terça-feira, 4 de junho de 2013

ENTRADA DE TURISTAS NO BRASIL AUMENTARÁ 8% AO ANO ATÉ 2016


 
A agenda nacional prevê três grandes competições nos próximos três anos no Brasil: em alguns dias, o país sediará a Copa das Confederações; em um ano, a Copa do Mundo; e, em 2016, a Olimpíada, no Rio de Janeiro. Isso significa um considerável aumento no fluxo de turistas, atraídos pelo esporte, e, consequentemente, uma valorização da economia brasileira.
E o País está tentando aproveitar esta deixa. O Plano Nacional de Turismo 2013-2016, divulgado pelo Ministério do Turismo, tem como meta aproveitar o legado desses grandes eventos esportivos para consolidar o Brasil como uma grande potência turística. Estima-se que a chegada de turistas estrangeiros ao País avance de 6,2 milhões, estimados para este ano, para 7,9 milhões até 2016 (um crescimento de 8% ao ano).
Da mesma forma, os gastos dos visitantes deixados por aqui devem aumentar de US$ 7,7 bilhões para US$ 10,34 bilhões (acréscimo de 11,69% ao ano), enquanto os empregos formais no setor passarão de 3,1 milhões para 3,59 milhões (aumento de 6,64% ao ano). Somente durante a Copa do Mundo de 2014, o país deve receber 600 mil estrangeiros e faturar com a realização de 3,1 milhões de viagens internas.
Um estudo realizado em parceria entre Ernst & Young e a FGV Projetos aponta que os eventos esportivos no Brasil devem atrair R$ 142,39 bilhões em investimentos, gerando 3,63 milhões de empregos por ano e R$ 63,48 bilhões de renda para a população. A pesquisa também indica que o evento poderá proporcionar um crescimento de até 79% no fluxo turístico internacional para o Brasil em 2014, com impactos possivelmente superiores nos anos subsequentes.
Os efeitos dos grandes eventos também alcançam o setor financeiro. Conforme Cassio Younis, educador financeiro do portal Bastter.com, site que conta com mais de 65 mil investidores pessoas físicas, a Bolsa de Valores é uma constante precificação de perspectiva contra realidade. O certo é que setores serão beneficiados com os eventos e as empresas que pertencem a estes áreas tendem a ser beneficiadas, incrementando o faturamento.
"Apenas ampliar os ganhos, no entanto, não é suficiente", afirma Younis. Ele destaca a importância de as empresas pensarem no futuro, planejando estrategicamente suas ações. “Incrementar o faturamento não significa necessariamente aumento de lucro, e isso é fundamental para a perspectiva futura das ações de uma empresa com capital aberto. A cotação sempre tende a seguir o lucro ou o prejuízo ao longo do tempo”, diz. Além disso, investir motivado por algo passageiro pode fazer um sonho virar pesadelo. A questão é a preparação do pós-evento.
 
BRASILEIROS VÃO ATRÁS DE ESPORTES
 
Eventos esportivos menores que uma Copa do Mundo, ainda que não deixem legados arquitetônicos, aquecem a economia ao redor do mundo, atraindo milhares de turistas para cidades que sediam os jogos. No mês de maio, o fã de esportes pôde acompanhar grandes competições ao redor do mundo, como as 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, a partida final da Champions League, em Londres, e o GP de Fórmula-1 de Mônaco.
Sócia e diretora operacional da Fanato Esporte e Turismo, agência especializada no turismo esportivo, Juliane Passeri revela que os eventos mais procurados pelos brasileiros são futebol na Europa - em especial, o clássico do Campeonato Espanhol Real Madrid vs. Barcelona -, o torneio de tênis de Roland Garros e a corrida 500 Milhas de Indianápolis. O pacote para a tradicional prova de automobilismo partia de R$ 10 mil; já a viagem para assistir à final da Champions League em Wembley custava R$ 25 mil. Juliane destaca também novos destinos esportivos: os brasileiros têm ido bastante a Las Vegas, nos EUA, acompanhar as lutas de MMA, e para a Alemanha, prestigiar provas de hipismo.
 
(Fonte : Terra)

A IMPORTÂNCIA DA REDE NA ESCOLHA DA VIAGEM


 
A internet se tornou uma ferramenta decisiva na escolha de um destino de férias. É por esta razão que os sites especializados em viagens, os blogs e especialmente as redes sociais de agências de turismo ganharam importância no cenário digital. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo revela que mais da metade das agências de viagem (54%) usam a rede para aumentar as vendas e fidelizar seus clientes. Entre as redes sociais, o Facebook é a mídia mais requisitada (97%), afirma o estudo.
O Ministério do Turismo começa 2013 comemorando resultados positivos no Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Youtube, Google+, Flickr e Orkut. No início do mês de junho, o perfil do MTur no Twitter chegou aos 121.099 seguidores. No Facebook já são 57.837 fãs e no Google Plus são 194.541 seguidores. O perfil no Instagram tem mais de 3.420 seguidores, usuários que também compartilham imagens de paisagens brasileiras.
Os números mostram o interesse do brasileiro em conhecer e divulgar roteiros turísticos. Um bom exemplo é o álbum colaborativo o “Brasil pelos Brasileiros”, criado na Fanpage do Ministério. São quase 400 fotos encaminhadas pelos seguidores das redes. É possível contribuir com fotos, vídeos e informações de sua cidade
 
(Fonte : MTur)

LUCRO DAS EMPRESAS AÉREAS DEVE SER 67% MAIOR EM 2013, DIZ IATA


 
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) está vendo sinais de recuperação no setor. Ontem, a entidade revisou suasprevisõespara2013e elevou a estimativa de lucro das companhias aéreas globais para US$ 12,7 bilhões no ano – acima do US$ 10,6 bilhões projetados em março e 67% superior aos U$7,6 bilhões registrados no ano passado.
O diretor-geral da Iata, Tony Tyler, alertou, no entanto, que os negócios “ainda estão difíceis” e que as companhias do setor estão operando com uma margem de lucro de 1,8%. Isso significa um “lucro de US$ 4 por passageiro, menos que o preço de um sanduíche na maior parte do mundo”, comentou Tyler ontem durante reunião anual da entidade.
O setor aéreo vem de um momento de aumento de custos operacionais, principalmente do combustível. As despesas com combustíveis subiram 55% desde2006 e as empresas ainda estão voando em condições consideravelmente desfavoráveis, queixou-se Tyler. “Gerar lucro, mesmo que sejam pequenos, nas condições atuais é um grande feito”, disse.
Um dos motivos que levou a Iata a projetar ganhos maiores para as empresas aéreas neste ano é a queda no preço do barril de petróleo nos últimos meses, referência para o valor do querosene de aviação. O preço do barril vinha subindo até fevereiro, quando fechou na casa de US$ 115, mas caiu desde então e hoje está em torno de US$ 100.
A previsão da Iata é que o preço médio do barril seja de US$ 108 neste ano, abaixo da cotação média de 2012, de US$ 111,8.
Outra razão para o otimismo da associação, que reúne 240 empresas aéreas de todo o mundo, são os ganhos de eficiência operacional neste ano. “Melhorar a performance é o que mantém as aéreas no azul. As empresas estão colocando mais pessoas no avião”, disse Tyler.
A expectativa dele é de que a indústria atinja uma taxa de ocupação nos voos de 80,3% neste ano, acima do índice de 79% registrado no ano passado.
A Iata prevê também que as companhias aéreas vão transportar 3,1 bilhões de pessoas neste ano, superando pela primeira vez a marca de 3 bilhões.
 
AMÉRICA LATINA
 
A Iata manteve, no entanto, as projeções de lucro anunciadas em março para as empresas aéreas da América Latina, de US$ 600 milhões. A previsão é de que a demanda por transporte aéreo na região aumente 9,8% e que a oferta de assentos suba 7,8% neste ano.
A redução do preço do combustível beneficia também as empresas aéreas brasileiras, já que ele representa cerca de 40% dos custos. Essa despesa, no entanto, é dolarizada.Com a valorização da moeda americana neste ano ante o real, a conta do combustível pode ficar mais cara para as empresas brasileiras mesmo com a redução do preço do barril.
O ano de 2012 foi marcado por prejuízos entre as companhias aéreas brasileiras. Gol e Azul registraram prejuízo líquido, respectivamente, de R$ 1,5 bilhão e R$ 170 milhões no ano passado. A TAM passou a divulgar seu balanço financeiro consolidado ao resultado da Latam a partir do terceiro trimestre do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, suas perdas somaram R$ 827 milhões.
O desafio das empresas é recuperar o lucro em um momento em que a demanda por voos domésticos no Brasil está caindo. Em abril, a queda foi de 3,35% ante o mesmo mês de 2012.

RECUPERAÇÃO

 
US$ 12,7 bi é a previsão de lucro da Iata para as companhias aéreas de todo o mundo em 2013, alta de 67% em relação aos ganhos de 2012
 
US$600 mi é quanto devem lucrar neste ano as empresas aéreas da América Latina
 
3,1 bilhões de pessoas devem viajar de avião neste ano em todo o mundo
 
3,35% foi a retração da demanda por voos domésticos no Brasil em abril deste ano, na comparação com abril do ano passado
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

AEROPORTOS PODEM COBRAR TARIFA DE CONEXÃO A PARTIR DE 18 DE JULHO


 
A tarifa de conexão, que vai remunerar os aeroportos públicos utilizados pelas companhias aéreas como intermediários entre um voo e outro, começa a ser cobrada a partir de 18 de julho, de acordo com resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicada na edição desta segunda-feira (3) do "Diário Oficial da União".
Essa resolução se aplica apenas aos aeroportos públicos, administrados pela Infraero, estados e municípios. Os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, sob concessão desde o ano passado, já praticam a tarifa de conexão, no valor de R$ 7,16.
Como já havia informado o governo, o teto da tarifa é de R$ 7 por passageiro, tanto para voos nacionais quanto para internacionais. O valor vai ser cobrado da empresa aérea. O objetivo dela é remunerar o aeroporto pela utilização da sua infraestrutura pelos passageiros do voo em conexão – quando as pessoas desembarcam em aeroporto intermediário e depois reembarcam para continuar o voo.
A tarifa foi anunciada pelo governo após a decisão de leiloar os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. Com a concessão dos três terminais, passou a haver competição no setor no Brasil – antes a tarifa de conexão não fazia sentido porque todos os principais aeroportos do país eram administrados pela estatal Infraero.
Os operadores aeroportuários, porém, não são obrigados a cobrar a taxa das empresas aéreas. Como o valor de R$ 7 é o teto, a expectativa do governo é que haja disputa entre os aeroportos, cobrando valores mais baixos ou mesmo deixando de recolher a taxa, com o objetivo de atrair aeronaves em conexão.
Por conta disso, ainda não é possível dizer se a criação da taxa terá impacto no valor das passagens aéreas.
 
(Fonte : G1)