segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Iata: Transporte aéreo de passageiros cresce 7,2% em outubro no mundo



O transporte aéreo de passageiros no mundo cresceu 7,2% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2016, informou nesta segunda-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), entidade que representa as 275 maiores companhias de aviação do mercado mundial.
Na mesma base de comparação, a capacidade do modal aumentou 6,2%. A taxa média de ocupação subiu 0,8 ponto percentual, para 80,8%.

O crescimento da demanda pelo transporte aéreo foi liderado em outubro pela região Ásia Pacífico, com aumento de 10,1%, seguida por Oriente Médio, com 6,8%, e América Latina, com 6,7%.

Segundo a Iata, a demanda por viagens aéreas permanece forte à medida que se aproxima a temporada de viagens de férias. "Os sinais apontam para a retomada econômica ampla que continua em 2018, o que é uma boa notícia para a demanda por viagens aéreas", disse o presidente da entidade, Alexandre de Juniac.



(Fonte : Valor / Imagem divulgação)

Faturamento de empresas do Turismo cresce 4,3% no 3T17


A recuperação econômica do Brasil já mostra resultados no Turismo. Dados da última pesquisa trimestral do Ministério do Turismo - referente ao 3º tri do ano - apontam crescimento de 4,3% no faturamento médio das empresas do setor, em comparação ao mesmo período de 2016. Do total, 66% ainda revelam a intenção de realizar novos investimentos em 2017.

"Os dados mostram o vigor do Turismo, que, mesmo diante da crise vivida pelo País nos últimos anos, conseguiu registrar números positivos", declarou o ministro Marx Beltrão.

Os aumentos mais expressivos ocorreram nos segmentos de parques e atrações turísticas (+11,4%), transporte aéreo (+11,2%), operadoras (+10,3%) e agências de viagens (+9,3%).

Já em relação às empresas que revelam a intenção de investir parte do faturamento apurado, 15,2% delas são de receptivos, seguidos por organização de eventos (8,1%), meios de hospedagem (5,2%) e transporte aéreo (4,7%).

O Boletim de Desempenho Econômico do Turismo também mostra um total de 716 empresas empregando 79,3 mil pessoas e um faturamento geral de R$ 9,2 bilhões no trimestre.



(Fonte : Panrotas /Imagem divulgação)

OMT põe overtourism como realidade, mas já vê solução



Depois de discutir os impactos do overtourism - ou Turismo excessivo, em português - na Cúpula Ministerial da Organização Mundial do Turismo (OMT), o secretário geral da OMT, Taleb Riifai, voltou a dar destaque negativo ao problema que se coloca entre as principais preocupações do setor no mundo todo. Desta vez, porém, o porta-voz não falou em prevenção, mas sim em gerenciamento para buscar uma estabilização desse fator que já não pode mais ser camuflado.
"[O overtourism] é um chamado para aprendermos a gerenciar o crescimento do Turismo. Nós, porém, nunca podemos colocar o crescimento como o inimigo", disse Rifai, durante a conferência global da OMT sobre emprego e crescimento Inclusivo, realizado na Jamaica nesta semana.

O crescimento apontado pelo secretário foi mostrado pela OMT pela expectativa de aumento no número de viajantes internacionais ao longo dos anos. Se em 2017 deverão ser 1,2 bilhão de turistas, em 2030 deveremos ter 1,8 bilhão, mas será que o setor está preparado para lidar com isso ?

"Não acredito que o Turismo tenha se tornado uma vítima de seu próprio sucesso, mas sim que esse é um novo estilo de vida. Temos que continuar crescendo e aprender a dominar a 'arte' de gerenciar esse crescimento", concluiu Rifai.


ASSUNTO PARA TODO O SETOR



Enquanto Veneza prepara defesas contra turistas mal-educados e pensa até em limitar o número de visitantes, Barcelona também se preocupa com o impacto que o excesso de viajantes pode causar à comunidade e até os resorts são colocados como vilões. Dentro dessa discussão, o setor se divide entre os prós e contras do impacto turístico. 



(Fonte: Panrotas com informações da Breaking Travel News / Imagem divulgação)

ANAC disponibiliza formulário opcional para viagens de crianças menores de 12 anos desacompanhadas



A ANAC disponibiliza em seu site formulário com modelo opcional de autorização expressa de pais ou responsável legal para viagens domésticas de crianças com até 12 anos acompanhadas por pessoa maior de idade. A partir de 12 anos, em território nacional, o embarque pode ser realizado sem necessidade de autorização especial.
A utilização do modelo disponível não é obrigatória, pois trata-se apenas de uma sugestão para preparação da autorização expressa. A ANAC ressalta que a necessidade de reconhecimento de firma dessa autorização expressa ou mesmo de autorização judicial varia de acordo com as Varas da Infância e da Juventude em cada estado, sendo, portanto, necessário que os interessados consultem previamente esses órgãos para conhecer as exigências de cada um deles.
Formulário - O modelo apresentado pela ANAC permite o preenchimento eletrônico e a impressão do documento, que deve ser apresentado no momento de cada check-in e embarque. Cabe informar que o formulário é opcional, uma vez que qualquer autorização expressa elaborada nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente deve ser aceita para a viagem.
O mesmo formulário disponibilizado pela ANAC também pode ser apresentado antes da viagem por outros modais (ferroviário, marítimo e rodoviário), enfatizando que, assim como no transporte aéreo, o reconhecimento de firma do documento ou a necessidade de autorização judicial varia de acordo com as Varas da Infância e da Juventude em cada estado.
Preenchimento - Para preencher o formulário apresentado pela ANAC é necessário incluir os seguintes dados de um dos responsáveis legais (pai, mãe ou responsável legal): nome completo, tipo e número do documento, órgão expedidor e data da expedição, CPF, cidade de residência, telefone de contato e grau de parentesco do viajante.
Os dados necessários sobre a criança são: nome completo, data de nascimento, sexo, naturalidade, número do documento (que pode ser certidão de nascimento, RG ou passaporte), órgão expedidor e data da expedição, bem como a cidade de destino.
Finalmente, os seguintes dados do acompanhante maior de idade também deverão estar presentes na autorização: nome completo, número e tipo do documento, órgão expedidor e data da expedição, CPF, cidade e UF de residência do acompanhante. 
Ao final do formulário devem ser incluídos como dados gerais a localidade e a data da assinatura. Depois de gerar o documento, basta a assinatura do responsável e anexar cópia simples do documento de identificação do responsável (pai, mãe ou guardião).

Atenção! 
Cada autorização impressa é válida somente para um trecho da viagem, ou seja, uma mesma autorização não vale para ida e volta. No caso do transporte aéreo, cada autorização fica retida pela empresa aérea. Se a passagem for de ida e volta ou possuir conexões, um novo formulário deve ser apresentado.
Vale lembrar que caso essa autorização expressa não seja fornecida pelos pais ou responsável legal, a criança somente poderá viajar com autorização judicial.

(Fonte : Ascom ANAC / Imagem divulgação)

MTur e Iata debatem pautas para fortalecimento do setor aéreo no Brasil

Representantes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estiveram reunidos com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, para debater ações de fortalecimento do setor aéreo no Brasil. A ideia é dar andamento às pautas conjuntas como os investimentos na melhoria de infraestrutura e concessão dos aeroportos, bem como medidas para regionalização com o objetivo de aumentar a conectividade no país. O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, José Antônio Parente, também esteve presente ao encontro.
Segundo o Diretor de Relações Externas da Iata no Brasil, Marcelo Pedroso, o transporte aéreo é responsável por 1,4% do PIB nacional, o que corresponde a uma contribuição de US$ 32,9 bilhões, além da geração de 1,1 milhão de empregos. Para o executivo que também ressaltou a importância da regulamentação no setor, a aproximação com o segmento turístico é um caminho natural devido a complementação das áreas. Ele esteve acompanhado ainda do Diretor de Relação Externas IATA do Escritório Central de Genebra, Simon Ralph, e do Diretor de Relações Externas da IATA para Caribe e América Latina, Oracio Marquez.
“Acredito que a melhoria da infraestrutura de aeroportos e ampliação da malha aérea no Brasil é benéfico tanto para o setor aéreo como também para o turismo nacional uma vez que os destinos turísticos se tornarão mais acessíveis aos turistas nacionais e estrangeiros que desejam conhecer o país”, avaliou Marcelo Pedroso.
O ministro Marx Beltrão, reforçou a importância do trabalho em parceria para tratar de assuntos comuns e que estão em tramitação no Congresso Nacional como a que prevê a abertura de 100% do mercado para o capital estrangeiro nas empresas aéreas que atuam no país. Ele também lembrou a parceria da Pasta com as agências de viagem para a desburocratização do fretamento de aviões, ou os voos de férias e reforçou os investimentos do governo federal que vem sendo feitos no setor.
“Os investimentos que vem sendo feitos pelo governo para a construção de aeroportos dentro do programa Agora, é Avançar mostram o compromisso em melhorar a infraestrutura aeroportuária cada vez mais contribuindo de maneira determinante para o avanço do turismo e nosso país e a Iata é um parceiro importante”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo, apenas 41,7% da população consideram a malha aérea brasileira suficiente. Para uma parcela importante dos entrevistados, 36%, a oferta de voos e destinos ainda é insuficiente pouco suficiente.
Para reverter a situação, 73,4% das pessoas são favoráveis ao aumento do número de companhias aéreas atuando no Brasil. Não à toa, a maior aprovação está nos estados do Nordeste (75,1%), Norte e Centro-Oeste (75%). A região Sul aparece com 73,8% e a Sudeste com 71,2%.

(Fonte : Ministério do Turismo / Imagem divulgação)


Confira as tendências que mudarão os pagamentos em 2018




A tecnologia reinventou o comércio. Há uma geração, as pessoas costumavam sair às ruas para atender suas necessidades de compras e realizando, invariavelmente, o pagamento em dinheiro. Muita coisa mudou de lá para cá. Além da chegada de empresas como Amazon, Alibaba e eBay, ainda na década de 1990, com apenas um clique, hoje os consumidores não precisam nem mesmo se fixarem a um computador — um smartphone dá conta sozinho de realizar as mais variadas transações.

Como resultado, os pagamentos estão se tornando cada vez mais uma mercadoria na experiência do comércio. Os consumidores esperam uma experiência de verificação sem atritos, combinados com o mesmo nível de segurança em todos os dispositivos que existem.


NOVOS FORMULÁRIOS DE PAGAMENTOS EMERGENTES



O comércio digital não está necessariamente restrito a computadores ou smartphones. De acordo com a Euromonitor, há uma infinidade de coisas, incluindo dispositivos, aparelhos roupas, acessórios de moda e sensores conectados, todos com potencial para gerar uma transformação o comércio e inaugurar novas formas e meios de pagamento.

A empresa ainda estima que quase 81 milhões de alto-falantes sem fio, como o Amazon Echo, serão vendidos globalmente, até o final deste ano — podendo crescer em cerca de 84% das vendas até 2021. A maneira como dispositivos do tipo poderão ser usados nas vendas e compras, porém, ainda é uma incógnita.

“Os consumidores atuais são mais espertos e têm maiores expectativas do que nunca”, afirmou o vice-presidente da Mastercard, Kiki del Valle. Em um esforço para promover a segurança digital, a empresa uma série de Interfaces de Programação de Aplicativos (da sigla em inglês APIs) para emissores de cartões, que fornecerão aos consumidores uma visão única de todos os dispositivos digitais onde ele está armazenado.

O projeto visa que os consumidores tenham um maior controle acerca do armazenamento de seus dados nos dispositivos, além de permitir a desativação ou mesmo o controle de seus gastos.



INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL



O aprendizado de máquina já permite que as marcas sintetizem melhor os dados e incorporem esses conhecimentos para melhorar a experiência do comércio. Ainda, com a confluência de drives poderosos, que incluem o crescimento exponencial de redes de dados, de distribuição mais sofisticados e algoritmos mais inteligentes, impulsionou o uso da inteligência artificial.

Para o Euromonitor, a ferramenta deverá transformar a realidade de muitas empresas. O diretor-geral de IA da Amazon Web Services, Matt Wood, destaca que a empresa e seus clientes fazem uso da inteligência artificial para auxiliar a informar as decisões do cumprimento e logística para a personalização e prevenção de fraudes. A Expedia, por exemplo, usa a ferramenta para identificar as melhores fotos a mostrar aos clientes e determinar quais vão favorecer a reserva de um quarto através de modelos de deep learning.

O executivo ainda salientou que a ferramenta é a inovação, quer seja com novas funcionalidades para produtos existentes, novas experiências ou novas categorias. “A aprendizagem de máquina é definitivamente o futuro do crescimento”, afirmou Wood, referindo que a Amazon gasta 1% dos custos no treino e 99% em inferências.



AVANÇO CHINÊS



Na última década, os smartphones emergiram como um dispositivo imprescindível para os consumidores em todo o mundo. Ainda segundo o Euromonitor, em 2015, os consumidores chineses realizaram mais compras por meio de celulares do que em computadores.A parir do ano passado, dois terços das compras digitais eram realizadas em dispositivos móveis. Players como Alipay e Wechat, que oferecem aos consumidores chineses um aplicativo orientado aos seus estilos de vida, ainda contam com recursos de comércio que alimentam as transações do país com o resto do mundo.

Essas carteiras estão caminhando para o oeste, em contrapartida, o poder de consumo de seus habitantes cresce e o governo trabalha em melhorar a cooperação internacional — o que permite o crescimento de chineses viajando por diversas parte do globo. A Euromonitor International prevê que as despesas turísticas dos chineses seja a que irá crescer mais rapidamente a nível mundial até 2030.


(Fonte: Panrotas com informações do Euromonitor International / Imagem divulgação)

Brasil terá 15% mais cruzeiristas na temporada




O Brasil terá um movimento 15% maior de cruzeiristas este ano na comparação com a temporada anterior. Os sete navios que atracarão no País no próximo ano devem embarcar 439,7 mil pessoas, em 124 roteiros. Com uma operação maior e mais tempo na costa, os cruzeiros terão oferta de 440 mil leitos.
Ainda que o número seja positivo para o setor, a situação ainda está longe do ideal tendo em vista o potencial do Brasil em comparação a países estrangeiros nos quais os cruzeiros representam forte atividade econômica. Há uma necessidade urgente de desburocratização e mais investimentos no segmento, como ressalta o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

“Temos potencial diferenciado neste segmento, mas é preciso ajustes. O período de liberação para a construção de um porto ou marina no Brasil é de 12 anos, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, é de três meses. Precisamos reduzir a burocracia para melhorar a infraestrutura e assim competir de forma mais efetiva com outros países na atração de mais embarcações e mais turistas para o Brasil”, defende.

Na temporada 2015/2016, o setor foi responsável pela injeção de R$ 1,911 bilhão na economia do País.

Os navios de passagem, cruzeiros que fazem a volta ao mundo em até 120 dias, são opções viáveis para atrair mais turistas internacionais para o Brasil. Em 2016, 30 destes navios somaram 247 diárias atracados em algum porto brasileiro.
No geral, o número de navios no Brasil caiu de 20, em 2011, para sete na última temporada. O presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, explica que a retração se deve principalmente a gargalos em questões como infraestrutura, impostos e regulações e que, caso o cenário fosse o mesmo de oito anos atrás, o setor geraria cerca de 46 mil empregos num curto espaço de tempo. “Como esperamos cerca de 400 mil passageiros na temporada 2017/2018, se tivéssemos 20 navios, esse número ultrapassaria mais de um milhão”, aponta.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)