quinta-feira, 31 de maio de 2012

BRASIL CAI EM RANKING DA COMPETITIVIDADE


O Brasil está menos competitivo no cenário internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2012. O país caiu duas posições no ranking e ocupa agora o 46º lugar entre as 59 economias pesquisadas.
O índice é desenvolvido pelo IMD (International Institute for Management Development) e analisa dados estatísticos internacionais e nacionais -como PIB, taxa de juros e inflação- e uma pesquisa com executivos.
É calculado em pontos, de 0 a 100, e considera competitividade um campo de conhecimento econômico que analisa a capacidade de uma nação de criar mais valor para suas empresas e mais prosperidade para seu povo.
Para avaliá-la, são considerados quatro critérios: performance econômica -onde o Brasil mais caiu nesta edição -, eficiência do governo, eficiência dos negócios e infraestrutura.
Segundo o professor de finanças do IMD Nuno Fernandes, as maiores quedas do país ocorreram em itens ligados à atividade econômica, como fluxo de capitais, finanças públicas, inflação, taxa de câmbio, exportações com valor agregado e custo de vida.
Fernandes cita ainda problemas como burocracia, corrupção e o protecionismo, mas afirma que houve melhorias em temas como coleta de impostos, desemprego dos jovens e reservas cambiais.
"O protecionismo mina a competitividade das empresas. A produtividade é baixa porque as empresas estão muito protegidas e não precisam competir com as estrangeiras, mas ficam impedidas de competir no mercado internacional", diz.
Fernandes ressalta que, no Brasil, só crescem as exportações de commodities e não as que têm valor agregado.
Para o professor, as empresas do país devem buscar mais financiamento via mercado de capitais e não somente via setor bancário.
Além disso, é preciso investir na infraestrutura ligada à tecnologia e à produção científica e mudar a cultura empresarial, afirma.
"É necessário uma nova cultura de risco. Os empresários brasileiros têm uma cultura empreendedora ainda não muito elevada."

QUEDAS SEGUIDAS

A queda do país no ranking vem ocorrendo desde 2010.
Em comparação com a lista daquele ano, o Brasil já caiu oito posições.
"A queda é consequência do resultado do ano passado. É um sinal de que esse efeito se mantém e pode continuar se a gente não reverter o quadro do ano passado, que foi a perda de produtividade", diz Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que capta e analisa os dados do Brasil.
A primeira posição do ranking permaneceu com Hong Kong, seguido de EUA e Suíça.
Todos os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) obtiveram redução de pontos no índice.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CÚPULA DO TURISMO NA RIO+20 SERÁ EM 16 DE JUNHO


Será no Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro, em 16 de junho, a partir das 11h, a reunião de cúpula que será liderada pelo Skal para a criação de um documento, uma espécie de “relatório verde” do setor de viagens e turismo, que será apresentado à ONU como parte dos trabalhos da Rio+20.
O conteúdo trará ações e compromissos do setor de viagens e turismo com o desenvolvimento sustentável. “Teremos uma espécie de Cúpula Mundial de Economia Criativa e Turismo Verde. E o Skal, que é uma entidade presente em todo o mundo e tem trabalhos sociais e sustentáveis conhecidos, irá liderar a questão relativa ao setor de viagens e turismo”, explicou Sheila Pimentel, do Instituto Humanitare, organismo criado para aproximar a sociedade civil das Nações Unidas, com quem ela trabalha desde 2000.
"O turismo é um dos caminhos para o mundo, a economia criativa está aqui. O setor de vocês é uma das formas mais eficientes de socializar, criar oportunidades e melhorar a vida de todos", continuou Sheila, levantando qualidades já comumente nominadas pelo trade a respeito da atividade turística.
“A Cúpula do Skal, de viagens e turismo sustentável, será transmitida em ´streaming´, isto é, via internet, para até um milhão de pessoas interessadas no tema em todo o planeta”, contou Sheila, que participou há pouco da reunião do Skal que acontece durante o Congresso Nacional do clube, em São Luís, para esclarecer os participantes sobre o evento no Rio de Janeiro. A atividade será parte da programação “Rio+20 e você”, agenda oficial relacionada às ONGs e à ONU que acontecerá na conferência.
“Sempre falamos do turismo como a indústria limpa, sem chaminés, mas precisamos de fato torná-la uma indústria limpa”, destacou Ana Carolina. “A responsabilidade do setor é muito grande. Nós empregamos, usamos muita água, energia. Para que o turista se desloque, gasta-se combustível, por exemplo. Para construir um hotel, várias indústrias são envolvidas. E precisamos nos comprometer para um mundo melhor para nossos filhos e um setor melhor para nós e todos os beneficiados”, continuou.
Ana Carolina ressaltou que o documento final será elaborado com a participação de outras lideranças e entidades de classe do setor turístico, como Abav e FBHA, por exemplo. “Também envolveremos os Skal internacionais”, disse. Além disso, o trade pode ir até lá no evento do Rio de Janeiro – a presidente já convocou a diretoria e presidentes – ou participar on-line por meio de enquete da ONU disponibilizada para votação na internet pelo Skal e que aborda os “17 Goals do Desenvolvimento Sustentável”.

(Fonte : Panrotas)

RIO + 20 - CÚPULA NÃO VAI COMPENSAR POLUIÇÃO DE VOOS


Principal fonte de emissões de gases do efeito estufa na Rio+20, as viagens aéreas dos participantes da conferência não serão compensadas pelo comitê criado pelo governo brasileiro para o evento.
Segundo o órgão, caberá a cada país decidir se neutralizará ou não as emissões geradas pelo transporte aéreo de suas delegações.
Já as emissões geradas no evento propriamente dito serão compensadas pelo comitê organizador. Segundo o ministro Laudemar Aguiar, secretário nacional da Rio+20, isso será feito com créditos de carbono provenientes de projetos brasileiros reconhecidos pela ONU. Esses créditos, que podem vir de projetos de eficiência energética, por exemplo, serão doados por empresas brasileiras, que não tiveram o nome divulgado.
A estimativa preliminar do comitê é que as emissões oriundas do transporte terrestre oficial, do consumo de energia elétrica e de combustíveis e da geração de resíduos sólidos na conferência cheguem ao equivalente a 5.000 toneladas de CO2.
Esse valor equivale às emissões de 714 pessoas durante um ano inteiro, considerando-se a média atual de sete toneladas per capita.
Já uma viagem aérea entre a Europa e o Brasil, na classe econômica, emite cerca de uma tonelada de CO2 equivalente. O comitê diz não estar negligenciando a questão. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, será disponibilizado aos participantes um aplicativo para o cálculo das emissões das viagens.
A ideia é que, de posse desses dados, os países também usem créditos de carbono de projetos brasileiros para neutralizar seus impactos.

CONFIRMAÇÕES

Segundo Aguiar, 176 países já confirmaram participação na Rio+20. Desses, 102 enviarão seus chefes de Estado ou de governo.
Para garantir a segurança dos participantes, o Riocentro terá um sistema de detecção de ameaças químicas, radiológicas e biológicas. São esperadas até 38 mil pessoas por dia nos eventos.
No total, a Rio+20 ocupará uma área quase quatro vezes maior do que a da Rio-92, ocorrida há 20 anos.
Apenas no Riocentro, serão cerca de 100 mil metros quadrados de área construída. O local, que ontem ainda estava em obras, será entregue para a ONU no dia 5.

EMPRESAS LIDAM MELHOR COM METAS, DIZ ONU

Representantes da ONU afirmam que a iniciativa privada tende a ser mais ousada ao fixar metas para o desenvolvimento sustentável que os governos dos países que participarão da Rio+20, conferência que ocorre em junho no Rio de Janeiro.
"Sabemos das dificuldades dos governos, mas as companhias gostam de ter objetivos e de medir resultados", disse George Kell, da Global Impact, órgão da ONU que busca engajar as empresas em políticas sustentáveis e inclusivas.
A organização fará um fórum no Rio que reunirá o setor privado a partir do dia 15 de junho. Segundo ele, companhias brasileiras mostram disposição para adotar políticas mais sustentáveis.
Na negociação no âmbito da ONU, minúcias travam as tratativas. A poucas semanas da cúpula, há diversos pontos de divergência entre os países, que resistem em estabelecer metas para a chamada economia verde.
Aron Belinky, coordenador da ONG Vitae Civillis, afirma que as discussões ontem avançaram mais que nos dias anteriores, mas avalia que muitos temas importantes só serão negociados às vésperas da conferência.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

FISPAL HOTEL 2012 REÚNE SETOR HOTELEIRO DE 25 A 28 DE JUNHO EM SÃO PAULO



A Fispal Hotel - Feira de Negócios para o Setor Hoteleiro chega a sua 3ª edição como um evento já consolidado, que reúne profissionais do setor hoteleiro da América Latina em busca de novidades e oportunidades de negócio. De 25 a 28 de junho, das 13h00 às 21h00, no Expo Center Norte, em São Paulo, compradores corporativos estarão frente a frente com o mercado brasileiro, um dos mais promissores do mundo. Além do espaço para exposição, a feira vai realizar o congresso Gestão de Compras para Hotéis, desenvolvido com base nos desafios diários da gestão de compras hoteleiras, que reunirá os principais hotéis, redes e seus executivos para um debate profundo e troca de informações estratégicas.
A 3ª Fispal Hotel acontece simultaneamente à 28ª Fispal Food Service (Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Alimentação Fora do Lar), à Fispal Café (Feira de Negócios para o Setor Cafeeiro), à TecnoSorvetes (9ª Feira Internacional de Tecnologia para a indústria de Sorveteria Profissional) e ao SIAL Brazil (Salão Internacional de Alimentação para a América Latina), a maior feira de alimentos e bebidas do mundo, pela primeira vez no Brasil. A expectativa da BTS Informa, organizadora e promotora do evento, é de receber 65 mil visitantes, profissionais e compradores qualificados. Para visitar a Fispal Hotel, basta o profissional do setor se credenciar pelo site www.fispalhotel.com.br.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

FOZ DO IGUAÇU TERÁ INVESTIMENTO DE R$ 500 MI PARA AMPLIAR AEROPORTO


Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira do Brasil com Paraguai e Argentina, quer transformar seu aeroporto, atualmente com 30 voos diários, em porta de entrada para o Brasil pela Costa Oeste do continente americano.
O investimento, de aproximadamente R$ 500 milhões, ampliaria o número de voos diários para cem, triplicando a capacidade do terminal.
O projeto é do Fundo de Promoção e Desenvolvimento do Iguaçu (Fundo Iguaçu), formado por instituições públicas e privadas de turismo da cidade, que há duas semanas assinou acordo com a Infraero para revisar o plano diretor do aeroporto.
As obras, que incluem nova pista, hangar para aviação executiva e novo terminal de cargas, devem começar após a Copa de 2014.
Para o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, a posição geográfica de Foz do Iguaçu permite rápida ligação, por Lima ou Santiago, com EUA, China, Índia, Coreia do Sul, Austrália e Japão.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

ALTA DO DÓLAR PREJUDICA MAIS QUEM COMPROU VIAGEM EM SITES


Além da queda da procura para viajar a cidades europeias e americanas, com aumento dos destinos nacionais, as operadoras também esperam recuperar clientes que haviam passado a adquirir pacotes pela internet.
"Muita gente que comprou passagens pela internet tomou um susto com a fatura do cartão de crédito nos meses de abril e maio", afirma o diretor-geral da Nascimento Turismo, Plinio Nascimento.
"As pessoas acham que economizam ao buscar pela internet, mas ficam mais vulneráveis à oscilação do dólar. Vamos trazer parte do mercado de volta", diz Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur.
Entre os destinos que vêm sendo mais procurados para as férias de julho estão as cidades sul-americanas, como Buenos Aires e Santiago.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

TRADE TURÍSTICO GANHARÁ NOVA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


Durante a 12ª edição do WorkTour, programada para esta sexta-feira (dia 1), será anunciada a nova Associação Brasileira de Profissionais e Empresas do Trade Turístico (Abras Trade). Membros, conselheiros e diretores serão apresentados durante a ocasião.
Por ser uma associação nacional, alguns membros de outras cidades farão parte do conselho.
A sede será em Niterói, no Rio de Janeiro. O presidente escolhido foi Wanderson Mesquita (Worktour) e um dos diretores será o Marcelo Jones (Palmitur e Abav-RJ).

(Fonte : Panrotas)

DESTINOS EUROPEUS TENTAM ATRAIR TURISTA BRASILEIRO GASTADOR


O cenário de crise na União Europeia e o aumento do turismo brasileiro no exterior está fazendo com que novos destinos busquem atrair mais viajantes do Brasil, que têm fama de gastadores.
Dados da Organização Mundial do Turismo, da ONU, apontam que os turistas brasileiros aumentaram em cerca de 30% seus gastos no exterior entre 2010 e 2011, de US$ 16,4 bilhões para US$ 21,2 bilhões.
Com isso, o país passou do 18º para o 11º no ranking dos turistas que mais gastam em viagens internacionais.
A República Tcheca "descobriu" o valor do turista brasileiro em 2006, quando viajantes à Copa do Mundo da Alemanha fizeram uma "esticada" em Praga. No ano seguinte, o país do Leste Europeu abriu um escritório turístico latino-americano para promover campanhas de marketing que atraíssem os viajantes da região.
"De lá para cá, os resultados foram crescentes em todos os anos", disse à BBC Brasil Luiz Fernando Destro, representante em São Paulo do escritório turístico da República Tcheca. "O país recebeu 43 mil turistas brasileiros em 2011, contra 11 mil em 2007."
O mais interessante para os tchecos, porém, não é o número de turistas, e sim o quanto eles gastam.
"Os turistas brasileiros representam apenas 0,5% do total que visitam a República Tcheca, mas seu gasto per capita diário é o terceiro maior no país, só perdendo para o dos turistas da Rússia e do Japão", afirmou Destro.
"Percebeu-se que é um turista que dá lucro. Afinal, se você vai viajar 11 horas, vai querer ficar vários dias no país, vai querer um bom hotel, fazer compras e ver bons espetáculos."

Dinamarca e Hungria

A Dinamarca e a Hungria são outros países que, mesmo sem voos diretos, despertaram recentemente para o turista brasileiro.
Nos dois últimos anos, os escritórios turísticos dinamarquês e húngaro deram início a campanhas de marketing no Brasil, focando em feiras setoriais e agentes de viagens.
Entre março de 2011 e 2012, 33 mil brasileiros visitaram a Dinamarca (entre viajantes aéreos e participantes de cruzeiros), crescimento de 30% em relação ao mesmo período um ano antes, informou Nikolas Mortensen, do escritório de turismo do governo dinamarquês.
"Todos os países emergentes estão no nosso radar, por seu potencial", disse Mortensen, explicando que a Dinamarca pensa, no futuro, em manter um agente turístico fixo no Brasil, função que já existe na Rússia, por exemplo.
Quanto aos gastos brasileiros na Dinamarca, porém, Mortensen é mais cauteloso: "Depende de com quem você compara o turista brasileiro. Muitos estão em cruzeiros e passam apenas um ou poucos dias em Copenhague. Já o turista alemão muitas vezes aluga uma casa e passa uma temporada aqui".

Uns dias a mais

A Hungria não tem números consolidados, mas também afirma que o número de visitantes brasileiros está crescendo.
"Até pouco tempo atrás, não fazíamos nenhuma ação proativa. O Brasil e a América do Sul eram lugares distantes, não víamos motivos. Mas agora vemos", afirma Kristina Bacsak, da agência oficial de turismo húngara.
Ela explica que o objetivo é convencer o turista que faz o tradicional tour Viena-Budapeste-Praga a passar uns dias a mais na Hungria - e, obviamente, a deixar seus reais em festivais culturais, atrações gastronômicas e até na Fórmula 1.
"É um turista que tende a gastar bastante, por estar interessado em serviços de qualidade, boa gastronomia e compras", agrega.
Outro indicativo do interesse pelo turista brasileiro é um convênio assinado pela Comissão Europeia e pelo Itamaraty em outubro passado, para incentivar o turismo entre a América do Sul e a Europa.
A iniciativa, chamada "50.000 Tourists", prevê convênios com agências de turismo, companhias aéreas e governos para "desenvolver o fluxo turístico, usando o espaço vago nas aeronaves e nos hotéis durante a baixa estação", diz o acordo, com o envio de 25 mil turistas de cada continente ao outro. O Brasil é destacado como um dos focos principais.
A iniciativa tem entre signatários países tradicionalmente visitados, como França e Espanha, mas também destinos ainda pouco procurados por brasileiros, como Polônia e Lituânia.
Mas alguns países europeus, como Irlanda e Polônia, dizem não ter verba para investir individualmente em novos mercados e preferem concentrar seu marketing em países vizinhos, de onde saem a maioria de seus visitantes.
No entanto, um economista citado em reportagem do jornal Irish Times criticou a falta de investimentos irlandeses na atração de turistas brasileiros, alegando que é preciso despertar para esse mercado antes que ele amadureça completamente.

Desaceleração econômica e câmbio

Ao mesmo tempo, o setor turístico espera para ver o impacto que a recente desvalorização do real e a desaceleração econômica brasileira terão nas viagens internacionais dos brasileiros.
Em abril, ao anunciar que os gastos brasileiros no exterior em março haviam sido menores do que no mesmo mês em 2011, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse à Agência Brasil que as viagens de brasileiros ao exterior são bastante "sensíveis" ao câmbio.
Os representantes do setor turístico consultados pela BBC Brasil, porém, minimizam esse impacto.
\"Para um país como o Brasil, que no passado administrava uma alta inflação, isso não é nada", disse Edmar Bull, vice-presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav).
"A moeda brasileira ainda tem grande valor em comparação com a moeda húngara", afirmou Kristina Bacsak. A Hungria, assim como Polônia, República Tcheca e Dinamarca, não fazem parte da zona do euro e tem moedas próprias.
Para a Dinamarca, o câmbio pode ser um problema de longo prazo, mas, com o real comprando 2,85 coroas dinamarquesas, o país nórdico ainda é competitivo, disse Mortensen. "É possível fazer uma boa refeição por R$ 25 aqui; nossos preços são parecidos com os de São Paulo."
Para Destro, representante da República Tcheca, as variações cambiais tendem a afetar mais o fluxo a destinos turísticos mais populares, como Miami e Argentina, e não tanto os que vão para o Leste Europeu, por exemplo. "O turista brasileiro (no Leste Europeu) é quem já viajou para a Europa e gostou e agora busca novos destinos dentro do continente. A alta (do dólar) não é tão significativa para ele."

(Fonte : BBC Brasil / imagem divulgação)

GOL É DESTAQUE PARA TROCA DE MILHAS ENTRE AS EMPRESAS AÉREAS DO MUNDO


A GOL foi destaque pelo segundo ano consecutivo do estudo da consultoria IdeaWorks, que avaliou a facilidade de troca de milhas por assentos em voos de 23 companhias aéreas de todo o mundo. Na pesquisa, que foi publicada no diário norte-americano The Wall Street Journal, a GOL ficou em terceiro lugar, oferecendo disponibilidade de assentos para mais de 97% dos pedidos registrados.
“Esse estudo mais uma vez comprova nosso comprometimento com os clientes e destaca o SMILES como um programa de relacionamento posicionado como o melhor do Brasil e terceiro lugar no ranking mundial”, afirma Leonardo Pereira, vice-presidente de Finanças e Estratégias da companhia.
A GOL foi vencedora do XIII Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, na categoria “Companhias Aéreas”. A premiação é da revista Consumidor Moderno em parceria com o Instituto GKF.

(Fonte : Business Travel Magazine)

DESRESPEITO AO CONSUMIDOR GERA MULTA DE R$ 4,3 MILHÕES




Gol, Ambev, Garoto, Embratel, Nokia e Marítima Seguros foram multadas em mais de R$ 4,3 milhões pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça por propaganda enganosa e desrespeito ao consumidor. Não cabe mais recurso na esfera administrativa.

As companhias já haviam recorrido administrativamente das decisões que foram dadas pela SDE em 2010, mas não obtiveram sucesso.
A Gol foi a empresa que recebeu a maior multa, R$ 1,148 milhão, por descumprir artigo da lei do Serviço de Atendimento ao Consumidor que limita a 60 segundos o tempo de espera no atendimento realizado por telefone.
A Embratel também foi multada (R$ 227,5 mil) por descumprir a lei do SAC. Segundo a SDE, a multa é referente a falhas na gravação dos atendimentos e desrespeito a itens como a opção de contato com atendente para fazer reclamações sobre serviços e demora de mais de 60 segundos para o contato.

NUDEZ

Em relação à propaganda abusiva e enganosa, a SDE multou a companhia de bebidas Ambev em R$ 1 milhão por usar displays que expõem a nudez feminina.
A Nokia terá de pagar R$ 741 mil por veicular anúncios de aparelhos que tinham problemas de bateria, oxidação e disfunções no teclado.
A Garoto, que produz chocolates, foi condenada por "maquiar" as embalagens dos produtos comercializados pela empresa. Segundo a SDE, a empresa estava comercializando ovos de páscoa com o peso do produto menor do que o que estava especificado na embalagem.
A denúncia foi feita pelo Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, que verificou que um ovo vendido com 75 gramas passou a ser vendido pesando 50 gramas sem alerta na embalagem.
Por fim, a Marítima Seguros foi multada em R$ 594 mil por pagamento de valores indevidos no caso dos seguros veiculares.
A empresa estava pagando o valor de mercado do veículo, e não o estipulado no contrato, o que desrespeita as regras do Código de Defesa do Consumidor.
As multas devem ser pagas em 30 dias, segundo as regras do Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos.
Caso as empresas não cumpram o prazo para o pagamento das multas, elas estarão sujeitas à inscrição do débito em dívida ativa da União.


OUTRO LADO

EMPRESAS DIZEM NÃO CONCORDAR COM A DECISÃO

A Nokia informou que não foi formalmente notificada sobre a multa, mas que vai recorrer da decisão.
A Marítima Seguros disse não concordar com a decisão e que tomará as medidas judiciais cabíveis para reverter a situação. A seguradora disse considerar a aplicação da multa "sem fundamento".
A Garoto, por sua vez, informou que "o processo movido pela SDE foi encerrado na esfera administrativa e que a empresa levará sua defesa para a esfera judicial".
Embratel e Ambev informaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que não comentarão o assunto.
A Gol disse apenas que "se manifestará nos autos".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

CONSULADO ATRASA DEVOLUÇÃO DE PASSAPORTE


Apesar de o sistema para a retirada de visto americano ter sido facilitado e a espera para a marcação da entrevista ter diminuído, a devolução do passaporte dos viajantes está mais demorada.
Antes, o documento com o carimbo de aprovação do visto americano demorava, em média, 10 dias para chegar à casa das pessoas. Agora, pode levar 15 dias ou mais.
A avaliação é que cerca de mil pessoas estejam nessa situação. Segundo o consulado, trata-se de um problema pontual que já está sendo resolvido com maior mobilização de funcionários.
O órgão diz que isso tem acontecido por causa da adaptação às mudanças recentes. Não há prazo para o prazo voltar ao normal.
Somente em abril, a demanda de vistos dos EUA aumentou 75% em São Paulo em relação ao mesmo período de 2011. Por dia, quase 3.000 pessoas procuram o consulado na capital.
Neste ano, 400.148 documentos foram expedidos em todo o país, número 49% maior que nos primeiros quatro meses de 2011.
Mesmo com a demora, o tempo para a retirada de visto ficou menor. O novo sistema fez cair para menos da metade a espera do candidato para agendar a ida a uma representação dos EUA.

PASSAGEM MARCADA

Quem tem passagem marcada para os EUA reclama da falta de informação precisa sobre o atraso na entrega.
O cirurgião dentista Rodolfo Anderson Ribeiro Leite, 36, tem passagens para os EUA para amanhã. A ideia é ir com a mulher Liana, 31, num curso de inglês de um mês.
Antes de agendar a entrevista, Liana afirma que recebeu a informação de que demoraria de três a sete dias úteis para a entrega do passaporte com o visto, mas hoje se completam nove e o documento ainda não chegou.
"Não sei o que fazer", diz Liana. "Liguei na companhia aérea e eles disseram que ficaria mais caro remarcar a passagem do que comprar outra por causa das multas".
"E também não saberia para quando adiar, porque não dão um prazo". Caso não consiga viajar, ela contabiliza um prejuízo de cerca de R$ 7 mil.
O consulado informou que está revendo os procedimentos de informação ao público e recomenda que as pessoas só comprem suas passagens após terem o visto em mãos.
A DHL Express, empresa terceirizada pelo consulado para entregar os documentos na casa das pessoas, informa que "não se posicionará sobre a questão dos vistos e passaportes americanos, devido as cláusulas contratuais".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

INSTABILIDADE EXTERNA FAZ DÓLAR FECHAR DE NOVO ACIMA DE R$ 2


A instabilidade no cenário externo fez o dólar fechar ontem de novo acima de R$ 2. A incerteza sobre a saúde dos bancos espanhóis e os sinais de que a China não adotará medidas agressivas de estímulo econômico fizeram a moeda subir 1,5%, a R$ 2,016.
Segundo analistas, a alta da moeda só não foi maior por causa das últimas intervenções do Banco Central para segurar a disparada do dólar. Nas últimas duas semanas, o BC injetou US$ 5,4 bilhões no mercado futuro.
Diante da expectativa de novas intervenções desse tipo, os investidores ficam temerosos de comprar o dólar "caro" e ver a moeda recuar logo em seguida devido à ação do BC, explica o gerrente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
O BC divulgou ontem que US$ 2,8 bilhões saíram do país em maio, até o dia 25. É a maior retirada desde junho de 2010. A forte saída de dólares pelo mercado financeiro (US$ 5 bilhões, maior valor desde dezembro de 2008) foi compensada em parte pelo saldo positivo nas trocas comerciais (US$ 2,3 bilhões).
No ano, o saldo ainda é positivo em US$ 22,5 bilhões.
Para o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel, a saída de dólares não preocupa: "É normal a saída de capital especulativo em momentos de incerteza".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

REINO UNIDO LANÇA CAMPANHA PARA ATRAIR TURISTAS E NEGÓCIOS


A dois meses da Olimpíada de Londres, o governo britânico quer aproveitar o momento para estimular negócios e turismo no país.
Para isso, pela primeira vez, realiza uma campanha para promover o país, batizada de "Great" (trocadilho com Great Britain). Serão investidos £ 37 milhões nos próximos dois anos em ações em 14 cidades de nove países, entre elas Rio e São Paulo.
O objetivo é atrair 4,6 milhões de turistas nos próximos quatro anos, o que representa um acréscimo de R$ 6,3 bilhões em gastos, e criar 60 mil empregos.
Em negócios, a meta é gerar pelo menos £ 1 bilhão em transações e investimentos.
A campanha foi lançada em fevereiro. O príncipe Harry esteve no Brasil em março divulgando o plano.
"A ideia é aproveitar o momento proporcionado pela Olimpíada e capitalizá-lo no longo prazo", diz Conrad Bird, idealizador e coordenador-geral do projeto.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

COMPANHIAS NO PAÍS REDUZEM APORTES EM AÇÃO SUSTENTÁVEL


O investimento em práticas sustentáveis realizado pelas empresas brasileiras caiu, segundo estudo da Deloitte com um grupo de companhias que faturaram juntas R$ 700 bilhões em 2011.
O volume de empresas que aderem ao movimento, porém, aumentou.
Em 2009, 29% das empresas direcionavam entre 1% e 3% de suas receitas para ações sustentáveis. Em 2012, o índice caiu para 7%.
As empresas que destinam uma fatia menor, de 0,1% da receita para iniciativas na área aumentaram. Eram 15% em 2009 e passaram para 21% nos últimos meses.
"O investimento caiu, mas o interesse cresceu. Hoje há ações sociais, outros recursos vão para institutos ou fundações", afirma Fernando Ruiz, responsável pela pesquisa.
"Estamos em um momento mais de manutenção e maturidade do que foi injetado antes", acrescenta.
O volume de empresas interessadas no tema cresceu. Em 2009, 78% das companhias responderam que adotavam ações sustentáveis. Em 2012, subiu para 84%. Entre as que pretendem adotar a prática, a maioria são pequenas e médias.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

AMBEV INVESTE EM AMPLIAÇÃO DE FÁBRICA E EM MALTARIA DO RS


A Ambev está com novos investimentos no Rio Grande do Sul. Depois de ter aberto um centro de distribuição no Estado, em abril, a companhia vai investir R$ 85 milhões na ampliação da fábrica de Sapucaia do Sul.
Nessa unidade, serão realizadas obras para expandir em 40% a fabricação de refrigerantes. A planta receberá uma nova linha para embalagens PET, que poderá envasar 43 mil garrafas por hora.
No primeiro trimestre de 2012, o volume de refrigerantes vendidos pela Ambev cresceu 5,8% ante o mesmo período do ano passado.
A menina dos olhos da empresa no Estado, porém, é a maltaria de Passo Fundo, que será inaugurada no segundo semestre, provavelmente entre agosto e setembro, segundo João Castro Neves, presidente da companhia.
De início, a unidade que transforma cevada em malte terá capacidade de produzir 110 mil toneladas por ano. Até agora, foram investidos R$ 100 milhões na planta. Nos próximos dois anos, serão mais R$ 100 milhões.
"Para nós, a maltaria é muito importante porque estamos aumentando a transformação de cevada em malte aqui no Brasil. Há 15 ou 20 anos, quase toda a cevada maltada era importada e hoje estamos entre 30% e 40%."

(Fonte : Col. Mercado Aberto)

COMIDA DI BUTECO ESTREIA EM SÃO PAULO COM 50 BARES NO CIRCUITO


O primeiro e maior concurso de gastronomia de botecos do Brasil estreia em São Paulo em 2012 com 50 bares no circuito
De 1º de junho a 1º de julho, o público poderá percorrer as casas selecionadas para representar o cenário da culinária de raiz na capital paulista. Além de experimentar e comparar os tira-gostos concorrentes, os botequeiros são convidados a votar e, junto com o júri oficial, eleger o Melhor Boteco do ano.
A escolha dos botecos foi feita pela organização do concurso, representada pelo gastrônomo Eduardo Maya. Depois de uma pesquisa de campo que resultou em mais de 200 visitas, foram convidados dez bares de cada região da capital (Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro). A seleção oficial inclui representantes com influências gastronômicas de diferentes países e regiões brasileiras, como italianos, japoneses, alemães, portugueses, nordestinos, mineiros, entre outros.
De acordo com Eduardo Maya, idealizador do Comida di Buteco, a escolha dos bares foi um processo trabalhoso, mas gratificante. “Foi difícil, mas fizemos um trabalho de guerra. São Paulo é uma colcha de retalhos gastronômica. Nossa pesquisa foi muito rica e mostra como o paulistano encara os botecos. Tem ‘botecão’ simples e tradicional, tem bar arrumadinho e todo tipo de influência cultural. Fizemos questão de respeitar essa diversidade”, explica.
Critérios

Os bares participantes do Comida di Buteco são avaliados em vários quesitos. Qualidade do cardápio, atendimento, temperatura da bebida e higiene do local são levados em conta. Mas um dos critérios mais emblemáticos do Comida di Buteco é o envolvimento direto do proprietário no negócio. “Nós buscamos botecos com alma”, resume Maya. Estabelecimentos que não se encaixam nesse perfil não participam.

Dinâmica

Em 2012, o Comida di Buteco foi realizado em duas etapas. As 15 cidades que já faziam parte do circuito nacional deram partida no concurso em 13 de abril: Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA), Campinas (SP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Montes Claros (MG), Poços de Caldas (MG), Ribeirão Preto (SP), Rio Preto (SP), Salvador (BA) e Uberlândia (MG).
Em São Paulo (SP), na sua primeira edição, o Comida di Buteco acontece em data especial: de 1º de junho a 1º de julho. Outra particularidade em relação à metrópole é que os bares não precisaram criar um tira-gosto inédito, como acontece nos outros locais. Alguns escolheram petiscos que fazem sucesso entre a clientela, outros optaram por desenvolver receitas novas.
Para eleger os melhores botecos paulistanos, o público e um corpo de 50 jurados percorrem os concorrentes e avaliam com notas de 0 a 10 o tira-gosto, a higiene do local, o atendimento e a temperatura da bebida. O peso do júri e do público é de 50% cada.

Premiação

Em São Paulo, os vencedores serão anunciados na Festa da Premiação, evento fechado para convidados e imprensa no Mercado Municipal previsto para meados de julho. A apuração dos votos ficará sob responsabilidade da Vox Populi.
Todos os botecos recebem um registro de participação no concurso e os cinco primeiros colocados são premiados com troféus, além do título de melhor boteco da cidade. Os dez últimos da lista são desclassificados e ficam de fora da edição seguinte, para permitir uma rotatividade entre os participantes.
Além da premiação oficial, os donos dos bares com melhor classificação concorrem a prêmios oferecidos pelos patrocinadores do Comida di Buteco. A marca Hellmann’s premia três concorrentes que utilizarem maionese espontaneamente em seus petiscos e se classificarem entre os melhores do ranking. Os vencedores recebem a quantia de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil pelo primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.
A Pepsico, fabricante do Doritos, premia com R$ 5 mil o vencedor do Desafio Doritos, uma eleição paralela de um segundo tira-gosto que precisa ter o salgadinho na receita. A adesão dos botecos ao Desafio é espontânea e a escolha do melhor petisco é feita pelo júri do Comida di Buteco.
A primeira edição do Comida di Buteco em São Paulo conta com o patrocínio da Hellmann’s, Pepsico, Orloff e Azeite Gallo; promoção da Globo São Paulo; apoio do Sebrae-SP, Divirta-se/Estado de S. Paulo, Estácio, São Geraldo/Gontijo, Philip Morris e Abrasel; Apuração: Vox Populi.

Histórico

O Comida di Buteco foi criado em Belo Horizonte no ano 2000. Desde então, tem se destacado pela valorização da culinária de raiz, capacidade de atrair turistas de vários lugares do país e exterior, além de geração de empregos e fomento à sustentabilidade dos estabelecimentos que participam do concurso. Em 2011, o evento atraiu um público total de 2,3 milhões de pessoas, sendo pelo menos 27 mil turistas. Os 329 botecos participantes venderam mais de 260 mil tira-gostos concorrentes e contabilizaram mais de 320 mil votos. Com a entrada da maior cidade brasileira no circuito este ano, a expectativa é que as estatísticas cresçam significativamente.

Comida di Buteco São Paulo 2012, de 1º de junho a 1º de julho
Informações : www.comidadibuteco.com.br

(Fonte : Portal Fator Brasil)