quinta-feira, 12 de maio de 2011

EM 9° LUGAR, BRASIL CAI DUAS POSIÇÕES NO RANKING DA ICCA


O Brasil passou do 7° para o 9° lugar no ranking da International Congress and Convention Association (Icca), que indica os principais destinos para a realização de feiras e congressos internacionais do mundo. Os dados foram divulgados pela Icca hoje (12/05) e fazem referência ao ano de 2010. Foram 275 eventos realizados no ano passado, contra os 293 do ano anterior.
Apesar da queda, é o 4º ano consecutivo que o Brasil fica entre os dez principais destinos. Desde 2003, quando a Embratur se tornou responsável pela promoção do país no exterior, o número de eventos internacionais aumentou mais de quatro vezes (443%) – eram 62 – e mais do que dobrou o número de cidades que passaram a sediar encontros desse porte – de 22 para 48 cidades brasileiras, em 2010.
Para o presidente da Embratur, Mário Moysés, o resultado mostra a força do setor de eventos brasileiro. Segundo ele, a Embratur continuará atuando em parceria com as cidades brasileiras e seus Conventions e Visitors Bureaux, "fornecendo todo o apoio técnico e institucional às demandas que nos são encaminhadas e proporcionado todas as ferramentas promocionais que potencializem as candidaturas pleiteadas".

RANKING GLOBAL

Entre os países asiáticos, Japão e China passaram aos 7º e 8º lugares. Na distribuição continental, o Brasil manteve a liderança na América do Sul e o segundo nas Américas, superada apenas pelos Estados Unidos.
No ranking das cidades, na América do Sul, São Paulo mantém-se em segundo lugar, com 75 eventos. Sete outros destinos brasileiros ficam entre os 50 mais atrativos: Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Belo Horizonte e Salvador. Buenos Aires, com 98 eventos entre os 172 realizados pela Argentina, é a cidade que o ocupa o primeiro lugar na América do Sul.

(Fonte : Mercado & Eventos)

INDÚSTRIA PRESSIONA GOVERNO NOS EUA A FACILITAR VISTOS



A US Travel Association divulgou hoje um estudo que, se cumprido o plano proposto, criará 1,3 milhão de empregos nos Estados Unidos, adicionando US$ 859 bilhões na economia americana até 2020. A solução? A reforma dos processos antiquados de concessão de visto, que acaba levando, segundo a entidade, muitos turistas a outros países. No centro das sugestões do estudo da US Travel estão o aumento do staff dos consulados, a redução do tempo de espera para as entrevistas e, claro, a expansão do programa de Visa Waiver, que elimina a obrigatoriedade de vistos para uma lista de países.
"Como uma nação, estamos colocando uma placa de "mantenha-se afastado", disse o presidente e CEO da US Travel Association, Roger Dow, que na próxima semana recebe compradores do mundo inteiro em San Francisco, para o Pow Wow 2011. "Os Estados Unidos impõem barreiras desnecessárias para os visitantes internacionais, e isso inibe nosso crescimento econômico. Se instituirmos uma política de vistos mais inteligente, poderemos criar 1,3 milhão de empregos".
Como não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento global das viagens internacionais de longo curso entre 2000 e 2010, os Estados Unidos perderam a oportunidade de receber 78 milhões de turistas nesse período, que teriam gerado US$ 606 bilhões em gastos diretos, o suficiente para gerar 467 mil novos empregos anualmente, o que está fazendo muita falta nessa época ainda de recuperação da última crise mundial, que pegou o país em cheio.
Segundo a U.S. Travel, o relatório "Ready for Takeoff: A Plan to Create 1.3 Million U.S. Jobs by Welcoming Millions of International Travelers" (Prontos para decolar: um plano para criar 1,3 milhão de empregos nos EUA recebendo milhões de viajantes internacionais) é a primeira análise do impacto negativo que os processos de entrada e concessão de vistos ineficientes e inesperados tiveram sobre empregos, crescimento econômico e exportação.
Além desse estudo, a US Travel reativou a Discover America Partnership, para unir um diverso grupo de acionistas em torno de uma campanha para que as recomendações do relatório sejam aceleradas. Fazem parte do grupo a American Hotel and Lodging Association, National Restaurant Association, National Retail Federayion e o US Chamber of Commerce, com a US Travel servindo de chair.
Para fazer o download do estudo da US Travel sobre os procesimentos de vistos visite http://www.smartervisapolicy.org/

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

EM 2011, MTUR VAI QUALIFICAR 12 MIL PROFISSIONAIS DA HOTELARIA



O Programa Bem Receber Copa, do Ministério do Turismo (MTur), vai qualificar gratuitamente 12 mil profissionais do setor hoteleiro neste ano, de olho na Copa do Mundo de 2014. A aula inaugural da Escola Virtual dos Meios de Hospedagem (EVMH) – uma parceria entre o ministério e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) – aconteceu nesta terça-feira (10), em Brasília.
Serão beneficiadas cinco áreas de atuação: capitão-porteiro, mensageiro, recepcionista, gerência e governança.
Além das cidades-sede do mundial, o projeto será levado a nove capitais – João Pessoa, São Luís, Maceió, Vitória, Florianópolis, Goiânia, Campo Grande, Aracaju e Teresina – e outras 12 cidades com importante fluxo turístico. Os cursos começam hoje, nas 33 localidades.
Em 2010, mais de 4 mil profissionais foram qualificados. A meta da Escola Virtual dos Meios de Hospedagem é atender 19 mil trabalhadores, até o fim de 2012.
A solenidade de abertura contou com a presença da diretora de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo do MTur, Regina Cavalcante, e do coordenador da EVMH, Silvone Assis.
Segundo Assis, o curso a distância permitirá que o aluno estude em seu próprio local de trabalho. Os hotéis com funcionários inscritos devem disponibilizar uma sala com computador e internet, além de selecionar um gestor da equipe para acompanhar o andamento dos estudos. Mais informações: www.evmh.com.br
“Todo o curso e o material didático são gratuitos. Ele oferece oficinas de trabalho, utilização de ferramentas digitais e impressas, além de mecanismos de avaliação da aprendizagem. Com duração de quatro meses, 200 horas/aula, o programa inclui temas como ética e cidadania, diversidade cultural, Brasil para o Mundo, dentre outros”, explicou o coordenador Silvone Assis.
Já a diretora do MTur destacou que a preparação de profissionais para a Copa de 2014 é uma das prioridades do Ministério do Turismo: “O Bem Receber Copa é resultado de 26 meses de muito trabalho. Tenho certeza que o Brasil vai oferecer um atendimento de qualidade aos turistas do mundial. O ministro Pedro Novais abraçou completamente o programa e todo o ministério está empenhado em qualificar 306 mil pessoas até dezembro de 2013”.

BEM RECEBER COPA

O programa conta com investimento R$ 440 milhões do MTur. A meta é capacitar 306 mil profissionais que já estejam empregados na cadeia produtiva do setor. Nessa conta, estão incluídos os profissionais da linha de frente, aqueles que têm contato direto com os turistas, em diversas áreas – hospedagem, serviços de alimentação fora do lar, agentes de viagem e receptivo, locadoras de veículos e companhias aéreas, entre outras.
Para saber mais, acesse: http://www.bemrecebercopa.com.br/

(Fonte : MTur)

AEROPORTO NÃO ATRAI CAPITAL, DIZ EXECUTIVO


O modelo de concessão que o governo propõe para o terceiro terminal de Guarulhos não deve despertar o interesse do setor privado.
"Terceiro terminal só com a administração comercial, sem a operação, não funciona e não há exemplos disso na América Latina", disse Roberto Deutsch, presidente da A-Port, empresa de aeroportos da Camargo Corrêa.
"Acredito que o governo vai ter dificuldade de encontrar investidores que façam esse papel."
Para o executivo, que participou de seminário sobre aeroportos na América Latina promovido pela PricewaterhouseCoopers e pelo Santander, o Brasil ficou para trás na região na questão da modernização da infraestrutura aeroportuária com concessão à iniciativa privada.
"Os países latinos já reconheceram a incapacidade de fazer investimentos e acompanhar a demanda e viram na iniciativa privada uma forma de trazer o estado da arte de gestão para seus aeroportos", afirmou Deutsch.
A A-Port integra o consórcio para a construção do novo aeroporto de Quito (Equador), que tem previsão de entrada em operação em 2012 e que nascerá como o mais moderno da América Latina.
Deutsch também se mostrou cético quanto à atratividade do modelo de concessão para o aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). "Dependendo do valor de outorga, você coloca São Gonçalo no limiar da viabilidade econômica, com baixíssima atratividade para a iniciativa privada."
Se entre operadores de aeroportos o interesse é menor, o modelo de concessão administrativa começa a despertar o interesse de empresas de shopping center.
"Tenho sido procurado por empresas de shopping. Como não é preciso cuidar da parte operacional, pode ser um negócio atraente para elas", disse o advogado Fernando Osório, sócio do escritório AOFMML&F Advogados, um dos participantes do seminário.

ESTAGNAÇÃO

Para o diretor de aeroportos da Iata (Associação Internacional das Empresas Aéreas), David Stewart, o Brasil vive uma "estagnação de planejamento" de aeroportos. "O Brasil precisa parar de discutir e partir para a ação."
Stewart se reuniu na terça-feira com o ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil, e sugeriu que o governo faça um plano de trabalho para melhorar a eficiência dos terminais 1 e 2 de Guarulhos.
"É preciso formar um comitê com todas as partes envolvidas, apontar os problemas e partir para a implementação imediata e de forma sistêmica", disse Stewart, durante o seminário.
Na visão da Iata, não adianta agilizar os desembarques ou aumentar a capacidade de voos sem dar mais velocidade ao processo de imigração e sem agilizar a fila dos táxis na saída.
"Tem que acabar com essa coisa de consertar uma coisa aqui e outra ali. Tem que fazer um plano e resolver os problemas de uma vez", disse Stewart.
O aeroporto de Guarulhos está entre as cinco principais prioridades para a Iata. Os outros quatro são Heathrow, em Londres, Hong Kong, Nova Déli e o segundo aeroporto de Pequim.

GOL CORTA CUSTOS E FECHA POSTOS DE TRABALHO

O aumento nos preços do petróleo levou a Gol a cortar custos. No primeiro trimestre, a companhia aérea fechou 1.100 postos de trabalho, o que possibilitará, segundo ela, economizar R$ 45 milhões.
De acordo com Leonardo Pereira, vice-presidente de Finanças, entre 200 e 250 funcionários foram demitidos em fevereiro e março. As outras vagas fechadas correspondem a postos que estavam vagos e não foram reocupados.
A Gol também devolveu antecipadamente duas aeronaves Boeing-767, gerando redução de R$ 20 milhões ao ano, a partir do segundo semestre.
Além disso, decidiu descontinuar rotas que não geram retorno financeiro.
A aérea teve lucro líquido de R$ 110,5 milhões no trimestre, alta de 362% em 12 meses, puxada pela demanda recorde. As despesas com combustíveis cresceram 21,4%.
"O mercado continua extremamente positivo, temos uma curva de demanda forte. A questão dos combustíveis é uma realidade, a indústria passará por uma adaptação, mas os resultados estão muito bons", diz Pereira.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

AOS 80, CRISTO REDENTOR É UM SÍMBOLO DO BRASIL



Mundialmente identificado com a imagem do Brasil -e do Rio de Janeiro-, o monumento do Cristo Redentor faz 80 anos no próximo dia 12 de outubro de 2011.
É o ponto mais famoso do parque nacional da Tijuca, embora pouca gente atine que essa estátua icônica integra o parque, como conta a vice-chefe da instituição, Loreto Figueira.
"Não faz sentido pensar nesse monumento sem a floresta no entorno", diz ela. Para Figueira, "o Rio seria diferente sem o parque, até porque a floresta representa a harmonia natureza-cidade".
Imersa na natureza, a estátua tem 30 m. Já o pedestal tem 8 m. O conjunto encima o morro do Corcovado, a 709 m de altitude -e é o único trecho do parque que cobra ingresso para a visitação (veja na página ao lado).
De acordo com a coordenadora de Cultura do parque, Ana Cristina Vieira, o Cristo Redentor foi inaugurado no dia do aniversário do responsável pela abertura da primeira rota para escalar o Corcovado: o imperador Pedro 1º, que faria, em 2011, no dia 12 de outubro, 213 anos.
Foi seu filho, Pedro 2º, que ordenou o replantio da floresta da Tijuca, então dominada pelo cultivo de café.
Mesmo sem uma intenção turística declarada, dom Pedro 1º estimulou a visitação local. A área depois foi cercada e lá foi instalado um mirante chamado de Chapéu de Sol, que, alguns anos mais tarde, abrigou o primeiro telégrafo do país.
Na ocasião da inauguração do monumento do Cristo Redentor, em 1931, tal mirante, que não existe mais, foi remontado morro abaixo. Nesse evento, coube ao inventor italiano Guglielmo Marconi a tarefa de iluminar o monumento acionando, desde Roma, o mecanismo que trouxe luz ao Cristo carioca.
Mas a ideia de se instalar a estátua de Jesus Cristo no Rio data do século 19 e é creditada a outro europeu, o padre francês Pedro Maria Bos. Houve concurso e diversos projetos foram cotejados.
Um deles mostrava uma estátua de Jesus com um globo nas mãos. Venceu o projeto dos braços abertos, creditado ao brasileiro Heitor da Costa e Silva, conforme assegura a coordenadora de Cultura do parque.
Feito de cimento e revestido de pedra-sabão, mesmo material usado pelo escultor barroco Aleijadinho, o Cristo Redentor, que virou ícone carioca, tem definitivamente um pé na Europa, pois o escultor francês (de origem polonesa) Paul Landowski, foi contratado para criar cabeça e mãos da famosa estátua.

CAMINHOS QUE LEVAM À ESTÁTUA SÃO IMERSOS NA FLORESTA

Há três maneiras de se subir até o CristoRedentor: pelo combo carro e van, de trem ou a pé pela trilha.
A mais aventureira -e cansativa- é usada pela minoria absoluta de visitantes, que percorrem a trilha que parte de trás do Casarão do parque Lage (ainda dentro do parque da Tijuca), vizinho do Jardim Botânico e da lagoa Rodrigo de Freitas.
Leva 2h30 para chegar ao final do percurso -e há quem diga que dom Pedro 2º subia por ali. Setas amarelas indicam o percurso, mas há teimosos que abrem trilhas alternativas.
O início da trilha é bem suave, quase uma caminhada. O explorador cruza por três vezes um riozinho até a dificuldade se apresentar, num ponto em que o percurso fica bem íngreme.
Aparece, então, a necessidade de usar as mãos para se agarrar às pedras e às árvores e até a uma corrente instalada pela administração local.
É raro que surjam animais, mas macacos podem dar as caras. No caminho, há árvores exóticas, como jaqueiras edracenas, que o parque tenta "sufocar", cortando-lhes a parte externa do tronco, já que atrapalham as nativas.
No final, atravessa-se um trecho de trilho de trem, aquele em que o turista subiria se fosse menos aventureiro.
Então, apesar de o veículo só passar de uns 20 em 20 minutos, cuidado e vá na beira.
A seguir, vem a recompensa: no ponto cimentado conhecido como "Curva do Ó", dá para descansar e admirar o Rio do alto, avistando a zona sul carioca, o morro Dois Irmãos e a pedra da Gávea.
Depois, seguindo o trilho e partindo para a estradinha percorrida pelas vans, chega-se até a catraca que dá acesso ao Cristo Redentor.
Aí chega a hora em que o aventureiro precisa se render. O ingresso para visitar o monumento não pode ser comprado ali, na catraca. Será preciso voltar pelo caminho da van para comprar juntos o ingresso e a passagem dela.

DO CRISTO, AVISTE O RIO NUM GIRO COMPLETO

Para ir de carro até o Cristo Redentor, percorrendo a estrada turística dentro do parque nacional da Tijuca, passa-se pelo mirante Dona Marta, ponto privilegiado onde se vê o monumento de frente.
Passando diante do desativado hotel das Paineiras, onde se hospedou a seleção brasileira de futebol na época da Copa de 1970, dá para pegar uma van para fazer o percurso até o monumento.
Desde que as vans começaram a ser usadas, o acesso ficou mais "organizado", segundo a administração local. E não dá para seguir de carro além desse ponto.
Nos feriados e finais de semana, o passeio custa R$ 24,75 (R$ 9,75 pelo trajeto de van e R$ 15 pelo acesso ao Cristo, pagos ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pelo parque).
Nos outros dias, o turista gasta um total de R$ 17,25.
Se o visitante estiver a pé ou de ônibus, o melhor é ir até a estação Cosme Velho, fora dos limites do parque da Tijuca, e pegar o trem. O pacote ida e volta, incluindo o acesso ao monumento, custa R$ 36 -ou R$ 18, se você vai apenas fazer o caminho de volta para baixo.
O percurso de trem turístico dura cerca de 25 minutos. Após a catraca, o visitante tem que subir uma escadaria que passa por lojas de suvenires, até apreciar, aos pés do Cristo, uma vista de 360 graus que descortina o Rio -e que não tem preço!

(Fonte & foto: Jornal Folha de S. Paulo)