quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BNDES VAI FINANCIAR INVESTIMENTOS EM AEROPORTOS LICITADOS


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar os investimentos das empresas que ganharem as concessões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A tendência, segundo informou ao Valor o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, é que o banco financie algo entre 50% e 70% do investimento total, estimado em R$ 13,257 bilhões.
O financiamento é para o investimento. O pagamento da concessão (outorga) terá que ser feito com recursos próprios dos consórcios vencedores e da Infraero, que poderá ter participação de até 49% em cada empreendimento.
No caso dos investimentos, os consórcios que ganharem os leilões dos três aeroportos deverão aportar, com capital próprio, pelo menos 30% do valor a ser investido. A participação do BNDES, nos empréstimos para projetos de infraestrutura, é limitada a 70%, embora possa aumentar, em casos excepcionais, a 90%.
Em média, as empresas tomam 50% junto ao BNDES e os 20% restantes no mercado, por meio de emissão de títulos, por exemplo. A tendência, por causa da crise financeira internacional, que está aumentando a aversão dos investidores a risco, é que as companhias busquem os recursos do BNDES, praticamente a única fonte de crédito de longo prazo existente no país.
O banco, segundo Bittencourt, não precisará criar uma linha específica para financiar os investimentos nos aeroportos concedidos à iniciativa privada. Vai usar as linhas tradicionais e as diretrizes da modalidade BNDES Finem (Financiamento a Empreendimentos) para calcular o custo das operações.
O custo financeiro dos empréstimos concedidos pelo banco estatal para investimento em logística é equivalente à TJLP, que está em 6% ao ano, acrescida da remuneração básica do BNDES (0,9% ao ano), da taxa de risco de crédito (que vai até 3,57% ao ano, a depender do risco do tomador), da taxa de intermediação financeira (0,5% ao ano) e da remuneração da instituição credenciada para conceder o financiamento (o percentual é negociado entre as partes).
"O BNDES vai oferecer suas linhas normais. O custo, no fim, deve ficar em torno de 3% reais [acima da inflação]", observou Bittencourt, que, antes de assumir o comando da SAC, era diretor de infraestrutura do BNDES. "Não precisa de aporte específico para essas operações. Os valores não são muita coisa para o banco."
O ministro explicou que a Infraero, embora vá deter até 49% do capital de cada aeroporto licitado, fará aportes relativamente pequenos nos empreendimentos. Hoje, quando investe nos aeroportos, a estatal é obrigada a bancar 100% dos recursos. Com a concessão, isso pode cair para menos de 15%.
Os consórcios serão formados por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE). Dentro de cada SPE, haverá a Infraero com 45% ou 49% do capital, os funcionários da estatal com até 4% e uma outra SPE integrada por sócios privados, com 51%. O ministro ressalvou que a Infraero, embora acionista minoritária, terá direito a veto em decisões como mudança da sede ou da composição do capital.
"Funciona assim: de cada R$ 100 investidos, R$ 70 virão do BNDES e de outras fontes de financiamento e R$ 30 dos sócios. Dos R$ 30, R$ 14,7 virão da Infraero, muito menos que os R$ 100 gastos hoje, mas ela vai ter metade do retorno do negócio, quase 50% dos dividendos", explicou o ministro. "É o melhor negócio do mundo."
A Infraero vai cobrir sua parte com recursos próprios, sem necessidade de aporte do governo. Bittencourt esclareceu que a estatal, embora possa vir a ter até 49% de cada consórcio, jamais controlará as novas empresas. A gestão dos aeroportos concedidos será sempre privada.
Bittencourt informou também que o plano de abertura de capital da Infraero ficou para mais adiante. Ele explicou que, com as concessões, a empresa passará a ter ativos que a capacitarão para abrir o capital e atrair investidores.
"Estamos reestruturando e modernizando a Infraero para ela ter capacidade de fazer isso no futuro [abertura de capital]. Além dos aeroportos que ela administra, ela terá um portfólio com investimentos rentáveis, coisa que ela não tem hoje", observou o ministro. "Ela tem que ser observada como uma empresa competente. Daqui a três anos, avaliaremos a possibilidade de abertura de capital. Não é prioridade agora."
No modelo de concessão estabelecido pelo governo, os ganhadores dos leilões terão que investir, a valor presente (descontado o custo médio do capital previsto nos contratos), R$ 4,771 bilhões no aeroporto de Guarulhos (SP) durante 20 anos; R$ 6,274 bilhões em Viracopos, que é o aeroporto de Campinas (SP), em 30 anos; e R$ 2,212 bilhões no Juscelino Kubitschek (Brasília) durante 25 anos. Sem descontar o custo do capital, fixado pelo governo em 6,46% ao ano, os investimentos serão, respectivamente, de R$ 6,241 bilhões, R$ 11,489 bilhões e R$ 3,535 bilhões, totalizando R$ 21,265 bilhões ao longo de até 30 anos.
Bittencourt, que deu entrevista ao programa "3 a 1", da TV Brasil, que foi ao ar na noite de ontem, disse que a motivação da greve dos funcionários da Infraero é ideológica. "Não faz o menor sentido", criticou. Ele disse que, mesmo com a concessão dos três aeroportos, os funcionários da estatal não serão demitidos.
"Eles poderão optar entre permanecer na Infraero ou ir para a nova empresa. Se ficarem, podem, no máximo, ser remanejados para outros aeroportos, mas não perderão o emprego", assegurou o ministro.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

PREÇO DA HOTELARIA AUMENTARÁ NOS PRÓXIMOS ANOS, AFIRMA ESPECIALISTA


A nova onda de desenvolvimento dos hotéis só trará resultados a longo prazo. O sócio diretor da HotelInvest, Diogo Canteras, trouxe uma nova perspectiva para o ramo da hotelaria brasileira ao comparar os dias atuais com os anos 1990, quando houve um 'boom' nos apart hotéis por todo o Brasil. Canteras ministrou sua palestra com base em dados de estudos realizados por sua empresa em todo o Brasil, projetando os negócios da rede hoteleira para 2015.
Dentre algumas perspectivas, ele confirmou o temor de muitos agentes de viagens: "Uma noticia boa para os hoteleiros, mas ruim para os agentes, é que o aumento das tarifas será substancial", disse.
Os investimentos na construção de novos empreendimentos, que ele considera ser uma nova onda de desenvolvimento do setor, ainda devem demorar a surtir efeito, pois, na sua avaliação, as redes de hotéis continuam em processo de recuperação, o que deverá perdurar por mais alguns anos, resultando no aumento das tarifas. Esse novo patamar das diárias pode ser o diferencial para o crescimento e acompanhamento da economia brasileira.
Os dados da pesquisa Placar da Hotelaria 2015 são bem preocupantes por vislumbrar uma franca queda do setor em vários destinos brasileiros, como acontece hoje em Salvador, onde não há hotéis sendo construídos atualmente. Ele explicou que o ciclo dos hotéis começa em meio a um mercado aquecido, mas a tendência é haver um declive considerável, o que leva muitos empreendedores a acreditar que este não é um bom negócio. “Hoje estamos no meio de um ciclo no qual existe a construção de hotéis em algumas regiões e inércia em outras.”
Para o palestrante, essa "nova onda de desenvolvimento" é resultado de um erro cometido no passado, quando o mercado apostou em apart hotéis e não conseguiu atingir as expectativas de seus investidores. "Quando o produto é ruim, sempre estão dispostos a achar um culpado", disse Canteras. “Na última onda de desenvolvimento hoteleiro houve uma grande irresponsabilidade por parte dos empreendedores dos apart-hotéis, que construíram sem controle e findaram por se tornar uma ideia ruim".
Ao contrário do que se esperava, de acordo com pesquisa para o pós-Copa, não deve haver mudanças significativas deste cenário, mas uma mudança de público já acontece, como é possível ver nos resorts atualmente. Antes, o que era ocupado em massa por classe média alta, hoje a classe média emergente faz parte de uma boa parcela das ocupações: "É uma oportunidade de ouro aproveitar este público que pode pagar e quer fazer turismo", encerra.

(Fonte : Ascom ABAV)

BNDES DEVE FINANCIAR R$ 8 BI PARA EÓLICAS


Brasil tem grande potencial por ventos bons e constantes; crise nos EUA e Europa atrai fabricantes para o país

Os investimentos em energia eólica no país estão em franca expansão. Um dos termômetros desse comportamento, a carteira de pedidos de financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), disparou neste ano e atingiu R$ 8 bilhões. Os desembolsos do banco para parques eólicos em 2011 devem chegar a R$ 4,5 bilhões, segundo estimativa da chefe do departamento de energia elétrica do banco, Márcia Leal. A carteira representa os pedidos de empréstimo, enquanto os desembolsos são os recursos efetivamente liberados.
Se a expectativa do banco se concretizar, representará um crescimento de mais de 14.000% sobre as liberações de empréstimo do ano passado -de R$ 649 milhões. Nos nove primeiros meses de 2011, esse valor já quase triplicou e atingiu R$ 1,6 bilhão. A explicação para a explosão dos investimentos em energia eólica está em dois pilares. O primeiro é o potencial efetivo do Brasil, com ventos bons e constantes.
O segundo é a crise na economia mundial, especialmente com a retração dos investimentos de EUA e Europa em energia eólica, que fez com que o Brasil atraísse grandes fabricantes de equipamentos de aerogeração. "Há seis anos havia apenas três fabricantes de equipamentos eólicos no país. Hoje eles são 13", diz o diretor-executivo da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Pedro Perrelli.
Agora empresas como Impsa, Wobben, GE , Vestas, Suzlon , Gamesa, Alstom e Siemens têm fábricas de equipamentos e aerogeradores em solo brasileiro.
A possibilidade de nacionalização dos componentes e o interesse de grupos multinacionais em produzir esse tipo de energia alternativa no país acirraram a competição nos leilões de energia promovidos pelo governo e jogou os preços para baixo.
"Há uma redução de 20% a 25% em média nos preços da energia eólica a cada ano, e isso está fazendo com que ela seja mais competitiva ante outras fontes energéticas", diz o gerente de energias alternativas do BNDES, Luis André Sá d'Oliveira.
Nos últimos cinco leilões de energia realizados desde 2009, foram contratados 5.785 MW (megawatts) de potência instalada. Hoje a energia eólica representa menos de 1% da matriz de geração nacional, mas, até 2014, quando todos esses projetos estiverem concluídos, chegará a 5% da capacidade instalada de geração no país.
O número de investidores interessados em instalar parques eólicos não para de crescer. Hoje são 27 empresas: desde Petrobras e Eletrobras, como construtoras como Odebrecht e Queiroz Galvão, a grupos privados de energia como CPFL e Neoenergia.

FABRICAÇÃO DE GERADORES ATRAI GRANDES GRUPOS

O grupo francêsa Alstom, líder no fornecimento de turbinas hidrelétricas no Brasil, prepara-se para disputar o ascendente mercado nacional de geração eólica, a energia gerada pela força dos ventos.
Negócio em ascensão no Brasil, a geração eólica já criou uma demanda superior a 3.000 geradores, somente com os projetos contratados em leilões feitos pelo governo brasileiro.
Atualmente, há no país 7.200 MW de capacidade contratada que será instalada ao longo dos próximos anos, o equivale à metade brasileira de Itaipu.
Instalada em Camaçari (BA), a fábrica da Alstom será a sexta de geradores eólicos no Brasil. A unidade poderá montar 300 MW em geradores por cada ano, diz Marcos Costa, vice-presidente de geração da Alstom. Além da francesa, empresas como Wobben, Impsa, GE, WEG e Gamesa já abriram unidades no país. Outras fabricantes, como a dinamarquesa Vestas, a alemã Fuhrländer e a indiana Suzlon, também devem chegar para disputar uma fatia do mercado brasileiro. Há ainda estudos da norte-americana Clipper Wind e da Siemens.
Até o fim de 2012, o país poderá ter fábricas de geradores eólicos capazes de fornecer 4.600 MW em equipamentos. A oferta pode fazer que o preço da energia eólica continue a cair.

(Fonte: Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

ABAV CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES


A confiança no sucesso dos megaeventos esportivos no Brasil e o compromisso de tornar o combate a exploração sexual de crianças e adolescentes uma prioridade no setor deram o tom da abertura da Feira das Américas da ABAV — Associação Brasileira de Agências de Viagens. O evento começou nesta quarta-feira (19), no Pavilhão do Riocentro, no Rio de Janeiro e vai até sexta-feira (21).
A cerimônia de abertura contou com a presença do ministro do Turismo Gastão Vieira, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Além das autoridades públicas, artistas como a atriz Camila Pitanga também prestigiaram o evento.
“Tenho certeza de que o Brasil não perderá esse grande momento dos eventos esportivos (Copa e Olimpíadas) e superará todos os obstáculos na organização”, destacou o ministro do Turismo Gastão Vieira.

PACTO CONTRA A EXPLORAÇÃO

A apresentadora Xuxa Meneghel, juntamente com o ministro do Turismo, a ministra dos Direitos Humanos e o presidente nacional da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira, assinaram a adesão ao Pacto Empresarial Contra Exploração Sexual no Turismo.
Xuxa, que é presidente da Fundação Xuxa Meneghel e luta contra exploração sexual de crianças e adolescentes, destacou a participação dos profissionais do Turismo como fundamental para o combate da exploração.

PROGRAMAÇÃO

A Feira das Américas acontece de 19 a 21 de outubro no Riocentro, no Rio de Janeiro. O 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, com o tema “Brasil Bem Sucedido, Novas Oportunidades e Atitudes para o Turismo”, acontecerá durante a feira.
Ao todo, serão cerca de 60 palestras que compõem as Oficinas do Conhecimento, três plenárias em formato de painel e ainda tendências e práticas em tecnologia voltadas para o Turismo no 6º Workshop de Tecnologia Reserve.
Mais de 700 expositores participam da feira. Entre eles, estão hotéis, companhias aéreas, armadoras de cruzeiros e órgãos de turismo nacionais e internacionais. A organização do evento espera receber mais de 24 mil visitantes

(Fonte : MTur / imagem Ascom ABAV)

SRI LANKA INTRODUZ AUTORIZAÇÃO ELETRÔNICA DE VIAGEM PARA SUBSTITUIR VISTO


O Sri Lanka introduziu uma nova autorização eletrônica de viagem para substituir o visto de entrada concedido na chegada de seus visitantes estrangeiros.
Os turistas pagarão uma taxa equivalente a € 36.7 ou £ 32 ou US$ 50.5 para uma autorização que permite a entrada duas vezes em um prazo de 30 dias. O serviço de visto que é concedido na entrada ao país continuará disponível, até que o ETA (electronic travel authorisation) substitua definitivamente o atual sistema no dia 1º de janeiro de 2012.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

AZUL TERÁ VOOS EXTRAS NA ALTA TEMPORADA DE CAMPINAS A ILHÉUS E SALVADOR


Para atender destinos mais demandados durante a alta temporada - dezembro e janeiro -, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras solicitou autorização à ANAC para inclusão de uma segunda frequência diária entre Campinas e Ilhéus, bem como de uma sexta frequência diária entre Campinas e Salvador. Se aprovados os pedidos, os voos para Ilhéus terão início no dia 11 de dezembro e término em 31 de janeiro de 2012. Já os voos para Salvador terão início no dia 10 de janeiro e término em 31 de janeiro de 2012. As operações para os dois destinos na Bahia serão realizadas com jatos Embraer 195.
As partidas de Campinas para Ilhéus serão diárias, exceto aos sábados, às 23h50 com chegada à 00h55 ao destino. No sentido oposto, o voo também será diário, exceto aos domingos, com saída prevista para às 002h20 e chegada às 05h30 em Viracopos. As partidas de Campinas para Salvador serão diárias, com decolagem prevista às 23h08 e chegada à 00h15 na capita baiana. No sentido inverso, diariamente, o voo sairá à 01h55 e chegará às 5h27 no aeroporto campineiro.

PASSAREDO ANUNCIA NOVAS ROTAS PARA BELÉM, CARAJÁS, SANTARÉM E CASCAVEL

A Passaredo Linhas Aéreas possui hoje 14 jatos Embraer ERJ 145 e busca, cada vez mais, ser a solução eficaz na aviação regional, interligando importantes cidades do país às principais capitais brasileiras. Até o final deste ano, seguindo sua política de expansão, passará a atender mais quatro novos destinos: Belém, Carajás e Santarém, no estado do Pará, em novembro, e Cascavel no Paraná em dezembro.
“Acreditamos muito no desenvolvimento no Estado do Pará e temos certeza de que as novas rotas irão oferecer maior conforto e agilidade aos passageiros”, afirma José Luiz Felício Filho, o presidente da Passaredo Linhas Aéreas. As passagens para os três novos destinos já estão a disposição para compra pelo site da Passaredo Linhas Aéreas ou através dos agentes de viagem.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

TURISTAS SEM VACINAS EM DIA PODEM SER DEPORTADOS


Obrigatória em diversos países, a vacina contra febre amarela deve ser tomada com no mínimo dez dias de antecedência pelo viajante, que deve ter o certificado internacional de vacinação expedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A falta da vacina pode impedir o embarque no avião ou até mesmo levar à deportação do viajante ao chegar no destino.
Em 2007, a atendente de telemarketing Jéssica Sangoletti Chaimsohn, 21, então com 17 anos, tentou ir para a Costa Rica encontrar o namorado, que morava no país.
Ela não sabia que precisava tomar a vacina contra a febre amarela antes de viajar. Acabou sendo barrada no aeroporto da Costa Rica e deportada. "Tive que passar a noite no aeroporto e me mandaram de volta para o Brasil na manhã seguinte", contou.
Chaimsohn voou pela Copa Airlines de São Paulo para a Costa Rica, fazendo escala no Panamá. Quando chegou na Costa Rica, foi informada de que a única maneira de evitar a deportação era tomar a vacina e ficar dez dias no aeroporto, mas preferiu voltar ao Brasil.
Já de volta, reclamou com a Copa Airlines e processou a empresa por danos morais. "No aeroporto, me trataram muito mal, parecia que eu estava carregando drogas ou algo pior."
"Eu estava chorando, queria encontrar meu namorado, que estava do lado de fora. Tentei sair, mas um segurança veio atrás de mim e me levou de volta", contou ela.
Procurada, a Copa Airlines declarou que "a obrigatoriedade da vacinação é uma prerrogativa das autoridades de saúde de cada país, sendo uma documentação pessoal do passageiro. Só os funcionários da imigração estão autorizados a barrar a entrada em território internacional".

RESPEITAR CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO PARA O VIAJANTE

Respeitar o calendário de vacinação é o primeiro passo para o viajante consciente. "Mas isso é negligenciado largamente", diz o infectologista Esper Kallás. "O começo é rever o calendário de vacinação do adulto. Depois, as vacinas devem ser adequadas ao local de viagem."
Atualmente, explica Kallás, vacinas que são rotineiras às crianças são diferentes -e em número bem maior- daquelas que pertenciam ao calendário pregado há alguns anos. "Hoje em dia, há um calhamaço de vacinas. E essa mesma carteira da criança deveria ser seguida em sua idade adulta. Sempre, não apenas antes de uma viagem."
Adultos, exemplifica, devem tomar uma vacina contra tétano a cada dez anos. Contra gripe, a periodicidade é anual. E, aos idosos, há doses para prevenir pneumonia.

ATENTO A EPIDEMIAS

As recomendações aos viajantes mudam com o passar do tempo e também dependem de epidemias.
Recentemente, por exemplo, era recomendado a quem viajasse à Bahia que checasse sua imunização contra o sarampo. "Uma francesa entrou no Brasil com a doença. Quem usou as mesmas dependências pode ter pego sem nem ao menos se conhecerem", explica Marta Heloisa Lopes, médica do Ambulatório dos Viajantes.
"Em viagens internacionais, como à Europa e à África, sarampo, caxumba e rubéola são vacinas de rotina, e não apenas de viagem. Mas nem todos podem tomá-las, como gestantes e imunodeprimidos. Então, como faz? É preciso discutir."

(Fonte & imagem : Jornal Folha de S. Paulo)

PRIMO DA TEQUILA, MEZCAL CHEGARÁ AO BRASIL EM NOVEMBRO



Produzido há 400 anos, o mezcal só será importado comercialmente no Brasil a partir do mês que vem.
O país receberá sua primeira remessa desse tradicional destilado mexicano, cujo sucesso quer alcançar o da tequila. A WLV (0/xx/11/2364-1789), que está trazendo a bebida, terá cinco marcas e três estilos diferentes, com preços entre R$ 50 e R$ 120.
Até pouco tempo considerada bebida popular e de baixa qualidade, o mezcal cedeu espaço à tequila -tecnicamente, um tipo de mezcal.
Com a denominação de origem obtida em 1978 e uma forte indústria por trás, a tequila logo se tornou o produto mexicano mais conhecido no mundo. "O cinema mexicano dos anos 1950 ajudou a fortalecer a imagem de bebida revolucionária, ao apresentar mariachis bebendo tequila", diz a cozinheira mexicana Lourdes Hernández.
A imagem do mezcal começou a mudar nos anos 1990, com a denominação de origem (1995) e a regulamentação de sua produção (grande parte dela de pequenas destilarias). Uma pesquisa do Comitê Nacional do Mezcal, de 2009, apontou que 41% dos mexicanos veem o mezcal como uma bebida de qualidade, contra 23% em 2006.
"Existe um espaço especial para o mezcal, que é um produto mais artesanal", diz Hugo Delgado, sócio do restaurante Obá, em São Paulo, que vai servir a bebida.
O que torna o mezcal o queridinho do momento dentro e fora do México é sua incrível variedade. Enquanto a tequila é feita apenas de um tipo de agave, o azul, o mezcal pode ser elaborado a partir de pelo menos 30 espécies diferentes da planta, conhecida no México como maguey. Além disso, ele é feito em sete Estados, enquanto a tequila só pode ser chamada assim se for produzida em Jalisco.
Outro fator que favorece sua diversidade são os "blends": misturas de diversos tipos de agave. "Essas diferenças explicam o que leva o mezcal a ser considerado uma bebida premium e apreciada nos mercados americano e asiático", diz a especialista Angélica Cruz Barrera, no livro "Mezcal, Our Essence".
Em NY, que, ao lado de Londres, dita as tendências mundiais em coquetelaria, o mezcal é o destilado da vez. De teor alcoólico geralmente mais alto e sabor defumado - fruto de seu cozimento em fornos construídos no chão com lenha e pedras quentes -, o mezcal é a estrela principal de bares como o Mayahuel, em East Village. É, também, a única bebida servida no recém-inaugurado Bar Ilegal, em Austin (Texas).
De dois anos para cá, as mezcalerias também viraram febre no México. As exportações cresceram. Em 2010, foram 422,8 mil litros, contra 273,9 mil no ano anterior.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

APLICATIVO MÓVEL DO SPCVB INFORMA PRINCIPAIS EVENTOS DA CAPITAL PAULISTA


O SPCVB - São Paulo Convention & Visitors Bureau lança seu primeiro aplicativo móvel na plataforma universo, em parceria com a Mowa, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas móbile e com suporte da Finep. O programa facilita o acesso a informações sobre os principais eventos da capital paulista e o trabalho realizado pela entidade em prol do turismo da metrópole. Um dos destaques do programa é a personalização do aplicativo, que possibilita a criação de formatos e sistemas próprios. “Essa interação permite que o visitante ou morador da metrópole esteja informado sobre eventos da cidade a qualquer hora”, ressalta o diretor superintendente do SPCVB, Toni Sando.
O aplicativo pode ser acessado pelo endereço http://universo.mobi/sao_paulo e está disponível para celulares como o iPhone e sistemas como Android e Java. Por meio dele é possível checar a agenda de eventos de negócios, culturais, esportivos e de lazer, assim como conferir novidades da capital e do SPCVB pelo blog, youtube, facebook e twitter.

(Fonte : Business Travel Magazine)

INFRAERO DESLOCA FUNCIONÁRIOS E AEROPORTO FUNCIONA NORMALMENTE EM SP


A greve dos aeroportuários iniciada à 0h desta quinta-feira não afeta as operações no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, nesta manhã.
A Infraero, estatal que administra os aeroportos, informou que deslocou funcionários, inclusive da área administrativa, para as operações mais importantes, que afetariam o embarque e desembarque. Além disso, os empregados que não aderiram à greve estão trabalhando, mas sem identificação, como coletes da empresa.
Com isso, de um total de 71 voos domésticos previstos entre a 0h e às 10h, foram registrados apenas três cancelamentos e dois com atrasos acima de 30 minutos no aeroporto. Considerando os 32 voos internacionais programados, houve um cancelamento e dois com atraso nesse período.
Os únicos sinais de greve encontrados no aeroporto na manhã de hoje eram o movimento de grevistas na área de desembarque e o não funcionamento do balcão de informações também em decorrência do deslocamento de funcionários.
A categoria quer garantir, com o movimento, um assento na mesa de negociação que vai decidir como será a privatização dos aeroportos. "O governo está nos oferecendo um ano de estabilidade, mas queremos pelo menos dez", afirmou nesta manhã Francisco Lemos, presidente do Sina (Sindicato Nacional dos Aeoroportuários).
Ontem, a AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com uma ação civil pública na Justiça do Trabalho do Distrito Federal para assegurar o trabalho de pelo menos 90% dos aeroportuários.
Além do aeroporto de Guarulhos, os aeroportuários prometem ficar paralisados até a meia-noite de amanhã (21) também no aeroporto de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), e de Brasília.
A categoria é contra o modelo de privatização proposto pelo governo federal, pois quer que a Infraero continue no comando das "atividades-fim" dos aeroportos: operação, segurança, carga e navegação aéreas, controle de tarifas e manutenção, e engenharia especializada.

(Fonte & imagem : Folha Online)