quinta-feira, 2 de junho de 2011

ECONOMIA MUNDIAL DESACELERA

A economia mundial está claramente em desaceleração e o ritmo é mais rápido do que se esperava. O nível de atividade já é o menor desde setembro, num movimento que atinge Estados Unidos, Europa, China, Índia, Coreia do Sul e muitos emergentes, inclusive o Brasil. O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês), que mede a atividade de milhares de fábricas em todo o mundo, divulgado ontem, mostra que essa tendência é quase global, segundo Chris Williamson, economista-chefe da consultoria britânica Markit, que elabora o índice.
A ruptura de fornecimento de peças pelo Japão à industria automobilística e ao setor eletrônico, após o terremoto de março, afetou a produção global mais do que se previa. Outro fator foi a alta das commodities, que tirou poder de consumo das famílias.
A bolsa de Nova York sentiu ontem o impacto das notícias negativas, inclusive sobre a criação de empregos no setor privado americano, e caiu 2,28%. O barril de petróleo baixou US$ 2,41 e fechou a US$ 100,29 para entrega em julho. A expectativa é de que o preço fique aquém de US$ 90 até o fim do ano.
A China, que teve um papel importante para estabilizar o crescimento da economia global nos últimos dois anos, vai desacelerar suavemente. Não haverá uma "aterrissagem forçada" na avaliação de boa parte dos analistas. Em meio a medidas do governo para segurar a inflação, a produção de manufaturados já perdeu ritmo e as vendas no varejo desmoronaram. Entre consumir, poupar e investir em imóveis ou ações, a primeira alternativa nunca foi particularmente popular na China. Mas os gastos das famílias chinesas está em declínio maior do que se poderia esperar.
A boa notícia é que a desaceleração global pode ser curta, pelo menos na previsão do Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os maiores bancos do mundo. Outros analistas são mais pessimistas, sobretudo porque políticas de estímulo estão sendo retiradas nos países ricos
(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

CENÁRIO EXTERNO AJUDA BC NA TAREFA DE MANTER REAL ESTÁVEL


O Banco Central tem observado de perto o cenário externo e balizado suas intervenções no mercado de câmbio de acordo com essas expectativas. Tem mantido uma atuação oportunista, segundo operadores e analistas de mercado. Dessa forma, tem mantido o dólar a R$ 1,60, apesar do fluxo forte de recursos externos brutos dos exportadores ao país, que foi ao recorde de US$ 21,855 bilhões no mês passado até o dia 27. Quando a aversão ao risco aumenta, o BC acaba comprando menos dólares nos mercados à vista ou futuro, pois o real tende a se depreciar. Quando a aversão ao risco cresce, o BC compra mais dólares.
No mês passado, até mesmo os ingressos líquidos para a bolsa de valores de São Paulo foram positivos, em torno de US$ 1 bilhão, segundo o BC, revertendo tendência de retirada de recursos dos meses anteriores. Para a renda fixa, houve ingressos de US$ 500 milhões.
Na semana passada, no entanto, uma retirada de recursos provavelmente para lucros e dividendos no segmento financeiro, segundo estima o mercado, tornou o fluxo total líquido negativo em US$ 2,6 bilhões. O BC comprou US$ 495 milhões no mercado à vista, mas deixou vencer cerca de US$ 1,7 bilhão em swaps cambiais reversos, o que significa na prática venda líquida de dólares no mercado futuro.
Os exportadores tomaram no mês passado até o dia 27 um volume recorde de pré-pagamento à exportação, linhas de crédito externo de prazo superior a um ano, de valor de US$ 5,9 bilhões, na comparação com os US$ 4,9 bilhões de abril. É uma forma de escapar do Imposto sobre Operações Financeiras de 6% nas linhas externas de capital de giro de prazo inferior a dois anos. O cupom cambial (juros para investimentos em dólares no país) continua estimulando os ingressos dos exportadores. Longe do recorde de abril, o cupom para vencimento em janeiro de 2012 ainda está elevado, em 4% ao ano no final de maio, o que dava ganhos financeiros expressivos para uma empresa de primeira linha que capta linhas externas de mesmo prazo a cerca de 1% ao ano.
Os exportadores mantiveram forte ainda a contratação de Adiantamentos de Contratos de Câmbio, financiamento de prazo inferior a um ano. Fecharam um total de US$ 4,6 bilhões até o dia 27, segundo maior valor da história, que só perde para os US$ 5,3 bilhões de abril. No total, a diferença entre as entradas e saídas no câmbio comercial foi a US$ 6 bilhões positivos em maio, outro recorde.
No ano, o acumulado de entrada de recursos vai a US$ 42,76 bilhões, só inferior aos US$ 87,45 bilhões de ingressos verificados em todo o ano de 2007, quando houve ampla liquidez internacional.
Ontem, depois de cair quatro dias consecutivos em relação ao real, em um ajuste de 3%, o dólar voltou a subir com força frente às principais moedas no mundo. A moeda americana reagiu aos sinais de fraqueza da economia global, em especial da americana e da chinesa, e também ao rebaixamento da nota de crédito da Grécia pela Moody's.
Ainda que pareça uma incoerência, investidores buscam refúgio no dólar em momentos em que cresce a percepção de fragilidade do processo de recuperação da atividade dos Estados Unidos. Ao contrário, nos momentos de apetite por risco, o fluxo global migra para moedas onde há maior potencial de ganho, como é o real. Ontem, o anúncio de que foram criados nos Estados Unidos apenas 38 mil postos de trabalho no setor privado em maio, bem abaixo da previsão de analistas de abertura de 175 mil vagas, e de que o índice do setor manufatureiro caiu ao menor nível desde setembro de 2009, estimulou uma corrida para os títulos do Tesouro americano, cuja taxa de retorno caiu abaixo de 3% ao ano nos papéis de 10 anos, menor nível desde dezembro de 2010. Como resultado, o dólar se fortaleceu frente às principais moedas. Em relação ao real, a alta foi de 1,01%, para R$ 1,596.
Quando se olha para o desempenho de outras moedas, é possível dizer que o efeito da instabilidade externa sobre o real é modesto. Desta vez, o mercado não vê na atuação mais branda do BC uma mudança de foco, como ocorreu no final do primeiro trimestre, quando a preocupação com a inflação teria levado a autoridade monetária a permitir que a cotação do dólar escorregasse. Agora, dizem, as perspectivas para os índices de preço são de alívio nos próximos três meses, por razões sazonais e por causa da atividade mais fraca, confirmada pelo dado de produção industrial desta semana. Já o ambiente internacional pode continuar em deterioração nas próximas semanas, o que poderia conferir uma dose de pressão sobre o dólar. O BC pode contar com mais contribuição do exterior na gestão da taxa de câmbio.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

O EFEITO OLÍMPICO NA CIDADE MARAVILHOSA



Nos próximos anos, o Rio de Janeiro deverá incorporar, à sua magia natural, um processo de desenvolvimento urbano sustentável, sob o ponto de vista social e ambiental

O presidente da Embratur, Mário Moysés, apresentou na ultima segunda-feira (30) as perspectivas e oportunidades do turismo com a realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, durante seminário Rio Cidade-Sede. O evento foi promovido pelos jornais O Globo e Extra, no Rio de Janeiro (RJ). “O Rio de Janeiro possui uma mágica muito forte. Nos próximos anos, a cidade incorporará a essa magia, um processo de desenvolvimento urbano sustentável, sob o ponto de vista social e ambiental. Com investimentos em intraestrutura pública e privada, a qualificação dos serviços e a visibilidade internacional que os grandes eventos trarão, o Rio poderá se tornar um dos principais destinos presentes no imaginário de turistas de todo o mundo”, disse Moysés.
Com o tema “O efeito olímpico e as possibilidades do turismo em todo o Brasil”, Moysés destacou, em sua apresentação, que o Brasil terá, nos próximos anos, uma oportunidade única de reconstruir a imagem turística do país para o mundo. A expectativa de realizar, em um curto período de tempo, grandes eventos esportivos, faz com que o Brasil – que já é líder na América do Sul e um dos destinos emergentes no mundo – ganhe condições de atingir um novo patamar na sua promoção como destino turístico global.
Mário Moysés afirmou ainda que o Rio de Janeiro deverá receber pelo menos 380 mil turistas estrangeiros a mais, em função dos Jogos Olímpicos. Já durante a Copa do Mundo, a expectativa da Embratur é que as cidades-sede e as áreas em seu entorno imediato recebam cerca de 600 mil turistas a mais no período da competição.
O presidente aproveitou a oportunidade para apresentar casos de cidades que utilizaram grandes eventos esportivos para darem um salto na qualidade da infraestrutura e transformar a imagem turística. Entre elas, Barcelona, na Espanha, que foi sede dos Jogos Olímpicos de 1992, quando o custo real para a realização do evento representou apenas 14,5% de todo o orçamento e 85% dos gastos foram revertidos em investimentos na cidade.
Outro exemplo citado pelo presidente da Embratur foi a Copa do Mundo da Alemanha 2006, que trouxe 9 bilhões de euros a mais para o PIB do país. E, do ponto de vista de imagem, significou um salto para o país, que colocou no centro da sua estratégia mostrar ao mundo seu lado amigável, criativo e as oportunidades de investimentos.
O Rio de Janeiro deverá entrar no foco das atenções no exterior, sobretudo após os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Segundo Mário, campanhas publicitárias e ações de relações públicas deverão ser intensificadas. Em 2013, durante a realização da Copa das Confederações no Brasil, o turismo brasileiro poderá fazer um ensaio de relacionamento com o setor esportivo, os convidados e patrocinadores, e também com a imprensa internacional. Esse será um momento importante para fazer ajustes e alinhamentos finais para o ano seguinte.

PARA PROMOVER O RIO

O Rio de Janeiro é um dos principais produtos turísticos utilizados para promover o Brasil no exterior e está presente em grande parte das estratégias de publicidade da Embratur, que contemplam campanhas publicitárias; projetos para TV; mídia em feiras especializadas em turismo; mídia a bordo de aeronaves; apoio a catálogos de operadoras; ações digitais e ações de relações públicas.
O destino também está sendo contemplado nas 266 ações de Promoção do Brasil no exterior para 2011, distribuídas em 40 países. Os eventos são distribuídos entre workshops, roadshows, apoio a parceiros e atividades para público final.

(Fonte : Ascom Embratur / imagem divulgação)

COMISSÃO APROVA CRIAÇÃO DE FUNDO DE INCENTIVO AO EMPREGO LIGADO AO ECOTURISMO


A Comissão de Turismo e Desporto aprovou, no ultimo dia 24/5, a criação de um fundo de incentivo à geração de empregos ligados ao ecoturismo. O fundo, que deverá ser gerido pelo Ministério do Turismo, será mantido por 60% da arrecadação das multas decorrentes de crimes ambientais, além de dotações orçamentárias específicas da União, doações, receitas patrimoniais e rendimentos de aplicações financeiras.
A medida está prevista no Projeto de Lei 3436/04, do deputado Carlos Souza (PP-AM). Pela proposta, esses recursos serão aplicados na geração direta ou indireta de empregos, no financiamento de micro e pequenas empresas da área e na divulgação nacional e internacional do ecoturismo no País.

ESPECIALIZAÇÃO

O relator da proposta, deputado Valadares Filho (PSB-SE), foi favorável à proposta. Segundo ele, os empregos ligados ao ecoturismo demandam especialização. “O ecoturismo requer conhecimentos específicos, seja do ponto vista técnico-científico, seja das práticas de manejo ambiental. Em consequência, traz exigências para a própria prestação de serviços por parte dos receptivos, hotéis e pessoal de apoio.”
Para o relator, o fundo deverá retirar da informalidade muitos trabalhadores que atuam hoje com ecoturismo. “Esses brasileiros ficam à margem desse setor por simples falta de incentivos para que se tornem empresários de pequenos negócios”, disse.

TRAMITAÇÃO

O PL 3436/04, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. A proposta será analisada ainda pelas comissões de Finanças e Tributação (mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

INFRAERO DIZ QUE AEROPORTOS ESTARÃO PRONTOS PARA A COPA ATÉ O FIM DE 2013



O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, afirmou nesta quarta-feira que todos os aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 estarão prontos e operando acima da demanda até dezembro de 2013. Ele afirmou que a Infraero investirá, até o evento, mais de R$ 5 bilhões para ampliar a capacidade dos aeroportos, e lembrou que haverá investimentos do setor privado, por meio de concessões.
As declarações foram feitas em audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Turismo e Desporto da Câmara.
O governo já anunciou a decisão de conceder à iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). Ainda estão em estudo as concessões dos aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ).
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira, afirmou na audiência que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ajudar a Infraero a definir o modelo de gestão mais eficiente para os aeroportos. Segundo o ministro, a concessão de aeroportos deverá seguir modelos de capital misto de estatais como a Petrobras, a Eletrobras e o Banco do Brasil, considerados bem-sucedidos.
O ministro informou também que, para melhorar a gestão, serão implantados centros de governança nos aeroportos de Guarulhos e Brasília. Esses centros terão representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero, da Receita Federal, da Polícia Federal e das companhias aéreas.

INVESTIMENTOS DA INFRAERO

Um dos autores dos requerimentos para a realização da audiência, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) considerou acertada a decisão do governo de realizar concessões. Segundo Otavio Leite, ficou clara a falta de capacidade da Infraero para, sozinha, gerenciar o sistema aeroviário. Nos últimos cinco anos, informou o parlamentar, a empresa recebeu R$ 7 bilhões, mas somente 25% desse total foi utilizado.
"Há uma série de imbróglios, de ineficiência administrativa, de barreiras que eles não conseguiram superar. Então é preciso encontrar um caminho novo de gestão no sistema aeroportuário brasileiro, e a concessão é adequada”, argumentou.
Em nota divulgada na terça-feira (31), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou que as concessões serão feitas por meio de sociedades de propósito específico, constituídas por empresas privadas que se encarregarão da gestão dos aeroportos e pela Infraero, que terá participação de até 49% em cada aeroporto.

LICITAÇÃO

O presidente da Infraero explicou que um percentual do orçamento não foi gasto porque os aeroportos ainda estão em fase de licitação, período em que não é gasto dinheiro.
Gustavo do Vale afirmou que, no próximo ano, a Infraero iniciará as obras de infraestrutura que estão sendo licitadas. “Como os investimentos só podem ser pagos após a realização de cada etapa da obra, esperamos que isso se acelere nos próximos meses”, disse.
Segundo o presidente da Infraero, não haverá incremento dos investimentos no segundo semestre de 2011, “mas sem dúvida em 2012 e 2013 eles serão completamente aplicados”.

CONTROLE AÉREO

Também na audiência desta quarta-feira, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Ramon Borges Cardoso, afirmou que, até a Copa, haverá controladores de voo suficientes para garantir a segurança do tráfego aéreo. Segundo ele, são formados 300 profissionais por ano na área.

(Fonte: Ag. Câmara de Notícias / foto : Leonardo Prado)

BNDES VAI AUXILIAR EM MODELO DE PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTOS


O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou nesta quarta-feira (1) que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai ajudar o governo a definir o modelo de concessão dos aeroportos de Viracopos e Guarulhos, em São Paulo, e de Brasília, anunciado ontem pelo governo federal.
Em audiência conjunta realizada por três comissões da Câmara dos Deputados, Bittencourt adiantou que o processo de concessão deve ficar pronto até dezembro e que a ideia é adotar modelos semelhantes aos utilizados em parcerias de empresas estatais, como Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil, com a iniciativa privada.
- Muitos detalhes serão discutidos ao longo do caminho, mas de princípio achamos fundamental seguir um modelo de sucesso, como nos setores financeiro, de energia e de eletricidade.
A concessão dos três aeroportos foi anunciada após reunião entre Bittencourt e a presidente Dilma Rousseff, com a presença de governadores e prefeitos, na terça-feira (31). Inicialmente, serão criadas SPEs (Sociedades de Propósito Específico) nas quais a Infraero terá 49% da sociedade, enquanto investidores privados ficarão responsáveis por 51% da empresa que irá operar a concessão.
Segundo o governo, os estudos para a concessão de mais dois aeroportos (Confins, em Minas Gerais, e Galeão, no Rio de Janeiro) continuam, mas a Infraero "participará das principais decisões da companhia" por ser "acionista relevante" das sociedades.

SALAS DE CRISE

Durante a audiência, Wagner Bittencourt anunciou a criação dos chamados centros de governança nos aeroportos. Segundo o ministro, esses centros terão a presença de todos os responsáveis pelo setor de aviação civil, como a Infraero, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), a Polícia Federal, a Receita Federal e representantes das companhias aéreas.
O ministro não definiu o prazo em que esses centros de governança começarão a funcionar, mas disse acreditar que o modelo poderá resultar em mais respeito ao consumidor.
- Indo numa sala dessas e observando o impacto das atuações de uma instituição sobre outra, você percebe que o trabalho em conjunto vai facilitar toda a operação da cadeia, resultando em mais benefícios aos usuários do transporte aéreo.

(Fonte : Portal R7)

AVIANCA ANUNCIA INVESTIMENTO BILIONÁRIO NO BRASIL



A Avianca Brasil anunciou hoje que investirá US$ 1,5 bilhão até 2016 e que parte desses recursos foi investida na compra de 15 aviões Airbus A318. Há três semanas um desses aviões foi adicionado a frota e ontem foi entregue o segundo. Até agosto, outros três serão entregues.
Segundo o presidente da empresa no Brasil, José Efromovich, a empresa encerra o ano com uma frota de 22 aviões - 14 Fokker 100, três Airbus A319 e cinco Airbus A318.
"Esperamos encerar o ano com um crescimento de 38% na demanda de passageiros", disse Efromovich. Segundo o executivo, essa perspectiva é conservadora. Ele anunciou também que até 1 de julho a empresa passara a oferecer voos para três novos destinos: Ilhéus, João Pessoa e Natal.
Dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que no primeiro quadrimestre deste ano a demanda no mercado aéreo doméstico brasileiro cresceu 20,22% em relação ao mesmo período de 2010. Já nos voos internacionais operados por empresas brasileiras a alta foi de 21,28%.
Pelos dados de abril, o grupo TAM (formado pela TAM e Pantanal) mantém a liderança no mercado doméstico, com 44,52% de participação, seguido pela Gol/Varig, com 36,47%. As demais empresas do setor aéreo brasileiro ampliaram sua participação de 16,87% em abril de 2010 para 19,01% no mesmo mês deste ano - a Azul tem 7,47%, a Webjet, 5,19%, a Trip, 2,66%, e a Avianca possui 2,60%. Nas rotas internacionais operadas por empresas brasileiras, a TAM ampliou a liderança no setor e responde agora por 89,06% do mercado. A Gol/Varig possui 9,98% e a Avianca, 0,95%.
De acordo com informações da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) divulgadas hoje, o Brasil, ao lado da Índia, foi o mercado que mais cresceu em abril no mercado doméstico. No Brasil, a demanda foi 23,8% maior e na Índia, 25,6%, enquanto a média mundial foi de 4,7% na comparação com abril de 2010. Segundo dados da Iata, os mercados de aviação doméstica brasileiro e chinês dobraram de tamanho nos últimos cinco anos e, na Índia, triplicou no mesmo período.

(Fonte : Ag. Estado / imagem divulgação)

ANAC DETERMINA EXAMES DE ANTIDOPING EM PILOTOS E COPILOTOS


A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinou nesta quarta-feira (01/6) que as empresas façam exames antidoping em pilotos e copilotos. De acordo com a agência reguladora, a nova legislação tem o objetivo de evitar o consumo inadequado de álcool e outras drogas por profissionais da aviação civil.
Para isso, serão implantados, dentro do prazo de um ano, programas de educação e, no prazo de dois anos, de exames toxicológicos e programas de recuperação. A Anac é uma das primeiras agências reguladoras no mundo a seguir as orientações da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) sobre o tema, a exemplo dos Estados Unidos e Austrália.
As companhias aéreas já fazem a prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas pelos funcionários, mas, segundo o secretário de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, em entrevista a Milton Parron, no Ciranda da Cidade, da Rádio Bandeirantes, medidas para melhoria da aviação são sempre bem vindas.
Para o comandante Camacho, existem fatos mais graves que ocorrem sem que a agência tome qualquer providência.

(Fonte : eBand)

MINISTRO ANUNCIA INVESTIMENTOS EM PORTOS



Recursos são do PAC e permitirão melhorias em terminais localizados em cidades-sede da Copa de 2014

O ministro do Turismo, Pedro Novais, disse, na segunda-feira (30), em São Paulo, que o governo vai realizar investimentos da ordem de R$ 740 milhões em obras nos principais portos do país, para receber adequadamente turistas de cruzeiros marítimos. O anúncio foi feito para a platéia do Seatrade South America Cruise Convention, evento mundial do setor náutico, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).
Os recursos, previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), serão destinados, entre outros, à construção de terminais de passageiros nos portos de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), Salvador (BA), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP).
“Estamos preparando o país para receber navios de passageiros durante a Copa de 2014”, disse Pedro Novais, em jantar com representantes das principais empresas que operam cruzeiros marítimos na costa brasileira. O ministro foi recebido no evento pelos presidentes do Seatrade, Christopher Hayman, e da Abremar, Ricardo Amaral.
Novais informou que o Ministério do Turismo tem como uma das suas prioridades qualificar profissionais que trabalham no setor para o mundial de 2014. Os treinamentos estão sendo realizados no âmbito do Programa Bem Receber Copa. O ministro lembrou também de uma ação específica para o segmento de turismo náutico, que inclui o receptivo dos portos, que será realizada em parceria com o Ministério do Trabalho.

CIDADES PORTUÁRIAS: PRINCIPAIS BENEFICIADAS PELOS CRUZEIROS

Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Búzios (RJ), Salvador (BA) e Ilhabela (SP) estão entre as principais cidades portuárias beneficiadas pelos gastos dos cruzeiristas e tripulantes.Na temporada 2010/2011, a movimentação gerada foi de R$ 522,5 milhões, sendo que os turistas nacionais foram responsáveis por 71,3% dos gastos, enquanto os turistas internacionais e tripulantes, por 28,7%. Os dados são do documento Cruzeiros Marítimos: Estudo de Perfil e Impactos Econômicos no Brasil, encomendado pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) à Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o documento, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) registrou a maior movimentação com R$ 102,9 milhões, seguida por Santos (SP) – R$ 86,6 milhões – e Búzios (RJ) – R$ 57 milhões. Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ) são os principais portos de embarque e desembarque do país. O Rio de Janeiro (RJ) destaca-se, ainda, junto a Búzios (RJ), como importante porto de escala, seguido por Salvador (BA) e Ilhabela (SP).
Em Salvador (BA), a movimentação registrada na temporada passada foi de R$ 43,9 milhões. Já em Ilhabela (SP), foram R$ 42,3 milhões. Os demais portos e cidades não portuárias, impactadas indiretamente, ficaram com R$ 189,8 milhões.
Os setores mais beneficiados foram o comércio varejista e alimentos e bebidas. Dos R$ 522,5 milhões gerados pelos gastos dos cruzeiristas e tripulantes, R$ 172,6 milhões foram com o comércio varejista e R$ 155,1 milhões com alimentos e bebidas.
Os gastos com transporte antes e/ou após a viagem foram de R$ 80,3 milhões. Já os passeios turísticos movimentaram R$ 67,6 milhões, enquanto o transporte, durante a viagem, R$30,5 milhões. Os gastos com hospedagem, antes ou após a viagem de cruzeiro, chegaram a R$ 16,4 milhões.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

GOVERNO E EMPRESAS COBRAM NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA BIODIVERSIDADE


Representantes de ministérios e do setor empresarial defenderam nesta quinta-feira uma nova regulamentação para conservação, pesquisa e uso de recursos genéticos. Eles participaram de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, proposta pelo presidente da comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS).
O diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Alfredo Joly, criticou a legislação atual sobre gestão da biodiversidade (Medida Provisória 2186-16/01). Ele disse que é preciso haver novas regras que permitam o avanço das pesquisas sobre a biodiversidade nacional.
“Não conseguimos atuar como gostaríamos. A MP ainda traz dificuldades burocráticas para fazermos a pesquisa de novas moléculas”, afirmou Alfredo Joly. Ele lembrou que essas pesquisas são provedoras de recursos genéticos para as indústrias farmacêuticas e de alimentação, entre outras. “Precisamos de um marco legal que reconheça e estimule a pesquisa.”
Segundo a coordenadora do Departamento de Biotecnologia e Propriedade Intelectual da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maria José Amstalden Sampaio, a legislação atual gera temor entre os pesquisadores e usuários que utilizam recursos biológicos. “Queremos trabalhar junto com a comissão para construir um texto com urgência. Acho que esse é o momento para avançarmos no marco regulatório.”
Na opinião do secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Braulio Ferreira de Souza Dias, a discussão do novo marco legal precisa levar em conta a experiência brasileira dos últimos dez anos – desde a edição da MP 2186-16/01 – e o marco internacional estabelecido pelo Protocolo de Nagoia.
O protocolo foi firmado em 2010, na 10ª Conferência das Partes (Cop 10) da Convenção da Diversidade Biológica. “A maioria dos países não pensou em implementar essa legislação.” A Cop 10 foi organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e ocorreu em outubro do ano passado, no Japão.

PROPOSTAS EM TRAMITAÇÃO

O coordenador do Subcomitê de Ação Política do Movimento Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB), Daniel Serra, cobrou dos partidos que indiquem seus representantes para formar a comissão especial para discutir o Projeto de Lei 4842/98, da ex-senadora Marina Silva. A proposta, que aguarda votação na Câmara, estabelece sanções penais para os crimes contra o patrimônio genético e torna a biodiversidade nacional propriedade do Estado.
Serra disse que os pesquisadores brasileiros precisariam de 72 mil anos para conhecer o total estimado de 1,8 milhão de espécies na biodiversidade do País. Ele lembrou que, em 2010, foram concedidas apenas 25 autorizações para acesso a pesquisa sobre recursos genéticos.
Para o deputado Márcio Macêdo (PT-SE), que presidiu o debate, os projetos de Marina Silva e do ex-deputado Jaques Wagner (4579/98, apensado ao de Marina) devem ser trabalhados de forma objetiva para a elaboração de um marco legal definido sobre o tema. “Espero que a audiência seja a reabertura dos debates para superar a MP e discutir os projetos de Marina e Jaques Wagner.”

PROTOCOLO DE NAGOIA

Todos os palestrantes defenderam a adoção do Protocolo de Nagoia e disseram que o documento trouxe uma referência legal internacional equilibrada, com regras claras para aproveitamento dos recursos genéticos entre os setores provedores (como comunidades locais e indígenas) e usuários (como pesquisadores e indústrias).
Até agora, 24 países assinaram o documento, entre eles o Brasil, mas nenhum ratificou. Para o protocolo entrar em vigor, são necessárias 50 ratificações. No caso brasileiro, caberá ao Congresso aprovar o texto do protocolo, que ainda será encaminhado pelo Poder Executivo.
Na opinião do sub-chefe da Divisão de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, Maximiliano Arienzo, o protocolo traz um marco jurídico claro e que precisa ser refletido na legislação nacional. “Aqui reiniciamos o debate para equilibrar os interesses defendidos no exterior”, disse.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

PROGRAMA FIQUE MAIS UM DIA, DA SPTURIS, PODE GERAR R$ 1,5 BILHÃO A MAIS PARA A CIDADE



O programa "Fique Mais um Dia", do SPTuris, que incentiva os turistas de negócios a estender sua estada na cidade, pode injetar até R$ 1,5 bilhão a mais na receita da cidade. Esse seria o valor acrescentado na economia da capital se cada um dos 4,5 milhões de turistas, cujo gasto médio diário é de US$ 158, permanecesse mais um dia na capital.
O número foi apurado pela São Paulo Turismo. Este único dia a mais pode significar ainda cerca de R$ 15 milhões em arrecadação de ISS no ano. "São Paulo é a capital dos negócios e eventos na América Latina. O que muitos esquecem é que a cidade é também o maior centro de entretenimento da região", diz o presidente da SP Turis, Caio Carvalho.
Para auxiliar os visitantes, foi preparado um guia exclusivo com roteiros de apenas um dia. "Há tanto para se fazer na capital que é preciso simplificar para o visitante. O excesso de informação confunde o turista que, na dúvida, pode acabar permanecendo no hotel ou indo embora", continua Carvalho, explicando o conceito do programa.

(Fonte : Mercado & Eventos)

COMEMORANDO O DIA DO VINHO



WET’N WILD SELECIONA PROFISSIONAIS PARA A TEMPORADA 2011/2012



Currículos podem ser enviados até 15 de agosto; preferência é para profissionais que morem nas cidades próximas ao parque

O Wet’n Wild, parque aquático localizado em Itupeva (SP), acaba de anunciar 320 novas oportunidades de trabalho para a Temporada 2011/2012, que começa no final de agosto. O parque seleciona profissionais interessados em trabalhar na área de lazer e entretenimento, inclusive jovens que buscam a primeira oportunidade de trabalho. O processo seletivo é para as funções de analista e assistente financeiro, analista de CRM, analista de eventos, executivo de eventos, subgerente de manutenção, técnico de manutenção, ajudante de manutenção, oficial de manutenção, auxiliar de limpeza e serviços gerais, atendente, operador de caixa, operador de atração, auxiliar de operações, vendedor e salva-vidas.
A preferência é para maiores de 18 anos e para profissionais que residam nas cidades próximas ao empreendimento, como Itupeva, Campinas, Jundiaí, Vinhedo, Louveira e Várzea Paulista, entre outras. É necessário que o candidato tenha concluído o Ensino Médio e tenha disponibilidade de horário, inclusive nos finais de semana.
Entre os benefícios oferecidos pelo Wet’n Wild estão seguro de vida, vale-transporte, alimentação no local, cesta básica, assistência médica, convênio farmácia e com instituições de ensino. Os profissionais selecionados serão chamados para entrevista no local e, em alguns casos, serão realizados exames práticos e treinamento, como para o cargo de salva-vidas.
Os currículos devem ser encaminhados para o Wet’n Wild pelo e-mail rh@wetnwild.com.br ou para a Caixa Postal 2101 – CEP: 13.201-973 – Jundiaí – SP. Somente serão aceitos currículos enviados até o dia 15/08/11. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (11) 4496-8000.

(Fonte : Lucia Faria Com.)