terça-feira, 24 de outubro de 2017

Mercado prevê inflação de 3,06% e nova queda da Selic esta semana




O mercado financeiro aumentou a projeção de inflação pela terceira vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 3% para 3,06%, este ano. A estimativa é do Boletim Focus, uma publicação divulgada toda segunda-feira no site do Banco Central (BC), com projeções para os principais indicadores econômicos.

Para 2018, a estimativa para o IPCA permanece em 4,02%. As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.

Nesta terça e quarta-feira  (25), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se para definir a Selic. A expectativa do mercado é de ue a taxa caia para 7,5% ao ano nessa reunião. Para o fim de 2017, a expectativa permanece em 7% ao ano. Essa também é a projeção para o fim de 2018.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 0,72% para 0,73%, este ano. Para 2018, a estimativa de expansão segue em 2,50%.



(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Cerca 100 mil empresas serão impedidas de transmitir declaração do Simples




Aproximadamente 100 mil micro e pequenas empresas estarão impedidas de transmitir a Declaração Mensal do Simples Nacional (PGDAS-D) do mês de novembro, alertou a Receita Federal. O PGDAS-D é um aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional, que serve para o contribuinte efetuar o cálculo dos tributos devidos mensalmente na forma do Simples Nacional e imprimir o documento de arrecadação (DAS).

Nos últimos anos, a Receita Federal vem trabalhando no combate a diversos tipos de fraudes detectadas nas informações prestadas pelas empresas por meio das declarações apresentadas ao órgão.

No caso dos contribuintes do Simples Nacional, a Receita já identificou quase 100 mil empresas que, sem amparo legal, assinalaram no PGDAS-D campos como “imunidade”, “isenção/redução-cesta básica” ou ainda “lançamento de ofício”. Essa marcação acaba por reduzir indevidamente o valor dos tributos a serem pagos, explicou a Receita.

A partir do dia 21 de outubro, a empresa que foi selecionada na malha da Receita, antes de transmitir a declaração do mês, terá de retificar as declarações anteriores, gerar e pagar o DAS complementar para se autorregularizar, evitando assim penalidades futuras, como a exclusão do regime do Simples Nacional. O próprio PGDAS-D apontará as declarações a serem retificadas.

“A Receita informa ainda que as empresas não serão pegas de surpresa. Essa ação já foi amplamente divulgada por notícias publicadas tanto no sítio da Receita quanto no Portal do Simples Nacional, com orientações para o contribuinte se autorregularizar”, destacou o órgão.



(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Cadastur : Novos registros crescem 31% em um mês




O Ministério do Turismo iniciou, em setembro, o trabalho de fiscalização ativa dos prestadores de serviço turísticos de cadastro obrigatório no Cadastur e os resultados positivos já começaram a aparecer. De acordo com a Pasta, no mês de setembro foram registrados 2.279 cadastros contra 1.736 do mês anterior, um crescimento de 31%.

No levantamento da Pasta, os estados com o maior crescimento foram Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A capital baiana dobrou o número de cadastros novos - 50 para 104. Rio de Janeiro e São Paulo registraram um crescimento da ordem de 40% - 218 para 310 e 344 para 485 - respectivamente. Na capital mineira, foram observados 239 novos registros conta 190 no mês anterior.

No Distrito Federal, local de início da fiscalização, o número de novos cadastros passou de 33, em agosto, para 42 em setembro. De acordo com a Lei Geral do Turismo, meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, guias de turismo, acampamentos turísticos e parques temáticos são de registro obrigatório no cadastro do Ministério do Turismo.

“O objetivo da fiscalização não é punir, mas assegurar que os estabelecimentos e prestadores de serviço em geral estejam dentro da legalidade do setor. Acreditamos que este é um passo importante na busca de um serviço mais qualificado para nossos turistas e estamos confiantes do sucesso desta inciativa”, comentou Tamara Galvão, coordenadora-geral de Cadastramento e Fiscalização de Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo.



CADASTUR - Além das atividades de cadastro obrigatório, estabelecimentos como restaurantes, parques aquáticos, marinas, centros de convenções e locadoras de veículos têm cadastro facultativo.

A inscrição gratuita no sistema pode ser feita pelo site http://www.cadastur.turismo.gov.br. No portal, turistas podem conferir se serviços ofertados no setor atendem a uma série de requisitos, garantindo um nível mínimo de segurança e qualidade.

As pessoas físicas e jurídicas cadastradas no Cadastur podem participar de vários programas e projetos do governo federal, a exemplo de ações de qualificação e apoio em eventos e feiras. Além disso, os empreendimentos têm acesso a financiamentos por meio de bancos oficiais.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Ações de capacitação e certificação no Brasil terão apoio da OMT




Uma reunião na ultima quinta-feira (19), em Brasília, entre representantes do Ministério do Turismo e da Organização Mundial do Turismo (OMT) selou o início de negociações para adesão da Pasta a programas de educação e treinamento profissional oferecidos pela Fundação Themis.

Trata-se de um braço da Organização que apoia estados-membros na concepção e aplicação de políticas públicas e planos de formação voltados à melhoria da competitividade e da sustentabilidade na área. O objetivo é desenvolver e fortalecer capacidades técnicas, bem como compartilhar conhecimento.

O secretário executivo do MTur, Alberto Alves, comemorou a oportunidade de trabalhar em sinergia com a OMT em busca de avanços no segmento. “A gente pode caminhar junto principalmente na capacitação profissional, essencial no setor. A OMT tem toda uma expertise para compartilhar conosco”, sublinhou.

A colaboração vai envolver três pontos: a capacitação de servidores públicos, a certificação de universidades que oferecem cursos na área de turismo e também de órgãos oficiais do ramo. Caberá ao Brasil definir e indicar à OMT destinos prioritários a serem envolvidos no processo de orientação.

A secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra, frisou que a iniciativa corrobora ações desenvolvidas pelo MTur. “A preocupação da OMT em incluir o turismo na agenda econômica e política é a mesma do ministro Marx Beltrão. E o Brasil + Turismo, por exemplo, tem medidas que também envolvem qualificação profissional”, pontuou.

Ações similares da OMT já são promovidas em países como Argentina e Paraguai. Marcela Pimenta, agente da OMT no Brasil, ressaltou que a atuação no país servirá de exemplo. “A Fundação e a OMT entendem que o Brasil é um país importante no turismo. Esse trabalho passará a ser referência a países de língua portuguesa”, adiantou.

Também participaram do encontro Omar Valdez, diretor executivo da OMT (por meio de videoconferência); Rafael Luisi, chefe da Assessoria Especial de Relações Internacionais do MTur; Rogério Cóser, diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo do MTur; Felipe Mota, diretor do Departamento de Formalização e Qualificação no Turismo do MTur; Paulo André, chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, e Nilvana Soares, coordenadora de Qualificação de Prestadores de Serviços Turísticos do MTur.

DIRETRIZES - Atualmente, uma Câmara Temática do Conselho Nacional de Turismo discute atualmente o texto preliminar da Política Nacional de Qualificação no Turismo. O documento, com diretrizes à formação de jovens e adultos, é fruto de um trabalho conjunto com a Universidade de Brasília (UnB) e foi submetido a consulta pública.

A elaboração da proposta ocorreu após pesquisas e seminários realizados em vários estados, que envolveram especialistas de nove instituições públicas de ensino. A definição de prioridades na área faz parte do Brasil + Turismo, um plano do governo federal voltado ao desenvolvimento do setor.



(Fonte : MTur / Imagem MTur)

Calendário de eventos registra recorde no número de cadastros




As festas e eventos que acontecem nas diferentes regiões do país são reflexo da cultura e história do povo brasileiro e podem ser aproveitadas pelos turistas que desejam viajar e conhecer mais os destinos brasileiros. Pensando em ajudar neste planejamento, o Ministério do Turismo criou, em 2016, o Calendário Nacional de Eventos, um site que contou com um número recorde de cadastros neste ano.

Apenas em 2017, 1.421 eventos foram inscritos no Calendário. Um crescimento de 60% em relação ao ano anterior, 886. Os números comprovam um maior engajamento dos organizadores de eventos e Secretarias de Turismo de estados e municípios, que são responsáveis por enviar o conteúdo dos eventos ao MTur, que recebe as informações, as organiza e divulga na ferramenta online.

São feiras, festivais, desfiles, aniversários, eventos esportivos, científicos e estudantis inseridos no Calendário, que permite a consulta por datas, estado e município. A ferramenta também facilita a busca do usuário, que pode escolher, durante a consulta, o tipo e a categoria do evento que deseja encontrar. 

Dentre os eventos mais inseridos no Calendário estão os que pertencem a categoria Artístico/Cultural/Folclórico (489), o que demonstra a forte presença da cultura nos destinos brasileiros. Em seguida, os mais inscritos são: Religioso (193), Comercial ou Promocional (186), e Científico ou Técnico (127). Categorias como Moda, Esportivo, Gastronômico, entre outras, também fazem parte do sistema de busca.

Quem desejar ter o evento divulgado no Calendário precisa fazer um rápido cadastro do evento no site. “O Calendário de Eventos auxilia tanto o viajante como aqueles destinos ou pessoas que querem divulgar seus eventos turísticos. Portanto, ele é uma ferramenta que agrega valor à imagem dos nossos destinos e que promove, de forma simultânea, turismo e cultura”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.



(Fonte : MTur / Imagem MTur)

“Hotelaria precisa se atualizar e a Airbnb pagar impostos”, diz Guilherme Paulus




Além de debater o futuro da hotelaria com outros grandes players do mercado, o presidente da GJP, Guilherme Paulus, ao final do Painel de CEOs do Workshop Fohb RJ, que aconteceu nesta terça-feira (24), voltou a falar sobre o Airbnb. O assunto veio a tona após indagação de um dos convidados do evento, abrindo, naquele momento, uma lacuna para o empresário fazer as suas considerações. De acordo com Paulus, a hotelaria precisa se atualizar para lidar com o mercado, mas por outro lado o Airbnb também precisa pagar impostos para atuar.

“Sempre tivemos a concorrência no segmento de lazer, por exemplo, com as casas da praia. O aluguel por temporadas sempre existiu, só que agora este serviço se profissionalizou. Hoje existe um escritório que traz ao cliente esta facilidade de alugar casas. Logo eu digo que precisamos nos atualizar, mas também a Airbnb precisa pagar impostos para atuar”, disse Paulus, que ainda classificou a criação e todo o combate ao Airbnb como mais uma forma de “aprendizado” para a indústria turística nacional.

Para ele, apesar do Airbnb fazer sucesso, o serviço de um hotel é diferente. “Porque todo mundo espera justamente o serviço de um hotel. Muitos falam da flexibilidade das casas de aluguel com relação aos horários, mas no hotel é diferente. Temos um horário de check-in e check-out porque zelamos pela qualidade do quarto. É preciso limpar e higienizar todo o ambiente, o que leva tempo. Esta é a diferença do hotel para o Airbnb, justamente o serviço. Como digo, ‘a sua majestade, o cliente’. Nós da hotelaria seremos sempre serviçais”, completou.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Subsidiária de Trivago visa reforçar hotéis independentes




Recentemente, a Trivago lançou uma subsidiária para o gerenciamento hoteleiro: o Hotel Relations. A ideia, segundo a empresa, será o de promover um forte relacionamento direto com hotéis independentes, bem como impulsionar suas reservas.

A plataforma on-line, além de se concentrar no marketing, vendas e nos serviços de tecnologia, ainda se terá foco na capacitação de hoteleiros em todo o mundo. O intuito, segundo informa o portal Breaking Travel News, é o de torná-los mais competitivos e mais eficientes na gestão das reservas diretas em seus sites.

“Isso nos permite trabalhar ainda mais com os hoteleiros e melhor apoiá-los para fazerem o seu marketing direto com sucesso”, explica o gerente e diretor de Receitas da Trivago, Johannes Thomas. Segundo o executivo, nos últimos dois anos, as reservas diretas nos hotéis têm apresentado um aumento significativo.


COMO VAI FUNCIONAR?



Ao invés de recrutar engenheiros e técnicos em tecnologia, a plataforma está focada em trazer os melhores talentos em vendas do mundo para dentro de sua equipe. Com sede em Düsseldorf, na Alemanha, a Hotel Relations, será responsável pelas relações da Trivago com mais de 300 hoteleiros em todo o planeta.

A empresa, que ao abrir suas portas já conta com um quadro de 160 funcionários, pretende ampliar sua equipe em 2018. Além da melhoria no relacionamento com parceiros, a empresa afirma que também visa facilitar as demandas dos viajantes — que terão suas opções de reservas ampliadas, feitas diretamente.



(Fonte : Panrotas com informações da Breaking Travel News / Imagem divulgação)

Sabre lança plataforma com inteligência artificial para hotéis




A Sabre Corporation acaba de anunciar o lançamento da sua primeira plataforma de inteligência artificial direcionada aos negócios da indústria de hospitalidade. A Synxis Analytics Cloud é a nova plataforma de dados e análise direcionada exclusivamente ao setor hoteleiro, que visa a maximização da receita total dos empreendimentos.

A partir da inteligência artificial que analisa os dados da rede hoteleira, a plataforma identifica oportunidades de faturamento e melhoria de experiência, além de ajudar os hoteleiros a evitarem a perda de receitas — analisando dados operacionais, financeiros, bem como configurações de câmbio acionáveis. O usuário do hotel também é capaz de projetar e testar diferentes modelos preditivos e escolher algoritmos pré-construídos.

“Nosso objetivo está focado em resolver o problema de integração de dados de hospitalidade e atender a necessidade de inteligência nos negócios de autoatendimento”, afirmou o vice-presidente de Estratégia Global da Sabre, Balaji Krishnamurthy. A mudança para análises preditivas, segundo o executivo, modificará o cenário em que a maioria dos hoteleiros se encontram: em análises direcionadas ao passado.

Atualmente, além de muitos relatórios serem manuais, eles se limitam a analisar eventos passados que fornecem visões históricas e poucas ideias acionáveis. Em contrapartida, a plataforma da Sabre deverá levar soluções de inteligência artificial a operações, distribuição, personalização e varejo, bem como recomendar estratégias a partir do padrão de cada empreendimento.


AVALIAÇÃO DE CLIENTES



Alguns clientes da Sabre, como a Denihan Hospitality, Preferred Hotels and Resorts, Vantage Hospitality, LE Hotels e Two Roads Hospitality já adotam a plataforma. Segundo o diretor de Reservas da Denihan, a ferramenta oferece uma análise profunda e rápida das tendências de subcanais.

A vice-presidente de Gerenciamento do LE Hotels, Bianca Porto Braga, também ressalta a rapidez do relatório. “Ao invés de executar relatórios por propriedade para ter uma ideia geral, podemos executar números e obter relatórios imediatos. Ele também tem uma variedade de gráficos e guias que podem facilmente ser exportados”, salienta.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

Temporada de cruzeiros começa dia 29 e deve trazer 380 mil turistas ao Rio




A temporada de cruzeiros 2017/2018, que tem início no próximo dia 29, promete movimentar o Píer Mauá, na zona portuária do Rio, podendo trazer até cinco navios para a cidade em um mesmo dia. De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, são esperadas mais de 380 mil turistas na cidade até abril do ano que vem, quando termina a temporada.

O secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix, destacou a importância dessa época do ano para a cidade lembrando que o Rio de Janeiro recebeu o título de Melhor Porto de Cruzeiros da América do Sul por seis anos consecutivo pela Travel Weekly (portal de notícias e publicações da indústria turística).

Ele ressaltou a relevância da temporada ao falar sobre o impacto na economia da cidade causado pelos gastos dos turistas trazidos pelas embarcações. "De acordo com estudo da Clia Brasil [Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos] e da Fundação Getúlio Vargas [FGV], na temporada 2016/2017, cada viajante gastou, em média, R$ 559,80, nas cidades de escala. A pesquisa mostrou ainda que o impacto econômico desse segmento na economia do Brasil na última temporada foi de R$ 1,607 bilhão", disse o secretário.

A temporada 2017/2018 está começando com um mês de antecedência e, de acordo com a programação, o auge será no dia 11 de fevereiro, quando cinco transatlânticos chegarão para o carnaval de 2018.

Das 94 atracações programadas, 23 são de cruzeiros internacionais, operando com 18 embarcações. As 71 escalas restantes são nacionais, atuando com sete navios.



(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Demanda aérea doméstica mantém tendência e fecha setembro com 6,6% de alta




A demanda por voos domésticos cresceu pelo sétimo mês consecutivo, em setembro, ao registrar variação positiva de 6,6%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Em termos absolutos, os 7,5 milhões de passageiros-quilômetros transportados (RPK) no período representam o melhor resultado para qualquer mês de setembro na base de acompanhamento da ABEAR, iniciada em 2012, e em toda a série completa da ANAC, que recua a 2000.

Esse desempenho permite ao setor continuar a trajetória de crescimento do ponto em que ela foi interrompida. Ao todo, foram transportados 7,5 milhões de passageiros nos voos dentro do país em setembro – mais de 500 mil embarques sobre o mesmo mês do ano anterior (alta de 8%). No terceiro trimestre a aviação doméstica já transportou mais de 1 milhão de passageiros do que de julho a setembro do ano passado (alta de 4,6%).

Nas demais indicadores, a oferta registrou o terceiro crescimento consecutivo, com alta de 2,9% em relação a setembro de 2016, e o fator médio de ocupação dos voos ficou em 83%, recorde histórico para o mês (alta de 2,89 pontos percentuais).



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Economia em distribuição direta de aéreo é mito, diz estudo




E se alguém dissesse que a distribuição direta de passagens aéreas tem o mesmo custo de um intermediário - ou até maior - para uma companhia do setor ? Essa afirmação é feita pelo diretor da Infrata, Ian Lowden, uma empresa de economia voltada para a indústria aérea.

Um relatório foi lançado hoje (24) e informa que a venda com agentes de viagens por meio de plataformas como o sistema de distribuição (GDS) tem o mesmo valor de uma transação “direta” – com as aspas, de acordo com o estudo.

Ele explica o porquê. “Ao se levar em conta a publicidade o marketing, o atendimento ao cliente e pagamento de taxas, bem como os custos significativos de aquisição de clientes on-line, como motores de busca, os gastos de reservas ‘diretas’ e aquelas feita por meio do canal on-line e offline com agências de viagens é equivalente”, declarou.

“As companhias aéreas que procuram justificar uma mudança para esquema de distribuição ‘direto’ menos transparente geralmente omitem considerar esses custos importantes e inevitáveis”, complementou.Segundo o estudo, para grandes conglomerados aéreos, apostar na venda direta tem um “custo insignificante” de 11 centavos de euro (13,43 euros contra 13.32, euros).

Já empresas com uma malha bem desenvolvida e com base pequena têm um adicional de 11% para cada reserva emitida, enquanto as regionais têm um acréscimo de 4% em seu próprio canal.
As companhias aéreas, sobretudo europeias, têm cada vez mais investido em um modelo próprio de vendas. A Lufthansa inaugurou esse movimento com a criação do Distribution Cost Charge (DCC), uma taxa de 16 euros para emissão via GDS, em 2015.
Na próxima semana, a British Airways e a Iberia, ambas do International Airlines Group (IAG) vão cobrar oito euros pela mesma razão. O estudo aponta que tal medida é uma “penalização” a esse canal intermediário.

O secretário geral da ECTAA, Michel de Blust, questiona as transportadoras que aderem a esse tipo de distribuição.

“Nós só podemos concluir que as companhias aéreas devem ter outros motivos para impulsionar as vendas diretas. Uma razão clara deve ser evitar a transparência, a conveniência e a escolha que agentes e plataformas neutras de viagens oferece aos consumidores. Nos canais de venda ‘diretos’ dessas empresas, tal transparência e escolha não existem, permitindo que eles o façam consumidores cativos e vulneráveis ao aumento de preços”, sugeriu.

O estudo foi encomendado por duas entidades, a Federação Europeia de Associações de Agentes e Operadores de Viagens (ECTAA) e a Associação Europeia de Tecnologia e Serviços de Viagem (ETTSA).



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

CCJ aprova acordo entre Brasil e Peru sobre serviços aéreos




A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 559/16, que trata de acordo sobre serviços aéreos celebrado entre os governos de Brasil e Peru. O projeto segue para análise do Plenário da Câmara.

O acordo foi assinado em Lima, em dezembro de 2009. O texto substitui o acordo que os dois países mantêm sobre serviços aéreos, assinado no Rio de Janeiro, em 1953, e emendado em 1997.

O parecer do relator, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG), foi pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do acordo.

Segundo o projeto, cada um dos países terá o direito de designar uma ou mais empresas para operar os serviços aéreos. O texto fixa os critérios com base nos quais essas designações poderão ser negadas, revogadas ou suspensas.



Rotas


As empresas designadas poderão operar serviços aéreos internacionais nas rotas especificadas no quadro de rotas constante em anexo do acordo e terão direito a: sobrevoar o território da outra parte sem pousar; fazer escalas no território da outra parte, para fins não comerciais; e fazer escalas nos pontos especificados no quadro de rotas para embarcar e desembarcar tráfego internacional de passageiros, carga e mala postal separadamente ou em combinação.

Pelo acordo, essas empresas poderão estabelecer escritórios administrativos próprios no território da outra parte, sendo permitida a venda de passagens e serviços acessórios. O texto adota a prática de conceder autonomia aos operadores para estabelecer as tarifas livremente, sem a necessidade de sujeita-las a aprovação das autoridades.

O acordo também trata da adoção de práticas e protocolos de segurança da aviação e de segurança operacional, que foram desenvolvidos nos últimos anos no âmbito da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao).



(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / Imagem divulgação)

Azul anuncia novos voos em São Paulo durante a alta temporada de verão




Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos receberão um acréscimo de nove novos voos diários e diretos durante a alta temporada de verão da companhia aérea Azul. As operações foram escolhidas para atender cidades turísticas, como Salvador, Porto Seguro, Ilhéus, Recife, Florianópolis e Navegantes. Congonhas será beneficiado com três saídas diárias para a Bahia, sendo Ilhéus um destino inédito da empresa a partir da capital paulista. Já em Guarulhos, que receberá seis novos destinos durante o verão, os destaques vão para Ilhéus e Porto Seguro, na Bahia, Navegantes e Florianópolis, em Santa Catarina e Recife, em Pernambuco, onde os passageiros da Azul podem se beneficiar de todas as ligações que o hub da companhia oferece. Todos os voos já estão sendo comercializados nos canais de venda. Foto: Paulo Berger.



(Fonte : Revista Flap / Imagem divulgação)