quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

TURISTAS EMERGENTES VISITAM MAIS O BRASIL


 

Os turistas dos países emergentes do grupo Brics estão ampliando sua participação no fluxo de turistas internacionais para o território brasileiro. O percentual do conjunto de visitantes da China, Índia, Rússia e África do Sul que vieram ao país a lazer ou a negócios cresceu 45,15% de 2010 a 2012, de acordo com o Anuário Estatístico do Ministério do Turismo.
O crescimento mais expressivo foi da China, atualmente o maior emissor de turistas do mundo, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT). O salto foi de 74% de 2010, quando 37,8 mil chineses desembarcaram no Brasil, até 2012, com chegada de 65,9 mil turistas daquele país.
A participação da Rússia no receptivo brasileiro cresceu 37,41% no mesmo período. Quinto maior emissor de turistas do mundo, o país enviou ao Brasil 15,3 mil visitantes em 2010, e outros 25,1 mil, em 2012.
A Rússia é o segundo maior do grupo Brics, que também inclui o Brasil, superando o percentual de aumento de turistas indianos, de 17,3%, e de sul-africanos, de 8,1%.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, considera importante atrair esses visitantes que, a cada dia, aumentam sua participação no mercado de viagens internacionais. Ele avalia que estratégias como articular a implantação de novas rotas aéreas de longa distância, criar produtos específicos e aumentar a divulgação do Brasil nesses países, ajudam a manter o crescimento.
Apesar do aumento da sua participação no receptivo brasileiro, os países Brics ainda não figuram na lista dos principais países emissores de turistas para o Brasil. A lista é liderada pela Argentina, seguida dos Estados Unidos, e de países sul-americanos e europeus.
 
(Fonte : MTur)

COPA: 30% DOS TURISTAS TEM RENDA MAIOR QUE R$ 20 MIL


 

O Ministério do Turismo traçou o perfil do turista que visitou a última Copa do Mundo. A maioria é homem (83%), tem entre 25 e 34 anos (45%), é solteiro (60%) e estudado: 86% dos entrevistados têm ensino superior, pós- graduação ou especialização.
Um dos dados que mais chamou a atenção, no entanto, é o valor da renda familiar: a maioria dos turistas (31%) afirmou que a renda da família está acima de R$ 20 mil, podendo ultrapassar os R$ 50 mil por mês.
Também merece destaque o tempo de permanência dos estrangeiros no país. Uma parcela considerável (28%) passa entre 15 e 20 dias no destino e pretende fazer turismo adicional pelo país (83%), passando por três ou mais destinos.
O meio de hospedagem preferido do público é o hotel (69%) e o gasto médio com a viagem é de R$ 11.412,50. Os maiores gastos são com alimentação, hospedagem e transporte. Foram entrevistados 4.835 turistas de cinco continentes (África, Europa, América, Oceania e Ásia) nas cidades-sede do evento na África do Sul.
Durante a Copa das Confederações, realizada em junho de 2013 no Brasil, os 230 mil brasileiros movimentaram cerca de R$ 740 milhões, de acordo com o ministro do Turismo, Gastão Vieira. O perfil do turista, brasileiro e estrangeiro, foi monitorado pelo MTur em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
Entre os estrangeiros, 75,8% afirmaram que pretendem voltar para a Copa do Mundo.  O turista internacional permaneceu 14,3 dias no país, bem acima da média do turista brasileiro (5,5 noites); se hospedou em hotéis (74,6%) e visitou outros dois destinos além da cidade-sede do jogo. Ao todo os visitantes estrangeiros transitaram por 132 cidades brasileiras.
Fora do circuito das cidades-sede, os locais mais visitados foram Ipojuca, em Pernambuco, onde fica o destino de Porto de Galinhas (2,7%), Foz do Iguaçu, no Paraná (2,1%) e Armação de Búzios, no Rio (1,9%). As cidades que registraram o maior gasto per capita, incluindo visitantes nacionais e de fora, foram Rio de Janeiro (R$ 948,70), Fortaleza (R$ 919,52) e Brasília (R$ 846,22).
“A Copa será um momento especial para apresentar o potencial turístico do país aos estrangeiro”, disse o ministro do Turismo Gastão Vieira. As cidades mais visitadas foram Rio de Janeiro (67,5%), Fortaleza (25,8%) e Belo Horizonte (23,3%).
Foram realizadas 15.567 entrevistas nos estádios, sendo 2.817 de pessoas que residem na unidade federativa onde o jogo foi realizado, 11.019 brasileiros de outros estados e 1.731 estrangeiros.
 
(Fonte : MTur)

HOTÉIS CAROS E ALTAS TEMPERATURAS ESPANTAM TURISTAS


 

Ao que tudo indica o calor e os preços exorbitantes não estão sendo criticados apenas pelos moradores da "cidade maravilhosa". Os turistas também têm pensado duas vezes antes de passar as férias no Rio.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Alexandre Sampaio, o índice de ocupação da alta temporada no Rio de Janeiro, que vai de dezembro de 2013 a março de 2014, não conseguiu atingir a meta prevista. Na temporada anterior, de 2012 para 2013, o turismo atingiu 82% da ocupação disponível, índice que caiu para 79% neste ano. Para o presidente da ABIH a porcentagem é aceitável, mas especula-se que alguns fatores sociais, econômicos e até mesmo climáticos tenham contribuído para essa queda no turismo carioca.
“Acredito que os altos preços na hotelaria, as notícias de violência envolvendo manifestações, a possibilidade de um ajuste cambial e o calor excessivo tenham contribuído para a queda do turismo no Rio. Os turistas brasileiros, que representam 60% do total de visitantes, têm optado pelo Nordeste, onde o clima está mais ameno. Já os próprios cariocas, têm subido para a região serrana, a fim de fugir do calor", explicou Alexandre Sampaio.
Já os turistas estrangeiros, de acordo com o presidente da ABIH, têm planejado férias mais econômicas, uma vez que o perfil desse visitante é de 19 a 32 anos e de escolaridade de média a superior. "Esse turista estrangeiro gasta em torno de US$ 120 por dia com transporte, alimentação, lazer e compras. Eles procuram economizar nas acomodações, substituindo os hotéis por albergues, para gastar com gastronomia e lazer, frequentando bares e restaurantes", disse.
"Esse tipo de turista é interessante para o país, porque eles propagam a imagem da cidade na web. Eles são formadores de opinião, então costumam postar relatos da sua estadia no Rio em redes sociais, o que acaba nos favorecendo", acrescentou Sampaio.
Ainda segundo o consultor, o setor gastronômico tem atingido recordes de consumo devido ao horário de verão, que propicia lugares de lazer. Para Alexandre Sampaio, a atividade econômica neste setor terá um movimento médio de 10% a mais do que na temporada anterior.
Sobre o carnaval, que de acordo com o presidente da ABIH é um período atípico, o turismo não deve ser prejudicado. "Não temos muitos concorrentes aqui no Brasil. O único que pode concorrer com o carnaval carioca é Salvador, mas devido a uma forte onda de violência especificamente nas áreas turísticas, creio que não seja uma ameaça", afirmou Sampaio.
Do outro lado da gangorra, a Empresa de Turismo do Município do Rio (RIOTUR) fez uma estimativa positiva para o verão carioca. Nela, a “cidade maravilhosa” receberia 3.256 milhões de pessoas na alta temporada, pelos quais seriam arrecadados US$ 2.605 bilhões. Índice maior do que o registrado em 2013, que recebeu 3.192 visitantes com uma renda de US# 2,363 bilhões.
Ainda segundo a nota da Secretaria Municipal de Turismo, no ano novo, por exemplo, a estimativa foi de que 767 mil pessoas tenham optado pelo Rio, gerando uma renda de US$ 614 milhões. Proporção muito além dos números relativos ao período anterior, que recebeu 752 mil pessoas, das quais houve uma arrecadação de US$ 557 milhões.
Para o carnaval, a expectativa do órgão é que 918 mil foliões venham assistir os espetáculos na Marquês de Sapucaí e circulem pelos blocos de rua. Com isso, a economia da cidade contará com a entrada de US$ 734 milhões, enquanto em 2013 os números foram de 900 mil foliões e US$ 665 milhões.
 
(Fonte : Jornal do Brasil)

OBRAS ADIADAS PELA INFRAERO CAUSAM PREJUÍZOS ÀS COMPANHIAS AÉREAS


 

Uma série de obras estão sendo feitas neste momento nos aeroportos brasileiros, cm uma tentativa de melhorar a Infraestrutura às vésperas da Copa. A execução das obras, no entanto, tem apresentado mudanças de cronograma, causando prejuízo a empresas e passageiros.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) a pedido do Estado aponta que diversos voos foram cancelados para liberar as pistas para a realização de obras, que acabaram adiadas. Apenas uma das empresas perdeu R$ 10,7 milhões com as alterações no cronograma de obras de sete aeroportos durante o ano passado, informa a Abear, sem revelar o nome da companhia. Nesse caso, cerca de 52 mil passageiros foram afetados pelas mudanças nos voos.
No aeroporto de Goiânia, por exemplo, o cronograma previa obras na pista entre os dias 1° de março e 2 de julho de 2013. Mas as obras começaram sete dias depois e acabaram 22 dias antes do previsto. As empresas só retomaram os voos no dia 2 de julho e o aeroporto ficou sem voos mesmo em períodos em que a pista estava livre.
“As empresas mexem em dezenas de voos para fazer uma mudança na malha. Se o voo for cancelado, ele é retirado do sistema de vendas e não dá para reativar de última hora”, explica o diretor de operações da Abear, Ronaldo Jenkins.
Segundo ele, as companhias entendem que as obras são necessárias, mas precisam que o cronograma seja cumprido para minimizar o impacto nos voos. O ideal, diz Jenkins, seria que as obras fossem confirmadas com 90 dias de antecedência. “E um absurdo o aeroporto ficar parado. O assento no avião é um produto perecível.”
O custo com os voos cancela- dos sem necessidade pode impactar no preço da passagem, diz o professor de transporte aéreo da UFRJ, Elton Fernandes. “A ineficiência do sistema entra como risco do negócio. Quando o risco é maior, os preços sobem.”
 
Desgaste
 
Os voos começam a ser vendidos pelas empresas um ano antes. Quando há necessidade de cancelar ou alterar o horário, ela precisa retirar esse voo do sistema e reacomodar quem já comprou a passagem. Apesar das alterações nas datas da reforma de aeroportos não dependerem da empresa, é obrigação dela comunicar as mudanças nos voos aos passageiros.
No caso da reforma do aeroporto de Salvador, que previa o fechamento da pista por três horas durante nove dias em novembro, a ação foi agendada quatro vezes. Essas mudanças levaram a alterações em diversos voos e impactaram i mil passageiros, estima a Abear. “Isso gera um desgaste das empresas com os passageiros”, diz Jenkins.
As reformas continuam em i8 aeroportos brasileiros neste ano, aponta o levantamento da Abear. A Infraero diz que muitas obras ocorrem ao mesmo tempo por esgotamento da infraestrutura e porque foram adiadas a pedido das próprias empresas aéreas. “A Copa não tem nada a ver com isso. E uma questão de continuidade da infraestrutura”, diz o superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart.
“As empresas não querem diminuir em nada a operação. Fomos adiando muitas obras por conta do interesse delas. Só conseguimos comprovar que a obra é necessária quando a estrutura chega no limite.”
Segundo ele, um exemplo de obra adiada a pedido das empresas é a ampliação da pista do aeroporto de Confins, que deveria ter ocorrido em 2013 e foi cancelada. O plano original previa retirar os voos internacionais por seis meses. Mas as empresas reclamaram e o plano foi alterado, atrasando a obra.

Mudanças na malha
 
15 mil passageiros foram afetados com alterações na data de realização de obra em pista do aeroporto de Salvador em novembro
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

PARQUES NACIONAIS: UM VALIOSO APOIO AO TURISMO DO PAÍS


 

O turismo de natureza é o segmento que mais cresce no mundo, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT). A expansão está entre 15% e 25% ao ano e supera o turismo de negócios e o de sol e praia. As unidades de conservação brasileiras, no entanto, ainda contribuem pouco com o ecoturismo.
O potencial, por sua vez, é enorme. A natureza exuberante é uma das mais emblemáticas imagens do Brasil no exterior. Os parques nacionais exercem um forte apelo entre os visitantes estrangeiros. Não à toa, o país é considerado o primeiro em atrativos naturais, de acordo com o ranking de competitividade em turismo do Fórum Econômico Mundial, que avalia 140 nações.
O novo vídeo sobre Parques Nacionais, da série “Turismo em Cena”, divulgado nesta terça-feira (11), mostra como alguns parques estão se preparando para atrair mais visitantes, especialmente durante grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Para este ano, os ministérios do Turismo e do Meio Ambiente destinarão R$ 10,4 milhões a 16 parques nacionais, das cinco regiões do país. O objetivo é investir em infraestrutura, sinalização e ações de divulgação e promoção. 
Entre os parques beneficiados pelo projeto está o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Para essa unidade foram destinados R$ 230 mil, para obras de melhoria do sistema de esgoto, elaboração e implementação de passarelas.
Localizado na região de Teresópolis, no Rio de Janeiro, o parque foi criado em 1939, e está entre os três mais antigos do Brasil. Rico em diversidade de fauna e flora, o Parnaso é um paraíso que abriga uma reserva de Mata Atlântica no meio da Serra.
O local oferece fontes de águas cristalinas, piscinas naturais, cachoeiras, animais silvestres, quase 200 km de trilhas e cadeias rochosa. Entre seus monumentos geológicos, está o símbolo do montanhismo brasileiro: o Dedo de Deus, um pico, com 1.692 metros de altitude, cujo contorno se assemelha a uma mão apontando o dedo indicador para o céu.
 
Série institucional

O Ministério do Turismo produziu uma série de oito curtas sobre as principais ações da pasta. A campanha “Turismo em Cena” destaca os programas de formação e qualificação profissional, investimentos em cidades históricas e turismo de negócios, além de avanços em competitividade, infraestrutura turística e reforço aos parques nacionais.
As ações do MTur vão ao encontro das metas previstas no Plano Nacional de Turismo 2013-2016, que prevê o crescimento do turismo interno e a chegada de estrangeiros, além de um acréscimo nos postos de trabalho no setor, impulsionando a competitividade do turismo brasileiro.
“Nossas metas são audaciosas, mas com trabalho e esforço conseguiremos cumprir os objetivos, entre eles, o de elevar o Brasil à condição de 3ª economia turística mundial até 2022”, afirma o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
 
(Fonte : MTur)

MAIS QUE DOBRA O NÚMERO DE RUSSOS QUE VISITAM O BRASIL


 

Eles estão cada vez mais interessados no Brasil. De acordo com o Anuário Estatístico de Turismo de 2013, um número cada vez maior de russos estão desembarcando no país. O aumento foi de 150% entre 2010 e 2012. O número saltou de 10.038 para 25.141. Os russos ainda estão longe do 1,67 milhão de argentinos que visitaram o Brasil em 2012, mas estão entre os nacionalidades que mais aumentaram o número de emissores para o país.
Hoje a Rússia é o sexto país emissor de turistas estrangeiros do mundo. Foram 27,2 milhões de viagens, segundo o ranking da Organização Mundial do Turismo da ONU. "O número ainda é pequeno perto da quantidade de russos que podem nos visitar”, disse o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O turista russo também apresenta gastos representativos no exterior. Eles ocupam o 5ª lugar no último ranking da OMT, atrás apenas da China, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. No ano passado, os russos gastaram US$ 43 bilhões em viagens internacionais.
Em janeiro deste ano, a cidade de São Petersburgo, na Rússia, sediou o seminário “Oportunidades de Investimento no Setor Turístico Brasileiro”, organizado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embaixada do Brasil em Moscou. O objetivo foi aproximar empresários de investidores estrangeiros interessados em aportar recursos no mercado turístico brasileiro.
As relações entre os dois países tornaram-se mais próximas nos últimos anos. Atualmente o Brasil mantém aliança com a Rússia em áreas como tecnologia espacial, militar e telecomunicações.
 
(Fonte : MTur)