terça-feira, 22 de maio de 2012

MTUR ANUNCIA INVESTIMENTOS DE R$ 3 BILHÕES EM INFRAESTRUTURA





O secretário de Programas de Desenvolvimento do Turismo do MTur, Fábio Rios, anunciou ontem (21) durante a 35ª Reunião do Conselho Nacional de Turismo que o MTur está investindo R$ 3 bilhões em obras de infraestrutura em todo o país. São oito mil contratos de repasse destinados a intervenções em estados e municípios para melhorar a recepção a turistas.
"Teremos ainda neste primeiro semestre a liberação de R$ 116 milhões para financiar obras nas 12 cidades-sede da Copa de 2014", anunciou o secretário. Segundo ele, os recursos serão aplicados na construção de Centros de Atendimento ao Turista, sinalização turística e obras de acessibilidade. O secretário relatou ainda sua recente viagem à Dubai, nos Emirados Árabes, onde participou de reuniões com empresários e investidores de vários setores. Segundo ele, esta foi uma das ações do ministério para divulgar o Brasil e atrair investidores para projetos do turismo nacional.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

MTUR APRESENTA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O TURISMO NACIONAL


O Ministério do Turismo apresentou, durante a 35ª Reunião do Conselho Nacional de Turismo, em Brasília, o Planejamento Estratégico para o período 2012-2022. Os gestores da pasta terão um quadro-resumo com o desempenho atualizado do setor em todo o país. O objetivo é monitorar as políticas públicas e contribuir para o crescimento econômico e social por meio do turismo.
“O Planejamento Estratégico é de fundamental importância para a competitividade do turismo nacional. Será possível uma análise qualitativa dos números, um passo decisivo para uma gestão eficiente”, afirmou o secretário-executivo do MTur, Valdir Simão.
O diretor de Gestão Estratégica do MTur, Luis Henrique Fanan, apresentou o painel de desempenho do turismo. Será uma aba dentro do sistema de monitoramento, com os principais índices do setor, como a evolução do turismo doméstico e internacional e índices de produtividade. “Será uma ferramenta muito importante para a tomada de decisões dos gestores”, afirmou Fanan.

PLANO NACIONAL DE TURISMO 2012-2015 ESTÁ EM FASE DE APROVAÇÃO NA CASA CIVIL

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, anunciou durante a 35ª Reunião do Conselho Nacional de Turismo que a minuta do decreto que institui o Plano Nacional de Turismo 2012-2015 já está em fase de aprovação na Casa Civil. O decreto é a norma que confere legalidade ao PNT. O documento traz as diretrizes, objetivos e metas a serem alcançados pelo MTur nos próximos anos.
"O PNT será o norteador na busca de soluções para problemas como o desequilíbrio na conta de viagens internacionais, entre outros", disse o ministro durante o discurso dirigido aos membros do conselho. "Ao governo cabe atuar para promover a superação dos conhecidos desafios do setor. Ao setor produtivo cabe agir para otimizar os processos de produção, reduzir custos, repassando ganhos ao consumidores. Tudo isso de forma estratégica, articulada e coordenada", avaliou Gastão Vieira.

(Fonte : MTur)

AGÊNCIA QUER COBRAR R$ 7 POR VIAJANTE EM CONEXÃO



A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentou ao mercado proposta que fixa em R$ 7 por passageiro o valor da tarifa de conexão que começa a ser cobrada a partir do segundo semestre pelos aeroportos.
A tarifa de conexão foi criada por medida provisória em novembro. Agora a Anac colocou em audiência pública as normas para início da cobrança, válida para voos nacionais e internacionais.
A tarifa, que será recolhida pelas companhias aéreas, será cobrada quando o passageiro desembarcar no aeroporto para retornar à mesma aeronave ou tomar outro avião para ir a outra cidade. Não haverá taxa por escala.
A cobrança pelos voos de conexão foi uma exigência das empresas que estudavam disputar a concessão dos aeroportos de Cumbica (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) e está prevista nos editais de privatização elaborados pela Secretaria de Aviação Civil. É uma nova fonte de receita para as concessionárias.
Segundo o agência, o valor-teto (que será cobrado nos principais aeroportos) corresponde a 50,84% da tarifa de embarque --um pouco abaixo dos 65% cobrados em outros países, como Alemanha, França e Holanda.
Os preços da conexão caem, de R$ 5,50 para até R$ 3, de acordo com a categoria dos aeroportos.
Em outubro do ano passado, o ministro Wagner Bittencourt (Aviação Civil) disse que não haveria impacto nos preços dos bilhetes aéreos.
O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) estima que haja um custo extra de "bilhões" para operadores nacionais e estrangeiros que dificilmente pode ser absorvido agora. "Criam uma receita para os aeroportos e deixam os custos para as empresas", afirmou Ronald Jenkins, diretor técnico do Snea.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

COM UM BILHÃO DE VIAJANTES, TURISMO SERÁ PALIATIVO PARA A CRISE



O mundo encerrará o ano de 2012 com mais de um bilhão de turistas, cifra histórica que mostra não só a força do setor, mas também o impulso que pode dar à economia em uma época de crise, afirmaram na quinta-feira (17) autoridades e empresários do setor, reunidos no México.
"Não se trata apenas de um aumento no número de turistas, mas do que isto significa para a criação de empregos, investimentos, desenvolvimento e impulso da economia", afirmou o jordaniano Taleb Rifai, secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), durante reunião de ministros do G20 com empresários do setor em Playa del Carmen (leste do México).
Segundo números da OIT, uma série de medidas simples, como redução nos trâmites para concessão de vistos, políticas de céus abertos e simplificação da multiplicidade de impostos que oneram o setor, gerariam 5,1 milhões de novos empregos e 112 milhões de novos turistas só nos países do G20, bloco integrado pelas maiores economias do planeta.
"Não é preciso investir tanto dinheiro e a lógica é muito simples: muitos governos gastaram em promover seus destinos turísticos, mas gastam mais dinheiro ainda para evitar que as pessoas cruzem suas fronteiras", explicou Rifai.
A OMT e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês) consideram possível que o número de 1 bilhão de turistas internacionais ao ano, que pela primeira vez se superará este ano, se mantenha em ascensão, inclusive apesar da crise nas economias desenvolvidas, como as europeias.
"Estamos vendo o potencial dos mercados emergentes, como China, Brasil e Índia, que estão aportando uma quantidade importante de novos viajantes", afirmou David Scowsill, presidente do WTTC, que reúne os empresários do setor.
Os cálculos, otimistas, estimam, inclusive, que o número de turistas dobre nos próximos 20 anos.
"Nossa mensagem é clara para os governos: o turismo pode gerar potencialmente mais empregos do que muitos setores para os quais se dirigiram os apoios estatais recentemente", enfatizou Scowsill.
Segundo um estudo do WTTC, o setor turístico já gera mais empregos do que a produção de automóveis e os serviços financeiros, a química e inclusive a mineração.
Nos países da América Latina, os indicadores são particularmente significativos: no Brasil e no México, por exemplo, o emprego gerado pelo turismo dobra com relação aos setores industriais, como a produção de automóveis.
Ao mesmo tempo, a renda deixada pelos turistas superam em até quatro vezes o que é gerado pela exportação de veículos nos dois países, os maiores produtores da região.

(Fonte : France Presse / imagem divulgação)

SEM ATUAÇÃO DO BC, DÓLAR VOLTA A SUBIR E VAI A R$ 2,04



Sem a presença do Banco Central no mercado, a cotação do dólar voltou a subir ontem e fechou com alta de 1,3%, valendo R$ 2,046.
Segundo o economista Alfredo Barbutti, da corretora BGC Liquidez, o dólar caiu na maioria dos países ontem, à exceção do Brasil.
O rand sul-africano, por exemplo, valorizou-se 1,3% frente ao dólar e o dólar australiano ganhou 0,7%. Isso indica, diz ele, que o mercado brasileiro está sendo guiado pela opinião de que o governo quer manter o dólar valorizado para dar competitividade à indústria brasileira.
A avaliação é que o setor tem afetado o desempenho da economia brasileira, que ainda está crescendo pouco.
Mas, na direção oposta, o dólar mais caro no Brasil aumenta custos de empresas e pode gerar inflação. Diante disso, operadores passaram a esperar que o Banco Central atue para conter a escalada do dólar.
Na última sexta, o BC fez operações semelhantes à venda de moeda no mercado futuro, o que provocou uma desaceleração da alta.
Ontem, à uma plateia de empresários em São Paulo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a autoridade monetária vai intervir apenas quando detectar "disfuncionalidades" no mercado de câmbio.
"Sempre que detectarmos disfuncionalidades, atuaremos. Não porque o câmbio [está] andando temporariamente, porque houve agravamento da situação internacional. Isso faz parte do regime [de câmbio flutuante]."
Tombini reafirmou que a avaliação do BC é que a alta do dólar segue movimento internacional. Ainda assim, admitiu que há um repasse "moderado" dessa valorização para os preços no Brasil.
"Temos que aguardar para ver onde se estabiliza [a taxa de câmbio], para tecer considerações. Por enquanto, o fato é que o repasse tem diminuído e nós temos que aguardar", afirmou.
O presidente do BC adiantou ainda que, na últimas semanas, as concessões de crédito voltaram a ganhar fôlego e houve queda nas taxas de juros bancárias.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

GOVERNO DIMINUI TRIBUTOS PARA AQUECER A ECONOMIA


Diante do risco cada vez maior de o país crescer abaixo de 3% neste ano e depois de constatar que os estímulos dados até agora não foram suficientes para reaquecer a economia, o governo Dilma baixou ontem novas medidas emergenciais para estimular o crédito para o consumo e os investimentos.
No pacto fechado com representantes da indústria e dos bancos, o governo entrou com corte de impostos (IPI e IOF) e redução de taxa de juros em algumas operações do BNDES. Isso custará R$ 2,719 bilhões aos cofres públicos.
O Banco Central também anunciou a liberação de até R$ 18 bilhões, em um ano, do dinheiro que as instituições financeiras têm retido no Banco Central (compulsórios) para que os bancos concedam empréstimos para a compra de automóveis.
Em troca, os bancos se comprometeram a exigir um valor menor como entrada nos financiamentos de veículos, aumentar os prazos das operações e diminuir juros.
Já as montadoras terão de dar descontos de 1% a 2,5% sobre a tabela atual de preços e não poderão demitir.
O resultado para o consumidor, segundo o ministro Guido Mantega, será uma redução de até 10% no valor do veículo financiado para a pessoa física.
"A indústria automotiva nunca descumpriu um acordo", desconversou Mantega ao ser questionado sobre o que acontecerá se o setor privado não cumprir sua parte.
"Eu confio na Anfavea, eu também confio nos bancos. Eles não vieram, mas estavam conosco hoje e celebramos juntos o acordo", disse, ressaltando ainda que é preciso dar "um voto de confiança".
As ações, voltadas para incrementar vendas de carros, ônibus e caminhões, valerão até 31 de agosto. O corte no IOF, que vale para todo tipo de empréstimo, não tem data marcada para acabar.
Segundo Mantega, as medidas são necessárias porque, diante do recrudescimento da crise externa, será difícil o país crescer 4,5% como previsto inicialmente. Ele defende, no entanto, que "o Brasil tem condições de reagir, e o crescimento será melhor do que o do ano passado".
O BNDES reduziu juros nos empréstimos para a aquisição de máquinas e equipamentos (de 7,3% para 5,5% ao ano) e ônibus e caminhões (7,7% para 5,5% ao ano).
Além do pacote divulgado ontem, a equipe da presidente Dilma prepara ações para beneficiar também o setor de material de construção, que reclama da falta de crédito.
"Se faltar crédito vamos liberar mais nos setores que a gente identifique. Essa é a ordem que temos".

'300% PREPARADO'

A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em Laguna (SC) que o Brasil "está 100%, 200%, 300% preparado [para enfrentar a crise]". Na cidade, ela anunciou o início das obras de uma ponte na BR-101, de R$ 540 milhões.
Segundo ela, "o Brasil, em vez de estar parado esperando a crise, está ativo, fazendo investimentos. Nós vamos resistir à crise criando emprego, investindo em infraestrutura, em atividades sociais".
Ela observou que a Europa tem se deteriorado, mas o Brasil está muito bem.
Dilma criticou a forma como os europeus conduzem a crise, "produzindo uma das maiores recessões de que se tem notícia": "Alguns países têm taxas de desemprego que nós sequer concebemos. É um absurdo, uma desesperança só".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

VINHEDO


A vinícola Salton vai investir R$ 45 milhões para expandir o cultivo de uvas e reduzir em 40% seus custos de produção.
Um novo vinhedo, de 450 hectares, será cultivado em Santana do Livramento (RS). No local, também será feito o beneficiamento da fruta.
Na safra deste ano, a empresa comprou 1,4 milhão de quilos de uva Chardonnay. Cada quilo custa, em média, R$ 2,50. "Com a produção própria, o custo fica em R$ 1,50", diz o presidente da vinícola, Daniel Salton.
A unidade também receberá frutos de produtores de cidades próximas. "As uvas não serão mais transportadas por longas distâncias, o que resulta em um vinho de melhor qualidade."
O engarrafamento continuará sendo feito na sede, em Bento Gonçalves (RS), que tem capacidade para produzir 27 milhões de litros por ano.
No novo vinhedo, serão cultivadas, principalmente, uvas para espumantes.
"O consumo desse tipo de bebida no país é incipiente e o potencial, enorme”.

(Fonte : Coluna Mercado Aberto / J. Folha de S. Paulo – imagem divulgação)

BRASIL COMEÇA 2012 ENVIANDO 18% A MAIS DE VISITANTES PARA A ALEMANHA



A chegada de visitantes internacionais à Alemanha continua crescendo. Depois dos cerca de 64 milhões de pernoites de estrangeiros em 2011, o país começou o ano com um forte crescimento turístico. De acordo com o DZT - Centro de Turismo Alemão, em janeiro de 2012 o país registrou um aumento de cerca de 11% de pernoites de estrangeiros, em comparação ao mesmo mês do ano passado. O Brasil é o maior mercado emissor da América Latina para Alemanha, enviando, em janeiro, 18% mais viajantes ao país do que no mesmo mês do ano passado - foram 45 mil pernoites de brasileiros.
Nos dois primeiros meses do ano, a Alemanha contabiliza a chegada de cerca de 7 milhões de visitantes estrangeiros. Em fevereiro, o número de pernoites de visitantes de outros países cresceu 9%. “Também no início de 2012, a Alemanha confirma a sua posição como um dos destinos de viagens preferidos na Europa com números impressionantes. E a tendência é mantida em fevereiro”, afirma Petra Hedorfer, presidente mundial do DZT.
“A Alemanha atrai cada vez mais turistas brasileiros, tanto pela sua alta oferta de feiras e negócios, como pela sua grande diversidade turística”, afirmou Margaret Grantham, diretora do Centro de Turismo Alemão (DZT) na América do Sul. Em 2011, os pernoites de brasileiros no país foram de quase 587 mil, registrando um aumento de 21,6% em comparação com o ano anterior. No mesmo ano, cerca de 238 mil brasileiros estiveram na Alemanha. . O crescimento do turismo de brasileiros no país é uma tendência que vem sendo registrada desde o ano de 2010.
Mais informações: www.germany.travel

(Fonte : Business Travel Magazine)

RIO TERÁ CENTRO PARA ECONOMIA VERDE, DIZ MINC



O ex-ministro e atual secretário estadual de Ambiente do Rio, Carlos Minc, afirmou ontem que a capital fluminense vai sediar um centro das Nações Unidas voltado para pesquisas sobre economia verde, tecnologias limpas e energias renováveis. Segundo ele, já há consenso na ONU para a criação do órgão.
De acordo com Minc, a instalação do novo centro deve fazer parte de um pacote de medidas que serão anunciadas pela presidente Dilma Rousseff em 5 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Entre elas estão a criação de novas áreas de preservação ambiental, a adoção de critérios de sustentabilidade para compras e construções do governo federal e o estabelecimento de metas de redução das emissões de gases de efeito estufa para diferentes setores da economia -a meta geral é de queda de 36,1% a 38,9% até 2020 em relação aos níveis inicialmente projetados para aquele ano.
O Unic Rio (Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil), porém, não confirma a criação do novo centro da ONU. Segundo o órgão, há discussões na Rio+20 (conferência da ONU que ocorre na cidade em junho) para a instalação de centros globais para o desenvolvimento sustentável, mas ainda sem definição.
A assessoria de imprensa da Presidência da República foi procurada pela reportagem, mas não respondeu até a conclusão desta edição.
O Ministério do Meio Ambiente também não se manifestou sobre o tema.
Já o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade confirmou a criação de novas áreas de preservação, mas ainda não divulgou quantas serão e nem qual será a sua localização.
De acordo com Minc, o novo centro da ONU deve ser instalado na ilha do Fundão, na zona norte, onde fica a Cidade Universitária da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e unidades de pesquisa de diversas empresas.
As declarações de Carlos Minc foram dadas após o lançamento do Rio/Clima, evento paralelo à Rio+20 que vai reunir cientistas, economistas, empresários e políticos de diversos países para discutir a questão das mudanças climáticas.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

VIAGEM CORPORATIVA IMPULSIONA ALIANÇA


A busca por uma melhor gestão de custos em viagens corporativas está levando a uma onda de parcerias no setor. A Alatur, especializada na atividade, fechou aliança com uma player global da área, a Acquis Consulting. Através do acordo, a Acquis trará ao País sua expertise no mercado de mobilidade corporativa, especialmente em práticas de expense management (designação dos sistemas implantados por uma empresa para processar e auditar despesas com os deslocamentos de seus funcionários). Trata-se de um campo promissor: no Brasil, 50% dos gastos com viagens corporativas não são gerenciados, ao passo que nos EUA 90% das grandes corporações o fazem. A operação foi revelada pela companhia com exclusividade ao DCI.
E ontem outra novidade agitou este mercado: a Egencia, uma aliança global de empresas de viagens corporativas — representada no Brasil pela agência Tour House — acaba de anunciar uma nova parceria com a russa Zelenski Soluções de Viagens Corporativas (ZCTS). A ZCTS está no setor desde 1997 e criou uma solução on-line de gestão de viagens que é pioneira no mercado. A rede Egencia passa agora a contar com atuação direta em 47 mercados ao redor do planeta. “Com mais esta estratégica conexão internacional, agregamos valor aos clientes brasileiros que rotineiramente realizam ou participam de viagens de negócios e incentivo pelo mundo”, afirma Carlos Prado, presidente da Tour House.
Já Marcos Balsamão, vice-presidente do Grupo Alatur, comemora o acordo com a Acquis. Ele acredita que um dos frutos desta parceria para os clientes será uma economia de 70 a 80% do tempo gasto com auditorias para aprovar as despesas de viagem. “O expense management é hoje um ponto de enorme preocupação nas empresas”.

Mercado vigoroso...

A Alatur navega em uma atividade em forte expansão: no Brasil, em 2011, o setor de viagens corporativas movimentou mais de R$ 25 bilhões e resultou em um aporte na economia superior a R$ 47 bilhões, gerando mais de 251 mil empregos diretos. Balsamão fala do desempenho do Grupo: “Nosso volume de transações cresceu 25% no ano passado ante 2010, e para 2012 a projeção é que a Alatur se expanda outros 10%.” Dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) mostram que a ida de profissionais do País ao exterior cresceu 116% de 2005 a 2010 mas, para 2012 — com a possível desaceleração da economia e o aumento das passagens aéreas em 53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — a expectativa é de redução do volume de viagens corporativas. Ainda assim, os resultados devem ser positivos.
A entrada no setor de óleo e gás é mesmo a grande aposta da Alatur. Há muito que ser feito em termos de gestão de viagens ali. As economias para as companhias prometem ser substanciais — uma empresa suíça, por exemplo, recentemente anunciou ter sido capaz de poupar US$ 94 mil nos deslocamentos de seus funcionários ao redor do planeta em pouco menos de dois anos ao entregar a gestão de suas viagens de negócios à profissionais locais da área de turismo corporativo.

... e suas perspectivas

A empresa que contrata os serviços de uma agência de viagens de negócios recebe muito mais do que a reserva e a emissão da passagem. O pacote de serviços oferecido passa pela análise e elaboração da política de viagens, definição de fornecedores preferenciais da cadeia de distribuição, definição dos canais de solicitação dos serviços (on-line e off-line), segurança do viajante, mobilidade corporativa, relatórios gerenciais e monitoramento do comportamento dos funcionários ao longo do deslocamento. Trata-se da gestão completa do programa de viagens, os quais hoje se encontram entre o segundo e terceiro maiores gastos de uma corporação.
A divisão das empresas do setor em diversas frentes operacionais é uma outra tendência, a qual responde à cada vez maior complexidade da atividade. A Alatur, por exemplo, conta hoje com quatro unidades de negócios: Alatur Viagens Corporativas, Alatur Eventos e Incentivos, Alatur Viagens Pessoais e a HRG Brasil — esta, fruto de outra parceria da companhia, com o grupo internacional HRG Worldwide. Além disso, a companhia mantém uma joint venture com a MCI, empresa global líder no gerenciamento de associações, comunicação e eventos. E há, é claro, a recém-criada divisão voltada às empresas de óleo e gás.
O setor enfrenta alguns problemas: “Um de nossos gargalos é a estrutura aeroportuária do País, que precisa melhorar bastante”, afirma Balsamão. “A falta de espaço em nossos portos e aeroportos é um limitador da expansão das operações das empresas, assim como afeta a qualidade do atendimento para esta demanda. Destaco também a dificuldade para encontrar profissionais qualificados, outro grande obstáculo às companhias.”
“Nosso desafio é manter o cliente diariamente satisfeito em um mercado que está superaquecido”, finaliza o executivo. “Isto significa propiciar ao viajante corporativo tranquilidade, para que ele possa focar seus negócios, e, ao gestor, a certeza do controle e da minimização dos custos nas contas das viagens de negócios de sua empresa.”

(Fonte : DCI)

PREFEITURA DO RIO LANÇA SITE DE HOSPEDAGEM DOMICILIAR


A Prefeitura do Rio, por meio da Riotur, colocou no ar nesta sexta-feira, 18 de maio, o site www.hospedario.com.br, uma rede que reúne as opções de hospedagem domiciliar na cidade de olho nos eventos de grande público, como Rio+20 e Jornada Mundial da Juventude.
Ao entrar no site, o internauta tem duas opções: clicar para oferecer sua casa para receber os turistas ou buscar as opções de hospedagem domiciliar já cadastradas no sistema.
Os donos de casas que se enquadram nas condições mínimas para receber turistas deverão escolher a empresa de hospedagem domiciliar à qual deseja se vincular: Cama e Café ou B&B Brasil.
As redes cuidarão de toda parte de documentação e avaliação do imóvel e a Riotur irá validar essa aprovação. O site esclarece todas as regras básicas na Cartilha do Anfitrião.
Já quem busca uma casa para se hospedar, irá encontrar informações também em inglês e espanhol na área destinada aos visitantes da cidade, onde estarão listadas as opções de hospedagem.
Além das opções de hospedagem domiciliar, o site também lista as redes de aluguel de casas e apartamentos por temporada.
"Estamos apenas consolidando uma vocação do carioca, povo internacionalmente reconhecido por sua hospitalidade, reunindo num só endereço anfitriões que queiram receber turistas em suas casas e visitantes que busquem esse tipo de hospedagem", afirma Antonio Pedro Figueira de Mello, presidente da Riotur.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

ÍNDICE COMPARA PREÇOS DE HOTÉIS PELO MUNDO


Brasileiros em busca de hotéis de categorias superiores puderam encontrar uma variedade de opções em 2011 a preços bem acessíveis.
De acordo com a nova edição do HPI (Hotel Price Index) - estudo realizado pelo site Hoteis.com que analisou preços pagos por viajantes em 2011 em comparação ao ano anterior -, com R$ 300 foi possível hospedar-se em estabelecimentos 4 estrelas em destinos como Barcelona, Buenos Aires, Las Vegas, Lisboa e Madri, entre outros.
Com o mesmo valor, turistas brasileiros que optaram por viajar pelo país encontraram acomodações três estrelas em São Paulo e duas estrelas no Rio de Janeiro. "Já em Nova York, os viajantes com R$ 300 somente puderam pagar hotéis de apenas uma estrela", destaca Yara Ohashi, gerente de marketing do site.
Os altos preços no Brasil refletem o aumento de 10% das tarifas de hotéis no país em 2011 em comparação a 2010, superior à média global de apenas 4% no mesmo período. "O Brasil está cada vez mais valorizado mundialmente, principalmente com grandes eventos programados como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016", explica Ohashi.
O índice HPI monitora os preços reais pagos por quarto em vez de se basear nos valores anunciados pelos hotéis. Trata-se de uma pesquisa regular de preços de hotéis localizados nas principais cidades ao redor do mundo. O índice aponta os valores efetivamente pagos por clientes na contratação de 142 mil quartos em cerca de 19.800 locais de hospedagem.

(Fonte : Folha Online)

SUDESTE ASIÁTICO PRETENDE SER NOVO CARIBE NO SETOR DE CRUZEIROS


Com ilhas, cenários paradisíacos e clima tropical, o Sudeste Asiático se prepara para concorrer com o Mediterrâneo e Caribe como destino dos cruzeiros de lazer, apesar dos piratas, ainda presentes nos mares da região.
Os grandes navios querem que o terminal de cruzeiros de Cingapura, inaugurado em meados deste ano depois do investimento de US$ 400 milhões, seja o porto base para fazer do Sudeste Asiático um destino desejado por esta classe de turismo.
"A região tem muitas qualidades naturais que a transformam em ideal para os cruzeiros. São 25 mil ilhas, cada uma com sua beleza intrínseca e muito exotismo", explicou à agência Efe Ong Huey Hong, diretor do departamento de cruzeiros do Conselho de Turismo de Cingapura.
Hong informou que o Sudeste Asiático também tem outras vantagens. "Temos destinos interessantes que estão a uma curta distância de navegação e uns dos outros", disse. Entre esses, estão a cidade de Ho Chi Minh, a ilha tailandesa de Phuket, a ilha de Bali e Kuala Lumpur, a capital da Malásia.
A região possui os desconhecidos encantamentos de ilhas indonésias e filipinas, litorais paradisíacos na Tailândia, Malásia e Vietnã, e está repleta de rios navegáveis como o lendário Mekong que banha China, Laos, Mianmar, Tailândia, Camboja e Vietnã, e outros canais de rios na ilha de Bornéu.
No entanto, a indústria de cruzeiros na Ásia ainda está longe de se igualar à europeia ou americana. Segundo dados da Associação de Viagens da Ásia Pacífico, (Pata, na sigla em inglês), em 2009, 386 mil passageiros navegaram em cruzeiros pelo Sudeste Asiático, enquanto no mundo todo o número superou 16 milhões de pessoas.
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), da qual participam dez países, propôs que o número de passageiros nos cruzeiros atinja 820 mil em 2020, um objetivo humilde para o potencial turístico da região, mas qualificado de "realista" devido às dificuldades da indústria.
A pirataria em locais como Indonésia, Filipinas e, sobretudo, na península de Malaca, assim como as deficientes infraestruturas e o requerimento de vistos estão entre os principais problemas a serem solucionados pelas nações da região com a finalidade de potencializar o turismo de cruzeiros.
Para poder concorrer com destinos consolidados, o novo terminal de Cingapura será "uma infraestrutura indispensável que dobrará a capacidade de camarotes e permitirá aos maiores cruzeiros atracar na cidade", destacou o diretor de cruzeiros do local.
O novo porto, situado entre Cingapura e a ilha de Sentosa, terá dois portos com uma moderna tecnologia que processará os dados dos passageiros e com uma área de transporte terrestre.
No entanto, para o setor se articular como um produto regional, é necessário que todos os países da região possuam portos modernos com grande capacidade e tenham um plano de negócio comum. "Os países do Sudeste Asiático estão trabalhando em várias frentes para aumentar seu valor como projeto regional" disse Hong.
Enquanto isso, a diretora do Conselho de Turismo cingapuriano, Aw Kah Peng, considera o Sudeste Asiático como o próximo Mediterrâneo no setor de cruzeiros.
A região está emergindo como área de cruzeiros, mas precisa aumentar a cooperação marítima além de mais investimento para explorar todas as possibilidades desta indústria, que gera US$ 88 bilhões no mundo todo, segundo o organismo supervisor Cruise Market Watch

(Fonte : EFE / imagem divulgação)