quinta-feira, 11 de outubro de 2012

BOOM DO TURISMO SUPERA CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA


Antes mesmo de grandes eventos como a Copa-2014 e a Olimpíada-2016, ramos ligados ao turismo já cresciam a um ritmo mais forte do que o da economia brasileira.
Isso ocorre como reflexo da ascensão da "nova" classe média e do maior dinamismo do setor de serviços.
De 2003 a 2009, o PIB de segmentos como alimentação, alojamento, transportes aéreo e rodoviário e atividades de recreação registrou um incremento de 32,4%.
O percentual superou a expansão do período (24,6%) e o crescimento do setor de serviços (29,1%), no qual esses ramos se inserem. Os dados são de pesquisa do IBGE de 2009, divulgada ontem
Segundo Ricardo Morais, técnico do IBGE, parte das atividades atende não só turistas (o caso mais expressivo é o de restaurantes e afins), ainda que exista uma "tendência clara" de crescimento de atividades de lazer e viagens, atrelada ao crescimento do próprio setor de serviços.
Em períodos de avanço do rendimento, dizem especialistas, o dinheiro extra é usado não só para comprar bens mais caros, mas também consumir serviços antes inacessíveis -viagens, hotéis, peças de teatro e outros.
"O crescimento da renda fez essa 'nova classe média' incorporar lazer e turismo na sua cesta de consumo", diz Alexandre Sampaio, presidente da Câmara de Turismo da CNC (Confederação Nacional do Comércio).
Apesar do crescimento mais intenso, o turismo ganhou pouco peso na estrutura econômica do país: passou de 3,6% para 3,7%.
Segundo Moraes, a trajetória de quase estabilidade indica que o preço ao consumidor e o dos insumos usados por prestadores de serviços vinculados ao turismo subiram menos do que a média.
Tal evolução, diz, "anulou" o crescimento mais acelerado de número de viagens, diárias de hotel e outros itens.
Sampaio afirma, porém, que os grandes eventos já resultam em investimentos (diferentemente de 2009, ano da pesquisa), focados em hotéis, aeroportos e transporte - o que deve ampliar o peso do setor de turismo na economia.

(Fonte & imagem : Jornal Folha de São Paulo)

ENTRE 2003 E 2009, RENDA GERADA NAS ATIVIDADES DE TURISMO CRESCEU 32,4%


Em 2009, as atividades características do turismo geraram renda (valor adicionado) de R$ 103,7 bilhões, um aumento real (descontando as variações de preços) de 4,6% em relação a 2008. Na série histórica, iniciada em 2003, o crescimento foi de 32,4%, contra 24,6% de aumento do total da economia.
Em 2009, as atividades características do turismo tinham 5,9 milhões de ocupações, o que representava 9,9% do total do setor de serviços e 6,1% do total da economia. Esse contingente foi 1,3% maior do que em 2008 e 10,5% maior em relação a 2003.
Em 2009, as atividades características de turismo pagaram R$ 48,8 bilhões em rendimentos (salários e outras remunerações), 4,8% do total do setor de serviços e 3,5% das remunerações da economia brasileira. O crescimento nominal (não descontas as variações de preços), desde 2003, foi de 117,7%, enquanto o total das atividades da economia teve crescimento nominal de 110,3%.
Essas e outras informações podem ser encontradas na publicação “Economia do turismo: uma perspectiva macroeconômica 2003-2009”, realizada em parceria com o Ministério do Turismo e que traz informações como a geração de renda e o número de postos de trabalho das atividades econômicas relacionadas ao turismo, inclusive o crescimento da renda gerada pelas atividades características do turismo desde 2003.

RENDA GERADA PELAS ATIVIDADES DE TURISMO CRESCEU 32,4% ENTRE 2003 E 2009

Em 2009, as atividades características do turismo geraram renda (valor adicionado bruto) de R$ 103,7 bilhões, um aumento real (descontando variações de preços) de 4,6% em relação a 2008. Na série histórica iniciada em 2003, o crescimento foi de 32,4%, contra 24,6% de aumento do total do valor adicionado do país.
Em 2003, as atividades de turismo respondiam por 3,6% do valor adicionado da economia brasileira e por 5,6% do setor de serviços. Em 2009, essas participações passaram a ser de 3,7% e 5,5% respectivamente.

ALIMENTOS TÊM A MAIOR PARTICIPAÇÃO NA RENDA DAS ATIVIDADES DE TURISMO, 37,4%

A atividade de serviços de alimentação apresentou a maior participação no valor adicionado pelas atividades de turismo: 37,4%, com R$ 38,8 bilhões. Em seguida vêm as atividades recreativas, culturais e desportivas, com R$ 18,6 bilhões (17,9%) e o transporte rodoviário, com R$ 18,0 bilhões (17,4%).

ATIVIDADES DE TURISMO TINHAM 5,9 MILHÕES DE POSTOS DE TRABALHO OCUPADOS EM 2009, QUASE 10% DO TOTAL DO SETOR DE SERVIÇOS

Em 2009, as atividades características do turismo tinham 5,9 milhões de ocupações, o que representava 9,9% do total do setor de serviços e 6,1% do total da economia. Esse contingente foi 1,3% maior do que em 2008 e 10,5% maior em relação a 2003. Nesse mesmo período, no total da economia, o crescimento do número de ocupações foi de 15,0%.
Os serviços de alimentação foram a atividade com maior número de ocupações: 3,0 milhões, ou 50,7% do grupo. Também merece destaque o transporte rodoviário, com 17,9%. As atividades recreativas, culturais e desportivas contavam com 1,0 milhão de ocupações em 2009 e foram as que apresentam o maior crescimento absoluto desde 2003 (194 mil ocupações a mais).

ATIVIDADES DE TURISMO PAGARAM R$ 48,8 BILHÕES EM RENDIMENTOS EM 2009

Em 2009, as atividades características de turismo pagaram R$ 48,8 bilhões em rendimentos do trabalho (salários e outras remunerações), o que representou 4,8% do total do setor de serviços e 3,5% das remunerações da economia brasileira. O crescimento nominal (sem descontar variações de preços) desde 2003 foi de 117,7%, enquanto o total das atividades da economia teve crescimento nominal de 110,3%. Em 2009, os salários representaram 83,5% das remunerações (R$ 40,8 bilhões).
Em termos de remuneração média anual, as atividades características do turismo pagaram, em 2009, R$ 8,3 mil, o que representou um crescimento de 96,9%, em termos nominais, em relação a 2003. No mesmo período, para o total da economia, a remuneração média por ocupação cresceu 68,6%. O transporte aéreo (R$ 74,2 mil) e o ferroviário (R$ 43,6 mil) apresentaram os maiores rendimentos médios entre as atividades de turismo. Os segmentos que apresentaram os menores rendimentos médios foram os serviços de alimentação (R$ 4,7 mil) e o transporte rodoviário (R$ 6,8 mil).

A publicação completa pode ser acessada na página

(Fonte : IBGE / imagem divulgação)

BC DÁ SINAIS DE QUE JUROS NÃO DEVEM SUBIR TÃO CEDO


O comunicado do Banco Central, divulgado após a reunião que decidiu o corte da taxa básica de juros para 7,25% ao ano, foi interpretado por analistas como um indicativo de que os juros não voltarão a subir tão cedo. Com isso, perde força a opinião de que o BC deve elevar a taxa básica no ano que vem, a fim de conter a aceleração prevista da inflação.
"O trecho que diz 'estabilidade por um período de tempo suficientemente prolongado' sugere que a taxa vai ficar bastante tempo onde está", disse o economista Flávio Serrano, do banco de investimento Espírito Santo.
A pressão de alta dos preços deve ocorrer junto com o crescimento da economia, estimam analistas, mas o BC pode alçar mão de outros instrumentos -afora juros - para combater a inflação.
"O governo tem dado sinais de que não vai atacar a inflação com juros", afirmou Eduardo Velho, economista-chefe da corretora Planner.
Entre as ferramentas que podem ser usadas em 2013, estão medidas de restrição ao crédito, suspensão de gastos do governo e novas desonerações tributárias.
Um sinal que foi lido como risco para a inflação permanecer fora do alvo (de 4,5%) foi o voto feito pelo diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo.
Responsável por defender o cumprimento da meta de inflação no dia a dia do trabalho no BC, Hamilton votou contra o corte de juros ontem.
Na avaliação da economista Mônica de Bolle, sócia da Galanto Consultoria, contudo, o BC indica que não está assustado com a inflação acima da meta por mais tempo.
"A mensagem está alinhada com os demais bancos centrais. Todo o mundo está mais complacente com a inflação", observou.
Já para Roberto Padovani, economista-chefe da Votorantim Corretora, o BC está só atrasando a chegada à meta em razão da crise externa.
Tanto Padovani quanto Bolle dizem acreditar que o comunicado de ontem evidencia que o atual ciclo de corte de juros chegou ao fim.
"O BC foi mais explícito do que nunca. Não há dúvida de que a manutenção está dada", disse Bolle.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

6 SEGREDOS QUE OS SITES DE VIAGEM NÃO VÃO LHE CONTAR


A facilidade em escolher a viagem dos sonhos e comprar o pacote para ela sem a necessidade de sair de casa pode ser bastante atrativo para muitos consumidores. O problema é que tal comodidade pode acabar custando caro para o bolso.
Por isso, antes de comprar qualquer pacote levando em conta apenas a facilidade, o consumidor deve observar se o site possui reclamações e se cumpre o que promete
De acordo com um levantamento feito pelo site Market Watch, existem casos em que o pacote vendido pelos sites não é mais barato do que aquele vendido diretamente pela companhia aérea ou hotel. Conheça algumas afirmações que estes sites jamais vão lhe dizer:

1. “NOSSOS PREÇOS NÃO SÃO OS MENORES”: os sites de viagens costumam vender pacotes de passagem aérea e estadia em hotéis. O que os consumidores não percebem é que em alguns casos, estes sites não comercializam passagens de todas as companhias aéreas. O motivo é que algumas companhias preferem negociar as passagens diretamente com o consumidor, o que pode fazer com que as passagens fiquem ainda mais baratas. “Passagens compradas de terceiros não podem ser mais baratas que as vendidas diretamente pela companhia aérea”, afirma o fundador da Airfarewatchdog.com, George Hobica.
O mesmo acontece com os hotéis, muitos possuem promoções exclusivas em sites de viagens. “Não posso garantir que 100% das pessoas vão sempre encontrar as tarifas mais baratas”, conta o vice-presidente e gerente geral da Expedia, Joe Megibow.

2. “O PREÇO É BOM E A VISTA PARA O ESTACIONAMENTO É MELHOR AINDA”: segundo o reitor do Centro de Hospitalidade e Turismo da Universidade de Nova York, Bjorn Hanson, as chances do consumidor acabar em um quarto menos agradável são maiores em sites de terceiros. Esses quartos podem ser aqueles com vista para o estacionamento, perto do elevador ou próximo a uma parte do hotel que está em reforma. O motivo para que isso aconteça, é que na maioria das vezes os consumidores provenientes de sites de viagem não costumam se tornar clientes fiéis de um mesmo hotel.

3. “A INTERNET É GRÁTIS, MAS NÃO PARA VOCÊ”: na hora de comprar o pacote, muitos consumidores se informam sobre o hotel. Em alguns pacotes, água e internet sem fio estão inclusos, porém, existem hotéis que não estendem este benefício para reservas vindas de sites de terceiros. Outra desvantagem apontada pelo editor da FrequentFlier.com é sobre os pontos de fidelidade, que segundo ele, não são oferecidos para hóspedes provenientes de sites de viagens.

4. “OBRIGADO POR NOS ENRIQUECER”: as companhias aéreas costumam pagar uma taxa pelas reservas de passagens em sites de viagens. Segundo o porta-voz da Airlines para a América, Jean Medina, as companhias repassam essa despesa para os consumidores.
No caso das diárias de hotéis, o valor adicional é cobrado como faturamento inconveniente. Segundo o diretor de Pesquisa da PhoCusWright, os consumidores são cobrados no momento da reserva, pois dessa forma eles terão seu dinheiro ou linha de crédito "amarrada" a um determinado hotel.

5. “OS PREÇOS PODEM SER ALTERADOS”: nos Estados Unidos, alguns destes sites de viagens foram processados por divulgarem um preço, mas cobrarem outro totalmente diferente. Um exemplo disso são taxas de bagagem, que muitas vezes não são anunciadas na publicidade, mas são cobradas normalmente.

6. “GARANTIA DE PREÇO BOM NÃO É GARANTIA DE DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO”: o consumidor deve estar atento antes de comprar qualquer passagem ou pacote. A matéria revela que alguns sites de viagens fazem promoções sobre a garantia de preço. Um dos casos citados é do Hotels.com, que prometia devolver o dinheiro da reserva se o consumidor encontrasse o mesmo pacote por um valor menor. O que os consumidores não desconfiavam é que o valor devolvido não seria integral e nem haveria qualquer explicação. Por isso, antes de contratar qualquer plano, certifique-se de que em caso de cancelamento todo dinheiro da reserva será devolvido.

(Fonte : InfoMoney / imagem divulgação)

GRANDES PORTAIS DE VIAGEM APOSTAM NO PAÍS


O anúncio da versão brasileira da agência de turismo on-line Expedia consolida uma tendência: a presença dos grandes portais internacionais de viagem no Brasil.
A Expedia atua em 30 países e permite que o usuário monte sua viagem, com ferramentas de busca e reserva de voos, hotéis, pacotes de férias e aluguel de carros.
Também é possível reservar tours, traslados e outras atividades, como shows e entradas para atrações. No Brasil, tem parceria com a TAM, Gol e Azul e 1.500 hotéis cadastrados em 150 cidades.
No site há links para baixar o aplicativo Expedia hotels, com informações e reservas de mais de 130 mil hotéis no mundo. Gratuito, tem versões compatíveis com android, iPhone e iPad.
A versão brasileira do TripAdvisor lançou recentemente páginas em português nas redes sociais Twitter e Facebook .
O portal, presente em 30 países, permite a busca e reserva de voos e de hotéis, além de trazer informações sobre restaurantes. O diferencial fica por conta das avaliações dos usuários.
O Hotels.com tem sua versão brasuca, o Hoteis.com. O Skyscanner, que compara preços de voos, também atua no Brasil.

(Fonte & imagem : Folha Online)

MODERNIZAÇÃO DOS HOTÉIS ESTIMULA NOVOS NEGÓCIOS


*por Julio Serson

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, esteve em visita oficial ao Brasil no final de setembro e trouxe, além de ministros e autoridades, uma delegação de dezenas de empresários, fato inédito nas relações comerciais entre as nações dos dois continentes. Em encontro na Fiesp, em São Paulo, Cameron justificou que é momento de se olhar para o Brasil como grande parceiro de negócios, já que o país ultrapassou os britânicos como a sexta maior economia mundial, conforme estudo divulgado no final de 2011 pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios, consultoria da Grã-Bretanha.
Este novo Brasil que atrai o velho continente exibe hoje impressionante processo de mobilidade e de desenvolvimento econômico-social, com uma classe C que ultrapassa 50% de seus habitantes, e com as classes D e E tendo encolhido, em apenas dez anos, de 47,1% do total das famílias para 16,6%. As classes A, B e C compõem, portanto, mais de 80% da população brasileira, o que abre inestimáveis oportunidades de negócios em todos os quadrantes do país.
Na rede hoteleira, as perspectivas de investimentos chegam a US$ 7,3 bilhões até a Copa do Mundo de 2014, somente na construção de novos hotéis, que deverão agregar 21 mil leitos a um parque composto por 1 milhão de apartamentos e 18 mil hotéis, 70% deles de médio e pequeno porte. E justamente nessa estrutura instalada abre-se outra grande frente de negócios, já que ela vem passando por reformas, manutenção, modernização e retrofit. Isso incrementa toda a cadeia produtiva, ao proporcionar novas demandas à indústria, construção civil, comércio e segmento de Serviços.
Um bom exemplo pode ser observado frente à necessidade de os hotéis, resorts, pousadas, albergues, pensões e motéis brasileiros, em um total de 30 mil estabelecimentos, renovarem os aparelhos de televisão que oferecem aos seus hóspedes. Atualmente, apenas 30% dos quartos no Brasil contam com equipamentos com telas planas, o restante ainda é composto pelos velhos e ultrapassados tubos. A necessidade de atualização envolve também outros equipamentos (como a introdução de tablets como apoio aos serviços de informações aos hóspedes), espaços (como sanitários) e insumos (rouparia, louça etc), porque o turista é bastante exigente e quer conforto e modernidade.
É uma rede que se prepara, portanto, não apenas para os grandes eventos esportivos dos próximos quatro anos mas, também, para o crescimento de dois dos principais nichos de turismo no Brasil: o de lazer, em que o sol e a praia constituem os principais atrativos para os estrangeiros; e o de negócios, em franca expansão, especialmente em capitais como São Paulo, onde a taxa de ocupação é sempre elevada. Segundo a organização internacional World Travel & Tourism Council (WTTC), os reflexos destes investimentos são contabilizados positivamente naquilo que ela denomina como “economia do turismo", que no país atingia 7,2% sobre o PIB (Produto Interno Bruto) em 2005 – antes, portanto, que começassem a tomar corpo os aportes realizados em função da Copa do Mundo e da Olimpíada de 2016. Estimativas oficiais apontam que os eventos gerados pelos dois principais acontecimentos esportivos do Brasil na década aumentarão em até 79% o fluxo turístico internacional para o Brasil.
É impossível prever o impacto das transformações no reposicionamento futuro do país dentro do cenário internacional do turismo. Mas o que se espera é que toda essa rede de oportunidades, especialmente aquelas ligadas ao mundo dos negócios, desenvolva uma nova cultura em prol do turismo entre as autoridades, os próprios setores econômicos e a sociedade, de forma a preparar as cidades, profissionalizar os serviços e construir um ambiente favorável à recepção ao cidadão estrangeiro. Para tanto, os hotéis estão fazendo sua parte.
Mas dispor de uma boa rede hoteleira não dispensa a necessidade de uma política nacional para o turismo, que seja capaz de potencializar as oportunidades abertas pelos eventos internacionais e investimentos assumidos pela rede hoteleira. É preciso estabelecer programas que deem conta de fomentar um ambiente econômico e de negócios propício ao segmento, eliminando a morosidade da burocracia governamental no que diz respeito às atividades do setor; repensando a carga tributária; e investindo na qualificação da mão de obra.
Esta é a grande chance que o Brasil tem para começar a escrever um cenário diferente daquele que o coloca hoje, conforme dados também da WTTC, apenas na 18ª posição em tamanho absoluto do mercado do turismo, na 137ª em contribuição relativa do setor para a economia nacional e no 127° lugar no crescimento de longo prazo. Um país tão privilegiado pela natureza – e agora pelo ciclo virtuoso da economia – precisa .saber transformar toda essa herança em riqueza e benefícios ao seu povo.

*Julio Serson é presidente do Grupo Serson e vice-presidente de Relações Institucionais do Forum de Operadores Hoteleiros do Brasil

(Fonte : Jornal do Brasil)

ACCOR ANUNCIA 12 NOVOS HOTÉIS ECONÔMICOS NO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO


A Accor, líder mundial em operação hoteleira, e a NEP Empreendimentos reafirmam compromisso com o desenvolvimento do interior do estado do Rio de Janeiro e anunciaram parceria para construção de 12 hotéis da marca ibis, padrão econômico, assim como o lançamento do Supreme Resende, na cidade de Resende, um investimento total de R$ 400 milhões da NEP Empreendimentos.
Com estes empreendimentos, o parque hoteleiro do estado passa a contar com aproximadamente 1.600 novos apartamentos, e o grupo Accor avança no seu plano de expansão para 2016, que visa atingir o número de 300 hotéis na América Latina, 250 apenas no Brasil. Segundo Abel Castro, diretor de desenvolvimento da Accor para América Latina, o bom momento da economia e os investimentos são favoráveis para a hotelaria econômica, reforçando a expansão da marca na região.
As duas empresas apostam no potencial de cidades do interior do Rio de Janeiro, em mercados com forte demanda ainda inexplorada. Uma das cidades beneficiadas com os investimentos das duas gigantes é Resende, onde será implantado o Supreme Resende, empreendimentos com dois hotéis, um ibis com 140 apartamentos e um ibis budget com 168 apartamentos, além de 140 salas comerciais, com inaugurações previstas entre 2012 e 2014.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ESCOLA SUÍÇA ABORDA OPORTUNIDADES NA HOTELARIA CARIOCA


A Hotel Institute Montreux (HIM), universidade suíça do Swiss Education Group (SEG), vai promover duas palestras gratuitas no dia 17, entre às 16h e 19h, no Rio de Janeiro. A ação será realizada no hotel Marina Palace, localizado no Leblon (zona sul da cidade).
As aulas serão ministradas pela diretora regional da HIM, Daiane Lagger, e o objetivo é fazer uma avaliação do mercado de hotelaria, apontar oportunidades da indústria e apresentar as exigências de qualificação da área.
Mais informações: tels. (21) 2247-9787 e (21) 2513-4380 e www.cp4.com.br

(Fonte : Panrotas)

GOL TERÁ VOO DIRETO ENTRE SÃO PAULO E CÓRDOBA


A Gol acaba de anunciar um novo voo ligando o Rio de Janeiro (Galeão) e São Paulo (Guarulhos) a Córdoba, na Argentina. A nova frequência terá inicio no dia 28 de outubro e já está à venda com tarifas a partir de R$ 377 (ida e volta).
O voo decolará do Galeao às 23h31 e de São Paulo à 1h10. A chegada em Córdoba será às 3h40. O retorno de Córdoba acontece às 4h10. A partir de 16 de fevereiro, o voo sairá às 22h10 do Galeão e às 0h10 de Guarulhos.
“Sempre pensando em oferecer comodidade ao nosso passageiro, através do melhor produto, estamos criando a melhor ligação para o passageiro que deseja se deslocar entre a cidade de Córdoba e o Brasil”, destaca Claudio Borges, gerente responsável pelo planejamento de malha da Gol. “O novo voo irá dinamizar o fluxo de turistas entre os dois países, além de ser uma ótima oportunidade para o publico corporativo”.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

CADE IMPÕE META PARA GOL SE UNIR À WEBJET


Para poder integrar suas operações com as da Webjet, cuja compra foi anunciada em julho de 2011, a Gol terá que se comprometer a limitar a 15% os cancelamentos de cada um de seus horários de voos previstos no aeroporto Santos Dumont, no Rio.
A exigência foi imposta ontem pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que aprovou por unanimidade a compra, anunciada pela Gol em julho do ano passado.
Como punição, caso não alcance esse patamar mínimo de eficiência, a Gol será obrigada a devolver à Anac 2 dos 142 slots que as duas companhias possuem, juntas, no Santos Dumont -cada slot é uma permissão para realizar um pouso ou uma decolagem por dia no aeroporto.
Os slots são distribuídos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil, que é o órgão regulador do setor) e considerados um valioso ativo pela indústria.
A companhia aérea assinou um Termo de Compromisso de Desempenho, pelo qual se prontifica a alcançar a eficiência mínima de 85% no uso dos slots no aeroporto carioca, por trimestre.
De acordo com Ricardo Machado Ruiz, conselheiro do Cade e relator do caso, a medida é uma forma de evitar que a Gol deixe horários ociosos no Santos Dumont e impeça a entrada de novos concorrentes.
"Até agora a empresa não tinha custo nenhum caso decidisse não usar aquele horário. O custo agora é a perda do slot. Isso vai estimular a Gol a vender. Ela vai ter de encher o avião para não cobrir o custo de movimentação da aeronave, que é alto", diz.
"Pelos níveis de operação da Gol hoje, isso significa chegar a 70% de ocupação", complementa Ruiz.
Dos 20 aeroportos analisados pelo Cade para medir o impacto da operação de compra, apenas Santos Dumont e Congonhas, em São Paulo, não comportariam a entrada de um novo competidor do porte da Webjet, por já operarem no limite de sua capacidade.
A contrapartida para a aprovação da fusão ficou restrita ao Santos Dumont, já que no aeroporto de Congonhas a Webjet operava apenas aos finais de semana e sua contribuição para o tráfego total era muito pequena.
Caso a Gol não concordasse com a assinatura do Termo de Compromisso, a empresa teria de devolver pelo menos 24 slots à Anac para viabilizar a entrada de um novo concorrente, explicou Ruiz.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

BARREIRA A VINHO ESTRANGEIRO PODE SER NEGADA PELO GOVERNO


O pedido dos produtores de vinho para que o Brasil adote medidas de proteção à produção brasileira, feito por empresários do setor ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), corre o risco de ser negado pelo governo.
Segundo a Folha apurou, a equipe técnica do ministério não encontrou argumentos técnicos suficientes para a aplicação da medida de salvaguarda.
A medida, prevista pela OMC (Organização Mundial do Comércio), pode ser aplicada com a criação de um limite de importação ou pelo aumento do imposto sobre o produto estrangeiro.
A investigação começou em março. A avaliação até o momento é de que não há base para a implantação de defesa comercial. Mas a decisão pode ser "política", afirmou uma fonte do ministério.
O diretor do Decom (Departamento de Defesa Comercial), Felipe Hees, que conduziu o caso, confirmou que a investigação está concluída, mas não quis comentar o parecer final.

MEDIDA FORTE

A salvaguarda é a medida mais forte que um país pode tomar, já que não se trata de uma reação a práticas comerciais ilegais de outros países, como ações antidumping.
Ao aplicá-la, o país decide proteger um setor com baixa competitividade, na esperança de que ele se desenvolva durante o período em que as regras de defesa valerão.
O consumo de vinho pelo brasileiro aumentou 34% de 2006 a 2011. Embora as vendas do produto nacional também tenham crescido no período, o avanço não foi igual ao da bebida estrangeira.
"Estamos tendo grande prejuízo", afirma Henrique Benedetti, presidente da Uvibra (União Brasileira da Vitivinicultura).
O parecer do Decom serve de base para a decisão da Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão que reúne nove ministros e tem a palavra final sobre a adoção de medidas de defesa comercial.
A discussão acontece no momento em que o país é criticado pelo aumento de medidas protecionistas.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

FESTA DO CHOPE EM SC DEVE MOVIMENTAR R$ 70 MILHÕES


Com três grandes festas típicas neste mês, a região do vale do Itajaí (SC) deve movimentar em torno de R$ 80 milhões no setor turístico.
A principal delas é a Oktoberfest de Blumenau, que começou ontem e representa cerca de 90% desse valor.
Segundo a Fecomércio (que reúne comércio, serviços e turismo de Santa Catarina), a maior parte dos turistas (28%) que visitaram a festa em 2011 é de São Paulo. Neste ano, são esperadas 700 mil pessoas em 19 dias.
Uma das principais atrações das festas catarinenses é o chope de empresas nacionais e cervejarias artesanais. A Das Bier, por exemplo, pela sexta vez na Oktoberfest, espera vender 35 mil litros de chope -16% a mais do que na edição de 2011-, a R$ 5 pelo copo de 400 ml.
A Fenarreco (Festa Nacional do Marreco), em Brusque, deverá injetar até R$ 4 milhões na cidade, avalia o secretário de Turismo do município, Vilmar Walendoski.
Em Itajaí, começa amanhã a Marejada, festa nacional portuguesa e do pescado, que deve reunir 100 mil pessoas até o próximo dia 21.
Apenas na Oktoberfest, a festa deve criar 2.100 empregos temporários.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)