. “Damos os fundamentos para introduzir os profissionais no espírito de uma nova língua, o que servirá de ponte para um acolhimento mais forte dos estrangeiros.”
Um dos beneficiados pela iniciativa é o agente da Polícia Federal Eduardo Pizzoli, de 43, que trabalha no setor de imigração do Aeroporto de Guarulhos. Ele fez curso de inglês na adolescência, mas sentia a necessidade de se aprimorar. “Já queria retomar os estudos, então o Olá, Turista! veio em boa hora. Estou atendendo melhor”, diz. “Lido com pessoas do mundo todo e o inglês é imprescindível. Quem tiver condições deve estudar a língua.”

NÚMERO DE TURISTAS POR ANO EM SÃO PAULO E O EFEITO COPA

11,7 milhões
Em 2010, dos quais 1,6 milhão estrangeiros
15,8 milhões
Previsão para 2014

FRASES

"Acho que o índice não vai mudar muito em três anos. Mas a Copa e as Olimpíadas vão provar que o inglês é importante"
Júlio de Angeli, vice-presidente da EF

"A ideia não é que o garçom e a camareira saiam lendo Shakeaspeare, mas que se comuniquem de forma básica"
Francisco Garcia, do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil

"Fugi dos brasileiros para não perder o foco em aprender inglês naqueles 30 dias em San Diego"
Thaís Lisboa, coordenadora do Senac

BRASIL FICA EM 31º LUGAR EM RANKING DE DOMÍNIO DO IDIOMA

O Brasil ficou na 31ª posição entre 44 países que não têm o inglês como idioma oficial. O Índice de Proficiência em Inglês foi elaborado após pesquisa feita pela empresa English First (EF) com mais de 2 milhões de pessoas entre 2007 e 2009. Foram aplicados testes online com cerca de 80 questões de gramática, compreensão oral, leitura e vocabulário.

INGLÊS AJUDA NA ASCENSÃO EM REDE DE HOTÉIS

Durante o curso de Hotelaria, nos anos 90, Fabiano Orsini começou a estudar inglês e nunca mais parou. Contratado como recepcionista em um hotel da rede Estanplaza em São Paulo, ele definiu como meta pessoal ser fluente no idioma. “O seu nível de domínio da língua afeta a forma como você atende ao turista. Quanto melhor você fala, mais atenção consegue dar ao visitante”, diz. “Assim, você acaba virando referência de serviço para quem vem de fora.” A desenvoltura no idioma ajudou Orsini a subir na hierarquia do Estanplaza. Hoje, aos 35 anos, ele é gerente de recrutamento e seleção da rede. Em janeiro, fez sua primeira viagem ao exterior e, mesmo em férias, aproveitou para estudar inglês. “Passei 15 dias em Londres para entender como o nativo fala a língua.”

ESCOLAS ESTADUAIS TÊM CENTROS DE IDIOMAS EM SÃO PAULO

Alunos da rede estadual de São Paulo podem estudar inglês no contraturno desde o ano passado. Os estudantes recebem material grátis e têm três horas de aula por semana, em um curso de um ano.
Desde 1987, a Secretaria Estadual da Educação mantém o Centro de Ensino de Línguas. O centro tem 105 unidades, 20 delas na capital. Instalados em escolas de ensino médio, os centros atendem a cerca de 58 mil alunos por semestre. Além de inglês, os estudantes podem aprender, em cursos de três anos, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês.
Segundo a professora de inglês Marta Unterleitner, que ensina na Escola Estadual Rui Bloem, em Mirandópolis, zona sul de São Paulo, o perfil dos alunos da rede pública mudou. “Antes, os estudantes questionavam a necessidade de aprender inglês. Hoje, dizem que não gostam da língua, mas sabem que precisam aprendê-la.”
Aluno do 3.º ano do ensino médio na Rui Bloem, André de Gennaro, de 17 anos, está aprendendo inglês. Seu objetivo é tirar notas boas no colégio, mas também se comunicar no idioma. “Um tio de minha namorada que mora nos EUA veio visitá-la e eu não consegui entrar na conversa.”

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

SECRETARIA SUGERE 3º AEROPORTO DE SP 100% PRIVADO



A Secretaria da Aviação Civil apresentou a Dilma Rousseff uma proposta de implantar três modelos simultâneos de concessão para ampliar a capacidade dos aeroportos brasileiros em razão da Copa-2014 e da Olimpíada-2016.
Além do sistema puramente privado, a ideia é viabilizar um regime misto de concessão, com a gestão conjunta entre empresas privadas e poder público.
O terceiro é uma espécie de modelo de permuta, no qual o governo concede um projeto específico ao setor privado -lojas de um terminal, por exemplo- em troca de investimentos em aeroportos deficitários ou pouco atrativos do ponto de vista comercial.
A proposta de construção de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo entraria, inicialmente, na modalidade de concessão integral ao setor privado.
A possibilidade ganhou força após o caos aéreo de 2007 como solução para desafogar Congonhas (capacidade para atender 12 milhões ao ano) e Guarulhos (20 milhões anuais).
Já no sistema misto entrariam projetos como a construção da terceira pista de Guarulhos, empreendimento que o governo não quer transferir inteiramente ao capital privado. Um novo terminal em Viracopos (Campinas) também se enquadraria no mesmo critério, segundo a Folha apurou.

SEM PPPs

A sugestão do ministério descarta, por ora, o formato das parcerias público-privadas, as PPPs. Dilma discutiu o assunto ontem por mais de quatro horas com ministros e representantes do governo.
O ministro da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Wagner Bittencourt, lidera a negociação dos modelos. Integrantes do Executivo ainda discutem quais os critérios de cada modalidade de concessão, sobretudo no que diz respeito ao regime misto, considerado o mais difícil de fechar. Nesse ponto, a equipe de Dilma tenta definir como funcionariam as condições de pagamento, gestão e administração das obras.

CAIEIRAS

Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, ao lado de TAM e Gol, têm interesse no projeto de construção do terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo e gostariam de instalar essa nova estrutura em Caieiras, a 35 quilômetros da capital.
Ambas as construtoras dizem ter condições de tocar a obra sem recursos públicos e entregá-la funcionando até 2014.
Segundo projeções iniciais, esse novo aeroporto teria capacidade para 22 milhões de passageiros por ano.
O Planalto ainda não bateu o martelo sobre como sacramentar essas mudanças, se via decreto, medida provisória ou outro instrumento.
Dilma convocou nova reunião sobre aeroportos, que pode ocorrer ainda hoje. Ontem, com os titulares do Esporte, Turismo e Cidades, a presidente pediu relatório sobre o andamento de obras de infraestrutura geral.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / foto divulgação)

CDR PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA COM O MINISTRO DO TURISMO


A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza nesta quarta-feira (27), Audiência Pública com a presença do Ministro do Turismo, Pedro Novais.

O objetivo do encontro é debater os programas e planos do Ministério do Turismo para os próximos anos. O requerimento foi de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB/BA).

A Audiência acontece às 09:30 horas, na Ala Alexandre Costa, sala 19, do Senado Federal.

(Fonte : Ascom CDR)

PARA JOBIM, 'CAOS AÉREO É UMA COISA QUE FICOU PARA TRÁS'


O ministro da defesa, Nelson Jobim, afirmou na noite desta segunda-feira, antes de palestrar no Clube de Engenharia no Rio de Janeiro, que o "caos aéreo é uma coisa que ficou para trás". De acordo com o ministro, a questão não lhe cabe mais desde que a presidente Dilma Rousseff criou a Secretaria de Aviação Civil.
"O que há é um grande crescimento da capacidade aquisitiva dos brasileiros e uma queda enorme no preço das passagens aéreas. Então teve um crescimento intenso. O setor teve um aumento de 23% no último mês em relação ao mesmo mês do ano passado. Pode ter algum desconforto, mas não vai ter caos. Caos aéreo é uma coisa que ficou para trás", afirmou.
francesas serão evidentemente consideradas", disse.

(Fonte : Terra Notícias)

COMIDA E COMPRAS ATRAEM BRASILEIROS EM BUENOS AIRES

Dos três milhões de turistas estrangeiros que visitaram Buenos Aires no ano passado, 859.100 eram brasileiros, um aumento de 82,69% comparado a 2009. E o que mais atraiu o visitante na capital argentina foi a comida: o item número um para 77,5% desses turistas. Em seguida vêm as compras (74,7% da preferência); e depois os passeios por conta própria (64,3%); espetáculos de tango (48,4%) e city tour (41,8%).
Na pesquisa Observatório Turístico, realizada pelo órgão oficial do turismo da Cidade de Buenos Aires, o viajante que chega do exterior – computadas aí todas as procedências – elege como principal atrativo da metrópole (81% das respostas) a sua oferta cultural.


Saiba mais sobre Buenos Aires no http://www.bue.gov.ar/

(Fonte : Panrotas / foto divulgação)

“OS 10 MAIS DO TURISMO” SERÁ NESTA 5ª FEIRA NO INTERCONTINENTAL S. PAULO


Na próxima 5ª feira, dia 28 de abril, às 19h30, acontece no Hotel InterContinental São Paulo a 26º edição do prêmio “Os 10 mais do Turismo”, do Grupo Travel News. No encontro, os mais importantes nomes da indústria, como empresários, executivos e colaboradores do trade, além de autoridades públicas estarão presentes para prestigiar 27 agraciados em 15 categorias. Entre eles, Tadeu Palácio (secretário de Turismo do Governo do Maranhão), Pedro Janot (presidente Azul Linhas Aéreas) e Luis Calle (vice-presidente regional do Super Clubs e gerente geral do Breezes Búzios).
Este ano o evento conta com uma inovação, o “1° Seminário de Coaching para o Trade Turístico”, parceria entre o Grupo Travel News e a FEBRACIS (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico), ministrado pelo Master Trainer Paulo Vieira, que será realizado no mesmo dia 28 de abril entre 08h30 e 17h00, também do Intercontinental São Paulo.

(Fonte : Business Travel Magazine)

RIO GANHARÁ 124 NOVOS VOOS MENSAIS PARA O EXTERIOR ATÉ JANEIRO DE 2012



Negócios gerados pela Copa do Mundo, Olimpíadas e pré-sal favorecem aumento de oferta aérea

O Rio de Janeiro vai ganhar 124 novos voos internacionais mensais partindo do aeroporto do Galeão até janeiro de 2012, segundo levantamento feito pelo iG com empresas aéreas. O crescimento da oferta tem início previsto a partir de maio com o aumento de saídas da TAM para Frankfurt, na Alemanha, e Nova Iorque, nos Estados Unidos. A lista de novas frequências conta ainda com a retomada da rota Rio-Roma, pela Alitalia, e a estreia da operação Rio-Dubai, pela Emirates.
Para aumentar seu número de saídas para o exterior a partir do Rio, a TAM investiu cerca de US$ 300 milhões em duas novas aeronaves Airbus A330. Operada pela empresa aérea há oito meses, a rota entre a capital fluminense e Frankfurt vai ganhar mais duas frequências a partir de 2 de maio, tornando diária a ligação entre as duas cidades.
Ainda na TAM, no próximo mês será inaugurada uma decolagem adicional às quatro saídas já existentes para Nova Iorque. Em agosto, há a previsão de mais um voo para a cidade norte-americana, totalizando seis partidas semanais. No mesmo mês, a empresa vai aumentar de três para seis o total de decolagens para Londres, na Inglaterra.
“Com as novas frequências, estamos reconhecendo a importância da cidade como porta de entrada ou saída do País para viajantes de negócios ou a lazer”, avalia o presidente da TAM, Líbano Barroso.

ITÁLIA, INGLATERRA E ALEMANHA

Em junho, a Alitalia vai retomar os voos diretos para Roma, na Itália, suspensos em 2001. A princípio, os cariocas poderão viajar três vezes por semana para a capital italiana sem escalas e, no mês seguinte, a rota ganhará mais uma decolagem. As tarifas de ida e volta para o mês de inauguração custam a partir de R$ 1.963 (aproximadamente US$ 1.248).
Favorecidos pelo aumento de saídas da TAM, os passageiros para Londres vão ter ainda mais opções a partir de 30 de outubro. A empresa British Airways vai dobrar de três para seis as saídas semanais a partir do Rio, com preços para ida e volta a partir de US$ 1.361 na classe econômica.
De acordo com o diretor comercial da aviadora inglesa, José Antonio Coimbra, esse será o único aumento de frequência da companhia no mundo neste ano. “A British Airways está há muito tempo com a atenção voltada para o Brasil em função da conjuntura econômica favorável dos últimos anos”, diz Coimbra.
A companhia alemã Lufthansa também vai inaugurar cinco decolagens semanais diretas para Frankfurt a partir de 30 de outubro. Os passageiros irão voar no Airbus 340-330, com passagens para três categorias: primeira classe, executiva e econômica.

RIO-DUBAI, O VOO MAIS LONGO

Com rota estabelecida para São Paulo há quatro anos, a Emirates vai inaugurar em 3 de janeiro de 2012 uma ligação diária direta entre Dubai, nos Emirados Árabes, e o Rio. O avião usado vai ser o Boeing 777-300 com oito lugares na primeira classe - com suítes privativas -, 42 assentos na classe executiva e 304 na econômica. A nova frequência, com duração de 13h40 (o mais longo voo direto saindo do Rio), vai facilitar a chegada de cariocas a outros países da Ásia, como Índia e China.
“O Brasil está na rede de negócios da Emirates desde 2007, com os voos de Dubai a São Paulo. Sediando a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o País ficará ainda mais em evidência no mundo e nós vamos estar em uma posição privilegiada para o transporte de fãs desses eventos esportivos”, diz o CEO da Emirates, sheik Ahmed bin Saeed Al-Maktoum.
Integra ainda a lista de aumentos de voos internacionais do Galeão, cinco novas saídas semanais para a Cidade do Panamá pela Copa Airlines, a partir de 16 de junho. Atualmente, a empresa já conta com sete saídas semanais.

COPA, OLIMPÍADAS E PRÉ-SAL

O aumento dos voos internacionais partindo do Rio é favorecido pelo aumento de negócios gerados com a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e o pré-sal. O bom momento da economia brasileira também impulsiona o cenário aéreo nos últimos anos.
De acordo com o levantamento feito pela Anac, em março de 2009 foram registrados 1.012 saídas para o exterior do Rio. Em fevereiro deste ano, o número chegou a 1.175, um acréscimo de 16%.
Para o diretor comercial da British Airways, o Rio exerce um fascínio sobre os ingleses e a troca de experiências entre a capital fluminense e Londres, sede das Olimpíadas de 2012, pode fortalecer ainda mais o turismo e os negócios. “Essa conexão é essencial, tendo em vista os próximos eventos que acontecerão na cidade”, diz.
De acordo com o governador do Rio, Sérgio Cabral, o aumento deve continuar nos próximos anos, favorecendo o acesso de turistas. “Isso deve se ampliar com os grandes eventos que se aproximam”, avalia. “O aumento de viagens significa mais negócios, turistas, executivos, intercâmbio e força econômica”, comemora.

(Fonte : Portal IG / Economia - imagem divulgação)

RESORTS USAM SHOWS PARA ATRAIR


Espetáculos são uma maneira de os hotéis manterem a competitividade mesmo com o câmbio desfavorável

Depois dos passeios de cruzeiro e da primeira viagem internacional, a classe C passou a frequentar também resorts de luxo espalhados pelo litoral brasileiro. Com direito a trilha sonora.
Shows de pagode, sertanejo e axé estão atraindo a nova classe média para os empreendimentos, concebidos para a classe A.
"É uma estratégia para atrair a classe C, motivada por produtos diferentes daqueles de turistas internacionais para os quais os resorts foram desenvolvidos", disse o presidente da Adit Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), Luiz Lessa.
Segundo o presidente da Resorts Brasil (associação do setor), Rubens Régis, os eventos atraem pessoas das classes C e B, mas não expulsam hóspedes classe A.
"É muito democrático. A gente faz em dez vezes e percebe que mesmo os fãs com origem mais humilde vêm", diz ele, que é também diretor do resort Costão do Santinho, em Florianópolis. No resort, já houve sorteio de entradas nos camarins dos artistas para autógrafos e fotos.
Os shows, segundo ele, são uma forma de os resorts continuarem atrativos apesar do dólar baixo, que afasta estrangeiros e facilita a ida de brasileiros para o exterior.
Os resorts começaram a perder hóspedes com a crise de 2008. Hoje, os turistas brasileiros já são 80% dos clientes -em 2008, eram 53%.

PROMOÇÃO

O calendário está cheio: no próximos meses, haverá shows de Exaltasamba, Dudu Nobre e Chitãozinho e Xororó em resorts no Rio, na Bahia e em Santa Catarina.
No Carnaval, o sambista Diogo Nogueira se apresentou no Costão do Santinho.
Para Renato Meirelles, sócio e diretor do Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, os shows em resorts têm um apelo econômico. "Quando a classe C vai a um resort que tem um show, a sensação é que está levando dois por um, como se fosse promoção."
Pesquisa feita pelo instituto revelou que os emergentes estão trocando a hospedagem na casa de amigos e parentes por hotéis. Entre as pessoas que se hospedam em hotéis, 35% são da classe C.
Mostrou ainda que, entre os consumidores da classe C, 65% não se importam em pagar mais por mais conforto.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

TAÇA CHEIA



A comercialização de vinhos brasileiros cresceu 5% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2010. Os dados são do Ibravin e consideram a produção do Estado do Rio Grande do Sul, responsável por 90%.
O destaque foi a venda dos vinhos finos tintos, que subiu 15,6% e bateu recorde. O volume de 1,88 milhão de litros é o maior da história para um primeiro trimestre, superando o recorde de 2007.
As vendas de espumantes, porém, recuaram 4,1%. "Muitas empresas terminaram 2010 sem estoques. A lenta reposição não foi suficiente para atender a demanda", diz Júlio Fante, presidente do instituto.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)

ANAC RECUA E DECIDE REATIVAR POSTOS NO AMAZONAS


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu revogar a Portaria nº 310, de fevereiro deste ano, que extinguiu os escritórios mantidos pela agência dentro de 22 aeroportos do País, inclusive nos terminais internacionais Eduardo Gomes, em Manaus, e de Tabatinga (1.106 quilômetros a sudoeste da capital).
Os escritórios devem ser reativados conforme a Portaria nº. 788, do último dia 20 de abril, e voltar a atender aeronautas e proprietários de aeronaves de pequeno porte.
Os postos de atendimento da Anac no Estado estão pouco mais de dois meses sem funcionamento. Tripulantes de empresas aéreas e donos de aeronaves pequenas, comuns no transporte aéreo no interior do Amazonas, ficaram sem atendimento local da Agência. Qualquer problema era encaminhado ao Aeroporto Internacional de Brasília, no Distrito Federal, e Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A Unidade Regional de Manaus do órgão consiste em uma mesa, duas cadeiras e um armário, dentro do Serviço de Informação da Aeronáutica, na área operacional do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, onde um servidor da agência atendia aeronautas e proprietários de aeronaves. Este atendimento restringia-se ao agendamento de provas, atualização de seguros e licença de estação da aeronave, este último necessário no registro de novos aviões.
Segundo a assessoria de imprensa da Anac, as unidades regionais não têm o papel de atender os passageiros que transitam pelo aeroporto, embora o fizesse ocasionalmente.
Em resposta à reportagem, a assessoria reforçou que “os passageiros podem registrar suas reclamações, de qualquer lugar do Brasil, pela internet, no endereço www.anac.gov.br/faleanac ou pelo telefone 0800 725 4445 (todos os dias, 24 horas, inclusive com atendimento em inglês e espanhol). O passageiro pode, inclusive, acompanhar pela internet o andamento de sua demanda a partir do número do protocolo de atendimento.

(Fonte : Portal D24AM)

EUA TÊM NOVA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO AOS PASSAGEIROS DE EMPRESAS AÉREAS



Na última quarta-feira o US Department of Transportation (DOT) divulgou nova legislação baixada com o objetivo de “fortalecer a proteção aos passageiros”, inclusive estendendo às companhias estrangeiras as normas que regem os atrasos de decolagem, quando os passageiros já estão embarcados e a aeronave fora dos fingers, válidas até agora apenas para as companhias aéreas domésticas. As novas regras devem entrar em vigor no final de agosto.
A nova legislação também aumenta as compensações pelo “não embarque involuntário” de passageiros (overbooking e outros), de US$ 400/US$ 800 para US$650/US$ 1,300 e estabelece critério para a atualização dessas compensações pela inflação. Ela também determina o reembolso dos fees de bagagens, se estas forem perdidas ou sofrerem atraso na entrega, proíbe o aumento de preços (como sobretaxa de combustível) depois da compra do bilhete e estabelece novas exigências para anunciar tarifas online. Fica permitido ao cliente a manutenção de sua reserva, pelo valor cotado e sem pagamento, ou cancelar essa reserva sem penalidade, por pelo menos 24 horas depois que a reserva é feita.
“Os passageiros de companhias aéreas têm o direito de ser tratados de forma justa”, disse Ray LaHood, secretário do DOT. “Se a companhia aérea perde sua bagagem ou não permite seu embarque em um voo porque ele está sobrevendido, você deve ser reembolsado”. Em uma especial concessão às companhias estrangeiras - mas em detrimento dos passageiros -, os voos internacionais deverão retornar ao portão em 4 horas, uma hora a mais permitida aos voos domésticos, quando os passageiros estiverem na aeronave e fora do finger aguardando a decolagem (tarmac delay).

(Fonte : Business Travel Magazine)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DÓLAR DO CARTÃO VARIA DE BANCO PARA BANCO


O dólar desceu a R$ 1,56, a menor cotação registrada em dois anos e meio. Mas poucos clientes pessoa física encontraram taxas, de fato, abaixo de R$ 1,60 no câmbio de moeda e nas faturas de seus cartões de crédito.
Cada instituição opera com uma taxa própria de conversão da moeda, que varia de acordo com condições pontuais de oferta e de procura. Se tem dólar sobrando, pode dar uma taxa menor também no varejo. Se falta dólar, pede mais.
Na terça-feira passada, antes do feriado prolongado, a menor taxa encontrada pela Folha foi de R$ 1,59 na Caixa Econômica Federal e no Itaú.
Todos os demais bancos estavam com cotações a partir de R$ 1,60 (veja o quadro ao lado). Nesse dia, o dólar comercial era negociado a R$ 1,576 e o dólar turismo, a R$ 1,63.
No cartão de crédito, as taxas utilizadas para fechar as faturas ficam no meio do caminho entre o câmbio comercial (usado nas grandes transações) e o turismo (para as pequenas operações).
No Banco do Brasil, a regra é pegar a taxa Ptax (média do Banco Central) do dia anterior e cobrar mais 2%, diz Denílson Molina, diretor de cartões do BB.
Os demais bancos não disseram como calculam suas taxas de conversão.

SURPRESA

O empresário Rogerio Luiz Nogueira, 36, de Londrina (PR), leitor da Folha, tem dois cartões de crédito -um American Express com vencimento no dia 5 e um Itaucard que vence no dia 6.
Para sua surpresa, as últimas faturas dos cartões utilizados em março vieram quase no mesmo dia, mas apresentavam taxas de câmbio bastante diferentes.
Na fatura do Amex, o dólar utilizado estava em R$ 1,72. Já na do Itaúcard, o valor era de R$ 1,66.
Em ambos os casos, a fatura do cartão de crédito tinha sido fechada na última semana do mês de março, quando o dólar comercial estava valendo entre R$1,65 e R$1,66 e o dólar turismo, entre R$ 1,72 e R$ 1,77.
"Ainda não tinha usado meu cartão American Express em compras internacionais pela internet", afirma o empresário.
"Falei com a Amex, e eles disseram que tem um dólar próprio, cuja cotação fica próxima à do dólar turismo.
Dólar próprio não existe e dólar turismo é para quem faz turismo", diz.
Para Nogueira, que utilizou os cartões de crédito para fazer compras, o correto seria utilizar o dólar comercial.
Questionada pela Folha, a Amex se limitou a dizer que Nogueira pode ter dinheiro devolvido caso a cotação do dólar no dia do pagamento seja inferior à do fechamento da fatura.
"Caso ocorra alguma variação da taxa de câmbio da data do fechamento em relação a data do pagamento da fatura, o ajuste, na forma de débito ou de crédito, é realizado nos meses subsequentes", afirmou a empresa por meio de nota.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

TURISMO DE NEGÓCIOS SUPERA O TURISMO DE LAZER NO RIO DE JANEIRO


O turismo de negócios perdeu terreno para o de negócios no Rio de Janeiro. Hóspedes corporativos já representam 65% da ocupação dos hotéis da cidade em 2011. Na década passada, o turismo de negócios respondia por até 30% dos visitantes e as viagens de lazer dominavam o cenário turístico. "Há décadas vinha sendo feito um trabalho para mudar isso. Foi uma ação de longo prazo, com investimentos em centros de convenções e quartos para receber executivos", diz Alfredo Lopes, presidente da ABIH-Rio (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro).
“Com a rede hoteleira preparada, faltava o incremento dos negócios. Copa e Olimpíada são a cereja do bolo, mas os ingredientes principais são os setores petrolífero, siderúrgico e metalmecânico. Ainda que muitos projetos novos estejam no interior, gera reflexos na capital”. A rede hoteleira do Rio vive o melhor momento em 30 anos, ressalta Lopes. A ocupação média em 2011 gira em torno de 75%.

(Fonte : Business Travel Magazine)

HOTELARIA CARIOCA TERÁ INVESTIMENTOS DE R$ 1,4 BILHÃO



O anúncio foi feito hoje (25) pelo governo estadual do Rio de Janeiro, indicando que o setor deverá inaugurar 36 hotéis até a Copa de 2014, 17 na capital e outros 19 entre a região serrana, área metropolitana e interior. Para o secretário estadual de turismo, Ronald Azaro, a demanda estava represada e agora é o momento certo para o Rio crescer. “O crescimento do número de hotéis no Estado acontece quando o governo passa a mostrar o Rio de Janeiro ao mundo. A capital é a grande alavanca, mas vemos um aumento do número de visitantes no interior", afirmou.
No total serão mais 7,5 mil leitos sendo incorporados à capacidade atual. Ainda de acordo com o levantamento mostrado, além dos grandes eventos esportivos que a cidade irá receber, impulso para o setor é o crescimento dos investimentos nas àreas de infraestrutura, setor naval e de petróleo e gás.

(Fonte : Brasilturis Jornal / foto divulgação)

ACORDO APRESSA AUMENTO DO CAPITAL ESTRANGEIRO NAS AÉREAS PARA ATÉ 49%


Acordo costurado pelo Palácio do Planalto vai apressar a votação para autorizar o aumento de 20% para 49% da participação estrangeira no capital das companhias aéreas. Em vez de insistir na aprovação do projeto de lei que tramita na Câmara desde dezembro de 2009, o governo vai fazer uma emenda na MP 527/2011 que já está no plenário e cria a Secretaria de Aviação Civil. A emenda já foi incluída na tramitação da MP 527, a 15ª na fila de votação da Câmara. O presidente da Casa, deputado Marco Maia, disse que retomaria a votação das MP’s a partir de hoje (na volta do feriadão da Semana Santa). A emenda altera o artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelecendo que pelo menos 51% de capital com direito a voto das aéreas estejam em mãos de brasileiros. Hoje esse porcentual é de 80%. A ampliação do capital estrangeiro é vista pelo governo como forma de capitalizar as companhias nacionais.

(Fonte : Business Travel Magazine)

FESTIVAL DE TURISMO DAS CATARATAS RECEBE INSCRIÇÕES DE INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS ATÉ ESTA SEMANA

Os interessados em expor e comercializar produtos e serviços de turismo sustentável e de base comunitária durante o VI Festival de Turismo das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), têm até o dia 30 de abril para apresentar proposta. O Ministério Turismo (MTur) e o Instituto Polo Internacional selecionarão 18 iniciativas para participação na II Mostra de Turismo Sustentável (MTS), que acontecerá em 17 e 18 de junho, durante o festival.
A II Mostra de Turismo Sustentável será uma oportunidade para geração de negócios, além de espaço para troca de experiências e apresentação de casos de sucesso. A ideia é contribuir para inserção e comercialização de produtos e serviços de turismo sustentável e de base comunitária no mercado. Para participar, as propostas precisam atender aos critérios gerais e específicos de acordo com as modalidades: produtos (artesanato, produção de alimentos e bebidas) e serviços (roteiros, passeios).
Informações: http://www.turismo.gov.br/turismo/convenios_contratos/selecao_projetos


VI FESTIVAL DE TURISMO DAS CATARATAS

A expectativa é que 6 mil pessoas visitem o festival. O evento contará com 400 expositores em um espaço de 5 mil metros quadrados. A Rodada de Negócios terá 21 âncoras e 71 ofertantes. Em 2010, as rodadas resultaram em R$17,6 milhões em negócios futuros. As caravanas de agentes de viagens do Brasil e da América Latina confirmaram presença no festival

(Fonte : Mercado & Eventos /foto Marcia Tuna)

COMISSÕES DE TURISMO DO SENADO LANÇAM


A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), do Senado Federal, e a Comissão de Turismo e Desporto (CTD), da Câmara dos Deputados, promovem nesta quarta-feira (27), o lançamento dos Anais do XII Congresso Brasileiro da Atividade Turística – CBRATUR 2010. No evento, realizado em 1º de dezembro último, parlamentares, representantes do governo e do setor ressaltaram a necessidade de ações coordenadas para que o País fique com um relevante legado após realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. O lançamento acontece às 18h30, na Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, do Senado Federal.
Desde 1999, o Parlamento brasileiro realiza anualmente, em parceria com colaboradores da cadeia produtiva do turismo, o Congresso Brasileiro da Atividade Turística – CBRATUR, evento que tem se consolidado como um importante espaço de diálogo entre Legislativo, Executivo e sociedade, direcionado ao fomento de idéias, ações e políticas públicas voltadas para a expansão, regulamentação e desenvolvimento da atividade turística.
O XII CBRATUR adotou como tema para reflexão “Os impactos dos megaeventos esportivos para a indústria do turismo”, com ênfase não apenas nas oportunidades e nos desafios gerados pela Copa FIFA 2014 de Futebol, mas, também, pelos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
A leitura dos anais do CBRATUR 2010 é, portanto, uma forma de acompanhar, sob as perspectivas política e técnica, o estágio atual de evolução da atividade turística nacional e, pari passu, debruçar-se sobre as principais questões que têm emergido como oportunidades e/ou desafios para o setor.
Nesse sentido, o evento representou mais um passo no longo processo de expansão e aprimoramento do turismo brasileiro, gestado a partir da união de esforços entre Legislativo, Executivo e trade turístico, que, juntos, têm construído um espaço vivo de idéias e políticas públicas voltados para a promoção do turismo como atividade econômica e social indispensável ao crescimento do País.

(Fonte : Ascom CTD)

AZUL HOMENAGEIA GRUPO DA FAB COM PINTURA EM AVIÃO



No Dia da Aviação de Caça (22/4), a Azul Linhas Aéreas Brasileiras homenageou o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira com um jato adesivado e batizado especialmente para a ocasião. O PR-AYS, 19º Embraer 195 da companhia, chama-se “Jambock Azul”, código usado no rádio para identificar os pilotos brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial. Este código é utilizado até hoje pela unidade.
A iniciativa de prestar a homenagem ao grupo da FAB partiu do vice-presidente Técnico-Operacional da Azul, comandante Miguel Dau, um “caçador e eterno Jambock” e veterano do 1º Grupo de Aviação de Caça. “Uma singela homenagem aos heróis que deram suas vidas pela liberdade e democracia. Estou muito feliz por participar deste momento”, disse Dau durante a homenagem, no Rio de Janeiro.
A aeronave foi apresentada ao público na cerimônia do Dia da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, na base aérea de Santa Cruz, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Comandada pelos comandantes Miguel Dau e Kleber Marinho, dois Jambocks, e escoltada por dois caças F-5EM, a aeronave “Jambock” aterrissou em grande estilo e abriu o evento. Além do batismo do avião, a solenidade teve ainda a exposição de caças F-5EM e A-1, e uma simulação de ataques com armamentos reais em um estande de tiro próximo da pista de pouso da base aérea.
Estavam presentes diretores e convidados da Azul, membros do comando da Aeronáutica como o Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito – Comandante de Aeronáutica; Tenente-Brigadeiro do Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier – Comandante do Comando Geral de Operações Aéreas; Major-Brigadeiro do Ar Luiz Carlos Terciotti – Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional; Brigadeiro do Ar Paulo Érico Santos de Oliveira – Comandante da Terceira Força Aérea; Coronel Aviador Arnaldo Silva Lima Filho – Comandante da Base Aérea de Santa Cruz; Tenente-Coronel Aviador Marco Antonio Fazio – Comandante do 1° Grupo de Aviação de Caça; os pilotos do 1° Grupo de Aviação de Caça (1° GAvCa) e os Majores-Brigadeiros do Ar, Rui Moreira Lima e José Rebelo Meira de Vasconcelos, veteranos combatentes da Segunda Guerra Mundial.
Abaixo explicação de cada elemento do brasão dada pelo próprio criador do brasão, o então Capitão Aviador (depois Major-Brigadeiro do Ar) Fortunato Câmara de Oliveira, Comandante da Esquadrilha Azul (Jambock Azul):

Senta a Pua!” é o grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira.
As faixas externas verde e amarela representam o Brasil.
O avestruz é uma referência à capacidade dos pilotos brasileiros de “tolerar” a comida servida na cantina das bases aéreas norte-americanas onde treinaram antes dos combates na Europa. A fisionomia do avestruz foi “inspirada” no colega do Capitão Aviador Fortunato, o 1º Tenente Aviador Pedro de Lima Mendes.
O quepe do avestruz representa o piloto de caça da Força Aérea Brasileira.
O escudo traduz a robustez do P-47 Thunderbolt, bem como evoca a proteção aos pilotos. Seu fundo azul e o Cruzeiro do Sul são a representação do céu brasileiro com sua constelação mais famosa.
A pistola disparando simboliza o formidável poder de fogo do P-47, dotado de oito metralhadoras “ponto cinquenta” – meia polegada, medida no diâmetro interno dos canos.
E de onde vem a palavra “Jambock”? Na Indonésia, “sambok” era uma vara de madeira usada para castigar escravos.
Levada por mercadores para a Malásia e depois para a África do Sul, o “Sjambok” de madeira acabaria sendo substituído por um chicote feito com couro de rinoceronte ou de hipopótamo, utilizado igualmente contra escravos. A grafia da palavra acabou sendo modificada pelo uso em países de lingua inglesa. “Jambock” viria a ser o chicote de couro utilizado pelos colonos brancos do Transvaal para domar o gado e seus escravos. Mas seria justamente esse “chicote com asas” que iria passar mesmo para a história, e por razões nobres: “castigar” e derrotar a tirania nazi-fascista, empregado sem piedade pelos bravos pilotos brasileiros do 1º Grupo de Caça.

Na cerimônia, os pilotos do 1º Grupo de Caça, os “Jambocks” da Base Aérea de Santa Cruz, voaram com supersônicos Northrop F-5 protegendo os céus do Brasil e usando orgulhosamente o mesmo código no rádio que seus antecessores imortalizaram.

A HISTÓRIA

O Brasil juntou-se aos países aliados na Segunda Guerra Mundial para defender seus princípios. Foram enviados para a guerra voluntários da Força Expedicionária Brasileira (FEB), bem como integrantes da Força Aérea Brasileira.
Criado em 18 de dezembro de 1943, o 1º Grupo de Caça da FAB teve como primeiro comandante, o Coronel Nero Moura. Ele e outros 32 pilotos deixaram o Brasil e foram treinar na base aérea de Aguadulce, no Panamá, inicialmente em aeronaves P-40. Mais tarde, passaram a voar com os Republic P-47 Thunderbolt, que à época eram as mais avançadas e poderosas aeronaves de ataque dos aliados.
Em outubro de 1944, o grupo finalmente desembarcou na Europa, inicialmente tendo por base Livorno, na Itália.
Baseados em Tarquinia, a primeira missão do grupo de caçadores foi cumprida com ataque em mergulho contra pontes, ferrovias e tropas mecanizadas, em 31/10.
Transferidos depois para a cidade de Pisa, os ases brasileiros tiveram atuação destacada voando junto aos americanos, integrantes do 350th Fighter Group, atuando sem descanso em missões de combate na região dos Montes Apeninos e do vale do rio Pó.
Ao final do conflito, o 1º Grupo de Caça completou 5.465 horas em combate. Dos 50 pilotos da FAB, 16 foram abatidos; cinco foram feitos prisioneiros; e oito doaram suas vidas em nome da liberdade. Com o fim da Guerra, os sobreviventes retornaram ao Brasil, onde a grande maioria continuou prestando destacados serviços à Pátria. Vale lembrar que o 1º Grupo de Caça foi um dos únicos três esquadrões estrangeiros a receber uma das mais altas comendas do governo norte-americano, a Presidential Unit Citation.
No dia 22 de abril de 1945 ficou imortalizado como Dia da Aviação de Caça no Brasil. Na data o 1º Grupo de Caça voou e completou com inegável brilho o maior número de missões em um único dia. Nesta ocasião, 100 veículos diversos, três pontes, 14 barracas inimigas e três unidades de artilharia anti-aérea foram destruídas pelos pilotos brasileiros.

(Fonte & foto: Panrotas)

EMPREGO CRESCE MAIS NA FAIXA ACIMA DOS 50 ANOS


Envelhecimento da população e falta de pessoal qualificado explicam fenômeno, afirmam especialistas

Aposentada há 15 anos, Vanete Ferraz Parente, 70, trabalha numa lanchonete de fast food, no Rio, e não cogita parar tão cedo.
Mariângela Mundim, 52, gerente de Recursos Humanos da Petrobras, completou os 30 anos de contribuição à Previdência, mas não pensa em encerrar a carreira.
Elas ilustram um fenômeno que ganha força no mercado de trabalho das seis maiores regiões metropolitanas do país: o crescimento mais acelerado do emprego na faixa de 50 anos ou mais.
De 2003 ao primeiro trimestre de 2011, o número de pessoas ocupadas com mais de 50 anos aumentou 56,1%. O percentual supera o crescimento médio do total da população ocupada (19,8%).
Também é maior que o aumento do número de pessoas nessa faixa etária nas seis regiões, que foi de 41,6% (de 8,9 para 12,6 milhões).
Há oito anos, a faixa representava 16,7% da força de trabalho. O percentual subiu para 21,8% na média do primeiro trimestre de 2011, segundo levantamento da Folha sobre dados do IBGE.
Dos 22,2 milhões de pessoas ocupadas na média do primeiro trimestre de 2011 nas seis regiões metropolitanas, 4,8 milhões estavam no topo da pirâmide etária.
Para analistas, a mudança de perfil no mercado de trabalho é explicada pelo envelhecimento da população.
Outro fator é a falta de pessoas qualificadas em algumas áreas, que faz empresas reterem profissionais em idade de aposentadoria.
Pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Paulo Meyer Nascimento diz que o profissional de 30 a 40 anos já treinado está mais escasso e caro. Isso leva as empresas a procurar os mais velhos.

MUDANÇA

A gerente da Petrobras diz acreditar em uma mudança cultural das empresas, que passaram a valorizar mais a experiência dos trabalhadores para formar os mais jovens.
Na empresa, 4.000 dos 58 mil empregados são aposentados -8% do total.
Vanete Parente, que se aposentou como secretária e hoje trabalha no Bob's, diz que o ganho extra ajuda.
"Me sinto muito jovem e disposta. Não gosto de ficar em casa", diz ela, que orienta clientes em uma loja na Tijuca (zona norte do Rio).
Especialistas também apontam a necessidade de complementar a renda familiar e as mudanças nas regras da Previdência, em especial o desconto no benefício para quem se aposenta mais jovem -o fator previdenciário, que surgiu em 1999.
Como as pessoas ficam economicamente ativas por mais tempo, Thaíz Marzola Zara, economista da Rosenberg & Associados, sugere que é hora de repensar as regras de aposentadoria.
Hoje, a norma fixa 30 anos de contribuição mínima para mulheres e 35 para homens.

CONSTRUÇÃO CIVIL LIDERA CONTRATAÇÕES DE MAIS VELHOS

Um dos setores em que o emprego entre os mais velhos cresceu com mais força foi o da construção civil, com alta acumulada de 62% de 2003 até o primeiro trimestre de 2011.
O ramo é um dos que mais sofre com restrição de mão de obra e busca empregar os mais experientes.
Segundo Paulo Meyer Nascimento, pesquisador do Ipea, estudo recente do instituto mostra que cresceu significativamente a presença de engenheiros com mais de 50 anos na pirâmide etária da área, o que indica escassez de trabalhadores no setor.
Outro ramo com expansão significativa do emprego de pessoas nessa idade é o de serviços prestados às empresas. Nesse setor, o número de empregados acima de 50 anos subiu 71% entre 2003 e o primeiro trimestre de 2011.
O setor envolve os cargos de assessoria e consultoria, muitas vezes ocupados por pessoas aposentadas nas empresas.
Um exemplo é o engenheiro Lourenço Righetti, 71. Ele trabalhou por 35 anos numa fábrica de válvulas elétricas para a indústria. Aposentou-se aos 65 anos, como exigiam as regras.
Passou a atuar como consultor na própria empresa por dois anos. Depois, foi diretor de outra empresa do ramo. Hoje, presta consultoria.
"Sempre há a necessidade de manter o padrão de renda, mas gosto do que faço."

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

AUTORIDADES NA LUTA CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES SE REÚNEM EM SÃO PAULO



Durante o Accor Earth Guest Day 2011, evento organizado em todos os 90 países em que a empresa está presente, em comemoração ao Dia da Terra (22 de abril), a Accor no Brasil abordou como tema principal o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. Também entre 18 e 24 de abril, todos os hotéis da Accor no Brasil participaram da campanha do Ministério do Turismo - UM GOL PELO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NÃO É TURISMO. É CRIME. DISQUE 100 E DENUNCIE!
Realizado no Novotel Jaraguá, no ultimo dia 18 de abril, estiveram presentes no evento Roland de Bonadona, Diretor Geral da Accor para América Latina; Néio Campos, Diretor do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília; Alex Aparecido Alves, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente; Mariana Morato, Diretora de Turismo da TUR.SP, representando o Secretário de Turismo do Estado de São Paulo ; Leila Paiva, coordenadora do programa de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, representando a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; Bernardo Ignarra, Coordenador de Promoções e Parcerias da SPTuris ; Elisabeth Bahia e Valéria Borelli, consultoras da Neval, a atriz Daisy Lucidi, da novela Passione, que interpretou Valentina, uma exploradora de menores e ainda o deputado estadual Carlos Bezerra Júnior e o vereador Floriano Pesaro.
Segundo informações das autoridades presentes, uma criança é abusada no Brasil a cada 8 minutos. Existem casos de crianças com até 3 anos de idade apresentando doenças venéreas. A problemática é bastante grave, pois a maioria dos casos começa geralmente na própria família. Segundo Roland de Bonadona, diretor geral da Accor América Latina, é inaceitável que os equipamentos de turismo – hotéis, bares, clubes e outros – sejam utilizados por pessoas dispostas a explorar sexualmente crianças e adolescentes, portanto os atores do setor devem atuar como agentes de proteção às vítimas deste crime .
Uma pesquisa realizada pela Accor com 6973 hóspedes em seis países, e apresentada durante o evento, mostrou que a proteção à criança é uma preocupação comum em todos os países, e aparece como o terceiro tópico prioritário que a hotelaria deve atuar, logo após a economia de água e energia. É importante ressaltar que a Accor assinou o The Code - Código de Conduta para a Proteção de Crianças contra Exploração Sexual em Viagens e Turismo, em parceria com a ECPAT internacional.
O combate à exploração sexual de crianças e adolescentes também foi inserido como o 6º tema da Câmara Temática do Turismo para a Copa do Mundo de 2014, conduzida pelo Governo. Para conscientizar multiplicadores na prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes, a Universidade de Brasília realizou as oficinas Pró Copa, que fazem parte do projeto de disseminar a co-responsabilidade, executar e monitorar ações de prevenção em 27 estados brasileiros.

(Fonte & foto : Ascom Accor)