quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ESTRANGEIROS QUE VISITAM O BRASIL QUEREM VOLTAR


Levantamento revela que nove entre 10 turistas estrangeiros pretendem voltar para o Brasil. Estudo da Demanda Internacional no Brasil, encomendado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur, à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), mostra que a viagem para o Brasil superou a expectativa para três de cada dez visitantes ouvidos.
Um total de 39 mil turistas foram ouvidos em 16 aeroportos internacionais, que respondem por 99% do fluxo internacional aéreo, e 11 portais terrestres. Os questionários foram aplicados nos períodos de alta, baixa e média estações, para apurar os impactos da sazonalidade no setor.
América do Sul (48,4%) e Europa (29,8%) juntos são responsáveis por quase 80% dos visitantes que desembarcam no Brasil. A Argentina figura no topo de países emissores, com 1.593.775 turistas, seguida dos Estados Unidos (594.947). “Queremos atrair novos mercados como a Rússia e China. A inovação na promoção dos destinos e atrativos é fundamental para atingirmos nossos objetivos”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
De acordo com a pesquisa, a internet é a principal fonte de informações sobre o turismo para 32,6% dos viajantes. As páginas eletrônicas são a única fonte que registrou crescimento continuado na série histórica desde 2005. O boca-a-boca aparece na segunda colocação como fonte principal para 28,5% dos entrevistados.

MOTIVO

O mapeamento do MTur revelou o crescimento do turismo de negócios no Brasil. Enquanto a modalidade sol e praia permaneceu estagnada, negócios, eventos e convenções registrou crescimento de 9,8%. Dos 5,4 milhões de turistas estrangeiros que desembarcaram no Brasil no último ano, 1,4 milhão vieram em viagens comerciais. O lazer, no entanto, continua a representar a principal motivação do visitante internacional, com 46,1%.
São Paulo figura no topo geral das cidades que mais receberam estrangeiros, com 26,5% do total, seguida do Rio de Janeiro (24,9%) e de Foz do Iguaçu (11,4%). Quando o motivo da viagem é lazer, no entanto, os cariocas ultrapassam os paulistas. A cidade do Rio de Janeiro responde por 26,7% de todos os 2,5 milhões de visitantes estrangeiros que desembarcaram no Brasil à procura de lazer.

GASTO MÉDIO

Quanto mais longa é a viagem, ou seja, quanto maior a distância entre o país de origem e o Brasil, mais o turista gasta em território nacional. Cada europeu deixa, em média, US$ 1.753 quando visita o Brasil. Em segundo, estão os americanos, com um gasto médio individual de US$ 1.587. Para cara dólar deixado pelo europeu, o sul-americano deixa US$ 0,38. O gasto médio de cada visitante da América do Sul é de US$ 659.
Dentre os vizinhos, os chilenos são os que mais gastam, com a média de US$ 800, e os paraguaios são os que menos deixam divisas no solo brasileiro (US$ 473). Quando o recorte é feito na Europa, a Suíça responde pelo maior gasto per capita (US$ 2.015), seguida da Itália (US$ 2.008).

TEMPO DA ESTADA

O tempo de permanência também é proporcional à distância percorrida até chegar ao Brasil. Quanto mais longa a viagem, mais tempo os visitantes tendem a permanecer no país. Os turistas europeus e norte-americanos ficam no mínimo duas vezes mais que os sul-americanos. Os portugueses são os que mais tempo passam no país (31 dias) e os paraguaios são os que menos tempo ficam (sete dias).

AVALIAÇÕES

Os serviços brasileiros são, em geral, bem avaliados pelos turistas estrangeiros. O povo continua a figurar no topo de atrativos. Os itens melhor avaliados são a hospitalidade, que receberam avaliação positiva de 97,6% dos entrevistados, e a gastronomia (95%). A segurança pública (82,9% de avaliação positiva) registrou crescimento continuado desde 2006 (76,8%).
Os preços são o item que recebe a pior avaliação do visitante internacional. Para metade dos turistas os valores praticados no Brasil são caros. As rodovias representam outro ponto de atenção: 68% deles consideram as estradas brasileiras positivas.

ESTUDO ESTRATÉGICO

Além de quantificar o movimento de turistas no país, detalhar o perfil socioeconômico do visitante e apresentar as motivações de viagem, o estudo confirma quais são os meios de transporte e hospedagem utilizados e o grau de fidelização ao destino Brasil. Também revela a avaliação dos atrativos e infraestrutura turística nacionais, serviços adquiridos pela internet e por meio de agência de viagem, entre outras informações que permitem ampliar o conhecimento sobre a dinâmica e a evolução do turismo internacional no Brasil.
O resultado subsidia a formulação de políticas públicas, a definição de estratégias de promoção turística do país no exterior e norteia decisões empresariais do setor. A base de dados do Estudo da Demanda Internacional no Brasil foi coletada de janeiro a outubro de 2010. A margem de erro média é de 5%. A série histórica foi iniciada em 2004.

OUTROS DADOS

-> A maioria dos turistas em visita ao Brasil (70,1%) não utilizou serviços de agências de viagem.

-> Quase 70% dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil têm ensino superior ou pós-graduação.

-> A renda familiar do turista estrangeiro é de US$ 4,6 mil.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

NA TERRA DA GAROA


São Paulo foi a cidade brasileira que mais recebeu estrangeiros em 2011. A capital paulista foi a porta de entrada de 26,5% dos turistas internacionais que visitaram o país.
A segunda colocação ficou com o Rio de Janeiro, com 24,9% dos estrangeiros, seguido de Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Curitiba (PR).
A pesquisa "Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional do Brasil/2011" foi realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

5,4 MILHÕES de turistas estrangeiros estiveram no Brasil em 2011

26,5% visitaram a cidade de São Paulo

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

LANÇADA NOVA LINHA DE CRÉDITO PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS


As micro, pequenas e médias empresas que necessitem financiar projetos relacionados aos eventos esportivos da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014 passam a contar agora com uma nova linha de financiamento especial. Trata-se do FAT Turismo, lançado hoje (17) pelo Banco do Brasil, que disponibilizará R$ 650 milhões para investimento e capital de giro.
Fruto da articulação do Banco do Brasil com os ministérios do Turismo e do Trabalho, o FAT Turismo foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) no final do ano passado. A linha será comercializada, inicialmente, com exclusividade pelo Banco do Brasil, com taxas de juros a partir de 4,5% ao ano, mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), equivalente a 0,82% ao mês, para as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.
“Temos trabalhado junto às instituições financeiras federais para ampliar os recursos disponíveis às atividades turísticas. A ideia é adequar as linhas de créditos e criar condições para o país se preparar para os grandes eventos”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Para a modalidade capital de giro, o valor financiável pode chegar ao teto de R$ 500 mil, com prazo de pagamento de até 36 meses. Já para investimentos, os financiamentos podem alcançar R$ 1,5 milhão, em 84 meses.
Entre os itens financiáveis, a linha contempla veículos e embarcações para transporte de pessoas aos estabelecimentos cadastrados no Cadastur (Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos) do Ministério do Turismo. A linha de crédito é destinada também para capacitação de pessoal em qualidade de serviço, atendimento e língua estrangeira, máquinas e equipamentos e desenvolvimento de sites para implantação de softwares.

(Fonte : MTur)

ACORDOS SETORIAIS ENTRE BRASIL E EUA TRARÃO BENEFÍCIOS AO TURISMO


Enquanto Brasil e Estados Unidos divergem sobre ações protecionistas e deixam fora de pauta qualquer negociação para acordo de livre comércio, representantes empresariais dos dois países tentam avançar na direção de acordos setoriais e do fim da bitributação. Em meio a isso, há também o interesse dos dois países em facilitar a obtenção de vistos para turistas e para viagens de negócios.
“Há muitas empresas brasileiras investindo nos Estados Unidos que acabam tendo sua competitividade prejudicada pela bitributação. Elas acabam recolhendo impostos lá e, depois, também no Brasil”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, ontem (16), em Brasília, durante reunião plenária do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu).
Apesar do interesse empresarial e dos acenos dos governos dos dois países no sentido de diminuir a bitributação, Abijaodi considera que a questão não é tão simples de ser resolvida, porque os governos não querem perder receita. “Livre comércio é ainda complicado, mas ninguém desistiu disso. Enquanto não acontece, podemos estreitar as relações por meio de acordos setoriais”, completou.
Segundo Abijaodi, a eliminação de vistos de negócios está bem próxima de se concretizar. “Os vistos para homens de negócios estão mais adiantados, com bom andamento por parte do governo brasileiro. Mas precisamos ainda nos adaptar à questão da reciprocidade, de forma a assimilar o que já é feito pelos Estados Unidos, que têm mais estrutura. Isso exige, do Brasil, aparelhamento e adaptação da nossa forma de imigração”.
O presidente da seção norte-americana do conselho, Greg Page, diz que as questões envolvendo facilidades para a obtenção de vistos envolve “medidas complicadas, mas factíveis”. Segundo ele, investimentos de US$ 40 milhões do governo do seu país para o fornecimento de vistos a brasileiros já estão eliminando as filas para obtenção do documento em São Paulo. “Há alguns anos, ninguém nos dois países achava que se poderia avançar nesse ponto”, disse.
Segundo o presidente da seção brasileira do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, Josué Gomes da Silva, há um “boom de investimentos privados” envolvendo os dois países. “Talvez estejamos vivendo o melhor momento histórico na relação bilateral. Poderíamos estar melhores se não estivéssemos vivenciando essa crise internacional. O importante é que somos muito mais parceiros do que concorrentes - inclusive para abastecer, com alimentos e de forma complementar, o mundo”, disse.
Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Tatiana Prazeres disse que o diálogo com o setor privado “é o único caminho para se ampliar o potencial da relação comercial entre os dois países”. Ela se disse otimista com a ampliação de bolsistas brasileiros naquele país. “Até o ano passado, apenas 5 mil bolsistas estavam fora do Brasil. Nos próximos quatro anos, 100 mil estudantes brasileiros terão vivência nos Estados Unidos”.

(Fonte: Agência Brasil / imagem divulgação)

LIDE DEFENDE SUSPENSÃO DO VISTO MEXICANO PARA BRASILEIROS


Durante o 17º Meeting Internacional, promovido pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, João Doria Jr., presidente do Grupo, revelou que, durante visita do presidente mexicano Enrique Peña Nieto ao Brasil, em setembro, sugeriu a eliminação do visto para brasileiros e mexicanos. “Não acredito que o visto seja uma atitude amistosa, pois não revela confiança entre os países. Não faz sentido algum na diplomacia moderna”. O Meeting Internacional ocorreu de 10 a 13 de outubro em Punta Mita, no México.
Enrique Peña Nieto já anunciou que o Brasil será o primeiro País a ser visitado após a posse na presidência mexicana, em 1º de dezembro. Está previsto para janeiro de 2013 um novo encontro com a presidente Dilma Rousseff, para anunciar oficialmente uma medida que simboliza a disposição do novo governo em ampliar as relações bilaterais, como o fim da exigência de visto para os viajantes entre os dois países. Segundo Ildefonso Guajardo, representante do novo governo mexicano no Meeting, um dos planos de Peña Nieto é trabalhar em parceira com o Brasil, a começar pelo estreitamento das relações comerciais.
Com muito entusiasmo, os empresários e autoridades presentes ao evento apoiaram a sugestão do presidente do Lide e esperam que esse gesto seja o primeiro de uma série de iniciativas para aquecer o comércio entre os dois países. Atualmente, para viajar ao México é preciso retirar um visto mexicano online ou possuir um visto americano.

(Fonte : Mercado & Eventos)

MTUR ABRE SELEÇÃO PARA DIAGNÓSTICO E PLANO DE MARKETING


O Ministério do Turismo seleciona empresa apta a elaborar um diagnóstico sobre as ações de promoção do turismo desenvolvidas pelos estados e municípios brasileiros. A consultoria também será responsável pela preparação de um plano estratégico de marketing que alinhe a divulgação de roteiros e produtos turísticos em todo o Brasil. Os candidatos devem formalizar interesse via postal ou correio eletrônico até o dia 31 deste mês.
O projeto, que dará apoio técnico ao Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur Nacional), será desenvolvido por um período de 12 meses. Estão capacitadas a participar empresas que comprovem qualificação na área da prestação do serviço, como experiências anteriores e corpo técnico especializado. Os critérios da seleção estão definidos pelo documento Políticas para Seleção e Contratação de Consultores Financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

MAIS SOBRE

Informações detalhadas podem ser obtidas pelo email ucp.prodetur@turismo.gov.br ou, em horário comercial, no seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco ‘U’, sala 313. As manifestações de interesse devem ser enviadas por encomenda postal ou correio eletrônico até às 18h do dia 31/10/2012

(Fonte : MTur)

PAULUS INTEGRA CONSELHO PRESIDIDO POR DILMA ROUSSEFF


O empresário Guilherme Paulus, sócio da CVC Brasil e da GJP Hotéis, é o mais novo integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão de assessoramento da Presidência da República, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos. A presidenta Dilma Rousseff preside o conselho, que funciona como "órgão de assessoramento da Presidência da República na formulação de políticas e diretrizes específicas e na apreciação de propostas de políticas públicas de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico e social que lhe sejam submetidas, em articulação com representantes da sociedade". O secretário executivo do CDES é o ministro Moreira Franco, titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos, vinculada à Presidência.
Paulus é o primeiro empresário de turismo a integrar o conselho, convidado por Moreira Franco e pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira. Ele se junta a nomes como Abílio Diniz, Viviane Senna, Jorge Gerdau Johannpeter, Luiza Helena Trajano, Antoninho Trevisan, João Paulo dos Reis Velloso, Germano Rigotto, Humberto Mota, Luiz Carlos Trabuco, Paulo Skaf, Pedro Parente, entre outros empresários e líderes setoriais.
"É o turismo chegando de vez à pauta econômica do País. O desenvolvimento do setor envolve diversas áreas e pastas e levarei ao conselho as demandas e oportunidades de nossa indústria. Estou muito honrado e conto com o apoio dos empresários de turismo", disse Guilherme Paulus ao Portal Panrotas.
Guilherme Paulus é também membro do Conselho Nacional de Turismo, ligado ao Ministério do Turismo. O empresário fundou a operadora de viagens CVC em 1972, e em 2009 vendeu parte do controle acionário ao fundo americano Carlyle.
Hoje, além de ser sócio e presidente do Conselho de Administração da CVC, Paulus também é dono da rede de hotéis e resorts GJP, que administra de forma independente, e que controla dez empreendimentos hoteleiros no Brasil.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

OMT ABRE DOIS NOVOS OBSERVATÓRIOS DE TURISMO SUSTENTÁVEL


A reserva Natural do Lago Kanas, no extremo noroeste da China e a cidade de Chengdu, uma das cidades mais populosas da China, são os locais de dois novos Observatórios de Turismo Sustentável da OMT, projetados para monitorar os impactos ambientais, sociais e econômicos do Turismo.
Os observatórios de Chengdu e Kanas se juntar a rede da OMT de Observatórios de Turismo que se reúnem e relatam dados com base em indicadores de sustentabilidade do Turismo e a assistencia política para garantir o crescimento do Turismo mais sustentável.
“Os Observatórios de Turismo Sustentável da OMT estão fornecendo aos responsáveis as informações que precisam para tomar decisões para um Turismo mais responsável", disse Taleb Rifai, secretário-geral da OMT. "Os observatórios de Chengdu e Kanas permitirão que esses destinos possam entender melhor o impacto de seus visitantes, além de avaliar os impactos das atuais iniciativas de Turismo sustentável e garantir benefícios do Turismo, tanto as pessoas, como o meio ambiente das zonas circundantes para os próximos anos”, completou.

(Fonte : Mercado & Eventos)

NO RASTRO DA DECOLAR


Em outubro de 1996, a Microsoft lançou a Expedia, a primeira agência online de viagens do mundo. Pela primeira vez era possível comprar passagens, reservar hotéis, alugar carros ou montar seu próprio pacote, entre outras coisas, sem a ajuda de um agente. O sucesso nos EUA foi instantâneo. Apenas três anos depois, a Expedia fez sua abertura de capital e se separou da Microsoft. Não tardou até que uma série de empreendedores ao redor do mundo copiasse seu modelo. Foi exatamente assim que, em 1999, nascia a argentina Decolar. O resto é história. A Decolar é hoje a maior empresa do seu setor na América Latina e a Expedia segue como líder mundial.
Agora, tantos anos depois, as duas gigantes vão se enfrentar no mercado virtual brasileiro, onde a Expedia atuava, desde 2009, por meio de dois sites, o Hotéis.com e a Egencia, seu braço corporativo. Com a chegada do carro-chefe do grupo, a briga promete ser boa. Na quarta-feira 3, o CEO da Expedia, Dara Khosrowshahi, esteve em São Paulo para anunciar a entrada oficial da agência no País. “O mercado brasileiro será um dos principais motores do nosso crescimento nos próximos anos”, diz Khosrowshahi, entrevistado com exclusividade pela Dinheiro. “Vamos investir de forma agressiva nos próximos anos e disputar a liderança do setor.”
Ao mesmo tempo que a Decolar surge como o principal oponente, Khosrowshahi mira no mercado offline e demonstra estar atento à concorrência nacional. “Apenas 21% do setor de turismo brasileiro está na internet, a metade dos EUA”, afirma. “Nos próximos anos, vamos crescer principalmente com relação às agências tradicionais.” O Brasil é o mercado número 1 na América Latina para turismo online, responsável por 42% das vendas pela web de viagens na região, totalizando US$ 6 bilhões, em 2011, segundo a consultoria Phocus Wright. De acordo com o CEO da Expedia, o crescimento orgânico não é a única alternativa para a expansão dos negócios da empresa. “Não descartamos uma aquisição, no futuro, para acelerar a implantação de nossa operação na região”, diz.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / imagem divulgação)

PACOTES NO EXTERIOR PARA VER COPA DO MUNDO DE 2014 CHEGAM A CUSTAR R$ 40 MIL


Os turistas e torcedores de vários países da Europa, África e dos Estados Unidos já começam a procurar pacotes para vir ao Brasil durante a Copa do Mundo de 2014. Um estrangeiro pagará pelo menos R$ 17 mil para acompanhar a Copa. Mas a conta pode rapidamente subir a R$ 40 mil.
Mesmo sem a definição de quais serão as seleções classificadas para o Mundial de 2014 e sem previsão dos preços dos ingressos, as agências de turismo já começam a vender os pacotes para turistas estrangeiros.
Isso tudo sem contar com os ingressos, que começarão a ser comercializados apenas depois da Copa das Confederações, em 2013.
Para convencer os estrangeiros a pagar a pequena fortuna, as agências de turismo já prometem que o Brasil terá “um sistema de transporte moderno e acomodações confortáveis”. O governo brasileiro estima que 600 mil estrangeiros desembarcarão no Brasil para o Mundial, duas vezes mais que a África do Sul recebeu.
Uma das empresas que já vende pacotes é a Great Atlantic Travel & Tour, agência oficial da Cop de 1994 nos EUA, de 1998 na França e 2002 no Japão. Apenas para os 13 primeiros dias da fase inicial da Copa, o pacote poderá custar R$ 9 mil por torcedor e ficando apenas em hotéis três estrelas. Uma opção por hotel de luxo elevaria o custo a R$ 20 mil.
Apesar de o governo e organizadores garantirem que não há risco de faltar hotéis em grandes cidades, a própria agência alerta que “pacotes têm um preço mais alto (no caso de incluir o Rio) por conta da falta de acomodação na cidade do Rio de Janeiro”.
Para as oitavas de final, mais um pagamento: de R$ 3 mil a R$ 12 mil, dependendo da qualidade do hotel. Para os quatro dias de quartas de final, mais um valor equivalente.
Já o pacote ara semifinal em Belo Horizonte e São Paulo e a grande final no Rio de Janeiro custaria entre R$ 11 mil e R$ 21 mil por apenas quatro noites de hotel e transporte entre cidades. A agência ainda alerta: para hotéis cinco estrelas, o preço será dado de forma privada ao cliente que peça, uma indicação de que essa opção será para poucos.
Segundo as agências, parte do alto custo se refere à decisão do Comitê Organizador Local e da Fifa de levarem as seleções para várias partes do País. Um torcedor que acompanhe sua seleção do primeiro ao último jogo do Mundial poderá ter percorrido 9 mil quilômetros. Ônibus entre cidade e voos para Manaus, Cuiabá e Recife são citados como os meios de transporte.
Na programação da tradicional agência Thomas Cook, os pacotes chegam até R$ 30 mil. No site da BR Online Travel, agência com sede em Miami e especializada em pacotes ao Brasil, as ofertas já indicam que o torcedor pode pedir um orçamento para acompanhar a seleção dos Estados Unidos e a do México.
No Reino Unido, a agência Thomson já se programa para oferecer pacotes aos ingleses, caso se classifiquem ao Mundial. A elite africana que queira cruzar o Atlântico para acompanhar o Mundial num esquema VIP pagará mais de R$ 18 mil apenas para as semi-finais e a grande final. Isso tudo sem contar com os ingressos.

Alerta da FIFA

Os preços elevados são uma preocupação para a Fifa, que já deixou claro que não quer permitir que os mesmos erros da África do Sul se repitam no Brasil. Fontes da entidade revelam que, um ano antes do Mundial de 2010, os sul-africanos ainda abusavam nos preços cobrados, apostando que o fluxo de torcedores não seria afetado pelos valores.
O resultado foi um fiasco na compra de pacotes e uma mobilização por parte do secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, para garantir um maior número de voos entre a Europa e a África e um apelo para um certo controle de preços.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

HORÁRIO DE VERÃO DEVE GERAR ECONOMIA DE R$ 282 MILHÕES


O horário de verão, que começará à 0h do próximo domingo (21), deve gerar uma economia R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados em 2011.
A economia é fruto da menor necessidade de acionar usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O horário, no qual os relógios terão de ser adiantados em uma hora, terminará em 17 de fevereiro de 2013, uma semana depois do Carnaval.
O horário valerá para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As regiões Nordeste e Norte não vão entrar no horário de verão - a exceção é Tocantins, que decidiu aderir. A Bahia, que geralmente adere, ficou de fora este ano.
"O horário de verão sacrifica quem precisa acordar cedo, mas compensa no bolso, já que o custo para gerar energia térmica é pago por todos nós", afirma o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp.
De acordo com ele, a redução de demanda no horário de pico deve ser de 4% a 4,5% maior que no ano passado. Além de reduzir o consumo no horário de pico (19h), há um alívio também na iluminação pública, já que com mais tempo de sol as luzes das ruas demoram mais a entrar em funcionamento.
Chipp ressaltou que, embora haja economia maior nos custos da geração térmica, este ano o país vai gastar mais do que no ano passado com essa fonte de energia.
Segundo ele, o preço do combustível está mais alto, o que encarece a geração, e os reservatórios das hidrelétricas estão no menor nível dos últimos quatro anos.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

GOVERNO SÓ ESPERA ELEIÇÃO PARA PRIVATIZAR AEROPORTOS


O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse ontem que, logo após o segundo turno das eleições municipais, no dia 28, o governo anunciará as regras para as novas concessões de aeroportos e portos. Pimentel afirmou que a resolução dos problemas logísticos do país é uma "angústia" do governo. Segundo analistas do setor, se o governo fizesse o anúncio antes, o tema poderia ser explorado politicamente.
- Nós vamos acelerar os programas de concessões. Logo depois das eleições, passado o segundo turno, a presidenta (Dilma Rousseff) deve anunciar o final daqueles aeroportos que está para ser anunciado e portos também. Isso já dá um alívio - afirmou Pimentel, que participou de evento promovido pela revista "Exame", da Editora Abril. A declaração veio como resposta a uma indagação de um executivo de uma grande empresa sobre a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e sobre os problemas que persistem no setor, como o incidente que deixou o aeroporto de Viracopos, em Campinas, fechado por quase dois dias no último fim de semana.
Fernando Pimentel afirmou que o governo também prepara uma "grande mudança" na Infraero, para dar "mais funcionalidade" à estatal que dirige a maioria dos aeroportos do país. Ele não quis dar mais detalhes, mas fontes do Palácio do Planalto dizem que é a criação da subsidiária Infrapar, conforme já prevê o novo estatuto da estatal.

SOLUÇÕES EM CARÁTER EMERGENCIAL

A Infrapar deve ser criada independentemente do modelo de concessão a ser escolhido pela presidente Dilma para os aeroportos. Um dos objetivos é que esta nova empresa seja responsável pelas participações da Infraero nos aeroportos já concedidos: Viracopos, Brasília e Guarulhos. Mas a nova empresa também deve ter participação importante nas futuras concessões.
- Desde que se pensou as concessões (de aeroportos), o governo decidiu fazer uma adaptação na Infraero para ela ficar mais funcional nas novas tarefas dela - disse Pimentel.
Essa mudanças, contudo, não passarão pelas participações - de 49% do capital das concessionárias - que a Infraero tem nos consórcios que venceram os leilões de Guarulhos, Viracopos e Brasília.
Pimentel disse estar confiante de que o país conseguirá resolver os problemas logísticos a tempo da Copa, mas admitiu que algumas das soluções tendem a ser improvisadas.
- Algumas coisas vão ter que ser feitas em caráter emergencial, mas a maioria das coisas já está encaminhada. É uma angústia que nós temos. O tempo agora é nosso inimigo, por assim dizer. Cada dia que passa sem que alguma coisa seja feita é um dia a menos. É a batalha que estamos travando.
Até o fim do ano o governo também enviará ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a compra de terras por estrangeiros no país.

(Fonte : Jornal O Globo / imagem divulgação)

VIRACOPOS ESTUDA TER KIT DE RESGATE DE AVIÃO


A concessionária Aeroportos Brasil, vencedora em fevereiro do leilão do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, anunciou nesta terça-feira, 16, que estuda a possibilidade de comprar um equipamento para resgate de aeronaves quebradas na pista, o recovery kit. Acidente na única pista do terminal com um cargueiro no sábado fechou o aeroporto por 46 horas.
A falta do equipamento em Viracopos foi um dos motivos que provocaram a demora na liberação da pista. No período em que esteve fechado, 512 voos foram cancelados e pelo menos 40 mil passageiros, prejudicados.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu procedimento para averiguar o plano de emergência do terminal, que determina quais procedimentos devem ser tomados e por quem em casos como esse. A Anac ameaça suspender as atividades da Centurion Cargo Airlines, dona do avião acidentado. A agência afirmou que, dependendo da apuração dos fatos, "poderá adotar medidas cabíveis, entre elas multas, restrições operacionais e até a suspensão das atividades da empresa aérea no País".
Para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as ações seguiram o que diz o plano de emergência.
A Aeroportos Brasil disse que a decisão sobre a compra do recovery kit só será anunciada após a empresa assumir definitivamente a operação do terminal, em fevereiro. O equipamento custa cerca de R$ 4 milhões. A concessionária confirmou nesta terça-feira que as obras de construção da segunda pista terão início no segundo semestre de 2014, com operação prevista para 2017.
O recovery kit foi alugado da TAM pela Centurion para remover o MD 11 que teve problemas no trem de pouso ao aterrissar. O equipamento estava em São Carlos. A TAM é a única empresa especializada nesse tipo de remoção e é ela que deve ser acionada em caso de a companhia envolvida no acidente não ter estrutura própria, segundo o plano de emergência de Viracopos.

PREJUÍZO

A Azul Linhas Aéreas, principal afetada pelo fechamento de Viracopos, começou nesta terça-feira a avaliar os prejuízos provocados pelo cancelamento de cerca de 470 voos da companhia entre sábado e segunda-feira. A empresa, que fala em perdas acima de R$ 10 milhões, não descarta processar a Centurion.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

SP TEM CINCO HOTEIS COM A CHANCELA DO SBCLASS


Cinco hotéis paulistas estão entre os primeiros empreendimentos hoteleiros do país com a chancela do Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass), do Ministério do Turismo. São eles: Hotel Cordialle, Grand Hyatt São Paulo, Companhia Transamérica de Hotéis, Maksoud Plaza Hotel e Sheraton São Paulo WTC Hotel. Enquanto o primeiro recebeu 3 estrelas, os demais foram enquadrados na categoria 5 estrelas.
“Os critérios do SBClass são claros e ajudam os visitantes brasileiros e estrangeiros na hora de escolher a hospedagem. Além disso, é um incentivo para que os hoteis façam melhorias em suas estruturas e elevem o padrão de serviços. Um passo importante que vai proporcionar benefícios para a hotelaria”, afirma o diretor geral do Grand Hyatt São Paulo, Thierry Guillot.
Em matéria de turismo, São Paulo é um dos estados mais diversos do Brasil: tem arte, compras, gastronomia, história, turismo acessível, vida urbana agitada e um interior repleto de cidades charmosas. A rede hoteleira é uma das mais amplas do país: somente na região metropolitana, há 1.323 meios de hospedagem que soma, juntos, 68.858 unidades habitacionais e acomodam, simultaneamente, 146.381 hóspedes.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

SLEEPS HOTELS CHEGA AO PAÍS E A PRIMEIRA UNIDADE SERÁ EM BH


O grupo europeu Sleep Hotels chega ao Brasil com o conceito de alta qualidade a custos acessíveis - acomodações acima das expectativas. O primeiro empreendimento do grupo, o Twist Inn Reserva Real, está sendo construído em local privilegiado no Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Depois de comercializar as mais de 200 unidades junto aos investidores, a empresa inicia o processo de ocupação hoteleira junto às principais agências e operadoras de turismo e aos grandes organizadores de eventos. A diretora de Marketing e Vendas do grupo europeu, a portuguesa Manuela Durão, acaba de chegar à capital mineira para apresentar o grupo Sleep Hotels e a marca de smart hotel Twist Inn, assim como as ações da empresa para a inserção no mercado brasileiro.
O novo empreendimento do grupo está localizado no coração da Reserva Real, um condomínio residencial de luxo de quase 11 mil metros quadrados, administrado pelo Grupo Design Resorts que dispõe, entre outros, de jardins privativos, campo de golfe, pista de pouso exclusiva e centro equestre. A Sllep Hotéis pretende expandir a rede no país e outras cinco unidades do Twist Inn já estão previstas para os próximos anos, com investimentos de R$ 117 milhões. Quatro serão instaladas em Minas Gerais, nas cidades de Sete Lagoas, Pirapora, Montes Claros e Conselheiro Lafaiete. São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, receberá a quinta unidade

(Fonte : Business Travel Magazine)

ANUÁRIO REÚNE DADOS DE TURISMO DE LUXO NO BRASIL


O mercado corporativo é responsável por 50% da ocupação da hotelaria de luxo no País – pelo menos dos hotéis membros da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA). Dos hóspedes desse seleto grupo, que reúne empreendimentos como o Emiliano e o Unique, em São Paulo, e o Vila Naiá e o Txai Resort, na Bahia, 36% dos hóspedes são de lazer, seguidos por 10% de participantes de congressos. Entre as operadoras e receptivos que integram a BLTA, o corporativo perde força, respondendo por apenas 21% dos visitantes, enquanto 79% são de lazer.
Os dados foram apresentados nesta manhã, no lançamento do primeiro anuário desenvolvido pela BLTA e dizem respeito aos resultados de 2011. No período, o faturamento dos 20 hotéis associados cresceu 12% em relação ao ano anterior, enquanto as quatro operadoras e receptivos membros da BLTA registraram aumento de 25% no faturamento. “Nossa associação nasceu para trabalhar com a Embratur, principalmente, na promoção do turismo de luxo brasileiro no Exterior. Hoje, além dessa divulgação internacional, também nos dedicamos a promover o luxo brasileiro para o mercado doméstico”, explicou a presidente da BLTA, Melissa Oliveira.
Representando um universo ainda pequeno – são 24 associados –, a BLTA não deverá crescer muito de tamanho, segundo sua diretora executiva, Karem Basulto, que já trabalhou na Embratur. “Talvez possamos crescer em 50% o número de associados, principalmente na hotelaria, mas não há tantos produtos no Brasil com o perfil que se enquadre na associação”, observou.
Hotelaria e operação foram separadas nas estatísticas compiladas no anuário. No segmento de operação (receptivo e emissivo), o faturamento total foi de R$ 79 milhões, com o movimento de 7.950 passageiros, crescimento de 17% em relação aos 6,8 mil clientes recebidos em 2010. O gasto médio por cliente no ano passado foi de R$ 9,9 mil. Na hotelaria, o total de hóspedes em 2011 foi de 149.519, aumento de 8,7% em relação ao ano anterior. O tempo média de permanência nos hotéis e pousadas da BLTA foi de até três dias (62%) e o valor médio da diária cobrada foi de R$ 881, ou 10% mais que em 2010. A tarifa média balcão dos associados foi de R$ 1.006.
O site da BLTA é o www.blta.com.br

(Fonte : Panrotas)

GASTROCHATICES


"Vim aqui procurando um sonho, e ele se transformou num pesadelo." Foi assim que Ruth Reichl, uma das mais respeitadas críticas de restaurante da história do "New York Times", descreveu uma das visitas que fez ao luxuoso restaurante Le Cirque, em Manhattan, nos anos 90.
Na ocasião, ela encarnou uma ex-professora e se disfarçou com uma peruca e um terninho Armani bege, resgatado de uma loja de velharias.
Primeiro, Reichl foi esquecida no bar. Quando finalmente pôde se sentar, foi levada a uma mesa nos fundos. Comeu bem, é verdade. Mas o serviço foi tão ruim que ela teve a noite "arruinada", diz.
Nesta edição, o "Comida" não se disfarçou para avaliar um lugar específico. Mas convidou cinco habitués de restaurantes para saber o que pode azedar uma refeição.
São eles: Alexandra Corvo, colunista de vinhos da Folha; Carlos Alberto Dória, sociólogo; Gisela Brandão, gerente de desenvolvimento de gastronomia do Senac-SP; Josimar Melo, crítico da Folha; e Rosa Moraes, diretora de hospitalidade e gastronomia da Laureate, uma das maiores redes de universidades do mundo. Contaram, a partir de suas experiências, quais são as situações mais irritantes.
Quem gosta de ter sua conversa interrompida por um profissional que vai à mesa completar o seu copo à exaustão? E ter de abanar as mãos para ser notado pelo garçom, que está distraído ou de papo com o colega no salão?
Para os entrevistados, o cliente precisa aprender a dizer "não" - não ao couvert que chega sem ser pedido, não à taxa de serviço quando você é mal atendido, não à reposição insistente de bebida. Pode ser o começo de um movimento que ajudará a educar clientes e restaurantes.

PROBLEMAS QUE AZEDAM A REFEIÇÃO

Muita coisa pode dar errado em um restaurante. Cinco frequentadores assíduos elencaram o que mais os incomoda em uma refeição fora de casa. A reportagem organizou as queixas nas categorias "à mesa", "com o vinho", "com o garçom", "no cardápio" e "com o valet".
O que mais irrita você? Conte experiências desagradáveis na página do "Comida" no Facebook (facebook.com/FolhaComida).
E fique atento: quando se sentir lesado, procure um órgão de defesa do consumidor. Às vezes, o que parece preciosismo do cliente pode ser, na verdade, a reivindicação de um direito previsto em lei. Confira na página ao lado.

À MESA

Lixar ou limpar?

A opinião é unânime: guardanapo sintético - aquele mesmo, que espalha a sujeira na sua boca em vez de limpá-la- é um desastre. O de papel também não é lá muito bem quisto. "Os dois são ruins, não absorvem a sujeira", diz Carlos Alberto Dória.

Pintou sujeira

Não adianta tudo correr perfeitamente bem se a toalha de mesa do restaurante estiver suja ou manchada. "Se o lugar não consegue seguir um padrão de limpeza, é melhor não ter toalha e apostar num joguinho americano bacana", diz Rosa Moraes.

A vida dos outros

Para quem gosta de saber detalhes íntimos da vida dos outros, mesas muito próximas podem ser um prato cheio! Não para Gisela Brandão, que se queixa: "Tem mesas tão grudadas que você quase vê a mensagem que a pessoa do lado está mandando pelo celular".

COM O VINHO

Tim-tim salgado

A taxa de rolha cobrada de quem leva seu próprio vinho ao restaurante já irrita muita gente. O serviço cobrado em cima dela, então, irrita muito mais. Quando isso acontece com Alexandra Corvo, ela diz que não volta nunca mais ao lugar. Segundo a Associação Nacional de Restaurantes, essa taxa é uma remuneração pelos materiais oferecidos, como taças. Já a taxa de serviço "vai diretamente para os funcionários e, portanto, não é considerada uma sobretaxa".

Tim-tim apressado

É comum ver a carta de vinhos sendo entregue antes do cardápio. Não faz sentido, já que o ideal é que o cliente primeiro escolha o que vai comer para depois pedir o vinho mais indicado para aquela refeição.

COM O GARÇOM

Papo-cabeça

Virou moda os garçons explicarem tecnicamente os pratos. Para Carlos Alberto Dória, um discurso que pode deixar os clientes ainda mais confusos: "'Essa carne foi feita em baixa temperatura'. Mas o que é baixa temperatura?"

Matraca

Só tem um problema maior do que um garçom que não sabe responder: o garçom que fala de mais.

Goela abaixo

O garçom deve ter cuidado triplo na hora de oferecer o couvert. A primeira regra é não colocá-lo na mesa sem antes perguntar se o cliente quer. Para completar, o cardápio deve informar o preço do couvert e deixar claro se esse valor será cobrado por pessoa ou por mesa.

Beber, beber, beber

Ficar com a taça vazia durante a refeição não dá. Mas isso não quer dizer que o garçom ou o sommelier precisam enchê-la a cada gole tomado. Para Alexandra Corvo, o atendente que faz isso quer esvaziar logo a garrafa para vender outra.

Tchauzinho no ar

"Irrita muito ter de abanar a mão para pedir alguma coisa ao garçom", diz Rosa Moares. Alexandra Corvo não gosta de demora no serviço. "Assim que você se senta, alguém precisa te oferecer algo. Não pode ficar aquele vazio na mesa, com você largado lá."

NO CARDÁPIO

Gramática

Para Josimar Melo, existem três línguas: a falada, a escrita e a língua dos cardápios. "Eles sempre têm erro", diz. Em especial, os que trazem nomes de pratos em italiano. Como nhoque, que em italiano é grafado "gnocchi", mas surge como "nhochi". "Dá vontade de rir", completa.

Surpresa

Cardápio precisa informar o preço. Se a sugestão do dia não estiver no cardápio regular, o garçom deve informar o preço. O mesmo deve acontecer com a carta de vinhos. A dica dos nossos entrevistados é: nunca peça nada sem que antes o atendente diga quanto custa.

Taxa

Há lugares que cobram mais que os habituais 10% de taxa de serviço. A Associação Nacional de Restaurantes diz que o "valor deve ser avaliado pelo estabelecimento de acordo com o que acha justo ao serviço que oferece".

Tamanho 'GG'

Alguns restaurantes têm pratos enormes, que serviriam duas, três pessoas, mas se recusam a dividi-los. Josimar Melo lembra que existem, ainda, aqueles restaurantes que não servem pratos individuais. "E se eu estiver sozinho? E se eu quiser carne, e a pessoa que estiver comigo quiser peixe?"

COM O VALET

Sem manobra

Em tempos em que se faz tudo com cartão de débito ou crédito, os restaurantes deveriam incluir a taxa cobrada pelo serviço de manobrista na conta. Isso sem falar dos preços nas nuvens. Em São Paulo, esse valor pode chegar a R$ 25, segundo último levantamento deste mês do Datafolha, com base em 1.268 estabelecimentos. Há também problemas com a demora e com o fato de muitos valets deixarem seu carro estacionado... na rua.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

BUTIQUES DE ESPUMANTES


O que é necessário para elaborar um espumante perfeito, um champanhe equilibrado ou uma cava inesquecível? O enólogo chileno Mario Geisse, fundador da Cave Geisse, uma elegante butique de espumantes no município gaúcho de Pinto Bandeira, diz ter descoberto a fórmula secreta. Geólogo por formação e ex-executivo da Moët & Chandon do Brasil no final dos anos 1970, o “louco chileno”, como ficou conhecido entre os viticultores locais, encontrou num pedaço de terra de 76 hectares, a 800 metros de altitude, um terreno considerado ideal para cultivar uvas pinot noir e chardonnay.
O solo de rochas basálticas em decomposição – riquíssimo em minerais –, o clima frio, o sol na medida certa e o manejo carinhoso (a seleção das frutas é feita apenas por mulheres) criaram um terroir de primeira para a produção de espumantes de qualidade surpreendente. “Olha que maravilha de terra!”, diz Geisse, esfarelando um pedaço de rocha com as mãos, dentro da propriedade que adquiriu em troca de dois caminhões, há 30 anos. “Esse chão demorou centenas de milhares de anos para atingir esse grau de mineralidade, algo raríssimo de encontrar em qualquer outra parte do Brasil.”
A “loucura” de Geisse ganha hoje projeção internacional e consolida o Rio Grande do Sul como a terra das uvas-brancas. Os espumantes Cave Geisse, com produção limitada em 190 mil garrafas por ano, têm despertado elogios dos principais críticos de vinhos mundo afora. No ano passado, o Cave Geisse Brut 98 foi o único espumante indicado no Wine Future, de Hong Hong, pela inglesa Jancis Robinson, uma das mais respeitadas críticas da atualidade, como uma obra-prima dos espumantes produzidos fora da região de Champagne, na França. “Que revelação! Um dos mais impressionantes espumantes que me chegaram em muito tempo”, definiu Jancis.
Outro crítico cativado pela bebida criada em território gaúcho foi o britânico Oz Clarke, que incluiu o Cave Geisse Rosé como um espumante de destaque, em sua seleção de 2012. O Cave Geisse Brut 98 não é o único exemplo de sucesso entre os espumantes gaúchos. O Gran Legado Brut Champenoise, da vinícola Wine Park, butique localizada na vizinha Bento Gonçalves, também tem chamado a atenção lá fora. Sob os cuidados do enólogo Christian Bernardi, o espumante conquistou a medalha de ouro no concurso London International Wine Fair, deixando para trás 12 mil rótulos de 48 países.
Mesmo com alguns vinhos no portfólio, o que a Wine Park realmente quer é se especializar na borbulhante bebida. “É o que sabemos fazer”, afirma Bernardi. “Os espumantes vão ser cada vez mais o foco da Serra Gaúcha.” Não que os vinhos da região não sejam de alta qualidade. Na verdade, o Vale dos Vinhedos tem produzido ótimas surpresas, como o Via 1986 Gerant Cuvée Prestige, da Viapiana, de Flores da Cunha, com assemblage, nome dado à mistura de uvas na produção da bebida, mantida a sete chaves. O que faz a diferença, segundo Débora Viapiana, herdeira e gerente dos negócios da família que dá o nome à vinícola, é que as uvas destinadas à produção de espumantes podem ser colhidas antes da temporada de chuvas, entre janeiro e fevereiro.
Além da qualidade dos espumantes, as vinícolas butiques apostam no design das garrafas e na própria arquitetura do local. A Luiz Argenta, por exemplo, vende seu vinho apenas em vidros italianos. Já Antonio Dal Pizzol fez de sua vinícola um ponto turístico e também colhe os frutos do reconhecimento internacional, como a medalha de bronze ao Espumante Brut na San Francisco International Wine Competition, em 2011. “Não deixa de ser um cartão de visita para nós.” As vinícolas francesas que se cuidem.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / imagem divulgação)

GOL E WEBJET UNIFICAM CANAIS DE VENDAS


A compra da Webjet pela Gol cumpre mais uma etapa. A partir desta quarta-feira (17/10) as duas companhias unificam os seus canais de vendas. Os voos da Webjet poderão ser comprados somente no sistema da Gol, incluindo o site www.voegol.com.br  e o webservice da companhia.
No último dia 10 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a compra, que havia sido anunciada em julho. Com o aval do órgão, as duas companhias puderam integrar as suas operações, embora a aprovação tenha imposto algumas restrições, como o cancelamento de no máximo 15% dos pousos e decolagens da Webjet no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
O negócio foi estimado em R$ 258 milhões

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

AVIANCA AGUARDA TAP E ACELERA INVESTIMENTO NO PAÍS


Os ares são de expectativa no Synergy Group, holding que detém o controle da Avianca. O grupo aguarda a publicação da “short list”, ou seja, dos nomes das companhias que disputarão o controle da companhia aérea portuguesa Tap, que entrou no processo de privatização do governo local e cuja venda é estimada em cerca de ¤ 500 milhões.
“Não há data para a finalização do processo, mas aparentemente nossa proposta foi bem aceita (pelo governo português). Acredito que até o fim do mês sejam anunciadas as empresas que vão para a segunda etapa da oferta”, afirmou Germán Efromovich, presidente do Synergy e também da Avianca Brasil e Avianca Colômbia.
O empresário preferiu não dar detalhes sobre o andamento do processo. Mas fontes de mercado apontam que grandes companhias europeias como a Air France-KLM, Lufthansa e a IAG (controladora da British Airways e da Iberia) não fizeram propostas pela Tap até o fim da semana passada. Culpa, em grande parte, dos pesados efeitos da crise no continente sobre seus balanços financeiros
Nos bastidores da Tap é evidente a predileção pela proposta brasileira, de acordo com fontes ligadas ao processo. Algumas dessas pessoas apontam, inclusive, que a empresa de Efromovich é a única candidata ao posto de nova dona da Tap. É que caso o Synergy Group vença o certame, é grande a chance de manter os voos atuais entre o Brasil e Portugal — ao passo que uma vitória de uma das gigantes europeias significaria o corte de rotas sobrepostas. “É a entrada da Avianca na Europa”, apontam especialistas do setor.

No primeiro semestre, a Tap teve prejuízo de 140 milhões.

Investimentos brasileiros

Enquanto aguarda a decisão do governo português sobre a venda da Tap, o grupo acelera os investimentos no Brasil. Ainda neste mês, a companhia receberá três novos aviões — dois A320 e outro A318, todos da Airbus — para ampliar o número de rotas e atender à crescente demanda. A companhia inaugurou a rota que liga São Paulo à Maceió.
Para acompanhar a expansão das atividades da companhia, foi necessário aumentar em 8% os investimentos de R$ 2,7 bilhões previstos no período entre 2010 a 2015. A Avianca vai fechar o ano com uma frota de 34 aparelhos, 10 freqüências na ponte aérea Rio-São Paulo, 200 voos diários e espera transportar 5,2 milhões de passageiros.
“Praticamente triplicamos o nosso número de passageiros transportados. Em 2009, eram 1,7 milhão. Triplicamos também nossas receitas”, afirmou Efromovich.
Segundo dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), a Avianca tem taxa de ocupação de seus voos de 78,34%, acima da média da aviação nacional, que é de 71,47%.

(Fonte : Brasil Econômico)

FALTA DE TOMADAS PARA CARREGAR DISPOSITIVOS DEIXA TURISTAS IRRITADOS


Uma pesquisa realizada pela TNS, a pedido da Intel, com intuito de entender a relação dos viajantes com a tecnologia, mostrou que a falta de tomadas elétricas para carregar os dispositivos móveis é o que mais irrita esse público.
O uso de computadores se tornou tão comum para os viajantes que eles já admitem sair dos seus planos para continuarem conectados.
Um pouco menos da metade dos entrevistados (46%) e 63% dos jovens admitem comprometer seu conforto e até higiene para manter seus dispositivos móveis carregados.
Algumas ações como desviar do caminho planejado para encontrar uma tomada disponível, escolher um restaurante ou lanchonete com base na disponibilidade de tomadas elétricas ou procurar tomadas em banheiros públicos, já são práticas comuns entre os viajantes. Alguns preferem até mesmo sentar no chão, só para conseguir mexer em seus dispositivos.
O estudo ainda mostrou que essas pessoas ficam extremamente irritadas quando outras espiam a tela de seus computadores.

Ansiedade

No geral, 44% das pessoas que estão em férias dizem ficar mais ansiosas quando viajam sem seus dispositivos móveis.
Os participantes da pesquisa também classificaram a perda desses dispositivos como mais estressante do que perder a aliança de casamento.
Ainda 64% dos participantes admitiram que abrem mão de coisas essenciais para aparência a fim de criar espaço em suas malas para seus inseparáveis ultrabooks, notebooks ou tablets.

(Fonte : InfoMoney / imagem divulgação)